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Princípio 7.º
A criança tem direito à educação, que deve ser gratuita e obrigatória, pelo menos nos graus elementares. Deve
ser-lhe ministrada uma educação que promova a sua cultura e lhe permita, em condições de igualdade de
oportunidades, desenvolver as suas aptidões mentais, o seu sentido de responsabilidade moral e social e
tornar-se um membro útil à sociedade. O interesse superior da criança deve ser o princípio directivo de quem
tem a responsabilidade da sua educação e orientação, responsabilidade essa que cabe, em primeiro lugar, aos
seus pais. A criança deve ter plena oportunidade para brincar e para se dedicar a actividades recreativas, que
devem ser orientados para os mesmos objectivos da educação; a sociedade e as autoridades públicas deverão
esforçar-se por promover o gozo destes direitos.
Princípio 8.º
A criança deve, em todas as circunstâncias, ser das primeiras a beneficiar de protecção e socorro.
Princípio 10.º
A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa ou de
qualquer outra natureza. Deve ser educada num espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos,
paz e fraternidade universal, e com plena consciência de que deve devotar as suas energias e aptidões ao
serviço dos seus semelhantes.
PRIVACIDADE E INTEGRIDADE
Regras e práticas
Corrigir em particular:
Chamar a criança de canto, olhar nos olhos e
explicar o que fez de errado. Sem se alterar, sem expor.
Parece tão simples mas no calor dos acontecimentos
pode não ser.
Não falar dos seus problemas para os outros
Especialmente se a criança estiver perto. Deve-
se evitar esse tipo de comportamento. A criança vai-se
sentir MUITO exposta e, provavelmente, não saberá lidar com isso.
Não ridicularizá-la pelos seus defeitos na frente dos outros
Falar que a criança não sabe fazer algo direito ou imitá-la é muito errado e vai afetar a sua
autoestima.
Cofinanciado por: pág.1
Não comparar o seu comportamento com o de outra criança
Segue o mesmo raciocínio do item anterior. A criança não sabe contar, ou não tem a mesma
velocidade que o colega da escola, ou não pinta/canta/dança tão bem como o irmão…. Devemos lembrar-
nos sempre que: cada um tem as suas próprias habilidades.
Comunicação
- A comunicação com as famílias é fundamental na educação e torna-se ainda mais crucial quando se trata
de crianças mais pequenas, em creche e em pré-escolar.
- Uma boa comunicação favorece o bem-estar do cliente, que será melhor compreendido e poderá ter suas
necessidades atendidas de forma individualizada, conseguindo assim também, que o auxiliar esteja atento
a diversas situações que possam surgir.
- Além disso, a comunicação facilita em grande escala a atuação do educador em sala, pois conhecendo os
clientes será mais fácil e todos se sentirão mais seguros.
A comunicação com as famílias é fundamental na educação e torna-se ainda mais crucial quando se trata de
crianças mais pequenas, em creche e em pré-escolar. Como educadores de infância, reconhecemos a
importância destes (principais) agentes educativos da criança e é necessário reflectir sobre a forma como
comunicamos com eles no sentido de proporcionarmos uma educação contínua e harmoniosa em que todos
beneficiam.
No entanto, muitas vezes a comunicação escola-família nem sempre é fácil. Seja por que motivo for,
educadores e auxiliares de educação encontram muitas vezes algumas barreiras na comunicação com as
famílias. Estas, por sua vez, também exigem saber cada vez mais sobre o dia-a-dia e aprendizagem dos seus
pequenos, tornando todo este processo comunicativo, por vezes, algo mais complexo na perspectiva do
educador.
Assim, são precisas algumas técnicas para facilitar essa comunicação escola-família.
Todos sabemos que a grande maioria dos pais tem uma vida muito ocupada (quem não tem na verdade?), daí
ser essencial saber algumas dicas que podem facilitar a comunicação da escola com a família de forma a
permitir um maior acompanhamento das crianças.
3. Aproveite a caderneta
Longe vai o tempo em que a caderneta escolar ou o caderninho vai-vem era apenas utilizada para enviar notas
negativas ou recados aos pais. Aproveite a caderneta ou o caderno vai-vem das crianças para enviar não só as
informações necessárias do dia-a-dia mas também notas divertidas aos pais. Por exemplo que o seu filho
comeu sozinho a sopa toda pela primeira vez ou cole um desenho feito naquele dia!
Se ao final de 2 ou 3 dias não obtiver interação por parte dos pais, poderá sempre aceder a uma solução digital
que lhe permita efectuar esta comunicação de forma privada e bastante actual.
O mais importante é que ambas, escola e a família, se sintam confortáveis e seguros com as soluções
encontradas e que se comprometam a colaborar no sentido de um processo de educação harmonioso e
contínuo em prol, sempre, da criança!
BOM TRABALHO!
A prof. Liliana Sobral