 A comunicação com as famílias é fundamental na educação e

torna-se ainda mais crucial quando se trata de crianças mais

pequenas, em creche e em pré-escolar.

 Como auxiliares, reconhecemos a importância destes

(principais) agentes educativos da criança e é necessário
refletir sobre a forma como comunicamos com eles no sentido
de proporcionarmos uma educação contínua e harmoniosa
em que todos beneficiam.

 Uma boa comunicação favorece o bem estar do cliente, que

será melhor compreendido e poderá ter suas necessidades
atendidas de forma individualizada, conseguindo assim
também, que o auxiliar esteja atento a diversas situações que
possam surgir.

 Além disso, a comunicação facilita em grande escala a atuação

do educador em sala, pois conhecendo os clientes será mais
fácil e todos se sentirão mais seguros.
 A equipa gestora de uma instituição, no que
toca à comunicação, deve manter especial
atenção a alguns aspetos:
•Orientação dos docentes sobre como transmitir e solicitar informações;

•Definição e formalização de como essa comunicação deve ser efetivada;

•Favorecer o fortalecimento de laços entre pais e escola.

• Não fazer juízos de valor.

• Estar especialmente atento ao comportamento do cliente, quando este se

altera, tentando perceber qual a causa.

• A comunicação oral deve ser clara e adaptada ao público a quem você está se
dirigindo. Para isso, observe a escolha das palavras e o tom de voz utilizado, pois
influenciarão na forma como o ouvinte irá interpretar a sua mensagem.

• Escutar o outro, demonstrando atenção e interesse durante a conversa, não

interromper enquanto o outro estiver a falar, esperar que termine o seu
pensamento e raciocínio, para emitir opiniões.
 Comunicação escola-família

Entre a correria do trabalho e os afazeres domésticos dos dias

de hoje, são muitos os pais que não conseguem ter uma
comunicação contínua com a creche ou escola dos seus filhos.

Na verdade, após vários meses ao telefone com centenas de

educadores e direções de creches e jardins de infância,
verificámos que a grande maioria das creches e pré-escolares
têm efetivamente algumas dificuldades em comunicar
eficazmente com os pais. Contudo, esta comunicação pode, e
deve, ser melhorada no sentido de, em conjunto, serem
estabelecidas relações positivas, de confiança e proximidade
que possibilitem a aprendizagem contínua entre casa e escola o
que, consequentemente, beneficia o desenvolvimento da
criança.
 Conta os fundamentos e princípios subjacentes às Orientações
expetativas educativas, ouvir as suas opiniões e sugestões,
incentivar a comunicação positiva.

Faz parte da educação identificar, estratégias:

Escutar
Silenciar
Orientar/ocorrência do certo e errado
Juízos de valor
Clarificar
Não julgar
Acalmar
Corrigir

São mesmo o melhor caminho para ajudar o desenvolvimento

das crianças, incluindo aspetos cognitivos, sociais, emocionais,
de conteúdo e de desenvolvimento.
 Porque é que a comunicação escola-família é importante?

Existe uma grande diversidade de fatores que interferem no

processo de desenvolvimento e de aprendizagem de uma
criança, nomeadamente os fatores ambientais e sociais.

O ambiente familiar é extremamente importante e

influente para o desenvolvimento das crianças,
especialmente nos primeiros anos de vida. O ambiente
escolar, por sua vez, exerce um papel fundamental e
insubstituível no desenvolvimento e aquisição de
aprendizagens sociais, académicas, motoras, emocionais
e linguísticas das crianças.

Têm sido evidentes as inúmeras alterações pelas quais a

sociedade tem passado, nomeadamente a nível
tecnológico e social, o que consequentemente se
repercute na estrutura familiar e até na própria estrutura
escolar.
Estas alterações levaram a que as crianças passem cada vez mais horas
dos seus dias em creches e jardins de infância. Este fator atribuiu assim
ao ambiente escolar acrescidas responsabilidades na promoção do
desenvolvimento holístico da criança e na comunicação com as famílias.

Tornou-se essencial que as escolas repensem as suas práticas

pedagógicas e comunicativas, de forma a entender da melhor forma
possível as singularidades de cada criança e seu respetivo ambiente
familiar.

Isso só é possível se existir uma parceria e comunicação constantes

entre a escola e a família, de modo a que os objetivos educativos sejam
alcançados de acordo com os interesses e necessidades de cada criança.

E na verdade, esses objetivos só vão ser atingidos se a escola estreitar

relações com a família. Contudo, encontrar novas formas de
comunicação escola-família tem sido um grande desafio para muitos
educadores de infância.
 Comunicação escola-família – Será que fazemos o suficiente?

Assim sendo, é possível dizer que a vida escolar e familiar de

uma criança está intrinsecamente ligada. É quase impossível
separar a questão aluno/filho. Por isso, quanto mais estreita for
a comunicação escola-família, melhor será o desempenho
escolar da criança (atual e futuramente).

Nesse sentido, é importante que família e a escola saibam

aproveitar os benefícios desse estreitamento de relações, pois
isto irá resultar em princípios facilitadores da aprendizagem e
formação social da criança.

Ao existir uma melhoria significativa da comunicação entre

ambas as partes, a verdade é que será a criança a ser
valorizada, porque os pais sabem exatamente o que se passa
na escola (inclusivamente se existe alguma dificuldade em
especifico) e a escola, sabe que ao comunicar com os pais, os
mesmos vão também tentar perceber os motivos da criança.
Como resposta a esta necessidade de estreitamento de relações com as famílias, os profissionais de
educação dinamizam várias atividades e métodos para comunicar e envolver as famílias. A saber:

 Reuniões de pais ao longo do ano letivo

 Caderninhos vai-vem
 Convites às famílias para participar em dias especiais (ex.: Dia do
Pai, Dia das Profissões, etc.)
 Envio de CD/pen com fotografias da criança no final do ano letivo
 Envio de fichas com registo das rotinas diárias
 Partilha de fotografias nos placards das creches e jardins de
infância
 Entre outros.

Estes métodos não são, muitas vezes, eficazes, requerem muito

tempo e a informação perde-se ou simplesmente não se recebe das
famílias o envolvimento pretendido.

Posto isto, também tem sido frequente a criação de páginas e/ou

grupos no Facebook e Whatsapp o que compromete a
confidencialidade e privacidade das crianças e não está de acordo
com as normas referentes à proteção de dados nacionais e europeias.
 Os registos de ocorrências são uma ferramenta
fundamental no trabalho de uma equipa
envolvida nos cuidados a crianças e jovens.

 Adequadamente implementados em
instituições, estes registos proporcionam uma
melhor comunicação e mais eficaz gestão dos
cuidados.

 Estes registos não devem ficar guardados, como

num livro de ocorrências. Deve ser promovida a
partilha de informações multidisciplinares e,
sempre que se justifique, o seguimento de
cuidados.
 Registar e comunicar uma
ocorrência
 As ocorrências, pela sua variabilidade e diversidade, mas
também pela informação crítica que acrescentam à
prestação de cuidados, requerem sistemas de registo e
tratamento que permitam que a equipa multidisciplinar
conheça, analise as causas e possa atuar em prol da
melhoria da qualidade de vida do utente.

 O registo de uma ocorrência deve ser feito por qualquer

profissional, de forma facilitada e a partir de qualquer lugar.
Um acesso simples ajuda a reduzir a perda de informação e
a agilizar todo o processo seguinte.

 Em algumas situações a ocorrência requer a continuidade

no acompanhamento do cliente ou mesmo a realização de
algumas ações. Por exemplo, se uma criança tem nódoas
negras ou algo fora do normal e que já venha assim de casa
é fundamental efetuar imediatamente esse registo e a
partir daí entrar em comunicação com os responsáveis pela
criança, para se perceber e tentar resolver a situação.
Registo de Ocorrências:

A creche dispõe de Registo de Ocorrências, que

servirá de suporte para quaisquer incidentes ou
ocorrências que surjam no funcionamento da resposta
social.

Na fase em que os pequenos não falam nem se

expressam plenamente, o contato diário com as
famílias é fundamental. "Qualquer alteração na rotina
deve ser relatada“,
sono, alimentação, problemas de saúde e até o
funcionamento do intestino e da bexiga são algumas
questões que merecem atenção.
 Mudanças no comportamento Tudo que fuja das atitudes habituais

 Alimentação  Sono  Doença

 Xixi e cocô  Higiene

 Uma das atuais preocupações das sociedades é a problemática do crescimento da produção de
resíduos sólidos urbanos e a necessidade de uma gestão eficaz desses resíduos.

Para cumprir as metas impostas a nível comunitário relativas à

Gestão de Resíduos é necessário um maior investimento na reciclagem dos
materiais dos resíduos
de embalagem (vidro, papel/cartão, plástico e metal, assim o papel dos
cidadãos surge então como
fundamental através da sua participação na separação seletiva dos
resíduos.

Sendo assim a importância da recolha e separação (reciclagem)

Na nossa creche optamos por fazer uma gestão do resíduos .
amarela: metais;
Incentivar as crianças nesse procedimento e a respeitarem a separação.
azul: papel e papelão;
Ensinar as crianças o significado das cores, do seu devido ecoponto.
verde: vidro;
vermelho: plástico.
 São necessários poucos minutos de dedicação para a separação de lixo, seja ele
doméstico, hospitalar ou outro tipo de lixo e esta ação pode evitar danos
significativos às pessoas e ao ambiente; economizar energia, matéria-prima,
água e espaço de aterros.

 Para separar os resíduos de maneira adequada é preciso ficar atento aos tipos
de materiais que serão descartados.

 Mais de metade do lixo que produzimos pode ser reciclado evitando assim a
sua deposição final em aterro ou a sua incineração.

 No entanto é importante saber como se deve proceder à deposição correta dos

resíduos em cada contentor.

 A introdução de um resíduo inapropriado pode contaminar os restantes e

impossibilitar assim a sua reciclagem.
 PLÁSTICOS E METAIS

Deve colocar Não deve colocar

Garrafas de água, de sumos e detergentes, garrafas de óleo Pilhas, Cd's, Dvd's, canetas, garrafões de combustível,
alimentar, sacos de plástico, pacotes de manteiga e de tintas e vernizes, plásticos não embalagem,
margarina, latas de conserva e de bebidas, pacotes de leite, resíduos orgânicos, vidro, vasos de terra, sacos de
embalagens de iogurte, esferovite, aerossóis. cimento.

Boas Práticas
Escorra as Espalme as Reutilize os
embalagens embalagens seus sacos
 PAPEL E CARTÃO

Deve colocar Não deve colocar

Embalagens de Papel e Cartão espalmadas, jornais, revistas, Papel autocolante, plastificado, alumínio, absorvente, papel
folhetos, interior do rolo de papel higiénico, sacos de papel, e cartão com gordura, lenços e guardanapos sujos, papel de
folhetos de publicidade. wc, toalhetes, fraldas e sacos de cimento.

Boas Práticas Não

Espalme as Evite que o Papel se contamine o
embalagens molhe Papel
 VIDRO

Deve colocar Não deve colocar

Garrafas, frascos e boiões de vidro. Lâmpadas, chávenas, copos, pratos, cristal, espelhos, vidraças e
material de construção civil

Boas Práticas
Escorra bem as Não necessita Evite depositar o vidro
Embalagens retirar as anilhas nos horários em que o
metálicas barulho pode
incomodar os vizinhos
 INDIFERENCIADOS

Deve colocar Não deve colocar

Papel de wc, papel e cartão com gordura, loiça, panos, Pilhas, baterias, eletrodomésticos, lâmpadas, materiais de
sacos de cimento vazios e outros materiais cuja reciclagem construção ou demolição, resíduos verdes.
não é possível.

Boas Práticas
Feche bem o Coloque os sacos sempre Coloque o contentor
seu saco dentro do contentor apenas nos dias de
recolha
 ORGÂNICOS
Deve colocar Não deve colocar

Legumes, fruta, cascas, cascas de ovos, pão, massa, sacos de chá e Pilhas, vidro, metal, plástico, medicamentos, produtos
café, folhas, relva, caules, flores, ramos, palha, feno, aparas de químicos, excrementos de animais domésticos, plantas
madeira, papel, cartão, palha, madeira não tratada, cinzas. doentes, gorduras, laticínios, carne, peixe e marisco,
cinzas em grande quantidade.

Boas Práticas
para a correta gestão dos
resíduos orgânicos é feita a
compostagem
 RECOLHA
 Os resíduos são separados na fonte por tipo de fração e depositados
em recipientes próprios para o efeito .

 Os recipientes normalmente são contentores com divisões

incorporadas para cada tipo de resíduo divididos por cores (ex.:
indiferenciados (cinzento), vidro (verde), papel e metal (azul), cartão
e papel (amarelo).

 Estes recipientes normalmente são fornecidos pelas entidades

gestoras de resíduos aos habitantes, para que estes façam a
separação dos seus resíduos domésticos na fonte.

 Os contentores de resíduos seletivos por norma são colocados em

frente de casa para zonas de moradias e em locais estratégicos para
blocos residenciais.

 A recolha realiza-se semanalmente com dias e horários definidos, de

forma a facilitar aos habitantes o entendimento do sistema devendo-
se informá-los de como separar os seus resíduos.
 Uma das atuais preocupações das sociedades é a problemática do crescimento da produção de
resíduos sólidos urbanos e a necessidade de uma gestão eficaz desses resíduos.

Para cumprir as metas impostas a nível comunitário relativas à

Gestão de Resíduos é necessário um maior investimento na reciclagem dos
materiais dos resíduos
de embalagem (vidro, papel/cartão, plástico e metal, assim o papel dos
cidadãos surge então como
fundamental através da sua participação na separação seletiva dos
resíduos.

Sendo assim a importância da recolha e separação (reciclagem)

Na nossa creche optamos por fazer uma gestão do resíduos .
amarela: metais;
Incentivar as crianças nesse procedimento e a respeitarem a separação.
azul: papel e papelão;
Ensinar as crianças o significado das cores, do seu devido ecoponto.
verde: vidro;
vermelho: plástico.
O mais importante em separar o lixo é entender as
consequências positivas que isso traz. Reciclagem é hoje a
forma mais fácil de ensinar educação ambiental às crianças.
O que não vira lixo por exemplo: adesivos, guardanapos, papel
higiênico, plásticos laminados, deve ser separado dos
orgânicos.
Além de separar o material orgânico, você pode montar
uma composteira, que transforma o lixo em adubo para
plantas, que podemos usar na nossa hortinha.
COMO ORGANIZAR E SEPARAR
 Metal
 Óleo de cozinha
 Papel
 Plástico
 Vidro
 Fraldas / Toalhitas
 Resíduos provenientes das salas de
convívio/instalações
sanitárias/vestiários/cozinha/refeitório
São resíduos não perigosos e equiparados a resíduos sólidos
urbanos, não apresentando exigências especiais no seu
tratamento. São, embalagens e invólucros comuns, sem
vestígios de sangue, entre outros.

Devem ser alvo de triagem que permita a sua reciclagem ou

reutilização, devendo o excedente ser acondicionado em sacos
de cor preta encaminhado para o mesmo destino final que os
resíduos sólidos urbanos.

Na nossa creche reciclamos todos os tipos de resíduos, pensando no

meio ambiente e no futuro das nossas crianças .
Para nós a creche é muito mais que um lugar, é parte de quem nós
somos, porque reciclar é uma forma saudável de ajudar na
preservação do meio ambiente. Resíduos Hospitalares
Os serviços prestados de recolha e transporte de resíduos são
planeados para uma otimização da gestão dos recursos da
empresa e dos equipamentos colocados nas instalações do
Cliente, procurando diminuir os custos associados à logística e
o impacte ambiente.

Na nossa creche procuramos manter os resíduos devidamente

separados e acondicionados, sendo posteriormente por nós
recolhidos e encaminhados para as centrais de tratamento de
resíduos, onde são transformados, procedimento a adquirir:
Sacos pretos, devem de ser cheios a mais de 2/3 da sua
capacidade, de modo a evitar derrames, para assim facilitar o
seu transporte.