Você está na página 1de 8

PRÓ-REITORIA DE INTEGRAÇÃO, CIÊNCIAS HUMANAS,

SOCIAIS APLICADAS E RELAÇÕES EXTERNAS


CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

SOBRE O RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO III

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

Suely Garcia Spósito Machado 202022393 T:B 7° P

Trabalho apresentar a Universidade de Vassouras,


por Suely Garcia Sposito Machado como parte dos
requisitos para a obtenção de nota complementar
para a P2 na Disciplina de Estágio Supervisionado
III docente Vânia Quintão.

MARICÁ
RJ
SUMÁRIO

1. Apresentação..........................................................................1

2. Avaliação do Projeto..............................................................2

3. A Sistematização da experiência no Estágio........................3

4. 1Possibilidades e limites da sistematização da


prática profissional no(s) campo(s) de estágio.............................3

3.2. Articulação do TCC..................................................................3

4. Procedimentos de reflexão da prática...................................4

4.1. Os eixos de reflexão da prática...................................................4

4.2. As categorias e conceitos de análise......................................4

5. Apresentação da experiência sistematizada...................................5

5.1 Os problemas tratados...................................................................5

5.2 As conclusões...................................................................................5

5.3 As propostas de realimentação teórico-prática


para o campo de estágio.......................................................................5

5.4Impacto produzido pela intervenção...................................................5

6.Referências..........................................................................................6
1.Apresentação
Neste trabalho venho apresentar um esboço sobre o meu projeto no Estágio II,
evidenciando a minha proposta que o Conselho Tutelar Não é um Órgão Repressor, pois no
meu Campo de Estágio No Conselho Tutelar II escolhi fazer esse projeto pois muitas pessoas
da comunidade acham que o Conselho Tutelar é repressor, pois tira os seus filhos e colocam
em abrigos, para dar esclarecimento a comunidade que o Conselho Tutelar é um espaço
legítimo de garantia de direito e não que ele os viola tirando os filhos de seus pais ;revolvi
fazer estes projetos a comunidade fazendo reuniões nas escolas da comunidade onde a
instituição do Conselho Tutelar II fica ,para levar esse esclarecimento de que essa instituição
faz na verdade é viabilizar os direitos da Criança e do Adolescente quando esses direitos
forem violados.

2. Avaliação do projeto
Este projeto veio a ser elaborado para fazer com que a comunidade venha a saber que o
conselho Tutelar Não é um órgão Repressor, e sim ao contrário ele viabilizar os Direitos
dessas Crianças e desses Adolescentes quando eles são violados, então revolvi pesquisar no
meu campo de Estágio lá no Conselho Tutelar II o que poderia fazer para que esses usuários
tivessem o conhecimento sobre o que na real a instituição faz na realidade ,então revolvi
com a ajuda da supervisora de Campo ter a idéia de fazer reuniões nas escolas da
comunidades chamando esses população para fazer esses debates sobre esse
assunto ,tivemos um resultado positivo pois o público alvo foi alcançado com uma boa
ênfase nas Políticas Setoriais e o serviço Social representado por assistentes sociais levando
a conscientização sobre o assunto em pauta ,com resultados positivos.

3.A Sistematização da experiência no Estágio


Foi de estrema importância, essa experiência que só enriqueceu meu currículo de
Estagiária, Fazendo Visitas Domiciliares, Relatórios, Participando de Estudo de casos,
reuniões de redes, reuniões externas, acolhimentos, visitas institucionais e Participações em
Eventos, pois é com esses conhecimentos teóricos metodológicos que irei colocar em prática
como assistente Social o aprendizado neste período de Estágio no Conselho Tutelar II.
3.1Possibilidades e limites da sistematização da prática profissional no(s) campo(s) de estágio

Observei as possibilidades do Serviço Social os limite que um Estagiário neste Campo o que terá
que ser alcançado são grandes, os profissionais que atuam nos órgãos que integram o Sistema de
Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente possuem o dever ético de compreender e
interpretar criticamente a realidade na qual atuam, identificando-a sabendo identificar essas
garantias. O ECA define qual é o sujeito de direitos e de quais direitos é titular, embora se depare
com a frágil regulamentação destes direitos, oportuniza condições para que os respectivos deveres
sejam correlatos aos direitos legais, os quais deverão ser assegurados pela família, sociedade e
Estado, e exigidos por órgãos de defesa como Ministério Público, Poder Judiciário, Defensoria Pública
e Conselho Tutelar. A Constituição do Brasil da garantia a esses Direitos e o Estatuto da Criança e do
Adolescente e o Serviço Social só vem agregar esses direitos no Conselho Tutelar. E o Campo De
Estágio nos faz ter esses conhecimentos e essa Ética profissional.

2.Articulação do TCC

Pensando na articulação do TCC Sobre essas garantias de Direitos que envolve as Crianças e os
Adolescentes que quero defender que o Conselho Tutelar Não é um Órgão repressor que esta
instituição viabiliza esses Direitos, que muitas vezes são violados pelos próprios familiares destas
Crianças e Adolescentes, onde O Conselho Articulado com órgãos de defesa como o Ministério
Público, Defensoria Pública ou poder Judiciário asseguram esses Direitos a Essas Crianças e a esses
Adolescentes.

4.Procedimentos de reflexão da prática

4.1. Os eixos de reflexão da prática

Assim, a relevância da escolha do presente tema No meu campo de Estágio, se apresenta


quando trazemos para discussão o Conselho Tutelar como um órgão Repressor, porém é um órgão
que possui um imenso valor social, mais que ainda não recebe tal reconhecimento por parte da
sociedade.
Apesar de tal instituição trabalhar situações de vulnerabilidade social, durante o período de Estágio o
que mais chamou a atenção foi o trabalho que o Assistente Social desenvolvia junto ao Conselho
Tutelar do município, assim, tive a oportunidade de participar de visitas sociais, na elaboração de
estudos e no acompanhamento a famílias que também eram atendidas pelo Conselho. Durante este
período foram vivenciadas diversas situações que remeteram a questionar, refletir e problematizar
acerca do processo de trabalho do Serviço Social junto ao Conselho Tutelar, pois percebendo a
importância de tal temática, para levar a sociedade esse esclarecimento e através do Diário de
Campo deixamos tudo anotado em um particular onde podemos a qualquer hora fazermos consultas
e reflexões sobre.

4.2. As Categorias e os Conceitos de Análises


Ao se propor um projeto que leve em consideração tal temática, contribuímos com a
desmistificação e com a valorização desse órgão de extremo valor social. As Políticas e Legislações de
atenção a Crianças e ao Adolescente no Brasil tiveram, ao longo da história, várias reformulações, até
considerar, de fato, a criança e ao adolescente enquanto sujeitos de direito com proteção integral,
como posto no Estatuto da Criança e do Adolescente. No entanto, diante na realidade que se vive na
conjuntura atual, e segundo a análise problematizada neste trabalho, nota-se que as políticas que
conduzem a efetivação dos direitos deste seguimento da sociedade não correspondem e nem
respaldam o que está posto em lei, ou seja, os direitos das crianças e dos adolescentes não são
respeitados segundo as normativas legais.

4.2 Os instrumentais Utilizados


A metodologia do Estágio junto a instituição com o Estagiário é fazer com que ele aprenda a
atuação da profissão aprimorando os seus conhecimentos , colocando todos os acontecimentos
em Diário de Campo, participando de visitas domiciliares, acolhimentos, reuniões com as
redes e institucionais acompanhando palestras internas e externas ,com leituras do ECA ,O
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE e a CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE
88 .Pra saber refletir e lidar com Situações como a denúncia de uma criança de 8 anos
abusada sexualmente por um primo de 12 anos que foi denunciado pela própria mãe do
abusador.

5.Apresentação da experiência sistematizada


5.1Os problemas tratados
Nesta apresentação foi tratado de várias experiências no Campo de Estágio como Denúncias de
abusos, Negligência, evasão escolar entre outros, nos quais fazemos Sugestões técnicas e
encaminhamentos para as redes adequadas com muitas vezes encaminhamentos ao Ministério Público
ou ao Poder Judiciário que designa a Vara da Infância e Juventude.

5.2As conclusões
ART.98(ECA). As Medidas de proteção à Criança e ao Adolescente são aplicáveis sempre que os
Direitos reconhecidos nesta LEI forem ameaçados ou violados.
I-Por ação ou omissão da sociedade ou Estado.
II-Por falta ou abuso dos pais ou responsável.
II-Em razão de sua conduta.

5.3As propostas de realimentação teórico-prática para o campo de estágio


algumas observações em relação aos resultados adquiridos , fazendo uso também das
experiências adquiridas no campo do estágio supervisionado um e dois e das teorias obtidas no
decorrer do curso, no sentido de contribuir para um maior entendimento acerca do Conselho
Tutelar, e defender a prática do Assistente Social junto a esse Órgão, onde buscam sempre está
instrumentalizado e suas competências e atribuições onde o Trabalho é pautado pela garantia dos
Direitos Sociais para todos os profissionais viabilizando a melhoria das condições de vida de usuários
no enfrentamento desses Direitos ,como nas Medidas Sócio Educativas propostas pela vara da
Infância e Juventude a menores .

5.4Impacto produzido pela intervenção

Tendo sua formação embasada na busca intransigente pelos direitos sociais e fazendo uso de um
instrumental que lhe garanta total discernimento de como atuar em uma realidade social abalada
pelo não cumprimento de direitos, o Assistente Social torna-se um profissional essencial para a
efetivação de uma prática incisiva que não se torne paliativa, e que produza um efeito continuo na
realidade do usuário de tal atendimento.
A lei n.º 8.069 de julho de 1990, conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente, foi
elaborada a partir de diversos estudos e de manifestações reivindicatórias vindas de vários setores
da sociedade e veio a substituir o Código de Menores de 1979. Buscava-se uma nova estrutura que
rompesse com os objetivos punitivos e repressivos que vinham desde o início dos tempos, a vigorar
no trato a infância assistida no Brasil. Assim buscou-se uma doutrina que se distanciasse da proposta
anterior, e reconhecesse a Criança e ao Adolescente como ser em desenvolvimento com garantia
plena de direitos e deveres. A nível internacional, a ideia de defesa aos direitos das crianças e
adolescentes já vigoravam há muito tempo. Entretanto, o Brasil só veio a se juntar a essa corrente
em defesa da infância, na instituição do Artigo 227 da Constituição Federal de 1988 e na aprovação
do ECA em 1990. Esta evolução, veio atender as diretrizes postas pela Convenção Internacional dos
Direitos das Crianças da ONU em 1989, com base na proteção social e no direito de cidadania.
Mesmo tarde em nível mundial, fomos o primeiro país da América Latina a desenvolver tal prática. O
Conselho Tutelar é um “órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela
sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.”
(Art. 131) que foi instituído também pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e esse projeto de
intervenção só vem a somar fazendo com que a sociedade se conscientize que este órgão não é
punitivo que ele é de extremo valor Social.

6.Referências,

Estatuto da Criança e do Adolescente.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado,
1988.

BRASIL. ECA (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n. 8.069.

A CONVENÇÃO internacional dos direitos da criança e do adolescente. Curso de Direitos Humanos -


Módulo III Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente. Unidade I - O Marco legal
Internacional e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Disponível em: Acesso em: 26 de
novembro de 2023.

Você também pode gostar