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Surface web, deep web e dark web:


qual a diferença?
3 minutos de leitura

Professor de defesa cibernética mostra que é possível


pesquisar se os dados de uma empresa estão disponíveis
na deep ou dark web.

Home > Conectividade >

Por Redação em 19/03/2019


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Conectividade
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Principais destaques:
Conectividade
– Deep web foi criada com o desenvolvimento do The Onion Routing
SxSW: como fica a privacidade
(Tor) pela Marinha dos Estados Unidos;
de dados?
– Projeto foi transformado em ONG que defende a privacidade e
segurança na Internet;
– Surface web é onde as páginas indexadas estão disponíveis aos
usuários; Conectividade
– Na deep web, o conteúdo não é indexado e não pode ser encontrado Amy Webb no SxSW: saiba o
nos buscadores; que prevê a futurista
– Dark web é uma parte da deep web. É nessa camada em que é
possível encontrar atividades ilegais.
Conectividade
Nem todo o conteúdo que existe na internet é encontrado pelo
5G: Brasil precisa avançar na
Google e outros buscadores a que recorremos quando queremos
conectividade, mas ainda
buscar uma informação. Existe muita coisa (muita mesmo) que está
abaixo da “superfície” da web. existem barreiras

O conceito de deep web surgiu durante a década de 1990 quando o


Laboratório de Pesquisas da Marinha dos Estados Unidos desenvolveu
o The Onion Routing (TOR, sigla em inglês). O projeto foi criado para
proteger a comunicação do serviço de inteligência norte-americano.

Tempos depois, uma versão para uso não-governamental foi liberada


e, em 2006, o Tor passou a fazer parte da Tor Project, uma ONG com
um grupo de servidores operados por voluntários que permite às
pessoas a melhorar a privacidade e segurança na Internet.

A deep web geralmente é associada à dark web, mas são dois


conceitos com significados bem diferentes.

Surface web
Imagine um iceberg. A ponta dele pode ser vista por todos, mas
muitos não conseguem enxergar a parte submersa. Assim podemos
explicar as diferentes camadas da internet.
A surface web é a parte da Internet que está disponível para todos os
usuários, ou seja, na superfície – a ponta do iceberg. Geralmente são
as páginas indexadas pelo Google e que podem ser acessadas por
qualquer navegador.

Estima-se que já são mais de 130 trilhões de páginas indexadas e


elas são facilmente encontradas nos serviços de busca – Google, Bing,
Yahoo, entre outros. Ao acessar esse conteúdo, o computador ou
dispositivo se conecta a um servidor que identifica o IP do usuário.

Deep web
Ao contrário da surface web, os conteúdos da deep web não estão
indexados e não podem ser encontrados nos buscadores ou
navegadores que tanto conhecemos. Geralmente, o Tor (que citamos
mais acima) é o mais usado para navegar neste lado da internet. O i2P
e o FreeNet são outras opções.

Pegando o Tor como exemplo, a rede faz pontes criptografadas até o


site que será acessado antes mesmo do dispositivo requisitar uma
conexão com o servidor. Ou seja, saber quem é o usuário é
praticamente impossível.

A deep web garante a privacidade do usuário e é possível encontrar


artigos científicos, músicas raras, livros perdidos e tantos outros
conteúdos. Nela, a Hidden Wiki é o que o Google representa para a
Surface web e funciona como um índice para indicar os locais de
acesso a essas páginas. Já o InfoMine e WWW Virtual Library são
plataformas usadas para quem busca conteúdo acadêmico.

Dark web
A dark web é onde todo conteúdo ruim pode ser encontrado – tráfico
de drogas, pedofilia e qualquer outra atividade ilegal. Ou seja, são
fóruns, páginas e comunidades que estão inseridas na deep web.

Aqui, a criptografia é mais complexa, feita em camadas e com


domínios que misturam números e letras para que somente usuários
mais avançados tenham acesso a essa rede. Os fóruns, páginas e
comunidades da dark web geralmente são fechados e exigem
softwares ou configurações específicas para que alguém consiga
navegar.

Geralmente as transações comerciais entre os criminosos são feitas


em Bitcoins. Uma das práticas ilegais anunciadas é a ação de derrubar
o site e/ou o serviço de uma empresa.

Deep web: o que sua empresa pode aprender


com ela?
Uma pesquisa da Trend Micro, empresa especializada em soluções de
dados corporativos e cibersegurança, divulgada em 2017 no IT Forum
365 mostrou a existência de 576 mil URLs únicas na deep web, que
coletam mais de 38 milhões de eventos individuais. A análise
demorou dois anos para ser finalizada.

Na dark web, os criminosos comercializam, por exemplo, amostras de


vírus para gerar uma violação de dados na infraestrutura de uma
empresa. Quando isso acontece, hackers aproveitam para coletar
esses dados, precificá-los e vendê-los para fins maliciosos dentro
desse ambiente.

Em conversa com o Mundo + Tech, o professor Humberto Delgado de


Sousa, coordenador do curso de Defesa Cibernética da FIAP, explicou
que os ataques às empresas acontecem pelos meios tradicionais, ou
seja, na internet que todos nós temos acesso. “A deep web e a dark
web são ambientes para a distribuição desses dados [violados]”,
afirmou.

Ele disse ainda que a organização pode prever essas investidas. “Um
profissional de segurança pode utilizar ferramentas de mercado [da
deep e dark web] para vasculhar se os dados da empresa estão na
base de dados desses ambientes e transitando por eles. Caso estejam,
é hora de fazer alguma alteração na infraestrutura dessa empresa,
mas os cuidados de segurança começam dentro da própria empresa
para que esses dados não vazem”, pontuou.

A Cyber Intelligence da Embratel é uma solução para prever possíveis


violações de dados. Ela consegue monitorar as redes abertas, deep
web, dark web e Internet das Coisas (IoT) para identificar e prever
possíveis ameaças. Assim, o Centro de Segurança consegue
identificar, coletar e analisar as informações para comunicá-las em
tempo real e relatórios de monitoramento para que a empresa tome
as medidas necessárias.

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