CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

REDES ANÔNIMAS

TOR

BRASÍLIA
2021
 REDES ANÔNIMAS
RESUMO

O propósito deste projeto é demonstrar o funcionamento e implementação de um site que

ofereça o serviço de mensagens instantâneas anônimo no TOR. O site será executado
inteiramente dentro do navegador TOR (de serviço oculto), ou seja, apenas pessoas
usando o navegador vão conseguir acessar, por isso ninguém saberá quem criou e
executa o site. Para desenvolvimento do site foram usadas as linguagens de
programação Python, HTML e CSS, que interagiram entre si por meio do Flask. Além
disso, foi usado uma ferramenta chamada Nicepage para a criação rápida do Front-End.
Para ser implementado, foi necessário uma máquina virtual, que se tornou o servidor do
site e um meio para manter o dono do computador real mais seguro.

Palavras-chave: Site, Anonimato, TOR, Rede

Abstract: The purpose of this project is to demonstrate the operation and

implementation of a website that offers the anonymous instant messaging service in
TOR. The site will run entirely within the TOR browser (hidden service), that is, only
people using the browser will be able to access it, so no one will know who created
and runs the site. The site was developed using Python, HTML and CSS
programming languages, which interacted with each other through Flask. In addition,
a tool called Nicepage was used for the fast creation of the Front-End. To be
implemented, a virtual machine was needed, which became the site's server and a
means to keep the owner of the real computer more secure

keywords: Website, Anonymity, TOR, Network

1. INTRODUÇÃO
Atualmente o crescimento das
tecnologias de informação através dos
meios eletrônicos e pela rede mundial de
computadores cresce exponencialmente.
A velocidade que uma notícia pode levar
para chegar ao outro lado do continente
pode levar segundos. No entanto, o
jornalismo mundial sofre grande
repressão em países onde a internet é
controlada, como Estados Unidos e
Coreia do Norte que são praticamente
impossíveis de penetrar ou vazar
informações.
Tendo em vista que a internet que
normalmente utilizada pela população é
de fácil controle Estatal, tudo é
controlado, a utilização da chamada
Deep Web para divulgação de
informações passou a ser
frequentemente utilizada.
O sistema Deep Web é conhecimento
mundialmente por ser um dos lados mais
complexos da internet, vez que, é
comum os casos de pedofilia, compras
de drogas e armas, divulgação de
vídeos que seriam excluidos
momentaneamente ao ato se for na rede
aberto de computadores.
Contudo, através deste projeto, temos
como objetivo apresentarmos uma ótica
diversa sobre a Deep Web,
estabelecendo que esta não é apenas
utilizada para fins criminais e que
também existem inúmeros conteúdos de
grande valor intelectual que são por
vezes de difícil acesso na rede aberta
de computadores e que lá (Deep web),
pode ser acessado livremente.
Assim, grandes empresas passaram a
utilizar desse sistema para se infiltrar
nos mais fortes bloqueios estatais a
fim de quebrar as barreiras mundiais
da informação, ou seja, mostrar ao
mundo o que realmente acontece em
países fortemente fechados para as
relações internacionais.
Portanto, verifica-se que a Deep Web
também tem escopo informacional,
civilizações, deixando de lado,
portanto, seu lado “sombrio”, Ligado
à Deep Web, temos o TOR, que é o
acrônimo de “The Onion Router”, se
refere a várias camadas de
criptografia usadas para proteger a
sua privacidade. A função básica do
TOR é que ele esconde a sua
pegada na Internet, permitindo que
você navegue na Web e faça
downloads anonimamente.
Apesar de parecer, TOR não é uma
VPN ou um navegador com uma VPN
integrada.
Embora o TOR e a VPN permitam a
navegação privada na Internet, são
tecnologias muito diferentes. O TOR foi
originalmente desenvolvido pela Marinha
dos EUA para proteger as comunicações
do governo dos EUA durante operações
de inteligência. Agora é uma
organização sem fins lucrativos para
promover a privacidade online.
A rede TOR funciona por meio de um
aninhamento de camadas de segurança
(por isso o nome ONION) e um software
livre e de código aberto que proporciona
a comunicação anônima e segura ao
navegar na Internet e em atividades
online, protegendo contra a censura e
principalmente a privacidade.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A internet tem se mostrado uma grande
e útil ferramenta de pesquisa e
comunicação, sendo raro encontrar
alguém que não a utilize, tanto para uso
comercial quanto social, o mundo
moderno tem-se evoluído
significativamente em relação à
tecnologia. Porém, poucos sabem da
existência da deep web e o que ela é,
dessa forma, este artigo pretende definir
as redes anônimas da internet, buscando
esclarecer o que são e seu
funcionamento. (VRUCK et al., 2017, p.
01).
A Deep Web surgiu durante a guerra,
tendo como propósito, ocultar as
informações e possibilitar a comunicação
de forma oculta. Assim, foi criado um
lado oculto da internet que ficou
conhecido como deep web. 3 (VRUCK et
al., 2017, p. 02). A Deep Web é uma
parte oculta da internet que permite o
anonimato de seus usuários. Para
acessá-la é necessário um navegador
específico, diferente dos utilizados no
dia-dia como o Internet Explorer, Google
Chrome, Mozilla Firefox, Opera, etc.. 4
(MARCHI et al., 2013, p. 02).
O anonimato é entendido como condição
ou qualidade da comunicação sem
identificação, ou seja, da interação entre
usuários que não possuem identidade
explícita ou que a ocultam. Como
anonímia, ausência de nome ou
assinatura, também considera-se
multi-interações, mútuas e reativas, entre
humanos e máquinas possuidoras de
programas informacionais, onde a
anonimidade se manifesta perceptível ou
de modo sub-reptício. (SILVEIRA, 2009,
p. 03).
Para que possamos acessar a deep web
é necessário a utilização de navegadores
especiais. Existem ferramentas próprias
para acessar a internet profunda, sendo
a mais conhecida definida como o
browser TOR. É um navegador, que por
meio de criptografia, dificulta a
rastreabilidade do usuário. Entretanto, os
usuários ficam com os dados
desprotegidos, por isso, a cautela é de
extrema importância nestes acessos.
(VRUCK et al., 2017, p. 02).
A comunicação no Onion Routing é em
tempo real e bidireccional, e as conexões
anônimas são independentes da
aplicação. E-mails anônimos são
suportados pelas conexões anônimas do
Onion Routing, assim como outras
aplicações. Por exemplo, o TOR, que é
uma forma de navegar na WEB
anonimamente por meio do Onion
Routing. Para que um usuário
permaneça anônimo é necessário que a
informação que o identifique dos seus
pedidos aos servidores da Web e as
informações da própria ligação que pode
identificá-lo, sejam removidas. Por isso,
há uma comunicação anônima através
de conexões anônimas utilizadas pela
navegação anônima na Web. O
anonimizador apenas anonimiza o fluxo
de dados, não a conexão em si.
Portanto, os ataques de análise de
tráfego, como os dados de rastreio à
medida que se movem através da rede,
não são impedidos.
Em vez de fazer conexões diretamente a
uma máquina de resposta, o Onion
Routing inicia conexões de aplicações
através de uma sequência de máquinas
chamadas Onion Routers. A rede de
roteamento do Onion permite a conexão
entre o cliente e o servidor para
permanecerem anônimos. As conexões
anônimas escondem quem está ligado a
quem, e para que fins, tanto de espiões
de fora como de roteadores de Onion
comprometidos. Se o cliente também
quiser permanecer anônimo para o
servidor, depois todas as informações de
identificação devem ser removidas do
fluxo de dados antes da conexão
anônima ser enviada.
Os Onion Routers na rede são ligados
através de ligações de longstanding
(permanentes) de longa duração.
Conexões anônimas através da rede são
multiplexados ao longo das conexões.
Para qualquer ligação anônima, a
sequência de roteadores Onion numa
rota são estritamente definidos na
configuração da conexão. No entanto,
cada roteador Onion só pode identificar o
anterior e próximo salto ao longo de uma
rota. Dados transmitidos ao longo da
conexão anônima parecem diferentes em
cada roteador de cebola, para que os
dados não sejam rastreados no caminho,
e os roteadores Onion comprometidos
não cooperarem, correlacionando o fluxo
de dados que cada um vê.
A rede de roteamento Onion é acessada
através de uma série de proxys. Uma
aplicação iniciante faz uma conexão de
longstanding a um proxy. Esta
mensagem de proxy se conecta em
formato de mensagens(e dados
posteriores) a um formulário genérico
que pode ser passado através da rede
de roteamento Onion. Depois liga-se a
uma rede de onion proxy, que define
uma rota através da rota do Onion
construindo uma estrutura de dados em
camadas chamada rede Onion. O Onion
é passado para o funil de entrada, que
ocupa uma das conexões de longdata a
um router Onion e conexões multiplexes,
para a rede de roteadores Onion a esse
roteador Onion. Esse roteador Onion
será aquele para quem a camada mais
externa do Onion está prevista. Cada
camada do Onion define o próximo salto
de uma rota. Um roteador Onion que
recebe um Onion fora da sua camada,
identifica o próximo salto, e envia o
Onion incorporado para esse router
Onion. O último roteador Onion
encaminha dados para uma saída, cujo
trabalho é passar dados entre a rede de
Routing do Onion e o servidor.
Para além de levar a informação da
próxima loja, cada camada Onion
contém material de chave original a partir
do qual as chaves são geradas para
encriptar dados enviados para a frente
ou para trás ao longo da ligação
anônima. Uma vez estabelecida a
conexão anônima, ela pode transportar
dados. Antes de enviar dados através de
uma conexão anônima, o proxy Onion
adiciona uma camada de encriptação
para cada Onion router na rota. À
medida que os dados se deslocam
através da conexão anônima, cada
roteador Onion remove uma camada de
encriptação, por isso, chega ao servidor
como texto plaintext. Esta estratificação
ocorre na ordem inversa para que os
dados voltem para o cliente. Portanto, os
dados que passaram para trás através
da conexão anônima têm de ser
repetidamente pós-criptografada para
obter o plaintext.
3. DESENVOLVIMENTO
O projeto proposto será desenvolvido
com foco nas redes anônimas. O
desenvolvimento de um site será usado
para demonstrar o funcionamento das
redes anônimas, dessa forma a rede
TOR foi selecionada para demonstrar o
conceito. O site será implementado em
uma máquina virtual e acessado pelo
TOR Browser.
O TOR Browser está disponível para
Windows, Mac OS X e Linux e oferece
suporte em vários idiomas como
português, inglês, espanhol, alemão,
italiano e francês. O TOR é um programa
que protege a identidade e a privacidade
de seus usuários enquanto eles estão
online na Internet. O nome TOR vem das
iniciais de um projeto chamado "The
Onion Router" e foi uma ideia inicial do
Laboratório de Pesquisa Naval dos
Estados Unidos. O TOR foi concebido
em setembro de 2002 e foi elaborado
para fazer com que inúmeras pessoas
permaneçam anônimas na Internet a
partir de sua linguagem de programação
C, que permite isso.
Quando o usuário já tem o TOR instalado
em seu computador, ele oculta a
identidade na rede e impede que
qualquer interessado visualize as tarefas.
Isso acontece graças a um complexo
mecanismo que utiliza uma rede de
transmissão de dados que passa por
inúmeras máquinas. Além de confundir
terceiros mal intencionados pelo
complexo esquema da rede de
máquinas, o TOR ainda é capaz de
mascarar os endereços de IP e bloquear
as tentativas de hackers de acessarem o
PC.
O TOR é sem dúvida nenhuma um
competente programa para dificultar e
impedir o acesso de criminosos aos seus
dados, Porém nada na Internet é 100%
seguro. Ele esconde o seu IP e a sua
localização com o intuito de manter sua
identidade anônima, mas é necessário
saber que a melhor solução ainda é unir
prevenção e instrução. Por isso, de nada
adianta ficar escondido na Internet
enquanto navega de forma
inconsequente.
Foi utilizado o método de pesquisa
descritiva com a finalidade de fazer uma
análise detalhada sobre o navegador
TOR. A finalidade é traçar um “padrão”
que possa ser trabalhado como exemplo
e aplicado junto aos objetos empíricos.
Para isso, o projeto será baseado em
ferramentas de código aberto, como por
exemplo Elgg, Mahara, Lovd, Xoops,
AROUNDMe, Nicepage, entre outros
pertinentes ao assunto que auxiliem o
desenvolvimento do site.
Entretanto, é importante salientar que o
corpus de sites tende a aumentar na
medida em que o estudo vier sendo
desenvolvido. Ambas ferramentas
citadas acima foram escolhidas por
estarem enquadradas como ferramentas
de código aberto, além de promoverem o
melhor que pode ser oferecido ao
usuário. Para isso, será necessária uma
pesquisa documental.
O estudo terá caráter essencialmente
qualitativo, com ênfase na observação e
estudo documental, ao mesmo tempo
que será necessário o cruzamento dos
levantamentos com toda a pesquisa
bibliográfica já feita.
A Deep Web é constituída em camadas,
para um melhor entendimento dessas
camadas, pode-se pensar em um prédio
muito alto, portanto o primeiro andar é o
acesso mais fácil, onde os usuários
comuns têm acesso. A cada andar se
torna mais complicado de chegar, assim
um usuário comum só consegue andar
nos primeiros andares, porém, nas
camadas , cada uma fica mais perigosa
conforme for chegando nos últimos
níveis e o acesso fica mais difícil, para
poder passar da segunda camada é
necessário um certo conhecimento em
programação. As camadas a seguir:
Camada 1 (Deep Web Simples ) : a
primeira camada é onde a Deep web
começa, ela se assemelha a web comum
para sociedade, Google, Youtube e
Facebook. No começo dessa camada é
possível encontrar variados conteúdos
que a web comum não consegue
mostrar, matérias e depoimentos sobre
hackers , conteúdo de diversos assuntos,
relatos de doenças fabricadas e outros
conteúdos.
Camada 2 (Charter Web) : É onde a
Deep Web começa de verdade, o lado
pesado, por isso, é onde um usuário
comum consegue chegar, para se
aprofundar mais é necessário ter
conhecimento em redes, programação e
conhecimento lógico . A camada 2 é um
lugar realmente cruel onde pode-se
encontrar diversos conteúdos ruins.
Camada 3 (Mariana´s Web ): Não tem
como confirmar qual tipo de conteúdo
que existe lá dentro desta camada, pois,
a maioria dos usuários que conseguiram
acessar essa camada diz que lá po de se
encontrar muitas lendas urbanas e dizem
que é onde se encontram conteúdos da
internet proibida. Para ter acesso essa
camada precisa ter muito conhecimento
em lógica, redes e programação e saber
mecânica quântica, poucos usuários
conseguem ter acesso a camada
MARIANA´S WEB é um mistério que se
oculta dentro dessa camada.
Camada 4 ( “ the fog / vírus soup “ ): A
camada 4 é a camada perfeita para os
hackers, onde existem batalhas para
saber quem consegue entrar na última
camada e com isso é onde contém os
vírus mais perigosos, invasão
cibernéticas e criptografias das mais
avançadas.
Camada 5 ( “ the Primarch System “ ):
Esta camada é uma verdadeira lenda,
uma mitologia no englobamento virtual
onde todos esperam achar o Grande
Segredo da Internet. Basicamente, é
impossível invadir esta camada, "O
Sistema Primarca" aparentemente
controla toda a Internet que conhecemos
e não conhecemos. Mas como ninguém
sabe sobre o seu verdadeiro conteúdo, é
provável que 99,9% das coisas ditas
sobre essa mega protegida camada,
sejam meras especulações e invenções.
Anonimamente descoberta no começo
dos anos 2000, esse sistema envia
informações inalteráveis e invisíveis para
todas as camadas da internet e em todas
as redes mundiais de todos os
continentes mundiais. Há várias teorias
de conspiração relacionadas à essa
última camada, e que muitos desejam
até hoje, acessar.
As principais diferenças da esfera
pública interconectada para uma esfera
pública controlada são os baixos custos
para se tornar um falante e sua
arquitetura informacional distribuída, sem
necessidade de autorizações e controles
para participar dela. Os sujeitos privados
discutem e realizam suas críticas
públicas ao poder, pois a esfera pública
interconectada é um espaço
comunicacional que permite isso, sendo
muito mais acessível e diversificada do
que a esfera que é controlada pelas
corporações de comunicação. O direito
de blogar anonimamente é defendido
pela Electronic Frontier Foundation, no
cenário de uma esfera pública
constituída nas redes informacionais. É
proposto pela entidade que a livre
expressão deve ser protegida de
quaisquer tipos de pressão, política,
religiosa, ideológica, profissional,
corporativa, pública ou privada, por isso,
a comunicação sem a necessária
identificação do sujeito comunicante é
considerada uma das condições do
direito à opinião.
A técnica de onion routing foi
desenvolvida por Michael G. Reed, Paul
F. Syverson, e David M. Goldschlag, e
patenteada pela Marinha dos Estados
Unidos da América em 1998. Até o
presente momento, a tecnologia
predominante que implementa esta
técnica é o projeto Tor.
Onion routing não fornece anonimato
perfeito do remetente ou do receptor
contra todas as possíveis formas de
espionagem, ou seja, é possível que um
intruso local saiba que um indivíduo
enviou ou recebeu uma mensagem. Ele
fornece um forte grau de
desvinculamento (unlinkability), isto é, a
noção de que um intruso não pode
determinar facilmente tanto o remetente
quanto o destinatário de uma
determinada mensagem. Nessas
condições, o onion routing não dá
nenhuma garantia absoluta de
privacidade, mas sim de que o grau de
privacidade é geralmente uma função do
número de roteadores participantes pelo
número de roteadores comprometidos ou
maliciosos.
Onion routing é uma estrutura de dados
usada para criar caminhos através dos
quais mensagens podem ser
transmitidas. Para criar uma cebola, o
roteador que inicia uma transmissão
seleciona aleatoriamente alguns
roteadores Onion. Para cada roteador
define o roteador seguinte e criptografa a
mensagem a cada iteração usando a
chave pública do roteador de destino.
Isso gera uma estrutura em camadas,
em que para chegar na mensagem
original (camada interna) é necessário
decodificar todas as camadas externas,
o que só pode ser feito na ordem
predeterminada usando a chave privada
de cada roteador do caminho.
Uma vez que o caminho tenha sido
estabelecido, ele permanece ativo para
transmitir dados por um certo período de
tempo. Enquanto o caminho está ativo, o
remetente pode transmitir mensagens
que ao passar por cada roteador cebola
são "descascadas", descriptografadas
pela chave privada do roteador,
dificultando a vinculação entre
mensagens que entram e mensagens
que saem do roteador.
Onion routing tem alguns pontos fracos.
Por exemplo, ele não fornece muita
defesa contra análise temporal. Se um
atacante observa um roteador cebola
com relativamente pouco tráfego, ele
pode associar mensagens de entrada e
saída observando quanto tempo leva
entre uma recepção e um reenvio. No
entanto, este problema pode ser
resolvido armazenando várias
mensagens antes de transmiti-las
usando um algoritmo de reordenação
pseudo aleatória.
Redes OR também são vulneráveis a
ataques de intersecção e ataques de
predecessor. Ataques de intersecção se
baseiam no fato de que os roteadores
cebola periodicamente falham ou saem
da rede; assim, qualquer caminho de
comunicação em funcionamento não
pode ter utilizado quaisquer dos
roteadores que saíram, e também não
podem envolver roteadores que entraram
na rede recentemente. Em um ataque de
predecessor, um atacante que controla
um roteador cebola mantém um registro
de uma sessão enquanto esta ocorre ao
longo de várias "reformulações de
caminho" (caminhos são periodicamente
destruídos e reconstruídos). Se um
atacante observa a mesma sessão em
reformulações suficientes, ele tenderá a
ver o primeiro roteador na cadeia com
mais frequência do que qualquer outro
roteador, o que põe em risco a
privacidade do remetente.
Os nós de saída das redes OR dão
acesso completo ao conteúdo
transmitido (via sniffing) e, portanto, a
rede OR não deve ser utilizada para
transmitir informações confidenciais sem
o uso de criptografia fim-a-fim, como
SSL.
3.1 FLASK
O flask possibilita o desenvolvimento de
sites web usando a linguagem Python,
mesmo sendo um micro framework. Ele
é muito útil para algo prático e rápido,
podendo ser aplicado a projetos
pequenos e em projetos maiores. O flask
é baseado em projetos herdados do
Poocco, Werkzeug e WSGI, e também
na biblioteca Jinja2.
O WSGI é uma especificação comum,
entre servidores e aplicativos da WEB,
de uma interface. Assim como tem sido
um padrão para desenvolvimento WEB
em Python. Já o Werkzeug é uma das
bases do Flask, um kit de ferramentas
WSGI que implementa funções como
requests, por exemplo. E o Jinja2 é um
sistema de web template que combina
um modelo com uma fonte de dados
específica para renderizar uma página
da web.
3.2 Nicepage
O Nicepage é um software que possui
várias ferramentas e templates ajudando
a criar a parte visual de um site mais
rápido sem precisar conhecer html ou
css. Pode ser exportado como
Wordpress, em Joomla, além de em
HTML. Tem como propósito inovar as
soluções de design WEB.
3.3 OnionShare
O Tor Project — instituto responsável
pelo navegador Tor Browser —
desenvolveu o OnionShare
recentemente, o software originalmente
foi feito para compartilhar arquivos de
forma sigilosa usando a rede Tor. Com a
atualização, a ferramenta ganhou um
recurso muito interessante: ela permite
que as pessoas publiquem,
gratuitamente, um site estático inteiro na
rede Onion. O uso do programa é bem
simples: basta abri-lo, acessar a guia
“Publish Website”, carregar os arquivos
que compõem o site em questão e clicar
em “Start sharing”. Ele vai gerar um
servidor web para hospedar os
documentos e informar um domínio com
a extensão .onion; a partir daí, qualquer
internauta poderá usar o Tor Browser
para acessar o conteúdo em questão
normalmente. A ideia por trás do projeto
é facilitar a vida de quem deseja publicar
um site que seja impossível de ser
censurado, visto que derrubar uma
página na rede Onion é uma tarefa bem
mais complexa do que na surface web.
É desnecessário dizer que ninguém terá
acesso ao endereço IP do dono do site
ou quaisquer informações deste que
possam ser usadas para identificá-lo. É
interessante observar que, ao publicar
um site com o OnionShare, a máquina
de quem publicou se torna o servidor
web. Sendo assim, caso o computador
seja desligado(ou simplesmente tenha o
modo stand-by ativo), o site se tornará
inacessível até que ele seja ligado
novamente. Isto posto, o mais
recomendado é utilizar um PC
secundário (pode ser aquele laptop
antigo que tem sido guardado) para tal
finalidade. Ainda que o Tor Project não
seja responsável pelo conteúdo
publicado pelo OnionShare, é sempre
bom lembrar que o bom senso deve ser
levado em conta e que a ferramenta não
foi feita para o compartilhamento de
materiais ilícitos ou difamatórios.
4. RESULTADO
Uma máquina virtual foi levantada
usando o VirtualBox. Esta foi
implementada com 8gb de ram e uma
memória de 50GB no computador de um
dos membros. Outro membro, após a
implementação da VM, instalou tanto o
TOR quanto o OnionShare. Isso foi
relativamente fácil, não houve
complicações.
Outro membro usou o Nicepage para
desenvolver(ou criar) o Front-End do
site. Essa parte foi um pouco
complicada, pois no Nicepage não havia
a opção de um site que funcionasse
como chat, nem as ferramentas para
isso, pelo menos não na versão gratuita.
Então foi usado um método de input para
email e criado um tipo de modelo para os
balões das mensagens. No mais, a
criação da interface foi muito simples, o
Nicepage é realmente bem fácil de usar.
Enquanto isso, outro membro estava
desenvolvendo o sistema de chat do site.
Usando apenas Python no início até o
momento que foi necessário o uso do
Flask. O Back-End ficou todo em Python,
HTML e CSS. Assim que o Front-End
ficou pronto, este membro teve a função
de unir o Back-end ao Front-end, para
que entrassem em sincronia na
execução do site. Houveram algumas
dificuldades que foram superadas com a
ajuda dos outros membros da equipe,
mas foi possível passar por cima da
maioria das dificuldades.
Com o site pronto, chegou o momento de
testar o site no OnionShare. Como dito
anteriormente, o OnionShare foi
atualizado para facilitar esse tipo de
trabalho que antes seria de uma
complexidade chata de lidar. Alguns
erros ocorreram enquanto tentou-se
colocar o site no navegador Tor por meio
do OnionShare, mas foram coisas
pequenas resolvidas rapidamente.
Finalmente o site estava lá, em uma rede
anônima. Não estava no nosso
pensamento que seria algo tão simples
de fazer. É interessante que foi notado o
comportamento da Onion. Dois membros
testaram o funcionamento do site e
pudemos constar que o TOR funciona
muito bem, tendo protocolos Onion,
Redes Onion, Roteamento Onion. A
Onion é simplesmente completa por si
só. No início seria implementado um
Protocolo, entretanto não é necessário,
visto que o TOR já é amparado pelos
protocolos da Onion.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O navegador TOR e tudo o que é
oferecido pela Onion para anonimato
realmente conquista o olhar de muita
gente. Entretanto as pessoas devem ser
avisadas que mesmo sendo um
navegador anônimo, deve-se tomar
muito cuidado navegando nos sites
anônimos, uma vez que não se sabe
quem está do outro lado.
O projeto foi finalizado com sucesso,
embora deixe a desejar em alguns
aspectos. Foi um projeto simples mas
um pouco árduo de implementar. O
Onion é completo por si só, oferece uma
rede anônima, um navegador anônimo,
protocolos de segurança e de aplicação
(além de outros protocolos), e um
sistema de roteamento que é a chave
para o anonimato.
A principal característica desta rede é o
anonimato, ela possui criptografias e
uma navegação que dificulta a
rastreabilidade do usuário, dessa forma,
sendo utilizada para objetivos bons e
outros ruins. Podemos encontrar muitos
conteúdos bons, como acesso a
bibliotecas virtuais, documentos
importantes, livros, e fóruns de
discussão. Entretanto, muitos outros
conteúdos considerados ruins também
estão disponíveis como acesso ao
mercado negro, com venda de drogas,
armas, assassinos de alugueis e
pornografias. A principal moeda de
comércio nesta rede é o bitcoin, uma
moeda virtual que também dificulta a
rastreabilidade.
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