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Foi-se o tempo em que se dividia a população feminina em duas categorias: as prá

casar e as prá se divertir.

Hoje me dia os dois times gozam de boa reputação, sendo que as prá casar já não fazem
muito alarde de sua condição, pois podem ser taxadas de freirinhas, santinhas, bobinhas
sou outros adjetivos que ninguém mais considera cool.

Nesse entrevero todo fico buscando entender como funciona a mente desse povo. No
meu ponto de vista quem procura por um amor quer pegar o embrulho, desembrulhá-lo
com cuidado, ler o manual, montar o brinquedo e guardá-lo do lado esquerdo do peito.
Mas quem está à procura de uma coleção de paixões abre sofregamente um embrulho
após o outro e corre para o próximo. Se encantam pelo pacote muito mais do que pelo
conteúdo. Se apaixonam pela imagem...mas nem imaginam que podem deixar para trás
alguns corações partidos.

Na revolulção feminina houve uma espécie de equiparação entre os sexos. A liberdade


sexual, que antes era uma exclusividade masculina hoje é direito adquirido de qualquer
cidadão - ou cidadã no caso. E o que me aprece é que o time masculino está meio
apavorado e acuado nessa jogada, pois hoje em dia se ele não comparecer legal ficará
mal falado, será comparado em suas performances - o que lhe provoca urticárias.

O vínculo já não é o mais importante e as pessoas estão se tornando apenas obejtos de


desejo, pois quem vive buscando sentir as famosas borboletas no estômago nada mais
faz do que uma apologia ao sexo, pois no momento em que acabar a paixão o mané
baila legal, pois a paixão é apenas o fogo que arde antes de fazer brasas que aquecem e
ninguém mais tem a paciência de esperar por isso.

Não sabem o que perdem.

http://pensoinsisto.blogspot.com/

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