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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SÃO FÉLIX DO XINGU
INSTITUTO DE ESTUDOS DO XINGU
REDAÇÃO COLETIVA
Nos dias atuais muito tem se noticiado nos meios de comunicação a ocorrência
de crimes passionais, ao tempo que especialistas procuraram explicações plausíveis para
estes trágicos desfechos.
O que leva uma pessoa a matar em nome do amor ou tendo o amor como uma
resposta positiva para tal ato ilícito? Talvez possa ter uma outra explicação, e esta pode
estar ligada a questão da autoestima individual, ai, o nível de confiança em si próprio e
que vai determinar o grau da probabilidade que este ou aquele indivíduo está propenso a
cometer um ato violento.
Assim, viver em um relacionamento está se tornando cada vez mais difícil. A
vida corriqueira extremamente estressante não deixa tempo. É tantas coisas por si fazer
que não dá tempo para o casal parar e ficar juntos. Isso se resume ao luxo eventual de
momento de intimidade. Porém, em outros casos não é nem a falta de tempo, mas, a
rejeição de uma das partes.
Essa rejeição deixa feridas nos sentimentos, e quando é grande demais não
consegue aceitar que o outro seja feliz com outro alguém, como não foi consigo. É tanto
que se torna possessivo, perseguidor e pode levar até mesmo a matar a pessoa amada.
Do tipo “senão vai ficar comigo, então não ficará com mais ninguém”. Parece um tanto
egoísta querer uma pessoa viva só pra si.
A emoção é um ponto fraco, e agir assim nos leva a fazer coisas que não
condizem com os princípios socialmente acessíveis, e suas consequências podem ser
atos brutescos, cruéis e fatais para com a pessoa amada. A maioria das pessoas fazem
desse amor uma obsessão, tornando-o meio que patológico, doentio, prevalecendo o
ciúme exagerado e o medo de perder a pessoa amada.
Nós, seres humanos temos maneiras diversas de demonstrar nosso afeto. Porém,
quando esse não é bem recebido pelo outro nos traz uma indignação - “eu faço tudo por
você, e de nada serve”.
No entanto, cada ser humano tem um caráter, cabe a cada um saber tomar as
decisões. Amar não é só querer a reciprocidade do outro, é dar-se, é entender que cada
ser tem uma índole. Além de amar devemos respeitar cada pessoa com todos os seus
defeitos e qualidades.
Ai, eis a questão: até onde essa suposta proteção, esse suposto amor pode
conduzir uma pessoa?