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PROMGRANJO N/ Ref.: 19003.EX.ASC.MEM.

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INSTALAÇÕES E EQUIP. ELETROMECÂNICOS (ELEVADORES) Data: 30/09/2019
PROJETO EXECUÇÃO Elaborado: NMG Aprovado: FSG

PROMGRANJO

RUA ANTÓNIO GRANJO N.º142-154


PORTO

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS (ELEVADORES)


EDIFÍCIO HABITACIONAL E RESIDÊNCIA DE ESTUDANTES

PROJETO EXECUÇÃO

MEMÓRIA DESCRITIVA
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PROJETO EXECUÇÃO Elaborado: NMG Aprovado: FSG

Índice
A. MEMÓRIA DESCRITIVA .................................................................. 3
A1. GENERALIDADES ...............................................................................................3
A1.1. IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................3
A2. CONSTITUIÇÃO DE UTILIZAÇÃO DO EDIFÍCIO ............................................................3
A3. REGULAMENTOS ...............................................................................................5
A4. ÂMBITO DA EMPREITADA ....................................................................................7
A5. EXTENSÃO DA EMPREITADA .................................................................................7
A6. COORDENAÇÃO COM OUTRAS EMPREITADAS ............................................................8
A7. MÉTODOS DE GARANTIA DE QUALIDADE E OUTROS REQUISITOS ....................................8
A8. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ASCENSORES ............................................................9
A9. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES DOS ASCENSORES ..................................................9
A9.1. SISTEMA DE TRAÇÃO, RODAS DE DESVIO, SUPENSÃO DA CABINA E CONTRAPESO: .............9
A9.2. CONTRAPESO, GUIAS, FIXAÇÕES, AMORTECEDORES E PÁRA-QUEDAS ........................... 10
A9.3. CABINA: ....................................................................................................... 11
A9.4. PORTAS DE PATAMAR ...................................................................................... 11
A9.5. PORTAS DE CABINA ......................................................................................... 11
A10. COMANDO E INSTALAÇÃO ELÉTRICA .................................................................... 12
A11. FACILIDADES OPERATIVAS INCLUÍDAS NOS ASCENSORES: .......................................... 13
A12. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ................................................................................... 14
A13. NÍVEL SONORO ............................................................................................... 15
A14. CONCLUSÃO .................................................................................................. 15
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A. MEMÓRIA DESCRITIVA
A1. GENERALIDADES

A1.1. IDENTIFICAÇÃO

O presente projeto pretende preconizar e caracterizar o sistema Instalações Eletromecânicas


(Elevadores) necessário à construção de um edifício destinado a RESIDÊNCIA DE ESTUDANTES E DE
HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR, a levar a efeito na Rua António Granjo nº142-154 Porto.

O requerente deste empreendimento é Promgranjo, S.A..

A2. CONSTITUIÇÃO DE UTILIZAÇÃO DO EDIFÍCIO

A residência de estudantes é composta por um conjunto de blocos designados de A a F.

O Bloco A é constituído por um total de 3 pisos mais a cobertura, desenvolvendo-se do seguinte


modo:
 Piso -1:
o Área social;
o Instalações sanitárias;
o Ginásio;
o Lavandaria comum;
o Área Técnica.
 Piso 0 (plano de referencia):
o Residência de Estudantes com 22 quartos simples, área técnica e circulações
comuns exteriores;
 Piso 1:
o Residência de Estudantes com 22 quartos simples, área técnica e circulações
comuns exteriores.

O Bloco B é constituído por um total de 3 pisos mais a cobertura, desenvolvendo-se do seguinte


modo:
 Piso -1:
o Sala de estudo;
o Áreas Técnicas.
 Piso 0 (plano de referencia):
o Residência de Estudantes com 18 quartos simples, área técnica e circulações
comuns exteriores;
 Piso 1:
o Residência de Estudantes com 18 quartos simples e circulações comuns
exteriores.
O Bloco C é constituído por um total de 2 pisos mais a cobertura, desenvolvendo-se do seguinte
modo:
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 Piso 0 (plano de referencia):


o Residência de Estudantes com 17 quartos simples, área técnica e circulações
comuns exteriores;
 Piso 1:
o Residência de Estudantes com 17 quartos simples, área técnica e circulações
comuns exteriores.

O Bloco D é constituído por um total de 3 pisos mais a cobertura, desenvolvendo-se do seguinte


modo:
 Piso 0 (plano de referencia):
o Residência de Estudantes com 20 quartos simples e circulações comuns
exteriores;
 Piso 1:
o Residência de Estudantes com 20 quartos simples e circulações comuns
exteriores;
 Piso 2:
o Residência de Estudantes com 8 quartos simples, arrumo e circulações comuns
exteriores.

O Bloco E é constituído por um total de 3 pisos mais a cobertura, desenvolvendo-se do seguinte modo:
 Piso -1:
o Estacionamento e Áreas Técnicas;
 Piso 0 (plano de referencia):
o Acesso ao Estacionamento;
o Zona Habitacional com 3 apartamentos e circulações comuns;
o Zona Residência de Estudantes 8 quartos simples, arrumo e circulações comuns
exteriores;
 Piso 1:
o Zona Habitacional com 4 apartamentos e circulações comuns;
o Zona Residência de Estudantes 10 quartos simples e circulações comuns
exteriores;
 Piso 2:
o Zona Habitacional com 5 apartamentos e circulações comuns;
o Zona Residência de Estudantes 10 quartos simples e circulações comuns
exteriores;
 Piso 3:
o Zona Habitacional com 5 apartamentos e circulações comuns.

O Bloco F é constituído por um total de 3 pisos mais a cobertura, desenvolvendo-se do seguinte


modo:
 Piso 0 (plano de referencia):
o Receção e Sala de Estar;
o Copa;
o Posto de Transformação;
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o Arrumos;
o Áreas de Gestão;
o Vestiários;
o Instalações Sanitárias;
o Casa de Lixos;
o Residência de Estudantes com 3 quartos simples e circulações comuns exteriores;
 Piso 1:
o Residência de Estudantes com 4 quartos simples e circulações comuns exteriores;
 Piso 2:
o Residência de Estudantes com 10 quartos simples e circulações comuns interiores
e exteriores;
 Piso 3:
o Residência de Estudantes com 5 quartos simples e circulações comuns.

O bloco habitacional é composto por garagem e 4 pisos de habitação, distribuídos da seguinte forma:
 Piso -1: Garagem;
 Piso 0:
o 3 Apartamentos;
o Casa do Lixo;
o Circulação.
 Piso 1: 4 Apartamentos;
 Piso 2: 4 Apartamentos;
 Piso 3: 5 Apartamentos.

A3. REGULAMENTOS

Na elaboração do presente projeto foram tidos em consideração os regulamentos em vigor, as


boas normas de execução e as necessidades que as diversas instalações de segurança devem
satisfazer, nomeadamente:

 Decreto-Lei 295/98 de 22 de Setembro: Estabelece os princípios gerais de


segurança relativos aos ascensores e respetivos componentes, transpondo para
Direito Nacional a Directiva Comunitária nº 95/16/CE de 29 de Junho – “Diretiva
Ascensores”;
 Decreto-Lei 163/06 de 08 de Agosto: Estabelece as normas técnicas a ter em
conta na definição das condições de acessibilidade a satisfazer no projeto e na
construção de espaços públicos, equipamentos coletivos e edifícios públicos e
habitacionais;
 Decreto-Lei 320/02 de 28 de Dezembro: Estabelece as disposições aplicáveis à
manutenção e inspeção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e
tapetes rolantes;
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 Decreto-Lei 9/2007 de 17 de Janeiro: Define o Regulamento Geral do Ruído;


 Decreto-Lei 226/2005 de 28 de Dezembro: Define que o estabelecimento e a
exploração das instalações elétricas de utilização de energia elétrica de baixa
tensão, bem como as instalações coletivas de edifícios e entradas obedeçam a
regras técnicas específicas;
 Portaria 949-A/2006 de 11 de Setembro: Aprova as Regras Técnicas das
Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT);
 Decreto-Lei 220/2008 de 12 de Novembro: Define o regime jurídico da Segurança
contra incêndios em Edifícios (RJ-SCIE);
 Portaria 1532/2008 de 29 de Dezembro, Capítulo VII, artigos 101º e 103º:
Regulamento técnico de segurança contra Incêndio em Edifícios ( RT-SCIE );
 Portaria n.º 349-D/2013 de 2 de Dezembro: regulamento de desempenho
energético dos edifícios de comércio e serviços (recs)-requisitos de conceção
para edifícios novos e intervenções; artigo 11;
 Norma Portuguesa NP EN 81-20:2014 – Regras de segurança para o fabrico e
instalação de elevadores - Parte 20: Ascensores de pessoas e ascensores de
carga;
 Norma Portuguesa NP EN 81-50:2014 – Regras de segurança para o fabrico e
instalação de elevadores - Parte 50: Regras de conceção, calculos, exames e
ensaios de componentes para elevadores;
 Norma Europeia EN 81-28:2003 – Regras de segurança para o fabrico e instalação
de elevadores – Ascensores - Parte 28: Dispositivo de alarme remoto para
ascensores e ascensores de carga;
 Norma Europeia EN 81-58:2003 – Regras de segurança para o fabrico e instalação
de elevadores – Exames e ensaios - Parte 58: Ensaios de resistência ao fogo das
portas de patamar;
 Norma Europeia EN 81-70:2005 – Regras de segurança para o fabrico e instalação
de elevadores – Aplicações particulares para ascensores e ascensores de carga -
Parte 70: Acessibilidade dos ascensores a pessoas, incluindo pessoas com
deficiência;
 Norma Portuguesa NP EN 12016:2000 – Compatibilidade eletromagnética –
Norma da família de produtos para ascensores, escadas mecânicas e tapetes
rolantes – Imunidade;
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 Norma Europeia ISO 25745-2 – Desempenho energético dos ascensores, escadas


e tapetes rolantes – Parte 2: Calculo e classificação energética para elevadores;
 Norma Alemã VDI 2566 parte 2:2004 – Ascensores sem casa de máquinas – nível
sonoro.
 Norma Portuguesa NP 2059 – Elevadores, cargas e velocidades;
 Norma Portuguesa NP 2060 – Elevadores – Dimensões para a instalação de
ascensores das classes I, II e III;
 Norma Portuguesa NP 2061 – Elevadores – Dimensões para a instalação de
ascensores das classes IV.

A4. ÂMBITO DA EMPREITADA

Fornecimento e Montagem de 2 ascensores AOM, da SCHMITT+SOHN, ou equivalente conforme


descrição anexa, incluindo serviços de engenharia, fabrico, testes em fábrica, transportes, montagem
em obra, regulação do sistema, vistoria oficial, testes de aceitação, colocação em operação, treino
do pessoal do cliente, assistência técnica, garantias, fornecimento de peças sobresselentes, e tudo o
necessário a uma perfeita execução para prover a segurança, funcionalidade dos equipamentos e
regras de arte e cumprimento do nosso Programa de Trabalhos.

A5. EXTENSÃO DA EMPREITADA

Resumidamente apresentam-se em seguida os trabalhos e serviços a incluir:

 Fornecimento dos projetos de instalação dos equipamentos a fornecer, que deverão ser
submetidos à aprovação da Fiscalização da Obra.
 Fornecimento e montagem dos equipamentos com as características indicadas no
presente caderno de encargos.
 Fornecimento e montagem de todas as instalações elétricas no interior das caixas
essenciais à obtenção da certificação C.E. dos ascensores, como iluminação e respetiva
tomada na caixa.
 Inclusão do quadro elétrico de proteção com todos os disjuntores adequados à potência
dos equipamentos a instalar.
 Fornecimento da escada de acesso ao poço e todos os elementos metálicos (vigamentos)
essenciais à suspensão da cabina e contrapeso.
 Fornecimento e montagem de Sistema de Tele-Emergência C2000 (comunicação bi-
direcional) entre as cabinas dos ascensores e a Central de Atendimento permanente.
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 Acompanhamento do decorrer de todos os trabalhos por equipas de técnicos


especializados.
 Realização de todos os testes e ensaios essenciais ao bom funcionamento dos ascensores.
 Licenciamento dos ascensores junto dos organismos notificados para emissão dos
certificados C.E..
 Treino do pessoal do Dono de Obra.
 Entrega das telas finais.
 Entrega da minuta do contrato de manutenção conforme exigido pelo DL 320 de 2002.

A6. COORDENAÇÃO COM OUTRAS EMPREITADAS

O Fornecedor dos equipamentos deverá coordenar com a fiscalização da obra as suas atividades
com as outras empreitadas, por forma a garantir o bom decurso de todos os trabalhos.

Para o efeito o fornecedor deverá apresentar em tempo útil um cronograma de trabalhos, assim
como uma lista exaustiva de todos os demais trabalhos de apoio à montagem que se encontram
excluídos da presente empreitada.

A7. MÉTODOS DE GARANTIA DE QUALIDADE E OUTROS REQUISITOS

Por forma a garantir um elevado padrão de qualidade e fiabilidade, o fornecedor e instalador dos
equipamentos referidos no presente caderno de encargos terá, sob pena de exclusão, de possuir os
seguintes mínimos, obrigatoriamente a apresentar antes da adjudicação:

 Possuir o Alvará de Obras Públicas para a 9ª Sub-categoria da 4ª Categoria – Instalações


Eléctricas e Mecânicas - para o valor da empreitada.
 Possuir um sistema de Gestão da Qualidade certificado, de acordo com a norma EN NP
ISO 9001:2008.
 Possuir o certificado Sistema de Garantia de Qualidade Total - Módulo H.
 Possuir um sistema para a Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional certificado, de
acordo com a norma OHSAS 18001.
 Possuir um sistema de Gestão Ambiental certificado, de acordo com a norma EN NP ISO
14001.
 Possuir um certificado de Qualidade relativo à norma EN13015:2001 – Manutenção, Regras
e Instruções de Manutenção.
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 Ser autorizada pela DGEG – Direcção Geral de Energia e Geologia para poder exercer a
actividade de Empresa de Manutenção de Ascensores (EMA), de acordo com o Dec. Lei
320/02 de 28 de Dezembro.

A8. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ASCENSORES

Designação: ELEVADOR 1 e 2

Modelo: AOM_4

Tipo de equipamento: Ascensor elétrico sem casa das máquinas.

Quantidade ascensores: 2

Localização: Em caixa de betão.

Accionamento: Máquina elétrica sem redutor (gearless).

Localização da máquina: No interior da caixa.

Velocidade nominal: 1,0 m/s V.V.V.F.

Pára-quedas contrapeso: Não aplicável, por não existir passagem por baixo da caixa.

Comando do Ascensor: Comando eletrónico de técnologia BUS de última geração, coletivo-


seletivo á descida, em simplex.

Classe Eficiência Energética: A.

Corrente Eléctrica: 230V / 400 V – 50 Hz, com neutro e terra.

Potência absorvida: 2,5 KW In: 13,8 A Ia: 19,6 A

A9. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES DOS ASCENSORES

A9.1. SISTEMA DE TRAÇÃO, RODAS DE DESVIO, SUPENSÃO DA CABINA E CONTRAPESO:

O sistema de tração é constituído por um motor elétrico tipo Gearless ( sem redutor ), que
transmite um movimento de rotação a uma roda de tração acoplada no próprio veio do motor. Possuirá
ainda um sistema de travagem eletromagnética por meio de discos. É constituído por:

 Motor de corrente alternada trifásica de um só enrolamento, síncrono e dimensionado


para um tráfego intenso-180 manobras por hora. Tem uma eficiência energética classe
A. Deve estar preparado para funcionamento por variação de frequência ( VVVF ) com
controlo vetorial puro e equipado com taquímetro eletrónico que atuará por feed-back
para a leitura e correção da velocidade a cada instante. As vantagens são:
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o Maior conforto: acelerações e desacelarações reguláveis e assim assegurando aos


utilizadores viagens suaves.
o Poupança de energia: este sistema deverá permitir obter uma economia de
consumo de energia eléctrica cerca de 50% face aos outros sistemas de tração.
o Uma melhoria na precisão de paragem ao piso em qualquer situação de carga.
o Menor aquecimento devido à sua baixa rotação, logo ser desnecessária a
montagem de sistemas de dissipação de calor.
o Maior silêncio devido à sua baixa rotação.
 Freio eletromagnético constituído por travões disco, independentes, para travagem
automática, por meio de molas ajustáveis. A abertura do travão deverá ser efetuada por
circuitos eletromagnéticos controlados eletrónicamente, devendo o seu fecho em
funcionamento normal ser efetuado com o motor parado, o que conferirá uma longa
durabilidade a todo o sistema. Sempre que haja falta de corrente elétrica, o ascensor
será automaticamente travado (fail safe).
 Roda de tração instalada no veio do motor, em aço cementado, com um diâmetro 210
mm, sendo o apoio dos cabos em gornes circulares.
 As rodas de desvio são fabricadas em Nylon Optamid a fim de diminuir o ruído no contato
com os cabo de suspensão. As rodas, na cabina tem um diâmetro 240 mm e no contrapeso
tem 160 mm.
 A suspensão da cabina e contrapeso é feita por cabos de aço revestidos a Poliuretano
(Nylon) de diâmetro 8.1 mm, a fim de reduzir o ruído provado pelo seu contato com as
rodas. Além disso, é um cabo livre de manutenção, isto é, livre de óleos e portanto um
cabo mais Écológico. A sua amarração é feita por tirantes com molas de igualização de
pressão.

A9.2. CONTRAPESO, GUIAS, FIXAÇÕES, AMORTECEDORES E PÁRA-QUEDAS

O contrapeso é uma estrutura metálica robusta e dimensionada para suportar massas de forma a
compensar o peso da cabina mais 50% da sua carga útil.

As guias de deslizamento da cabina e do contrapeso são calibradas e rectificadas, preparadas


para altas velocidades, em perfil T (Norma ISO 7465), de dimensões 70 x 65 x 9 mm, em aço St 37,
segundo a norma EN81-1. A sua lubrificação é automática através de elementos colocados na cabina
e no contrapeso.

As fixações das guias são em chapa de aço devidamente dimensionadas, permitindo ajustamentos
e afinações através de parafusos especiais, não sendo permitidas soldaduras em obra.
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Os amortecedores são colocados sob a cabina - 2 unidades e contrapeso - 2 unidades, por forma
a absorver o impacto destes. Os amortecedores são dimensionados conforme a norma EN81-1.

O pára-quedas da cabina é de acção progressiva, conforme norma EN81-1 A3. Este é comandado
por um limitador de velocidade, instalado no topo da caixa. O limitador é dimensionado conforme
EN81-1 e a adenda A3.

A9.3. CABINA:

A cabina é construída por chapas de aço de elevada resistência, formando uma estrutura única e
do tipo Monobloco. Esta estrutura deverá ser capaz de suportar sem qualquer deformação o peso de
dois homens no tecto, ser capaz de resistir com completa segurança aos esforços resultantes de um
eventual impacto nos amortecedores e de uma eventual atuação do pára-quedas.

Para uma maior rigidez da cabina, não são admitidas nestas materiais não ferrosos.

Será ainda prevista iluminação de emergência, conforme a norma EN81-1.

O painel de comando/serviço adequado a instalação em espaço exterior em aço inox AISI 316
(instalado provavelmente no piso superior) integrado no aro e faceado com o mesmo nos restantes
lados (por o aro ser sempre da profundidade requerida por esse painel de comando).
Botoneiras nos patins e na cabina totalmente robustos e antivândalo em aço inox AISI 316.

As cabinas serão executadas com os materiais e acabamentos a aferir com equipa de arquitetura.

A9.4. PORTAS DE PATAMAR

Encravamento: Cada porta terá um encravamento, com aprovação de exame tipo, confirmando
a correspondência com as exigências da Norma EN81.

Classe Resistência ao fogo: As portas terão a classe de resistência ao fogo E120 C (120 minutos).

As portas de patamar serão executadas com os materiais e acabamentos a aferir com equipa de
arquitetura.

A9.5. PORTAS DE CABINA

Tração da Porta: regulada eletronicamente para permitir ajustar as acelerações e desacelerações


e medição inteligente do curso. Incluí um sistema de poupança de energia, do tipo stand by.
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Proteção utentes: sistema eletrónico contra-entalamento e um sistema de cortina fotoelétrica


bi-dimensional que deverá promover a abertura das portas sempre que o feixe seja intercetado.

As portas de cabina serão executadas com os materiais e acabamentos a aferir com equipa de
arquitetura.

A10. COMANDO E INSTALAÇÃO ELÉTRICA

É constituído por:

 Comando de revisão;
 Comando de resgate;
 Detetor de temperatura;
 Disjuntores de proteção;
 Disjuntores de potência;
 Sistema de comunicação bi-direcional;
 Régua de bornes VU, de encaixe especial para alimentação do ascensor;

Respeitando integralmente as normas EN81 e a Directiva Europeia EC/95/16, bem como o


regulamento de segurança de instalações de utilização de energia elétrica.

Módulo de comando: Instalado no interior da caixa, num armário metálico, constituído por:

Comando central MC10, eletrónico de técnologia BUS de última geração. Deverá gerir todas as
chamadas dos patamares, bem como os envios da cabina e além disso ter capacidade de eliminação
de viagens falsas. Deverá estar equipado com sistema evacuação para o piso mais próximo por meio
de bateria;

Sistema de variador de frequência ( VVVF ).

Contatores de força;

Relés auxiliares;

Régua de bornes VU de encaixe especial;

Instalação elétrica: A instalação elétrica na caixa do ascensor será composta por:

 Cabo plano para transmissão das chamadas dos patamares ao módulo de comando. O
cabo plano deverá ser protegido devidamente por calha própria.
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 Cabo de manobra, que deverá permitir fazer a ligação entre a cabina e o módulo de
comando.
 Instalação que deverá efetuar a ligação da série de portas, contatos de segurança, etc.
ao módulo de comando.
 Iluminação da caixa e tomada, conforme EN81 e a Directiva Ascensores EC/95/16,
devidamente protegida no módulo de serviço.

A11. FACILIDADES OPERATIVAS INCLUÍDAS NOS ASCENSORES:

Modo de poupança de energia: A luz de cabina e displays permaneçem desligados quando o


ascensor estiver sem movimento durante determinado tempo. Quando for premido um botão de
chamada, a iluminação e os displays ligam-se automáticamente.

Modo stand-by: Desligam-se gradualmente o sistema de tracção das portas de cabina, da cortina
fotoelétrica, do comando do ascensor e do variador de frequência, aquando de uma paragem
prolongada do ascensor (modo noturno).

Sistema de evacuação: Os ascensores estão dotados de um sistema automático por bateria, que
em caso de falha da energia da rêde, leva o ascensor ao piso imediatamente mais próximo,
dependendo do sentido da carga.

Dispositivo de chamada em caso de incêndio: O ascensor será equipado com um dispositivo de


chamada em caso de incêndio, accionável por operação de uma fechadura localizada junto da porta
de patamar do piso do plano de referência, mediante uso de chave-especial, e automaticamente, a
partir de sinal proveniente do quadro de sinalização e comando do sistema de alarme de incêndio,
quando exista. Esta chave deve estar localizada junto à porta de patamar do piso do plano de
referência, alojada em caixa protegida contra o uso abusivo e sinalizada com a frase “Chave de
manobra de emergência do elevador”, devendo o posto de segurança, caso exista, dispor de uma
cópia dessa chave. O accionamento deste dispositivo deverá ter o efeito de:

Enviar a cabina para o piso do plano de referência, onde deve ficar estacionada com as portas
abertas;

Anular todas as ordens de envio ou de chamada eventualmente registadas;

Neutralizar os botões de chamada dos patamares, os botões de envio e de paragem da cabina e


os dispositivos de comando de abertura das portas;

Se, no momento do accionamento do dispositivo, a cabina se encontrar em marcha, afastando-


se do piso do plano de referência, deverá parar, sem abertura das portas e, em seguida, será enviada
para o piso referido. Se, no momento do accionamento do dispositivo, o ascensor estiver em serviço
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de inspecção ou de manobra de socorro, deverá soar na cabina um sinal de aviso. Se, no momento do
accionamento do dispositivo, o ascensor estiver eventualmente bloqueado pela actuação de um
dispositivo de segurança, este deverá manter-se imobilizado.

Intercomunicador de alta-voz bi-direccional: Será previsto um sistema de comunicação bi-


direccional entre as cabinas e uma central de atendimento permanente (24 Horas por dia, 365 dias
por ano), de forma a garantir a solicitação imediata de serviços técnicos, por parte dos utentes, em
caso de eventuais anomalias dos equipamentos.

Escada de acesso ao poço: fornecida e instalada a escada de acesso ao poço na caixa do ascensor
para ser utilizada pelo operador em casos de manutenção, conforme EN81-1.

Cortina fotoeléctrica bi-dimensional: Na cabina será instalado um sistema de feixes


infravermelhos. Sempre que o feixe seja interceptado, a cortina promoverá a reabertura imediata
das portas e / ou as manterá abertas enquanto existirem pessoas em cadeiras de rodas, pessoas,
camas, carrinhos ou outros objectos dentro da zona abrangida.

Inscrições em Braille: em todos os botões de registo de chamadas, quer interiores na cabina,


quer nos patamares, por forma a facilitar a utilização dos ascensores, por parte de deficientes visuais.

Vigamentos/Estruturas e ganchos metálicos: são fornecidos todos os vigamentos e estruturas


metálicas essenciais à suspensão da cabina e contrapeso, bem como respectivos ganchos metálicos.

Quadro eléctrico de potência e protecção: fornecido o quadro eléctrico de potência e protecção,


com os respectivos disjuntores de corte (força), conforme EN81-1. Este equipamento deverá ser
incorporado no prumo de serviço integrado no aro da porta de patamar do piso de acesso ao sistema
de tracção.

Iluminação e tomada da caixa: Será incluido o fornecimento e a montagem de todas as instalações


eléctricas no interior da caixa, como iluminação da caixa e respectiva tomada, conforme EN81-1.

A12. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O consumo de energia de um ascensor é determinado por vários fatores :

 O consumo do elevador em movimento.


 O consumo do elevador parado (stand-by).

O ascensor proposto tem uma eficiência energética de classe A para as categorias de uso 1 e 2,
segundo a norma alemã VDI 4707.
PROMGRANJO N/ Ref.: 19003.EX.ASC.MEM.00
RUA ANTÓNIO GRANJO N.º142-154 Página: 15 / 15
INSTALAÇÕES E EQUIP. ELETROMECÂNICOS (ELEVADORES) Data: 30/09/2019
PROJETO EXECUÇÃO Elaborado: NMG Aprovado: FSG

A13. NÍVEL SONORO

O ascensor deve estar equipado com sistemas de insonorização, que permitam reduzir os níveis
de ruído e de vibrações provocados pelo normal movimento. Os níveis de ruído exigidos devem estar
conforme a norma VDI 2566 parte 2 e situados na casa dos 40 dB ( A ) , registados nos patamares.

A14. CONCLUSÃO

Todos os componentes que farão parte deste edifício deverão ter em conta os critérios da
Compatibilidade Electromagnética apresentados.

Os fornecedores deverão apresentar certificados de conformidade para os equipamentos a


instalar, tendo em vista o cumprimento das normas e directrizes referidas anteriormente.

Equipa OHM+LIGHTPLAN

Representada pelo Engenheiro Fernando Joaquim da Rocha Gomes da Silva Gusmão

Porto, 30 de Setembro de 2019

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