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NOME: Mônica Figueiredo da Silva Borges Cordeiro

DISCIPLINA: Sexualidades Específicas

DOCUMENTÁRIO: YES WE FUCK

O documentário “Yes we fuck” traz uma bagagem ótima representando a sexualidade das pessoas com
deficiência, super esclarecedor e o quanto é desconhecido pela sociedade em geral tais dificuldades.
Sem dúvida nenhuma é de extrema importância trabalhar a sexualidade dessas pessoas, e tratar mais esse
tema para quebrar alguns tabus que nossa sociedade carrega, os deixando ainda mais distantes desse tema.
Dois pontos para mim são muito importantes e tratados no documentário, as pessoas com deficiência em
sua grande maioria tratam a sexualidade como fonte de prazer, amor, carinho e atenção e não como o
mecanismo de reprodução, são conscientes das dificuldades já enfrentadas e como a reprodução poderia
trazer mais a fundo as limitações. Achei realmente um ponto a se destacar o fato de conseguirem fazer
essa reflexão. Outro ponto muito importante trazido no documentário é a grande dificuldade que eles
encontram para terem sua sexualidade aflorada e viva. E são dificuldades que muitas vezes nem passam
em nossas mentes, são pessoas que sentem desejo e encontram grandes dificuldades até mesmo para
conhecerem seu próprio corpo, pessoas impossibilitadas de se tocar sozinhas. Então imaginar que uma
pessoa já tem a sua deficiência onde por si só já encontra preconceitos, ela sente a necessidade de viver a
sexualidade e não pode sozinha, precisar procurar ajuda profissional para conhecer e tocar seu corpo com
toda certeza é um processo que não foi fácil de decidir.
Isso tudo nos mostra o quanto é amplo trabalharmos a sexualidade humana, e existem dificuldades
difíceis de imaginarmos.
É fantástico assistir ao documentário quando a princípio por uma questão cultural imaginamos os
deficientes como pessoas tão limitadas que nem pensamos na vida sexual deles, como se não houvesse ou
não fosse possível. E o documentário nos abre os olhos de que sim, eles são como todos nós, e é
imprescindível inclusive para eles a sexualidade, é vida, é vitória, é amor, é prazer.
Nos mostra que mesmo diante das dificuldades encontradas, é possível fazer sexo de inúmeras formas, é
possível encontrar o prazer sexual mesmo com suas deficiências. Eles enfrentam sim dificuldades para
isso, mas é um processo tão importante que eles precisam se reinventar dos modos convencionais.
Achei o documentário muito esclarecedor e importante, e me mostra o quanto ainda diminuímos a
autonomia e independência de pessoas com deficiência.

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