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Estudo de caso em pesquisa acadêmica

Primeira sessão: Paulo Eduardo, 25 anos, deficiente visual, preto , nos


procurou pedindo ajuda pois não consegui uma oportunidade no mercado de
trabalho, Paulo relata que sofre constantemente preconceito por ser preto, e
que tambem sofreu segregação na ultima empresa que trabalhou, por esta
bastante tempo desempregado esta em uma situação bem difícil, chegando ate
ser humilhante, pois não tem como suprir alimentos para sua família.

Segunda sessão: Na segunda sessão Paulo se mostrou mais calmo, e ficou


mais a vontade pra falar sobre tudo que incomodava em relação a falta de
oportunidade que as empresas não davam, relatou o quanto estava sendo
difícil pois tinha tem filhos que dependiam dele, e agora estava dependendo da
ajuda de amigos e familiares e isso o deixava muito triste, enfatizou o tamanho
de sua frustração com as políticas públicas e a falta de respeito quanto ao
direitos e a dignidade humana.

Terceira sessão: mais um dia de sessão e Paulo nos conta de sua infância que
foi também cheia de preconceitos e o quanto sofreu bullyng por ser preto, que
seu pai não foi um pai presente, e sua mãe tentou de todas as formas
possíveis suprir esse espaço, logo nos primeiros anos do ensino médio
enfrentou dificuldades pois não conseguia acompanhar a turma por falta de
inclusão, morava em uma cidade do interior, foi ai então que sua mãe teve que
tomar medidas bem drásticas, dona Ana mudou pra uma capital foi ai que
Paulo relata que começou a ter acesso a educação

Quarta sessão: Paulo já se sentindo mais confiantes nos conta um pouco mais
sobre sua relação familiar, nos conta que tem sofrido também pois as brigas
são constantes com sua esposa, e nos relata que sempre sente angustia e
culpa pois não queria que seus filhos pequenos presenciassem essas brigas, e
já esta a ponto de uma separação, mais o mesmo não se imagina vivendo
longe de seus filhos, Paulo tem sua casa própria, isso lhe traz um pouco de
alívio pois não precisa pagar aluguel, a frustação é tão grande que já pensou
em tirar sua própria vida...

Quinta sessão: nesse sessão Paulo falou sobre como fora humilhado no seu
trabalho anterior, no quadro de funcionários tinha um bonificação quando os
funcionários batia uma meta mensal, e todas as vezes que Paulo conseguiu
alcançar essa meta nada acontecia, foi ai então que Paulo percebeu que
estava sejo vítima de preconceito dentro de seu ambiente de trabalho.

Sexta sessão: Paulo relata que se formou e é Psicologo, mais a sociedade em


si é egoísta e ainda traz muito preconceito que esta arraigado desde o tempo
da escravidão, em relação sua limitação visual, o mercado de trabalho não age
como deveria tendo um modelo biopsicossocial, mais que a equidade esta
longe de acontecer, a realidade de uma PCD é bem difícil
Sétima sessão: paulo só que um mercado de trabalho e uma sociedade mais
justa e com oportunidade de desenvolvimento pessoal para todos, não importa
se é branco pardo ou preto, nem se tem deficiência, independente de sua
escolha de gênero, que as oportunidades sejam as mesmas para cada pessoa,
afinal os direitos humanos são para todos, desabafa Paulo com lagrimas que
escorrem no seu rosto.

Oitava sessão: apesar da pouca idade de Paulo por esta saindo de uma fase
de maturação tanto física quando psíquica, Paulo afirma que esta mais que
preparado para enfrenta todos os desafios de lhes é imposto, tanto por sua
familia quanto pela sociedade em geral, e disse ainda que é uma pessoa forte
e que vai lutar por dignidade tanto pra ele como para quem precisa, quem
enfrenta tudo e toda sociedade que não conhece a equidade, vai trabalhar para
levar informações e assim diminuir o pré-conceito estreitar os laços entre
empresas e trabalhadores com deficiência
Os desafios da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, e como isso
afeta na saúde mental do individuo

INTRODUÇÃO

Homem, preto, adulto jovem, com deficiência visual, desejo de ser


reinserido no mercado de trabalho, atualmente em situação de vulnerabilidade
social financeira, queixa de segregação no antigo ambiente de trabalho.
O objetivo desse estudo é evidenciar as dificuldades e desafios que a
pessoa com deficiência encontram para entra e permanecer no mercado de
trabalho e como esse processo afeta sua saúde mental.
Esse estudo foi realizado no sorri Parauapebas, em Parauapebas, uma
empresa que atende crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência,
capacitando para ser inserido no mercado de trabalho, esse estudo foi
realizado através de oito sessões onde foram analisados os dados de cada
sessão, com a finalidade de ampliar o diagnóstico e a elucidação dos
conteúdos encobertos afim de contribuir com o conhecimento e evidências para
possiveis intervenções entre empresas privadas e órgãos públicos para
trabalharem a inclusão de forma assertiva. Esse estudo foi fundamentado em
revisão bibliográfica através artigos encontrados no google acadêmico e na
plataforma Sielo.

JUSTIFICATIVA
Esse estudo se torna relevante pela evidência de que é muito mais que cumprir
uma lei de cotas, no Art. 4º do Estatuto da Pessoa com Deficiência diz: Toda
pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as
demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. So a lei não
é suficiente, se faz necessário ampliar os conhecimentos ao que se refere as
capacidades das PcDs, apesar dos avanços ao longo da historia da pessoa
com deficiência ainda falta equidade por parte das politicas publicas e da
sociedade em geral, se tornou uma questão de  conscientizar, e estreitar os
relacionamentos entre sociedade e as PcDs, com tal acontecimento o ser
humano seria capaz de ter empatia e olhar o outro como igual, olhar o outro
pelas suas capacidades e habilidades que podem ser desenvolvidas em
oportunidades como iguais as pessoas sem deficiência. A importância desse
estudo esta em demostrar que uma pessoa com desficiêcia é tão capaz
quando uma sem deficiência se tiver as mesmas oportunidades de se
desenvolver, e como esse desafio impacta na vida e saúde mental das pessoa
com deficiência.

METODOLOGIA
A metodologia usada foi psicoterapia breve com duração de oito sessões, foi
analisados as informações da historia de vida do paciente onde foi observado
sofrimento psíquico intenso onde já havia pensamentos suicida, a técnica foi
métodos diretivos da abordagem centrada na pessoa. No primeiro atendimento
ficou claro o sofrimento psíquico, na segunda sessão notou-se o
desprendimento e estabelecimento de confiança por parte do paciente, relatou
a frustação por esta sem condições financeiras de prover o sustento de sua
família, no terceiro atendimento o paciente fala da dificuldade encontrada na
infacia pois sua escolar não era inclusiva, também falou de como sua mãe
tentou preencher a ausência do pai, na quarta sessão o paciente relata sobre
sua família e como o casamento esta fragilizado, e a beira de um rompimento,
e os pensamentos suicidas, na sexta sessão ele relata que apesar de sua
formação academia a sociedade não oferece equidade e as oportunidades não
são as mesmas para todas as pessoas, na sétima sessão o paciente se mostra
mais confiante mais ainda com sentimento de indignidade pois a sociedade em
si não oferece oportunidades para todos, na oitava e ultima sessão o paciente
se mostra mais emponderado e com desejo de lutar por conscientizar as
pessoas sbre o que é deficiência e lhes mostrar que é possiviel sim acontecer
essa oportunidade de pessoa com deficiência terem as mesma oportunidades
de se desenvolverem como as pessoa sem deficiente se forem privadas
dessas oportunidades iram enfrentar para viverem em sociedade obs.
RESULTADOS
os resultados encontrados foram os seguintes, o paciente conseguiu perceber
que ele pode ir em buscar de mudança, consegui um proposito de vida
deixando de olhar o que não tava dando certo mais sim focar no que tinha dado
certo ate aquele momento, sua melhora no sofrimento psíquico ficou
perceptível.
O paciente faz parte da empresa hoje e trabalha para diminuir os laços entre
sociedade em geral e as pessoas com deficiência.
Sua iniciativa é desenvolver projetos para outros municípios

CONCLUSÃO
Concluiu-se que o desenvolvimento do individuo depende de oportunidades,
sendo que na falta dessas é impossível para o ser humano ser capaz de
desenvolver sua potencialidades.

Os cientistas do desenvolvimento estudam os três principais domínios, ou


aspectos, do eu: físico, cognitivo e psicossocial. O crescimento do corpo e
do cérebro, as capacidades sensoriais, as habilidades motoras e a saúde
fazem parte do desenvolvimento físico. Aprendizagem, atenção, memória,
linguagem, pensamento, raciocínio e criatividade compõem o
desenvolvimento cognitivo. Emoções, personalidade e relações sociais são
aspectos do desenvolvimento psicossocial. Embora neste livro tratemos
separadamente do desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial, esses
domínios estão inter-relacionados: cada aspecto do desenvolvimento afeta
os outros. (PAPALIA E FELDIMAN, P. 37, 2013)

Segundo Papalia e Feldiman a condições de desenvolvimento especificas


como desenvolvimento físico cognitivo e psicossocial, onde esses domínios
estão inter-relacionados cada aspecto do desenvolvimento vai acabar afetando
o outro, ou seja se não é oferecido condições no meio social para que aja uma
vivencia fica claro que esse individuo vai ter todo seu desenvolvimento
comprometido, se tem uma sociedade que mesmo na existência de leis que
garantam os direitos das pessoas com deficiência de viver em sociedade mais
não lhe oferece condições de equidade para que isso aconteça, por exemplo
nas escolas não oferecem condições para um eficiente visual se desenvolver
em igual com todos os outros alunos se torna redundante e sem sentido.
Conclui-se que para a pessoa com deficiência conseguir se desenvolver é
preciso um esforço que gera sofrimentos psíquicos.
Nesse estudo de caso o paciente consegui se desenvolver mesmo com
todos os fatos contra, fatores esses que lhe causaram muito sofrimento
psíquico, através dos atendimentos ele teve oportunidade de expor seu
sofrimento, assim diminuindo esse condição na qual ele se encontrava que era
depressão profunda, foi encaminhado a fazer psicoterapias.

REFERÊNCIAS

PLATAFORMA ESIELO

PAPALIA DIANE E, FELDIMAN RUTH DUSRKIN. Livro 13º

CONSTITUIÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS. www.planalto.gov.br

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