Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DISCIPLINA
LÍNGUA PORTUGUESA APLICADA
PROFESSOR
Marcos Alberto
05/03/2016
Sede Edson Queiroz: Rua Salvador Mendonça, 530 | Parque Manibura | Fortaleza | Ceará
CEP:60.821-555 | Fones: +55 85 3229.2222 | 3239.1091| 3273.4435|
www.stassessoria.com.br
Especialistas debatem investimentos para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 na Fiesp
Seminário nesta segunda-feira (02/12) teve como tema os aspectos econômicos dos grandes eventos
esportivos que serão realizados no Brasil
Foi realizado nesta segunda-feira (02/12), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp), o seminário “Grandes eventos esportivos no Brasil: a economia do esporte”. Organizado no
âmbito da Cátedra Globalização e Mundo Emergente – FIESP-Sorbonne, o evento foi conduzido por
Mario Frugiu ele, coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto (Code) na Fiesp e
coordenador da cátedra no Brasil.
O professor titular de Economia, Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas
(FGV) do Rio de Janeiro Istvan Karoly Kasznar apresentou a palestra “Copa, Olimpíadas, Financiamento
do Esporte e Perspectivas”, em que mostrou os investimentos, públicos e privados, que estão sendo feitos
no Brasil e suas consequências.
“Não se resolve a questão de um gargalo estrutural de longo prazo, de 35 anos, em cinco anos. Então todo
o investimento é bem-vindo, é necessário”, disse Kasznar. “Todavia, não é porque a Fifa nos impõe ou
nos propõe criar investimentos específicos de mobilidade no entorno do estádio que vamos fazer algo”,
disse. “Devemos fazer pela necessidade específica e intrínseca das nossas cidades e dos nossos cidadãos.”
Outra crítica do professor foi a questão da distribuição dos ingressos. “As grandes obras dos estádios vão
encantar os brasileiros que podem pagar. Porque a gente vê que no processo de distribuição existem
desigualdades”, explicou. “Quem pode pagar, entra. Quem não pode, não entra, mas, por meio do seu
imposto, está pagando o estádio de forma indireta.”
Kasznar não é contra a realização da Copa e da Olimpíada no Brasil, mas defende um melhor controle do
dinheiro investido. “Haverá construções, ganhos e benefícios, mas também haverá prejuízos. Portanto faz
sentido que a gente diga ‘temos muito o que fazer, muito a revisar e a nossa técnica de captação e
distribuição de recursos precisa ser melhor pensada’.”.
Segundo o professor, os gastos não são exclusividade do Brasil. “É muito importante abrir o Brasil para o
mundo, é importante incentivar o esporte, mas temos que perceber que o custo disso é muito grande”,
afirmou.
Cuidado com a maldição
Outro palestrante do seminário, Wladimir Andreff, professor titular de Ciências Econômicas na
Universidade Paris 1 – Panthéon Sorbonne, apresentou a sua teoria sobre a “maldição dos países e
cidades-sede”.
“O que um candidato deve fazer se quer ganhar o leilão para ser a sede da Copa ou das Olimpíadas?
Prometer muito mais do que os outros competidores e projetar o mais fantástico evento”, disse. “E isso é
feito subestimando os custos e superestimando os benefícios”, disse. ”Mas, no final do dia, os vencedores
têm que realmente implementar o projeto e aí vem o verdadeiro custo e o verdadeiro benefício, que são
diferentes do anunciado.”
Para ele, o vencedor do “leilão” vai estar “financeiramente amaldiçoado” porque “ganhando o direito de
sediar os jogos o país ganha a certeza de que irá perder dinheiro”.
Andreff deu vários exemplos de países e cidades que tiveram uma grande diferença entre o custo
esperado e o custo real, como a África do Sul, que viu o orçamento para a Copa do Mundo aumentar 17
vezes, e a China, que no caso de Pequim teve um aumento de 40 vezes entre o que era esperado para os
Jogos Olímpicos e o que realmente o evento custou.
O professor disse que só há uma exceção na história dos grandes eventos, o que confirma a regra: Los
Angeles. “Por causa das notícias dos prejuízos dos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976, apenas Los
Angeles se candidatou como sede para 1984”, contou. “Como não havia cidades competindo pelo mesmo
evento, então não havia o leilão como processo. Los Angeles não precisou fazer propostas exageradas, a
custos irreais, então ficou fora da maldição dos vencedores.”.
Ariett Gouveia e Giovanna Maradei. Agência IndusnetFiesp. Disponível em: <http://www.fiesp.com.br/noticias/especialistas-
debatem-investimentos-para-a-copa-de 2014-e-a-olimpiada-de-2016-na-fiesp/>. Acesso em: 13/12/2014.
Sede Edson Queiroz: Rua Salvador Mendonça, 530 | Parque Manibura | Fortaleza | Ceará
CEP:60.821-555 | Fones: +55 85 3229.2222 | 3239.1091| 3273.4435|
www.stassessoria.com.br
c) o vocábulo “cátedra” (l.6) significa cadeira, lugar especial onde se senta, na Fiesp, o coordenador da
Universidade de Sorbonne, em Paris, Mario Frugiuele.
d) o primeiro palestrante tratou do investimento público em mobilidade no entorno dos estádios durante
os jogos de 2016.
Q.3 A propósito dos fatos gramaticais identificados no texto, julgue os itens a seguir.
I. Sigla é a “redução literal [...] baseada nas letras iniciais de cada um ou de alguns dos componentes do
intitulativo a que se referirem”, estando corretas as grafias das formas “Fiesp”, “Code” e “FGV”, nos dois
primeiros parágrafos.
II. A palavra “bem-vindo” (l.13) admite, no contexto, as opções benvindo e bem vindo, escritas segundo
o padrão gráfico de bendito e bem educado.
III. Na linha 18, “Porque” inicia período e a grafia deveria ser Por que.
IV. A palavra “cidade-sede” (l.34) é composta por justaposição indicada pelo hífen e tem sentido de
“cidade que é sede”.
Estão CORRETOS apenas os itens:
a) I, II e III.
b) b) I e III.
c) c) I e IV.
d) d) II, III e IV.
Sede Edson Queiroz: Rua Salvador Mendonça, 530 | Parque Manibura | Fortaleza | Ceará
CEP:60.821-555 | Fones: +55 85 3229.2222 | 3239.1091| 3273.4435|
www.stassessoria.com.br
governo federal e os estados, é a esperança mais real e imediata para os consumidores. Bianca Alvarenga.
Economia. VEJA.
Editora Abril. Ed. 2.300, ano 45, nº 51. 19 de dezembro de 2012. p. 80-83
Q.6 Julgue os itens referentes à descrição gramatical, identificando-os como CERTOS ou ERRADOS.
I. Na linha 1, empregam-se vírgulas para indicar o deslocamento por intercalação de um termo na
chamada ordem direta da oração.
II. O emprego de “porque”, na linha 6, indica a relação de causa e efeito entre, respectivamente, os
enunciados consequente e antecedente.
III. Na linha 9, o emprego do acento grave indicativo de crase é facultativo, pois sua ausência não implica
alteração do sentido do enunciado.
IV. Na linha 17, flexiona-se a forma “estão” na 3ª pessoa do plural por causa da concordância com o
sujeito composto.
O resultado é:
a) E, C, C, E.
b) C, E, C, C.
c) C, C, E, C.
d) E, E, C, C.
Quais podem ser os reflexos da contabilização de juros sobre o capital próprio na riqueza do
acionista?
A função fundamental do administrador financeiro de uma empresa é a maximização da riqueza do
acionista. Com a evolução da função financeira, desde a década de 1950, foram desenvolvidos vários
trabalhos e modelos, visando ao atendimento deste objetivo. No Brasil, a partir da aprovação da Lei n.º
9.249/95, tornou-se possível a contabilização de Juros Sobre o Capital Próprio (JSCP) aos acionistas e
sua dedução como despesa financeira para fins fiscais. Como a forma de tributação incidente sobre esta
opção de remuneração difere de pessoas físicas para pessoas jurídicas, este trabalho tem por objetivo
identificar quais podem ser os reflexos da contabilização de JSCP na riqueza do acionista, demonstrando
como se pode utilizar o JSCP para aumento da riqueza dos acionistas. Para tanto, realizou-se um estudo
descritivo, analisando-se documentos indiretos da empresa selecionada. Tal empresa faz parte do setor de
Telecomunicações, setor que contabilizou o maior montante de JSCP no ano de 2006. Como
considerações finais, tem-se que o JSCP pode ser utilizado para a maximização da riqueza do acionista
em virtude da economia de impostos. No entanto, com algumas particularidades, esta vantagem pode
deixar de existir em razão do tipo de acionista recebedor, se pessoa física ou jurídica.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília,n. 188, p. 59, mar.-abr. 2011.
Disponível em: <http://cfc.org.br/uparq/resumo_188.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2011. (adaptado)
Sede Edson Queiroz: Rua Salvador Mendonça, 530 | Parque Manibura | Fortaleza | Ceará
CEP:60.821-555 | Fones: +55 85 3229.2222 | 3239.1091| 3273.4435|
www.stassessoria.com.br
c) O nome do sinal “&” – “ampersand” – não é palavra da língua portuguesa; por isso, é grafado com
itálico.
d) O sinal “&” é empregado em denominações comerciais com valor semântico aditivo.
Q.11 Considerando que o texto contém exemplos da linguagem informal, julgue os itens a seguir.
I. – colocação do pronome átono em relação ao verbo(“Chama-se”, na linha 10, “se me informar”, na
linha 23, ou “como me ensinou o João Pádua”, na linha 28)
II. – ocorrência de palavras no diminutivo (“sinalzinho”, na linha 2, “bonitinho”, na linha 18, e
“correntinhas”, na linha 19)
III. – uso de expressões da fala (“em tudo que é razão social de firma ou companhia.”, na linha 7, e “Essa
não, João!”, nas linhas 12-13)
IV. – o emprego de palavras como “desconcertante”, na linha 1, e “avalanche”, na linha 29.
O item VERDADEIROé:
a) I e II são evidências de informalidade.
b) I e III são evidências de informalidade.
c) II e III são evidências de informalidade.
d) II e IV são evidências de informalidade.
Q.12 Quanto ao emprego dos sinais de pontuação no texto, identifique o item VERDADEIRO, de acordo
com a norma culta da língua portuguesa.
a) O uso da vírgula, em “Fiquei com esse nome atravessado, gostaria de devolver ao João Pádua o
ampursandque ele despejou no meu ouvido.” (linhas 23 a 25) é obrigatório.
b) O emprego de parênteses, em “(e não ampursand, como me ensinou o João Pádua)”, na linha 28, isola
enunciado com sentido aditivo, combinando as conjunções “e” e “não”.
c) No quinto parágrafo, o enunciado entre travessões duplos (“– insistiu ele: –“) corresponde à fala de
João Pádua.
d) Cinco das oito formas verbais no gerúndio são precedidas de vírgula.
Sede Edson Queiroz: Rua Salvador Mendonça, 530 | Parque Manibura | Fortaleza | Ceará
CEP:60.821-555 | Fones: +55 85 3229.2222 | 3239.1091| 3273.4435|
www.stassessoria.com.br
Q.13 De acordo com o texto, é INCORRETO afirmar que
a) a alteração de práticas contábeis de tal magnitude, segundo o coordenador técnico do CPC, é processo
difícil, complexo e inquietante.
b) as mudanças requerem novas perspectivas técnicas e culturais.
c) noventa executivos brasileiros, entrevistados em pesquisa jornalística, revelaram o atraso na migração
para os novos padrões.
d) o intervalo entre a aprovação da Lei n.º 11.638/07 e sua aplicabilidade impediu que se elaborassem
normas para a mudança em curto prazo.
Q.14Conforme o texto,
a) as normas internacionais de contabilidade privilegiam aspectos essenciais e parâmetros, em detrimento
dos aspectos formais.
b) o “maior exercício do julgamento profissional quando da aplicação das novas regras” implica a falta
de “formulação detalhada de como proceder em cada tipo de transação”.
c) serão necessários mais de trinta anos para a absorção das novas normas.
d) todas as instituições deverão concluir o processo de migração até o ano e m curso.
Sede Edson Queiroz: Rua Salvador Mendonça, 530 | Parque Manibura | Fortaleza | Ceará
CEP:60.821-555 | Fones: +55 85 3229.2222 | 3239.1091| 3273.4435|
www.stassessoria.com.br
b) Para evitar a repetição do pronome relativo, reescreve-se o enunciado das linhas 7 a 8 da seguinte
maneira, sem mudança de sentido: A Contabilidade, ciência que o objeto de estudo é o patrimônio
das entidades, enveredou nessa linha social.
c) A próclise pronominal em “não se falava muito” (linhas 2 e 3) é o resultado da regra de colocação do
pronome átono precedido de palavra de sentido negativo.
d) A justificativa para o emprego obrigatório da vírgula, em “danos ao meio ambiente, os quais podem
ser mensurados em moeda” (linhas 16 e 17), é a natureza explicativa da oração adjetiva.
Sede Edson Queiroz: Rua Salvador Mendonça, 530 | Parque Manibura | Fortaleza | Ceará
CEP:60.821-555 | Fones: +55 85 3229.2222 | 3239.1091| 3273.4435|
www.stassessoria.com.br
Alexandre Versignassi. Crash: uma breve história da economia
– da Grécia Antiga ao século XXI. São Paulo: Leya, 2011. p. 49.
Sede Edson Queiroz: Rua Salvador Mendonça, 530 | Parque Manibura | Fortaleza | Ceará
CEP:60.821-555 | Fones: +55 85 3229.2222 | 3239.1091| 3273.4435|
www.stassessoria.com.br