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CURSO PREPARATÓRIO PARA O

EXAME DE SUFICIÊNCIA 2016.1

DISCIPLINA
LÍNGUA PORTUGUESA APLICADA

PROFESSOR
Marcos Alberto

05/03/2016
Sede Edson Queiroz: Rua Salvador Mendonça, 530 | Parque Manibura | Fortaleza | Ceará
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Especialistas debatem investimentos para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 na Fiesp

Seminário nesta segunda-feira (02/12) teve como tema os aspectos econômicos dos grandes eventos
esportivos que serão realizados no Brasil
Foi realizado nesta segunda-feira (02/12), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp), o seminário “Grandes eventos esportivos no Brasil: a economia do esporte”. Organizado no
âmbito da Cátedra Globalização e Mundo Emergente – FIESP-Sorbonne, o evento foi conduzido por
Mario Frugiu ele, coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto (Code) na Fiesp e
coordenador da cátedra no Brasil.
O professor titular de Economia, Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas
(FGV) do Rio de Janeiro Istvan Karoly Kasznar apresentou a palestra “Copa, Olimpíadas, Financiamento
do Esporte e Perspectivas”, em que mostrou os investimentos, públicos e privados, que estão sendo feitos
no Brasil e suas consequências.
“Não se resolve a questão de um gargalo estrutural de longo prazo, de 35 anos, em cinco anos. Então todo
o investimento é bem-vindo, é necessário”, disse Kasznar. “Todavia, não é porque a Fifa nos impõe ou
nos propõe criar investimentos específicos de mobilidade no entorno do estádio que vamos fazer algo”,
disse. “Devemos fazer pela necessidade específica e intrínseca das nossas cidades e dos nossos cidadãos.”
Outra crítica do professor foi a questão da distribuição dos ingressos. “As grandes obras dos estádios vão
encantar os brasileiros que podem pagar. Porque a gente vê que no processo de distribuição existem
desigualdades”, explicou. “Quem pode pagar, entra. Quem não pode, não entra, mas, por meio do seu
imposto, está pagando o estádio de forma indireta.”
Kasznar não é contra a realização da Copa e da Olimpíada no Brasil, mas defende um melhor controle do
dinheiro investido. “Haverá construções, ganhos e benefícios, mas também haverá prejuízos. Portanto faz
sentido que a gente diga ‘temos muito o que fazer, muito a revisar e a nossa técnica de captação e
distribuição de recursos precisa ser melhor pensada’.”.
Segundo o professor, os gastos não são exclusividade do Brasil. “É muito importante abrir o Brasil para o
mundo, é importante incentivar o esporte, mas temos que perceber que o custo disso é muito grande”,
afirmou.
Cuidado com a maldição
Outro palestrante do seminário, Wladimir Andreff, professor titular de Ciências Econômicas na
Universidade Paris 1 – Panthéon Sorbonne, apresentou a sua teoria sobre a “maldição dos países e
cidades-sede”.
“O que um candidato deve fazer se quer ganhar o leilão para ser a sede da Copa ou das Olimpíadas?
Prometer muito mais do que os outros competidores e projetar o mais fantástico evento”, disse. “E isso é
feito subestimando os custos e superestimando os benefícios”, disse. ”Mas, no final do dia, os vencedores
têm que realmente implementar o projeto e aí vem o verdadeiro custo e o verdadeiro benefício, que são
diferentes do anunciado.”
Para ele, o vencedor do “leilão” vai estar “financeiramente amaldiçoado” porque “ganhando o direito de
sediar os jogos o país ganha a certeza de que irá perder dinheiro”.
Andreff deu vários exemplos de países e cidades que tiveram uma grande diferença entre o custo
esperado e o custo real, como a África do Sul, que viu o orçamento para a Copa do Mundo aumentar 17
vezes, e a China, que no caso de Pequim teve um aumento de 40 vezes entre o que era esperado para os
Jogos Olímpicos e o que realmente o evento custou.
O professor disse que só há uma exceção na história dos grandes eventos, o que confirma a regra: Los
Angeles. “Por causa das notícias dos prejuízos dos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976, apenas Los
Angeles se candidatou como sede para 1984”, contou. “Como não havia cidades competindo pelo mesmo
evento, então não havia o leilão como processo. Los Angeles não precisou fazer propostas exageradas, a
custos irreais, então ficou fora da maldição dos vencedores.”.
Ariett Gouveia e Giovanna Maradei. Agência IndusnetFiesp. Disponível em: <http://www.fiesp.com.br/noticias/especialistas-
debatem-investimentos-para-a-copa-de 2014-e-a-olimpiada-de-2016-na-fiesp/>. Acesso em: 13/12/2014.

Q. 1 De acordo com o texto, é CORRETO afirmar que:


a) a Universidade de Paris 1 – Sorbonne realizou uma mesa-redonda para examinar a viabilidade da Copa
do Mundo, de 2014.
b) os aspectos econômicos referentes a investimentos para realizar eventos esportivos internacionais no
Brasil foram o tema do seminário que ocorreu em São Paulo.

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c) o vocábulo “cátedra” (l.6) significa cadeira, lugar especial onde se senta, na Fiesp, o coordenador da
Universidade de Sorbonne, em Paris, Mario Frugiuele.
d) o primeiro palestrante tratou do investimento público em mobilidade no entorno dos estádios durante
os jogos de 2016.

Q.2 Com base no texto, identifique o item INCORRETO.


a) A expressão “gargalo estrutural” (l.12) constitui metáfora que descreve o quadro de deficiências em
áreas básicas, como o sistema de transporte, que se vê há décadas no Brasil.
b) A competição entre candidatos a sediar os grandes eventos esportivos acaba por condená-los a perder
dinheiro.
c) A perspectiva de lucros, no caso das sedes de competições internacionais, compensa o excessivo
dispêndio de recursos financeiros, decorrente de erros de orçamento.
d) A cidade de Los Angeles constitui a exceção que confirma a regra porque lá não houve propostas
irreais, nem custos exagerados, em virtude de sua candidatura única para sede da Olimpíada em 1984.

Q.3 A propósito dos fatos gramaticais identificados no texto, julgue os itens a seguir.
I. Sigla é a “redução literal [...] baseada nas letras iniciais de cada um ou de alguns dos componentes do
intitulativo a que se referirem”, estando corretas as grafias das formas “Fiesp”, “Code” e “FGV”, nos dois
primeiros parágrafos.
II. A palavra “bem-vindo” (l.13) admite, no contexto, as opções benvindo e bem vindo, escritas segundo
o padrão gráfico de bendito e bem educado.
III. Na linha 18, “Porque” inicia período e a grafia deveria ser Por que.
IV. A palavra “cidade-sede” (l.34) é composta por justaposição indicada pelo hífen e tem sentido de
“cidade que é sede”.
Estão CORRETOS apenas os itens:
a) I, II e III.
b) b) I e III.
c) c) I e IV.
d) d) II, III e IV.

Leia o texto a seguir para responder às próximas perguntas.


Acabou o imposto invisível
As notas fiscais vão exibir o valor dos tributos pagos na compra de mercadorias e serviços. A mudança
vai dar susto em muita gente que se achava livre desses encargos.
As contas pagas pelos brasileiros ficarão, a partirdo próximo ano, mais justas. Isso não quer dizer que as
pessoas pagarão por produtos e serviços o antigo “preço justo”, um dos conceitos básicos do sistema
econômico que precedeu o capitalismo, o mercantilismo, em que o monarca, desconsiderando a lei de
oferta e procura, arbitrava um preço fixo ao pão, à cerveja e à carne. As contas ficarão mais justas no
Brasil porque elas vão conter o valor dos impostos pagos pelos consumidores, que, por enquanto, é
embutido no preço final das mercadorias e serviços. É o imposto invisível. Isso vai acabar. Depois de
mais de vinte anos, o Congresso finalmente regulamentou a lei que obriga à discriminação do valor dos
impostos incidentes sobre cada produto e serviço listado nas notas e cupons fiscais. Sancionada pela
presidente Dilma Rousseff na semana passada, a obrigatoriedade entra em vigor em junho.
Parte dos 63 impostos, taxas, contribuições e tributos existentes no país é
paga diretamente. É o caso, por exemplo, do imposto sobre a propriedade de veículos automotores, o
IPVA, e do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, o IPTU. Mas muitos tributos são
cobrados indiretamente. Eles se escondem no preço final. Entre os invisíveis estão o imposto sobre
produtos industrializados, o IPI, e o imposto sobre a circulação de mercadorias, o ICMS. As notas trarão o
valor estimado de um total de sete desses tributos que antes ficavam invisíveis. [...]
Alguns especialistas em tributação foram contrários à aprovação da lei, pela impossibilidade de calcular
exatamente o montante de cada imposto. Os valores exibidos nas notas não serão os efetivamente pagos,
mas uma aproximação, sujeita a pequenas distorções. Os defensores da norma reconhecem suas
limitações, mas acreditam que ela deverá contribuir para inibir o ímpeto de criação de tributos. A
simplificação do sistema tributário brasileiro, que mais uma vez está em fase de discussão entre o

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governo federal e os estados, é a esperança mais real e imediata para os consumidores. Bianca Alvarenga.
Economia. VEJA.
Editora Abril. Ed. 2.300, ano 45, nº 51. 19 de dezembro de 2012. p. 80-83

Q.4 O texto permite inferir que:


a) Haverá mais justiça no pagamento de contas pelos brasileiros a partir de 2013.
b) Está prevista a volta do antigo conceito do “preço justo” na discriminação de impostos da nova nota
fiscal.
c) O IPVA e o IPTU integram parte dos 63 impostos pagos indiretamente pelos brasileiros.
d) Os impostos pagos diretamente estarão identificados exatamente na nova nota fiscal.

Q.5. Com base no texto, identifique o item INCORRETO.


a) O capitalismo sucedeu o sistema econômico mercantilista.
b) O “preço justo” era o preço fixo arbitrado pelo monarca, desconsiderando a lei da oferta e da procura
dos produtos.
c) Impostos como o ICMS e o IPI estão embutidos hoje no valor final dos serviços e das mercadorias.
d) A presidenta da República regulamentou a lei que obriga a supressão dos impostos invisíveis que o
Congresso sancionou.

Q.6 Julgue os itens referentes à descrição gramatical, identificando-os como CERTOS ou ERRADOS.
I. Na linha 1, empregam-se vírgulas para indicar o deslocamento por intercalação de um termo na
chamada ordem direta da oração.
II. O emprego de “porque”, na linha 6, indica a relação de causa e efeito entre, respectivamente, os
enunciados consequente e antecedente.
III. Na linha 9, o emprego do acento grave indicativo de crase é facultativo, pois sua ausência não implica
alteração do sentido do enunciado.
IV. Na linha 17, flexiona-se a forma “estão” na 3ª pessoa do plural por causa da concordância com o
sujeito composto.
O resultado é:
a) E, C, C, E.
b) C, E, C, C.
c) C, C, E, C.
d) E, E, C, C.

Quais podem ser os reflexos da contabilização de juros sobre o capital próprio na riqueza do
acionista?
A função fundamental do administrador financeiro de uma empresa é a maximização da riqueza do
acionista. Com a evolução da função financeira, desde a década de 1950, foram desenvolvidos vários
trabalhos e modelos, visando ao atendimento deste objetivo. No Brasil, a partir da aprovação da Lei n.º
9.249/95, tornou-se possível a contabilização de Juros Sobre o Capital Próprio (JSCP) aos acionistas e
sua dedução como despesa financeira para fins fiscais. Como a forma de tributação incidente sobre esta
opção de remuneração difere de pessoas físicas para pessoas jurídicas, este trabalho tem por objetivo
identificar quais podem ser os reflexos da contabilização de JSCP na riqueza do acionista, demonstrando
como se pode utilizar o JSCP para aumento da riqueza dos acionistas. Para tanto, realizou-se um estudo
descritivo, analisando-se documentos indiretos da empresa selecionada. Tal empresa faz parte do setor de
Telecomunicações, setor que contabilizou o maior montante de JSCP no ano de 2006. Como
considerações finais, tem-se que o JSCP pode ser utilizado para a maximização da riqueza do acionista
em virtude da economia de impostos. No entanto, com algumas particularidades, esta vantagem pode
deixar de existir em razão do tipo de acionista recebedor, se pessoa física ou jurídica.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília,n. 188, p. 59, mar.-abr. 2011.
Disponível em: <http://cfc.org.br/uparq/resumo_188.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2011. (adaptado)

Q.7 De acordo com o texto, é INCORRETO afirmar que:


a) A contabilização de Juros Sobre o Capital Próprio aos acionistas e sua dedução como despesa
financeira para fins fiscais têm fundamento legal datado de 1995.
b) A evolução financeira ocorreu a partir dos anos cinquenta do século passado.
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c) No título, o emprego do pronome interrogativo “Quais”, no início do enunciado, e do ponto de
interrogação no final dele indicam a pergunta motivadora da pesquisa descrita no texto.
d) O texto inicia com a definição de “maximização da riqueza do acionista” (linhas 1-2).

Q.8 A leitura do texto permite inferir que:


a) O tipo de acionista recebedor – pessoa física ou pessoa jurídica – afeta, com algumas peculiaridades, a
existência de vantagem econômica.
b) O objetivo da pesquisa é correlacionar os efeitos da riqueza do acionista na contabilização de Juros
Sobre o Capital Próprio.
c) O estudo descreve documentos da empresa e analisa o setor de Telecomunicações no ano de 2006.
d) A riqueza dos acionistas interfere na economia de impostos por parte da empresa.

Q.9 Julgue os itens e identifique a descrição gramatical CORRETA.


a) “No entanto” (linha 15) é advérbio de oposição que se deslocou para o início do enunciado, daí haver
obrigatoriedade do uso da vírgula.
b) Na linha 7, substitui-se “tributação incidente” por tributação que incide, porque “incidente” é um
adjetivo e que incide é uma oração de igual valor sintático.
c) No texto, as formas verbais “visando” (linha 3), “demonstrando” (linha 9) e “analisando-se” (linha 11)
integram orações reduzidas de particípio que não têm sujeito.
d) O antecedente do pronome relativo “que” (linha 12) é “Telecomunicações”.

Ampersand, Rebolo & Cia


João Pádua me telefona com uma pergunta desconcertante:
– Você sabe como se chama aquele sinalzinho que parece um S ao contrário, significando E no nome das
companhias?
– Significando o quê?
Assim são as coisas: passo a vida inteira lendo e escrevendo, sem perceber que jamais soube como
designar esse sinal sem nome, sempre diante de meus olhos, constante em tudo que é razão social de
firma ou companhia. Isso mesmo, é esta letrinha &, significando a conjunção E.
– Pois fique sabendo que tem nome sim – insistiu ele: – Me admira que você não saiba. Chama-se
AMPURSAND.
– O quê?
Teve de soletrar para que eu entendesse: A-M-P-U-R-S-A-N-D. Essa não,
João! Você não vai querer que eu acredite nisso.
– Em que língua é essa palavra?
– Ah, você também já está querendo saber demais.
No que deixei o telefone, comecei a derrubar dicionários e enciclopédias. Nenhum dos que disponho
registra essa horrenda palavra, para designar um sinal tão bonitinho: &. Corresponde na máquina de
escrever à parte de cima da tecla 7.
Quando eu era menino, gostava de fazer correntinhas de & na velha Remington de meu pai:
&&&&&&&&&&&&&.
Como hoje tenho mais o que fazer (talvez nem tanto), passo o assunto para a frente: se algum leitor
jamais ouviu falar que esse sinalzinho tenha acaso outra designação menos esquisita, agradeço se me
informar. Fiquei com esse nome atravessado, gostaria de devolver ao João Pádua o ampursand que ele
despejou no meu ouvido. [...]
O leitor gosta mesmo é de brincar. Posso abordar os assuntos mais sérios, do mais alto interesse da
Nação, não acontece nada. Mas no que escrevi outro dia sobre o ampersand(e não ampursand, como me
ensinou o João Pádua), desencadeei verdadeira avalanche de manifestações, vindas de toda parte.
(A volta por cima. In: Obra reunida. V. III. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 554-555.)

Q.10 Com base no texto, é INCORRETO afirmar que:


a) A tentativa de correlacionar a denominação e o sinal “&” acabou por trazer à tona recordações da
infância.
b) Na crônica de Fernando Sabino, o tema do texto é a discordância dos amigos quanto ao nome do sinal
“&”.

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c) O nome do sinal “&” – “ampersand” – não é palavra da língua portuguesa; por isso, é grafado com
itálico.
d) O sinal “&” é empregado em denominações comerciais com valor semântico aditivo.

Q.11 Considerando que o texto contém exemplos da linguagem informal, julgue os itens a seguir.
I. – colocação do pronome átono em relação ao verbo(“Chama-se”, na linha 10, “se me informar”, na
linha 23, ou “como me ensinou o João Pádua”, na linha 28)
II. – ocorrência de palavras no diminutivo (“sinalzinho”, na linha 2, “bonitinho”, na linha 18, e
“correntinhas”, na linha 19)
III. – uso de expressões da fala (“em tudo que é razão social de firma ou companhia.”, na linha 7, e “Essa
não, João!”, nas linhas 12-13)
IV. – o emprego de palavras como “desconcertante”, na linha 1, e “avalanche”, na linha 29.
O item VERDADEIROé:
a) I e II são evidências de informalidade.
b) I e III são evidências de informalidade.
c) II e III são evidências de informalidade.
d) II e IV são evidências de informalidade.

Q.12 Quanto ao emprego dos sinais de pontuação no texto, identifique o item VERDADEIRO, de acordo
com a norma culta da língua portuguesa.
a) O uso da vírgula, em “Fiquei com esse nome atravessado, gostaria de devolver ao João Pádua o
ampursandque ele despejou no meu ouvido.” (linhas 23 a 25) é obrigatório.
b) O emprego de parênteses, em “(e não ampursand, como me ensinou o João Pádua)”, na linha 28, isola
enunciado com sentido aditivo, combinando as conjunções “e” e “não”.
c) No quinto parágrafo, o enunciado entre travessões duplos (“– insistiu ele: –“) corresponde à fala de
João Pádua.
d) Cinco das oito formas verbais no gerúndio são precedidas de vírgula.

CPC corre para garantir a normatização da convergência Maristela Girotto


A Lei n.º 11.638/07 foi aprovada no apagar das luzes de 2007 e já era aplicável em 1º de janeiro de 2008,
o que gerou uma corrida contra o tempo para que as várias mudanças contábeis pudessem ser
normatizadas. Apesar do esforço, uma pesquisa feita com 90 executivos brasileiros – publicada em
dezembro de 2008 num jornal de circulação nacional – mostrou que, no final do ano, o processo de
migração para o IFRS estava bastante atrasado nas companhias.
Na opinião do coordenador técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, Edison Arisa Pereira, um
processo de mudança como o que está sendo vivenciado atualmente é preocupante e requer adequado
planejamento e cuidado na implementação. “Temos que levar em consideração que estamos falando da
maior alteração de práticas contábeis desde a edição da Lei n.º 6.404, ou seja, há mais de 30 anos”,
afirma.
Confiante de que o processo será bem-sucedido, Arisa argumenta que a atual mudança, além de técnica, é
cultural, por isso deverá demandar certo tempo paraser plenamente absorvida por todos os usuários das
demonstrações contábeis. As normas internacionais de contabilidade, segundo ele, privilegiam a essência
sobre a forma e ditam, em geral, o princípio a ser seguido, não trazendo uma formulação detalhada de
como proceder em cada tipo de transação, o que implica maior exercício do julgamento profissional
quando da aplicação das novas regras.
A adaptação às alterações essenciais promovidas pela Lei n.º 11.638/07, que afeta os balanços de 2008,
deverá produzir, na opinião do coordenador técnico do CPC, um efeito importante na percepção dos
executivos sobre a relevância de se agilizar o processo de migração plena os IFRS. Para as companhias
abertas, instituições financeiras e seguradoras, o processo deverá estar concluído até a divulgação dos
balanços consolidados de 2010, por força das disposições dos reguladores dessas entidades (CVM, Banco
Central e Superintendência de Seguros Privados). “Cabe ressaltar que para se ter concluído o balanço
(consolidado) em IFRS de 2010, necessário se faz elaborar demonstrações contábeis comparativas do
exercício precedente (2009)”, explica.(A migração das normas contábeis brasileiras para o padrão
internacional: especialistas analisam o processo.
In: Revista Brasileira de Contabilidade. Janeiro / fevereiro 2009 – nº 175, p. 8.)

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Q.13 De acordo com o texto, é INCORRETO afirmar que
a) a alteração de práticas contábeis de tal magnitude, segundo o coordenador técnico do CPC, é processo
difícil, complexo e inquietante.
b) as mudanças requerem novas perspectivas técnicas e culturais.
c) noventa executivos brasileiros, entrevistados em pesquisa jornalística, revelaram o atraso na migração
para os novos padrões.
d) o intervalo entre a aprovação da Lei n.º 11.638/07 e sua aplicabilidade impediu que se elaborassem
normas para a mudança em curto prazo.

Q.14Conforme o texto,
a) as normas internacionais de contabilidade privilegiam aspectos essenciais e parâmetros, em detrimento
dos aspectos formais.
b) o “maior exercício do julgamento profissional quando da aplicação das novas regras” implica a falta
de “formulação detalhada de como proceder em cada tipo de transação”.
c) serão necessários mais de trinta anos para a absorção das novas normas.
d) todas as instituições deverão concluir o processo de migração até o ano e m curso.

Q.15 Identifique a descrição gramatical INCORRETA no texto.


a) A expressão “no apagar das luzes” (linha 1) tem sentido figurado correspondente a nos últimos
momentos.
b) A grafia de “bem-sucedido” (linha 13) desobedece aos preceitos da nova ortografia portuguesa.
c) As vírgulas empregadas em “no final do ano” (linha 5) servem para isolar termo intercalado.
d) O emprego do acento grave indicativo de crase, em “A adaptação às alterações” (linha 20), é
obrigatório por causa da fusão da preposição a com o artigo as.

As Ciências Contábeis inseridas na sustentabilidade Rosangela Beckman e Dandara Lima;


Colaboraram Fabrício Santos e Maria do Carmo Nóbrega.
Em decorrência do progresso crescente, diversos segmentos da sociedade voltaram suas preocupações
para uma esfera de que até bem pouco tempo não se falava muito: a preservação ambiental e o ônus
decorrente dessa expansão mu ndial. Em vista disso, determinados setores da sociedade partiram em
busca de estratégias controladoras com a finalidade de que fossem produzidas soluções eficazes para o
desenvolvimento sustentável.
A Contabilidade, que é uma ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades,
enveredou nessa linha social e recoloca-se como uma ferramenta gerencial fundamental com vistas a
conferir os encargos decorrentes dos impactos ambientais deflagrados pelas atuais atividades econômicas.
Com o objetivo de tornar evidente esse relacionamento entre empresa e meio ambiente, a Contabilidade
Socioambiental, autenticada como mais um segmento das Ciências Contábeis, que vem ganhando espaço
privilegiado atualmente na sociedade, foi concebida para fornecer informações e interpretações pontuais a
empresas, governos e demais usuários a respeito de seu patrimônio ambiental e os respectivos efeitos
ocasionados pelos danos ao meio ambiente, os quais podem ser mensurados em moeda.
(Revista Brasileira de Contabilidade. Maio / junho de 2007 – nº 183, p. 20. Com adaptações.)

Q.16 Segundo o texto, é INCORRETO afirmar que


a) a Contabilidade Socioambiental tem como objeto o relacionamento entre entidade e meio ambiente.
b) encargos relativos ao impacto ambiental são mensuráveis em moeda.
c) estratégias de controle ambiental levam ao desenvolvimento sustentável.
d) o progresso mundial implica degradação ambiental.

Q.17 No texto, é CORRETA a substituição, sem mudança de sentido, de


a) “até bem pouco tempo” (linha 2) por a bem pouco tempo atrás.
b) “de que fossem produzidas” (linha 5) por de que se produza.
c) “eficazes” (linha 6) por eficientes.
d) “Em decorrência” (linha 1) por Como resultado.

Q.18 De acordo com o texto, assinale a descrição gramatical INCORRETA.


a) O uso de dois pontos, na linha 3, anuncia a identificação sumária do tema pouco discutido.

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b) Para evitar a repetição do pronome relativo, reescreve-se o enunciado das linhas 7 a 8 da seguinte
maneira, sem mudança de sentido: A Contabilidade, ciência que o objeto de estudo é o patrimônio
das entidades, enveredou nessa linha social.
c) A próclise pronominal em “não se falava muito” (linhas 2 e 3) é o resultado da regra de colocação do
pronome átono precedido de palavra de sentido negativo.
d) A justificativa para o emprego obrigatório da vírgula, em “danos ao meio ambiente, os quais podem
ser mensurados em moeda” (linhas 16 e 17), é a natureza explicativa da oração adjetiva.

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Alexandre Versignassi. Crash: uma breve história da economia
– da Grécia Antiga ao século XXI. São Paulo: Leya, 2011. p. 49.

Q. 19 (Questão 48 CFC 2015.2) Com base no texto, é INCORRETO afirmar que:


a) o Brasil é único nos índices de inflação.
b) a economia pode ser compreendida por meio da analogia com a vida no mar.
c) expressões como “segurar as pontas” (l. 14) e “não deu outra” (l. 27) são comuns na
linguagem informal, típicas de situações coloquiais de comunicação.
d) as metáforas “O dinheiro é a ração da economia.” (l. 5), “souberam manter o peixinho da
economia saudável.” (l. 9) e “o peixe da economia acabou sufocado” (l. 15-16) são exemplos de
linguagem figurada.

Q. 20 (Questão 49 CFC 2015.2) De acordo com o texto, é INCORRETO afirmar que:


a) o emprego de formas verbais “souberam”, “aumentaram”, “exagerassem” e “tentaram”, no
terceiro e no quarto parágrafos, revela que o conceito de “Estado”, no singular, requer a ideia de
plural.
b) o uso do diminutivo, em “aldeiazinha” (l. 19), aumenta a ideia de pequenez e simplicidade
que marcou o nascimento de Roma.
c) a cunhagem de moedas é anterior à República romana.
d) a introdução do dinheiro alimentou a expansão do império romano.

Q. 21(Questão 50 CFC 2015.2) A respeito das justificativas para o emprego de sinais de


pontuação, identifique o item INCORRETO.
a) O uso do ponto-e vírgula, na linha 3, indica a oposição entre as ideias por ele separadas.
b) Na linha 6, o emprego do travessão contribui para a construção dos sentidos de efeito e
causa que culminam no segundo enunciado.
c) Na linha 18, o uso de reticências marca enumeração inconclusa.
d) O emprego dos dois-pontos na linha 24 introduz o esclarecimento ou a explicação do que se
disse na oração anterior.

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