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O que tu és
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Luís Martins Simões
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És um Índigo, um Criador? ... ou não passas de um Repetidor?
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És um Índigo, um Criador? ... ou não passas de um Repetidor?
do ego. Para ela, a Rita ainda é uma terceira pessoa. Ela ainda
não se reconhece totalmente como Rita. Mais tarde, a criança
já dirá “eu quero isto”.
Durante esta fase de transição em que o ego se vai instalan-
do, ela vai conversando com o espírito, vai ouvindo o espírito,
em suma, vai comunicando directamente com ele, mas ainda de
um modo não consciente. Uma criança, quando está a aprender
a linguagem, fá-lo de forma intuitiva, de facto.
Ela percebe o que é “cadeira”, o que é “quadro”, porque têm
representação física. Mas ela percebe também “Sim”, “Não”,
“Mas”, “Para”. Como se explica? E a criança percebe. O que
querem dizer as palavras “Significado”, ou “Significa”? E a crian-
ça capta. Nesta altura da sua vida, a criança apreende ainda uma
parte das mensagens de todos os que estão à sua volta pelo meio
da intuição, mas também já pelo raciocínio.
É mais ou menos aos sete anos que a criança assume toda a
sua pertença ao reino do físico. Aqui, a criança já acha que é a
Rita, que é o que vê, o corpo. Ela já fala do seu corpo, do seu
ego, como sendo ela.
O seu ego, o invólucro, o roupão físico que envolve o ser,
está então formado e o espírito, a fonte, o Eu, deixa de comu-
nicar com a criança se ela não o fizer conscientemente. Ou seja,
o canal de comunicação permanente, automática, inconsciente,
com o espírito, fecha-se. A criança, com um espírito indepen-
dente, ligada a um ser uno, tem, a partir dessa altura, um ego
que lhe permite começar a exercer o seu livre-arbítrio, quer di-
zer a mandar na sua vida como bem o entender.
Chama-se religar à comunicação com o espírito que se faz, a
partir de então, de um modo consciente, ou seja, a partir da ma-
téria, a partir do ego e já não inconscientemente. A criança dei-
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3. E tu, serás índigo?
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8. O caminho da intuição.
O puzzle
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