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D Edmond Hiebert
A INTRODUÇÃO ( Gálatas 1: 1-10 )
1. A saudação ( Gálatas 1: 1-5 )
a. O escritor ( Gálatas 1: 1-2a )
i. Paulo, o apóstolo ( Gálatas 1: 1 )
ii. Os irmãos com ele ( Gálatas 1: 2a )
b. Os leitores ( Gálatas 1: 2b )
c. A saudação ( Gálatas 1: 3-5 )
i. O conteúdo da saudação ( Gálatas 1: 3a )
ii. A fonte da graça e da paz ( Gálatas 1: 3b-4)
iii. A doxologia ( Gálatas 1: 5 )
2. A repreensão ( Gálatas 1: 6-10 )
a. Seu espanto com a inconstância deles ( Gálatas 1: 6-7 )
i. O motivo do espanto ( Gálatas 1: 6 )
ii. A explicação da partida ( Gálatas 1: 7 )
b. Sua afirmação sobre sua seriedade Gálatas 1: 8-9 )
i. A seriedade afirmada ( Gálatas 1: 8 )
ii. A seriedade reafirmada ( Gálatas 1: 9 )
c. Sua atitude no assunto (Gálatas 1:10 )
I. PESSOAL: A VINDICAÇÃO DE SUA AUTORIDADE APOSTÓLICA ( Gálatas 1: 11-2: 21 )
1. Como ele obteve seu Evangelho ( Gálatas 1: 11-24 )
a. A origem de seu Evangelho por meio da revelação ( Gálatas 1.11-12 )
i. A afirmação quanto à sua natureza ( Gálatas 1:11 )
ii. A maneira de sua recepção ( Gálatas 1:12 )
b. A conduta anterior daquele que recebeu a revelação ( Gálatas 1: 13-14 )
i. O modo de sua vida anterior conhecido por eles Gálatas 1: 13a )
ii. A descrição de sua vida anterior ( Gálatas 1: 13b-14 )
a. Em relação à Igreja de Deus ( Gálatas 1: 13b )
b. Em relação ao Judaísmo ( Gálatas 1:14 )
c. A descrição da revelação recebida ( Gálatas 1: 15-17 )
i. A fonte da revelação ( Gálatas 1:15 )
ii. O assunto da revelação ( Gálatas 1: 16a )
iii. O propósito da revelação ( Gálatas 1: 16b )
iv. A resposta à revelação (Gálatas 1.16c-17 )
d. Sua independência dos apóstolos de Jerusalém ( Gálatas 1: 18-24 )
i. A primeira visita a Jerusalém ( Gálatas 1: 18-20 )
a. O tempo da visita ( Gálatas 1: 18a )
b. O propósito da visita ( Gálatas 1: 18b )
c. A duração da visita ( Gálatas 1: 18c )
d. O escopo dos contatos durante a visita ( Gálatas 1: 19-20 )
ii. A subsequente ausência de Jerusalém ( Gálatas 1: 21-24 )
uma. O lugar de sua retirada ( Gálatas 1:21 )
b. A falta de conhecimento das igrejas da Judéia ( Gálatas 1:22 )
c. A resposta das igrejas aos relatos sobre ele ( Gálatas 1: 23-24 )
2. Como seu Evangelho foi confirmado pelos apóstolos em Jerusalém ( Gálatas 2: 1-10 )
a. As circunstâncias de sua apresentação a eles ( Gálatas 2: 1-2 )
i. A jornada para Jerusalém ( Gálatas 2: 1-2a )
ii. A apresentação feita em Jerusalém ( Gálatas 2: 2b )
b. O resultado de sua apresentação de seu Evangelho a eles ( Gálatas 2: 3-10 )
i. A manutenção de sua posição, conforme visto em Tito Gálatas 2: 3 )
ii. O conflito com os falsos irmãos ( Gálatas 2: 4-5 )
a. A presença de falsos irmãos ( Gálatas 2: 4 )
b. A recusa em ceder às suas demandas ( Gálatas 2: 5 )
iii. A aprovação de seu Evangelho pelos líderes de Jerusalém ( Gálatas 2: 6-10 )
a. Sua falha em adicionar algo ao seu Evangelho ( Gálatas 2: 6)
b. Sua aprovação de seu Evangelho na íntegra ( Gálatas 2: 7-10 )
1. A base de sua aprovação ( Gálatas 2: 7-9a )
2. A expressão de sua aprovação ( Gálatas 2: 9b )
3. O único pedido com seus aprovação ( Gálatas 2:10 )
3. Como ele repreendeu a conduta inconsistente de Pedro ( Gálatas 2: 11-21 )
a. As circunstâncias ao dar a repreensão ( Gálatas 2: 11-13 )
i. O fato de sua repreensão a Pedro ( Gálatas 2:11 )
ii. O motivo de sua repreensão a Pedro ( Gálatas 2:12 )
iii. O efeito da conduta inconsistente de Pedro ( Gálatas 2:13 )
b. A justificativa para dar a repreensão ( Gálatas 2: 14-21 )
i. Sua pergunta de repreensão a Pedro ( Gálatas 2:14 )
ii. Sua explicação de sua posição doutrinária ( Gálatas 2: 15-21 )
a. A insuficiência da lei ( Gálatas 2: 15-18 )
1. A descoberta de judeus crentes sobre a justificação ( Gálatas 2: 15-16 )
2. A rejeição de uma conclusão da ação de Pedro ( Gálatas 2:17 )
3. O significado de um retorno às obras da lei ( Gálatas 2:18 )
b. A nova vida em Cristo ( Gálatas 2: 19-21 )
1. O efeito da lei levou à nova vida ( Gálatas 2:19 )
2. A natureza da nova vida ( Gálatas 2:20 )
3. A graça de Deus anulado pela observância da lei ( Gálatas 2:21 )
II. DOUTRINAL: A EXPOSIÇÃO DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ ( Gálatas 3: 1-4: 31)
1. A elaboração da doutrina da justificação ( Gálatas 3: 1-4: 7 )
a. A natureza da justificação pela fé, não pela lei ( Gálatas 3: 1-14 )
i. A inconsistência de sua conduta ( Gálatas 3: 1-5 )
a. A pergunta sobre sua volta do Cristo crucificado ( Gálatas 3: 1 )
b. A pergunta sobre o início de sua vida cristã ( Gálatas 3: 2 )
c. A pergunta sobre seu método de perfeição ( Gálatas 3: 3 )
d. A pergunta sobre seus sofrimentos como crentes ( Gálatas 3: 4 )
e. A questão sobre a base da obra de Deus entre eles ( Gálatas 3: 5 )
ii. O exemplo da justificação de Abraão ( Gálatas 3: 6-9 )
a. Os meios de justificação de Abraão ( Gálatas 3: 6 )
b. A identidade dos filhos de Abraão ( Gálatas 3: 7 )
c. O anúncio a Abraão sobre a justificação dos gentios pela fé ( Gálatas 3: 8 )
d. Os participantes das bênçãos de Abraão (Gálatas 3: 9 )
iii. A libertação das obras da lei por meio de Cristo ( Gálatas 3: 10-14 )
a. A maldição sobre aqueles que estão sob as obras da lei ( Gálatas 3:10 )
b. A incapacidade das obras da lei para justificar ( Gálatas 3: 11-12 )
c. A libertação da maldição por meio de Cristo ( Gálatas 3: 13-14 )
1. O fato de nossa libertação por meio de Cristo ( Gálatas 3: 13a )
2. Os meios de nossa libertação da maldição ( Gálatas 3: 13b )
3. O propósito de nossa libertação da maldição ( Gálatas 3:14 )
b. As limitações da lei e suas relações com a fé ( Gálatas 3: 15-4: 7 )
i. A aliança com Abraão inalterada pela lei ( Gálatas 3: 15-18 )
a. A ilustração da aliança de um homem como obrigatória ( Gálatas 3:15 )
b. O fato ilustrado é a promessa divina a Abraão ( Gálatas 3:16 )
c. A aplicação do princípio de uma aliança inalterável ( Gálatas 3: 17-18 )
1. A lei não alterou a promessa ( Gálatas 3:17 )
2. A herança não é por meio da lei, mas da promessa ( Gálatas 3:18 )
ii. O verdadeiro lugar e propósito da lei ( Gálatas 3: 19-29 )
a. A natureza temporária da lei ( Gálatas 3: 19-20 )
1. A razão para a adição da lei ( Gálatas 3: 19a )
2. O limite de tempo para a lei ( Gálatas 3: 19b )
3. A maneira da estabelecimento da lei ( Gálatas 3: 19c-20)
b. A incapacidade da lei de produzir vida ( Gálatas 3: 21-22 )
1. A lei não é contrária à promessa ( Gálatas 3: 21a )
2. A lei é incapaz de produzir vida ( Gálatas 3: 21b )
3. As Escrituras fecham todos à fé em Cristo ( Gálatas 3:22 )
c. A lei como uma criança-líder de Cristo com Suas bênçãos ( Gálatas 3: 23-29 )
1. A antiga posição sob a lei ( Gálatas 3: 23-24 )
a. A posição de confinamento perante a lei (Gálatas 3:23 )
b. A função da lei como líder infantil de Cristo ( Gálatas 3:24 )
2. A nova posição em Cristo ( Gálatas 3: 25-29 )
a. A natureza da nova posição ( Gálatas 3: 25-26 )
b. A entrada na nova vida ( Gálatas 3:27 )
c. O efeito da nova vida ( Gálatas 3:28 )
d. O cumprimento da promessa a Abraão ( Gálatas 3:29 )
iii. A posição contrastada sob a lei e a fé ( Gálatas 4: 1-7 )
a. A ilustração da posição do herdeiro como menor ( Gálatas 4: 1-2 )
b. A aplicação da ilustração aos crentes ( Gálatas 4: 3-6 )
1. A condição de escravidão como menores ( Gálatas 4: 3 )
2. A posição de filhos livres por meio do Filho de Deus ( Gálatas 4: 4-6 )
a. O envio do Filho de Deus ( Gálatas 4: 4-5 )
b. O envio do Espírito de Deus (Gálatas 4: 6 )
3. A conclusão para o crente ( Gálatas 4: 7 )
2. O apelo para que eles abandonem seu legalismo ( Gálatas 4: 8-31 )
a. A aceitação do legalismo judaico é um retorno à escravidão ( Gálatas 4: 8-11 )
i. Sua condição anterior de escravidão ( Gálatas 4: 8 )
ii. Sua presente libertação da escravidão ( Gálatas 4: 9a )
iii. Seu legalismo como um retorno à escravidão ( Gálatas 4: 9b-10 )
iv. A ação deles uma causa de preocupação para ele ( Gálatas 4:11)
b. O apelo de suas relações com eles ( Gálatas 4: 12-20 )
i. O apelo para que adotem sua posição ( Gálatas 4: 12a )
ii. A lembrança de suas relações anteriores com eles ( Gálatas 4: 12b-14 )
iii. A mudança em sua relação com ele ( Gálatas 4: 15-18 )
iv. O trabalho que ele está passando por eles ( Gálatas 4: 19-20 )
c. O apelo das duas alianças contrastantes ( Gálatas 4: 21-31 )
i. A pergunta para aqueles que desejam estar sob a lei ( Gálatas 4:21)
ii. A história dos dois filhos de Abraão ( Gálatas 4: 22-23 )
iii. A interpretação alegórica da história ( Gálatas 4: 24-30 )
a. As duas mães representando duas alianças ( Gálatas 4: 24a )
b. A descrição das duas alianças ( Gálatas 4: 24b-28 )
1. Aquela que representa uma aliança de escravidão ( Gálatas 4: 24b-25 )
2. A outra representa uma aliança de liberdade ( Gálatas 4: 26-28 )
c. A expulsão da escrava e de seu filho (Gálatas 4: 29-30 )
iv. A conclusão da história ( Gálatas 4:31 )
III. PRÁTICO: A VIDA DA LIBERDADE CRISTÃ ( Gálatas 5: 1-6: 10 )
1. O chamado para manter a liberdade cristã ( Gálatas 5: 1 )
2. O perigo para a liberdade cristã ( Gálatas 5: 2-12 )
a. O perigo para eles na circuncisão ( Gálatas 5: 2-6 )
i. As consequências de aceitar a circuncisão ( Gálatas 5: 2-4 )
a. Torna Cristo inútil para eles ( Gálatas 5: 2 )
b. Torna o homem devedor de cumprir toda a lei ( Gálatas 5: 3 )
c. Separa-os de Cristo ( Gálatas 5: 4a )
d. Constitui uma queda da graça ( Gálatas 5: 4b )
ii. A atitude do verdadeiro crente ( Gálatas 5: 5-6 )
b. A condenação do falso mestre ( Gálatas 5: 7-12 )
i. A explicação para sua deserção ( Gálatas 5: 7 )
ii. A caracterização do ensino ( Gálatas 5: 8-9 )
iii. A condenação de quem os está incomodando ( Gálatas 5: 10-12 )
a. A confiança que ele tem neles ( Gálatas 5: 10a )
b. O perturbador suportará seu julgamento ( Gálatas 5.10b )
c. A refutação das acusações de que ele prega a circuncisão ( Gálatas 5:11 )
d. O desejo de que esses professores fossem para o fim consistente ( Gálatas 5:12 )
3. A vida de liberdade cristã ( Gálatas 5: 13-6: 10 )
a. É dirigido pelo amor ( Gálatas 5: 13-15 )
eu. O crente chamado para a liberdade ( Gálatas 5: 13a )
ii. O uso da liberdade cristã ( Gálatas 5: 13b )
iii. O cumprimento da lei por meio do amor ( Gálatas 5:14 )
iv. Os resultados da falta de amor ( Gálatas 5:15 )
b. É uma caminhada no Espírito, não na carne ( Gálatas 5: 16-25 )
i. O comando para andar pelo Espírito ( Gálatas 5:16 )
ii. O conflito entre o Espírito e a carne ( Gálatas 5: 17-18 )
iii. Os produtos contrastantes da carne e do Espírito ( Gálatas 5: 19-23 )
a. As obras da carne ( Gálatas 5: 19-21 )
b. O fruto do Espírito ( Gálatas 5: 22-23 )
iv. As pessoas que vivem pelo Espírito ( Gálatas 5: 24-25 )
c. É uma vida de carga mútua ( Gálatas 5: 26-6: 10 )
i. O peso das faltas morais ( Gálatas 5: 26-6: 5 )
a. O aviso contra atitudes erradas para com os outros ( Gálatas 5:26 )
b. A atitude de humildade em restaurar os caídos ( Gálatas 6: 1 )
c. O dever de carregar responsabilidades mútuas ( Gálatas 6: 2 )
d. A atitude adequada para consigo mesmo ( Gálatas 6: 3-5 )
ii. O peso das necessidades temporais ( Gálatas 6: 6-10 )
a. A exortação para se comunicar com seus professores ( Gálatas 6: 6 )
b. A lei da colheita espiritual ( Gálatas 6: 7-8 )
c. O incentivo ao bem-fazer ( Gálatas 6: 9-10 )
A CONCLUSÃO ( Gálatas 6: 11-17 )
1. Sua referência às letras grandes ( Gálatas 6:11 )
2. Sua repreensão aos adversários ( Gálatas 6: 12-13 )
3. Sua confiança na cruz ( Gálatas 6: 14-16 )
a. Sua glória apenas na cruz ( Gálatas 6: 14a )
b. Sua crucificação na cruz ( Gálatas 6: 14b )
c. Sua avaliação das coisas por meio da cruz ( Gálatas 6:15 )
d. Sua bênção sobre aqueles que aceitam este princípio ( Gálatas 6:16 )
4. Suas marcas de apostolado (Gálatas 6:17 )
A BENEDIÇÃO ( Gálatas 6:18 )
GALATIANS
Lição 2
O Único Verdadeiro Evangelho
Gálatas 1: 6-10
INTRODUÇÃO
Deus nos designou para viver na geração mais confusa teologicamente da história da igreja. Só na América, existem mais
de 240 denominações e todas afirmam que seu grupo tem a verdade. Alguns desses grupos discordam quanto ao método ou forma
de salvação na religião cristã. Em quem acreditamos? Qual grupo está certo? Qual é a nossa autoridade?
As respostas a essas perguntas são encontradas em Gálatas 1: 6-10. Nestes versículos, o apóstolo Paulo defende o
verdadeiro evangelho contra os judaizantes, que afirmavam ser cristãos, mas estavam ensinando um falso evangelho de salvação
pelas obras da lei.
É interessante notar que Paulo não tem nenhum elogio de ação de graças pelos gálatas. Ele os atinge com a dura verdade
desde o início. Por quê? Ele quer que eles saibam que esta não é uma mera discussão filosófica ou debate teológico, mas é uma
questão em que as almas das pessoas estão em jogo.
OS IMPEDIMENTOS DOS GALATAS 1: 6
"Estou surpreso"
Paulo ficou totalmente surpreso que esses cristãos pudessem ser tão rapidamente afastados do verdadeiro evangelho e ir
atrás de um falso evangelho de salvação em sua ausência.
Este versículo nos diz que é possível que pessoas “nascidas de novo” sejam varridas pelo erro e, embora devêssemos
esperar isso, nunca devemos parar de ficar surpresos quando isso acontece (Atos 20: 28-32).
Um homem labuta por uma década antes de ter sucesso em treinar sua pequena igreja em uma religião ordeira, e então algum
poltrão ignorante e perverso aparece para derrubar em um minuto o paciente labor de anos. . . Esta condição feliz garantida por muitos
anos de trabalhos árduos, alguns lunáticos podem estragar em um momento. (Martinho Lutero, Comentário sobre Gálatas )
“Que você está abandonando tão rapidamente”
A palavra “desertar” significa “transferir a lealdade” e é usada para os soldados que se revoltam ou desertam; homens
que mudam de lado na guerra, na política ou na filosofia. Pode significar um renegado ou traidor . Esses gálatas estavam em
processo de se tornarem desertores espirituais do evangelho da graça. Eles estavam prestes a se tornar renegados do verdadeiro
evangelho e vira-casacas de um falso evangelho. Alguns podem estar à beira da apostasia.
Aparentemente, essa deserção estava em andamento, mas não foi concluída porque Paulo sentiu que sua carta aos gálatas
poderia trazê-los de volta ao verdadeiro evangelho.
É especialmente fácil para os novos cristãos cometerem erros doutrinários. Como um novo cristão recém saído da
faculdade, eu estava pensando em dois seminários, o Seminário Teológico de Dallas e um seminário patrocinado pelos Discípulos
de Cristo em Portland, Oregon. Fiquei impressionado com um pregador de uma igreja cristã que sugeriu que eu fosse para o
seminário dos Discípulos de Cristo. Eu estava pronto para ir se Deus me levasse lá. Visitei o local e sabia que não era para
mim. No entanto, e se eu tivesse ido lá? Eu teria sido ensinado que a salvação é pelas obras, que o batismo com água e as boas
obras eram necessários para a salvação. Posso muito bem ter me tornado um falso professor do evangelho. Louvado seja Deus, fui
ao DTS, que me ensinou que a salvação era pela graça, somente pela fé em Cristo.
“Aquele que te chamou pela graça de Cristo.”
Essas palavras são a chave para entender o conceito de evangelho de Paulo. O verdadeiro evangelho é um evangelho da graça
(Atos 20:24). A graça é um favor imerecido. Você não pode trabalhar, ganhar ou comprar.
Foi Deus quem chamou cada cristão individualmente para a salvação em Cristo Jesus. Esta chamada é definida
teologicamente como a chamada eficaz de Deus para a salvação e sempre resulta na salvação (Rm 8: 28-30: “E sabemos que em
todas as coisas Deus trabalha para o bem daqueles que o amam, que foram chamado de acordo com o seu propósito.
Porque aqueles que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à semelhança de seu Filho, a fim de
que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E os que ele predestinou, também chamou; os que chamou, também
justificou; ele justificou, ele também glorificou. ” E 2 Timóteo 1: 9 :“ [Deus] que nos salvou e nos chamou para uma vida
santa - não por causa de qualquer coisa que tenhamos feito, mas por causa de seu próprio propósito e graça. ” ) .
Este chamado para a salvação está relacionado aos propósitos soberanos de Deus, e Paulo sempre fala dos chamados
como aqueles que obedecem ao evangelho pela fé. Paulo nunca fala de uma chamada eficaz rejeitada. Quando esse chamado
específico, soberano e eficaz é dado, os homens sempre respondem a Cristo pela fé. O ponto é que a causa raiz da salvação de um
cristão é Deus, e uma vez que Deus é a causa da salvação, então a salvação é toda graça de Deus. Visto que a salvação é pela
graça, não pode ser pelas obras.
O verdadeiro evangelho é um evangelho da graça, que flui de um Deus gracioso. São as boas novas de um Deus que é
gracioso para com pecadores indignos e condenados ao inferno. Em graça, Deus deu Seu Filho para morrer por nós. Na graça, Ele
nos chama para si. Na graça, Ele nos justifica quando cremos. O evangelho de Cristo é um evangelho de graça gratuita. A
salvação é somente pela graça, pela fé em Cristo somente, sem qualquer mistura de obras, atos ou méritos humanos. Nada é
devido aos nossos próprios esforços, méritos, atos ou obras. Tudo na salvação é devido à graça de Deus (Ef. 2: 8-9 “Porque é
pela graça que fostes salvos, por meio da fé - e isso não vem de vocês, é dom de Deus - não por obras, então para que
ninguém se glorie. ” Rom. 11: 6 “ E, se pela graça, já não o é pelas obras; se fosse, a graça já não seria graça ”.)
Esses gálatas, por seguirem um falso evangelho, não estavam apenas se movendo de uma doutrina, mas de uma pessoa, a
pessoa de Deus que os chamou para a salvação. Abandonar o evangelho da graça é abandonar o Deus da graça. É
impossível abandonar o evangelho sem abandonar Deus.
“E estão se voltando para um evangelho diferente”
Esses gálatas estavam se voltando para outro evangelho, um tipo completamente diferente de evangelho, um evangelho
de boas obras em vez de um evangelho da graça.
Os judaizantes ensinaram que é preciso ter Cristo E guardar a lei (ou seja, a circuncisão e a lei cerimonial) para ser
salvo. Eles sentiram que Moisés tinha que terminar o que Cristo começou. Eles estavam acrescentando à obra de Cristo para a
salvação, que seriam obras em vez de graça.
A FALSA DOUTRINA DOS FALSOS PROFESSORES 1: 7
“O que realmente não é evangelho.”
O falso ensino dos judaizantes não era um evangelho real. Os judaizantes podem ter chamado isso de evangelho, mas não
eram boas novas de nenhum tipo. De forma alguma se parecia com o evangelho da graça como ensinado por Jesus e os
O falso ensino dos judaizantes não era
apóstolos. Só pode haver uma mensagem de boas novas.