Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Manual de Exegese Do Antigo Testamento
Manual de Exegese Do Antigo Testamento
DO
ANTIGO TESTAMENTO
FABIO SABINO DA SILVA
MANUAL DE EXEGESE
DO
ANTIGO TESTAMENTO
UMA CRÍTICA EM EZEQUIEL 28
São Paulo
2009
© by Fabio Sabino da Silva
Diagramação:
Dálet - Diagramações - (11) 3241-1045
Revisão:
Dr. Caramuru Afonso Francisco
Ivan Guariroba
Revisão do Hebraico:
O Autor
XXXXX .
XXXX XXXXX.
– São Paulo: Ed. Academia Cristã, 2009.
ISBN 978-85-98481-XXXXX
CDD -XXXX
-XXXX
-XXXX
XXXXX -XXXX
1. XXXXX 261.2
2. XXXXX 296.09
3. XXXXX 241.2
4. XXX 227.06
PREFÁCIO DO AUTOR................................................................................19
AGRADECIMENTOS....................................................................................21
APRESENTAÇÃO .........................................................................................23
INTRODUÇÃO ..............................................................................................25
2ª Perícope ..................................................................................................222
3ª Perícope ..................................................................................................224
4ª Perícope ..................................................................................................224
GLOSSÁRIO .................................................................................................253
Gn Gênesis Na Naum
Ex Êxodo Hab Habacuque
Lv Levítico Sf Sofonias
Nm Números Ag Ageu
Dt Deuteronômio Zc Zacarias
Js Josué Ml Malaquias
Jz Juízes Sl Salmos
I Sm 1º Livro de Samuel Jó Jó
II Sm 2º Livro de Samuel Pr Provérbios
I Rs 1º Livro dos Reis Rt Rute
II Rs 2º Livro dos Reis Ct Cântico dos Cânticos
Is Isaías Ecl Eclesiastes/Coélet
Jr Jeremias Lm Lamentações
Ez Ezequiel Est Ester
Os Oséias Dn Daniel
Jl Joel Esd Esdras
Am Amós Ne Neemias
Ob Obadias ICr 1º Livro das Crônicas
Jn Jonas II Cr 2º Livro das Crônicas
Mq Miquéias
SISTEMA DE TRANSLITERAÇÃO
Há mais de doze anos que tenho apreço pelas línguas semíticas e por
elas que pesquiso minhas dúvidas concernentes aos textos bíblicos.
Após estudar as disciplinas Aramaico Bíblico e Aramaico Tar-
gúmico na Universidade de São Paulo (USP), esta fez surgir ainda
mais luz aos meus conceitos críticos, científicos e literários.
Foram dias analisando variantes, decodificando o aparato críti-
co de edições em hebraico, aramaico e grego, para que assim, tivesse
compreensão da visão dos autores. Após iniciar estudos nas línguas,
acádica, ugarítica e copta, saltou-me o desejo de se obter informações
preciosas de textos bíblicos em português.
Através desse caminho recordei-me de acalorados debates teoló-
gicos e discussões acerca de textos bíblicos.
Sei que não é preciso ser um doutor na Bíblia Sagrada, pois mui-
tos se acham donos da verdade; todavia, um só é e sempre será a
verdade...O Eterno! Aquele que procura a verdade terá no caminho
grandes desafios para encontrá-la. O que me chama atenção é o signi-
ficado da palavra verdade. No hebraico ela é composta por três con-
soantes: o Alef, Mem e Tav, (´émet).
Alef é a primeira consoante do alfabeto hebraico: Mem, a do meio e
Tav, a última. Há uma mensagem contida nesta palavra: para alcançar
a “verdade” é necessário analisar o começo, o meio e o fim; caso contrá-
rio, seria apenas uma faceta da questão em pauta. Assim, seria impos-
sível ter uma visão clara e verdadeira do assunto.
Procuro ser um expectador de grandes mestres e doutores. Pois foi
por intermédio deles que obtive a força de expressar minha análise crítica
no presente trabalho e sinto-me honrado por aqueles que despertaram e
ainda despertam os desejos do aprendizado científico em minha vida.
O presente trabalho procura detalhar aspectos panorâmicos da
Crítica Textual, Literária, Análise Morfológica e Conceito Teológico.
Como todo bom professor, deixei algumas indagações no presente
trabalho para fim de pesquisas e críticas.
AGRADECIMENTOS
Introdução
2. Autoria
1
Cf. I. B. Gass. Uma Introdução a Bíblia – Exílio Babilônico e Domínio Persa. 2004, p. 48.
28 FABIO SABINO DA SILVA
2
Cf. A. Bentzen. Introdução ao Antigo Testamento. 1968, p. 141-142.
3
Cf. L. Alondo Schökel; J. L. Sicre Diaz. Profetas II – Grande Comentário Bíblico. 1991,
p. 697-698.
4
Cf. W. H. Schmidt. Introdução ao Antigo Testamento. 1994, p. 236.
5
Cf. N. K. Gottwald. Introdução Socioliterária a Bíblia Hebraica. 1988, p. 450-451;
J.Schreiner. Palavra e Mensagem do Antigo Testamento. 2ª ed. 2004, p. 280.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 29
6
Cf. J. Schreiner. Palavra e Mensagem do Antigo Testamento. 2ª ed. 2004, p. 276-277.
7
Cf. Ibid. p. 278-279.
8
Cf. A. Bentzen. Introdução ao Antigo Testamento. 1968, p. 142-143.
30 FABIO SABINO DA SILVA
3. A Estrutura do Livro
9
Cf. L. Alonso Schökel; J. L. Sicre Diaz. Profetas II – Grande Comentário Bíblico. 1991,
p. 697-698.
10
Cf. W. H. Schmidt. Introdução ao Antigo Testamento. 1994, p. 238, 242.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 31
4. Formas Literárias
11
Cf. I. B. Gass. Uma Introdução a Bíblia – Exílio Babilônico e Dominação Persa. 2004, p. 49.
12
Cf. W. H. Schmidt. Introdução ao Antigo Testamento. 1994, p. 237-238.
13
Cf. L. Alonso Schökel; J. L. Sicre Diaz. Profetas II – Grande Comentário Bíblico. 1991,
p. 696.
14
Cf. G. V. Rad. Teologia do Antigo Testamento. 1986, Vol. II, p. 212.
15
Cf. T. Ballarini; G. Bressan. O Profetismo Bíblico – Uma Introdução ao Profetismo e
Profetas em Geral. 1978, p. 53.
16
Cf. J. Schreiner. Palavra e Mensagem do Antigo Testamento. 2ª ed. 2004, p. 285.
32 FABIO SABINO DA SILVA
5. Sua Mensagem
17
Cf. G. V. Rad. Teologia do Antigo Testamento. 1986, Vol. II, p. 219.
18
Cf. W. J. Harrington. Chave para a Bíblia. 1985, p. 291.
19
Cf. G. V. Rad. Teologia do Antigo Testamento. 1986, Vol. II, p. 215.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 33
20
Cf. J. L. Sicre Diaz. A Justiça Social nos Profetas. 1990, p. 512-517.
21
Cf. G. V. Rad. Teologia do Antigo Testamento. 1986, Vol. II, p. 228; W.C. Kaiser. Teo-
logia do Antigo Testamento. 2ª ed. 1984, p. 245.
22
Cf. W. H. Schmidt. Introdução ao Antigo Testamento. 1994, p. 244.
34 FABIO SABINO DA SILVA
BIBLIOGRAFIA SELECIONADA
23
Cf. G. V. Rad. Teologia do Antigo Testamento. 1986, Vol. II, p. 226-227.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 35
Introdução
1
Cf. J. Trebolle Barrera. A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã – Introdução à História da Bíblia.
1996, p. 306; B. K. Waltke. “Aims of Ot Textual Criticism”. WTJ 51, 1989, p. 94-96; P.K.
McCarter Jr. Textual Criticism – Recovering the Text of the Hebrew Bible. 1986, p. 12.
38 FABIO SABINO DA SILVA
2
Cf. J. Trebolle Barrera. A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã – Introdução à História da Bí-
blia. 1996, p. 322 e 450; J. Mackenzie. Dicionário Bíblico. 2ª ed. 1984, p. 929.
3
Cf. E. Tov. Textual Criticism of the Hebrew Bible. 1992, p. 49-50.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 39
O meio científico
A CRÍTICA EM GERAL
1. Baixa crítica
2. Alta crítica
A CRÍTICA TEXTUAL
1. A origem da ciência
4
Cf. E. Tov. Textual Criticism of the Hebrew Bible. 1992, p. 37.
5
Cf. E. Würthwein. The Text of the Old Testament – An Introduction to the Biblia He-
braica. 2ª ed. 1995, p. 28-29; E. R. Brotzman. Old Testament Textual Criticism – A Practical
Introduction. 1994, p. 52.
40 FABIO SABINO DA SILVA
2. Métodos empregados
6
Cf. E. Tov. Textual Criticism of the Hebrew Bible. 1992, p. 49-50.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 41
7
Cf. E. Tov. Textual Criticism of the Hebrew Bible. 1992, p. 55-56; J. Trebolle Barrera. A
Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã – Introdução à História da Bíblia. 1996, p. 318; R. Butin.
The Ten Nequdoth of the Torah. 1906, reimpr. 1969, p. 1; C. Levias. “Masorah” in The
Jewish Encyclopedia. vol. 8, 1916, p. 368; A. Dotan. “Masorah” in Encyclopaedia Ju-
daica. vol. 16, 1972. col. 1407; C. D. Ginsburg. Introduction to the Massoretico-Critical
Edition of the Hebrew Bible. 1897, p. 318-320; S. Frensdorff. Das Buch Ochlah W’ochlah.
1864, p. 96. Sobre as quinze passagens onde são atestadas no texto da Bíblia Hebrai-
ca, cf. E. F. Francisco. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 215-216.
8
Cf. C. D. Ginsburg. Introduction to the Massoretico-Critical Edition of the Hebrew Bible.
1897, p. 341-344; E. Tov. Textual Criticism of the Hebrew Bible. 1992, p. 54.
42 FABIO SABINO DA SILVA
9
Cf. C. D. Ginsburg. Introduction to the Massoretico-Critical Edition of the Hebrew Bible.
1897, p. 334-341; E. Tov. Textual Criticism of the Hebrew Bible. 1992, p. 57; J. Trebolle
Barrera. A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã – Introdução à História da Bíblia. 1996, p. 318;
E. F. Francisco. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 218-219.
10
Cf. E. F. Francisco. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 223.
11
Cf. E. Tov. Textual Criticism of the Hebrew Bible. 1992, p. 57-58; J. Trebolle Barrera.
A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã – Introdução à História da Bíblia. 1996, p. 318; E. F.
Francisco. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 220-221.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 43
12
Cf. J. Trebolle Barrera. A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã – Introdução à História da
Bíblia. 1996, p. 328; E. Tov. Textual Criticism of the Hebrew Bible. 1992, p. 65; J. Wein-
green. Introduction to the Critical Study of the Text of the Hebrew Bible. 1982, p. 26-27;
C. D. Ginsburg. Introduction to the Massoretico-Critical Edition of the Hebrew Bible.
1897, p. 347; E. F. Francisco. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 225-227; H.
Simian-Yofre. Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p. 48.
13
Cf. E. F. Francisco. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 223; H. Simian-Yofre.
Metodologia do Antigo Testamento. 2000. p. 47.
44 FABIO SABINO DA SILVA
A Massorá
14
Cf. E. F. Francisco. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 94-95; H. Simian-Yofre.
Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p. 45-46; C. Levias. Massorah. Vol. 8. Lon-
don, 1916, p. 370.
15
Cf. E. F. Francisco. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 250; H. Simian-Yofre.
Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p. 45.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 45
erros dos copistas, mas textos que uma vez fizeram parte do tipo-
textual massorético e que sobreviveram em certos lugares, apesar do
esforço para estabelecer o texto padrão.16
16
Cf. E. F. Francisco. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 233 e 240.
46 FABIO SABINO DA SILVA
Os manuscritos hebraicos
17
Cf. E. F. Francisco. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 211; E. Tov. Textual
Criticism of the Hebrew Bible. 1992, p. 23.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 47
18
Cf. E. Tov. Textual Criticism of the Hebrew Bible. 1992, p. 5; J. Trebolle Barrera. A
Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã – Introdução à História da Bíblia. 1996, p. 334-337; E. F.
Francisco. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 212.
19
Cf. H. Simian-Yofre. Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p.41.
20
Cf. H. Simian-Yofre. Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p. 45; E. F. Francisco.
Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 232.
21
Cf. H. Simian-Yofre. Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p.45; E.F. Francisco.
Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 250; I. Yeivin. Introduction to the Tiberian
Masorah. 1980, p. 137,141.
48 FABIO SABINO DA SILVA
1. Evidências externas
2. Evidências internas
22
Cf. H. Simian-Yofre. Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p. 41.
23
Cf. E. F. Francisco. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 406-409.
50 FABIO SABINO DA SILVA
24
Cf. H. Simian-Yofre. Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p. 64; W. Paroschi.
Critica Textual do Novo Testamento. 2002, p.152; M. S. Cássio. Metodologia de Exegese
Bíblica. 2000, p. 46; U. Wegner. Exegese do Novo Testamento – Manual de Metodolo-
gia. 3ª edição, 2002, p. 47.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 51
I Sm 28.2
TM:
Transliteração: wayyöº´mer Däwìd ´el-´äkîš läkën ´aTTâ tëda` ´ët
´ášer-ya`áSè `abDeºkä
O Texto Massorético utilizou a palavra “você” (‘attah).
25
Cf. H. Simian-Yofre. Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p. 66; M. S. Cássio.
Metodologia de Exegese Bíblica. 2000, p. 47.
52 FABIO SABINO DA SILVA
Septuaginta:
Transliteração: Kai eipen Dayid pròs anchoys hoytō nyn gnōsei
ha poiēsei ho doylós soy
A Septuaginta utilizou a palavra “agora” (nin).
Versões em português
ARA. Então, disse Davi a Aquis: Assim saberás quanto pode o teu
servo fazer.
ARC. Então, disse Davi a Aquis: Assim saberás tu o que fará o teu
servo.
ACF. Então, disse Davi a Aquis: Assim saberás o que fará o teu
servo.
Sl 28.8
TM:
Transliteração: Hwh (´ädönäy) `ö|z-läºmô
O Texto Massorético utilizou a palavra “para eles” (lamo).
Septuaginta: ...
Transliteração: Kírios krataíōma toy laoy a×toy
A Septuaginta utilizou a palavra “de seu povo” (toy laoy a×toy).
Versões em português
ARA. O SENHOR é a força do seu povo...
ARC. O SENHOR é a força do seu povo...
ACF. O SENHOR é a força do seu povo...
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 53
I Sm 13.15
TM:
Septuaginta:
Transliteração: Ai anéstē Samoyēl kai apēlthen ek Galgalōn eis ho-
don aytoy kai to katáleimma toy laoy anébē opísō Saoyl eis apántēsin
opísō toy laoy toy polemistiy autōn paragenoménōn ek Galgalōn eis
Gabaa Beniamin kai epesképsato Saoyl ton laon ton eurethénta met
aytoy hōs exakosíoys andras.
Tradução: “E Samuel levantou se e partiu de Gilgal e foi no seu
caminho; mas os restos das pessoas subiram depois que Saul conhece-
ra os soldados. Então eles vieram de Gilgal a Gibea de Benjamim.”
26
Cf. H. Simian-Yofre. Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p. 66; E. F. Francisco.
Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 516.
54 FABIO SABINO DA SILVA
Lv 17.10
TM:
Transliteração: wü´îš ´îš miBBêt yiS•rä´ël ûmin-haGGër haGGär Bütôkäm
´ášer yö´kal Kol-Däm wünätaTTî pänay Banneºpeš hä´ökeºlet ´et-haDDäm
wühik•raTTî ´ötäh miqqeºreb `ammäh
Tradução: E qualquer homem da casa de Israel ou dos estrangei-
ros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, contra aque-
la alma porei a minha face e a extirparei do seu povo.
Lv 17.13
TM:
Síntese. O aparato crítico da BHS, registra que há omissão dos
versículos 10-12 por não serem atestados pelos códices encontrados
na Guenizá da sinagoga Ben Ezra, do Cairo.
d) Haplografia: termo composto de a (háplos, simples) e
(graphē, escrita). Isto recorre à única escrita de duas
27
Cf. Ibid. H. Simian-Yofre. p. 67; E. F. Francisco. p. 516.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 55
I Sam 17.46
TM:
Transliteração: Peºger maHánË püliš•Tîm
Tradução: (...)“Corpo do arraial dos Filisteus”...
Septuaginta:
Transliteração: Kaì apokleísei se k×rios sēmeron eis tēn kheirá moy kaì
apoktenō se kaì aphelō tēn kephalēn soy apò soy kaì dōsō ta kōlá soy kai
ta kōla parembolēs alloph×lōn em ta×tē tē hēmera tois peteinois toy oyranoy
kaì tois thēríois tēs gēs kaì gnōsetai pasa hē gē hóti estin theòs en Israēl
Tradução: (...)“E darei os seus corpos e os corpos ao exército dos
Filisteus...”
28
Cf. H. Simian-Yofre. Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p. 66; E. F. Francisco.
Manual da Bíblia Hebraica. 2ª ed. 2005, p. 514; M. S. Cássio. Metodologia de Exegese
Bíblica. 2000, p. 48; U. Wegner. Exegese do Novo Testamento – Manual de Metodologia.
3ª edição, 2002, p. 40.
29
Cf. H. Simian-Yofre. Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p .66; M. S. Cássio.
Metodologia de Exegese Bíblica. 2000, p. 48.
56 FABIO SABINO DA SILVA
II Sm 6.3.4
TM:
Transliteração: wayyar•Kiºbû ´et-´árôn hä|´élöhîm ´el-`ágälâ Hádäšâ
wayyiSSä´uºhû miBBêt ´ábînädäb ´ášer BaGGib•`â wü`uzzä´ wü´aH•yô Bünê
´ábîºnädäºb nöhágîm ´et-hä`ágälâ Hádäšâ wayyiSSä´uºhû miBBêt ´ábî|nädäb
´ášer BaGGib•`â `ìm ´árôn hä´élöhîm wü´aH•yô hölëk• lip•nê hä´ärôn
Tradução: E puseram a arca de Deus em um carro novo e a leva-
ram da casa de Abinadabe, que está em Gibeá; e Uzá e Aiô, filhos de
Abinadabe, guiavam o carro novo. E levando-o da casa de Abinadabe,
que está em Gibeá, com a arca de Deus, Aiô ia adiante da arca.
Septuaginta:
.
Transliteração: Kaì epebíbasen tēn kibōtòn kyríoy eph´ hámaxan
kainēn kaì ēren aytēn ex oíkoy Aminadab toy en to boynō kaì odza kai
hoì adelphoì aytoy hyioì Aminadab ēgon tēn hàmaxan. Syn tē kibōtō
kaì hoi adelphoì aytoy epore×onto émprosthen tēs kibōtoy.
Tradução: E puseram a arca de Deus em um carro novo e a levaram da
casa de Abinadabe, que está em Gibeá e Uzá e seus irmãos, filhos de Abi-
nadabe, guiavam o carro. Junto da arca, seus irmãos iam diante da arca.
Sl 130.4
TM:
Transliteração: Kî|-`immükä hassülîHâ lümaº`an tiwwärë´
Tradução: Mas contigo está o perdão, para que sejas temido.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 57
Septuaginta: ...
Transliteração: Hóti parà soi ho hilasmós estin héneken toy nó-
moy soy...
Tradução: Mas contigo está o perdão, por causa da lei...
2. Mudanças intencionais
Septuaginta:
Transliteração: Kai exaposteleis me kai krybēsomai en tō pedíō
heōs deílēs
Tradução: “Me deixe esconder no campo até a noite.”
58 FABIO SABINO DA SILVA
Isaías 56:9. Todos os animais dos campos, venham comer, vós to-
dos os animais dos bosques. Respeitando a pontuação da forma que
está, a profecia denuncia os chefes tribais cruéis do povo. Mas, os có-
dices de Leningrado B19a e do Cairo dos Profetas relatam um espaço
em branco depois da palavra “comer”, como também um “acento”
(atnah) sob a palavra “campo”. Com esta pontuação segue-se a se-
guinte tradução: “Todos os animais dos campos, venham comer todos
os animais dos bosques. Com esta tradução se obtém o significado
que os animais dos campos (os fracos) comeriam os dos bosques (os
fortes)”.
A CRÍTICA LITERÁRIA
DO ANTIGO TESTAMENTO
Introdução
1. Delimitação Textual
1
Cf. M. S. Cássio. Metodologia de Exegese Bíblica. 2000, p. 68; U. Wegner. Exegese do
Novo Testamento – Manual de Metodologia. 3ª edição. 2002, p. 84.
2
Cf. M. S. Cássio. Metodologia de Exegese Bíblica. 2000, p. 70-72; U. Wegner. Exegese do
Novo Testamento – Manual de Metodologia. 3ª edição. 2002, p. 85-86; H. Simian-Yofre.
Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p. 79-80.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 61
2. A Análise Textual
3
Cf. M. S. Cássio. Metodologia de Exegese Bíblica. 2000, p.70-72; U. Wegner. Exegese do
Novo Testamento – Manual de Metodologia. 3ª edição, 2202, p. 85-86; H. Simian-Yofre.
Metodologia do Antigo Testamento. 2000, p. 79-80.
62 FABIO SABINO DA SILVA
Capítulo 26 de Ezequiel
4
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Leiden/New York/Köln: E. J. Brill. Tópico, 4410.
64 FABIO SABINO DA SILVA
BIBLIOGRAFIA SELECIONADA
McCARTER Jr, Peter Kyle. Textual Criticism – Recovering the Text of the
Hebrew Bible. Guides to Biblical Scholarship. Old Testament Series.
Minneapolis: Fortress Press, 1986.
ORLINSKY, Harry M. The Textual Criticism of the Old Testament – in
The Bible and the Ancient Near East. Edited by G. Ernest Wright. Gar-
den City: Doubleday, 1965.
ROBERTS, B. J. The Old Testament Text and the Versions – The Hebrew
Text in Transmission and the History of the Ancient Versions. Cardiff:
University of Wales press, 1951.
TOV, Emanuel. Textual Criticism of the Hebrew Bible. Minneapolis-As-
sen/Maastricht: Fortress Press-Van Gorcum, 1992.
TREBOLLE BARRERA, Julio. A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã – Introdu-
ção à História da Bíblia. Petrópolis: Editora Vozes, 1996.
UWE, W. Exegese do Novo Textamento – Manual de Metodologia. 3 ed.
São Paulo: Editora Sinodal/Paulus, 2002.
WALTKE, Bruce K. “Aims of OT Textual Criticism”. WTJ 51, 1989.
____________. The Textual Criticism of the Old Testament – in Biblical
Criticism: Historical, Literary and Textual. Edited by R. K. Harrison,
et. Al. Grand Rapids: Zondervan, 1978.
WEINGREEN, Jacob. Introduction to the Critical Study of the Text of the
Hebrew Bible. New York: Oxford University Press, 1982.
WÜRTHWEIN, Ernst. The Text of the Old Testament – An Introduction to
the Biblia Hebraica. 2 ed. Grand Rapids: Eerdmans, 1995.
YEIVIN, Israel. Introduction to the Tiberian Masorah. Masoretic Studies
5. Missoula: Scholars Press, 1980.
MORFOLOGIA
CLASSE DE PALAVRAS
1. Substantivo
1
Cf. Gesenius, Kautzsch e Cowley. Hebrew Grammar. 1988, §80a; Bruce K. Waltke and
M. O’ Connor. An Introduction to Biblical Hebrew Syntax. 1990, p. 95; P. H. Kelley.
68 FABIO SABINO DA SILVA
1.11 Masculino
1.12 Feminino
1.2. O Caso2
2
Cf. A. P. Ross. Gramática do Hebraico Bíblico. 2005, p. 102; P. H. Kelley. Hebraico
Bíblico – Uma Gramática Introdutória. 2003, p. 85; O. C. P. Carlos. Fundamentos para
Exegese do Antigo Testamento – Manual de Sintaxe Hebraica. 1998, p. 16-24.
70 FABIO SABINO DA SILVA
2. Adjetivo
3
Cf. O. C. P. Carlos. Fundamentos para Exegese do Antigo Testamento – Manual de
Sintaxe Hebraica. 1998, p. 21; onde a partícula (´ët) é conhecida como o sinal do
acusativo porque é escrito com substantivos definidos que estão no caso acusativo.
Mas esta designação é mais conveniente que preciso. Tecnicamente, indica uma
ênfase fraca ou leve, normalmente com o acusativo, mas não exclusivamente. É
escrito comumente com determinados substantivos (o artigo) que pode ter uma
força demonstrativa. O sinal pode ser usado com objetos diretos, objetos indiretos,
acusativos adverbiais e até mesmo com o caso nominativo.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 71
4
Cf. A. P. Ross. Gramática do Hebraico Bíblico. 2005, p. 85; P. H. Kelley. Hebraico Bíblico
– Uma Gramática Introdutória. 2003, p. 68; O. C. P. Carlos. Fundamentos para Exegese
do Antigo Testamento – Manual de Sintaxe Hebraica. 1998, p. 27; Gesenius, Kautzsch
e Cowley. Hebrew Grammar. 1988, § 133; Bruce K. Waltke and M. O’ Connor. An
Introduction to Biblical Hebrew Syntax. 1990, p. 225.
72 FABIO SABINO DA SILVA
3. Verbo
3.1. Conjugação
a) Conjugação pronominal
Esta conjugação faz-se com os pronomes pessoais: -o, -a, -os, -as, -me,
-te, -lhe, -nos, – vos, -lhes. Exemplo: Eu compro-o(s) / Eu compro-a(s).
c) Conjugação prerifrástica
5
Cf. Gesenius, Kautzsch e Cowley. Hebrew Grammar. 1988, §40; Bruce K. Waltke and
M. O’ Connor. An Introduction to Biblical Hebrew Syntax. 1990. p. 344; P. H. Kelley.
Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. 2003, p. 116-118; A. P. Ross. Gramática
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 75
3.21. Conjugação
6
Cf. P. H. Kelley. Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. 2003, p. 163-164; A.
P. Ross. Gramática do Hebraico Bíblico. 2005, p. 134; O. C. P. Carlos. Fundamentos para
Exegese do Antigo Testamento – Manual de Sintaxe Hebraica. 1998, p. 59-69.
7
Cf. P. H. Kelley. Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. 2003, p. 109; A. P.
Ross. Gramática do Hebraico Bíblico. 2005, p. 90; O. C. P. Carlos. Fundamentos para
Exegese do Antigo Testamento – Manual de Sintaxe Hebraica. 1998, p. 45.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 77
8
Cf. P. H. Kelley. Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. 2003, p. 139; A. P.
Ross. Gramática do Hebraico Bíblico. 2005, p. 196; O. C. P. Carlos. Fundamentos para
Exegese do Antigo Testamento – Manual de Sintaxe Hebraica. 1998, p. 46. Nota: O
tronco Niphal tem em sua raiz uma gutural o qual varia no paradigma. Substi-
tui o sheva da primeira consoante da raiz por um chatef-segol ou realiza-se um
alongamento da vogal chireq, para tsere, pois as consoantes guturais rejeitam o
daguesh forte.
9
Cf. P. H. Kelley. Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. 2003, p. 146; A.
P. Ross. Gramática do Hebraico Bíblico. 2005, p. 200-203; O. C. P. Carlos. Fun-
damentos para Exegese do Antigo Testamento – Manual de Sintaxe Hebraica. 1998,
p. 47-48.
10
Cf. Ibid. P. H. Kelley., p. 146; A. P. Ross., p. 207-209; O. C. P. Carlos., p. 47-48.
11
Cf. Ibid. P. H. Kelley., p. 148-149; A. P. Ross., p. 218-220; O. C. P. Carlos., p. 48;
Bruce K. Waltke and M. O’Connor., p. 433.
12
Cf. Ibid. P. H. Kelley., p. 149; A. P. Ross., p. 225-226; O. C. P. Carlos., p. 48; Bruce
K. Waltke and M. O’ Connor., p. 447.
78 FABIO SABINO DA SILVA
4. Pronome
13
Cf. Ibid. P. H. Kelley., p.147-148; A. P. Ross., p. 212-215; O. C. P. Carlos., p. 50;
Bruce K. Waltke and M. O’ Connor., p. 424.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 79
a) Pronomes reflexivos: me, te, se, si, consigo, nós, vós, se, si, consigo.
b) Pronomes recíprocos: nós, vós, se.
14
Cf. K. Bruce, Waltke and M. O’ Connor. An Introduction to Biblical Hebrew Syntax.
1990, p. 290.
15
Cf. Gesenius, Kautzsch e Cowley. Hebrew Grammar. 1988, §32; Bruce K. Waltke and
M. O’ Connor. An Introduction to Biblical Hebrew Syntax. 1990, p. 292; P. H. Kelley.
Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. 2003, p. 77; A. P. Ross. Gramática do
Hebraico Bíblico. 2005, p. 98; O. C. P. Carlos. Fundamentos para Exegese do Antigo
Testamento – Manual de Sintaxe Hebraica. 1998, p. 31-32.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 81
4. 22 Os pronomes demonstrativos
16
Cf. K. Bruce, Waltke and M. O’Connor. An Introduction to Biblical Hebrew Syntax.
1990. p. 306.
17
Cf. Gesenius, Kautzsch e Cowley. Hebrew Grammar. 1988, §32; Bruce K. Waltke and
M. O’ Connor. An Introduction to Biblical Hebrew Syntax. 1990, p. 306; P. H. Kelley.
Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. 2003, p. 78; A. P. Ross. Gramática do
Hebraico Bíblico. 2005, p. 98-99; O. C. P. Carlos. Fundamentos para Exegese do Antigo
Testamento – Manual de Sintaxe Hebraica. 1998, p. 32.
18
Cf. Gesenius, Kautzsch e Cowley. Hebrew Grammar. 1988, §36; Bruce K. Waltke and
4.24 Os pronomes possessivos
82
Os pronomes possessivos exprimem a relação de posse entre o(s) possuidore(s) e o(s) objeto(s) possuí-
dos: meu, teu, seu, meus, teus, seus, minha, tua, sua, minhas, tuas, suas, nosso, vosso, seu, nossos, vossos, seus,
nossa, vossa, sua, nossas, vossas, suas.19
M. O’ Connor. An Introduction to Biblical Hebrew Syntax. 1990, p. 330; A. P. Ross. Gramática do Hebraico Bíblico. 2005, p. 114;
O. C. P. Carlos. Fundamentos para Exegese do Antigo Testamento – Manual de Sintaxe Hebraica. 1998, p. 36-38.
19
Cf. A. P. Ross. Gramática do Hebraico Bíblico. 2005, p. 117-121; P. H. Kelley. Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. 2003,
p. 96-105.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 83
5. Artigo
Preposições+artigos
definidos: a+o=ao /a+a=à /a+os=aos /a+as= às /e+o=do /…/
em+o=no /…/por(per)+o=pelo.
20
Cf. Gesenius, Kautzsch e Cowley. Hebrew Grammar. 1988, §37; Bruce K. Waltke
and M. O’ Connor. An Introduction to Biblical Hebrew Syntax. 1990, p. 317-312; A. P.
Ross. Gramática do Hebraico Bíblico. 2005, p. 114; O. C. P. Carlos. Fundamentos para
Exegese do Antigo Testamento – Manual de Sintaxe Hebraica. 1998, p. 34; P. H. Kelley.
Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. 2003, p. 126-127.
84 FABIO SABINO DA SILVA
6. Preposição
21
Cf. Gesenius, Kautzsch e Cowley. Hebrew Grammar. 1988, §35; A. P. Ross. Gramáti-
ca do Hebraico Bíblico. 2005, p. 63-64. Nota: usa-se outro termo para associar a forma
do artigo, alguns preferem a denominação de “he”, mais a “vogal patah” e “daguesh
forte” na primeira consoante diante de todas as “não-guturais”, Cf. P. H. Kelley.
Hebraico Bíblico – Uma Gramática Introdutória. 2003, p. 45-47.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 85
a) (Bü). A eles, durante, por, com, contra, por causa de, em, na, cujo,
como, dentre;
b) (kü). Como que, como, tanto, quanto, segundo, semelhante;
c) (lü). Para, por ocasião, de, de modo que.
7. Conjunção
22
Nota: Usam-se outras formas de preposições, como o material não trata de uma
gramática de hebraico, para uma compreensão extença das preposições, veja a
obra de: Bruce K. Waltke and M. O’ Connor. An Introduction to Biblical Hebrew Syn-
tax. 1990, p. 187-225; O. C. P. Carlos. Fundamentos para Exegese do Antigo Testamento
– Manual de Sintaxe Hebraica. 1998, p. 113-136.
23
Nota: Usam-se outras formas de conjunção, para uma compreensão extença das
conjunções, veja a obra de: O. C. P. Carlos. Fundamentos para Exegese do Antigo Tes-
tamento – Manual de Sintaxe Hebraica. 1998, p. 136-146.
86 FABIO SABINO DA SILVA
8. Interjeição
a) (häh). Ah!
b) (´ännâ). Ah!
c) (haºs). Calai! (haºssû). Calai-vos.
BIBLIOGRAFIA SELECIONADA
24
Cf. Gesenius, Kautzsch e Cowley. Hebrew Grammar. 1988, § 105.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 87
Introdução
c) É inserida a transliteração
A transliteração é uma ferramenta para aqueles que não sabem
pronúnciar o texto hebraico, sua transliteração está inserida no início
deste trabalho na parte de “abreviatura de transliteração”.
Introdução
V.1.
Transliteração: wayühî dübar-yhwh(´ädönäy) ´ëlay lë´mör
1
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 1999, p. 224; tópico 2393.
2
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testa-
mento. 1998. p. 351; tópico 491.
3
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 1999, p. 182; tópico 2013.
4
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testa-
mento. 1998, p. 294; tópico 399.
92 FABIO SABINO DA SILVA
5
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 217; tópico 2326.
6
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testa-
mento. 1998, p. 345-348; tópico 484a.
7
Ibid., p. 67; tópico 91.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 93
TWOT. Este verbo ocorre no AT quase 5.000 mil vezes, ele tam-
bém ocorre com seus cognatos em outras línguas. Na verdade o in-
finitivo com a preposição lamedh torna-se quase sempre apenas um
sinal do discurso direto, algo como os dois pontos que introduzem
uma citação no português. O verbo pode ser usado no infinitivo com
a preposição lamedh para introduzir um mandamento, um voto ou
uma resposta.8
8
Ibid., p. 90; tópico 118.
94 FABIO SABINO DA SILVA
CRÍTICA TEXTUAL
9
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testa-
mento. 1998, p. 190; tópico 254.
10
Ibid., p. 13; tópico 25.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 95
Análise
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (lin•gîd), é um ha-
pax legomenon.
11
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999 p. 462; tópico 4402.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 97
Síntese. Não tem muito que se discutir sobre o termo Senhor, pois
Ezequiel utiliza várias formas dos nomes de Deus.
CRÍTICA TEXTUAL
Análise
12
Ibid., p. 10; tópico 147.
13
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 17; tópico 27b.
98 FABIO SABINO DA SILVA
14
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 238; tópico 305 .
15
Cf. Alonso Schökel, L.. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. 1997, p. 126.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 99
18
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 42; tópico 480.
19
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 68; tópico 93a.
20
Cf. Gesenius, Kautzsch e Cowley. Hebrew Grammar. 19ª edição, 1998, §32c .
21
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 4951.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 101
22
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. IV, tópico 4020.
23
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 676; tópico 922.
24
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 4509.
102 FABIO SABINO DA SILVA
25
Cf. Alonso Schökel, L.. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. 1997, p. 334.
26
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 13; tópico 25.
27
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. IV, tópico 6406.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 103
V.3. Eis que tu és mais sábio que Daniel; e não há segredo algum
que se possa esconder de ti.
28
Ibid., vol. II, tópico 4509.
29
Cf. Bruce K. Waltke and M. O’ Connor. An Introduction to Biblical Hebrew Syntax.
1990, p. 203. tópico 2.9.
104 FABIO SABINO DA SILVA
V.3. ()
30
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 243; tópico 2456.
31
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 363; tópico 510b.
32
Cf. S Alonso Schökel, L. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. 1997, p. 183.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 105
3.
(´aTTâ). Ver relação da palavra no tópico 20 do versículo 2.
4. (miDDänì´ël; miDDä|nî´ël) de acordo com os melho-
res dicionários, léxicos e gramáticas a palavra é um substantivo pró-
prio, sendo um ketiv absoluto de (Däniyyë´l), mais a partícula
preposicional (min).
33
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 461; tópico 647b.
34
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. I, tópico 2131.
106 FABIO SABINO DA SILVA
35
Ibid., vol. II, tópico 4240.
36
Ibid., vol. II, tópico 6690.
37
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 722; tópico 985a.
38
Ibid., p. 1063; tópico 1551.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 107
CRÍTICA TEXTUAL
Análise
Conclusão
expressa (, uma forma enfática de proibição, não faça! Não!) uma
proibição.
CRÍTICA TEXTUAL
Análise
39
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 4485.
40
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 770; tópico 7183.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 109
V.4.
41
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 315; tópico 3037.
110 FABIO SABINO DA SILVA
42
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 460; tópico 647a.
43
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 7360.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 111
TWOT. Relata que deriva da raiz verbal semítica “rb”, em que “b”
pode ser uma dentre diversas consoantes...A palavra é atestada 147
vezes no AT.45
44
Ibid., vol IV, tópico, 8622.
45
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 1391; tópico 2099c.
46
Cf. Alonso Schökel, L.. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. 1997, p. 602.
112 FABIO SABINO DA SILVA
a) A nota da Mp é a seguinte:
47
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 315; tópico 3053.
48
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 460; tópico 647a.
49
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 8814.
50
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 1429; tópico 2165a.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 113
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, a expressão (lübäbkä
BüHêleºkä) é um hapax legomenon.
55
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 485; tópico 4573.
56
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 709; tópico 964b.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 115
com: , tu diga; esp ’’, assim (ou disse) é exis-
tentes continuamente nos profetas e também em outros idiomas.57
Obs. A expressão (läkën Kò|-´ämar), traduzido por:
“portanto assim diz”... É analisada na masora parva com as seguintes
explicações abaixo:
Síntese. Não tem muito que se discutir sobre o termo Senhor, pois
Ezequiel utiliza várias formas dos nomes de Deus.
Obs. A expressão: (´ádönäy yhwh) traduzido por: “Se-
nhor DEUS”... É analisada na masora parva com as seguintes explica-
ções abaixo:
57
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 462; tópico 4402.
58
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 10; tópico 147.
59
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 17; tópico 27b.
116 FABIO SABINO DA SILVA
CRÍTICA TEXTUAL
Análise
6.
(TiTTükä) de acordo com os melhores dicionários, léxicos e gra-
máticas a palavra é um verbo do tronco qal do infinitivo construto, mais
o sufixo da 2ª pessoa masculino singular. Significados: dar, conceder,
permitir, designar, empregar, dedicar, consagrar, confiar e proferir.
7. (´et-lübäbkä) de acordo com os melhores dicionários,
léxicos e gramáticas a palavra é um substantivo masculino singular
construto, mais o sufixo da 2ª pessoa masculino singular e também a
partícula do objeto direto. Significado: O teu coração.
8. (Külëb) de acordo com os melhores dicionários, léxicos e
gramáticas a palavra é um substantivo masculino singular construto,
mais a partícula preposicional. Significados: o homem interno, cora-
ção, entendimento e meio.
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (Külëb), consta cin-
co vezes no texto bíblico hebraico (II Sm 17.10; Jr 48.41; 49.22;
Ez 28.2,6).
V.7. Por isso eis que eu trarei sobre ti estrangeiros, os mais terrí-
veis dentre as nações, os quais desembainharão as suas espadas con-
tra a formosura da tua sabedoria, e mancharão o teu resplendor.
60
Cf. Bruce K. Waltke and M. O’ Connor. An Introduction to Biblical Hebrew Syntax.
1990, p. 203, tópico 2.9.
118 FABIO SABINO DA SILVA
61
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 485, tópico 4573.
62
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 243; tópico 2456.
63
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 363; tópico 510b.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 119
64
Cf. Alonso Schökel, L.. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. 1997, p. 183.
65
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 155; tópico 212.
66
Ibid., p. 1175; tópico 1702b.
120 FABIO SABINO DA SILVA
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, a expressão
(Harbôtäm `al-yüpî Hokmätkä), na Bíblia Hebraica (BHS) é um
hapax legomenon.
67
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. I, tópico 3873.
68
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 315; tópico 3053.
69
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 460; tópico 647a.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 121
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (yip`äteºkä) cons-
ta duas vezes no texto bíblico hebraico (Ez 28.7,17).
70
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 320; tópico 3089.
71
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 3881.
72
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and
English Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 422; tópico 4071.
73
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 641; tópico 890a.
122 FABIO SABINO DA SILVA
V.8.
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (yô|ridûºkä) é um
hapax legomenon.
a) A nota da Mp é a seguinte:
74
Ibid., p. 820; tópico 1169b.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 123
75
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 469; tópico 660a.
76
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. I, tópico 4509.
124 FABIO SABINO DA SILVA
V.9. Acaso dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus?
mas tu és homem, e não Deus, na mão do que te traspassa.
77
Cf. Alonso Schökel, L.. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. 1997, p. 334.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 125
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (hö|rgeºkä) é um
hapax legomenon.
CRÍTICA TEXTUAL
Análise
78
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 1222; tópico 1782b.
79
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 247; tópico 2468.
126 FABIO SABINO DA SILVA
80
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 13; tópico 25.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 127
CRÍTICA TEXTUAL
Análise
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (müHalülʺkä) é
um hapax legomenon.
128 FABIO SABINO DA SILVA
CRÍTICA TEXTUAL
Análise
V.10.
Transliteração: môtê `árëlîm Tämût Büyad-zärîm Kî ´ánî diBBaºrTî
nü´ùm ´ádönäy yhwh
CRÍTICA TEXTUAL
Análise
V.11.
82
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 17; tópico 27b.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 131
83
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 224; tópico 2393.
84
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 351; tópico 491.
85
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 182; tópico 2013.
132 FABIO SABINO DA SILVA
ocorre 242 vezes e quase sempre (225 vezes) a expressão aparece como
uma forma técnica para a revelação profética.86
86
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 294; tópico 399.
87
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and
English Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 217; tópico 2326.
88
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 345-348; tópico 484a.
89
Cf. Ibid., p. 67; tópico 91.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 133
TWOT. Este verbo ocorre no AT quase 5.000 mil vezes, ele tam-
bém ocorre com seus cognatos em outras línguas. Na verdade, o in-
finitivo com a preposição lamedh, torna-se quase sempre apenas um
sinal do discurso direto, algo como os dois pontos que introduzem
uma citação no português. O verbo pode ser usado no infinitivo com
a preposição lamedh, para introduzir um mandamento, um voto ou
uma resposta.90
90
Cf. Ibid., p. 90; tópico 118.
134 FABIO SABINO DA SILVA
91
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 190; tópico 254.
92
Cf. Ibid., p. 13; tópico 25.
93
Cf. Ibid., p. 1341; tópico 2018a.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 135
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, a expressão (`al-meºlek),
consta nove vezes no texto bíblico hebraico.
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (ou ) (cör), cons-
ta dez vezes no texto bíblico hebraico com “escrita plena” (I Rs
5.15; Sl 83.8; 87.4; Is 8.16; Ez 27.3,8,32; 28.12; Os 9.13).
aqui, desta maneira, lá, até agora, até então e enquanto isso), mais:
(´ämar) verbo do tronco qal da 3ª pessoa masculino singular. Sig-
nificados: dizer, falar, proferir, responder, pensar e prometer.
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, a expressão
(llô Kò|-´ämar),
consta duas vezes no texto bíblico hebraico (Ez 28.12; 35.3).
94
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 462; tópico 4402.
95
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 10; tópico 147.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 137
Síntese. Não tem muito que se discutir sobre o termo Senhor, pois
Ezequiel utiliza várias formas dos nomes de Deus.
CRÍTICA TEXTUAL
Análise
96
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 17; tópico 27b.
138 FABIO SABINO DA SILVA
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado:segundo a Mp, a expressão (´aTTâ Hôtëm)
é um hapax legomenon.
CRÍTICA TEXTUAL
97
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 368; tópico 3587.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 139
Análise
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (Toknît), consta
duas vezes no texto bíblico hebraico (Ez 28.12; 43.10).
CRÍTICA TEXTUAL
Análise
CRÍTICA TEXTUAL
CRÍTICA TEXTUAL
98
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 1079, 1078; tópico 1568.
142 FABIO SABINO DA SILVA
1. Fundo histórico
99
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. III, tópico 6814.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 143
2. O conceito da filologia
100
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 2789.
144 FABIO SABINO DA SILVA
COMENTÁRIO
101
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. I, tópico 1832.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 145
Cristo usou a palavra mais de uma vez (Lc 23.43) quando Ele disse
ao ladrão: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”.
A consolação precisa ao ladrão penitente que sofre de sede, agonia e
vergonha, fora simbolizado pela concepção popular de paraíso. Os
Essênios, segundo registros acreditavam em uma: “habitação além do
oceano, em uma região que não era oprimida com tempestades, neve
ou com intenso calor, mas este lugar era como refrigério, por um ven-
to ocidental que soprava do oceano (Josefo, BJ, II, viii, 11).102
102
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 6641.
146 FABIO SABINO DA SILVA
CRÍTICA TEXTUAL
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo
(wüyähálöm), cons-
ta três vezes no texto bíblico hebraico (Êx 28.18;39.11; Ez 28.13).
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo
(wüyoºšpË), consta
três vezes no texto bíblico hebraico (Êx 28.20;39.13; Ez 28.13).
CRÍTICA TEXTUAL
103
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. I, tópico 1477.
148 FABIO SABINO DA SILVA
CRÍTICA TEXTUAL
CRÍTICA TEXTUAL
Análise
HALOT. Relata uma incerteza textual (?) talvez por estar fra-
guimentado. É proposto que a forma (wüzähäb
müleº´ket TuPPʺkä), conote o sentido de que os tambores foram feitos
de ouro. Porém é proposto uma outra forma: (TuPPîm), o qual
poderia ser brincos ou pendentes adornados com jóias. Como também
uma outra forma: (TuPPʺkä) ou (PiTTûHʺkä) relacionado
as esculturas e gravuras, trabalhadas em ouro. Porém é categórico em
dizer que o teor original tem que permanecer na probabilidade, por
ser difícil de entender a forma (Töp). Assumir qualquer outro sig-
nificado que o habitual, não é convincente.104
104
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. IV, tópico 10255.
150 FABIO SABINO DA SILVA
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (TuPPʺkä) é um
hapax legomenon.
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (ûnüqäbʺkä) é
um hapax legomenon.
CRÍTICA TEXTUAL
105
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 995; tópico 1409a.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 151
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (hiBBära´ákä) é
um hapax legomenon.
CRÍTICA TEXTUAL
V.14.
CRÍTICA TEXTUAL
106
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. I, tópico 4410.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 153
Análise
FUNDO HISTÓRICO
1. Os guardiões do paraíso
2. A visão de Ezequiel
linho” (10.2). Ele percebe que as criaturas que viu na primeira visão
eram querubins (10.20); conseqüentemente, em 9.3 a carruagem ou
trono dos quais a glória de Deus subia é de um querubim. As repre-
sentatividades dessas criaturas são, cada uma com quatro faces: ho-
mem, leão, boi (substituiu no capítulo paralelo por querubim) e águia
(1.10; 10.14). Tendo a figura e mãos de homens (1.5, 8) e os pés de
bezerros (1.7). Cada um tem quatro asas, duas que estão para cima
(1.11) e sustentando o “firmamento” (1.22; 10.1) como o aspecto da se-
melhança de um trono; enquanto, duas estão esticadas descendente,
um para o outro, para cobrir seus corpos (1.11, 23).
107
Cf. J. Guinsburg. Histórias do Povo da Bíblia – Relatos do Talmud e do Midrach. 1967,
p. 230.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 155
CRÍTICA TEXTUAL
108
Cf. A. Unterman. Dictionary of Jewish. 1991, p. 214.
109
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, Tópico 5288.
156 FABIO SABINO DA SILVA
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (hassôkëk), cons-
ta três vezes no texto bíblico hebraico (I Cr 28.18; Ez 28.14,16).
CRÍTICA TEXTUAL
4.
(ûnütaTTîºkä) de acordo com os melhores dicionários, léxi-
cos e gramáticas a palavra é um verbo do tronco qal do tempo perfeito
da 1ª pessoa do singular de (nätan), mais o sufixo da 2ª pessoa mas-
culino singular, como também prefixado a conjunção. Significados:
dar, por, fixar, designar, estabelecer, empregar, confiar e entregar.
CRÍTICA TEXTUAL
a) Êx 3.1.
Transliteração: wayyäbö´ ´el-har hä´élöhîm Hörëºbâ
Tradução: (...) chegou ao monte de Deus, a Horebe.
110
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 370; tópico 517a.
158 FABIO SABINO DA SILVA
b) Êx 4.27.
Transliteração: wa|yyipGüšëºhû Bühar hä´élöhîm
Tradução: (...) encontrou-o no monte de Deus...
c) Êx 18.5.
Transliteração: šäm har hä´élöhîm
Tradução: (...) ao monte de Deus.
d) Êx 24.13.
Transliteração: wayyaº`al möšè ´el-har hä´élöhîm
Tradução: (...) e subiu Moisés ao monte de Deus.
e) I Rs 19.8.
Transliteração: `ad har hä´élöhîm
Tradução: (...) até o monte de Deus...
f) I Rs 20.23.
Transliteração: ´ëläyw ´élöhê härîm ´élöºhêheºm
Tradução: (...) Seus deuses são deuses dos montes...
CRÍTICA TEXTUAL
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (hithalläºkTä),
consta duas vezes no texto bíblico hebraico (Jó 38; Ez 28.14).
111
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 8; tópico 9.
160 FABIO SABINO DA SILVA
V.15. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste
criado, até que se achou iniqüidade em ti.
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (`awläºtâ), cons-
ta três vezes no texto bíblico hebraico (Sl 125.3; Ez 28.15; Os
10.13).
V.16.
112
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. IV, tópico 6859.
162 FABIO SABINO DA SILVA
CRÍTICA TEXTUAL
113
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. IV, tópico 8814.
114
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 1429; tópico 2165a.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 163
CRÍTICA TEXTUAL
115
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 5189.
164 FABIO SABINO DA SILVA
CRÍTICA TEXTUAL
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (wä´eHallelkä) é
um hapax legomenon.
CRÍTICA TEXTUAL
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, a expressão (mëhar
´élöhîm) é um hapax legomenon.
116
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 370; tópico 517a.
166 FABIO SABINO DA SILVA
CRÍTICA TEXTUAL
HALOT. Registra que a palavra Kürûb é atestada por nove vezes (Êx
25.19; 37.8; II Sm 22.11; Ed 2.59; Ne 7.61; Sl 18.11; Ez 28.14,16; Ez 41.18).
As versões relatam várias formas da palavra e são elas: a Septuaginta
relata a forma: . O Targum, o Aramaico e Siríaco relatam a forma
kroÒbaÒ, como um trocadilho. Entretanto, a versão Arábica propõe a forma
karuÒb, a Etiópica ki/eruÒb, o Acadiano kaÒribu/btu, sendo este um particípio
de karaÒbu, cujo significado, temos em todas elas: “orar”, “consagrar”
e “abençoar”. Relatam também que a palavra está associada com um
sacerdote ou um porteiro místico esculpido. Já o Arábico antigo do sul,
propõe a raiz krb, conotando assim o sentido de sacrifício.117
117
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 4410.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 167
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (hassökëk), cons-
ta três vezes no texto bíblico hebraico (I Cr 28.18; Ez 28.14,16).
CRÍTICA TEXTUAL
118
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 8, tópico 9.
168 FABIO SABINO DA SILVA
2.
(liBBükä) de acordo com os melhores dicionários, léxicos
e gramáticas a palavra é um substantivo comum masculino singular
construto de (lêb), mais o sufixo da 2ª pessoa masculino singular.
Significados: o homem interno, coração, entendimento, alma e mente.
119
Ibid., p. 238, tópico 305.
120
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 4509.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 169
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (šiHaºTTä), consta
duas vezes no texto bíblico hebraico (Is 14.20; Ez 28.17).
121
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 641; tópico 890a.
122
Cf. F. Brown, S. Driver and C. Briggs. The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
Lexicon. 4ª edição, 1999, p. 315, tópico 3053.
123
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 460, tópico 647a.
170 FABIO SABINO DA SILVA
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (yip`äteºkä), cons-
ta duas vezes no texto bíblico hebraico (Ez 28.7,17).
V.18. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu co-
mércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti
um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos
de todos os que te vêem.
124
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 1570, tópico 2398.
172 FABIO SABINO DA SILVA
4.
(rükulläºtkä) de acordo com os melhores dicionários, léxi-
cos e gramáticas a palavra é um substantivo feminino singular constru-
to de (rükullâ), mais o sufixo da 2ª pessoa masculino singular.
Significados: da tua mercadoria, do teu tráfico ou do teu comércio.
CRÍTICA TEXTUAL
125
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. III, tópico 6857.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 173
CRÍTICA TEXTUAL
CRÍTICA TEXTUAL
15.
(Kol-rö´Êºkä) de acordo com os melhores dicionários, lé-
xicos e gramáticas a palavra é um verbo do tronco qal, particípio plural
masculino construto de (rä´â), mais o sufixo da 2ª pessoa masculino
singular, como também o substantivo masculino singular construto. Sig-
nificados: ver, olhar, inspecionar, perceber, considerar e contemplar.
V.19.
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (yôd`ʺkä) é um
hapax legomenon.
a) A nota da Mp é a seguinte:
b) Significado: segundo a Mp, o vocábulo (wü´ênkä), consta
duas vezes no texto bíblico hebraico (I Rs 21.5 e Ez 28.19).
Introdução
1ª Perícope
V.2. Filho do homem, visto que Tiro disse contra Jerusalém: Ah!
está quebrada a porta dos povos; virou-se para mim; eu me encherei,
agora que ela está assolada;
Análise. O orgulho exaltado após a destruição de Jerusalém. O rei
deTiro expressou a sua alegria após a queda de Jerusalém, talvez por
ele ser também um mercador, esperava que o lucro aumentasse pela
extensão do seu comércio.
Encontra-se um semântismo na expressão: (nišBürâ
Daltôt) “(...) está quebrada as portas...”
O plural: (Daltôt= portas) indica que as dobradiças do portão
se quebrara. Jerusalém era considerada ao meu ver, a porta das nações,
não por ser um centro comercial das nações; mas, no sentido de seu
santo templo ou santuário, ser a referência para as outras nações.
Pois se disser que Jerusalém era um ponto forte no comércio, terei
sérios problemas com a harmonia textual.
V.3. Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu estou contra
ti, ó Tiro, e farei subir contra ti muitas nações, como o mar faz subir
as suas ondas,
Análise. A conclusão do orgulho vem por uma sentença de
Deus.
2ª Perícope
3ª Perícope
4ª Perícope
V.7. Porque assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu, desde o norte,
trarei contra Tiro a Nabucodonosor, rei de Babilônia, o rei dos reis, com
cavalos, e com carros, e com cavaleiros, e companhias, e muito povo.
Análise. Uma nova conjunção relata uma nova perícope, tratando
agora de um novo personagem, o qual é especificado por um grande
exército.
V.11. Com os cascos dos seus cavalos pisará todas as tuas ruas; ao
teu povo matará à espada, e as tuas fortes colunas cairão por terra.
Análise. O argumento é detalhista, pois faz até menção de cascos
de cavalos como também a colunas que eram fortes, que mesmo assim
não suportariam o juízo de Deus.
V.13. E farei cessar o ruído das tuas cantigas, e o som das tuas
harpas não se ouvirá mais.
Análise. Por ser uma cidade festiva, agora haverá luto.
5ª Perícope
6ª Perícope
1ª Perícope
V.3. E dize a Tiro, que habita nas entradas do mar, e negocia com
os povos em muitas ilhas: Assim diz o Senhor DEUS:
Análise. A expressão: “entradas do mar”, possivelmente insinua por-
tos, pois a palavra está no plural. Contudo, alguns estudiosos relatam ou-
tras conotações com base em outras formas atestadas e abreviadas como
o Fenício que propõem a forma ,(mübô´), (mübô´ôt),
(mübô´ê), (mübô´ekä), como em II Sm 3.25.1 Todavia, por
haver várias formas de atestações da palavra, houve várias conota-
ções propostas, veja:
1
Cf. C. Jean, & J. Hoftijzer. Dictionnaire des Inscriptions Sémitiques. 1965, p. 141;
A. Schwarzenbach. Die Geographische Terminologie im Hebräischen des Alten Testa-
ments. 1954, p. 79f.
186 FABIO SABINO DA SILVA
2ª Perícope
2
Cf. A. Schwarzenbach. Die Geographische Terminologie im Hebräischen des Alten Testa-
ments. 1954, p. 79f.
3
Cf. F. Delitzch. J. Keil. Commentary on the Old Testament. 1894.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 187
1. Materiais utilizados
4
Cf. C. Gordon. Ugaritic Textbook. 1965, p. §19: 1358.
5
Cf. E. S. Drower & R. Macuch. Mandaic Dictionary. 1963, p. 232; V. Soden. Akkadis-
ches Handwörterbuch. 1965, p. 546; G.R. Driver. Semitic Writing. 1948 (second revised
ed. 1954; third revised ed. 1976), p. 79.
6
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 4590.
188 FABIO SABINO DA SILVA
2. Locais geográficos
7
Cf. A. Salonen. Nautica Babylonica. 1942, p. 97; C. Brockelmann. Vergleichende Gram-
matik. 1951, p. 185.
8
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. I, tópico 861.
9
Cf. V. Soden. Akkadisches Handwörterbuch. 1965, tópico 1373a
10
Cf. C. Gordon. Ugaritic Textbook. 1965, p. §19: 2539.
11
Cf. M. Dietrich, O. Loretz & J. Sanmartin. Die keilalphabetischen Texte aus Ugarit.
1976, p. 689: 5.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 189
12
Cf. J. A. Fitzmyer. Genesis Apocryphon of Qumran Cave I. 1966 (second ed. 1971),
Cp xxi:11, p. 148.
13
Cf. Welt. N. Die Welt des Alten Testaments. 1962 (fourth ed.), p. 54f; Land. Formel-
hafte Wendungen der Umgangssprache im Alten Testament. 1949, tópico 2: 112, em
especial a nota 102, como também; J. Simons. Geographical and Topographical Texts
of the Old Testament. 1959, p. §228; E. B. Reicke & L. Rost. Biblisch-Historisches Hand-
wörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 1772.
14
Cf. W. M.Arnold. A Concise Dictionary of the Assyrian Language. 1905, p. 471.
190 FABIO SABINO DA SILVA
1. Materiais utilizados
15
Cf. J. Simons. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959,
p. 344ff.
16
Cf. V. Soden. Akkadisches Handwörterbuch. 1965, tópico 36a.
17
Cf. H. Bauer & P. Leander. Historische Grammatik der Hebräischen Sprache. 1922
(repr. 1969), p. 458s.
18
Cf. J. Gray. The Legacy of Canaan.1957 (second ed. 1965), p. 114.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 191
ACF. Ez 27:6 (...) marfim engastado em buxo das ilhas dos quiteus.
ARA. Ez 27:6 (...) marfim engastado em pinho das ilhas dos quiteus.
19
Cf. G. R. Driver. Canaanite Myths and Legends. 1956 (repr. 1971; revised by J. C. L.
Gibson 1978), p. 53 e 157b.
20
Cf. Dijk, H. J. Van. A Neglected Connotation of three Hebrew verbs. 1968, p. 16-30;
F. Zorrel. Lexicon Hebraicum et Aramaicum Veteris Testamenti. 1954 (second
ed. 1962).
192 FABIO SABINO DA SILVA
2. Locais geográficos
21
Cf. B. Maisler. A Genealogical List from Ras Shamra. 1936, p. 9: 80ff.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 193
22
Cf. Guthe, Bibelatlas. Zeitschrift des Deutschen PalÄstina. p. 31: 231ff; The Internatio-
nal Standard Bible Encyclopedia. Revision published in 1939, tópico 1188.
23
Cf. R. Meyer. Hebräische Grammatik. Berlin, 1966, p.7. 2; E. Würthwein. Der Text
des Alten Testaments. 1952 (fourth ed. 1973); p. 19f; E. Lohse. Die Texte aus Qumran.
1964 (second ed. 1971; third ed. 1981), p. 10.
24
Cf. C. Gordon. Ugaritic Textbook. 1965, p. §19: 1319.
194 FABIO SABINO DA SILVA
V.7. Linho fino bordado do Egito era a tua cortina, para te servir
de vela; azul e púrpura das ilhas de Elisá era a tua cobertura.
Análise. Observa-se que o autor procura detalhar os materiais
utilizados na construção das embarcações, relatando: “materiais e lo-
cais”. Veja os materiais e locais para fins de compreensão.
1. Materiais utilizados
25
Cf. G. Bergsträsser. Einfuhrung in die Semitischen Sprachen. 1928 (Darmstadt 1963),
p. 191.
26
Cf. C. Gordon. Ugaritic Textbook. 1965, p §7: 14; cf. §19: 2657 e 2766.
27
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 5509.
28
Cf. R. Gradwohl. Die Farben im Alten Testament. BZAW 83, 1963, p. 67f. De acordo
com H. Bauer & P. Leander. Historische Grammatik derHebräischen Sprache. 1922
(repr. 1969), p. 234.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 195
2. Locais geográficos
29
Cf. R. Gradwohl. Die Farben im Alten Testament. BZAW 83, 1963, p. 70f.
30
Cf. C. Gordon. Ugaritic Textbook. 1965, p. 340; J. Friedrich. Hethitisches Wörterbuch
(mit Ergängzungsheften) 1952, p. 30.
31
Cf. W. Brandenstein, M. Mayrhofer. Handbuch des Altpersischen. 1964, p. 133; V. So-
den. Akkadisches Handwörterbuch. 1965 tópico 659; Gordon. Ugaritic Textbook. 1965,
p. §19: 860; Albright, William Foxwell. Recent Progress in North-Canaanite. 1938, p.
18-23; B. Reicke, L. Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 31ff.
196 FABIO SABINO DA SILVA
conhecida no Egito, se diz que era o melhor e de maior estima (T. Bab.
Yoma, fol. 34. 2.). Os fenícios dos quais Tiro era a cidade principal, le-
vou linho do Egito e comercializou com outras nações, como também
fez uso para eles, particularmente com os etíopes, os habitantes da
ilha de Cernes. A Bíblia faz menção da palavra Egito por várias vezes
Gn 10.6-13; 12.10; 13.10; Is 19.18.32
32
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the Old
Testament. Vol. II, tópico 5570; G. John. Exposition of the Entire Bible. (Ez 27.7), 1771.
33
Cf. D. Georges. Debir (Muséon). 1948, p. 61: 38f.
34
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 2998.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 197
3ª Perícope
1. Trabalhadores
35
Cf. H. Donner & W. Röllig. Kanaanaische und Aramäische Inschriften. 1-3, 1962-4,
p. 222 a: 24; C. Jean, J. Hoftijzer, Dictionnaire des Inscriptions Sémitiques de lrs.ouest.
1965, p. 293; R. Degen. Altaramäische Grammatik der Inschriften des 10.-8. Jahrhun-
derts vor Christus. 1969, p. 45, 75, 87, onde relata o infinitivo perfeito.
36
Cf. E. S. Drower & R. Macuch. A Mandaic Dictionary. 1963, p. 454a.
37
Cf. V. Soden. Akkadisches Handwörterbuch. 1965, tópico 1205a.
198 FABIO SABINO DA SILVA
2. Locais geográficos
38
Cf. S. Fraenkel. Die Aramäischen Fremdwörter im Arabischen. 1886 (repr. Hildesheim
1962), p. 215.
39
Cf. S. Parpola. Neo-Assyrian Toponyms. (Neukirchen e Vluyn. Veröffentlichungen zur
Kultur und Geschichte des alten Orients und des Alten Testaments. p. 6.), 1970, p. 322f.
40
Cf. J. Simons. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p. 191f;
B. Maisler. Untersuchungen zur alten Geschichte und Ethnographie Syriens und Paläs-
tinas. 1930, p. 7ff; Canaan and the Canaanites. 1946, p. 7-11.
41
Cf. N. Martin. Zum Ursprung der Phönikischen Küstenstädte. 1947-52, p. 1: 25; B. Rei-
cke & L. Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 1: 133.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 199
1. Locais geográficos
42
Cf. The International Standard Bible Encyclopedia. Revision 1939, tópico 781.
43
Cf. J. Simons. Handbook of Egyptian Topographical Lists. 1937, p. 217; B. Reicke & L.
Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 1: 293f.
200 FABIO SABINO DA SILVA
4ª Perícope
1. Locais geográficos
44
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 3691.
45
Cf. E. S. Drower & R. Macuch. A Mandaic Dictionary. 1963, p. 364b; B. Reicke &
L. Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 1423-1426; J. Simons.
Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p. 193.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 201
46
Cf. J. Simons. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p.
150/51; G. Hölscher. Drei Erdkarten. 1949, p. 51f, 70; A. Goetze. Kleinasien. 1957
(second ed.), p. 206ff.
47
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 5569.
48
Cf. A. Erman & H. Grapow. Aegyptisches Handwörterbuch. 1921 (repr. Hildesheim
1961), p. 1: 570; B. Couroyer. Origine des Phéniciens. 1973, p. 272; J. A. Fitzmyer.
Genesis Apocryphon of Qumran Cave I. 1966 (second ed. 1971), p. 100; J. Simons. Geo-
graphical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p. §149, 198, 1313, 1601;
B. Reicke & L. Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 1533.
49
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 7120.
202 FABIO SABINO DA SILVA
1. Locais geográficos
5ª Perícope
50
Cf. J. Simons. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p. 1427.
51
Cf. A. R. Fausset & D. Brown. Commentary on the Old and New Testaments. tópico Ez
27.10.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 203
1. Local geográfico
52
Cf. K. Galling. Biblisches Reallexikon. HbAT 1/1, 1937 (second ed. 1977), p. 332a.
53
Cf. W. F. Albright. Archaeology and the Religion of Israel (1946), p. 133, 136 = Die
Religion Israels im Lichte der Archäologischen Ausgrabungen (1956), p. 151, 153.
54
Cf. B. Reicke & L. Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, cita; IDB 4,
p. 517; Wolff, BK 14/3: 79; sugestões mais antigas estão relacionadas por W. Gese-
nius & F. Buhl. Hebräisches und Aramäisches Handwörterbuch über das Alte Testament.
1915 (seventeenth ed.); KBL (onde Åé identificado como a moderna cidade de
Cartago).
55
Cf. P. R. Berger, Ellasar. Tarschisch und Jawan. (WdO 13 (1982), p. 61-77, 76f.
204 FABIO SABINO DA SILVA
1. Locais geográficos
56
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 1661; tópico 2547.
57
Cf. J. Aistleitner. Wörterbuch der Ugaritischen Sprache. 1963 (third ed. 1967), p. 1185;
E.S. Drower & R. Macuch. A Mandaic Dictionary. 1963, p. 185b.
58
Cf. E. Schrader. Die Keilinschriften und das Alte Testament. 1903 (third ed. by H.
Winckler & H. Zimmern), p. 43.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 205
59
Cf. A. Schalit. Namenwörterbuch zu Flavius Josephus (supplement to K.H. Rengstorf
(ed.) – A Complete Concordance to Flavius Josephus), 1968, p. 54.
60
Cf. Weippert & Manfred. Menahem von Israel und seine Zeitgenossen in einer Stele-
ninschrift Tiglathpilesers III aus dem Iran. 1973, p. 48f.
61
Cf. J. Simons. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959,
p. §162.
62
Cf. M. Wäfler. Zu Status und Lage von TabaÒl (Orientalia 52), 1983, p. 193.
63
Cf. E. S. Drower & R. Macuch. A Mandaic Dictionary. 1963, p. 270b; V. Soden. Akka-
disches Handwörterbuch. 1965, tópico 627b; H. Lewy. Die semitischen Fremdwörter im
Griechischen. 1895, p. 131; M. L. Mayer. “Gli Impresti Semitici in Greco” – Rendiconti
del Istituto Lombardo di scienze e lettere Milano. 1960, p. 330.
206 FABIO SABINO DA SILVA
1. Local geográfico
1. Local geográfico
64
Cf. F. Delitzsch. Philologische Forderungen an die Hebräische Lexikographie. 1916,
p. 161-172; A. Dillman. Lexicon Linguae Aethiopicae. 1865 (repr. Osnabrück 1970) e
Grammatik der aethiopischen Sprache. 1899 (second ed.; repr. Graz 1959).
65
Cf. C. J. Gadd. “The Harran Inscription of Nabonidus”. 1938, p. 58f, 81; E. Y. Kutscher.
The Language of the Isaia Scroll. 1959, (Hebrew ed.), 1974 (English ed.), p. 75f.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 207
1. Local geográfico
V.17. Judá e a terra de Israel, eram os teus mercadores; pelas tuas mer-
cadorias trocavam trigo de Minite, e Panague, e mel, azeite e bálsamo.
Análise. Segue-se o mesmo padrão do versículo anterior.
1. Locais geográficos
66
Cf. B. Mazar. The Aramean empire and its relations with Israel. 1962, p. 25: 98ff; Rei-
cke & L. Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 1: 119f.
208 FABIO SABINO DA SILVA
67
Cf. W. F. Albright. TheNames “Israel” and “Judah” – with an Excursus on the Etymology
of todah and Torah. 1927, (JBL 46: 172ff); C. Brockelmann. Grundriss der Vergleichenden
Grammatik der Semitischen Sprachen. 1-2, 1908-13 (repr. Hildesheim 1966), p. 1: 398.
68
Cf. M. Noth. Die Welt des Alten Testaments. 1962 (fourth ed.), p. 50f; H. S. Nyberg.
Studien zum Hoseabuch. 1935, p. 77ff; Reicke & L. Rost. Biblisch-Historisches Han-
dwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 898.
69
Cf. C. Brockelmann. Grundriss der Vergleichenden Grammatik der Semitischen Spra-
chen. 1-2, 1908-13 (repr. Hildesheim 1966), p. 1: 187; G. Bergsträsser. Hebräische
Grammatik. Vol. I (1918); Vol. II (1929), p. 1: 104t.
70
Cf. C. Gordon. Ugaritic Textbook. 1965, p. §19: 1164; K. Conti Rossini. Chrestomathia
Arabica Meridionalis Epigraphica. 1931, p. 165a.
71
Cf. F. M. Abel. Géographie de Palestine. 1-2, 1938, p. 2: 388; J. Simons. Geographical
and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p. §596/7.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 209
1. Locais geográficos
72
Cf. V. Soden. Akkadisches Handwörterbuch. 1965, tópico 818b.
73
Cf. M. Wagner. Die Lexikalischen und Grammatikalischen Aramäismen im Alttesta-
mentlichen Hebräisch. 1966, p. 70; J. Simons. Geographical and Topographical Texts of
the Old Testament. 1959, p. 219; F. Rosenthal. Die aramaistische Forschung seit Th.
Nöldekers.s Veröffentlichungen. 1939, p. 15ff.
74
Cf. R. Dussaud. Topographie Historique de la SyrieAantique et Médiévale. 1926, p. 285ff;
F. M. Abel. Géographie de Palestine. 1-2, 1933, 1938, p. 2: 347; J. Simons. Geographical
and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p. §1428c.
210 FABIO SABINO DA SILVA
1. Locais geográficos
75
Cf. F. Nötscher. Alttestamentliche Studien. BBB 1, 1950, p. 187; A. Alt. Geschichte und
Altes Testament. 1953-4, p. 1: 146.
76
Cf. M. Mayrhofer & W. Brandenstein. Handbuch des Altpersischen. 1964, p. 156; E. G.
Kraeling. The Brooklyn Museum Aramaic Papyri. 1953, p. 40.
77
Cf. A. R. Millard. Ezekiel 27:19 – the wine trade of Damascus. 1962, p. 7: 201-203.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 211
1. Locais geográficos
78
Cf. W. F. Albright. Egypt and the earlyHistory of the Negeb. 1924, p. 205. op. cit. Die
Religion Israels im Lichte der Archäologischen Ausgrabungen. 1956, p. 149f; R. G. Kent.
Old Persian Grammar – Texts and Lexicon. 1953 (second ed.), p. 169; Reallexikon der
Assyriologie. 1932, p. 1: 125f; J. A. Montgomery. Arabia and the Bible. 1934, p. 27f;
J. J. Hess. Von den Beduinen dês Inneren Arabiens. 1938, p. 56f; B. Reicke & L. Rost.
Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 118.
79
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 657.
212 FABIO SABINO DA SILVA
1. Locais geográficos
80
Cf. K. C. Rossini. Chrestomathia Arabica Meridionalis Epigraphica. 1931, p. 229b; S.
Parpola. Neo-Assyrian Toponyms. AOAT 6.1970, p. 285.
81
Cf. F. V. Winnett. A Himyaritic Inscription from the Persian. (BASOR. 102), 1946, p. 194.
82
Cf. A. Schalit. Namenwörterbuch zu Flavius Josephus (supplement to K. H. Rengstorf
(ed.) – A Complete Concordance to Flavius Josephus). 1968, p. 103, 104 e 108.
83
Cf. K. C. Rossini. Chrestomathia Arabica Meridionalis Epigraphica. 1931, p. 192f; S.
Parpola. Neo-Assyrian Toponyms (AOAT 6). 1970, p. 297; H. Gese, M. Höfner &
K. Rudolph. Die Religionen Altsyriens – Altarabiens und der Mandäer. 1970, p. 240ff
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 213
e Cuxe (Gn 10.7). (2) Sabá e Dedã foram os dois filhos de Jocsã, filho
de Abraão com Quetura (Gn 25.3). (3) Sabá também foi filho de Jocsã
e Eber que era descendente de Sem (Gn 10.28). O Sabeus ou habitan-
tes de Sabá; eram grandes comerciantes em ouro e temperos (Jr 6.20;
Sl 72.15), como também escravos (Jl 3:8). Pelos genealogistas árabes,
Sabá é representado como neto de Jocsã e antepassado de todas as
tribos Sul-árabes.
b) Comentário de Raamá.
1. Locais geográficos
“era a cidade de Naor” onde o servo de Abraão foi encontrar uma es-
posa para Isaque (Gn 24.10). Uma cidade que foi destruída pelo rei da
Assíria (II Rs 19.12; Is 37.12). O nome aparece em registros Assírios e
Babilônicos como Harran com o sentido de “estrada”, possivelmente
pela rota de comércio entre Damasco e Nínive para Carquemis.86
86
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 4076.
87
Cf. K. R. Conti. Chrestomathia Arabica Meridionalis Epigraphica. 1931, p. 232b; I. Wis-
sman & M. Höfner. Beiträge zur Historischen Geographie des Vorislamischen Südara-
bien. 1953, p. 4: 98f, 103.
88
Cf. S. Parpola. Neo-Assyrian Toponyms. AOAT 6. 1970, p. 75f.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 215
6ª Perícope
89
Cf. J. Simons. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959,
p. §1428; E. I. Wissman & M. Höfner. Beiträge zur Historischen Geographie des Voris-
lamischen Südarabien. 1953, p. 4: 98f., 103.
216 FABIO SABINO DA SILVA
1ª Perícope
Conceito afirmativo
a) Eu sou Deus...
b) sobre a cadeira de Deus me assento...
Conceito negativo
a) não és Deus...
b) como se fora o coração de Deus;
Capítulo 26
a) afirmativo
V.2. eu me encherei...
V.12. riquezas..., mercadorias.... e casas agradáveis...
V.13. cantigas..., e instrumentos musicais...
V.17. ó bem povoada... afamada cidade..., forte no mar..., que ate-
morizaram a todos os seus habitantes!
b) negativo
V.4. destruirão os muros..., derrubarão as suas torres..., eu lhe var-
rerei o seu pó...., dela farei uma penha descalvada.
V.12. roubarão as riquezas..., saquearão as mercadorias..., derru-
barão os muros..., arrasarão as casas agradáveis...
V.13. cessar o ruído das cantigas...., som das harpas não se ouvirá
mais.
V.17. Como pereceste, povoada e afamada cidade...
Capítulo 27
a) afirmativo
b) negativo
2ª Perícope
V.3. Eis que tu és mais sábio que Daniel; e não há segredo algum
que se possa esconder de ti.
Análise. A maioria das orações com (hinnË) ocorrem em
discurso direto [...] e servem para introduzir um fato sobre o qual se
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 223
3ª Perícope
V.7. Por isso eis que eu trarei sobre ti estrangeiros, os mais terrí-
veis dentre as nações, os quais desembainharão as suas espadas con-
tra a formosura da tua sabedoria, e mancharão o teu resplendor.
Análise. Abre se agora a sentença negativa por um advérbio e
interjeição conforme o versículo 3. Os conceitos negativos são:
4ª Perícope
V.15. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste
criado, até que se achou iniqüidade em ti.
Análise. O rei tinha estado completo, pelo contexto antecedente,
cheio de sabedoria, formosura e riqueza.
Conceito afirmativo
Conceito negativo
V.18. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu co-
mércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti
um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos
de todos os que te vêem.
Análise. Juízo é relatado devido sua arrogância.
Conceito Teológico
Conceito afirmativo
a) Eu sou Deus...
b) sobre a cadeira de Deus me assento...
Conceito negativo
a) não és Deus...
b) como se fora o coração de Deus;
V.3. Eis que tu és mais sábio que Daniel; e não há segredo algum
que se possa esconder de ti.
Análise. A expressão que afirma que ele era mais sábio que Da-
niel e nenhum segredo poderia ser escondido dele, encontram-se vá-
rios problemas, pelas seguintes razões:
V.7. Por isso eis que eu trarei sobre ti estrangeiros, os mais terrí-
veis dentre as nações, os quais desembainharão as suas espadas con-
tra a formosura da tua sabedoria, e mancharão o teu resplendor.
Análise. Como pode um anjo (Satanás) ser ferido por espadas se
é espírito? Logo, deveria escapar com sua velocidade e não ser pego
por uma grande multidão. O objetivo é detalhar mais alguns aspectos
deste versículo como prova do “Mito de Satanás”.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 235
V.9. Acaso dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus?
mas tu és homem, e não Deus, na mão do que te traspassa.
Análise. Onde está escrito que anjos (Satanás) são Deus e ao mes-
mo tempo podem ser mortos por pessoas? quando foi que um anjo
(Satanás) morreu por mão de seres humanos? Veja mais detalhes des-
te versículo como prova do “Mito de Satanás”.
V.15. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste
criado, até que se achou iniqüidade em ti.
Análise. Como pode uma pessoa perfeita errar? Logo, não é per-
feição! diz o versículo que foi achado, pois diz o ditado: “quem procu-
ra acha”, se acha é porque existe, se existe é porque alguém colocou,
quem?
Conceito afirmativo
Conceito negativo
V.18. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu co-
mércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti
um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos
de todos os que te vêem.
Análise. Vitória! Deus o consumiu e o “tornou em cinzas” sobre
a terra, aos olhos de todos os que o viam. Satanás morreu! Estamos
248 FABIO SABINO DA SILVA
a) Análise Contextual;
b) Análise Etimológica;
c) Análise Semântica;
d) Análise Cultural;
e) Análise Gramatical;
f) Análise Histórica;
g) Análise Teológica;
h) Crítica Textual;
i) Crítica Literária;
250
Perf 3ms
3fs
2ms
2fs
1cs
3cp
2mp
2fp
1cp
Impf 3ms
251
Antigo Etíope
Idioma Etíope moderno (muitos)
252 FABIO SABINO DA SILVA
O Alfabeto Ugarítico
Observe abaixo a tabela do alfabeto ugarítico
com suas formas consonantais.
GLOSSÁRIO
BUTIN, Romain. The Ten Nequdoth of the Torah. 1906. Reimpr. New
York: KTAV, 1969.
CARLOS, Osvaldo.P. Fundamentos para Exegese do Antigo Testamento –
Manual de Sintaxe Hebraica. São Paulo: Edições Vida Nova, 1998.
CAZALLES, Henri. História Política de Israel desde as Origens até Alexan-
dre Magno. São Paulo: Paulinas, 1986.
CHILDS, Brevards. Isaiah and the Assyrian Crisis. London: SCM Press,
1967.
CHOWN. Gordon. Gramática Hebraica: Como Ler o Antigo Testamento
na Língua Original. Rio de Janeiro: Editora, CPAD, 2002.
CLEMENTS, R. E. O Mundo do Antigo Israel – Perspectivas Sociológicas,
Antropológicas e Políticas. São Paulo: Paulus, 1995.
COUROYER. B. Origine des Phéniciens. 1973.
CRAIGIE, P.C. Ezekiel – DSB. Philadelpha: Westminster, 1983.
CROATTO, Severino. Isaías Vol. 1, 1-39 – O Profeta da Justiça e da
Fidelidade. SBC/ São Leopoldo/Petrópolis: Imprensa Metodista/
Sinodal/Vozes, 1989. 247p. (Coleção Comentário Bíblico).
_____________. Profetas. S/L: Apuntes Focos, 1979.
_____________. A Estrutura dos Livros Proféticos – As releituras dentro
do corpus
profético. In: RIBLA 35/36. Vozes/Sinodal: Petrópolis/São Leopoldo,
2000.
CROSS, F. M. and Talmon, S. Qumran and the History of the Biblical
Text. Cambridge: Harvard University Press, 1975.
CUNHA, C. Ferreira. Gramática da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro:
Fename, 1980.
DAVID, J.A. Clines (ed.). The Dictionary of Classical Hebrew. Sheffield
Academic Press, Sheffield.
Volume I: (1993);
Volume II: – (1995);
Volume III: – (1996);
Volume IV: – (1998);
Volume V: – (2001).
DAVIDSON, A.B. Hebrew Syntax. Edinburgh: T & T. Clark, 1901.
DEGEN.R. Altaramäische Grammatik der Inschriften des 10.-8. Jahrhunderts
vor Christus, Wiesbaden: 1969.
DELITZCH. F. J. Keil. Commentary on the Old Testament. Leipzig:
1894.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 265
WELT, N. Die Welt des Alten Testaments. Berlin: 1962 (fourth ed.).
WILHELM, Gesenius, Emil Kautzsch. Hebräische Grammatik.
Wissenschaftliche Buchgesellschaft, Darmstadt (28th edition, 1909).
WILHELM, Gesenius, Kautzsch e Cowley. Hebrew Grammar. Oxford:
Clarendon Press, 19ª ed, 1998.
WILHELM, Gesenius. Hebräisches und Aramäisches Handwörterbuch
über das Alte Testament. 16th edition 1915 (reprint 17th edition 1921
and Berlin/Göttingen/Heidelberg: 1962).
Volume I: – (1987);
Volume II: – (1995).
WILHELM, Gesenius.W. & F. Buhl. Hebräisches und Aramäisches
Handwörterbuch über das Alte Testament. Leipzig: 1915 (seventeenth
ed.).
WILSON, Robert R. Profecia e Sociedade no Antigo Israel. São Paulo:
Paulinas, 1993.
WOLFF, Hans Walter & Moltmann, J. & Bohren, R. A Bíblia – Palavra
de Deus ou palavra dos homens. São Leopoldo: Editora Sinodal, 1970.
WOLF, H. Walter. Bíblia – Antigo Testamento, Introdução aos Escritos e
aos Métodos de Estudos. 2ª Ed. São Paulo: Paulinas, 1978.
WRIGHT, G. Ernest. O Deus que age. São Paulo: ASTE, 1967.
WEGNER, Uwe. A Leitura Bíblica por meio do Método Sociológico. São
Paulo: CEDI, 1993.
WESTERMANN, C. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Paulinas,
1987.
WÜRTHWEIN, Ernst. The Text of the Old Testament: An Introduction to
the Biblia Hebraica. 2 ed. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing
Co., 1995.
WÜRTHWEIN, Ernst. Der Text des Alten Testaments. Stuttgart: 1952
(fourth ed. 1973).
YEIVIN, Israel. Introduction to the Tiberian Masorah. Masoretic Studies
5. Missoula: Scholars Press, 1980.
ZIMMERLI, Walther. Ezekiel 1-24 and Ezekiel 25-48. 2 vols. Hermeneia.
Philadelphia: Fortress Press, 1979, 1983.
ZORREL, F. Lexicon Hebraicum et Aramaicum Veteris Testamenti. Rome:
1954 (second ed. 1962).