Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAPÍTULO 26
Introdução
1ª Perícope
V.2. Filho do homem, visto que Tiro disse contra Jerusalém: Ah!
está quebrada a porta dos povos; virou-se para mim; eu me encherei,
agora que ela está assolada;
Análise. O orgulho exaltado após a destruição de Jerusalém. O rei
deTiro expressou a sua alegria após a queda de Jerusalém, talvez por
ele ser também um mercador, esperava que o lucro aumentasse pela
extensão do seu comércio.
Encontra-se um semântismo na expressão: (nišBürâ
Daltôt) “(...) está quebrada as portas...”
O plural: (Daltôt= portas) indica que as dobradiças do portão
se quebrara. Jerusalém era considerada ao meu ver, a porta das nações,
não por ser um centro comercial das nações; mas, no sentido de seu
santo templo ou santuário, ser a referência para as outras nações.
Pois se disser que Jerusalém era um ponto forte no comércio, terei
sérios problemas com a harmonia textual.
V.3. Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu estou contra
ti, ó Tiro, e farei subir contra ti muitas nações, como o mar faz subir
as suas ondas,
Análise. A conclusão do orgulho vem por uma sentença de
Deus.
2ª Perícope
3ª Perícope
4ª Perícope
V.7. Porque assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu, desde o norte,
trarei contra Tiro a Nabucodonosor, rei de Babilônia, o rei dos reis, com
cavalos, e com carros, e com cavaleiros, e companhias, e muito povo.
Análise. Uma nova conjunção relata uma nova perícope, tratando
agora de um novo personagem, o qual é especificado por um grande
exército.
V.11. Com os cascos dos seus cavalos pisará todas as tuas ruas; ao
teu povo matará à espada, e as tuas fortes colunas cairão por terra.
Análise. O argumento é detalhista, pois faz até menção de cascos
de cavalos como também a colunas que eram fortes, que mesmo assim
não suportariam o juízo de Deus.
V.13. E farei cessar o ruído das tuas cantigas, e o som das tuas
harpas não se ouvirá mais.
Análise. Por ser uma cidade festiva, agora haverá luto.
5ª Perícope
6ª Perícope
1ª Perícope
V.3. E dize a Tiro, que habita nas entradas do mar, e negocia com
os povos em muitas ilhas: Assim diz o Senhor DEUS:
Análise. A expressão: “entradas do mar”, possivelmente insinua por-
tos, pois a palavra está no plural. Contudo, alguns estudiosos relatam ou-
tras conotações com base em outras formas atestadas e abreviadas como
o Fenício que propõem a forma ,(mübô´), (mübô´ôt),
(mübô´ê), (mübô´ekä), como em II Sm 3.25.1 Todavia, por
haver várias formas de atestações da palavra, houve várias conota-
ções propostas, veja:
1
Cf. C. Jean, & J. Hoftijzer. Dictionnaire des Inscriptions Sémitiques. 1965, p. 141;
A. Schwarzenbach. Die Geographische Terminologie im Hebräischen des Alten Testa-
ments. 1954, p. 79f.
186 FABIO SABINO DA SILVA
2ª Perícope
2
Cf. A. Schwarzenbach. Die Geographische Terminologie im Hebräischen des Alten Testa-
ments. 1954, p. 79f.
3
Cf. F. Delitzch. J. Keil. Commentary on the Old Testament. 1894.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 187
1. Materiais utilizados
4
Cf. C. Gordon. Ugaritic Textbook. 1965, p. §19: 1358.
5
Cf. E. S. Drower & R. Macuch. Mandaic Dictionary. 1963, p. 232; V. Soden. Akkadis-
ches Handwörterbuch. 1965, p. 546; G.R. Driver. Semitic Writing. 1948 (second revised
ed. 1954; third revised ed. 1976), p. 79.
6
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 4590.
188 FABIO SABINO DA SILVA
2. Locais geográficos
7
Cf. A. Salonen. Nautica Babylonica. 1942, p. 97; C. Brockelmann. Vergleichende Gram-
matik. 1951, p. 185.
8
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. I, tópico 861.
9
Cf. V. Soden. Akkadisches Handwörterbuch. 1965, tópico 1373a
10
Cf. C. Gordon. Ugaritic Textbook. 1965, p. §19: 2539.
11
Cf. M. Dietrich, O. Loretz & J. Sanmartin. Die keilalphabetischen Texte aus Ugarit.
1976, p. 689: 5.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 189
12
Cf. J. A. Fitzmyer. Genesis Apocryphon of Qumran Cave I. 1966 (second ed. 1971),
Cp xxi:11, p. 148.
13
Cf. Welt. N. Die Welt des Alten Testaments. 1962 (fourth ed.), p. 54f; Land. Formel-
hafte Wendungen der Umgangssprache im Alten Testament. 1949, tópico 2: 112, em
especial a nota 102, como também; J. Simons. Geographical and Topographical Texts
of the Old Testament. 1959, p. §228; E. B. Reicke & L. Rost. Biblisch-Historisches Hand-
wörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 1772.
14
Cf. W. M.Arnold. A Concise Dictionary of the Assyrian Language. 1905, p. 471.
190 FABIO SABINO DA SILVA
1. Materiais utilizados
15
Cf. J. Simons. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959,
p. 344ff.
16
Cf. V. Soden. Akkadisches Handwörterbuch. 1965, tópico 36a.
17
Cf. H. Bauer & P. Leander. Historische Grammatik der Hebräischen Sprache. 1922
(repr. 1969), p. 458s.
18
Cf. J. Gray. The Legacy of Canaan.1957 (second ed. 1965), p. 114.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 191
ACF. Ez 27:6 (...) marfim engastado em buxo das ilhas dos quiteus.
ARA. Ez 27:6 (...) marfim engastado em pinho das ilhas dos quiteus.
19
Cf. G. R. Driver. Canaanite Myths and Legends. 1956 (repr. 1971; revised by J. C. L.
Gibson 1978), p. 53 e 157b.
20
Cf. Dijk, H. J. Van. A Neglected Connotation of three Hebrew verbs. 1968, p. 16-30;
F. Zorrel. Lexicon Hebraicum et Aramaicum Veteris Testamenti. 1954 (second
ed. 1962).
192 FABIO SABINO DA SILVA
2. Locais geográficos
21
Cf. B. Maisler. A Genealogical List from Ras Shamra. 1936, p. 9: 80ff.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 193
22
Cf. Guthe, Bibelatlas. Zeitschrift des Deutschen PalÄstina. p. 31: 231ff; The Internatio-
nal Standard Bible Encyclopedia. Revision published in 1939, tópico 1188.
23
Cf. R. Meyer. Hebräische Grammatik. Berlin, 1966, p.7. 2; E. Würthwein. Der Text
des Alten Testaments. 1952 (fourth ed. 1973); p. 19f; E. Lohse. Die Texte aus Qumran.
1964 (second ed. 1971; third ed. 1981), p. 10.
24
Cf. C. Gordon. Ugaritic Textbook. 1965, p. §19: 1319.
194 FABIO SABINO DA SILVA
V.7. Linho fino bordado do Egito era a tua cortina, para te servir
de vela; azul e púrpura das ilhas de Elisá era a tua cobertura.
Análise. Observa-se que o autor procura detalhar os materiais
utilizados na construção das embarcações, relatando: “materiais e lo-
cais”. Veja os materiais e locais para fins de compreensão.
1. Materiais utilizados
25
Cf. G. Bergsträsser. Einfuhrung in die Semitischen Sprachen. 1928 (Darmstadt 1963),
p. 191.
26
Cf. C. Gordon. Ugaritic Textbook. 1965, p §7: 14; cf. §19: 2657 e 2766.
27
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Vol. II, tópico 5509.
28
Cf. R. Gradwohl. Die Farben im Alten Testament. BZAW 83, 1963, p. 67f. De acordo
com H. Bauer & P. Leander. Historische Grammatik derHebräischen Sprache. 1922
(repr. 1969), p. 234.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 195
2. Locais geográficos
29
Cf. R. Gradwohl. Die Farben im Alten Testament. BZAW 83, 1963, p. 70f.
30
Cf. C. Gordon. Ugaritic Textbook. 1965, p. 340; J. Friedrich. Hethitisches Wörterbuch
(mit Ergängzungsheften) 1952, p. 30.
31
Cf. W. Brandenstein, M. Mayrhofer. Handbuch des Altpersischen. 1964, p. 133; V. So-
den. Akkadisches Handwörterbuch. 1965 tópico 659; Gordon. Ugaritic Textbook. 1965,
p. §19: 860; Albright, William Foxwell. Recent Progress in North-Canaanite. 1938, p.
18-23; B. Reicke, L. Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 31ff.
196 FABIO SABINO DA SILVA
conhecida no Egito, se diz que era o melhor e de maior estima (T. Bab.
Yoma, fol. 34. 2.). Os fenícios dos quais Tiro era a cidade principal, le-
vou linho do Egito e comercializou com outras nações, como também
fez uso para eles, particularmente com os etíopes, os habitantes da
ilha de Cernes. A Bíblia faz menção da palavra Egito por várias vezes
Gn 10.6-13; 12.10; 13.10; Is 19.18.32
32
Cf. Baumgartner, Walter & Koehler, Ludwig. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the Old
Testament. Vol. II, tópico 5570; G. John. Exposition of the Entire Bible. (Ez 27.7), 1771.
33
Cf. D. Georges. Debir (Muséon). 1948, p. 61: 38f.
34
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 2998.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 197
3ª Perícope
1. Trabalhadores
35
Cf. H. Donner & W. Röllig. Kanaanaische und Aramäische Inschriften. 1-3, 1962-4,
p. 222 a: 24; C. Jean, J. Hoftijzer, Dictionnaire des Inscriptions Sémitiques de lrs.ouest.
1965, p. 293; R. Degen. Altaramäische Grammatik der Inschriften des 10.-8. Jahrhun-
derts vor Christus. 1969, p. 45, 75, 87, onde relata o infinitivo perfeito.
36
Cf. E. S. Drower & R. Macuch. A Mandaic Dictionary. 1963, p. 454a.
37
Cf. V. Soden. Akkadisches Handwörterbuch. 1965, tópico 1205a.
198 FABIO SABINO DA SILVA
2. Locais geográficos
38
Cf. S. Fraenkel. Die Aramäischen Fremdwörter im Arabischen. 1886 (repr. Hildesheim
1962), p. 215.
39
Cf. S. Parpola. Neo-Assyrian Toponyms. (Neukirchen e Vluyn. Veröffentlichungen zur
Kultur und Geschichte des alten Orients und des Alten Testaments. p. 6.), 1970, p. 322f.
40
Cf. J. Simons. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p. 191f;
B. Maisler. Untersuchungen zur alten Geschichte und Ethnographie Syriens und Paläs-
tinas. 1930, p. 7ff; Canaan and the Canaanites. 1946, p. 7-11.
41
Cf. N. Martin. Zum Ursprung der Phönikischen Küstenstädte. 1947-52, p. 1: 25; B. Rei-
cke & L. Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 1: 133.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 199
1. Locais geográficos
42
Cf. The International Standard Bible Encyclopedia. Revision 1939, tópico 781.
43
Cf. J. Simons. Handbook of Egyptian Topographical Lists. 1937, p. 217; B. Reicke & L.
Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 1: 293f.
200 FABIO SABINO DA SILVA
4ª Perícope
1. Locais geográficos
44
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 3691.
45
Cf. E. S. Drower & R. Macuch. A Mandaic Dictionary. 1963, p. 364b; B. Reicke &
L. Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 1423-1426; J. Simons.
Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p. 193.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 201
46
Cf. J. Simons. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p.
150/51; G. Hölscher. Drei Erdkarten. 1949, p. 51f, 70; A. Goetze. Kleinasien. 1957
(second ed.), p. 206ff.
47
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 5569.
48
Cf. A. Erman & H. Grapow. Aegyptisches Handwörterbuch. 1921 (repr. Hildesheim
1961), p. 1: 570; B. Couroyer. Origine des Phéniciens. 1973, p. 272; J. A. Fitzmyer.
Genesis Apocryphon of Qumran Cave I. 1966 (second ed. 1971), p. 100; J. Simons. Geo-
graphical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p. §149, 198, 1313, 1601;
B. Reicke & L. Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 1533.
49
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 7120.
202 FABIO SABINO DA SILVA
1. Locais geográficos
5ª Perícope
50
Cf. J. Simons. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p. 1427.
51
Cf. A. R. Fausset & D. Brown. Commentary on the Old and New Testaments. tópico Ez
27.10.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 203
1. Local geográfico
52
Cf. K. Galling. Biblisches Reallexikon. HbAT 1/1, 1937 (second ed. 1977), p. 332a.
53
Cf. W. F. Albright. Archaeology and the Religion of Israel (1946), p. 133, 136 = Die
Religion Israels im Lichte der Archäologischen Ausgrabungen (1956), p. 151, 153.
54
Cf. B. Reicke & L. Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, cita; IDB 4,
p. 517; Wolff, BK 14/3: 79; sugestões mais antigas estão relacionadas por W. Gese-
nius & F. Buhl. Hebräisches und Aramäisches Handwörterbuch über das Alte Testament.
1915 (seventeenth ed.); KBL (onde Åé identificado como a moderna cidade de
Cartago).
55
Cf. P. R. Berger, Ellasar. Tarschisch und Jawan. (WdO 13 (1982), p. 61-77, 76f.
204 FABIO SABINO DA SILVA
1. Locais geográficos
56
Cf. Harris, R. Laird et alii (orgs.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Tes-
tamento. 1998, p. 1661; tópico 2547.
57
Cf. J. Aistleitner. Wörterbuch der Ugaritischen Sprache. 1963 (third ed. 1967), p. 1185;
E.S. Drower & R. Macuch. A Mandaic Dictionary. 1963, p. 185b.
58
Cf. E. Schrader. Die Keilinschriften und das Alte Testament. 1903 (third ed. by H.
Winckler & H. Zimmern), p. 43.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 205
59
Cf. A. Schalit. Namenwörterbuch zu Flavius Josephus (supplement to K.H. Rengstorf
(ed.) – A Complete Concordance to Flavius Josephus), 1968, p. 54.
60
Cf. Weippert & Manfred. Menahem von Israel und seine Zeitgenossen in einer Stele-
ninschrift Tiglathpilesers III aus dem Iran. 1973, p. 48f.
61
Cf. J. Simons. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959,
p. §162.
62
Cf. M. Wäfler. Zu Status und Lage von TabaÒl (Orientalia 52), 1983, p. 193.
63
Cf. E. S. Drower & R. Macuch. A Mandaic Dictionary. 1963, p. 270b; V. Soden. Akka-
disches Handwörterbuch. 1965, tópico 627b; H. Lewy. Die semitischen Fremdwörter im
Griechischen. 1895, p. 131; M. L. Mayer. “Gli Impresti Semitici in Greco” – Rendiconti
del Istituto Lombardo di scienze e lettere Milano. 1960, p. 330.
206 FABIO SABINO DA SILVA
1. Local geográfico
1. Local geográfico
64
Cf. F. Delitzsch. Philologische Forderungen an die Hebräische Lexikographie. 1916,
p. 161-172; A. Dillman. Lexicon Linguae Aethiopicae. 1865 (repr. Osnabrück 1970) e
Grammatik der aethiopischen Sprache. 1899 (second ed.; repr. Graz 1959).
65
Cf. C. J. Gadd. “The Harran Inscription of Nabonidus”. 1938, p. 58f, 81; E. Y. Kutscher.
The Language of the Isaia Scroll. 1959, (Hebrew ed.), 1974 (English ed.), p. 75f.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 207
1. Local geográfico
V.17. Judá e a terra de Israel, eram os teus mercadores; pelas tuas mer-
cadorias trocavam trigo de Minite, e Panague, e mel, azeite e bálsamo.
Análise. Segue-se o mesmo padrão do versículo anterior.
1. Locais geográficos
66
Cf. B. Mazar. The Aramean empire and its relations with Israel. 1962, p. 25: 98ff; Rei-
cke & L. Rost. Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 1: 119f.
208 FABIO SABINO DA SILVA
67
Cf. W. F. Albright. TheNames “Israel” and “Judah” – with an Excursus on the Etymology
of todah and Torah. 1927, (JBL 46: 172ff); C. Brockelmann. Grundriss der Vergleichenden
Grammatik der Semitischen Sprachen. 1-2, 1908-13 (repr. Hildesheim 1966), p. 1: 398.
68
Cf. M. Noth. Die Welt des Alten Testaments. 1962 (fourth ed.), p. 50f; H. S. Nyberg.
Studien zum Hoseabuch. 1935, p. 77ff; Reicke & L. Rost. Biblisch-Historisches Han-
dwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 898.
69
Cf. C. Brockelmann. Grundriss der Vergleichenden Grammatik der Semitischen Spra-
chen. 1-2, 1908-13 (repr. Hildesheim 1966), p. 1: 187; G. Bergsträsser. Hebräische
Grammatik. Vol. I (1918); Vol. II (1929), p. 1: 104t.
70
Cf. C. Gordon. Ugaritic Textbook. 1965, p. §19: 1164; K. Conti Rossini. Chrestomathia
Arabica Meridionalis Epigraphica. 1931, p. 165a.
71
Cf. F. M. Abel. Géographie de Palestine. 1-2, 1938, p. 2: 388; J. Simons. Geographical
and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p. §596/7.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 209
1. Locais geográficos
72
Cf. V. Soden. Akkadisches Handwörterbuch. 1965, tópico 818b.
73
Cf. M. Wagner. Die Lexikalischen und Grammatikalischen Aramäismen im Alttesta-
mentlichen Hebräisch. 1966, p. 70; J. Simons. Geographical and Topographical Texts of
the Old Testament. 1959, p. 219; F. Rosenthal. Die aramaistische Forschung seit Th.
Nöldekers.s Veröffentlichungen. 1939, p. 15ff.
74
Cf. R. Dussaud. Topographie Historique de la SyrieAantique et Médiévale. 1926, p. 285ff;
F. M. Abel. Géographie de Palestine. 1-2, 1933, 1938, p. 2: 347; J. Simons. Geographical
and Topographical Texts of the Old Testament. 1959, p. §1428c.
210 FABIO SABINO DA SILVA
1. Locais geográficos
75
Cf. F. Nötscher. Alttestamentliche Studien. BBB 1, 1950, p. 187; A. Alt. Geschichte und
Altes Testament. 1953-4, p. 1: 146.
76
Cf. M. Mayrhofer & W. Brandenstein. Handbuch des Altpersischen. 1964, p. 156; E. G.
Kraeling. The Brooklyn Museum Aramaic Papyri. 1953, p. 40.
77
Cf. A. R. Millard. Ezekiel 27:19 – the wine trade of Damascus. 1962, p. 7: 201-203.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 211
1. Locais geográficos
78
Cf. W. F. Albright. Egypt and the earlyHistory of the Negeb. 1924, p. 205. op. cit. Die
Religion Israels im Lichte der Archäologischen Ausgrabungen. 1956, p. 149f; R. G. Kent.
Old Persian Grammar – Texts and Lexicon. 1953 (second ed.), p. 169; Reallexikon der
Assyriologie. 1932, p. 1: 125f; J. A. Montgomery. Arabia and the Bible. 1934, p. 27f;
J. J. Hess. Von den Beduinen dês Inneren Arabiens. 1938, p. 56f; B. Reicke & L. Rost.
Biblisch-Historisches Handwörterbuch. 1-3, 1962-6, p. 118.
79
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 657.
212 FABIO SABINO DA SILVA
1. Locais geográficos
80
Cf. K. C. Rossini. Chrestomathia Arabica Meridionalis Epigraphica. 1931, p. 229b; S.
Parpola. Neo-Assyrian Toponyms. AOAT 6.1970, p. 285.
81
Cf. F. V. Winnett. A Himyaritic Inscription from the Persian. (BASOR. 102), 1946, p. 194.
82
Cf. A. Schalit. Namenwörterbuch zu Flavius Josephus (supplement to K. H. Rengstorf
(ed.) – A Complete Concordance to Flavius Josephus). 1968, p. 103, 104 e 108.
83
Cf. K. C. Rossini. Chrestomathia Arabica Meridionalis Epigraphica. 1931, p. 192f; S.
Parpola. Neo-Assyrian Toponyms (AOAT 6). 1970, p. 297; H. Gese, M. Höfner &
K. Rudolph. Die Religionen Altsyriens – Altarabiens und der Mandäer. 1970, p. 240ff
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 213
e Cuxe (Gn 10.7). (2) Sabá e Dedã foram os dois filhos de Jocsã, filho
de Abraão com Quetura (Gn 25.3). (3) Sabá também foi filho de Jocsã
e Eber que era descendente de Sem (Gn 10.28). O Sabeus ou habitan-
tes de Sabá; eram grandes comerciantes em ouro e temperos (Jr 6.20;
Sl 72.15), como também escravos (Jl 3:8). Pelos genealogistas árabes,
Sabá é representado como neto de Jocsã e antepassado de todas as
tribos Sul-árabes.
b) Comentário de Raamá.
1. Locais geográficos
“era a cidade de Naor” onde o servo de Abraão foi encontrar uma es-
posa para Isaque (Gn 24.10). Uma cidade que foi destruída pelo rei da
Assíria (II Rs 19.12; Is 37.12). O nome aparece em registros Assírios e
Babilônicos como Harran com o sentido de “estrada”, possivelmente
pela rota de comércio entre Damasco e Nínive para Carquemis.86
86
Cf. Stanley, M. Dr. The International Standard Bible Encyclopedia. 1939, tópico 4076.
87
Cf. K. R. Conti. Chrestomathia Arabica Meridionalis Epigraphica. 1931, p. 232b; I. Wis-
sman & M. Höfner. Beiträge zur Historischen Geographie des Vorislamischen Südara-
bien. 1953, p. 4: 98f, 103.
88
Cf. S. Parpola. Neo-Assyrian Toponyms. AOAT 6. 1970, p. 75f.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 215
6ª Perícope
89
Cf. J. Simons. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. 1959,
p. §1428; E. I. Wissman & M. Höfner. Beiträge zur Historischen Geographie des Voris-
lamischen Südarabien. 1953, p. 4: 98f., 103.
216 FABIO SABINO DA SILVA
1ª Perícope
Conceito afirmativo
a) Eu sou Deus...
b) sobre a cadeira de Deus me assento...
Conceito negativo
a) não és Deus...
b) como se fora o coração de Deus;
Capítulo 26
a) afirmativo
V.2. eu me encherei...
V.12. riquezas..., mercadorias.... e casas agradáveis...
V.13. cantigas..., e instrumentos musicais...
V.17. ó bem povoada... afamada cidade..., forte no mar..., que ate-
morizaram a todos os seus habitantes!
b) negativo
V.4. destruirão os muros..., derrubarão as suas torres..., eu lhe var-
rerei o seu pó...., dela farei uma penha descalvada.
V.12. roubarão as riquezas..., saquearão as mercadorias..., derru-
barão os muros..., arrasarão as casas agradáveis...
V.13. cessar o ruído das cantigas...., som das harpas não se ouvirá
mais.
V.17. Como pereceste, povoada e afamada cidade...
Capítulo 27
a) afirmativo
b) negativo
2ª Perícope
V.3. Eis que tu és mais sábio que Daniel; e não há segredo algum
que se possa esconder de ti.
Análise. A maioria das orações com (hinnË) ocorrem em
discurso direto [...] e servem para introduzir um fato sobre o qual se
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 223
3ª Perícope
V.7. Por isso eis que eu trarei sobre ti estrangeiros, os mais terrí-
veis dentre as nações, os quais desembainharão as suas espadas con-
tra a formosura da tua sabedoria, e mancharão o teu resplendor.
Análise. Abre se agora a sentença negativa por um advérbio e
interjeição conforme o versículo 3. Os conceitos negativos são:
4ª Perícope
V.15. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste
criado, até que se achou iniqüidade em ti.
Análise. O rei tinha estado completo, pelo contexto antecedente,
cheio de sabedoria, formosura e riqueza.
Conceito afirmativo
Conceito negativo
V.18. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu co-
mércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti
um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos
de todos os que te vêem.
Análise. Juízo é relatado devido sua arrogância.
Conceito Teológico
Conceito afirmativo
a) Eu sou Deus...
b) sobre a cadeira de Deus me assento...
Conceito negativo
a) não és Deus...
b) como se fora o coração de Deus;
V.3. Eis que tu és mais sábio que Daniel; e não há segredo algum
que se possa esconder de ti.
Análise. A expressão que afirma que ele era mais sábio que Da-
niel e nenhum segredo poderia ser escondido dele, encontram-se vá-
rios problemas, pelas seguintes razões:
V.7. Por isso eis que eu trarei sobre ti estrangeiros, os mais terrí-
veis dentre as nações, os quais desembainharão as suas espadas con-
tra a formosura da tua sabedoria, e mancharão o teu resplendor.
Análise. Como pode um anjo (Satanás) ser ferido por espadas se
é espírito? Logo, deveria escapar com sua velocidade e não ser pego
por uma grande multidão. O objetivo é detalhar mais alguns aspectos
deste versículo como prova do “Mito de Satanás”.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 235
V.9. Acaso dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus?
mas tu és homem, e não Deus, na mão do que te traspassa.
Análise. Onde está escrito que anjos (Satanás) são Deus e ao mes-
mo tempo podem ser mortos por pessoas? quando foi que um anjo
(Satanás) morreu por mão de seres humanos? Veja mais detalhes des-
te versículo como prova do “Mito de Satanás”.
V.15. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste
criado, até que se achou iniqüidade em ti.
Análise. Como pode uma pessoa perfeita errar? Logo, não é per-
feição! diz o versículo que foi achado, pois diz o ditado: “quem procu-
ra acha”, se acha é porque existe, se existe é porque alguém colocou,
quem?
Conceito afirmativo
Conceito negativo
V.18. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu co-
mércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti
um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos
de todos os que te vêem.
Análise. Vitória! Deus o consumiu e o “tornou em cinzas” sobre
a terra, aos olhos de todos os que o viam. Satanás morreu! Estamos
248 FABIO SABINO DA SILVA
a) Análise Contextual;
b) Análise Etimológica;
c) Análise Semântica;
d) Análise Cultural;
e) Análise Gramatical;
f) Análise Histórica;
g) Análise Teológica;
h) Crítica Textual;
i) Crítica Literária;
250
Perf 3ms
3fs
2ms
2fs
1cs
3cp
2mp
2fp
1cp
Impf 3ms
251
Antigo Etíope
Idioma Etíope moderno (muitos)
252 FABIO SABINO DA SILVA
O Alfabeto Ugarítico
Observe abaixo a tabela do alfabeto ugarítico
com suas formas consonantais.
GLOSSÁRIO
BUTIN, Romain. The Ten Nequdoth of the Torah. 1906. Reimpr. New
York: KTAV, 1969.
CARLOS, Osvaldo.P. Fundamentos para Exegese do Antigo Testamento –
Manual de Sintaxe Hebraica. São Paulo: Edições Vida Nova, 1998.
CAZALLES, Henri. História Política de Israel desde as Origens até Alexan-
dre Magno. São Paulo: Paulinas, 1986.
CHILDS, Brevards. Isaiah and the Assyrian Crisis. London: SCM Press,
1967.
CHOWN. Gordon. Gramática Hebraica: Como Ler o Antigo Testamento
na Língua Original. Rio de Janeiro: Editora, CPAD, 2002.
CLEMENTS, R. E. O Mundo do Antigo Israel – Perspectivas Sociológicas,
Antropológicas e Políticas. São Paulo: Paulus, 1995.
COUROYER. B. Origine des Phéniciens. 1973.
CRAIGIE, P.C. Ezekiel – DSB. Philadelpha: Westminster, 1983.
CROATTO, Severino. Isaías Vol. 1, 1-39 – O Profeta da Justiça e da
Fidelidade. SBC/ São Leopoldo/Petrópolis: Imprensa Metodista/
Sinodal/Vozes, 1989. 247p. (Coleção Comentário Bíblico).
_____________. Profetas. S/L: Apuntes Focos, 1979.
_____________. A Estrutura dos Livros Proféticos – As releituras dentro
do corpus
profético. In: RIBLA 35/36. Vozes/Sinodal: Petrópolis/São Leopoldo,
2000.
CROSS, F. M. and Talmon, S. Qumran and the History of the Biblical
Text. Cambridge: Harvard University Press, 1975.
CUNHA, C. Ferreira. Gramática da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro:
Fename, 1980.
DAVID, J.A. Clines (ed.). The Dictionary of Classical Hebrew. Sheffield
Academic Press, Sheffield.
Volume I: (1993);
Volume II: – (1995);
Volume III: – (1996);
Volume IV: – (1998);
Volume V: – (2001).
DAVIDSON, A.B. Hebrew Syntax. Edinburgh: T & T. Clark, 1901.
DEGEN.R. Altaramäische Grammatik der Inschriften des 10.-8. Jahrhunderts
vor Christus, Wiesbaden: 1969.
DELITZCH. F. J. Keil. Commentary on the Old Testament. Leipzig:
1894.
MANUAL DE EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO 265
WELT, N. Die Welt des Alten Testaments. Berlin: 1962 (fourth ed.).
WILHELM, Gesenius, Emil Kautzsch. Hebräische Grammatik.
Wissenschaftliche Buchgesellschaft, Darmstadt (28th edition, 1909).
WILHELM, Gesenius, Kautzsch e Cowley. Hebrew Grammar. Oxford:
Clarendon Press, 19ª ed, 1998.
WILHELM, Gesenius. Hebräisches und Aramäisches Handwörterbuch
über das Alte Testament. 16th edition 1915 (reprint 17th edition 1921
and Berlin/Göttingen/Heidelberg: 1962).
Volume I: – (1987);
Volume II: – (1995).
WILHELM, Gesenius.W. & F. Buhl. Hebräisches und Aramäisches
Handwörterbuch über das Alte Testament. Leipzig: 1915 (seventeenth
ed.).
WILSON, Robert R. Profecia e Sociedade no Antigo Israel. São Paulo:
Paulinas, 1993.
WOLFF, Hans Walter & Moltmann, J. & Bohren, R. A Bíblia – Palavra
de Deus ou palavra dos homens. São Leopoldo: Editora Sinodal, 1970.
WOLF, H. Walter. Bíblia – Antigo Testamento, Introdução aos Escritos e
aos Métodos de Estudos. 2ª Ed. São Paulo: Paulinas, 1978.
WRIGHT, G. Ernest. O Deus que age. São Paulo: ASTE, 1967.
WEGNER, Uwe. A Leitura Bíblica por meio do Método Sociológico. São
Paulo: CEDI, 1993.
WESTERMANN, C. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Paulinas,
1987.
WÜRTHWEIN, Ernst. The Text of the Old Testament: An Introduction to
the Biblia Hebraica. 2 ed. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing
Co., 1995.
WÜRTHWEIN, Ernst. Der Text des Alten Testaments. Stuttgart: 1952
(fourth ed. 1973).
YEIVIN, Israel. Introduction to the Tiberian Masorah. Masoretic Studies
5. Missoula: Scholars Press, 1980.
ZIMMERLI, Walther. Ezekiel 1-24 and Ezekiel 25-48. 2 vols. Hermeneia.
Philadelphia: Fortress Press, 1979, 1983.
ZORREL, F. Lexicon Hebraicum et Aramaicum Veteris Testamenti. Rome:
1954 (second ed. 1962).