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Edição: 1ª
Adaptação: IBAD
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................. 1
UNIDADE I .................................................................................................................................................................... 2
UNIDADE II ................................................................................................................................................................ 12
A. INSPIRAÇÃO......................................................................................................................................................... 12
B. REVELAÇÃO......................................................................................................................................................... 15
C. ILUMINAÇÃO ....................................................................................................................................................... 20
CONCLUSÃO .............................................................................................................................................................. 35
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................................................... 37
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INTRODUÇÃO
BIBLIOLOGIA é parte da Teologia Bíblica e da Teologia Histórica. A Bibliologia é o estudo dos assuntos
introdutórios à Bíblia. Ela auxilia poderosamente o estudante na compreensão da Bíblia, e é indispensável
a qualquer área da Teologia, auxiliando na elucidação dos inumeráveis fatos bíblicos. Um dos pontos altos
da Bibliologia é a exposição da milagrosa história da Bíblia - como foi ela formada e como chegou até
nós. Fornece uma visão geral de como a Bíblia foi divinamente inspirada, canonizada, lida como literatura
sagrada, copiada em antigos manuscritos hebraicos e gregos e traduzida em muitos idiomas no mundo
inteiro. Sendo a Bíblia um livro divino, mas produzida por canais humanos, e, para o ser humano, é natural
que ela faça referência a tudo o que é humano e terreno, como países, povos, raças, línguas, usos, costumes,
culturas, montanhas, rios, desertos, mares, climas, solos, estradas, plantas, produtos, minérios, animais,
comércio, e entre outros aspectos das vidas humanas. É este o imenso palco da revelação divina que temos
na Bíblia, daí a necessidade do estudante ter pelo menos uma noção desses fatos registados na Bíblia, para
sua melhor compreensão e entendimento do que Deus quer lhe dizer.
Esperamos que este livro que o estudante tem em mão sobre a Bibliologia inspire novas ponderações a
respeito da nossa Bíblia e traga maior entendimento sobre a maior revelação de Deus a humanidade inteira,
que tem transformado vidas desde os tempos antigos ate o presente século.
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1. Antigo Testamento
UNIDADE I
A. ORGANIZAÇÃO DA BÍBLIA
a) Pentateuco – 5 - Lei
b) Histórico – 12
c) Poéticos - 5
d) Profetas Maiores - 5
e) Profetas Menores – 12
O Antigo Testamento é composto por 39 livros escritos em língua Hebraica
2. Novo Testamento:
a) Evangelhos - 04
b) Histórico - 01
c) Epistolas Paulinas - 13
d) Epistolas Gerais - 08
e) Profético - 01
O Antigo Testamento é composta 27 livros escritos em Grego “koiné” (comum).
3. Importância das Escrituras
a) Prepara o crente para responder àqueles que lhe pedem a razão da esperança
que nele há (1 Pe 3.15);
b) Torna o obreiro preparado (2 Tm 2.15);
c) Acrescenta a fé (Is. 34.16);
d) Dá luz e entendimento aos simples (Sl 119.130)
e) Prepara o crente para responder aqueles que lhe pedem a razão da esperança
que nele há (1 Pé 3.15);
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h) Dá luz e entendimento aos simples (SI 119.130).
4. A Natureza da Bíblia:
a) Ela é superior: Ela é superior a qualquer outro livro do mundo. O mundo, com
sua sabedoria e vasto acúmulo de conhecimento nunca foi capaz de produzir um
livro que chegue perto de se comparar a Bíblia.
b) É um livro honesto: Pois revela fatos sobre a corrupção humana, fatos que a
natureza humana teria interesse em acobertar.
c) É um livro harmonioso: Pois embora tenha sido escrito por uns quarenta
autores diferentes, por um período de 1.600 anos, ela revela ser um livro único
que expressa um só sistema doutrinário e um só padrão moral, coerentes e sem
contradições.
d) A Influência da Bíblia: O Alcorão, o Livro dos Mórmons, o Zenda Avesta, os
Clássicos de Confúncio, todos tiveram influência no mundo. Estes, porém,
conduziram a uma ideia apagada de Deus e do pecado, ao ponto de ignorá- los.
A Bíblia, porém, tem produzido altos resultados em todas as esferas da vida: na
arte, na arquitetura, na literatura, na música, na política, na ciência etc.
e) Argumento da Analogia: Os animais inferiores expressam com suas vozes seus
diferentes sentimentos. Entre os racionais existe uma presença correspondente,
“O Senhor é quem fala” (Is.1:2); “Disse o Senhor a Isaías” (Is.7:3); “Assim diz o Senhor” (Is.43:1).
Outras expressões semelhantes são encontradas: “Palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor”
(Jr.11:1); “Veio expressamente a Palavra do Senhor a Ezequiel” (Ez.1:3); “Palavra do Senhor que foi
dirigida a Oseias” (Os.1:1); “Palavra do Senhor que foi dirigida a Joel” (Jl.1:1), etc. Expressões como
estas são encontradas mais de 3.800 vezes no Velho Testamento. Portanto o A.T. afirma ser a revelação
de Deus, e essa mesma reivindicação faz o Novo Testamento (ICo.14:37; ITs.2:13; IJo.5:10; IIPe.3:2).
a) Ela é o único manual do crente na vida cristã e no trabalho do Senhor (1Pd 2:9 Ef 2:10 (2Tm 2:15
Is 55:11).
c) Ela é o instrumento que o Espírito Santo usa (Ef 6:17; (Sl 1:2 - Antes, o seu prazer está na lei do Js
1:8 (Jo 15:7 (Rm 10:17 (1Jo 5:14 (Jo 14:26)
d) Ela enriquece espiritualmente a vida do cristão (Sl 119:72; Ef 1:17; 1Co 2:10)
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b) Leia a Bíblia diariamente (Dt 17:19; Jo 16:12 Hb 5:12 Salmos 119:72; Dt 17:19 - 19; Mc 4:33)
c) Ler a Bíblia com a melhor atitude mental e espiritual (Tg 1:21; Lc 24:25)
d) Leia a Bíblia com oração, devagar, meditando. (Sl 119:12 - Sl 119:18 - (Dn 9:21-23 (Sl 73:16,17 -
f) Disposição de agradar a Deus. Estando disposto a obedecer a verdade revelada (SI 119.33; Pv
2.1,2,5; Jo 7.17; 13.17).
g) Participando de reuniões de estudo bíblico. Deus tem vasos escolhidos não só para pregar mas
também para ensinar (1 Co 12.28).
A Bíblia é um livro antigo. Os livros antigos tinham a forma de rolos (Jr 36.2). Eram feitos de papiro ou
pergaminho.
a) Papiro - O papiro era uma planta aquática que crescia junto aos rios, lagos e
“banhados do Oriente, cuja entrecasca servia para escrita”. Essa planta existe
ainda hoje no Sudão, Galileia Superior e vale de Sarom. As tiras extraídas do
papiro eram coladas umas às outras até formarem um rolo de qualquer extensão.
Este material gráfico primitivo é mencionado muitas vezes na Bíblia, exemplos:
Êx 2:3; Jó 8.11 e Is 18:2. Em certas versões da Bíblia o papiro é mencionado
como junco; de fato é um tipo de junco de grandes proporções.
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De papiro deriva-se a nossa palavra papel. Seu uso nas escrituras vem do ano 3.000 antes de Cristo.
3. O Vocábulo "Bíblia"
O vocábulo "Bíblia" não se acha no texto das Sagradas Escrituras. Consta apenas da capa, mas não no
texto do volume. Donde, pois, nos vem este vocábulo? Vem do grego, a língua original do
Novo Testamento. É derivado do nome que os gregos davam ã folha de papiro preparada para a escrita -
"biblos". Um rolo de papiro de tamanho pequeno era chamado "biblion", e vários destes era uma
"bíblia". Portanto, literalmente, a palavra bíblia quer dizer "coleção de livros pequenos". Com a
invenção do papel desapareceram os rolos, e a palavra biblos deu origem a "livro", como se vê em
biblioteca, bibliografia, bibliófilo, etc. É consenso geral entre os doutos no assunto que o nome Bíblia
foi primeiramente aplicado às Sagradas Escrituras por João Crisóstomo, patriarca de
Constantinopla, no Século IV da nossa era. Devido as Escrituras formarem uma unidade perfeita, a palavra
Bíblia sendo um plural como acabamos de ver, passou a ser singular, significando O LIVRO, isto é: O
Livro dos Livros: O Livro por Excelência. Como O Livro Divino, a definição canónica da Bíblia é "A
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revelação de Deus ã humanidade."
4. Nomes Canônicos da Bíblia
Os nomes mais comuns que a Bíblia dá a si mesma, isto é, nomes canónicos, são:
a) Escrituras: "Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores
rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e ê maravilhoso aos
nossos olhos?" (Mt 21.42).
b) Sagradas Escrituras; "... o qual foi por Deus outrora prometido por intermédio dos seus profetas
nas Sagradas Escrituras" (Em 1.2).
c) Livro do Senhor: "Buscai no livro do Senhor, e lede; nenhuma destas criaturas alhará..." (Is
34.16).
d) A Palavra de Deus; "... invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradição" (Mc7.13).
"... a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante que qualquer espada de dois gumes...r" (Hb
4.12).
e) Os Oráculos de Deus; "... aos -judeus foram confiados os oráculos de Deus" (Rm 3.2
Quanto ao formato, os manuscritos (MSS) podem ser códices ou rolos. Códice é um manuscrito em
formato de livro, feito de pergaminho.
As folhas têm normalmente 65 centímetros de altura por 55 de largura. Este tipo de manuscrito começou
a ser usado no século II. O rolo tanto podia ser de papiro como de pergaminho. Era preso a dois cabos de
madeira para facilitar o manuseio durante a leitura. Era enrolado da direita para a esquerda. Sua extensão
dependia da escrita a ser feita. Portanto, antigamente não era fácil conduzir pessoalmente os 66 livros da
Bíblia como fazem hoje.
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A Caligrafia dos Manuscritos
Há dois tipos de caligrafia ou forma gráfica nos manuscritos bíblicos, o que os divide em unciais e cursivos.
✓ •Unciais – Manuscrito de letras maiúsculas e sem separação entre as palavras.
✓ •Cursivos – Manuscrito de letras maiúsculas e com separação entre as palavras.
Tal diferença na forma gráfica deu-se no Século X. Palimpsesto é um manuscrito reescrito, isto é, a escrita
primitiva foi raspada e novo texto foi escrito por cima. Isso ocorria devido ao alto preço do pergaminho.
Inutilizava-se assim uma escrita para se usar o mesmo material. Os manuscritos originais também não
tinham sinais de pontuação. É claro, pois, que a pontuação moderna não é inspirada, e pode até dar sentido
diferente ao original.
Os manuscritos originais não tinham pontuação, a mesma foi incluída nos tempos modernos. Portanto, a
pontuação não é inspirada. Estes foram introduzidos na arte de escrever em época recente.
Num dia de verão de 1947, o pastor beduíno árabe Muhammad ad Did, da tribo de Taa’miré saiu à procura
de uma cabra desgarrada e encontrou o inestimável tesouro bíblico. Estava o pastor junto à encosta rochosa
do wádi Qúmran. Ao atirar uma pedra numa das cavernas ouviu um barulho de cacos se quebrando. Entrou
na caverna e encontrou uma preciosa coleção de manuscritos bíblicos:
✓ –12 pergaminhos e centenas de fragmentos de outros. Um dos rolos era do livro de Isaías do ano
100 a.C, isto é, mil anos mais antigo que os exemplares de livros até agora conhecidos.
✓ –Novas cavernas foram vasculhadas e encontraram mais livros.
7. Cálculo da Data dos Manuscritos
✓ Pela forma das Letras – Hebraicas e Gregas
✓ Pelo modo como estão escritas – ligadas ou desligadas
✓ Pelas letras iniciais de títulos, parágrafos, etc. Se adornadas ou singelas. Isto
também indica o tempo
✓ Carbono-14 – Método científico no qual todo o ser vivo absorve c14. Cada 5600
anos o C-14 perde metade de sua radioatividade primitiva. Assim, se for medida a
radioatividade da substância orgânica morta, ver-se-á quando a mesma deixou de
absorver C-14, ao morrer. Basta queimar uma pequena parte da substância a ser
testada e medir a radioatividade do C-14. ✓ Raio-X
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Não tem nenhum manuscrito original conhecido que tenha sido escrito por qualquer escritor bíblico.
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1. –Papiro
2. –Pergaminho
Exemplos:
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UNIDADE II
A. INSPIRAÇÃO
1. A Natureza da Inspiração?
O significado da Inspiração:
2. O processo da Inspiração
a) Origem Divina
b) Agente Profético
c) Autoridade Escrita
3. Teorias falsas da inspiração
a) •Inspiração natural humana – Essencialmente humana
b) •Inspiração divina comum – Mesma inspiração de quando pregamos
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c) •Inspiração parcial – Partes da Bíblia são inspiradas outras não
d) •Ditado verbal – Os escritores eram verdadeiras máquinas
e) •Inspiração de ideias – Deus inspirou suas ideias, não as palavras
“Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro,
corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver. 17E isso para que o servo de Deus esteja
completamente preparado e pronto para fazer todo tipo de boas ações.” Tomando base 2 Timóteo 3.16-
17, podemos compreender:
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• As suas linguagens eram como se Deus estivesse a falar (Hb 3:7).
• Um instante da transmissão da palavra de Deus ao homem pode ser encontrada em Mc7:10-
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• A nossa fé provida do coração determina a nossa atitude em relação a Bíblia e isso afeta o
decurso da nossa vida.
ii. Infalibilidade da Palavra
• Infalível significa que e incapaz de decepcionar ou fazer um erro
• Já que a Palavra de Deus e perfeita e credível (Sal 19:7), ela e infalível
• Ela não engana, nem desorienta o individuo porque a promessa de Deus não falha (Tt 1:2)
iii. Suficiência da Palavra
• Cremos que a Bíblia e a Palavra suficiente
• Ela da luz suficiente aos pecadores para levá-los a Igreja
• Se as Escrituras não fossem claras e suficientes não funcionariam com Palavra autoritária
de Deus para a espécie humana.
• Seriam necessárias outras revelações for a da Bíblia para clarificá-la ou complete-la
• Por suficiência quer significar de que o que o crente necessita saber acerca da salvação e
andar cristão está revelado na Bíblia.
• As Escritura contem verdades suficientes para levar indivíduos a Cristo, suficiente para
assegurar a doutrina, vida espiritual, ética do bem-estar do povo de Deus (2Tm 3:15; Lc
24:25-27).
iv. Autoridade da Palavra
• “Ouvi, oh céus! E presta ouvidos, tu, oh terra! Porque fala o Senhor!” (Is. 1:2)
• A Bíblia tem o suficiente direito de nos comandar a obediência porque ela só e que a Palavra
da autoridade de Deus para a raça humana e para a Igreja.
• Mais do que apenas um artigo de fé, a doutrina da inspiração e fundamental.
• As Escrituras são o meio pelo qual nos aprendemos a respeito de Deus
• E o juiz, padrão, e controlo para as nossas vidas
• A autoridade das Escrituras e porque ela e a Palavra de Deus
• As Escrituras estão acima de todas as coisas e julga-as
• Não existe autoridade acima para o Cristão que a Palavra de Deus
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5. Declaração da Bíblia versus registro de declaração
❖ A Bíblia não mente, mas registra mentiras que outros proferiram. Nestes casos, não é a
mentira que foi inspirada, mas sim o registro da mentira.
❖ Ela regista o que o insensato diz no seu coração “Não há Deus” (Sl 14.1). A declaração
não foi inspirada, mas o registo dela sim.
Observação Importante
❖ Durante a leitura bíblica é preciso verificar quem está falando, para quem está falando,
para que tempo está falando e em que sentido está falando.
B. REVELAÇÃO
“Revelação é a ação de Deus pela qual Ele dá a conhecer ao escritor coisas desconhecidas e que o homem
por si só não poderia jamais saber”
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2. Como Deus se revela
Deus revelou-se a si mesmo através de:
✓ Natureza
✓ Sonhos/Visões
✓ História
✓ Escrituras
Meios da Revelação
• Existem dois meios pelo qual Deus se revelou as pessoas: Através da natureza e através da
história.
• Olhando pela beleza da natureza e a sua perfeita ordem
• Existem leis que controlam as suas atividades
• Estas leis naturais foram trazidas por Deus para esse efeito
• A através da natureza recebemos o conhecimento de Deus como o Criador.
• Nós vemos que a natureza reflete o poder de Deus, gloria, sabedoria e bondade (Rm
1:19,20).
“A encarnação do Senhor Jesus Cristo é o ponto mais alto da revelação de Deus à humanidade”
Hebreus 1:1-2:
“Antigamente, por meio dos profetas, Deus falou muitas vezes e de muitas maneiras aos nossos
antepassados, mas nestes últimos tempos ele nos falou por meio do seu Filho. Foi ele quem Deus escolheu
para possuir todas as coisas e foi por meio dele que Deus criou o Universo.”
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• Revelada para um grupo genérico de pessoas
Salmos 19:1-4
“O céu anuncia a glória de Deus e nos mostra aquilo que as suas mãos fizeram. Cada dia fala dessa glória
ao dia seguinte, e cada noite repete isso à outra noite. Não há discurso nem palavras, e não se ouve
nenhum som. No entanto, a voz do céu se espalha pelo mundo inteiro, e as suas palavras alcançam a terra
toda.” Romanos 1:18-20
Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua
divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem
inescusáveis”
“A Revelação na natureza não é uma revelação completa de Deus. Não nos fornece informações como
encontramos na Bíblia. Mas o Deus revelado na natureza é o mesmo Deus revelado nas Escrituras”
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• Pelas escavações os historiadores e arqueólogos estão continuamente encontrando
manuscritos antigos, artefactos, e outros artigos enterrados que confirmam os registos
bíblicos.
• Deus lidou com estas nações e reinos (tenha tempo de lê-los) na lista seguinte
a. Egipto: Ex. 9:13-18; Rom 9:17; Jr 46:13-26
b. Assíria: Is 10:12-19; Ez 31:1-14; Nah 3:1-7
c. Babilonia: Jr 50: 1-16, 51:1-14
d. Medo-Persa (Ciro): Is 44:28-45:7
e. Medo-Persa e Grécia juntos: Dn 8:1-8, 15-21
• Estes contos revelam que a retidão exalta a nação, mas pecado e a desgraça para qualquer
povo (Pv 14:34).
• Eles mostram também de que, embora Deus possa, pela Sua própria sabedoria, permitir
que uma nação muito cruel possa vencer a menos cruel, no fim Ele ira lidar mais
severamente com as nações mais pecadoras (Hc 1:2; 2:20).
• Mais particularmente, Deus se revelou a Si mesmo, através da história, pela forma como
Ele se tem lidado com a nação de Israel.
ii. Limitações da Revelação Geral
• A revelação geral e a forma de Deus prover a cada homem um verdadeiro conhecimento
de Si mesmo.
• Tem limitações, requer que o homem interprete as revelações que recebe da natureza e
história
• Estas revelações dão lhe apenas um véu ou uma figura parcial de Deus.
• Isto deve-se a natureza pecaminosa do homem. Muitas vezes o homem adora a criação em
vez do Criador.
o O Ateu – “Os tolos pensam assim: “Para mim, Deus não tem importância.” – Sl 14.1
o O Agnóstico – Declara que não há evidências suficientes para provar a existência
de Deus.
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✓ REVELAÇÃO ESPECIAL
“Quanto a você, continue firme nas verdades que aprendeu e em que creu de todo o coração. Você sabe
quem foram os seus mestres na fé cristã. E, desde menino, você conhece as Escrituras Sagradas, as quais
lhe podem dar a sabedoria que leva à salvação, por meio da fé em Cristo Jesus. Pois toda a Escritura
Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar
a maneira certa de viver. E isso para que o servo de Deus esteja completamente preparado e pronto para
fazer todo tipo de boas ações.” 2Tm 3:14-17
• Deus quer ser glorificado criação. Ele deseja ter um relacionamento com o homem, mas o
homem não O pode encontrar sem a Sua ajuda
• As pessoas requerem revelação especial, do meio da salvação de Deus
• A revelação especial e a revelação redentiva – a revelação de atos de salvação e
palavras de Deus na história. Esta inclui: Encarnação da Palavra, Jesus Cristo (Jo 1:14)
• Deus falou aos Seus escolhidos e moveu-lhe a fazer o registo desta revelação (2Pd 1:21).
• A palavra Bíblia vem da palavra Grega biblos que significa livro
• Antes do Segundo século d.C., Cristãos gregos chamaram as suas sacras escritas ta
bíblia, os livros (Mc 12:26; Lc 3:4; 20:42; At 1:20; 7:42).
• O Deus invisível plantou a sua palavra na situação humana para que o homem fosse trazido
a Ele
• A Sua natureza, Sua vontade, e Seu plano para a espécie humana estão todas claramente
expressas na Bíblia.
Termos Chaves
❖ Revelação: O ato pelo qual Deus revela suas verdades para a raça humana através de dois
tipos de revelações, ou seja, especial (Escrituras) e geral (natureza, consciência, etc.)
❖ Inspiração: O ato pelo qual Deus guia seus escritores, dando suas palavras enquanto são
usados os elementos humanos para produzir as Escrituras Sagradas.
❖ Iluminação: O ato pelo qual Deus ilumina pessoas para entenderem sua revelação e aplica-la
em suas vidas
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C. ILUMINAÇÃO
Como na verdade nos entendemos a Bíblia?
iii. Três formas pelos quais o Espirito Santo ilumina o homem natural preparando lhe para
a salvação
Se é verdade que o homem natural não recebe as coisas do Espírito de Deus, e não pode conhece-las,
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como será possível que ela receba a salvação de Deus? Será que isto quer dizer que uma pessoa não salva
não pode entender o que a Bíblia diz?
❖ Um individuo não salvo pode ler e estudar a Bíblia e escrever livros a partir do que ela diz
nas suas variadas doutrinas
❖ No entanto e apenas um exercício mecânico
❖ O que ele escreve não e necessariamente o que ele crê.
❖ Enquanto não crer naquilo que a Bíblia diz ele e inimigo de Deus
❖ A sua alma não e bem-vinda as coisas que o Espirito de Deus ensina
❖ Isto nos ensina que cada pessoa necessita da iluminação para salvação
❖ O Espírito Santo trabalha através da Sua Palavra para o cumprimento da sua obra, porque a
“fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem e ouvida pela palavra de Deus” (Rm 10:17)
❖ O Espírito pode trabalhar através de muitos meios secundários tais como pastores, pais, e
amigos para trazer luz a um coração escurecido afim de remover a hostilidade (inimizade).
❖ Paulo reconhecendo que o seu trabalho era secundário, ele descreve a tarefa como alguém
que aconselha a quem lhe esta a ouvir “noite e dias com lagrimas” (At 20:31); seu objetivo
era persuadir os homens para se reconciliar com Deus (2Co 5:11, 20).
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UNIDADE III
A. CANON DAS ESCRITURAS SAGRADAS
No Novo Testamento aparece em Gl 6.16; 2 Co 10.13; 2 Co 10.15 e Fp 3.16 κανών palavra grega,
A divisão do cânon hebraico é diferente da nossa e somam 24 livros ao invés de 39 porque vários livros
são considerados apenas um, veja a seguir:
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Últimos Profetas: Isaías, Jeremias, Ezequiel, os 12 profetas menores.
✓ Escritos –11 Livros:
✓ Poéticos: Salmos, Provérbios e Jó
Cinco Rolos eram assim chamados porque eram rolos separados e lidos anualmente em festas específicas:
•Esdras foi um escriba e presidiu a chamada “Grande Sinagoga” que selecionou e preservou todos os rolos
sagrados do Antigo Testamento.
•A “Grande Sinagoga” era composta por 120 membros. Foi essa entidade que reorganizou a vida
religiosa dos repatriados e deu origem ao Sinédrio, cerca de 275 a.C. •Esdras foi o responsável
•Neste tempo que os samaritanos foram expulsos da comunidade judaica (Ne 13) levando consigo o
Pentateuco, que até hoje é a Bíblia dos samaritanos.
4. Reconhecimento do Cânon
•Em 90 d.C. em Jâmnia, próxima da moderna Jafa, na Palestina, os rabinos num concílio sob a presidência
de Johanan Ben Zakai, reconheceram e fixaram o cânon do Antigo Testamento.
•Jâmnia, após a destruição de Jerusalém no ano 70 A.D., tornou-se a sede do Sinédrio – O supremo tribunal
dos judeus.
Livros Desaparecidos:
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1.Livros das Guerras do Senhor - Nm 21.14
2. Livro dos Justos - Js 10.13; 2 Sm 1.18
3. Livro da História de Salomão - 1 Rs 11.41
4.História do Rei Davi - 1 Cr 27.24;
5. Crônicas do profeta Natã e Crônicas de Gade - 1 Cr29.29
6.Livro da História de Natã, etc - 2 Cr 9.29; 12.15; 13.22; 26.22; 33.19
Septuaginta:
•A pedido do bibliotecário Demétrio de Falero o Rei do Egito, Ptolomeu Filadelfo (285 – 246 a.C.)
solicitou ao sacerdote judaico Eleazar que fossem enviados a Alexandria 6 doutores de cada tribo (72)
para efetuarem a tradução para o grego;
•Em 367 A.D. Atanásio, patriarca de Alexandria, publicou a lista dos 27 livros como conhecemos hoje,
esta lista foi aceita pelo Concílio de Hipona (África) em 393 A.D.
•No III Concílio de Cartago em 397 A.D. o cânon do Novo Testamento foi reconhecido e fixado.
6. Livros Apócrifos:
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•Apócrifo significa “escondido, oculto”, isto em referência aos livros que tratavam de coisas secretas,
misteriosas, ocultas. No sentido religioso, o termo significa “não genuíno, espúrio”, desde sua aplicação
por Jerônimo.
•Os livros apócrifos jamais foram reconhecidos pelos judeus, jamais foram citados por Jesus, nem foram
reconhecidos pela Igreja Primitiva.
Este grupo de escritos, em sua maioria, foram escritos em Grego durante o período Intertestamentário (400–
100 a.C.), estão inseridos na Septuaginta e Vulgata Latina e são aceitos pelos Católicos Romanos e
Ortodoxos, mas rejeitados por Judeus e Evangélicos. •Os apócrifos apareceram pela primeira vez na
Septuaginta.
•Jerônimo ao traduzir a Vulgata em 405 A.D. incluiu os apócrifos oriundos da Septuaginta porque lhe foi
ordenado, mas indicou que os mesmos não poderiam ser base de doutrinas.
•São 14 os apócrifos, sendo 10 livros e 4 acréscimos à livros canônicos. Antes do Concílio de Trento a
igreja católica aceitava todos, mas depois passou a aceitar apenas 11, sendo 7 livros e 4 acréscimos. A
Igreja Ortodoxa Grega mantém os 14 até hoje. •Os livros apócrifos da Bíblia católico-romana são:
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Aprovação dos Apócrifos
•A Igreja Romana aprovou os 18 apócrifos em 18 de Abril de 1546 como meio de combater a Reforma
Protestante, então recente. Nessa época os protestantes combatiam:
–Purgatório;
Os romanistas viram nos apócrifos base para apoiar essas doutrinas e os aprovaram como canônicos.
•Houve prós e contras dentro dessa própria igreja. Os jesuítas exerciam muita influência no Clero. Os
debates sobre os apócrifos motivaram ataques dos dominicanos contra os franciscanos. O cardeal de
Pallavacini, em sua “História Eclesiástica” declara que em pleno concílio, 40 bispos dos 49 presentes
travaram luta corporal, agarrados às barbas e batinas uns dos outros. Foi nesse ambiente “espiritual” que
os apócrifos foram aprovados.
•A primeira Bíblia Católica com os apócrifos inclusos se deu em 1592, com autorização do papa Clemente
VIII.
•Os reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos, colocando-os entre o Antigo e Novo
Testamentos; não como livros inspirados, mas bons para leitura e de valor literário e histórico.
• Isto continuou até 1629, quando à partir dessa data os evangélicos omitiram os apócrifos para evitar
confusão entre o povo simples, que nem sempre sabe discernir entre um livro canônico e um apócrifo.
Outros apócrifos
•Há ainda outros apócrifos do Antigo Testamento que não foram reconhecidos por igreja nenhuma, que
chegam a 26 livros;
•No Novo Testamento também surgiram apócrifos chamados de Pseudoepigráficos, que chegam a 24
livros. Todos eles contém histórias ridículas e até indignas de Cristo e seus apóstolos. Canonização
das Escrituras
Lucas 24.44
“A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se
cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.”
Mateus 7.12
“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a
Lei e os Profetas.”
•Marcos
• Lucas
•Atos (escrito por Lucas)
•Hebreus
•Judas
B. A CREDIBILIDADE DA BÍBLIA
1. A genuinidade da Bíblia
a. Genuinidade da mensagem
É a mensagem da Bíblia genuína?
• A genuinidade, no contexto geral, tem a ver com a verdade ou autenticidade dos
materiais originais; não copias.
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• No contexto bíblico não se refere aos manuscritos originais porque nenhum deles
conseguiu sobreviver
• A genuinidade da Bíblia se refere aos conteúdos da sua mensagem original, mas
não dos documentos originais.
• Os livros da Bíblia que temos agora são copias dos manuscritos originais. Em Israel
o trabalho de escrita copias sacras foi confiado a certas pessoas chamadas Escribas
• Eram pessoas muito conscientes a cerca do seu trabalho. Exerciam grande cuidado
de copiar a Palavra de Deus.
• A prova da sua precisão pode ser vista nas descobertas rentes dos arqueólogos dos
manuscritos primitivos do texto Grego do Evangelho de João- fragmentos de
Ryland que foram escritos dentro dos cinquenta anos da vida do autor, que não
contem nenhuma mudança.
• Através dos séculos a mensagem da Bíblia tem sido preservada ate hoje. Ela fala
connosco na mesma autoridade e poder de dar vida que tinha quando foi registada
pela primeira vez
• Os escribas eram divinamente ajudados para que transmitissem fielmente a
mensagem de Deus.
• Não só temos manuscritos fiáveis da Escritura, como também temos versões da
tradução da Bíblia.
• Durante a expansão das missões da Igreja, a Bíblia espalhou-se para o ocidente em
Latim na parte do Império Romano e na zona colonizada do Médio Oriente onde o
Siríaco era predominante.
• Assim, as Escrituras foram cuidadosamente traduzidas para o Latim e Siríaco para
atender a evangelização dessas grandes áreas linguísticas.
• Estas duas traduções ou versões que foram produzidas cerca de 250 d.C foram
baseadas nos manuscritos gregos mais antigos do que quaisquer outros que
sobreviveram na época.
• O valor dessas traduções é que elas nos dão uma ideia exata do conteúdo e ordem
dos manuscritos originais.
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b. Genuinidade da autoria
• A Bíblia e composta por 66 livros escritos por alguns 40 autores. Os aspetos da
genuinidade esta ligada a autoria de cada um dos 66 livros
• Quando cremos que toda a Escritura e divinamente inspirada (2Tm 3:16-17), nos
sabemos também que Deus usou autores humanos para registar a Sua inspirada
mensagem em cada livro.
• Em alguns livros o nome do autor e mencionado, de modo a indicar definitivamente
a sua autoria. Exemplo:
1. “A palavra do Senhor veio a Oseias filho de Beeri…” Os 1:1
2. “palavras de Jeremias…A palavra do Senhor veio a ele” Jer 1:1-2
3. “Paulo …a Igreja de Coríntios… 1Co 1:1-2
4. “Tiago…as doze tribos dispersas entre as nações: saudações” Tg 1:1
• Outros livros da bíblia o nome do autor não e dado diretamente. Estudiosos, no
entanto, tem formas como determinar quem escreveu o livro.
• O estudo da determinação do autor da bíblia nos ajudara sempre provar a
genuinidade de toda bíblia. Isto torna-se verdade porque enfatiza a unidade do
conteúdo de toda bíblia.
• Esta unidade na adversidade (de alguns 40 autores escrevendo num período de
dezasseis séculos) só podia ser alcançada com base na verdade
• Na tentativa de determinar quem foi o autor do livro, os estudiosos levavam o
livro e cuidadosamente analisavam o seu estilo. Esse estilo podia dar algumas
importantes dicas acerca da identidade do autor.
• Estudiosos faziam perguntas especificas acerca de certos elementos do estilo da
escrita como as que se seguem: 1. A ênfase poética do livro
2. Se tem ideias concretas
3. A estrutura das frases do livro
4. A seleção das palavras usadas no livro
• Assim, em cada caso, os estudiosos comparavam um elemento do livro do autor
desconhecido por com um elemento do autor conhecido.
• Se o estilo de escrita do livro desconhecido fosse semelhante ao do livro
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conhecido, isso ajudava a determinar de que o livro desconhecido fora escrito
por aquele.
c. Genuinidade da Qualidade
• Façamos breve exame do cânon do Novo Testamento. Canon se refere a padrão
ou diretrizes que foram usadas para determinar se o livro podia ser considerado
uma revelação divina para compor o Novo Testamento.
• As questões sobre as quais se baseava a canonicidade eram a genuinidade da
qualidade e a genuinidade do autor. As diretrizes fundamentais que foram usadas
se poderiam ser inclusos no Canon do Novo Testamento são as seguintes:
1. Edifica-se quando lido publicamente ou gera uma resposta positive no
coração do crente.
2. Concorda-se com a lei da fé
3. Se e historicamente verificado de autoria apostólica ou influencia
4. Se se podia ler nas igrejas e quotado nas escrituras dos pais da igreja
5. Se havia evidencias de que foi dado por Deus por meio do Espírito Santo
a pessoa
6. Se fora um registo atual que não foi mudado a partir dos que foram
originalmente escritos.
Ilustração: suponha que você tem um par de sapatos que te parecem ser de
cabedal; mas como sabe que existe imitação do cabedal, como poderia
testar a genuinidade da qualidade? Uma das formas de teste seria compara-
lo com a substância de um par que se sabe de que e de cabedal.
• Este princípio valido de teste foi usado para avaliar se um determinado livro podia
ser incluso no Novo Testamento.
7. Inerrância da Bíblia:
➢ •A Lógica:
• 1.A palavra de Deus não contém erros
• 2.A Bíblia é a palavra de Deus
• 3.Portanto
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Bíblias impressas mais antigas
•O primeiro escrito impresso em Hebraico do Antigo Testamento foi publicado em 1488 em Soncino,
Itália. Com os sinais vocálicos.
O segundo texto mais antigo impresso em hebraico do Antigo Testamento é o constante da Bíblia
chamada "Complutensiana Poliglota" preparada pelo Cardeal Ximenes de Cisneros, na Universidade de
Alcalá, próximo a Madri, na Espanha. Foi impresso em 1514-1517, mas somente distribuído em 1522. A
Poliglota traz além do Antigo Testamento em hebraico, o Novo Testamento em grego, a Septuaginta e a
Vulgata, ambas em latim; abrangendo seis volumes.
• A Primeira Bíblia Rabínica. Preparada por Felix Pratensis e publicada por Daniel Bomberg, em Veneza,
em 1516-1517.
• O texto preparado por Jacob ben Chayim e impresso por Daniel Bomberg em Veneza, em 1524-1525.
Tornou-se um texto padrão para estudo. Foi a segunda Bíblia Rabínica impressa.
•Novo testamento em Grego e Latim (Vulgata)
C. TRADUÇÕE DA BIBLIA
1. Versões Semíticas
✓ O Pentateuco Samaritano - O Pentateuco Samaritano não é propriamente uma versão. É o
texto hebraico do Pentateuco* escrito nos velhos caracteres hebraicos ou em samaritano.
É a Bíblia da seita dos samaritanos, que teve inicio com a expulsão de Manassés, de
Jerusalém (Ne 13:23-30), e a consequente construção de um templo rival no monte
Gerizim.
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Testamento (Ne 8:8).
2. Versões Gregas
✓ A Septuaginta - A Septuaginta é comumente designada por "LXX". -O nome vem do latim
"septuaginta™, que quer dizer "70. O sumo- sacerdote escolheu 72 eruditos (6 de cada
tribo) e enviou-os a Alexandria, os quais completaram a versão em 72 dias. De 72 derivou-
se o nome "Septuaginta".
3. Versões Siríacas
“Poucos anos após” a fundação da Igreja havia igrejas espalhadas em regiões remotas, como Ásia Menor,
Síria Roma, Antioquia, etc», isso devido o zelo inflamado pelo Espírito Santo dos crentes de então. Eles
percorriam as estradas acima e abaixo contando a história de Jesus. A disseminação das Escrituras era por
meio de cópias manuscritas. Os apóstolos de Jesus ainda viviam quando as primeiras versões siríacas
foram feitas»
4. Versões Latinas
O latim era a língua falada pelos romanos. “Foi língua importantíssima, especialmente considerando-se
que o último império mundial foi o romano» O latim foi implantado ã medida que o império romano
realizava suas conquistas. João, em seu Evangelho diz-nos que o título posto sobre a cruz de Jesus estava
escrito também em latim (Jo 19.20). Foram as seguintes as versões latinas:
5. Versões Europeias
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Após um intervalo de 300 anos começaram no Século XII as traduções nas línguas da Europeias tais como:
o francês (1487), o italiano (1432), o alemão (1534), o sueco (1541), o dinamarquês (1550), -o holandês
(1560), o espanhol (1602), o finlandês (1642), o português (1681) etc»
“Versões inglesas - Foi a Bíblia que formou a mentalidade do povo inglês e firmou a seriedade nacional.
O povo inglês tem alta veneração' pela Bíblia. Ela é “tida e considerada como o sustentáculo daquele
povo» Quando certo imperador chinês perguntou a rainha Victória - Que fez a vossa nação tornar-se tão
importante em todos os sentidos? “Tomando uma Bíblia em suas mãos, respondeu a rainhas - Este Livro,
senhor»
i. A Versão Autorizada ou Versão do Rei Tiago. Seis meses após Tiago subir ao trono da
Inglaterra (1603), presidiu uma conferência religiosa em Hampton, já em 1604. A conferência
tinha por fim considerar as queixas dos puritanos contra os anglicanos. Dessa conferência
resultou a nomeação de 54 teólogos para prepararem uma nova versão da Bíblia (mas só 41
tomaram parte na obra). Foi publicada em 1611. Continua até hoje sendo a Bíblia favorita dos
povos de fala inglesa.
ii. A Versão Revisada (English Revised Version). Feita por um grupo de sábios ingleses e norte
americanos. O Novo Testamento foi publicado em 1881 e o Antigo Testamento em 1885.
iii. A Versão Revisada Americana (American Standard Version). Esta versão é o texto preferido pelos
membros norte americanos do Comité que preparou a Versão Revisada de 1881-1885. Foi publicada
em 1900 (Novo Testamento) e 1901 (Antigo Testamento).
iv. A Versão Padrão Revisada (Revised Standard Version). Ê mais uma nova versão do que
revisão.
6. Versões em português
“Como aconteceu em relação a outros idiomas, a Bíblia não foi inicialmente traduzida por inteiro em
português» D, Diniz, irei de Portugal (1279-1375) traduziu da Vulgata uma parte do livro de Génesis* O
rei D. João I (1385-1433) ordenou a tradução dos Evangelhos» Esse mesmo rei traduziu os Salmos, Frei
Bernardo traduziu o Evangelho de São Mateus no Século XV.
✓ A Versão de Almeida. João Ferreira de Almeida foi ministro do Evangelho da Igreja Reformada
Holandesa, em • Ba-tãvia, então capital da ilha de Java, na Oceania.
A Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira começou a publicar o texto de Almeida em 1809, publicando
a Bíblia completa a primeira vez em 1819. O texto de Almeida foi revisado em 1894 e 1925.
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CONCLUSÃO
A BIBLIA é a revelação de Deus à humanidade, cujo seu autor é Deus mesmo, seu real intérprete é o
Espírito Santo, seu assunto central é o Senhor Jesus Cristo. Porem, o vocábulo “Bíblia” consta apenas na
capa da Bíblia como livro, mas não o vemos mencionado através do volume sagrado. Foi primeiramente
aplicado às Escrituras por João Crisóstomo, grande reformador e patriarca de Constantinopla (entre 398-
404 d.C). O vocábulo “Bíblia” significa etimologicamente “coleção de livros pequenos”, isto porque os
livros da Bíblia são pequenos, formando um volume não muito grande como tão bem conhecemos.
No entanto, ao longo desta abordagem vimos que nossa atitude para com a Bíblia é de capital importância
para o êxito no seu estudo teológico. Nossa atitude para com a Bíblia mostra nossa atitude para com Deus,
ou seja, sendo a Bíblia a revelação de Deus, ela expressa a vontade de Deus para cada um de nós.
Conhecemos a Deus, de facto, não primeiramente estudando a Bíblia, mas reconhecendo a sua existência,
amando-O de todo coração e crescendo em comunhão com Ele (Jo 14:21,23 / 1 Jo 4:7).
A Bíblia é destinada ao coração (para ser amada), e à mente (para ser estudada, entendida – Hb 10:16).
Contudo, é nulo o conhecimento espiritual destituído de Fé (Hb 4:2).
As sagradas escrituras contêm todas as coisas necessárias para a salvação, de modo que tudo que não seja
encontrado nela, ou que não possa ser provado por esse meio, nada deve ser exigido de quem quer ou ser
considerado como requisito ou algo necessário a salvação, pois, tudo o que Deus quis revelar aos homens
encontra-se na bíblia (Dt 29:29) e fora da bíblia nada mais o homem pode saber sobre a vontade de Deus
para a raça humana.
Vimos também ao longo desta abordagem, o aspecto da difusão da sua Palavra, Deus tem abençoado
maravilhosamente, de modo que hoje em dia milhões de exemplares das Escrituras são impressos com
rapidez e facilidade em muitos pontos do globo mediante diversas traduções da mensagem divina.
Não obstante, graças ao progresso alcançado no campo das invenções e da tecnologia, hoje podemos
transportar com toda comodidade um exemplar da Bíblia, coisa impossível nos tempos primitivos, pois os
rolos e os códices eram volumosos e difíceis de manuseá-los, mas através dos séculos a mensagem da
Bíblia tem sido preservada até hoje. Ela fala connosco na mesma autoridade e poder de dar vida que tinha
quando foi registada pela primeira vez pelos autores originais tal como eles compreendiam ao transmitir
os seus auditores originais.
Durante a expansão das missões da Igreja, a Bíblia espalhou-se para o ocidente em Latim na parte do
Império Romano e na zona colonizada do Médio Oriente onde o Siríaco era predominante.
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A Bíblia é composta por 66 livros escritos por cerca de 40 autores. Os aspectos da genuinidade esta ligada
a autoria de cada um dos 66 livros. Quando cremos que toda a Escritura é divinamente inspirada (2Tm
3:16-17), nós sabemos também que Deus usou autores humanos para registar a Sua inspirada mensagem
em cada livro que compõe a Bíblia.
Fica claro que devemos estudar a Bíblia não pela luz deste ou daquele teólogo, mas pela luz do Espírito
Santo, sentindo sempre seu toque, direção e prumo. Não devemos levar mais tempo com os livros do que
com a própria Bíblia. Que as Escrituras são de origem divina é assunto resolvido. Deus na sua Palavra é
testemunha concernente a si mesmo e da verdade revelada. Assim, quem tem o Espírito de Deus deposita
toda sua confiança nela como a Palavra de Deus, sem exigir provas nem argumentar. AMEM!
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BIBLIOGRAFIA
BIBLIOLOGIA. Estudo das Escrituras Sagradas. Escola Bíblica de Estudo Pentecostal. 1ª Edição,
2000. GILBERTO. Antônio. Manual da Escola Dominical. Rio de Janeiro. 34ª Edição 2008.
SILVA. Gilberto Antônio. Bibliologia. Introdução ao Estudo da Bíblia. EETAD - 1ª Edição. 1983.
PHILIP Wesley Confort. A Origem da Bíblia. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1998, 1ª Edição.
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