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O avanço das tecnologias ganhou maior vulto após a Revolução Industrial, em meados do
século XVIII, no entanto os efeitos chegaram ao Brasil somente após a Segunda Guerra Mundial.
Dentre essas tecnologias, a internet foi a que teve mais abrangência, é evidente que ela
trouxe grandes avanços, principalmente para o meio de comunicação e da interação social. Com a
chegada dessa tecnologia, também surgiram as situações incidentes. Assim como no mundo real, em
que sempre houve infrações e ocorrências indesejáveis, no mundo virtual, esses fatos também
persistiram, mesmo que de forma diferente e com uso de diferentes métodos. No mundo real, um
infrator tenta achar uma facilidade para realizar um furto de um bem, por exemplo, no mudo virtual
são exploraras as vulnerabilidades de segurança e de suas falhas, para conseguir ter sucesso nas
ações criminosas.
Grande parte dos serviços essenciais estão disponíveis graças às redes de computadores,
interligados e gerenciados remotamente. A vulnerabilidade desses serviços frente à insegurança
virtual é uma preocupação, combatida com ações proativas e de controle/monitoramento por meio
de análise de Inteligência. Insere-se aí um novo conceito, de Inteligência cibernética, com o
objetivo de subsidiar decisões governamentais e institucionais nas ações preventivas de segurança
no mundo virtual e de repressão aos delitos ocorridos.
Nesse cenário, é importante elencar alguns dos principais Cibercrimes mais recorrentes
atualmente:
• Fraude por e-mail e pela Internet, como o estelionato cibernético ou virtual.
• Fraude de identidades, quando informações pessoais são roubadas e usadas.
• Furto de dados financeiros ou relacionados a pagamento de cartões.
• Furto e venda de dados corporativos.
• Extorsão cibernética, que exige dinheiro para impedir o ataque ameaçado.
• Ataques de ransomware, um tipo de extorsão cibernética.
• Cryptojacking, quando hackers exploram criptomoedas usando recursos que não possuem.
• Espionagem cibernética, quando hackers acessam dados do governo ou de uma empresa.
Deve-se destacar que não existe roubo pela internet. Uma vez que o Código Penal brasileiro,
caracteriza o roubo como uma ação realizada com o emprego de violência ou grave ameaça a
pessoa.
Art. 157 do CP - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem,
mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por
qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência.
Dessa forma, é errôneo afirmar que há roubo pelo meio virtual.
Dentro do tema tratado, há uma escalda ascendente de potenciais crimes cibernéticos,
conforme dados abaixo:
Assim, a Inteligência Cibernética pode propor soluções tanto do ponto de vista tático, em
casos específicos, quanto do ponto de vista estratégico, análise macro/complexa, situações estas
em que o poder público ou as organizações privadas poderão antecipar-se aos eventos cibernéticos
ou reagir adequadamente frente às questões detectadas, tratadas e direcionadas.