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Integrantes do Grupo N.

01
NOME Nº CLASSIFICAÇÃO
ALBERTO M. MULUMBA 02
AMÉLIA A. MENDONÇA 04
ANTÓNIO D. CATALA 06
BERNADO CASSENGO 09
BRÁULIO DANIEL DALA 12
Introdução

No presente trabalho vamos debruçar, sobre “Crimes informático”,crimes


cibernéticos ou informáticos é toda atividade criminosa que tem como alvo ou faz
uso de uma rede de computadores, com objectivos de invadirem dispositivos
informáticos, como computadores, notebooks, celulares, tablets e outros, com
finalidades de abastecerem programas de violação de dados e, assim, divulgarem,
negociarem ou transmitirem informações pessoais ou colectivos com fins diversos
ílicitos que devem ser penalizados nos termos da lei n.º 7/17, de 16 de Fevereiro da
CRA, que constitui o Regime Jurídico sobre as Medidas de Protecção das Redes e
Sistemas Informáticas entrou em vigor na data da sua publicação .
Desenvolvimento

Origem da Internet
Internet foi criada em 1969, nos Estados Unidos. Chamada de Arpanet, tinha como
função interligar laboratórios de pesquisa. Naquele ano, um professor da Universidade
da Califórnia passou para um amigo em Stanford o primeiro e-mail da história.
A Internet é um grande conjunto de redes de computadores interligadas pelo mundo
inteiro; de forma integrada viabilizando a conectividade independente do tipo de
máquina que seja utilizada, que para manter essa multi-compatibilidade se utiliza de um
conjunto de protocolos e serviços em comum, podendo assim, os usuários a ela
conectados usufruir de serviços de informação de alcance mundial.

A comunicação via Internet pode ser de diversos tipos:


Dados
Voz
Vídeo

Multimídia
Devido a recursos cada vez mais "pesados", uma maior velocidade das transmissões
torna-se cada vez mais necessária.

CRIMES INFORMÁTICOS
Crime digital, crime informático, crime cibernético, cibercrime , crime eletrônico
(ecrime) são termos aplicáveis a toda a atividade criminosa em que se utiliza de um
computador ou uma rede de computadores como instrumento ou base de ataque.

Esses crimes pode ser perpetrados de diversas maneiras, tais como disseminação
de vírus que coletam e-mails para venda de mailing, distribuição de material
pornográfico (em especial infantil), fraudes, violação de propriedade intelectual e
direitos conexos ou mera invasão de sites para deixar mensagens difamatórias ou
insultos dirigidos a instituições, empresas ou pessoas( Entidades governamentais,
figurais publicas ou cidadãos do bem).

É possível destacar como crimes cibernéticos aqueles que compreendem o envio de


vírus, programas e também códigos que sejam maliciosos ao destinatário. Fora isso,
também é crime o furto de dados bancários e de comércios eletrônicos, ou seja,
informações sigilosas, em nítida invasão de privacidade.

Além dos exemplos já citados acima, há também os crimes que são cometidos por meio
do mundo virtual como, por exemplo: bullying, chantagem, calúnia, assédio,
intimidação, extorsão, plágios, terrorismo e discriminação.

Categorias de Crimes Cibernético


Podemos categorizar esse tipo de crime em três maneiras :

• o computador sendo o alvo (ou seja, quando o computador de terceiros é


atacado)
• o computador sendo uma “arma” de ataque (ou seja, usar o computador
para jogos ilegais ou fraude)
• o computador como um acessório (ou seja, apenas para guardar
informações roubadas ou ilegais).

O crime por computador pode acarretar danos tanto pessoais como


empresariais. Os danos pessoais são obtidos no envio de mensagens com
conteúdo pejorativo, falso ou pessoal em nome da pessoa, utilizando
somente os dados dos e-mails, na movimentação de contas bancárias com o
intuito de fazer transações, saques ou até mesmo pagamento de contas, na
utilização de dados de cartão de crédito para fazer compras e na divulgação
de fotos ou imagens com intenção de causar danos morais.

Crimes informáticos nos termos do ornamento jurídico

A lei contra os ciberataques em Angola possui uma abrangência na qual os crimes


cometidos em território nacional por cidadãos angolanos, estrangeiros ou por pessoa
colectiva com domicílio em território angolano, mesmo que visem alvos localizados
foram de Angola, ou na situação inversa, onde o crime é cometido fora de Angola mas
visando dados localizados no país.

Nos últimos anos, os cibercriminosos têm investido grande parte dos seus ganhos no
desenvolvimento de recursos mais sofisticados, com o uso de tecnologias mais
avançadas. A lei chega em uma altura em que o mundo digital tem registrado muitos
casos de invasões, desde sistemas bancários, roubos de informações confidenciais, entre
outras.

Angola tem tido um certo crescimento em termos de tecnologias de informação e


com isso é importante que existam leis como esta para que se puna toda aquela pessoa
que utilizar as ferramentas digitais para uso inapropriado na sociedade.
No âmbito de proteger os cidadãos e as organizações de ciberataques, com vista os
novos desafios que o mundo digital apresenta, a Assembleia Nacional aprovou a Lei de
protecção das Redes e Sistemas Informáticos, que inclui o ciberterrorismo.

A Lei 7/17, de 16 de Fevereiro, aprovada pela Assembleia Nacional, não é apenas


focada na proteção do espaço cibernético de Angola contra os riscos associados. É uma
lei que tem ainda como objectivo facilitar o acesso ao conhecimento através das
plataformas digitais.

No seu Artº 2, o alvo do legislador é o ciberespaço angolano, que pretende proteger,


entre outros, contra qualquer acto ou ataque, roubo informático e ciberataque. É
importante perceber que, os criminosos cibernéticos usam métodos diferentes segundo
suas habilidades e seus objectivos.

A Lei n.º 7/17, de 16 de Fevereiro da CRA, Juntamente com a consagração de regras


específicas, a eficácia do combate ao cibercrime exige a previsão de sanções
proporcionadas e dissuasivas da prática de tais comportamentos. Por essa razão, em
2011 o Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação apresentou uma
proposta de Lei de combate à criminalidade no domínio das TICs e dos serviços da
sociedade da informação, onde constava a previsão dos crimes informáticos.

No âmbito do ambicioso programa de Reforma da Justiça e do Direito a Comissão


criada para o efeito, entre um conjunto de várias recomendações que deveriam ser
acolhidas, foi encarregada de reunir toda a legislação penal avulsa existente e sobretudo
a que constava de propostas legislativas avulsas como é o caso da proposta de lei de
combate à criminalidade no domínio das TICs e dos serviços da sociedade da
informação.

que constitui o Regime Jurídico sobre as Medidas de Protecção das Redes e Sistemas
Informáticas.

O relatório da Direcção de Combate aos Crimes Informáticos do SIC indica


que, de Janeiro a Novembro deste ano, Angola registou um total de 1.209
denúncias de crimes cibernéticos, o que representa um aumento de 6%, face a
igual período de 2021. De acordo com Francisco Pedro, as denúncias estão
relacionadas com diversas tipicidades criminais, como acesso legítimo, extorsão,
furto, difamação e injúria.
Por sua vez, o director da Informação da CyberSecur, Alberto Afonso, fez saber
que as instituições públicas e o sector industrial são as que mais registam ataques
cibernéticos em Angola.

“Os ciberataques são efectuados geralmente através da internet, no qual são violados
sistemas informáticos, com o objectivo de espionar, provocar danos, roubar dados,etc.
Conclusão
Em suma chega-se a conclusão que os “crimes informaticos” Crime digital, crime
cibernético e,t,c, estes crimes pode ser perpetrados de diversas maneiras, tais como
disseminação de vírus que coletam e-mails para venda de mailing, distribuição de
material pornográfico (em especial infantil), fraudes, violação de propriedade
intelectual, o uso destes meios constitui-se crim, que por sua vez, podem acarretar danos
tanto pessoais como empresariais e de Estados.

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