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CURSO : CYBERCRIME, CYBERSECURITY E INTELIGÊNCIA POLICIAL

NOME: ALEXSANDER RODRIGUES RANGEL


Com base nas leituras indicadas nesta disciplina, você deve escrever de
duas a cinco páginas com o tema: Crimes cibernéticos e ações de
inteligência.
No decorre do ano de pandemia entre 2020 e até o ano de 2022 o
número de crimes relacionados ao mundo digital cresceu absurdamente, sendo
que grande parte dos crimes já existiam, todavia, com o mundo mais conectado
aos smartphones e computadores o acesso aos usuários fico ainda mais fácil,
ainda mais entre os idosos e pessoas com pouca informação sobre o mundo
da internet.
Com a engenharia social, criminosos se utilizam de técnicas para
ludibriar os usuárias a fim de obter dados pessoas para serem utilizados nos
mais diversos meios como, bancos, site de compras, aplicativos bancários e
até mesmo se passando pelo usuário para obter vantagens econômicas de
amigos e parentes.
Além da engenharia social existe também internet das coisas que apesar
dos usuários verem como praticidade e modernismo, especialistas da área de
segurança digital revela que a exposição de dados em equipamentos que
acessam seus dados móveis e sua internet privada, abre-se uma
vulnerabilidade que criminosos podem utilizar para acessar dados pessoais do
usuário sem que ele saiba. Ademais, câmeras de segurança com grande
vulnerabilidade ficam disponíveis a venda, para a população, com senhas
padrões de fácil acesso na internet.
Analisando toda essa vulnerabilidade em nosso meio, os criminosos
também utilizam modos de operação para que fique difícil a sua identificação,
impossibilitando muitas as vezes de rastreá-lo e ainda de recuperar o bem
financeiro prejudicado envolvido em transações que às vezes ultrapassam as
fronteiras do país. Desse modo, os agentes de segurança envolvidos no
combate a crimes cibernéticos utilizam da inteligência policial para rastrear
esses criminosos para o cumprimento da legislação. Outrossim, a segurança
dos dados privados não é combatida somente pelos agentes de segurança,
cada cidadão pode realizar ações que minimizem essa exposição.
A internet não só comete crimes de invasão de privacidade dos usuários,
mas também crimes que podem ocorrer tanto no meio presencial como online e
off-line, entre eles estão os crimes contra honra, divulgação de estupros,
homicídios, exploração sexual infantil. Sendo assim, a legislação brasileira
avança acolhendo o maior número de delitos possíveis adicionando incisos a
fim de punir o maior número de ação. Apesar de combater os crimes
cibernéticos, ainda falta orçamento voltado para combater esses crimes na
internet, já que crimes como tráfico de drogas possuem um maior investimento
muitas vezes em detrimento dos crimes cibernéticos por falta de cultura, porém
está mudando o cenário no decorrer do tempo.
No mundo jurídico não basta saber quem cometeu o crime, mas também
é necessário subsidiar com provas a ação penal contra o infrator, ou seja,
formalizar e documentar em autos e escritos para o Ministério Público.
Ademais, os criminosos dos crimes cibernéticos não são aqueles muitas vezes
demonstrado em filmes, de uma pessoa super inteligente que invade contas
bancárias e sistemas de segurança quebrando senhas e códigos
criptografados, já que crimes contra honra podem ser qualquer cidadão no
meio cibernético como grupos de redes sociais, além das extorsões
envolvendo sequestros.
A inteligência policial visa combater esses crimes, com técnicas
investigativas como infiltração de agentes no meio virtual com cooperação das
polícias civis , militares e federais. Profissionais de segurança especializados
na área da tecnologia da informação estão cada vez mais se especializando no
combate a esses crimes, porém diversos crimes ainda não são tipificados no
código penal, sendo assim, criminosos não são punidos por não existir um
crime específico para aquela ação cometida no meio virtual, mostrando uma
vulnerabilidade da lei possibilitando a impunidade no Brasil.
A legislação brasileira possui grande dificuldade de acompanhar a
evolução do mundo virtual, facilitando a impunidade de novos criminosos
cibernéticos. Diariamente, novas tecnologias são criadas e paralelamente
novos crimes são cometidos e o não acompanhamento dessa tecnologia deixa
vulnerável o sistema jurídico brasileiro.
Apesar da dificuldade em tipificar muitos crimes na internet por falta de
provas e materialidade o Brasil está fomentando o investimento em tecnologia
para rastrear e inibir a prática dos crimes cibernéticos além de campanhas de
conscientização na mídia a fim de alertar a população dos golpes existentes na
internet. A formação de novos policiais capazes de entender melhor a prática
desses crimes também tem crescido no Brasil com a promoção de cursos de
especialização na área.
O Brasil possui exemplos de segurança da informação como Estados
Unidos que contribuem para a formação de agentes capazes de ministrar os
cursos e expandir esse conhecimento entre nossa segurança pública e privada.
Além disso o marco civil da internet e a lei de proteção de dados( LGPD) vem
sendo a base para controlar a exposição de dados de usuários pelas empresas
privadas e públicas, já que são utilizadas para fraudes e crimes cibernéticos.
Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança
Pública (MJSP), lançou nessa terça-feira (22/03), o primeiro Plano Tático de
Combate a Crimes Cibernéticos, com o objetivo de prevenir e reprimir esse tipo
de crime no país.
Um dos pontos do Plano Tático é um Acordo de Cooperação entre a
Polícia Federal e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que facilitará o
compartilhamento de informações, visando medidas preventivas e educativas,
de forma a tornar o espaço cibernético mais seguro, identificando e punindo
organizações criminosas.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é uma das entidades
privadas que auxiliaram e incentivaram a construção do Plano Tático de
Combate a Crimes Cibernéticos. Somente em 2021, a entidade afirmou que
conseguiu evitar prejuízo aos correntistas na ordem de R$ 4 bilhões.

O Plano Tático prevê a criação de um banco de dados de ocorrências, que terá


o amplo acesso das polícias judiciárias da União e dos estados. Dessa forma,
os modelos de investigações e soluções de crimes poderão ser replicados de
forma eficiente em todo o país.
Concluindo, não somente a segurança pública com os policiais mas
também os bancos, usuários , e Governo Federal também estão se
empenhando no combate aos crimes cibernéticos como planos de investigação
e também contribuição dos grandes aplicativos de comunicação e redes sociais
para facilitar o trabalho de inteligência policial em benefício da sociedade.

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