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Eu sei que uma das primeiras coisas que os guitarristas autodidatas pensam quando ouvem
falar em arpejos na guitarra é na técnica de sweep picking. A técnica de sweep pode ser usada
para executar arpejos, mas arpejo não é sweep.
Além disso, a combinação arpejo + sweep picking é mais utilizada no estilo metal, pois é
possível alcançar grande velocidade e uma sonoridade característica do estilo. Porém, os
arpejos são usados em praticamente todos os estilos de música.
Quer saber como? Então, continua lendo porque o post de hoje é sobre arpejos e nele você vai
aprender:
Eles são usados na guitarra para criação de melodias, solos, riffs e também para improvisação.
Sobre sua formação, segue a mesma lógica dos acordes: arpejos tríades são formados por
tônica, terça e quinta; arpejos tétrades são formados por tônica, terça, quinta e sétima.
Por exemplo: um arpejo de D (ré maior), é formado pelas notas D (ré), F# (fá sustenido) e A (lá),
assim como o acorde de D (ré maior).
Um solo de guitarra que utiliza arpejos, além de escalas, pode ficar muito mais interessante, já
que é uma forma de caracterizar melhor a harmonia da música dentro do solo.
Ao final desse post, vou dar um exemplo prático de arpejos aplicados em um solo de um
clássico do rock.
Agora veja quais são os desenhos mais utilizados na guitarra, lembrando que um desenho (ou
shape) serve simplesmente para auxiliar você a memorizar onde ficam as notas de determinado
arpejo, escala, acorde no braço da guitarra.
Existem várias formas de executar arpejos na guitarra, mas eu vou mostrar para você três
modelos derivados do Sistema 5 (CAGED) e que são muito utilizados em músicas de diversos
estilos. São os modelos de E (mi), A (lá) e C (dó).
T = Tônica;
3 = Terça Maior;
b3 = Terça Menor;
5 = Quinta Justa;
b5 = Quinta Diminuta;
#5 = Quinta Aumentada.
Esses são arpejos que têm a tônica mais grave na sexta corda.
Então, se você quiser fazer um arpejo de C (dó maior), faça o desenho maior iniciando na casa 8
(nota dó). Se quiser fazer um Gm (sol menor), faça o desenho menor iniciando na casa 3 (nota
sol) e assim por diante.
Se quiser fazer um arpejo de C# (Dó sustenido maior), faça o desenho maior iniciando na casa 4,
por exemplo.
Assim como no modelo de A (lá), os arpejos do modelo de C (dó) têm a tônica mais grave na
quinta corda.
Agora vou te mostrar três exercícios para praticar os arpejos na guitarra.
Você pode praticar os dois primeiros exercícios com palhetada alternada ou palhetada sweep.
Para o terceiro exercício, recomendo a palhetada alternada.
2) Arpejos Do Campo Harmônico De D (Ré) No Modelo De C (Dó) – Padrão Pula, Volta, Pula,
Volta…
3) Arpejos Do Campo Harmônico De G (Sol) Com Apenas 3 Notas Em Uma Região Da Guitarra
Esse exercício não usa nenhum modelo específico. Você apenas irá tocar as três notas que
compõem o arpejo e partir para o próximo arpejo do campo harmônico. Excelente para treinar o
raciocínio.
Agora vou te mostrar um exemplo de aplicação de arpejos que o guitarrista Mark Knopfler (Dire
Straits) usou no primeiro solo da música Sultans Of Swing.
Concluindo
Arpejos é um dos assuntos mais importantes que você pode estudar se quiser improvisar e
compor bem. É uma forma de deixar o seu solo mais próximo da harmonia, o que geralmente dá
ótimos resultados.
Estude bem esses três modelos, os exercícios e o solo de Sultans of Swing para começar a se
familiarizar com eles e assim começar a compreender melhor o que acontece na música e nos
solos que você vai tirar daqui para frente.
E se você ficou sem entender alguma coisa, como intervalo, campo harmônico ou simplesmente
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