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Higiene Do Trabalho 6
Higiene Do Trabalho 6
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SUMÁRIO
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NOSSA HISTÓRIA
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1. INTRODUÇÃO
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2. HIGIENE DO TRABALHO
[...] A Higiene Industrial é uma ciência e uma arte que tem por objetivo o
reconhe- cimento, a avaliação e o controle daqueles fatores ambientais ou
tensões originadas nos locais de trabalho, que podem provocar doenças,
prejuízos à saúde ou ao bem- estar, desconforto significativo e ineficiência
nos trabalhadores ou entre as pessoas da comunidade.
Para que esses profissionais consigam atingir seus objetivos, eles utilizam dois
fatores muito comuns nas avaliações ambientais: critérios qualitativos e quantitativos
dos riscos.
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3. RISCOS
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Quadro 1 - Classificação dos riscos ocupacionais.
Fonte: Adaptado da NR 9.
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Figura 2: Exemplo de Mapa de Risco.
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[...] as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser absorvi- dos pelo organismo através da pele ou
por ingestão (BRASIL, 1994).
»Anexo 12
»Anexo 13
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(sigla em inglês), contaminação dos trabalhadores envolvidos em coletas de lixo
residencial e outras atividades em que haja a presença de fungos e bactérias.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seu art. 189, traz interessante
definição sobre a insalubridade, conforme a seguir (BRASIL, 1943):
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Anexo no 6 - Trabalho sob Condições Hiperbáricas;
Anexo no 13 - Agentes Químicos;
Anexo no 14 - Agentes Biológicos.
» Comprovadas por meio de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes
dos anexos da NR 15:
Anexo no 7 - (Radiações Não Ionizantes);
Anexo no 8 - (Vibrações);
Anexo no 9 - (Frio);
Anexo no 10 - (Umidade).
Interessante observar que, no caso de incidência de mais de um fator de
insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de
acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
Por sua vez, a NR 1611 do MTE, que trata das atividades e das operações
perigosas, por meio da Portaria GM no 518, de 04 de abril de 2003, acrescentou
também no rol dessas atividades, fazendo jus ao respectivo adicional (BRASIL,
2012b):
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O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade ou de
periculosidade que, porven- tura, lhe seja devido, cujo direito cessará a eliminação do
risco à sua saúde ou à sua integridade física (art. 194 da CLT).
Fique Atento:
A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo
as normas do Ministério do Trabalho, serão feitas por meio de perícia a cargo de
médico do trabalho ou engenheiro do trabalho, registrados no Ministério do
Trabalho.
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4. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL /EPI
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qualitativa e quantitativa desses riscos e determinar a parte do corpo do trabalhador
que fica mais exposta aos riscos determinados.
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2. Cabe ao empregado
a) Usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina.
b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação.
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para
uso.
d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
3. Cabe ao fabricante nacional e ao importador
a) Cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho.
b) Solicitar a emissão do certificado de aprovação.
c) Solicitar a renovação do certificado de aprovação (CA) quando vencido o
prazo de validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho.
d) Requerer novo CA quando houver alteração das especificações do
equipamento aprovado.
e) Responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem
ao CA.
f) Comercializar ou colocar à venda somente EPI portador de CA.
g) Comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde
no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos.
h) Comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando
sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso.
i) Fazer constar do EPI, em caracteres indeléveis, o número do lote de
fabricação, o nome comercial da empresa fabricante e o número do CA.
4. Cabe ao Ministério do Trabalho e do Emprego
a) Cadastrar o fabricante ou o importador do EPI.
b) Receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA do EPI.
c) Estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios do
EPI.
d) Emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador.
e) Fiscalizar a qualidade do EPI.
f) Suspender o cadastro da empresa fabricante ou importadora e cancelar o
CA.
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5. PROGRAMAS DE SAÚDE DO TRABALHADOR
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6. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
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O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de
ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo
trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua
saúde ou a sua segurança. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito
em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao
trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos
seguintes requisitos mínimos:
a. ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo
de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura
do assento;
b. ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; c.
ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação
adequados dos segmentos corporais.
Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelec-tual e atenção constantes, tais como salas de controle, laboratórios, escritórios,
salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas
as seguintes condições de conforto:
a. níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma
brasileira registrada no Inmetro;
b. índice de temperatura efetiva entre 20 °C (vinte graus Celsius) e 23 °C (vinte
e três graus Celsius);
c. velocidade do ar não superior a 0,75 m/s; d. umidade relativa do ar não
inferior a 40% (quarenta por cento).
A NR 24 do Ministério do Trabalho é a norma que regulamenta as condições
sanitárias e de conforto nos locais de trabalho, abordando assuntos diversos, como
alojamentos adequados a condições dos trabalhadores, refeitórios e vestiários limpos
e asseados etc., sempre com a finalidade de garantir um ambiente saudável para o
trabalhador.
É considerada satisfatória a metragem de 1 metro quadrado, para cada
sanitário, por 20 (vinte) operários em atividade.
As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo.
Os lavatórios poderão ser formados por calhas revestidas com materiais
impermeáveis e laváveis, possuindo torneiras de metal, tipo comum, espaçadas de
0,60 m, devendo haver disposição de 1 (uma) torneira para cada grupo de 20 (vinte)
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trabalhadores. Será exigido, no conjunto de instalações sanitárias, um lavatório para
cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou operações insalubres, ou nos trabalhos
com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou
substâncias que provoquem sujidade. Será exigido 1 um chuveiro para cada 10 (dez)
trabalhadores nas atividades ou operações insalubres, ou nos trabalhos com
exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou
substâncias que provoquem sujidade, e nos casos em que estejam expostos a calor
intenso.
É indispensável que os funcionários da cozinha encarregados de manipular
gêneros, refeições e utensílios disponham de sanitário e vestiário próprios, cujo uso
seja vedado aos comensais e que não se comuniquem com a cozinha. Nos
estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários, é obrigatória
a existência de refeitório, não sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas
refeições em outro local do estabelecimento. É proibida, ainda que em caráter
provisório, a utilização do refeitório para depósito, bem como para quaisquer outros
fins.
Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) até 300 (trezentos)
empregados, embora não seja exigido o refeitório, deverão ser asseguradas aos
trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das refeições. As
áreas previstas para cozinha e depósito de gêneros alimentícios deverão ser de 35%
(trinta e cinco por cento) e 20% (vinte por cento), respectivamente, da área do
refeitório. Alojamento é o local destinado ao repouso dos operários, e a capacidade
máxima de cada dormitório será de 100 (cem) operários.
A empresa que contratar terceiros para a prestação de serviços em seus
estabelecimentos deve estender aos trabalhadores da contratada as mesmas
condições de higiene e conforto oferecidas aos seus próprios empregados.
Em todos os locais de trabalho deverá ser fornecida aos trabalhadores água
potável, em condições higiênicas, sendo proibido o uso de recipientes coletivos. Onde
houver rede de abastecimento de água deverão existir bebedouros de jato inclinado e
guarda protetora, sendo proibida sua instalação em pias ou lavatórios, e na proporção
de 1 (um) bebedouro para cada 50 (cinquenta) empregados.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT. NBR 14039: Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. ABNT,
Dezembro 2003. Rio de Janeiro.
ABNT. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro: ABNT, Março
2005.
AYRES, J. A., NITSCHE, M. J. T. Primeiros socorros: guia básico. São Paulo: UNESP,
2000. BRASIL, L. A. D. Responsabilidade legal e social para promoção da segurança
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http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_05.asp. Acesso em
outubro/2009.
COHN, A; US, Hirano; SATO, A. Uma forma de violência. São Paulo: Brasiliense,1985.
CORPO DE BOMBEIROS. Manual de Fundamentos de Bombeiros. São Paulo, 1998.
CORPO DE BOMBEIROS. Manual de procedimentos de atendimentos de primeiros
socorros. 102p. São Paulo, 2003.
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