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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................... 03

A visão de Nabucodonosor................................ ........................................ 04

O Chifre Pequeno..................................................................................... 05

A Grande Tribulação................................................................................. 08

Fases da Grande Tribulação ...................................................................... 09

O MILÊNIO
Correntes do Milênio.............................................. ................... ..............11

Um Reino Exclusivo........................... ......................................... ........... 12

O JUIZO

O Juizo Pré Milenial.................................... .................................. .............. 13

Satanás Amarrado....................................................................................15

Primeira Ressureição.................................... .................................. .............16

O julgamento do Grande Trono Branco......................................................................................19

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INTRODUÇÃO
Devido as grandes especulações que envolvem o tema 2ª vinda de Cristo, e o forte
desempenho do 1ºvolume abordando o arrebatamento da igreja, surgiram muitas questões,
que não podiam ser respondidas, naquela oportunidade.

Questões como a grande Tribulação e o Anticristo, tiveram de esperar um estudo mais


aprofundado, para solucionar algumas questões, ainda que essas perguntas não sejam de todo
respondidas, esperamos que ao menos 80% sejam elucidadas.

Muitas pessoas se confundem, quanto a pessoa do Anticristo, como será a grande tribulação, o
que são os 144.000, a besta que sobe da terra, que sobe do mar, a mulher vestida de púrpura
e tantos símbolos apresentados no livro de apocalipse.

Adotamos uma visão pré-tribulacionista, para comentar o assunto, não queremos com isso
descartar as outras correntes, apenas nos detemos em uma delas para facilitar o tema em
questão.

Partindo do princípio que a igreja não estará aqui quando o Anticristo reinar, queremos com
esse simpósio, alertar a igreja para os bastidores da chegada do iníquo, as preparação para a
nova ordem mundial tão comentada e principalmente despertar um interesse missionário, para
alcançarmos as almas.

Desejo a todos um excelente aprendizado!!!

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A visão de Nabucodonosor

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O Chifre Pequeno
Essa expressão se refere ao Anticristo, a bíblia diz assim:
“Enquanto eu estava refletindo nos chifres, vi um outro chifre, pequeno, que surgiu
entre eles; e três dos primeiros chifres foram arrancados para dar lugar a ele. Esse
chifre possuía olhos como os olhos de um homem e uma boca que falava com
arrogância. (Dn 7.8).

O meu exame da Palavra de Deus me faz crer que o anticristo será uma pessoa. Esta não é
apenas a minha interpretação pessoal; é, na realidade, uma das mais antigas correntes de
interpretação teológica. Os pais da Igreja criam desta forma, todos os reformadores criam
desta forma (inclusive achavam que o Papa era o anticristo!) Também na Igreja de hoje, a
interpretação predominante é esta, que o anticristo será uma pessoa. Veja, a seguir, porque
chegamos a esta conclusão:

Pela leitura dos textos de Dn 8:13, 11:31, 12:11, Mt 24:15, II Tess 2:4, Ap 13;

 Porque ele negará tanto ao Pai como o Filho (I João 2:22);


 Ele negará o significado e a importância da encarnação de Cristo (I Jo, 4:3 e II Jo.7);
 Uma das principais características do anticristo será a capacidade de seduzir, de
enganar (ver II João 7). Os capítulos 11 a 13 do Apocalipse mostram-nos que isso
incluirá maravilhas mentirosas!
 O anticristo será operador de milagres. Surpreenderá o mundo com prodígios de
mentira! Que visam enganar e perverter, ao invés de iluminar e beneficiar (II Tess
2:9,10 e Apoc 13:14-15);
 O anticristo será uma espécie de imitação da encarnação, porquanto Satanás estará
com ele, habitando nele; e assim será ele a personificação da mais elevada forma de

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maldade possível. (II Tess 2:9 - Apoc 13:2-5 ) Satanás será adorado indiretamente,
por meio dele (Apoc 13:4);
 A princípio ele se mostrará amigável para com Israel, recebendo a lealdade dos
israelenses (ver Dn 9:27). Mas, finalmente, voltar-se-á com toda a sua fúria contra a
nação de Israel, instituindo uma perseguição e um genocídio sem paralelo;
 O anticristo contará com um "profeta", um "precursor", a exemplo de João Batista ( Ap
16:13; 19:20; 20:10 e 13:1-8). Esse precursor possivelmente será a "besta saída do
mar", ao passo que o anticristo será a "besta saída da terra" (ver Ap 13:11-17);
 Ele obrigará a humanidade a adorar a Satanás, na tentativa de extirpar da terra o
conhecimento de Deus (II Tess 2:4). Perseguirá a todos quantos prestam lealdade a
Deus e a seu Ungido, e grandes multidões serão martirizadas por esse motivo (ver Apoc
13:15);
 O anticristo será também um líder político mundial, e, como tal, aplicará sanções
econômicas, exigindo certa marca identificadora (que será a sua própria marca!) para
quem quiser comprar ou vender (Ap 13:16-18);
 O conceito do anticristo não deve ser reduzido a um conflito "impessoal" entre o bem e
o mal; antes, deve ser interpretado "pessoalmente". O anticristo será a encarnação de
Satanás, um indivíduo autêntico, tal como Jesus Cristo era a encarnação de Deus, uma
pessoa real.

O GÊNIO E O PODER DO ANTICRISTO

 Gênio intelectual (Daniel 7:20)


 Gênio de oratória (Daniel 7:20)
 Gênio da política (Daniel 11:21)
 Gênio do comércio (Daniel 8:25)
 Gênio militar (Daniel 8:24)
 Gênio em administração (Apocalipse 13:1-2)
 Gênio religioso (2 Tessalonicenses 2:4)

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A NACIONALIDADE DO ANTICRISTO

A nacionalidade do anticristo tem sido uma das maiores questões hoje. Existem apenas
suposições e pistas. Vamos a elas. Apocalipse 13:1 diz:

“E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez
chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de
blasfêmia.”

Isso se refere ao mar de pessoas que vivem em volta do mar Mediterrâneo. Daqui se tira que
será um gentio, não um judeu. Daniel 8:8-9 diz o seguinte:

“E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas, estando na sua maior força, aquele


grande chifre foi quebrado; e no seu lugar subiram outros quatro também insignes,
para os quatro ventos do céu. E de um deles saiu um chifre muito pequeno, o qual
cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a terra formosa.”

Em Daniel 8, Daniel tem uma visão sobre o império grego se sobrepondo ao império persa, o
que sugere que o anticristo (representado pelo chifre menor) tenha, em parte, descendência
grega.

Daniel 9:26 se refere ao anticristo como um príncipe que há de vir, o que quer dizer que terá
também linhagem da raça que destruiu Jerusalém. Na história, essa linhagem é o império
Romano, o que sugere que o anticristo também terá descendência romana.

“E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si
mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu
fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as
assolações.” (Daniel 9:26)

Daniel 11:36-37 diz que o anticristo não fará caso do deuses de seus pais. A expressão
“respeito ao Deus de seus pais” sugere que os pais do anticristo seguiam ao Deus
Altíssimo. Tal fato sugere que o anticristo também terá linhagem judaica.
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Nota: A tradução Almeida Corrigida Fiel é a única que nos dá a pista da descendência judia,
pois traduz o versículo para “...respeito ao Deus de seus pais...”. As outras traduções, como a
Almeida Revista e Atualizada e a NVI, suprimem essa informação e traduzem o mesmo
versículo como “respeito aos deuses de seus pais...”, sugerindo que os pais do anticristo já
seguiriam a falsos deuses, em vez do Deus Todo-Poderoso.

“E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre


todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até
que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito. E não terá
respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus
algum, porque sobre tudo se engrandecerá.” (Daniel 11:36-37)

Portanto, a Bíblia sugere que o anticristo terá descendência greco-romana-judaica.

I. O QUE É A GRANDE TRIBULAÇÃO

A Grande Tribulação é o período de maior angústia da história humana, em que os ímpios serão obrigados
a reconhecer quão terrível é cair nas mãos do DEUS vivo. Na língua hebraica, a palavra angústia é
particularmente forte: tsará, que significa, ainda, necessidade e esposa rival. Evoca este termo as
contendas que havia, por exemplo, entre Penina e Ana, que levaram esta a uma aflição quase que
indescritível (1 Sm 1.15). A Grande Tribulação recebe, outrossim, as seguintes denominações na Bíblia
Sagrada:
a) Dia do Senhor. (Sf 1.14).
b) Dia da Angústia de Jacó. (Jr 30.7).
c) Ira do Cordeiro. (Ap 6.15-17).

II. QUANDO TERÁ INÍCIO A GRANDE TRIBULAÇÃO

A Bíblia é clara a respeito da Grande Tribulação, que terá início:


1. Após o arrebatamento da Igreja. (Ap 3.10) - (1 Ts 1.10; 5.9; Lc 21.35,36).
a) A primeira metade da semana será marcada pelo
2. Na metade da 70a Semana de Daniel. reinado absoluto do AntiCRISTO que, assentado no
A 70a Semana de Daniel pode ser dividida em duas Santo Templo em Jerusalém Dn 9.27
metades distintas. b) A Segunda metade será ocupada pela Grande
Tribulação propriamente dita: (1 Ts 5.3).

III. QUAL O OBJETIVO DA GRANDE TRIBULAÇÃO

A Grande Tribulação será deflagrada, visando a aplicação dos juízos divinos sobre a terra e a reconciliação
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de Israel com o seu verdadeiro Messias. Ela também possui como objetivos:
1. Levar os homens a se arrependerem de seus pecados. (Ap 16.11).
2. Destruir o império do AntiCRISTO. (Ap 16.10).
3. Desestabilizar o atual sistema mundial. (Dn 2.34,35)
4. Implantar o reino de Nosso Senhor JESUS CRISTO. (Dn 2.44).

IV. QUEM PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO

Há dois grupos distintos que passarão pela Grande Tribulação:


1. Os judeus que não tiverem aceitado a CRISTO. (Jr 30.1-7). Apocalipse 12.1-7.
2. Os gentios. (Ap 7.9,13,14)

V. AS FASES DA GRANDE TRIBULAÇÃO

A grande Tribulação. - Os eventos que ocorrerão na semana de número 70 de Daniel são descritos em
Apocalipse. Será um período de 7 anos, divido em duas partes de 3 anos e meio cada. Na primeira metade,
Satanás trará alguns males, representado pelos selos. Enganará os moradores da terra, trazendo relativa
paz e tranqüilidade; resolverá os problemas políticos e econômicos, mas, ao tentar receber adoração dos
judeus, dentro do templo reconstruído em Jerusalém, no lugar santíssimo, será rompida a aliança entre ele
e Israel. Após isso, sobrevirá sobre a terra os juízos de Deus, chamados de trombetas e
taças. Aparentemente, estes dois últimos acontecerão simultaneamente. Alguns destes juízos serão
catástrofes naturais (terremotos, maremotos, pragas, poluições, quedas de asteróides, etc.), mas haverá
também juízos sobrenaturais.
1. Primeiro Cavaleiro . branco . O anticristo se
apresenta. Paz
2. Segundo Cavaleiro . vermelho . Guerra
generalizada.
3. Terceiro Cavaleiro . preto . Escassez de
Os Selos
alimento.
4. Quarto Cavaleiro . amarelo . Mortalidade
mundial.
5. Os santos são martirizados.
6. Cataclismos no céu e na terra .
7. A abertura das trombetas
1. A terça parte da terra consumida pelo fogo.
2. A terça parte da do mar é destruído
3. A terça parte da água potável se torna
imprópria.
As Trombetas 4. O sol perde um terço da sua luminosidade.
5. Primeiro ai . Gafanhotos do abismo
6. Segundo ai . A terça parte dos homens são
mortos.
7. Terceiro ai . A abertura da Taças.
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1. Tumores e pestes generalizadas.
2. Morte de toda a vida marinha.
3. Total perda das águas potáveis.
As Taças
4. Irradiação solar se agrava profundamente,
provocando a morte dos homens.
5. O Anticristo é imobilizado.
6. Batalha do Armagedom.
7. Babilônia é destruída.

VI. HAVERÁ SALVAÇÃO DURANTE A GRANDE TRIBULAÇÃO


Quando se estuda a Grande Tribulação, a pergunta é inevitável: haverá salvação neste
período? O livro do Apocalipse mostra dois grupos distintos de salvos: os israelitas e os gentios
(Ap 7.4-14). Isto significa que, apesar da oposição do AntiCRISTO, a Bíblia continuará a ser
divulgada em escala mundial; evidentemente com a perseguição do anticristo que procurará
queimar todas as bíblias que existem em sua época, como já tentou fazer antes através de um
de seus representantes, porém na casa deste hoje funciona uma gráfica de fabricação de
bíblias. Enganam-se, portanto, os que afirmam que, após o arrebatamento da Igreja, as
Sagradas Escrituras perderão a sua inspiração sobrenatural e única. Tal ensinamento não
conta com qualquer respaldo bíblico. Afirma o profeta Isaías: “Seca-se a erva, e caem as
flores, mas a palavra de nosso DEUS subsiste eternamente” (Is 40.8).

As Escrituras são claríssimas ao afirmar que a salvação na Grande Tribulação exigirá o


martírio, ou seja, para que alguém seja salvo, além de crer em Jesus com toda esta
dificuldade de ordem espiritual, terá de morrer por causa do testemunho de Jesus e do amor
pela Palavra de Deus. Na Grande Tribulação, a salvação dependerá do derramamento do
próprio sangue, além da fé no poder do sangue de Jesus.

MILÊNIO

Os estudos a respeito do Milênio surgiram logo após a inclusão dessa promessa na revelação
dada por Deus a João através do Apocalipse. João descreve que, após a derrota do anticristo e
do falso profeta, por ocasião da segunda vinda de Jesus, Satanás será preso e amarrado por
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mil anos (Apocalipse 19:11-21 e Apocalipse 20:1-2). Baseados nesses relatos apocalípticos e
nas promessas inseridas no Novo Testamento a respeito do Reino de Deus, tres posições tem
surgido durante a história, cada qual com a sua visão diferente no que concerne à
interpretação desse período: amilenismo, pós-milenismo e pré-milenismo.

A-MILENISMO

Esse modelo de interpretação afirma que o período denominado “Milênio” é uma figura
alegórica da atuação da Igreja desde a morte e ressurreição de Cristo e não um período literal
de mil anos cronológicos.

Por considerar o Milênio apenas uma figura retórica, consequentemente, o reino milenal de
Jesus também é explicado como sendo a presença da Igreja na Terra e a sua atuação
constante de pregação das boas novas e conquista espiritual.

PÓS-MILENISMO

Esse modelo de interpretação escatológica sustenta que a volta gloriosa de Jesus


ocorrerá após um período de mil anos de paz. Ou seja, de acordo com essa linha de
interpretação, o Milênio não será uma conseqüência direta da volta de Jesus em glória e sim
da atuação da Igreja e seu impacto evangelístico sobre o planeta, deixando-o apto para a
vinda gloriosa de Cristo.

PRÉ-MILENISMO

O modelo pré-milenista defende a necessidade da volta de Jesus ocorrer antes do Milênio, para
que o cumprimento de todas as promessas para esse período (paz, segurança, justiça,
restauração de Israel e reinado da Igreja) se cumpram literalmente sobre a face da Terra, num
reino visível, concreto e real. De acordo com o pré-milenismo, o Milênio será uma
conseqüência direta da volta gloriosa de Jesus, para derrotar o sistema maligno do anticristo.

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De acordo com este modelo, logo após o Milênio, ocorrerá o juízo final e a criação dos novos
céus e da nova Terra.

Dentro desses três principais modelos de interpretação para o Milênio, existem também
algumas subdivisões, com pequenas diferenças a respeito de temas específicos.

A seguir, daremos algumas razões para explicar porquê adotamos o modelo pré-milenista
como forma de entender o que realmente é MILÊNIO e porque ele é, de acordo com o que
cremos, o que mais se encaixa no contexto das profecias para os últimos tempos, ao mesmo
tempo em que abordamos alguns argumentos amilenistas e pós-milenistas, mostrando sua
posição à luz do contexto profético.

UM REINO EXCLUSIVO

Em João 5:19, o apóstolo nos revela que o mundo jaz inteiramente no maligno. Por outro lado,
o apóstolo Paulo descreve Satanás como “deus deste século”, cegando o entendimento
espiritual de muitos (II Coríntios 4:4). O clímax dessa atuação satânica será experimentado
durante a tribulação, tornando incongruente a afirmação de que já estaríamos vivendo o que a
Bíblia denomina como Milênio e errôneo todo esforço no sentido de viver de acordo com os
estereótipos de vida bem-sucedida que o sistema oferece. Deus nos ensina a não amar o
mundo (sistema) nem o que nele há (I João 2:15), e a não conformar-nos com o sistema
(Romanos 12:2). Nossa esperança deve ser o encontro com Jesus e sua volta gloriosa (Tito
2:13).

A Bíblia nos revela que, por ocasião da volta gloriosa de Jesus, o anticristo e seus exércitos
serão derrotados (II Tessalonicenses 2:8 e Apocalipse 19:11-21). Se o sistema maligno, no
qual o mundo jaz atualmente, será derrotado por Jesus em sua segunda vinda, então a
concretização do reino de Deus na Terra só se tornará um fato real após esses eventos (vinda
em glória e derrota do anticristo e sistema), colocando o Milênio como uma conseqüência

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direta desses eventos. O sistema maligno será derrotado definitivamente para que o Reino do
Senhor seja instaurado (I Coríntios 15:25).

Nesse aspecto, é interessante notar que, quando Jesus se referiu ao "fim do mundo" na
parábola do joio e do trigo (Mateus 13:39), e quando mencionou o "mundo vindouro", em seu
diálogo com os saduceus (Lucas 20:35), é utilizado para "mundo" o termo grego "aeon", o
qual significasistema ou era. Tal termo não se aplica ao planeta Terra.

UM REINO LITERAL

São muitas as passagens bíblicas que nos remetem a um reino literal de paz e comunhão
sobre a Terra (Isaias 1:25-31, Isaias 2:1-22, Jeremias 23:5-8, Miquéias 4:1-4, Ezequiel
34:11-24, Zacarias 14:1-21, João 3:5, Apocalipse 12:10, entre outras). Não nos parece
apropriado alegorizar essas descrições, aplicando-as ao presente, que é violento e no qual a
iniquidade se multiplica (Mateus 24:12).
É obvio que existe o reino espiritual e eterno de Deus, do qual somos embaixadores (II
Coríntios 5:19-20). Também é certo que, a partir do nascimento de Jesus e a delegação
deixada à Igreja de anunciar as boas novas, o reino de Deus, do ponto de vista espiritual e
profético, já existe na Terra, porém isso não nega a concretização física desse reino.

Quando Paulo nos mostra em I Coríntios 15:50 que, nem carne nem sangue herdarão o reino
dos céus, não está excluindo desse reino aqueles que não receberão corpos glorificados. Está
apenas revelando que a Igreja receberá o reino como herdeira e co-herdeira com Jesus (Tiago
2:5, Mateus 5:10, Daniel 7:22), até porque o reino terá como sede Jerusalém (Zacarias 14:16-
17), a nação israelense continuará existindo fisicamente (sem corpos glorificados) e muitas
nações continuarão existindo, sob o governo do Mestre, mesmo algumas daquelas que subirão
contra Jerusalém no Armagedom (Zacarias 14:16, Ezequiel 36:33-36). Não devemos confundir
esse cenário do final da tribulação (anticristo e exércitos) com o cenário pós-milenal (Gog e
exércitos), como o fazem os pós-milenistas, pois na rebelião de Gog e Magogue no final do
milênio, todos os que marcharem contra Jerusalem serão eternamente condenados (Apocalipse
20: 7-15).

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A Bíblia deixa claro que Jesus será o Rei dos judeus e se assentará literalmente no trono de
Israel (Lucas 1:32-33), cumprindo literalmente a promessa feita a Davi (Salmos 89:3-4).

O JUÍZO PRÉ-MILENAL

Uma passagem que tem originado muita discussão encontra-se em Mateus 25:31-46, na qual,
aparentemente, o juízo final ocorre por ocasião da volta de Jesus em glória, sustentando assim
a argumentação dos modelos amilenista e até mesmo o pós-milenista, pois o Apocalipse revela
que o juízo final ocorre após o milênio.

Porém, analisando detalhadamente e comparando o juízo de Mateus 25:31-46 e as passagens


que descrevem o juízo final, vemos diferenças substanciais. O primeiro juízo, que ocorre
imediatamente após a volta de Jesus é um juízo dirigido às nações, ou seja, às pessoas que
estiverem vivas no momento da volta de Cristo e que não fazem parte da Igreja (Mateus
25:32). É um juizo destinado à separação entre o joio, aqueles que durante a tribulação
receberam conscientemente a marca da besta e a adoraram, permanecendo vivos no final da
grande tribulação, e o trigo, os servos fiéis de Deus em todos os tempos, inclusive na
tribulação (Mateus 13:24-30, Apocalipse 14:9-14).

O segundo juízo, após o Milênio, é final (Apocalipse 20:11-15), baseia-se no livro da vida
(Apocalipse 20:12), assumindo assim um caráter essencialmente espiritual e irá requerer uma
ressurreição de todas as pessoas de todas as épocas da humanidade que não fazem parte dos
salvos (Apocalipse 20:13). Esta é a segunda morte relatada em Apocalipse 20:6. O Apocalipse
relata que, por ocasião da volta de Jesus, ocorrerá aprimeira ressurreição, que será dos salvos
mortos de toda história, inclusive os mortos durante a grande tribulação. Essa diferença entre
as duas ressurreições separa mais uma vez a segunda vinda do juízo final e,
consequentemente, o juízo das nações (após a volta de Jesus) do juízo final (após o Milênio).
Note que, aqueles que participarão da primeira ressurreição (cristãos ressuscitados), reinarão
com Cristo durante mil anos, separando a primeira e segunda ressurreição por esse espaço
específico de tempo.

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“...E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as
almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e da palavra de
Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em
suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.
Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a
primeira ressurreição” (Apocalipse 20:4-6).

Neste texto fica bastante clara a existência de um período de mil anos entre uma ressurreição
e a outra, algo que não deve ser alegorizado. É uma questão de lógica: se da primeira
ressurreição participam também aqueles que serão martirizados pela besta em plena grande
tribulação (período em que, de acordo com o amilenismo, satanás será solto de sua prisão
milenal), e esses mesmos martirizados durante a grande tribulação participarão ativamente do
Milênio (Apocalipse 20:6), consequentemente, o Milênio não pode ocorrer antes da grande
tribulação! Afirmar o contrário (que o Milênio é um período anterior à grande tribulação), é
forçar a cronologia bíblica.
Outra diferença substancial entre o julgamento que ocorrerá logo após a volta de Jesus e
aquele que terá lugar após o Milênio, é o fato de que o diabo, quando é jogado no lago de
fogo, após a rebelião final do milênio, já encontra no lugar tanto o anticristo quanto o falso
profeta, QUE JÁ TINHAM SIDO LANÇADOS ANTES (Apocalipse 20:10). Isso indica uma
diferença de tempo entre a condenação da besta e do falso profeta e a condenação do diabo.
De acordo com a revelação apocalíptica, essa diferença de tempo é de mil anos. Indica
também, mais uma vez, que o Milênio ocorrerá cronológicamente após a grande tribulação.

SATANÁS AMARRADO

Como conseqüência direta da volta de Jesus, satanás será amarrado por mil anos, o que não
condiz com a realidade atual, na qual o mistério da iniquidade opera (II Tessalonicenses 2:7) e
o espírito do anticristo está atuante desde que o mistério da redenção por Cristo foi revelado (I
João 4:3). Paulo esclarece aos coríntios que satanás é "o deus deste século" (II Coríntios 4:4).
. O termo grego usado por Paulo é "aeón", o qual se refere ao sistema governamental e a
influência social deste mundo. Na carta à Igreja em Pérgamo, João esclarece que satanás

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"habitava" entre as pessoas daquela cidade (Apocalipse 2:13). Ou seja, isso em nada
corrobora a posição a-milenista, que insinua a prisão de satanás como uma realidade dos dias
atuais. De acordo com o a-milenismo, satanás se encontra "parcialmente" inoperante e só será
solto no começo da tribulação. Tal afirmativa parece não encontrar uma sólida argumentação
bíblica.
A revelação apocalíptica é clara em mostrar que o objetivo da prisão do diabo é impedir que
ele engane as nações (Apocalipse 20:3). O texto não diz que ele não enganará “muito” ou
“tanto” as nações, mais que ele não enganará “mais” as nações por um determinado período.
Diante de toda a atuação satânica descrita na Palavra e vista por nós mesmos em nossos dias,
vemos que a premissa a-milenista se mostra muito frágil neste ponto. Acreditamos que essa
prisão de satanás será drástica e o impossibilitará totalmente de interagir com as nações. De
acordo com o texto apocalíptico, tal prisão ocorrerá como resultado direto da vinda de Jesus e
não antes (Apocalipse 19:19-20, Apocalipse 20:1-6).

Não se trata de uma prisão em “regime semi aberto”, como parece insinuar o a-milenismo,
mais uma impossibilidade total de interação com os seres humanos. Em Judas 6, é descrita a
prisão de anjos no abismo. O texto esclarece que há uma impossibilidade de interação entre
esses anjos trancafiados e os seres humanos, ao revelar que eles estão numa prisão eterna,
até o dia do juízo. Essa prisão é o abismo. Satanás, de acordo com o texto apocalíptico, será
encadeado e preso no abismo por um determinado tempo (Apocalipse 20:1-3).

Cremos que o fato de satanás ser amarrado por mil anos ainda acontecerá e será resultado da
vinda gloriosa de Cristo (Apocalipse 19:11-21, Apocalipse 20:1-3). O diabo não será amarrado
como conseqüência exclusiva da pregação do evangelho ou antes da vinda gloriosa de Jesus, e
sim após um acontecimento concreto: a volta de Jesus em glória. A revelação apocalíptica nos
leva a esse entendimento.

PRIMEIRA RESSURREIÇÃO

O termo “primeira ressurreição” aparece pela única vez no texto apocalíptico e em toda a
Bíblia em Apocalipse 20:5-6. Há uma dualidade de interpretação para esse termo. O pre-

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milenismo o entende como uma ressurreição literal, enquanto que o a-milenismo o entende
como um termo simbólico, o qual estaria descrevendo o novo nascimento experimentado por
todos os salvos.

Cremos que, neste caso, não há razões para não ser literal, até porque o uso de alegoria para
o termo “primeira ressurreição” traz várias incongruências contextuais. Em primeiro lugar está
o termo “mortos”. Ele aparece quando é descrita a ressurreição para o juízo final em
Apocalipse 20:13. De acordo com o a-milenismo tal ressurreição será literal, conceito com o
qual concordamos. Porém, vemos que o a-milenismo usa aqui um duplo padrão. Os “mortos”
de Apocalipse 20:13 são considerados mortos literais, mas os “mortos” que experimentam a
primeira ressurreição são considerados “mortos espirituais”, quando o termo utilizado em
Apocalipse 20:5 e 20:13 é o mesmo! Da mesma forma, está o termo “viveram”. João registra
que: “...e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos
não reviveram, até que os mil anos se completassem...” (Apocalipse 20:4-5). Note que a
terminologia usada para a volta à vida na primeira ressurreição e na última é similar. A mesma
expressão é usada no livro para descrever a ressurreição física de Jesus (Apocalipse 2:8).

O a-milenismo, ao alegorizar o “viveram” da primeira ressurreição, volta a usar um duplo


padrão dentro do mesmo contexto! Ou seja, o “viveram” da primeira ressurreição seria um
“reviver” espiritual através do novo nascimento e o “reviver” da ressurreição final, aí sim, seria
um “reviver” literal... Cremos que tal interpretação é temerária. Em poucos versículos, o a-
milenismo usa duas vezes um duplo padrão, ao interpretar de duas formas distintas (alegórica
e literal) os termos “mortos” e “viveram/reviveram”. Cremos que o literalismo em ambos os
casos é a posição mais prudente, colocando a primeira ressurreição como uma ressurreição
literal, a qual ocorrerá por ocasião da volta de Cristo e da qual participarão todos os salvos.

UM REINO CONCRETO

Em Atos 1, momentos antes da ascenção, os discípulos perguntaram a Jesus: “...Senhor,


restaurarás tu neste tempo o reino ?” Jesus respondeu: “Não vos pertence saber os tempos ou
as estações, que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (Atos 1:6-7).

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Como Jesus instrui os discípulos a esperarem e anunciarem o reino (versículo 8), reservando a
Deus o direito de revelar quando chegaria o reino, fica subentendido que o reino de Deus será
concreto e com um tempo previsto para ser implantado e não um conceito figurado. O Senhor
não negou a restauração literal do Reino de Israel, apenas deixou claro que a época em que
isso ocorreria está sob a soberania de Deus.

UM REINO VISÍVEL

O reino de Jesus sobre a terra será visível e abrangerá todos os povos, trazendo paz e justiça
sobre as nações (Zacarias 14:9-21, Apocalipse 19:15). O amilenismo geralmente baseia-se em
passagens como a contida em Lucas 17:20-21, para sustentar a concretização desse reino
terrestre apenas a nível espiritual. O texto mencionado diz: “...O reino de Deus não vem com
aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está
entre vós”.

Antes de comentar o texto acima, é preciso deixar claro que o reino de Deus tem um caráter
espiritual intrínseco, como tudo o que vem do Senhor. Nós, como Igreja de Cristo, somos
embaixadores desse reino, através do ministério da reconciliação, como já foi abordado (II
Coríntios 5:18-21).

O texto de Lucas 17:20-21 parece indicar um reino exclusivamente espiritual e fruto da


experiência pessoal com Deus. Contudo, ao analisar detalhadamente o texto em questão,
descobrimos verdades reveladoras. A palavra grega usada no original é “entos”, que é
traduzida em algumas versões como “dentro de vós”. Essa expressão grega é traduzida de
uma melhor forma para “entre vós”, referindo-se à presença do próprio Cristo no meio daquele
povo. Ou seja, Cristo é a expressão mais íntima do próprio reino. Quando olhamos o contexto
da passagem, vemos que Cristo estava respondendo diretamente uma indagação maliciosa
dos fariseus. Não faria muito sentido afirmar que o reino de Deus estava “dentro” dos fariseus
e sim que tal reino estava “entre” os fariseus. Jesus é a personificação plena do Reino. Por

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isso, o Reino estava "entre" os fariseus. Através da Igreja, o Reino continua estando "entre"
as nações, até o momento em que será colocado "sobre" as nações.

A respeito do fato do reino de Deus não vir “com aparência exterior”, dando uma impressão de
invisibilidade, devemos esclarecer o seguinte: Jesus estava falando da sua vinda em
glória (versículo 24). Quando o Mestre disse que a vinda do reino de Deus seria sem aparência
exterior, não estava referindo-se à sua vinda em glória, para arrebatar a Igreja e instaurar o
seu reino, pois essa vinda será visível, como um relâmpago (Lucas 17:24, Mateus 24:30). O
próprio Jesus explica porque a chegada do seu reino não será com aparência exterior: “...E dir-
vos-ão: Ei-lo ali!, ou: Ei-lo aqui! Não vades, nem os sigais (Lucas 17:23).

Ao revelar que seu reino viria sem “aparência exterior”, Jesus estava alertando os discípulos a
não serem enganados por APARÊNCIAS de reino. Um reino com aparência exterior de justiça,
poder e divindade, porém sem essência. Esse é um aviso específico ao reino do anticristo, que,
através de sinais e aparências, enganará a muitos (Mateus 24:23). (Para maiores informações,
acesse o tópico "OS SINAIS").

TRIBULAÇÃO X REBELIÃO

Existem grandes diferenças entre a tribulação que antecede a volta de Cristo (Mateus 24:21) e
a rebelião satânica, denominada de Gog e Magog, a qual ocorre após o reino milenal de Cristo.

Não podemos confundir também Gog e anticristo, nem tampouco o Gog pós-milenal
(Apocalipse 20:8) com o Gog de Ezequiel 38 e 39, que está mais relacionado ao começo da
tribulação.
O Gog que vemos surgir no término do Milênio é uma alegoria ao primeiro Gog, pois sairá dos
quatro cantos da terra (de todo o planeta), numa ação repentina de satanás, após mil anos de
inatividade. Já o Gog de Ezequiel 38 e 39, é um rei que vem “do extremo norte” (Ezequiel
38:15). Também, há um detalhe importante: as armas do exército do Gog de Ezequiel serão
utilizadas como combustível durante sete anos, necessidade que não condiz com a realidade
pós-milenal, na qual teremos nova Terra e novos céus, sob o reinado do próprio Deus, e sim

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se aplica a uma necessidade tribulacional, já que a tribulação durará sete anos. Que
necessidade haveria de usar essas armas como combustível num cenário pós-milenal, no qual
a Nova Jerusalem descerá do céu, e a cidade não precisará de sol nem lua, tal a grandeza da
glória de Deus e da presença do Cordeiro? (Apocalipse 21:23).

Também não se pode confundir a atuação desses dois Gog com a do anticristo, o qual não
atacará Israel até a parte final da tribulação. Ou seja, as armas do exército do anticristo não
poderiam ser queimadas por sete anos. Também, o anticristo não pode ser relacionado a
nenhum rei do “extremo norte” e sim do “ocidente”, de acordo com as profecias de Daniel.

O Julgamento do Grande Trono Branco


As obras dos homens sob condenação serão consideradas por Deus como sendo 'trapos' de
imundície, ou seja, que não pode justificar (não prestam para vestes). Todos que
comparecerem diante de Deus no Grande Tribunal do Trono Branco estarão como nus, visto
que não poderão cobrir a nudez com suas obras ( Is 59:6 ).

"Então vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele. Da presença dele
fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos,
que estavam diante do trono, e abriram-se livros. Abriu-se outro livro, que é o da vida. Os
mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras" (
Ap 20:11 )

O Grande Trono Branco que João descreve no livro do Apocalipse, quando ele estava na ilha de
Patmos, é tido por muitos como sendo o lugar onde se dará o Juízo Final. Muitos pensam que
diante do Grande Trono Branco será descido quem será salvo ou não.

Porém, a bíblia demonstra que todos quantos comparecerem diante do Grande Trono Branco já
foi condenado. Todos quantos comparecerem perante o Grande Trono Branco estarão perdidos
para sempre, isto por causa da condenação que se deu em Adão “Pois assim como por uma
só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação...” ( Rm 5:18 ).

Mas, se a humanidade já está condenada, qual é o propósito do Grande Trono Branco? Diante
dele haverá o julgamento das obras de todos os homens que estão sob a ofensa, juízo e
condenação de Adão.

O Livro de Jó, o livro mais antigo da bíblia, demonstra que Deus haveria de trazer os homens a
juízo por causa de suas ações "Segundo a obra do homem, ele lhe paga, e faz a cada um
segundo o seu caminho" ( Jó 34:11 ).

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Muito tempo depois, Jeremias também deixou registrado: "Os teus olhos estão abertos
sobre todos os caminhos dos filhos dos homens, para dar a cada um segundo os seus
caminhos e segundo o fruto das suas ações" ( Jr 32:19 ).

Nada há que se esconda da presença de Deus e que Ele é perfeito juiz ( Hb 4:13 ). O Grande
Trono Branco quando estabelecido trará a lume a medida da ira de Deus que os homens
perdidos acumularam por ter um coração impenitente "Mas, segundo a tua dureza e teu
coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo
de Deus" ( Rm 2:5 ).

A condenação de Adão passou a todos os homens, e por isso Paulo disse: "Pelo que, como
por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a
morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" ( Rm 5:12 ). A condenação
decorrente de Adão comprometeu a natureza de toda humanidade, e, por conseguinte, todas
as obras dos homens passaram a ser segundo a sua natureza: obras más.

Sobre este aspecto Jesus comparou os homens com as árvores: "Colhem-se uvas dos
espinheiros ou figos dos abrolhos? Do mesmo modo, toda árvore boa produz bons
frutos, e toda árvore má produz frutos maus" ( Mt 7:16 -17).

As obras dos homens serão reprovadas diante do Trono Branco por não terem sido feitas em
Deus. Por não aceitarem a Cristo, a Oliveira Verdadeira, as obras daqueles que comparecerem
perante o Grande Trono Branco será reprovada ( Jo 15:5 ).

A religiosidade, a moralidade, a legalidade, o formalismo não aprovará ninguém diante do


Trono Branco. Mesmo a melhor religião será reprovada diante de Deus, ou seja, mesmo a
religião que se aplica em visitar órfãs e viúvas haverá de ser rejeitada. A única religião pura e
imaculada para com Deus, que livra o homem de comparecer diante do Trono Branco é o
guardar-se incontaminado do mundo, condição que só é possível alcançar quando se está em
Cristo ( Tg 1:27 ; 1Ts 5:23 ).

A moral, a justiça humana, o comportamento regrado, as esmolas, os sacrifícios, não


aproveitará ao homem quando comparecer perante o Justo juiz. Deus livra da tentação os
piedosos, ou seja, aqueles que estão salvos em Cristo, mas os injustos são reservados para o
dia do juízo, quando receberão o veredicto acerca de suas obras e seguiram para a perdição
eterna "Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos
para o dia do juízo, para serem castigados" ( 2Pe 2:9 ; Rm 2:6 ).

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