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Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a misoginia tem suas origens em estruturas
patriarcais que permearam a história da humanidade. Desde tempos remotos, muitas
sociedades relegaram às mulheres papéis secundários e subordinados, criando uma hierarquia
de gênero que ainda se faz presente em muitas culturas. Essa perpetuação do patriarcado
contribui para a naturalização da desigualdade entre homens e mulheres, tornando-a uma
norma social aceita e reproduzida ao longo do tempo.
Ademais, a misoginia muitas vezes se articula com outros elementos opressores, como o
machismo e a homofobia, criando uma teia complexa de discriminações que afetam ainda mais
as mulheres pertencentes a minorias étnicas, LGBTQIA+ e com deficiências. A
interseccionalidade dessas opressões agrava a exclusão e o preconceito enfrentados por essas
mulheres.
Para combater a misoginia na sociedade contemporânea, é fundamental promover uma
educação inclusiva, que desconstrua estereótipos e preconceitos de gênero desde a infância.
Investir em programas de conscientização nas escolas, abordando temas como igualdade de
gênero, consentimento, respeito e empatia, é uma estratégia crucial para a formação de uma
nova geração mais consciente e menos preconceituosa.