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 Reportagens atuais

1. Repórter da Globo comenta racismo sofrido: “Não somos otários”

O repórter Manoel Soares, da Globo, falou hoje sobre o ato racista que sofreu nas redes sociais
durante o programa 'É de Casa' da última semana. O profissional, que participa de diversas atrações da
emissora, foi comparado a um assaltante por um internauta ao aparecer de máscara. "Esse preto de
máscara. Assalto?",dizia o comentário feito na web. Em participação no programa de hoje, o repórter
lamentou o caso e disse não entender o que se passa pela cabeça de uma pessoa que faz ataques
preconceituosos. "Eu vi essa situação. Já passei por 'n' vezes por esse tipo de situação, é
desconfortável. Eu confesso que fico pensando o que passa na cabeça da pessoa que faz uma coisa
dessa? Eu não entendi. Assaltante por quê? Quais são as características que me apresentam como
assaltante só pelo fato de estar mascarado e ser negro.

10/5/2020 – Revista Veja

2. Angolano morre esfaqueado na Zona Leste de São Paulo (Br) e dois ficam feridos; imigrantes
deixam suas casas em Itaquera por medo de xenofobia

Um homem angolano de 47 anos morreu esfaqueado no último domingo (17) em Itaquera, na Zona
Leste de São Paulo. Dois outros imigrantes ficaram feridos ao tentar impedir a agressão. O suspeito,
um auxiliar de mecânico brasileiro, fugiu. Segundo testemunhas, o ataque teve motivação xenofóbica
e ocorreu após uma discussão sobre o pagamento do auxílio-emergencial federal para imigrantes. De
acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado no 24º Distrito Policial
(Ponte Rasa) e encaminhado ao DHPP, que prossegue com as investigações. Exames periciais foram
solicitados ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML). A congolesa
Hortense conta que as agressões e ameaças a imigrantes africanos tornaram-se comuns na área
conhecida como Cidade Antônio Estêvão de Carvalho nos últimos meses. Membro do Conselho
Municipal de Imigrantes de São Paulo, Hortense morou por cinco anos no bairro. Após ameaças, ela
abandonou sua casa.

20/5/2020 – Revista Veja

3. Norte-americanos brancos se unem aos protestos contra o racismo

Após a morte de George Floyd por asfixia o "Black Lives Matter" ganha força entre todas as
cores

Pessoas brancas aderem às manifestações sobre racismo (Foto: Loic VENANCE / AFP)
Cada dia mais americanos brancos se unem aos protestos em favor do movimento “Black Lives
Matter” após a morte de George Floyd, conscientes de que a discriminação contra os negros vai além
da violência policial.

“É a primeira vez que participo destas manifestações”, disse à “AFP” Krista Knight, uma dramaturga
de 36 anos, durante um protesto no fim de semana em Manhattan.

“Não participar é como enviar a mensagem de que eu não me importo. O silêncio sugere
cumplicidade. Senti que eu tinha que sair de casa hoje”, disse.

E se fosse o inverso? 
Ela escolheu a palavra “cumplicidade” para seu cartaz. Um termo muito utilizado por manifestantes
brancos, que também denunciam o “silêncio branco”.

O debate sobre a atitude dos americanos brancos ante o racismo sistêmico e as injustiças sofridas pela
minoria negra nos Estados Unidos ao longo da história, que ganhou força pela morte de George
Floyd, é intenso.

A designer gráfica Tatiana Gall protestou pela primeira vez no domingo. “Fiquei com o coração
partido com o que aconteceu com ele”, afirmou sobre o vídeo que mostra um policial branco
asfixiando George Floyd com o joelho em seu pescoço no dia 25 de maio em Minneapolis.

“O mínimo que eu posso fazer é apoiar o movimento”, completou.

09/06/2020
em Questão Racial
Fonte: Por AFP, no O Tempo

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