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Constituição Federal
Data: 13/05/2022
Turma: 711F
Ano: 7° ano
Tema: Racismo - Parágrafo XLII do Artigo 5° da Constituição Federal
Nomes: Gabriel Barbosa Ferreira, Arthur Carvalho Alves
Pereira,Guilherme Almeida da Silva Lima, Raoni Nunes Ramos.
O irmão de Welica, Jonatan Ribeiro, viu a cena e começou a filmar a discussão. "Eu
sugeri raspar minha cabeça para não incomodá-la", diz Welica no vídeo.
“Moça, você pode tirar seu cabelo, que você pode passar alguma doença para mim?'.
Naquela cara de cinismo mesmo".
A mulher negra registrou boletim de ocorrência alegando ter sofrido racismo no Metrô
de São Paulo, por uma mulher branca que fez um comentário associando o cabelo dela à
transmissão de doenças. A suposta agressora acabou escoltada pela polícia. O caso está sendo
investigado pela Polícia Civil.
"A gente está colocando a nossa cara pro Brasil todo, não está sendo fácil para minha
irmã, a gente não está conseguindo dormir direito, está sendo muito difícil, e isso não pode
ficar assim, que país estamos, meu Deus? Que mundo estamos? Isso não pode existir, a gente
não pode aceitar isso", afirmou também em entrevista ao programa.
A mulher que fez as ofensas se chama Agnes Ajda, se identifica nas redes
sociais como assistente consular do Consulado da Hungria e tem 44 anos. O Consulado da
Hungria informou que está esperando o inquérito sair para se posicionar sobre o caso.
Confirmou, no entanto, que Agnes é funcionária do órgão e não foi ao trabalho nesta terça.
"Eu na hora tentei manter o equilíbrio porque eu fiquei com vergonha de estar
vivenciando aquela situação. O meu irmão, que quando viu aquela situação ele não se calou,
ele foi o meu grande defensor, assim como aquelas pessoas que estavam no Metrô. Eu fiquei
muito emocionada, mas infelizmente não dá para negar que eu estou emocionalmente
esgotada, eu não gostaria de estar aqui nessas circunstâncias, é muito difícil." disse Welica.
Ela também afirmou que espera que o racismo que sofreu não fique limitado à
repercussão, e que a mulher branca envolvida no caso seja responsabilizada.
Segundo o boletim de ocorrência, Agnes Ajda, a mulher loira que aparece no vídeo,
disse ser húngara e residir no Brasil há cinco anos. Ela negou ter feito comentário racista e
afirmou que se "ajeitou no banco para se afastar dos cabelos" e que teria dito para Welica: "Se
cuida porque se tiver alguém que tem doença com o cabelo, talvez você pode pegar". Segundo
Agnes, ela "quis dar uma dica" e não teve a intenção de ofender.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a utilizar, nesta quinta-feira (12), uma
expressão considerada racista para se referir a um homem negro, durante conversa com
apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília.
Um outro adepto aponta para o homem negro e afirma: “ele disse que levantaram ele
do chão naquela hora”. E Bolsonaro responde: “Conseguiram te levantar? Tu pesa o quê?
Mais de sete arrobas”.
O chefe do Executivo ainda complementa: “sabia que eu já fui processado por isso?
Chamei um cara de oito arrobas.”
Na decisão, a juíza da 26ª Vara Federal, Frana Elizabeth Mendes, afirmou que ficou
evidenciada a total inadequação da postura e conduta praticada pelo parlamentar, que ataca
toda a coletividade e não só o grupo dos quilombolas e população negra em geral.
Votaram pela rejeição da denúncia o relator, Marco Aurélio, e os ministros Luiz Fux e
Alexandre de Moraes. Já Luís Roberto Barroso e Rosa Weber concordaram em receber a
denúncia, considerando que as declarações não estariam abrangidas pela imunidade
parlamentar.
O dono de um quiosque que vende açaí em Taguatinga, no Distrito Federal, foi alvo
de ofensas racistas feitas por uma cliente. O caso aconteceu nesta segunda-feira (9) e foi
gravado pela própria vítima, o empresário Paulo Vitor Silva Figueiredo, de 22 anos.
Nas imagens, é possível ver a mulher atacando verbalmente o rapaz. "Macaco, preto,
idiota, palhaço, ridículo, ET, inútil, pateta", disse. À TV Globo, Paulo contou que o produto
que vende já vem batido com xarope de guaraná e banana. No entanto, a cliente queria que ele
vendesse sem banana. Ao informar que não seria possível, foi atacado pela mulher.