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HISTÓRIA
Assassinatos em série não são exatamente uma novidade mundial nos tempos
atuais. O Brasil, por exemplo, aparece em 14º na lista de países que mais
produziram serial killers ao longo da história, tendo um total de 27 criminosos
categorizados nesse tipo de crime. Casos como o “Vampiro de Niterói” ou o de
“Chico Picadinho” ainda assombram o imaginário brasileiro.
Porém, nós ainda não estamos nem perto de chegar no topo dessa lista — que
nós já adiantamos ter um abismo bem grande na primeira colocação. Afinal,
quais são os países no mundo que mais vivenciaram os horrores de massacres
brutais? Veja só quem ocupa as primeiras seis posições.
6. Japão
(Fonte: Internet/Reprodução
Na sexta posição desse ranking, o Japão aparece com 96 serial killers ao longo
da sua história — uma taxa de 0,08 por 100 mil habitantes. O caso de Tsutomu
Miyazaki, também chamado de “O Monstro de Saitama”, é um dos exemplos
que chegaram na grande mídia.
(Fonte: Internet/Reprodução)
4. Canadá
(Fonte: Internet/Reprodução)
Com 106 serial killers, o Canadá ocupa a quarta posição da lista. O caso mais
famoso no país talvez seja do fazendeiro de porcos Robert Pickton,
responsável pelo homicídio de seis mulheres em Vancouver. Chegou a ser
acusado pela morte de outras 20 vítimas, mas estas acusações foram retiradas
da sentença.
No dia de seu julgamento em 2007, foi relevado que Pickton teria dito a um
policial à paisana que gostaria de ter matado mais uma mulher para chegar ao
número exato de 50 mortes. Suas vítimas eram principalmente prostitutas, que
eram esquartejadas após a morte.
3. África do Sul
(Fonte: Internet/Reprodução)
O terceiro lugar, com 117 serial killers, fica com a África do Sul. Cedrik Maake,
o “Assassino de Wemmer Pan”, é um caso sempre lembrado e que chocou a
imprensa. Entre 1996 e 1997, o criminoso teria matado pelo menos 27 pessoas
— existindo diversos padrões entre as vítimas.
2. Inglaterra
(Fonte: Internet/Reprodução)
1. Estados Unidos
(Fonte: Wikimedia Commons)
Outro caso muito relevante é o de Charles Manson, que, apesar de não ter
oficialmente matado ninguém, liderou uma seita que cometeu uma série de
assassinatos em quatro locais da Califórnia em 1969 — entre eles o da atriz
Sharon Tate.
Hargrove chegou a esse número com base no banco de dados do FBI, a partir
de uma estimativa levando em consideração os casos de assassinatos ligados
por DNA, incluindo na conta também uma porcentagem de casos não
reportados à agência de investigações norte-americana.
Além disso, há uma série de outros fatores que podem contribuir para que
tantos deles continuem à solta — uma delas é o que ele chama de "cegueira
de ligação".
Os Estados Unidos são o país com o maior número de casos conhecidos de serial
killers. Estima-se que, em média, 67% dos assassinos em série são dos EUA
1. Chico Picadinho
Dez anos depois, ele voltou a matar. Dessa vez, a vítima foi Ângela Silva, de 34
anos. Para se livrar da mulher, o assassino esquartejou seu corpo usando uma
faca, um canivete e um serrote. Pouco tempo depois do crime, Chico foi preso
novamente.
2. O Maníaco do Parque
Um dos serial killers mais famosos do país, o motoboy Francisco de Assis Pereira
assassinou onze mulheres e estuprou outras nove na década de 1990. O
seu modus operandi consistia em abordar mulheres com promessas de emprego.
As vítimas eram, então, atraídas para o interior do Parque do Estado, em São
Paulo, onde eram atacadas. Quando foi preso, Francisco confessou ter matado
mais de onze mulheres, mas negou os estupros.
Condenado oficialmente por nove estupros e sete assassinatos, ele cumpre pena
na penitenciária de Iaras, em São Paulo, e deve ser solto em 2028.
3. O Vampiro de Niterói
Em 1991, um menino de apenas seis anos chamado Ivan foi encontrado morto em
um esgoto. Logo após o início da investigação, Marcelo Costa de Andrade não
apenas assumiu a autoria do assassinato, como também confessou ter matado
outras treze crianças em um período de oito meses.
4. Maníaco da Cruz
CRIME SCENE • LISTAS
CONHEÇA OS 6 SERIAL
KILLERS MAIS LETAIS DO
MUNDO MODERNO
Número de vítimas permanece um mistério
26/01/2022
1. Luis Garavito
Número conhecido de vítimas: 138
Possível número total de vítimas: mais de 300
Também conhecido como “A Besta”, Luis Garavito fez
vítimas na Colômbia, no Equador e na Venezuela entre 1992
e 1999. Além de matar pessoas, ele também abusava e
estuprava crianças e cometia necrofilia. Suas vítimas eram
crianças e pré-adolescentes, principalmente garotos, que tinham
entre 6 e 13 anos de idade e viviam em situação de
vulnerabilidade social.
Reprodução / topalermo.com
Reprodução / buggedspace.com
Iqbal foi capturado em 1999 após ter enviado uma carta para a
polícia e outra ao jornal local confessando o assassinato destes
100 meninos. Ele foi sentenciado à morte pelos mesmos
meios que matou suas vítimas: estrangulado, esquartejado em
100 pedaços e colocado em ácido. Porém, a execução nunca se
concretizou pois ele cometeu suicídio enquanto estava detido.
4. Mikhail Popkov
Número conhecido de vítimas: 78
Possível número de vítimas: 83 ou mais
Chamado de “Lobisomem” ou “Maníaco de
Angarsk”, Mikhail Popkov está entre os serial killers mais
letais da Rússia de todos os tempos. Ele cometeu seus crimes
entre 1992 e 2010, quando estuprou e matou dezenas de
mulheres – a maioria delas prostitutas ou jovens embriagadas.
Créditos: Anton Klimov/AFP
Julia Possa
publicado em
Ao todo, há registro de 254 assassinos em série entre 1980 e 1989, enquanto na década
de 1990 foram 227. A principal redução foi no número de pessoas que assassinaram três
ou mais vítimas: em 1980, foram 104 serial killers, e 89 em 1990.
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Entre 2010 e 2018, o último ano com dados atualizados, há registro de 43 serial killers
com duas ou mais vítimas. Pelo menos 23 assassinos mataram três ou mais pessoas.
O ano com maior número de vítimas é 1987, quando 404 pessoas foram mortas por
serial killers só nos EUA, o país com maior número de assassinos em série do mundo.
Desde 1900, são 3.613 – ou 67% de todos os casos globais.
Depois dos EUA está a Inglaterra, com 167 casos, o Japão (137), África do Sul (123),
Índia (121) e Canadá (119). Esses são os únicos países com mais de 100 assassinos em
série identificados no banco de dados.
A princípio, os dados ficavam em uma gaveta para serem atualizados no ano seguinte,
mas depois foram transferidos para um banco digitalizado e transformaram-se na mais
abrangente coletânea de informações de serial killers dos últimos anos.
A pesquisa usa a definição do FBI para assassinos em série: pessoas que mataram
ilegalmente duas ou mais vítimas em eventos separados.
Ou eles são pegos antes de atender à definição de assassino em série ou ficam fora das
estatísticas ao alegar que mataram por ganhos financeiros, exclusivamente.
Outro indício é que potenciais assassinos em série ficam mais tempo na cadeia. Desde
1950, 16,8% dos serial killers registrados no banco de dados mataram novamente depois
de serem liberados da prisão, apontou a equipe em relatório de 2020.
O número, combinado com o fato de que 79% dos serial killers dos EUA passaram
algum tempo na prisão antes do primeiro assassinato, apoia a relação entre sentenças
mais longas e diminuição nas mortes de serial killers.
O que também caiu foram as caronas – uma prática proibida nos EUA. “Diminuiu o
número de alvos de alto risco para assassinos em série”, diz o relatório. “Há menos
pessoas pedindo ou oferecendo carona e caminhando para a escola”.
Entre 1980 e 2017, as principais vítimas de assassinos em série eram raptadas quando
pediam caronas, sequestros em shopping centers, motoristas com alguma deficiência ou
“bons samaritanos” – pessoas que responderam a pedidos de ajuda dos criminosos.
Descobertas interessantes
Uma das descobertas mais significativas do levantamento é que, antes da década de
1930, até um terço dos serial killers eram mulheres. Essa porcentagem caiu ao longo dos
anos na comparação com os homens – em 1980, a fatia já ficava em 6%.
As mulheres eram mais propensas a usar veneno e ter ganhos financeiros como
motivação. Já os assassinos homens matavam por prazer e eram mais propensos a fazê-
lo com armas ou estrangulamento das vítimas.
Além disso, mulheres assassinas tendem a matar entes da família, enquanto homens
escolhem pessoas de fora do círculo familiar.
O banco de dados mostra que 1,8% dos serial killers masculinos comeram suas vítimas.
Nas mulheres, essa porcentagem é de 1,3%. Homens cometeram necrofilia em 3,4% dos
casos, enquanto apenas 0,4% das serial killers mulheres cometeram esse tipo de crime.
Outro fato inusitado é que 0,7% dos assassinos homens bebem o sangue de suas
vítimas, enquanto 0,4% das mulheres criminosas fazem o mesmo.
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Quasi Misha/Unsplash
O número de serial killers em ação tem diminuído desde os anos 1980, em que se
registrou a maior atividade. As informações vêm do principal banco de dados de serial
killers do mundo, projetado pelos pesquisadores da Radford University e da Florida
Gulf Coast University.
Através desse banco de dados, é possível ver que os EUA são o país com o maior
número de serial killers registrados, com 3.613 desde o ano de 1900. Isso representa
67% do mundo. O próximo da lista é a Inglaterra, com 167. Japão (137), África do Sul
(123), Índia (121) e Canadá (119) são os únicos outros países onde houve mais de 100
assassinos em série identificados pelo banco de dados.
Desde o início dos dados em 1900, aproximadamente 11% dos serial killers eram
mulheres, e elas mais propensas a usar veneno e matar por ganho financeiro como
motivo principal. Os homens, por sua vez, eram mais propensos a matar para seu
próprio prazer, e mais propensos a fazer isso atirando ou estrangulando suas vítimas.
Durante a década de 1980, havia 150 serial killers que mataram duas ou mais vítimas e
104 que mataram três ou mais vítimas. Houve um declínio acentuado desde então, com
138 assassinos em série que mataram duas ou mais vítimas na década de 1990 e 89 que
mataram três ou mais.
Entre 2010 e 2018 (o último ano com dados completos no banco de dados no momento
da última atualização), havia apenas 43 serial killers que mataram duas ou mais vítimas
e 23 que mataram três ou mais.
Os pesquisadores atribuem esse declínio a vários fatores: uma melhor detecção pela
aplicação da lei significa que serial killers com motivos financeiros têm menos
probabilidade de passar despercebidos e, portanto, são pegos antes de fazer mais
vítimas. Também houve um declínio na oportunidade para serial killers experientes e
potenciais que procuram sua primeira vítima, graças às políticas implantadas