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GUARAPUAVA
2023
BIANCA RODRIGUES KOPHAL
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GUARAPUAVA
2023
SUMÁRIO
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1. INTRODUÇÃO………………………………………………………………………3
2. VIOLÊNCIA URBANA E INSEGURANÇA………………………………………
3. VIOLENCIA NO CAMPO ….………………………………………………………
1. INTRODUÇÃO
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3. VIOLÊNCIA NO CAMPO
Neste capítulo o autor fala sobre a violência que o povo indígena sofreu com
a chegada dos portugueses no Brasil, ele começa falando da disputa pela posse de
terras, no campo é uma das maiores causas de morte no Brasil, e que as vítimas
são especialmente a população indígena. Cujos direitos constitucionais, os quais
lhes facultam a posse de terras que pertenceram a seus ancestrais, são
constantemente desrespeitados. Essa não é, entretanto, uma história dos tempos de
agora. Os registros da prática remontam ao período colonial, quando se chamou de
“descoberta” o que foi, na verdade, invasão de um território densamente povoado.
Os historiadores não diferem ao avaliar a magnitude da catástrofe; variam,
porém, nas proporções de perdas. Para alguns, de 1492 a 1650 a América perdeu
um quarto de sua população; para outros a queda foi da ordem de 95% a 96%. Em
ambos os casos, a certeza é que ocorreu um genocídio. No entanto, em que pesem
o elevado número de perdas humanas e o arbítrio praticado contra tais populações,
tanto na época da colonização como nos dias de hoje, uma atitude geral parece
prevalecer com relação aos indígenas: procura- se tornar sua presença basicamente
invisível no Brasil, tirando-se deles o direito à propriedade e à autoafirmação. Por
vezes tratados como “crianças” que não alcançaram a maioridade, por vezes
entendidos como sujeitos políticos predispostos à “extinção natural”, o efeito comum
é o de buscar negar a essas pessoas sua própria história, a prática de seus
costumes e a riqueza de suas cosmologias. Letal também para ativistas e
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