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Livro Perguntas e Respostas AltaCRIA 2021
Livro Perguntas e Respostas AltaCRIA 2021
Alta
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Perguntas e Respostas
Alta CRIA
2ª Edição
Uberaba, MG
Alta Genetics
2021
Alta
CRIA 3
© 2021 by Rafael Alves de Azevedo, Carla Maris Machado Bittar e Sandra
Gesteira Coelho. Direitos de edição reservados à empresa Alta. Todos os
direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida,
apropriada e estocada, por qualquer forma ou meio, sem autorização, por
escrito, do detentor dos seus direitos de edição. Impresso no Brasil
ISBN: 978-65-5668-053-8
DOI: http://dx.doi.org/10.26626/978-65-5668-053-8.2021B0001
Alta Pedidos
Caixa postal: 4008 – CEP: 38.020-970 Tel. (34) 3318-7777
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Tel. (34) 3318-7777 comunicacao@altagenetics.com.br
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
SUMÁRIO
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
INTRODUÇÃO
A criação de bezerras e novilhas é uma das fases mais importantes para
a pecuária leiteira, pois compreende a reposição genética que visa sempre à
incorporação de animais mais produtivos e saudáveis nos rebanhos.
Gerenciar os números e conhecer os principais índices zootécnicos é fun-
damental para traçar metas, estratégias e alcançar os objetivos, que definirão
o sucesso da criação das bezerras e novilhas. Além disso, é importante tanto
para auxiliar a tomada de decisões de manejos nas propriedades, quanto
para apontar áreas que necessitam de mais estudos.
O programa Alta CRIA surgiu em 2017 com o objetivo de levantar os
principais índices zootécnicos na fase de cria e recria, de forma a auxiliar no
gerenciamento e estabelecer o panorama nacional da criação de bezerras e
novilhas leiteiras. O programa é composto por um seleto grupo de conselhei-
ros e técnicos, os quais discutem e trabalham os resultados e as inovações
relacionadas às fases de criação, contando com grande participação dos
responsáveis técnicos/proprietários de fazendas comerciais distribuídas em
quase todo o território nacional.
Em 2021, mais de 135 fazendas participaram do programa, formando
um grupo de produtores comprometidos em levantar números e trabalhar no
gerenciamento de indicadores zootécnicos na área de criação de bezerras e
novilhas leiteiras.
Um dos pontos fortes do programa é gerar discussões e tentar criar so-
luções para os desafios que surgem no manejo das bezerras no dia a dia.
Nesse contexto, nasceu em 2019 a ideia de criarmos um livro de perguntas
e respostas, que fosse prático e simples, com perguntas cotidianas e respos-
tas objetivas e aplicáveis. Em 2021, além de atualização da última edição,
considerando os avanços da ciência, estamos trazendo novos capítulos e per-
guntas. Todas as perguntas foram respondidas por profissionais capacitados
e especialistas nas suas respectivas áreas, os quais se responsabilizam pelo
conteúdo respondido.
Boa leitura!
Rafael Alves de Azevedo
Gerente de Neonatos Alta
Coordenador e Conselheiro do programa Alta CRIA
Coordenador do Padrão Ouro de Criação de Bezerras Leiteiras
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
AUTORES
Glaucio Lopes
Médico-veterinário pela Universidade Federal Fluminense. Mestre em Ciên-
cias de Gado de Leite e Mestre em Administração e Negócios pela University
of Wisconsin, nos EUA. Atualmente, é o gerente global de desenvolvimento
pessoal da Alta, coordenador do programa Universidade Alta e ex-presi-
dente do Conselho de Reprodução de Gado de Leite dos EUA.
E-mail: glaucio.lopes@altagenetics.com
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José Azael Zambrano
Médico-veterinário pela Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado
(UCLA). Mestrado em Ciência Animal (EV-UFMG). Doutorado em Ciência
Animal (EV-UFMG). Atualmente, é facilitador nos cursos de capacitação
e pós-graduação do Rehagro, consultor sênior nas equipes de assistência
técnica em gado leiteiro e de corte nessa mesma empresa, e é conselheiro
do Programa Alta CRIA.
E-mail: jose.zambrano@rehagro.com.br
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Sandra Gesteira Coelho
Médica-veterinária pela Escola de Veterinária da Universidade Federal de
Minas Gerais (EV-UFMG). Mestrado em Medicina Veterinária (Área de Re-
produção) pela EV-UFMG. Doutorado em Ciência Animal (Área de Nutri-
ção) pela EV-UFMG, com período de treinamento na University of Florida
(EUA). Atualmente, é uma das coordenadoras do Grupo de estudo e pes-
quisa em Pecuária de Leite (GPleite; EV-UFMG), professora na EV-UFMG, e
é conselheira do Programa Alta CRIA.
E-mail: sandragesteiracoelho@gmail.com
Viviani Gomes
Médica-veterinária pela Universidade Paulista (UNIP). Aprimoramento em
Clínica e Cirurgia de Grandes Animais (Área de Ruminantes) pela FMVZ
(USP). Mestrado e Doutorado em Clínica Veterinária pela FMVZ (USP). Pós-
-doutorado em Imunologia Bovina na University of Georgia (UGA). Atual-
mente, é coordenadora de pesquisa do Grupo de Pesquisa especializado
em Medicina aplicada ao período de transição, cria e recria (GeCria), pro-
fessora na (FMVZ-USP), e é conselheira do Programa Alta CRIA.
E-mail: viviani.gomes@usp.br
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AGRADECIMENTOS
Sem dúvida, este livro não existiria se não fosse pela confiança e apoio de
vocês!
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Capítulo 01
PRÉ-PARTO E MATERNIDADE
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Capítulo 01: Pré-parto e maternidade
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Capítulo 01: Pré-parto e maternidade
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9. Qual o limite mínimo de dias para uma vacina gerar memória imu-
nológica na vaca, garantindo mobilização de anticorpos para o co-
lostro? Ex.: passar vacas para o pré-parto faltando 25 dias da data
prevista do parto e vaciná-la, nesse momento, pode ser um problema?
Após a vacinação, o animal precisa ainda desenvolver a resposta imune,
produzir os anticorpos e células de defesa para só então mobilizá-los para
o colostro. Com isso, a literatura coloca que a última imunização ocorra,
no máximo, 30 dias antes da data prevista do parto. Períodos menores,
dependendo da vacina, podem influenciar negativamente na qualidade do
colostro quanto à resposta vacinal desejada.
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Capítulo 01: Pré-parto e maternidade
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Capítulo 01: Pré-parto e maternidade
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 01: Pré-parto e maternidade
24. Quando o animal deve ser levado para a baia maternidade para
parir?
Os animais só devem ser levados para a baia maternidade quando estive-
rem no estágio dois do parto. Nesse estágio, o feto já se encontra insinuado
no canal do parto e, usualmente, as mãos do bezerro já estão sendo vistas
para fora da vulva no animal.
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Capítulo 01: Pré-parto e maternidade
Tipo de nascimento
Composição
racial Novilhas Multíparas N
Normal Auxiliado Normal Auxiliado Nulíparas Multíparas
Holandês 90% 10% 92% 8% 7.690 7.204
7/8
Holandês-Gir 98% 2% 97% 3% 346 556
3/4
97% 3% 98% 2% 345 725
Holandês-Gir
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Capítulo 01: Pré-parto e maternidade
39. Após o nascimento, o ideal é deixar a bezerro com a mãe para ele
ser seco? Se não, quais alternativas eu tenho?
Vai depender do manejo de cada fazenda. Se a fazenda não possui con-
dições de realizar esse manejo de forma artificial, é melhor deixar o mesmo
com a mãe. As alternativas existentes são:
• colocar o bezerro em uma “caixinha de carinho” na frente da mãe na
hora da ordenha do colostro ou fora da maternidade;
• usar pó secante;
• usar toalhas limpas e secas;
• usar secadores industriais.
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Capítulo 01: Pré-parto e maternidade
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Capítulo 02
COLOSTRAGEM
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Capítulo 02: Colostragem
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Capítulo 02: Colostragem
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Capítulo 02: Colostragem
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Capítulo 02: Colostragem
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Capítulo 02: Colostragem
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Capítulo 02: Colostragem
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Capítulo 03
CURA DE UMBIGO
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Capítulo 03: Cura de umbigo
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Item Quantidade
Iodo metálico 52,5 g
Iodeto de potássio 17,5 g
Água destilada 70 ml
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Capítulo 03: Cura de umbigo
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Escore Descrição
Umbigo normal
0
(ausência de dor à palpação, sem secreção purulenta)
Umbigo inflamado
1
(presença de dor à palpação, secreção purulenta)
Umbigo muito inflamado
2
(presença de dor à palpação, secreção purulenta e miíases)
Hérnia
3
(importante descrever o tamanho)
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Capítulo 03: Cura de umbigo
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Capítulo 03: Cura de umbigo
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Capítulo 04
DIETA LÍQUIDA
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Capítulo 04: Dieta líquida
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Capítulo 04: Dieta líquida
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Capítulo 04: Dieta líquida
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
res acima de 20% são recomendados apenas em regiões muito frias, pois
deprimem o consumo de concentrado) e valores de fibra bruta abaixo de
0,15%. É importante sempre olhar no rótulo e checar as fontes dos alimen-
tos, evitando-se farinhas e farelos como potenciais substitutos (que indicam
muita variação na formulação). No entanto, pesquisas mostram que, para
animais em aleitamento intensivo, para obtenção de maiores taxas de cres-
cimento, com ganho de tecido magro, maiores teores de proteína bruta (>
24% de proteína bruta) são necessários no sucedâneo. Também é impor-
tante averiguar os teores de lactose, pois valores acima de 45% podem
resultar em diarreia.
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Capítulo 04: Dieta líquida
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 04: Dieta líquida
Valor recomendado
Contagem padrão em placas do leite de descarte (UFC/mL)
Antes da pasteurização < 500.000 UFC/mL
Após a pasteurização < 20.000 UFC/mL
Leite fornecido ao último bezerro < 100.000 UFC/mL
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Capítulo 04: Dieta líquida
28. Se não for fornecido aos bezerros, o que fazer com o leite descarte?
Caso a opção seja por não utilizar o leite de descarte, então ele deve ser
eliminado por completo da alimentação animal e descartado junto com os
outros resíduos da fazenda, nas lagoas de decantação de dejetos.
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Capítulo 04: Dieta líquida
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Capítulo 04: Dieta líquida
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Capítulo 05
DIETA SÓLIDA
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Capítulo 05: Dieta sólida
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Capítulo 05: Dieta sólida
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Capítulo 05: Dieta sólida
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
18. A partir de qual binômio peso corporal versus idade que o feno,
fornecido à vontade, interfere em menor ganho de peso corporal e
crescimento dos bezerros?
Durante a fase de aleitamento, se o feno estiver sendo oferecido à vonta-
de para os bezerros, e o consumo de concentrado estiver sendo substituído
pelo de feno, iremos observar redução do ganho de peso corporal. Por
isso, temos que trabalhar com o fornecimento restrito de feno, a partir de
30 dias de vida. Quando o feno disponível é de baixa a média qualidade, o
próprio animal faz controle do consumo. A ideia é que o consumo de feno
não seja superior a 5% do consumo total do animal.
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Capítulo 05: Dieta sólida
21. Existe algum tamanho ideal da fibra de feno para ser fornecido
aos bezerros? Esse tamanho deve ser mantido até que idade?
Durante a fase de aleitamento, devemos reduzir o tamanho do feno para
evitar desperdício. O tamanho das partículas deve ser entre 2 e 3 cm de
comprimento.
24. Como deve ser fornecido o feno aos bezerros? Poderia ser usada
a medida de uma “mão” de feno sobre o baldinho de ração de cada
animal ou o melhor seria deixar uma redinha de feno à vontade, sepa-
rada do baldinho de ração?
Picado em partículas de 2 a 3 cm de comprimento para evitar desperdí-
cio. De forma prática, podemos sim utilizar uma mão de feno picado mis-
turada ao concentrado oferecido aos bezerros a partir de 30 dias de vida.
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 05: Dieta sólida
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
33. Posso fornecer dieta dos lotes das vacas de alta produção de leite
para os bezerros recém-desaleitados?
Não é desejável adotar tal prática com essa categoria. Na fase da transi-
ção, é importante fornecer uma dieta total com baixa inclusão de forragem
e baixo teor de umidade, em virtude da capacidade ingestiva ainda limitada
do animal. Além disso, os níveis nutricionais das dietas de vacas em lacta-
ção, ainda que do lote de alta produção, não necessariamente atendem aos
requerimentos dessa categoria.
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Capítulo 05: Dieta sólida
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
40. Sal mineral pode ser fornecido à vontade desde os primeiros dias?
Pode. No entanto, não há relatos científicos comprovando vantagens ou
desvantagens do fornecimento de sal mineralizado durante a fase de alei-
tamento. Porém, as exigências dos bezerros em minerais e vitaminas são
consideradas na formulação do concentrado.
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Capítulo 05: Dieta sólida
também afeta o seu consumo, uma vez que define suas exigências nutri-
cionais. Assim, quando se têm animais em aleitamento com volume fixo
de dieta líquida, à medida que os animais aumentam seu peso corporal,
o consumo de concentrado também deve aumentar. O último fator que
define o consumo é a qualidade do concentrado. Os concentrados devem
ser compostos por ingredientes de alta digestibilidade e palatabilidade.
Além disso, quando se utilizam concentrados farelados, esses devem ser
grosseiros, apresentando tamanho de partícula de 1,19 mm. Concentra-
dos finamente moídos reduzem o consumo.
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Consumo médio de
Semana concentrado (g/dia)
Antes do desaleitamento iniciar 450 g/dia
Durante a redução da dieta líquida 900 g/dia
Desaleitamento completo 1.800 g/dia
Segunda semana após o desaleitamento 2.200 g/dia
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Capítulo 06
MOCHAÇÃO
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Capítulo 06: Mochacão
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 06: Mochacão
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
10. Com qual idade devo realizar a mochação com ferros quente,
elétrico ou a gás?
Antes das cinco semanas de vida.
11. Existe idade mínima para realizar a mochação com ferros quen-
te, elétrico ou a gás?
Não há idade mínima bem estabelecida para realização da mochação,
mas trabalhos comparam a mochação sendo realizada em dois momen-
tos, com 3 e 35 dias e apontam que animais mais jovens podem apre-
sentar maior sensibilidade à dor. O mais recomendado é a mochação
com 30 dias de vida, mas alguns programas de bem-estar animal e, em
algumas fazendas, têm-se adotado 15 dias.
12. Que cuidados tenho que ter ao realizar a mochação com ferro
quente, elétrico ou a gás?
Respeite a idade do animal, não realize o procedimento em animais
doentes, use anestésico local e anti-inflamatório, utilize, após o proce-
dimento, pasta repelente de moscas. Dê preferência para realizar esse
manejo nos horários mais frescos do dia e antes do fornecimento da
dieta líquida.
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Capítulo 06: Mochacão
18. Devo usar algum sedativo durante a mochação com ferro quente,
elétrico ou a gás? Se sim, qual?
O uso combinado de anestésico local e anti-inflamatório não esteroidal é
a prática mais utilizada e atende o bem-estar animal, garantindo mitigação
da dor, não sendo necessário o uso de sedativo durante o procedimento.
19. Devo usar algum analgésico durante a mochação com ferro quen-
te, elétrico ou a gás? Quantos dias de aplicação? Quanto tempo antes
da mochação devo fazer a primeira dose do analgésico?
O uso de anti-inflamatório não esteroidal em dose única antes da mocha-
ção apresenta ação analgésica, com controle da inflamação e hipertermia,
não sendo necessária a utilização de outro medicamento.
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Capítulo 07
BIOSSEGURIDADE
NA CRIA E RECRIA
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Capítulo 07: Biosseguridade na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
1. O que é biosseguridade?
Biosseguridade é um conjunto de práticas de manejo que visam à pro-
teção de humanos e animais contra doenças e agentes biológicos prejudi-
ciais, dentre eles bactérias, vírus, fungos ou toxinas. Em outras palavras,
são práticas de manejo adotadas para prevenir a entrada, a disseminação
e saída de agentes patogênicos dentro de um sistema de produção animal.
Vale ressaltar que o risco biológico não pode ser totalmente eliminado
dentro de um complexo sistema de produção, mas deve ser gerenciado
por meio de medidas de controle eficazes.
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Capítulo 07: Biosseguridade na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 07: Biosseguridade na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
lógicas. Assim, deve-se fornecer condições que facilitam a vida das bezer-
ras, como, por exemplo, área aquecida, feno para a formação dos ninhos,
cobrindo completamente os membros das bezerras, termômetro para ava-
liação da temperatura local, de preferência área fechada, isolada e com
controle de acesso de pessoas. Rigoroso protocolo de limpeza e desinfec-
ção dos fômites e instalações, de preferência estrutura física lavável. Rigo-
rosidade no processo de troca de cama. Previsão de estação de lavagem de
mãos, pedilúvios, botas restritas ao setor, vestiários e pedilúvios antes da
entrada no setor. Nessa área, o principal desafio pode ser a diarreia; sendo
assim, o ideal é optar por alojamentos individuais suspensos com separação
física entre as bezerras etc.
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Capítulo 07: Biosseguridade na cria e recria
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Capítulo 07: Biosseguridade na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
15. Tem como avaliar a limpeza dos utensílios como baldes, bico de
mamadeira?
Para uma boa avaliação, primeiro é preciso verificar se a fazenda possui
um bom protocolo de limpeza dos utensílios e se o protocolo está sendo
seguido. Caso o protocolo da resposta acima esteja sendo seguido, e você
ainda quer se certificar de que a desinfecção foi realizada, será necessário
realizar swabs e enviar o material para laboratório para contagem padrão
em placas. Algumas indústrias usam um medidor de trifosfato de adenosina
(ATP) para essa finalidade. Esse dispositivo utiliza um luminómetro para
medir a luz de uma enzima, luciferase, fornecendo uma medida direta de
organismos vivos, tais como bactérias numa superfície.
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 07: Biosseguridade na cria e recria
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Capítulo 08
VACINAÇÃO NA
CRIA E RECRIA
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Capítulo 08: Vacinação na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 08: Vacinação na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
10. Pensando nas vacinas mais utilizadas na cria e recria, elas podem
dar algum efeito colateral, como febre?
As formulações (vacinas) precisam estimular as células que participam
da resposta inflamatória, para a indução da imunidade adaptativa, a qual é
o alvo das vacinas. A resposta inflamatória, sendo assim, é desejada, o que
desencadeia uma série de efeitos colaterais como secreção nasal serosa (cla-
ra e líquida), lacrimejamento e aumento de temperatura corpórea. Porém,
o que não desejamos é que a vacina induza os efeitos colaterais indesejáveis
manifestada principalmente por reações alérgicas e febre alta.
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Capítulo 08: Vacinação na cria e recria
12. Existem vacinas eficazes para serem aplicadas nos bezerros para
prevenção de diarreia, além das vacinas utilizadas nas vacas e novi-
lhas no pré-parto?
A melhor estratégia para prevenir a diarreia neonatal é a vacinação ma-
terna no pré-parto ao redor da secagem e o manejo do colostro. O pico de
ocorrência das diarreias é muito precoce, não havendo tempo hábil entre a
vacinação e o desafio para a indução da produção de anticorpos protetores.
O ideal é que os animais recebam duas doses das vacinas, com intervalo ide-
al de 30 dias, antes do pico de surto da doença. Ainda se deve ressaltar que
os anticorpos maternos oriundos do colostro bloqueiam a resposta imune
ativa induzida pelas vacinas, principalmente, no 1º mês de vida.
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
16. Se a minha fazenda fica alguns anos sem encontrar animais, per-
sistentemente, infectados (PI) para diarreia viral bovina (BVD) respei-
to de teste de PI, posso suspender a vacinação do meu rebanho?
O controle da BVD no rebanho depende de três pilares:
1. detecção e confirmação do agente etiológico com triagem e descarte
dos animais PI;
2. programa de vacinação;
3. programa de biosseguridade.
Sendo assim, a suspensão da vacinação depende da implementação e
amadurecimento de um programa de biosseguridade. Em geral, recomen-
damos manter a vacinação com formulações contendo o vírus inativado
(morto), com menor risco biológico em relação à introdução de uma vacina
contendo o vírus vivo em um rebanho livre do vírus da BVD.
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Capítulo 08: Vacinação na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 08: Vacinação na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Capítulo 09
DOENÇAS GASTROINTESTINAIS
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Capítulo 09: Vacinação na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Escore Descrição
1 Fezes normais (bolo fecal firme e bem formado)
2 Fezes macias (tendendo a ficar pastosa)
3 Fezes pastosas, tendendo a líquidas (diarreia moderada)
4 Fezes aquosas (diarreia grave e fezes líquidas)
Se o escore fecal for três ou quatro, o animal está com diarreia
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Capítulo 09: Vacinação na cria e recria
Categoria Patógeno
Antes de 5 dias de idade Escherichia coli
Rotavírus, Coronavírus, Salmonella spp e
5 a 14 dias de idade
Cryptosporidium spp.
> 14 dias de idade ou Escherichia coli, Salmonella spp, Eimeria spp
desaleitadas e Giardia spp.
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 09: Vacinação na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
spp. deve-se coletar a amostra em swab seco, o qual deve ser poste-
riormente mergulhado em meios de transporte específicos (Tetratio-
nato de Sódio, Selenito Cistina Novobiocina e Rapport-Novobiocina).
Amostras fecais também serão coletadas diretamente da ampola retal
com luvas de látex estéreis e acondicionadas em copos coletores uni-
versais estéreis para a identificação de agentes virais e protozoários.
Todas as amostras devem ser mantidas refrigeradas após a coleta e
envidas imediatamente para o laboratório de escolha.
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Capítulo 09: Vacinação na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 09: Vacinação na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
26. Diarreias que duram mais de três dias e o animal não apresenta
febre, posso manter apenas a hidratação como tratamento suporte?
Sim, se o animal não tem febre e está motivado a alimentar, o reco-
mendado é manter o fornecimento da dieta líquida (leite ou sucedâneo),
hidratação e conforto.
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Capítulo 09: Vacinação na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
34. Na falta do soro Ringer Lactato, qual outra opção se tem para
hidratação intravenosa nos quadros de diarreia severa?
Solução de Ringer Simples ou Solução Fisiológica (NaCl 0,9%) podem
ser utilizadas em substituição ao Ringer Lactato, mas ambas têm potencial
acidificante, o que pode acentuar a acidose metabólica dos animais. Porém, é
melhor o animal ser hidratado com essas soluções do que ele permanecer de-
sidratado. No entanto, sempre que tiver disponível, opte por Ringer Lactato.
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Capítulo 09: Vacinação na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 09: Vacinação na cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
4,5. Nesses valores de pH, muitos vírus e bactérias são eliminados. A litera-
tura científica comprova a redução nos quadros de diarreia com a utilização
da acidificação do leite.
Alta
CRIA 133
Capítulo 09: Vacinação na cria e recria
134
Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Capítulo 10
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Alta
CRIA 135
Capítulo 10: Doenças respiratórias
136
Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Idade Taxa
Fase de aleitamento < 10%
Fase de pós-aleitamento até 120 dias de idade < 10%
121 a 180 dias de idade < 2%
7. Animais sem tosse e/ou febre podem estar com doença respirató-
ria?
Sim. Na fase crônica da doença, os animais apresentam-se muitas vezes
subclínicos com a ausência de sintomas como febre e tosse. Recomenda-se
a ultrassonografia pulmonar para a detecção do problema.
138
Perguntas e Respostas - Alta CRIA
de sombra.
11. Qual o nível crítico de amônia que pode causar problemas respi-
ratórios?
Muito da literatura sobre qualidade de ar e níveis de amônia que podem
afetar o trato respiratório dos bezerros é proveniente de risco ocupacional
por trabalhadores em locais onde há concentração de amônia acima de
Alta
CRIA 139
Capítulo 10: Doenças respiratórias
25 partes por milhão (ppm, ou mg/kg). Níveis acima de 35 ppm por mais
de 15 minutos não são recomendados. No caso de bezerros, é citado, na
literatura, valor máximo de até 15 ppm em bezerreiros, sendo que alguns
trabalhos falam de 6 ppm. Um aspecto importante para reduzir a concen-
tração de amônia no ar das instalações de bezerros, além da ventilação, é a
remoção e troca da matéria de cama no qual se acumulam esterco e urina.
Amônia urinária se volatiliza facilmente, o que prejudica a qualidade do ar.
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
17. Qual a relação entre o modo de fornecer leite aos bezerros (balde,
balde com bico ou mamadeira) com casos de doenças respiratórias?
Fornecimento de leite por mamadeira ou em baldes não altera o risco
de doenças respiratórias. A exceção ocorre apenas nos casos em que o uso
de mamadeiras com bicos mal conservados e com fluxo de leite exagerado,
podendo levar o bezerro a aspirar o conteúdo. É comum pessoas aumenta-
rem, de maneira exagerada, o tamanho do orifício do bico da mamadeira
com o intuito de alimentar o bezerro mais rapidamente. Isso não deve ser
feito para evitar o risco de aspiração e ocorrência de pneumonia. De ma-
neira geral, pneumonia por aspiração tem baixa resposta aos tratamentos
tradicionais com antimicrobianos e anti-inflamatórios. Também existem ris-
cos de broncopneumonias aspirativas com o mau uso da sonda orogástrica
e, por isso, é muito importante não forçar a ingestão de leite via sonda.
Alta
CRIA 141
Capítulo 10: Doenças respiratórias
sim as drogas de longa ação, desde que o animal seja monitorado para ve-
rificar a necessidade de doses complementares do mesmo princípio ativo/
produto. Alguns estudos mostram eficácia dos mesmos e facilita o manejo.
21. O que fazer com os bezerros que, mesmo após o tratamento, con-
tinuam com uma ronquidão forte e diária por muito tempo?
Nesses casos, há três possibilidades:
• quadros de laringite necrótica;
• traqueíte;
• bronquite.
Em todos esses casos, o animal pode responder ao tratamento com pe-
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Alta
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Capítulo 10: Doenças respiratórias
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 10: Doenças respiratórias
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Capítulo 11
TRISTEZA
PARASITÁRIA BOVINA
Alta
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Capítulo 11: Tristeza parasitária bovina
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Capítulo 11: Tristeza parasitária bovina
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 11: Tristeza parasitária bovina
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
19- Se o animal for tratado uma vez, ele pode vir a ter a tristeza
parasitária bovina novamente? Se sim, sigo com a mesma base de
tratamento?
Sim, isso pode acontecer, principalmente, com quadros de anaplasmo-
se. É necessário ser realizado o mesmo tratamento.
Alta
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Capítulo 11: Tristeza parasitária bovina
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Capítulo 12
NUTRIÇÃO E REPRODUÇÃO
DE NOVILHAS
Alta
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Capítulo 12: Nutrição e reprodução de novilhas
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Alta
CRIA 159
Capítulo 12: Nutrição e reprodução de novilhas
160
Perguntas e Respostas - Alta CRIA
calcular a inclusão de ureia, a partir dos quatro meses de idade, vai depen-
der do tipo de volumoso e do tipo de concentrado fornecido. No rúmen, a
ureia será transformada em proteína microbiana (muito importante para o
animal) desde que haja energia prontamente disponível para esse processo.
Dessa forma, o concentrado deverá conter fonte de energia como o milho
fubá. Tomando como exemplo uma novilha de quatro meses de idade, pe-
sando 130 kg, recebendo dieta total com silagem de milho e concentrado
contendo milho fubá e farelo de soja, pode-se incluir nessa dieta até 32,5 g
de ureia mais sulfato de amônio (relação de nove partes de ureia para 1 par-
te de sulfato de amônio) por animal, por dia (até 0,025% do peso corporal
do animal) para uma dieta formulada para ganho de peso corporal próximo
a 800 g. Ao utilizar ureia, deve-se também se atentar para o uso de uma
fonte de enxofre (sulfato de amônio ou flor de enxofre) para a produção de
aminoácidos sulfurados, como a metionina. A proporção de ureia por peso
corporal aumenta, chegando até um limite de 0,05% do peso corporal para
animais mais velhos; dessa forma, animais pesando 500 kg podem receber
até 250 g de ureia mais sulfato de amônio por dia. Esse é o limite máximo
que, se ofertado, deve ser via dieta total com fonte de energia, rapidamente,
disponível no rúmen (exemplo: fubá de milho). Para animais que ficam no
pasto ou que não consomem dieta total, esse valor muda e varia de acor-
do com os ingredientes da dieta. Outra forma de ajuste do teor de ureia
na dieta, além dos níveis de toxicidade, seria de acordo com quantidades
excessivas de proteína não degradável no rúmen, sendo que valores entre
9,7 e 10,3% de proteína degradável no rúmen seriam níveis máximos. Ní-
veis superiores a isso podem acabar não sendo utilizados para a produção
de proteína microbiana, por falta de carboidratos fermentescíveis e, dessa
forma, as concentrações de proteína metabolizável não seriam atendidas. A
melhor maneira para formular dietas com ureia para novilhas, sem que haja
preocupações com a saúde do animal, é consultar um nutricionista.
Alta
CRIA 161
Capítulo 12: Nutrição e reprodução de novilhas
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
lação em gramas de proteína bruta por megacaloria de energia, bem como ou-
tros, sugerindo relação de gramas de proteína metabolizável por megacaloria.
Alta
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Capítulo 12: Nutrição e reprodução de novilhas
7,0, não devido a possíveis problemas com as novilhas, mas devido ao aumen-
to de risco de hipocalcemia nas vacas.
Ganho de
Idade Peso Altura Altura
peso corporal
(meses) corporal (kg) cernelha (cm) garupa (cm)
(kg/dia)
3 0,8 100 96 100
4 0,8 124 101 105
5 0,8 148 106 110
6 0,8 172 110 115
7 0,8 196 114 119
8 0,8 220 117 122
9 0,8 244 120 125
10 0,8 268 123 128
11 0,8 292 126 131
12 0,8 316 128 135
13 0,8 340 130 137
14 1,0 364 132 138
15 1,0 394 134 140
16 1,0 424 135 141
17 1,0 454 136 142
18 1,0 484 138 143
19 1,0 514 139 144
20 1,0 544 140 145
21 1,0 574 141 146
22 1,0 604 142 147
23 1,0 - 143 148
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
g de proteína
g de proteína
metaboli-
bruta por Proteína bru-
zável por
Período Tipo de dieta megacaloria ta da matéria
megacaloria seca da dieta
de energia
de energia
metabolizável
metabolizável
Quatro meses
até a primeira Alta forragem 61 a 65 44 16 a 17%
inseminação
20 meses ao
Alta forragem 53 a 56 36 14%
pré-parto
Alta
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Capítulo 12: Nutrição e reprodução de novilhas
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
mais elevados de amido na dieta de novilhas podem ser ofertados desde que
haja fibra efetiva e aditivos para melhorar a fermentação ruminal.
Alta
CRIA 167
Capítulo 12: Nutrição e reprodução de novilhas
21. Quando o peso corporal para inseminação (350 a 360 kg) é atin-
gido com 11 meses de idade em média, o que é mais indicado, inse-
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Alta
CRIA 169
Capítulo 12: Nutrição e reprodução de novilhas
635 kg). Para atingir tais pesos corporais em um animal muito jovem ao
1º parto (exemplo: 21 meses de idade), essa novilha teria que ganhar mais
de 1.000 g de peso corporal por dia, o que não é recomendado em certas
fases da vida do animal. Portanto, para que a novilha seja capaz de atingir
peso corporal adequado sem ganho excessivo, principalmente, entre os
quatro e 10 meses de idade, é importante estabelecer metas e uma delas
é que as da raça Holandês atinjam 360 a 370 kg aos 390 dias de idade,
sendo que as da raça Jersey (peso corporal adulto 490 kg) atinjam 240 a
250 kg aos 360 dias de idade para a 1ª inseminação.
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 12: Nutrição e reprodução de novilhas
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 12: Nutrição e reprodução de novilhas
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Capítulo 13
INSTALAÇÕES PARA
CRIA E RECRIA
Alta
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Capítulo 13: Instalações para cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 13: Instalações para cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 13: Instalações para cria e recria
(30 x 1200)
Volume de ar = =600 metros cúbicos por minuto
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Capítulo 13: Instalações para cria e recria
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
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Capítulo 13: Instalações para cria e recria
21. Qual o melhor tipo de cama para baias no chão para bezerros?
Cama de maravalha e feno são as mais utilizadas para baias no chão.
As camas de maravalha permitem menor contagem bacteriana do ar, em
relação às camas de feno. Apesar disso, as camas de feno, quando utilizadas
em boa quantidade (30 cm no mínimo), conferem alto grau de aninhamento
dos bezerros, mantendo-os aquecidos e reduzindo o risco de doenças res-
piratórias. Dessa forma, ambas apresentam vantagens. O mais importante
é utilizarmos cama em abundância, para manter os bezerros aquecidos e
evitar umidade.
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Alta
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Capítulo 13: Instalações para cria e recria
31. Qual o tipo de sombrite que tenho que utilizar em bezerreiro ar-
gentino ou tropical?
As telas devem reter mais de 80% da luminosidade.
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
36. Quais adaptações no meu sistema tenho que fazer para começar
a criar bezerros em pares?
É importante entender que criar em pares não significa colocar dois
bezerros em uma gaiola utilizada para alojamento individual. Quando a
criação em pares é adotada, é preciso transformar duas gaiolas em uma,
de forma a manter a área necessária por animal. Além disso, é importante
manter dois cochos de concentrado para que seu consumo não seja limi-
tado por competição.
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Capítulo 13: Instalações para cria e recria
40. Quantos metros quadrados por animal tenho que utilizar em sis-
temas coletivos?
Quando alojamos bezerros em grupo, é essencial que o ambiente seja
mantido limpo e seco, evitando, assim, incidência de diarreia e doenças
respiratórias. As recomendações são de em torno de 3 a 4 m2 por animal,
desconsiderando a área de alimentação. O piso das instalações deve ser in-
clinado contra a área de descanso para propiciar o escoamento de líquidos
e evitar acúmulo de umidade nas áreas de descanso e alimentação. Caso
o lote seja em área aberta, com possibilidade de formação de lama, maior
área por animal é recomendada, de forma que todos os animais tenham
acesso à área adequada para se deitarem.
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Alta
CRIA 189
Capítulo 13: Instalações para cria e recria
47. Em sistemas coletivos, qual o melhor tipo de cama? Devem ser tro-
cadas diariamente?
Nas regiões frias, as camas de feno e palhadas são as mais recomendadas
por fornecer ao animal a possibilidade de aninhamento. Em locais de tempe-
ratura elevada, as camas de areia são as mais recomendadas. Quanto à troca
de camas, elas devem ser sempre trocadas quando estão úmidas, sendo reco-
mendada a reposição de 5 cm de cama ao perceber-se que ela está úmida. A
frequência de reposição dependerá da estação do ano e número de animais no
grupo.
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Perguntas e Respostas - Alta CRIA
Alta
CRIA 191
Capítulo 13: Instalações para cria e recria
Mínimo de
Peso corporal do Mínimo de
Idade do animal espaço de cocho
animal espaço de cama
por animal
2 a 6 meses 80 a 180 kg 46 cm 2,8 m2
6 a 8 meses 180 a 230 kg 38 cm 3,7 m2
8 a 12 meses 230 a 320 kg 43 cm 4,6 m2
12 a 16 meses 320 a 410 kg 48 cm 5,6 m2
16 a 20 meses 410 a 500 kg 56 cm 6,5 m2
20 meses 500 a 590 kg 61 cm 7,4 m2
ao pré-parto
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MENSAGEM FINAL
Editores
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