Você está na página 1de 157

Table of Contents

Autores

Apresentaçã o

Introduçã o

Germoplasma de Soja

Soybean Genetics Committee

Soybean Genetics Newsletter

Coleçõ es de tipos genéticos de soja do Usda

Coleçã o de germoplasma de soja

Coleçõ es de germoplasma de Glycine max

Coleçõ es de germoplasma de Glycine soja

Coleçõ es de germoplasma de espécies perenes de Glycine

Coleçã o de cultivares do Usda

Coleçã o de estoques genéticos do Usda

Coleçã o de germoplasmas registrados na revista Crop Science

Herança de Caracteres Qualitativos

Planta

Raiz

Caule

Comprimento do pecíolo

Folha

Pubescência

Inflorescência, florescimento e maturidade

Pigmentaçã o

Reaçã o a elementos nutritivos

Micronutrientes
Macronutrientes

Nutrientes secundá rios

Compostos químicos da semente e da planta: aná lise genética e molecular

Flavonoides (biossíntese e efeitos)

Proteínas e isozimas

Proteínas e enzimas inseridas no genoma da soja

Á cidos graxos

Fosfatídeos e fosfolipídios

Reaçã o a insetos-pragas

Características inerentes ao genoma da soja

Genes introduzidos de outras espécies no genoma da soja

Reaçã o a herbicidas

Herbicida 2,4-DB

Herbicida metribuzin

Herbicida bentazon

Herbicidas sulfonilureias

Seletividade por meio da engenharia genética

Reaçã o a doenças

Doenças fú ngicas

Doenças bacterianas

Doenças causadas por vírus

Reaçã o a nematoides

Fertilidade e Esterilidade

QTLs importantes para o melhoramento genético

QTL associado com a tolerâ ncia da soja ao encharcamento

Tolerâ ncia da soja ao deficit hídrico

Referências

Notas

Livraria Embrapa
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Embrapa Clima Temperado
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

GENÉTICA DA SOJA
Caracteres Qualitativos
e Diversidade Genética

2ª edição

Francisco de Jesus VernettiFrancisco de Jesus Vernetti Junior

Embrapa
Brasília, DF
2012
Embrapa Clima Temperado Embrapa Informação
Tecnológica
Rodovia BR-392, Km 78, 9º Distrito,
Monte Bonito Parque Estação Biológica
96001-970 Pelotas, RS (PqEB),
Caixa Postal 403 Av. W3 Norte (Final)
Fone: (53) 3275-8100 70770-901 Brasília, DF
Fax: (53) 3275-8221 Fone: (61) 3340-9999
www.cpact.embrapa.br Fax: (61) 3340-2753
sac@cpact.embrapa.br www.embrapa.br/liv
vendas@sct.embrapa.br

Unidade responsável pelo conteúdo Unidade responsável pela


edição (e-book)
Embrapa Clima Temperado
Embrapa Informação
Todos os direitos reservados
Tecnológica
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos
autorais (Lei nº 9.610).
Coordenação editorial
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Fernando do Amaral Pereira
Embrapa Informação Tecnológica Lucilene Maria de Andrade
Juliana Meireles Fortaleza

Vernetti, Francisco de Jesus. Revisão de texto


Genética da soja : caracteres qualitativos e diversidade genética / Francisco de
Jane Baptistone de Araújo
Jesus Vernetti, Francisco de Jesus Vernetti Junior. – 2.ed. – Brasília, DF :
Embrapa, 2012.
Normalização bibliográfica
E-book no formato ePub. Iara Del Fiaco Rocha
Editado originalmente como livro impresso.
ISBN 978-85-7035-009-1 Revisão do e-book

1. Soja. 2. Genética vegetal. 3. Germoplasma. 4. Hereditariedade. I. Vernetti Aline Pereira de Oliveira


Junior, Francisco de Jesus. II. Embrapa Clima Temperado. III. Título.
CDD 633.34 Tratamento editorial do e-book
© Embrapa 2012 Leandro Sousa Fazio

Capa
Paula Cristina Rodrigues Franco

Conversão e editoração do e-
book
WOC Tecnologia da Informação
Ltda

1ª edição
1ª impressão (2009): 1.000
exemplares.

2ª edição
E-book (2012)
Autores
Francisco de Jesus Vernetti

Engenheiro-agrô nomo, MSc. em Genética e Melhoramento, pesquisador aposentado da Embrapa


Clima Temperado, Pelotas, RS

Francisco de Jesus Vernetti Junior

Engenheiro-agrô nomo, doutor em Agronomia, pesquisador da Embrapa Clima Temperado,


Pelotas, RS
vernetti@cpact.embrapa.br
Apresentação
A soja é uma das mais importantes culturas produzidas no Brasil e responde por 40% do total de
grã os produzidos no País. No mundo, a soja brasileira responde por 27% do mercado, e o País,
além de ser o maior exportador, é também o segundo maior produtor. Ademais, é responsá vel por
20% da exportaçã o do agronegó cio brasileiro.
Hoje a soja é cultivada em praticamente todo o territó rio nacional e sua importâ ncia é tã o grande
que, nos municípios em que sua presença é mais intensa, o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) é superior ao das médias estadual e nacional. Estudos mostram que os trabalhadores
agrícolas empregados nas culturas de soja sã o os mais bem pagos, além de apresentarem um grau
de instruçã o mais elevado.
À semelhança das demais espécies cultivadas, a soja necessita de um contínuo estudo e
conhecimento da espécie, bem como de suas relaçõ es com o ambiente em que é cultivada,
tornando, dessa forma, a pesquisa cada vez mais eficiente. Em razã o dessa necessidade, este livro
foi concebido para atualizar os conhecimentos sobre diversidade genética e herança de caracteres
qualitativos da espécie, e os resultados dessa pesquisa têm sido impactantes.
Para alcançar esse objetivo, o livro Genética da Soja – Caracteres Qualitativos e Diversidade
Genética aborda diferentes aspectos da espécie, tais como: diversidade genética; germoplasma de
soja; herança de caracteres morfoló gicos da planta; reaçã o a elementos nutritivos; compostos
químicos da semente e da planta; proteínas e enzimas inseridas no genoma da soja; reaçã o a
insetos-pragas, a herbicidas, a doenças e a nematoides; fertilidade e esterilidade e Quantitative
Traits Loci (QTLs) importantes para o melhoramento genético.
Um grande esforço foi dedicado à atualizaçã o das informaçõ es publicadas, que sã o amplamente
diversificadas, complexas e parcialmente integradas. A expectativa dos autores é de que esta obra
venha a ser ú til aos que dedicam suas atividades à multiplicidade de facetas de que se reveste o
trabalho de pesquisa da soja.

Waldyr Stumpf Jr.


Chefe-Geral

Embrapa Clima Temperado


Introdução
Em 1983, houve uma preocupaçã o em tornar disponíveis informaçõ es sobre a herança de
caracteres em soja, colocando-as ao alcance de professores, melhoristas, pesquisadores,
profissionais da assistência técnica e outros interessados. Para isso, fez-se revisã o sobre o tema,
publicada no volume II do livro Soja: Genética e Melhoramento, publicado pela Fundaçã o Cargill.

Na época, existiam boas revisõ es sobre o assunto, mas todas em inglês. Williams (1950)
apresentou o capítulo Structure and Genetic Characteristics of the Soybean; Johnson e Bernard
(1963) discorreram sobre Soybeans Genetics and Breeding; Bernard e Weiss (1973) assinaram
o capítulo Qualitative Genetics; e Palmer e Kilen (1987) participaram com o capítulo Qualitative
Genetics and Cytogenetics. Recentemente, em virtude da grande quantidade de informaçõ es
acumuladas nos ú ltimos 17 anos, Boerma e Specht (2004) editaram os temas de Genética e
Melhoramento em seis capítulos independentes, a saber: Genética Qualitativa, Especiaçã o e
Citogenética, Genô mica da Soja, Soja Transgênica, Diversidade Genética da Soja e Melhoramento
Genético.

Assim, julgou-se necessá rio atualizar, em português, a informaçã o publicada em 1983, como
forma de contribuir para o trabalho dos melhoristas de soja. Para tanto, esta obra baseou-se nas
revisõ es acima relacionadas e em pesquisas bibliográ ficas pró prias.
Diversidade genética
O objetivo que se quer alcançar com a manutençã o de coleçõ es de germoplasma é tornar
disponível a má xima diversidade genética possível. A diversidade fenotípica tem sido a
estimativa da diversidade genética, que, na soja, é extensa e está sob controle genético
qualitativo e quantitativo, conforme o cará ter considerado.

Os caracteres qualitativos, chamados de descritores, sã o marcadores adequados para identificar


e/ou classificar diferenças dos genó tipos de uma coleçã o ou de uma pesquisa de campo. Assim,
há mais de 20 categorias de cor do tegumento da semente, embora a amarela e, em menor
escala, a verde sejam as que realmente interessam ao comércio nacional e internacional. Mais de
11 categorias sã o utilizadas para classificar a forma e a densidade da pubescência (BERNARD et
al., 1998; COBLE et al., 1992; HILL et al., 2001; NELSON et al., 1987, 1988). A caracterizaçã o
morfoagronô mica deve considerar descritores botâ nicos de alta herdabilidade, de fácil
mensuraçã o e de pouca interaçã o genó tipo–ambiente. Os aspectos morfoló gicos e fenoló gicos
também devem ser observados de forma sistemá tica nos acessos por meio de descritores, que
sã o caracteres utilizados para descrever um acesso.

A amplitude e a distribuiçã o dos descritores da soja podem ser acessadas no site do National
Plant Germplasm System (www.ars-grin.gov/npgs/), assim como em boletins técnicos e em
revisõ es do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) (BERNARD et al., 1988;
BERNARD; WEISS, 1973; COBLE et al., 1992; HILL et al., 2001; JUVIK et al., 1989; NELSON et al.,
1987, 1988; PALMER; KILEN, 1987).

A maioria dos caracteres de importâ ncia econô mica, como rendimento, altura de planta, reaçã o
fototermoperió dica, teores de ó leo e de proteína, é herdada quantitativamente. O ó leo, por
exemplo, varia de 8% em Glycine soja a aproximadamente 25% em G. max. A proteína varia de
35% a 50%. O peso de sementes varia de 45 cg/semente a 1 cg/semente em G. soja. A resposta a
fotoperíodo é contínua e quantitativa, embora tenham sido encontrados alguns genes
qualitativos para o cará ter (MC BLAIN et al., 1987a).

A resposta fotoperió dica é muito importante, porque tem efeito pleiotró pico sobre altura de
planta e rendimento.

A resposta à temperatura faz os genó tipos de ciclo longo, que amadurecem quando as
temperaturas estã o baixas, sofrerem efeito na sua composiçã o química (teores de ó leo e de
proteína) e em outros caracteres (hastes verdes).

Por meio do melhoramento genético, conseguiram-se valores mais elevados que os dos
genó tipos de bancos de germoplasma, para caracteres como: teor de proteína (LEFFEL, 1992),
concentraçã o de á cidos graxos no ó leo (REBETZKE et al., 1997) e rendimento (WILCOX, 2001).

A caracterizaçã o molecular que utiliza enzimas, proteínas e DNA é uma abordagem ú til e precisa
para avaliar a diversidade genética. Baseados em 13 sistemas enzimá ticos, Griffin e Palmer
(1995) conseguiram separar acess ode germoplasma, oriundos de vá rias regiõ es da Á sia, em
quatro categorias: a) Coreia e Japã o; b) China e leste da Rú ssia; c) sudeste da Á sia; d) centro-sul
da Á sia. Por sua vez, Grabau et al. (1989, 1992) foram os primeiros a utilizar RFLP para
identificar marcadores de DNA empregados na documentaçã o de relaçõ es genéticas entre
linhagens. Os padrõ es de diversidade baseados em isoenzimas e em marcadores RFLP sã o
similares (CLIKEMAN et al., 1998), mas os marcadores sã o em nú mero muito maior que as
enzimas ou as proteínas. Acessos de germoplasmas exó ticos, com potencial agronô mico, sã o
distintos dos ancestrais das ultivares dos Estados Unidos, conforme comprovado por RFLP
(KISHA et al., 1998) e RAPD (BROWN-GUEDIRA et al., 2000; THOMPSON et al., 1998). Um forte
componente geográ fico para diferenças genotípicas foi encontrado por Li e Nelson (2001).
Utilizando SSR e AFLP, Choi et al. (2000) identificaram marcadores que lhes permitiram agrupar
108 acessos da Coreia em 12 grupos.

As pesquisas moleculares com Glycine soja mostraram que ela é muito mais diversificada que
Glycine max (APUYA et al., 1988; DAE et al., 1995; GRIFFIN; PALMER, 1995; LI; NELSON, 2002;
MAUGHAN et al., 1996). Wang et al. (2001a) identificaram resistência ao nematoide cisto da soja
na G. soja PI 468916. Chen (2002) encontrou formas de folíolo extremas, assim como
crescimento inicial rá pido em G. soja, nã o documentado em G. max.

A diversidade genética é a fonte de caracteres específicos para os programas de melhoramento


genético deste século, para os do futuro, assim como foi para os programas conduzidos no
século passado.
Germoplasma de soja

Soybean Genetics Committee


Estruturado em 1955, o Soybean Genetics Committee constitui-se do curador da coleçã o de
germoplasma, do editor da Soybean Genetics Newsletter e de seis membros eleitos.

Seus objetivos sã o:

a) Estabelecer normas e regras para designar símbolos para os genes.

b) Atuar como comitê revisor dos manuscritos sobre herança de caracteres qualitativos e
respectivos símbolos para o gênero Glycine.

c) Encorajar os pesquisadores a submeterem seus artigos à aná lise do comitê, para


designaçã o de símbolos, assim como fornecer sementes do(s) novo(s) germoplasma(s) para
a Genetic Type Collection (PALMER et al., 2004; VERNETTI, 1983a).

O relató rio anual do comitê e as regras para criar símbolos genéticos foram publicados na
Soybean Genetics Newsletter.

Soybean Genetics Newsletter


Esta publicaçã o anual circulou pela primeira vez em 1974, em nível internacional, como veículo
de divulgaçã o das novidades, ainda que preliminares, relacionadas à Genética e ao
Melhoramento da Soja cultivada e de espécies aparentadas. Os artigos que publica sã o revisados
pelo Soybean Genetics Committee. Desde 1999, os artigos passaram a ser divulgados em
www.soygenetics.org (PALMER et al., 2004).

Coleções de tipos
genéticos de soja do Usda
Vernetti (1983a) relata que, muito antes da formaçã o do Soybean Genetics Committee, o United
States Regional Soybean Laboratory, situado em Urbana, no Estado de Illinois, mantinha uma
coleçã o com 108 entradas, sob a responsabilidade do dr. R. L. Bernard. Hoje o laborató rio conta
com 178 entradas, e cada genó tipo carrega um ou mais genes específicos, que ou caracterizam
mutantes, ou tem valor potencial para estudos genéticos. O atual curador da coleçã o é o dr. R. L.
Nelson, cujo endereço é o seguinte: Usda, Agricultural Research Service (ARS), University of
Illinois, Department of Crop Sciences, National Soybean Research Center, 110 Peabody Dr.,
Urbana, Il., USA, 61801.

Coleção de germoplasma de soja


Compõ e-se de coleçõ es da espécie cultivada (Glycine max L. Merrill) e das espécies selvagens
(Glycine albicans Tind. e Craven, G. aphyonot B. Pfeil, G. arenaria Tind., G. argyrea Tind., G.
canescens F. J. Hern, G. clandestinaWendl, G. curvata Tind., G. cyrtoloba Tind., G. dolichocarpa
Tateishi e Ohashi, G. falcata Benth., G. hirticaulis Tind. e Craven, G. lactovirens Tind. e Craven, G.
latifolia Newell e Hymowitz, G. latrobeana Benth., G. mycrophyla (Benth) Tind., G. peratosa B.
Pfeil e Tind., G. pindanica Tind. e Craven, G. pullenii B. Pfeil, Tind. e Craven, G. rubiginosa Tind. e
B. Pfeil, G. stenophita B. Pfeil e Tind., G. tabacina Benth., G. tomentella Hayata, G. soja Sieb. e
Zucc.), anuais e perenes. Por esse motivo, esta coleçã o é considerada o banco de recursos
genéticos que se encontra à disposiçã o dos pesquisadores, ou seja, a diversidade genética do
gênero mantida pelo homem. Seu acervo inclui genó tipos de espécies aparentadas que,
eventualmente, proporcionam caracteres importantes para o melhoramento genético da espécie
cultivada (PALMER et al., 2004; VERNETTI, 1983a).

Coleções de germoplasma de Glycine max


Dados do International Plant Genetics Resources Institute (Ipgri), da Organizaçã o das Naçõ es
Unidas para Agricultura e Alimentaçã o (FAO), no site www.ipgri.org, registram mais de 170 mil
acessos mantidos por mais de 160 instituiçõ es, em cerca de 70 países. As maiores coleçõ es estã o
nas seguintes instituiçõ es: Institute of Crop Germplasm Resources of the Chinese Academy of
Agricultural Science (CAAS), Beijing, China, com aproximadamente 24 mil acessos; United States
Departament of Agriculture Soybean Germplasm Collection, Estados Unidos, com cerca de 18
mil acessos; Asian Vegetable Research and Development Center (AVRDC), em Taiwan, com cerca
de 12,5 mil acessos; Soybean Research Institute, Nanjing Agricultural University, na China, com
aproximadamente 10 mil acessos; e Departament of Genetic Resources I, National Institute of
Agrobiological Resources, no Japã o, com mais de 8,5 mil acessos. Na China, existem mais seis
coleçõ es, com um total de aproximadamente 10 mil acessos. Portanto, somente na China, há
mais de 45 mil acessos.

No Brasil, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia mantém em torno de 4,7 mil acessos; a
Embrapa Soja conserva e avalia 4 mil acessos; e o Instituto Agronô mico de Campinas, 2 mil
acessos.

Além dos cinco países referidos anteriormente, outros também mantêm coleçõ es, quais sejam:
Índia – com quatro coleçõ es; França, México, Colô mbia e Austrá lia – cada um com duas coleçõ es;
e Rú ssia, Ucrâ nia, Coreia do Sul, Alemanha, Zimbá bue, Indonésia, Filipinas, Romênia e Nigéria –
uma coleçã o em cada país. O Japã o mantém mais duas coleçõ es em duas estaçõ es experimentais,
num total de 2,8 mil acessos.

Coleções de germoplasma de Glycine soja


A base de dados do Ipgri–FAO registra pouco menos de 11 mil acessos da soja selvagem anual,
Glycine soja, distribuídos em 23 coleçõ es de alguns países, a saber: China (seis coleçõ es); Japã o
(três coleçõ es); Índia (três coleçõ es); Taiwan e Indonésia (duas coleçõ es cada um); Estados
Unidos, Coreia do Sul, Rú ssia, Austrá lia, Canadá, México e Alemanha (uma coleçã o cada um). A
maior é a da China, com aproximadamente 8 mil acessos, seguida pela dos Estados Unidos, com
cerca de 1,1 mil acessos.

Coleções de germoplasma
de espécies perenes de Glycine
Existem atualmente 22 espécies perenes do gênero Glycine, todas oriundas da Austrá lia, onde
está a maior coleçã o: cerca de 2,1 mil acessos. No total, sã o 3,5 mil acessos em sete coleçõ es:
Austrá lia, Estados Unidos, Á frica do Sul, Taiwan, Rú ssia, Japã o e Reino Unido. A segunda maior
coleçã o do mundo é a dos Estados Unidos, com aproximadamente mil acessos (Ipgri).
Coleção de cultivares do Usda
A referida coleçã o, quanto ao nú mero de cultivares, é dividida em três conjuntos:

a) Contém 207 cultivares antigas, nominadas e distribuídas antes de 1945.

b) Contém 474 cultivares modernas, nominadas e distribuídas depois de 1945.

c) Contém 31 cultivares de propriedade particular (patenteadas), criadas a partir de 1990.


As lançadas antes de 1990 foram incorporadas à s modernas, para conservaçã o.

Coleção de estoques genéticos do Usda


Além da coleçã o de tipos genéticos do Usda, já detalhada, duas outras constituem-se em
estoques genéticos: a) coleçã o de linhas isogênicas; b) coleçã o de germoplasmas registrados em
Crop Science.

Os tipos genéticos caracterizam uma mutaçã o específica; os estoques genéticos caracterizam-se


por reunirem em cada genó tipo um conjunto de caracteres distintos, eventualmente ú teis ao
melhoramento ou à pesquisa genética.

A coleçã o possui cerca de 550 entradas e é formada principalmente de linhas isogênicas das
cultivares Clark (294 linhas), Harosoy (139 linhas) e Williams (100 linhas). Os caracteres mais
comuns nesta coleçã o, em nú mero de linhas, sã o: morfologia da folha (24), maturidade (30),
deficiência ou retençã o de clorofila (33), há bito de crescimento (38), pubescência (48),
resistência a doenças (65), pigmentaçã o (125), combinaçõ es gênicas (189). Além dessas, há
linhas isogênicas para nã o nodulaçã o, macho-esterilidade e enzimas específicas (CARTER
JUNIOR et al., 2004).

Esse germoplasma vem sendo muito usado na avaliaçã o dos efeitos de caracteres sobre vários
aspectos da cultura e no melhoramento genético.

Coleção de germoplasmas
registrados na revista Crop Science
Todos os germoplasmas descritos e registrados na revista Crop Science, da Crop Science Society
of America, sã o mantidos no Usda Agricultural Research Service, University of Illinois, Urbana.
Algumas sã o linhagens isogênicas, mas a maioria delas sã o linhagens melhoradas que carregam
genes, ou combinaçõ es de genes, importantes, do ponto de vista tanto econô mico quanto
científico. É o caso dos genes para resistência a doenças, ou a insetos, ou dos que determinam
melhor composiçã o química da semente. Tais genes, em geral, transferem-se de germoplasma
exó tico, possuidor de características agronô micas indesejá veis. Além disso, as populaçõ es
registradas contêm caracteres específicos de interesse para o melhoramento genético. Em suma,
trata-se de germoplasma de potencial significativo tanto para o presente quanto para o futuro
(CARTER JUNIOR et al., 2004).
Herança de caracteres qualitativos
Revisõ es abrangentes sobre este tema vêm sendo apresentadas desde o século passado:
Bernard e Weiss (1973), Carter Junior et al. (2004), Johnson e Bernard (1963), Matsuura (1929,
1933), Morse e Cartter (1937), Owen (1927b), Palmer e Kilen (1987), Palmer et al. (2004),
Weiss (1949), Williams (1950) e Woodworth (1932, 1933).

Esta revisã o baseia-se na que foi apresentada por Vernetti (1983a), e nas relacionadas
anteriormente, assim como em pesquisa bibliográ fica dos autores. Inclui todos os genes de
herança conhecida, que caracterizam a espécie cultivada de soja (Glycine max (L.) Merrill) e a
espécie selvagem anual (Glycine soja Sieb. e Zucc.).

Planta

Raiz

Fluorescência
As raízes de plâ ntulas de soja, sob irradiaçã o de luz ultravioleta, podem apresentar
fluorescência. Fehr e Giese (1971) verificaram que o cará ter era condicionado por um gene, que
designaram Fr, hoje Fr1. A partir de 1982, identificaram-se mais quatro loci responsá veis pelo
cará ter: Fr2, Fr3 e Fr4 (DELLANEY; PALMER, 1982b) e Fr5 (SAWADA; PALMER, 1987). Este
ú ltimo foi identificado em plâ ntula oriunda de semente tratada por etil-metano-sulfonato e nã o
foi encontrado em germoplasma existente, ou seja, como ocorrência natural.

Necrose
No mutante para cor de flor w4 m (T 322), descrito por Palmer et al. (1989), ao ser submetido à
aná lise genética, identificaram-se três mutantes que causam necrose na raiz, semelhante à
provocada pelo fungo Phytophthora sojae. Os genes que determinam esse cará ter foram
designados rn (Ames 1), rn (Ames 2) e rn (Ames 3), e o estoque genético w4 m w4 m foi
registrado por Palmer et al. (1990a). Os mutantes sã o alélicos e provocam necrose progressiva
do sistema radicular, que pode ser observada de 5 a 7 dias apó s a germinaçã o (KOSSLAK et al.,
1996).

Nodulação
Como outras leguminosas, a soja é capaz de fixar nitrogênio atmosférico (N 2) por meio de
simbiose com bactérias que formam nó dulos em suas raízes, responsá veis pela absorçã o do
elemento. As bactérias microsimbiontes da soja pertencem a pelo menos três gêneros e cinco
espécies: Bradyrhizobium japonicum, B. elkanii e B. liaoningense, de crescimento lento;
Sinorhizobium fredii, de crescimento rá pido; e Mesorhizobium thianshamense, de crescimento
intermediá rio (KUYKENDALL, 2005; KUYKENDALL et al., 2000).

Vernetti (1983a) apresentou e discutiu os efeitos dos genes rj1, Rj2, Rj3 e Rj4 sobre a nodulaçã o
do sistema radicular da soja. O gene rj1, dependendo da estirpe de rizó bio, determina ausência
de nodulaçã o ou formaçã o de poucos nó dulos nas raízes das plantas; o Rj1 provoca nodulaçã o
normal (CALDWELL, 1966; CLARK, 1957; DEVINE; BREITHAUPT, 1980b; DEVINE et al., 1980;
DEVINE; WEBER, 1977; HUBBEL; ELKAN, 1967; MURPHY; ELKAN, 1965; WILLIAMS; LYNCH,
1954). A nã o nodulaçã o decorre da excreçã o de uma toxina (rizobitoxina) pelo genó tipo nã o
nodulante (CLARK, 1957; DEVINE; BREITHAUPT, 1980b, 1980c; DEVINE; WEBER, 1977;
ELKAN, 1961, 1962; ESKEW, 1975; HUBBEL; ELKAN, 1967; MURPHY; ELKAN, 1965; OWENS;
WRIGHT, 1965; TANNER; ANDERSON, 1963).

Caldwell (1966) observou nã o nodulaçã o na cultivar Hardee inoculada pelas estirpes de rizó bio
b4 e b7, dos grupos soroló gicos c1 e b122. A herança do cará ter é monogênica dominante, Rj2;
logo o homozigoto recessivo, rj2 rj2, tem nodulaçã o normal. O gene é oriundo da cultivar
Clemson Non Shatter (CNS) (CALDWELL et al., 1966).

Vest (1970) comprovou que um outro gene dominante (Rj3) causa nodulaçã o ineficiente na
cultivar Hardee inoculada com a estirpe 33 de rizó bio. Devine (1976) verificou que o mesmo
cará ter se expressa em CNS, Lee e Davis. Portanto, Rj3 causa ausência de nodulaçã o pela estirpe
33 nas cultivares citadas, e rj3 rj3 determina nodulaçã o normal.

Vest e Caldwell (1972) identificaram um gene dominante (rj4) que provoca nã o nodulaçã o na
cultivar Hill inoculada com a estirpe 61 de rizó bio. A cultivar Dunfield, ancestral de Hill, assim
como Tracy, Amsoy e Dare tiveram a mesma reaçã o. O recessivo rj4 rj4 condiciona nodulaçã o
normal (DEVINE, 1976).

Segundo Devine e Breithaupt (1980a), as reaçõ es de nodulaçã o ineficiente, ou de nã o fixaçã o de


N2, podem ser devidas a eventos mutacionais casuais, o que resulta em erros metabó licos inatos,
semelhantes à fenilcetonú ria no homem, ou em encontro de dois genó tipos – o da bactéria e o do
hospedeiro – que nã o experimentaram o processo de evoluçã o na mesma á rea. Sabe-se que a
seleçã o natural para compatibilidade mú tua ocorreu provavelmente na Á sia.

É importante salientar que há interaçã o entre os genó tipos da planta e da bactéria; o primeiro
exerce influência seletiva sobre as estirpes que formarã o nó dulos em suas raízes (VEST et al.,
1973).

Harper (1989) identificou um novo mutante que nã o nodula (NN5) na cultivar Williams, cuja
semente fora tratada com o mutagênico N-metil-N-nitroso-Urea. Por sua vez, Matheus et al.
(1989) identificaram um outro mutante nã o nodulador (nod. 139) na cultivar Bragg tratada com
mutagênico. Pracht et al. (1993a) verificaram que um dos genes responsá veis por NN5 era alelo
do recessivo da cultivar Bragg mutada nod. 139. Atribuiu-se, assim, o símbolo rj6 para o alelo
que provoca ausência de nodulaçã o em Williams NN5 e em Bragg nod. 139. O dominante Rj6
responde por nodulaçã o normal.

Um segundo alelo recessivo (rj5), que também provoca ausência de nodulaçã o, foi identificado
na cultivar Williams NN5, quando cruzada com Harosoy 63, e na Bragg nod. 139 (PRACHT et al.,
1993a). O homozigoto rj5 rj5 nã o forma nenhum nó dulo, em NN5, ao contrá rio de rj1 rj1, que
pode formar alguns ocasionais, até mesmo na Bragg nod. 139.

Carroll et al. (1985) isolaram vá rios mutantes da cultivar Bragg, submetida ao mutagênico etil
metil-sulfonato, os quais respondiam por supernodulaçã o e hipernodulaçã o. Esses mutantes
foram denominados nts. Em 1988, Delves et al. (1988) e Carroll et al. (1988) comprovaram que
eram todos de herança monogênica e recessivos. Gremaud e Harper (1989) separaram plantas
hipernoduladoras da cultivar Williams, exposta ao mutagênico N-metil N-nitroso-urea, e
designaram os mutantes NOD. A aná lise genética realizada por Pracht et al. (1993b) levou-os a
atribuir ao gene recessivo o símbolo rjh. Por sua vez, Harper e Nickell (1995) realizaram aná lise
genética dos mutantes NOD e designaram o símbolo rj7 ao gene. Mais um gene recessivo foi
identificado por Vuong et al. (1996), em NOD 2-4 (rj5). Porém, Vuong e Harper (2000)
verificaram que a conclusã o estava errada e que se tratava de rj7, como em todos os mutantes
NOD. Os mesmos autores relatam que os mutantes supernoduladores Em 6500 e nts 382
também parecem ser condicionados por rj7.
Harper et al. (1996) identificaram um par de genes responsá vel por hipernodulaçã o e nodulaçã o
normal, os quais designaram Rj8, rj8. Verificou-se, depois, que essa designaçã o era incorreta.

Finalmente, o alelo encontrado na cultivar Kent – designado Rfg1 – determina nodulaçã o


ineficiente com a estirpe de crescimento rá pido 205 de Sinorhizobium fredii (DEVINE, 1985;
DEVINE; KUYKENDALL, 1994). O mesmo acontece com a estirpe 205, da mesma bactéria, na
cultivar McCall (TRESE, 1995).

Genes nodulins

Foram estudados aproximadamente 45 genes que controlam nodulaçã o e fixaçã o simbió tica de
N em 8 espécies de leguminosas: Trifolium pratense (7); Pisum sativum (15); Medicago sativa
(7); Glycine max (8); Trifolium incarnatum (1); Arachis hypogea (1); Cicer arietinum (5); Vicia
faba (1).

Dois tipos de genes nodulins foram definidos de acordo com sua expressã o e funçã o. Os genes
que se expressam antes do começo da fixaçã o de N 2 sã o designados Enod (de nodulina precoce).
Postula-se que, na interaçã o inicial entre a bactéria e a planta, esses genes estã o envolvidos no
encurvamento dos pelos radiculares e na formaçã o dos filamentos de infecçã o, assim como na
morfogênese dos nó dulos (divisã o das células do có rtex, formaçã o do primó rdio e
estabelecimento do meristema). Já os genes que se expressam logo antes ou durante a fixaçã o de
N2 sã o chamados de nodulins tardios, os quais participam, principalmente, das atividades
metabó licas diferenciadas, necessá rias ao processo de fixaçã o simbió tica do N2.

Govers et al. (1987) classificaram os nodulins como genes de classe I ou de classe II, enquanto
Gloudemans et al. (1987) preferiram designá -los como classe A e classe B, nos dois casos, em
razã o do tempo em que se expressam. Os genes nodulins sã o ativados durante a formaçã o do
nó dulo, e expressam-se nã o somente na raiz, mas também em outros ó rgã os. Segundo Scheres et
al. (1990), na raiz, eles desempenham papéis similares aos característicos dos ó rgã os
simbiontes.

Logo apó s a infecçã o nas raízes (pelos absorventes), um conjunto de genes denominados
nodulins precoces (Enods) é ativado pela presença da bactéria nitrificadora. Alguns sã o
induzidos por um fator Nod, como o Enod 12, enquanto outros sã o ativados mais tarde, como o
Enod 2. Até meados da década de 1990, identificaram-se os seguintes genes nodulins precoces:

a) Em soja – Gm Enod 2, Gm Enod 40, Gm Enod 55, Gm Enod 70, Gm Enod 93 e Gm Enod 315.

b) Em alfafa – Nms 30, Ms Enod 8, Ms Enod 10, Ms Enod 12, Ms Enod 12A, Ms Enod 12B e Enod
40.

c) Em Medicago truncata – Mt Enod 12.

d) Em ervilha – Ps Enod 3, Ps Enod 5, Ps Enod 12 e Ps Enod 14.

Muitos desses genes parecem ser membranas celulares. Além disso, o Enod 12 parece estar
envolvido no processo de infecçã o (BAUER et al., 1994).

O gene nodulin precoce que tem sido estudado mais detalhadamente é o Enod 2, da soja. No
entanto, Gloudemans et al. (1987) identificaram um gene nodulin precoce de soja denominado
Ngm 75, o qual parece codificar duas hidroxiprolinas ricas em glicoproteínas (HPRG) estruturais
e é requerido na morfogênese do nó dulo. As HPRG estã o envolvidas também no crescimento e
no desenvolvimento da membrana celular, na resistência a doenças, na infecçã o bacteriana da
raiz e no desenvolvimento do nó dulo. Cassab (1986) encontrou elevadas concentraçõ es de
hidroxiprolina no có rtex da membrana celular e em proteínas arabino-galacton solú veis, em
células infectadas. Tal HPGR arabino-galacton parece estar envolvida na interaçã o inicial da
bactéria com a planta e em sua subsequente manutençã o. Nodulins ricos em prolina estã o
envolvidos no desenvolvimento inicial dos nó dulos de soja.

O Enod 2 – nodulin expresso muito depois de Enod 12 e Enod 40 – foi isolado nas seguintes
espécies: soja (FRANSSEN et al., 1987), ervilhas (WIEL et al., 1990), Sesbania rostrata
(STRITTMATTER et al., 1989), alfafa (DICKSTEIN et al., 1993) e lupino (SZEZYGLOWSKI et al.,
1989 citados por SADASIVAM; KRISHNAVENI, 2002). Expressa-se na base do nó dulo e no
parênquima interno das células. Além disso, participa na formaçã o de uma barreira de O2, que
proporciona uma condiçã o microaeró bica dentro do nó dulo, para funcionamento da nitrogenase
sensível a oxigênio. O padrã o de expressã o do Enod 2 é significativamente diferente nos tipos
determinado e indeterminado de nó dulos. Em tipos determinados, o gene Ngm 75 expressa-se
transitoriamente (GLOUDEMANS et al., 1987), enquanto nos indeterminados ele se acumula
durante o desenvolvimento.

Quatro nodulins de soja – N-38, N-41, N-44 e N-75 – expressaram-se quando da formaçã o do
primó rdio do nó dulo.

O Gm Enod 55 de soja codifica uma proteína rica em prolina e serina, flanqueada por uma
membrana hidrofó bica (BLANK et al., 1993). Já o Gm Enod 70 codifica uma proteína de
“transmembrana” que contém, pelo menos, uma regiã o hidrofó bica e está envolvida na nutriçã o
celular (KOUCHI; HATA, 1993). Por sua vez, o gene Gm Enod 93 codifica uma proteína rica em
alanina e em resíduos de serina, sem homologia com qualquer outra sequência, enquanto o Gm
Enod 315 é semelhante ao Gm Enod 55.

Os genes nodulins tardios incluem leghemoglobina (Lb), glutamina sintetase (GS), uricase,
sucrose sintase e outras poucas enzimas, como fosfoenol piruvato carboxilase, xantina
dehidrogenase, purina nucleosidase, aspartato aminotransfrase, glutamato sintase e malato
dehidrogenase. A mais estudada é a leghemoglobina, nodulina tardia envolvida no metabolismo
do nó dulo.

Outros genes relacionados à nodulaçã o foram identificados, mas sua genética nã o foi estudada:
N-16, que controla a nodulina Ngm 16; Ngm 15-9-A; N-16b, com nodulina Ngm 16b; N-20, com
Ngm 20; N-24 com Ngm 24; Ngm 20r; Ngm 20; Nod 23 com Ngm 23; Nod 44 com Ngm 44 (a e b).

Leghemoglobinas

A leghemoglobina (Lb), além de ser a mais conhecida, é a proteína que confere a cor rosada ao
nó dulo. Ela é encontrada no citoplasma das células infectadas e está envolvida na manutençã o
de baixa concentraçã o de O2 nos nó dulos (MORRISON et al., 1987 citados por SADASIVAM;
KRISHNAVENI, 2002).

A porçã o globina de Lb é sintetizada pelos genes das plantas e pode compor até 30% da proteína
total solú vel do nó dulo. Em todas as leguminosas estudadas até agora, mais de uma
leghemoglobina é encontrada nos nó dulos e codificada por mais de um gene. Os nó dulos de soja
contêm quatro leghemoglobinas importantes e vá rios componentes menores.

Aná lises detalhadas do gene Lb de soja mostram que a regiã o de codificaçã o dos aminoá cidos é
interrompida por duas sequências exatamente na mesma posiçã o encontrada em genes de
globinas animais. Os quatro genes responsá veis pelas quatro proteínas mais importantes sã o:
Lba, Lbc1, Lbc2 e Lbc3.

Glutamina sintetase

A glutamina sintetase catalisa a primeira reaçã o na assimilaçã o de amô nia pelos aminoá cidos
em nó dulos (HIREL et al., 1987). Há , pelo menos, cinco genes: GS1, GS15, GS21, gsa 1 e GSm.
Uricases

Um outro nodulin tardio – uricase – por exportar o N reduzido dos nó dulos na forma de ureídos,
é uma enzima chave no caminho da síntese de ureído (NGUYEN et al., 1985). É a segunda mais
abundante proteína citosol do nó dulo de soja, além de ser encontrada em níveis baixos nos
tecidos das raízes e dos calos. Uma forma específica de urease do nó dulo (uricase II) aumenta na
soja durante a nodulaçã o, enquanto a uricase I, forma característica pró pria da raiz, diminui.

Sucrose sintase (SUCS)

A sucrose sintase (UDP-glicose; D-frutose-2-glicosil transferase) é uma enzima


homotetramerica que, nos nó dulos, catalisa a clivagem de sucrose para D-frutose e UDP-glicose,
levando à formaçã o de á cidos dicarboxílicos, que servem como fonte de energia para o
bacteroide que realiza o processo simbió tico de fixaçã o de N2. A UDP-glicose é usada na
formaçã o da membrana celular e na síntese de amido.

Nodulins na membrana peribacteroide (PBM)

A membrana peribacteroide separa os bacteroides do resto da massa dos nó dulos e é sua


interface física e metabó lica entre o Rhizobium e seu associado eucarió tico (ROBERTSON et al.,
1984). Um nodulin de soja designado como Ngm-24 está associado com PBM e nã o funciona
como molécula de transporte “transmembrana” (FORTIN et al., 1987). Ao contrá rio de Ngm-24,
o Ngm-26 e outros genes nodulins de PBM de soja atuam como nodulin da membrana
peribacteroide “transmembrana” na troca de metabó litos entre a bactéria e a planta (CHEON et
al., 1994).

Expressão e regulação gênica do nodulin

Três técnicas bá sicas têm sido utilizadas para estudar nodulins e a expressã o de seus genes:

1) Aproximaçã o imunoló gica: Produçã o de anticorpos contra proteínas específicas do


nó dulo ou oligopeptídios sintéticos e caracterizaçã o imunoló gica da expressã o da proteína
in vitro.

2) Traduçã o in vitro: Isolamento do RNA do nó dulo seguido por traduçã o in vitro e por
separaçã o de polipeptídios por eletroforese bidimensional.

3) Clones de cDNA de nodulins: Preparaçã o de clones de cDNAs e seu uso na avaliaçã o da


expressã o de genes nodulin. Quando usados em combinaçã o, no entanto, esses clones sã o
ferramentas mais poderosas para estudar a expressã o de genes de plantas do que quando
usados separadamente.

Proteína miscelânea CPP1 (genes


nodulins) e genes relacionados à leghemoglobina

A proteína miscelâ nea CPP1 (gene CPP1) interage como promotor do gene de leghemoglobina
6m6lbc, reduzindo sua expressã o (CVITANICH et al., 2000). O resultado sugere o envolvimento
de CPP1 na regulaçã o dos genes de leghemoglobina presentes nos nó dulos simbiontes.

Pelo menos 13 genes relacionados à leghemoglobina dos nó dulos foram identificados (Gm Enod
13, Gm Enod 2A, Gm Enod 2B, Gm Enod 40, Gm Enod 40-1, Gm Enod 40-2, Gm Enod 55, Gm Enod
55-1, Gm Enod 55-2, Gm lbc 3, Gm N6L, Gm NiR-1 e Gm NRT 1).
Além das leghemoglobinas já citadas, outras foram identificadas, à s quais foram designados os
seguintes genes: Lba, que contém leghemoglobinas a e b; Lbc1, com leghemoglobina c1 e d1;
Lbc2, com hemoglobina c2 e d2; lbc3 com leghemoglobina c3 e d3.

Outras enzimas

Há vários outros nodulins que tomam parte no metabolismo do nó dulo, e várias dessas enzimas
têm atividade substancialmente maior nos nó dulos do que nas raízes. As formas de enzimas
específicas para nó dulos que diferem em propriedades físicas, cinéticas e imunoló gicas, quando
comparadas à s enzimas correspondentes nas raízes, sã o: fosfoenolpiruvato carboxilase, colina
quinase, xantina dehidrogenase, purina nucleosintase, asparato amino transferase, glutamato
sintase e malato dehidrogenase. Tudo indica que, na senescência dos nó dulos, essas enzimas
tornam-se proteolíticas.

Resumo

Rj1 nodulação inefetiva T180 , T202


1

pela estirpe 205

rj1 nodulação efetiva T181, T201

Rj2 nodulação inefetiva Hardee, CNS


por b7, b14, b122

rj2 nodulação efetiva

Rj3 nodulação inefetiva Hardee


por estirpe 33

rj3 nodulação efetiva Clark

Rj4 nodulação inefetiva Hill, Dare, Dunfield


por estirpe 61

rj4 nodulação efetiva Lee, Semmes

Rj5 noduladora Williams, Harosoy 63

rj5 não noduladora Williams NN5,


Bragg nod. 139

Rj6 não noduladora Williams NN5,


Bragg nod. 139

Rj7 noduladora Williams, Emrei

rj7 hipernoduladoras mutantes de Williams


(NOD 1-3, NOD 2-4,
NOD 3-7, NOD 4),
mutantes
Em 6500 e nts 382
Rfg 1 nodulação inefetiva Kent
por
estirpe 205 de S. fredii

rfg1 nodulação efetiva Peking

Rjh redenominado Rj7

Caule

Hábito de crescimento
e arquitetura de planta
A soja exibe um desses três diferentes há bitos de crescimento: indeterminado,
semideterminado ou determinado. Além desses, apresenta, eventualmente, modificaçõ es de
extensã o do entrenó ou de ramificaçã o dos ramos laterais, ou fasciaçã o, as quais influem,
predominantemente, sobre a arquitetura da planta (VERNETTI, 1983a).

Os primeiros a descrever diferenças no há bito de crescimento das plantas de soja foram


Takahashi e Fukuyama (1919) e Etheridge et al. (1929): a) distribuiçã o densa de legumes no
caule principal, dispersã o nas ramificaçõ es laterais e interrupçã o abrupta do crescimento,
resultando em á pice achatado; b) distribuiçã o de legumes esparsa sobre o caule principal e
ramificaçõ es, com frequência decrescente de vagens no caule principal de cima para baixo.

Woodworth (1923, 1932, 1933) denominou determinado o há bito (a), descrito no pará grafo
anterior, e indeterminado o há bito (b). Além disso, o autor estudou a herança do cará ter e
concluiu que era monogênica, com dominâ ncia completa de há bito indeterminado sobre há bito
determinado:

Dt – indeterminado

dt dt determinado

Segundo Bernard (1972), no há bito semideterminado, o crescimento do caule principal é


interrompido quase tã o abruptamente quanto no há bito determinado. Ademais, embora o caule
seja longo e gradativamente mais fino, à medida que se aproxima do á pice da planta, ele se
apresenta distintamente mais grosso e mais curto, com poucos nó s a menos no á pice, do que no
há bito indeterminado. Além disso, apresenta inflorescência terminal grande – de 5 a 10 legumes
ou mais – como no há bito determinado. Esse cará ter também tem herança monogênica:

Dt2 – há bito semideterminado

d2 dt2 há bito indeterminado


Bernard (1972) ainda afirmou que dt1 é parcialmente recessivo para Dt1 e epistá tico sobre Dt2,
dt2. Portanto:

Dt1 Dt1 dt2 dt2 indeterminado

Dt1 Dt1 Dt2 Dt2 Semideterminado

Dt1 Dt1 Dt2 dt2 Semideterminado

Dt1 dt1 dt2 dt2 Semideterminado

Dt1 dt1 Dt2 dt2 Semideterminado

Dt1 dt1 dt2 dt2 Semideterminado

dt1 dt1 Dt2 Dt2 Determinado

dt1 dt1 Dt2 dt2 Determinado

dt1 dt1 dt2 dt2 Determinado

Em 1997, Thompson et al. (1997) identificaram um alelo nas cultivares Peking e Soysota, o qual
denominaram dt1-t. Este possui efeito similar ao do alelo dt1, mas retarda significativamente a
expressã o do cará ter.

Bernard (1975d) relatou resultado de pesquisa envolvendo altura de planta, nú mero de nó s e


comprimento (extensã o) dos entrenó s. Por meio desse estudo, concluiu que há uma série
alelomó rfica de três alelos que controla o crescimento e o comprimento do caule, da seguinte
maneira:

S reduz a altura das cultivares Harosoy e Clark por meio da diminuiçã o do comprimento do entrenó e
S da ligeira reduçã o no nú mero de nó s

ss altura de planta, comprimento do entrenó e nú mero de nó s normais

st aumenta o comprimento do caule de Clark, à medida que aumenta a extensã o dos entrenó s; no
st entanto, há muito pouco efeito no nú mero de nó s

O autor indica a seguinte ordem ascendente de crescimento dos genó tipos:

S S S s S st s s s st st st

Lewers et al. (1998) demonstraram que os alelos Dt2 (há bito semideterminado) junto com o
alelo S (entrenó curto) reduzem o excesso de crescimento vegetativo e o acamamento em
lavouras que utilizam espaçamento reduzido entre fileiras; ademais, aceleram a maturaçã o e
aumentam o índice de colheita. Em razã o disso, o alelo Dt2 diminuiu o peso da semente e o
conteú do de proteína.

Segundo Kilen (1977) e Kilen e Hartwig (1975), o cará ter entrenó curto encontrado em PI
227224 (caule em zigue-zague), o qual denominaram de braquítico, possui herança monogênica
e dominâ ncia completa:

Sb1 – caule normal

sb1 caule braquítico (PI 227224)


sb1

Boerma e Jones (1976, 1978) encontraram um segundo par de alelos envolvido na herança do
caule braquítico. Assim, a herança digênica determina:

Sb1 – Sb2 – caule normal (Davis)

Sb1 – sb2 caule normal (Ramson)


sb2

sb1 sb1 Sb2 – caule normal

sb1 sb1 sb2 caule braquítico (PI 227224)


sb2

Existem diferenças no padrã o de ramificaçã o do caule principal da soja, as quais se verificam


apenas nos nó s inferiores, e em pequeno nú mero, ou nascem nos nó s superiores e se estendem
até a parte mais baixa do caule. Nelson (1996) verificou que sã o necessá rios dois alelos
dominantes independentes para produzir ramificaçã o elevada, os quais o autor denominou Br1
Br2 (T 327). A condiçã o oposta é determinada por br1 br2 (T 326). Assim:

Br1 – Br2 – ramificaçõ es ao longo do caule

br1 br1br2 br2ramificaçõ es (poucas) apenas nos nó s inferiores

Kilen (1975) identificou e descreveu o cará ter planta miniatura, que apresenta folhas primá rias
pequenas, entrenó s muito curtos, minú sculas folhas trifolioladas encurvadas e rugosas, flores
cleistogâ micas e, à s vezes, uma vagem com semente. Na maturaçã o, as plantas têm de 2 cm a 3
cm de altura. O cará ter tem herança monogênica sem dominâ ncia.

Dellaney e Palmer (1984) completaram o estudo de Kilen e concluíram por dominâ ncia
completa:

Mn – planta normal
mn planta em miniatura
mn

Nagai (1926 citado por JOHNSON; BERNARD, 1963) e Takagi (1929), descreveram um tipo
anormal de caule encontrado em cultivares originá rias do Japã o. O início do crescimento de suas
plantas é normal. No entanto, depois que aparecem as primeiras folhas trifolioladas, o ponto de
crescimento divide-se de tal forma que resulta em uma série de caules unidos, anastomosados.
A consequência é o aparecimento de duas a três folhas trifolioladas por nó . Em geral, no á pice do
caule, desenvolvem-se muitos racimos florais e, depois, agrupamentos compactos de legumes.
Esse processo é o que se denomina fasciaçã o, cará ter que nã o se expressa na penumbra.
Woodworth (1932, 1933) designou como f o gene para fasciaçã o e a dominâ ncia completa do
caule normal sobre o fasciado:

F
normal

f f fasciaçã o

Matsuura (1933) confirmou a descriçã o e a herança.

Os brassinosteroides provocam o alongamento do epicó tilo do caule da soja e regulam essa


expressã o gênica no respectivo tecido (ZUREK; CLOUSE, 1994). O gene é designado BRU 1 e
possui atividade da xiloglicona endotransferase (homologia com XET). Esses resultados
sugerem que BRU 1 desempenha seu papel no desenvolvimento vascular (MAN-HO et al., 1998).

Nanismo
Vá rios mutantes recessivos que produzem plantas pequenas, fracas e normalmente retorcidas
foram reportados. Stewart (1927) encontrou um mutante na cultivar Habaro, que produzia
plantas fusiformes, de folhas verde-claras e com poucas sementes. A linha foi descartada, mas
Woodworth (1932) atribuiu-lhe o símbolo df. Byth e Weber (1969), Fehr (1972a) e Porter e
Weiss (1948) relataram a ocorrência de três mutantes anõ es, designados df2, df3 e df4,
encontrados nas cultivares Lincoln, Adams e Hark. Todos sã o atarracados e produzem poucas
sementes. Um mutante similar, relatado por Probst (1950) e designado pm (pseudomosaico),
tem folhas muito retorcidas, quebradiças e enrugadas, e nã o produz sementes. Ele é mantido
por meio do heterozigoto (T 211 H).

Palmer (1984a) identificou outro mutante anã o, designado df5, nã o alélico e diferente dos
demais (T 263). Werner et al. (1987) recuperaram um mutante anã o, na cultivar C 1421, cuja
semente fora tratada com o mutagênico etil-metano-sulfonato, e é herdado como monogênico
recessivo. Foi-lhe atribuído o símbolo df6 (T 286).

Um cará ter controlado por fator duplicado, que produz nanismo, recebeu a designaçã o df7 df8,
dada pelo Soybean Genetics Committee (1995).

O cará ter braquítico e o cará ter planta miniatura (T 251 H), abordados anteriormente, devem
ser mencionados neste título. Em resumo:

Df2 normal

df2 anã (T 210, T 243)


Df3 normal

df3 anã (T 244)

Df4 normal

df4 anã (T 256)

Df5 normal

df5 anã (T 263)

Df6 normal

df6 anã (T 286)

Df7 ou Df8 normal

df7 df8 anã (T 281)

Mn normal

mn miniatura (T 251)

Pm normal

pm anã , folhas dilaceradas, estéril (T 211H)

Comprimento do pecíolo
A extensã o do pecíolo da folha de soja pode ser maior ou menor, pois o cará ter é geneticamente
controlado. Kilen (1983) verificou que o pecíolo curto da T 279 devia-se à herança monogênica
recessiva e designou o símbolo lps1 para o alelo. Um segundo pecíolo curto, com pulvino
anormal, foi identificado por You et al. (1998), para o qual designaram o símbolo lps2. Em certas
combinaçõ es de cruzamentos, lps1 e lps2 comportam-se como genes duplicados recessivos (YOU
et al., 1998). Provavelmente, controlam as reaçõ es bioquímicas que conduzem ao
desenvolvimento do pecíolo e do pulvino. Entã o:

Lps1 – comprimento normal do pecíolo (Lee 68)


lps1 lps1 pecíolo curto (T 279)

Lps2 – pecíolo e pulvino normais (NJ 90 L-2)

lps2 lps2 pecíolo curto e pulvino normal (NJ 90 L-1SP)

Folha
As folhas de quase todas as cultivares de soja sã o de cinco tipos: cotiledonares, unifolioladas
(primá rias), trifolioladas, pró filos e brácteas (VERNETTI, 1983a).

Tanto o nú mero quanto a forma, bem como a abscisã o e a cor da folha (deficiência de clorofila)
tiveram suas heranças exaustivamente estudadas.

Número, forma e abscisão


Takahashi e Fukuyama (1919) observaram algumas cultivares japonesas com cinco folíolos, ou
seja, dois a mais na base dos folíolos laterais.

Fehr (1972b) observou, na cultivar Hawkeye, uma planta com até sete folíolos por folha,
provavelmente resultante de mutaçã o. Passou a estudar os dois caracteres: folha pentafoliolada,
cujo gene controlador designou Lf1, e folha heptafoliolada, cujo gene designou Lf2. A herança
dos dois caracteres é monogênica, mas Lf1 é parcialmente dominante, enquanto Lf2 mostra
dominâ ncia completa ou parcial, conforme o genoma dos antepassados em que estiver presente.
Em resumo:

Lf1 Lf1 cerca de 40% de folhas pentafolioladas

Lf1 lf1 poucas folhas multifolioladas

lf1 lf1 folhas trifolioladas

Lf2 Lf2 folhas trifolioladas

Lf2 lf2 poucas ou nenhuma folha heptafoliolada

lf2 fl2 cerca de 35% de folhas heptafolioladas

Lf1 Lf1 lf2 lf2 folhas multifolioladas com até 13 folíolos, predominando 7, 8, 9 e 10 (80,9%)

Lf1 lf1 lf2 lf2 folhas multifolioladas com até 12 folíolos, predominando 6, 7 e 8 (69,9%)

Algumas cultivares têm folíolos mais estreitos e longos, e vá rios autores estudaram esse cará ter
(NAGAI, 1926 citado por JOHNSON; BERNARD, 1963; DOMINGO, 1945; JOHNSON; BERNARD,
1963; TAKAHASHI, 1934; TAKAHASHI; FUKUYAMA, 1919; WOODWORTH, 1932, 1933).
Bernard e Weiss (1973) propuseram os símbolos atualmente usados para designá -los:

LnLn folíolo normal (ovalado ou romboide)

Ln ln folíolo de forma intermediá ria

ln ln folíolo estreito (lanceolado) e elevado nú mero de legumes com quatro sementes (T 204, D 62-7816)

Wilcox e Abney (1991) identificaram um mutante de folha estreita e enrugada. O sintoma nã o


era causado por nenhum dos vírus que causam esse fenó tipo, quais sejam: vírus-do-mosaico-
comum (soybean mosaic virus), vírus-do-ponto-necró tico-do-fumo (tobacco ring-spot virus),
vírus-do-ponto-necró tico-do-tomate (tomato ring-spot virus) e vírus-estriado-do-fumo (tobacco
streak virus). A herança do cará ter é monogênica recessiva:

Lnr – folha normal

lnr lnr folha estreita enrugada (T 313)

Uma cultivar com folíolo oval foi descrita por Domingo (1945). A herança é monogênica
recessiva. Johnson e Bernard (1963) e Weiss (1970) propuseram que essa forma de folíolo é
causada por um gene (lo), que tem efeito pleiotró pico (nú mero baixo de grã os por legume).
Assim:

Lo – folíolo normal, ovalado

lo folíolo oval e elevado nú mero de legumes com uma semente (T 122, D 63-3933)
lo

Soybean Genetics Newsletter (SOYBEAN..., 1975) informou que o cruzamento feito por Hartwig
entre D 63-3933 e D 62-7816 resultou num genó tipo com folíolos extremamente estreitos:

ln ln lo lo folíolos muito estreitos (D 66-11016)

Segundo Vernetti (1983a), plantas com folíolos de borda ondulada foram observadas, pela
primeira vez, por Williams, em Urbana, Illinois. Rode e Bernard (1975a) verificaram que a
herança é digênica recessiva e só se expressa nos genó tipos de pubescência cinza, isto é, o gene
que determina pubescência marrom é epistá tico sobre o cará ter borda do folíolo ondulada.
Também mostraram que o nível de ondulaçã o da borda do folíolo varia de cultivar para cultivar.
Assim:

lw1 lw1 lw2 lw2 (t t) folíolo com borda ondulada


(T 176)

lw1 lw1 lw2 lw2 (TT) folíolo com borda normal


Lw1 – lw2 lw2 (T ou t) folíolo com borda normal

lw1 lw1 Lw2 – (T ou t) folíolo com borda normal

Lw1 – Lw2 – (T ou t) folíolo com borda normal

Singh et al. (1974) descreveram um mutante com folha enrugada, cuja herança é monogênica
recessiva. Todos os demais caracteres das plantas apresentam-se normais, indício de que nã o se
trata de ataque de vírus, nem do pseudomosaico descrito por Probst (1950). Na realidade a
folha parece mais empolada (saliências circulares) do que enrugada. Rode e Bernard (1975b)
chamaram o cará ter de folha vesicular, e, apó s estudarem sua herança, concluíram:

lb1 lb2 lb2 folha vesicular


lb1

Lb1 – lb2 lb2 folha normal

lb1 Lb2 – folha normal


lb1

Lb1 – Lb2 – folha normal

Yu e Kiang (1993b) descreveram o cará ter borda da folha necrosada, encontrado em PI 562545
de Glycine soja, que aparece cerca de três meses apó s a semeadura, principalmente nas folhas
velhas. A herança do cará ter é monogênica recessiva:

Lmn – folha normal

lmn lmn folha com borda necrosada

Chung et al. (1998) encontraram um mutante que mimetiza lesã o de doença na folha,
recuperado da cultivar Hobbit 87 tratada com raios gama. O sintoma mostra folhas com pontos
necró ticos cercados de halo, tornando-se cloró ticas à medida que envelhecem, o que resulta em
senescência prematura. O cará ter tem herança monogênica recessiva:

Dmn – folha normal

dmn dmn folha com pontos necró ticos, com halo e clorose progressiva tardia (T 363)

Poucas cultivares retêm as folhas por um período maior do que o normal. A abscisã o retardada é
desejá vel apenas em cultivares eventualmente utilizadas para produzir feno para alimentaçã o
animal. Do contrá rio, a retençã o foliar, normalmente acompanhada por caules e/ou
ramificaçõ es verdes, dificulta a colheita das plantas e a abertura das vagens e aumenta o teor de
umidade do grã o colhido. Probst (1950) relatou que a abscisã o retardada na maturaçã o tem
herança monogênica recessiva:

Ab – abscisã o normal

ab ab abscisã o retardada (T 206, Kingwa, Wilson 5)

Segundo Bernard e Weiss (1973), parece que o atraso na abscisã o deve-se à formaçã o
incompleta da camada de abscisã o, na base do pecíolo.

Cor – deficiência e retenção de clorofila


Vernetti (1983a) discorreu sobre os genes V1, v1, Y1, y1 a Y18, y18. Cabe revisar, pois, os genes
identificados e simbolizados posteriormente.

Nas plantas v1v1, normalmente, a variegaçã o nã o ocorre na primeira folha trifoliolada ou nas
folhas recém-formadas, e sim nas folhas completamente desenvolvidas (WOODWORTH, 1932,
1933). Em 1990, Honeycutt et al. (1990) encontraram quatro plantas variegadas numa
populaçã o da cultivar Clark. A aná lise genética confirmou que o cará ter era monogênico
recessivo e nã o alélico a v1. Ainda assim, o padrã o de variegaçã o encontrado nas folhas
unifolioladas persistiu, como regra, nas trifolioladas, embora os padrõ es de variaçã o fossem
distintos na mesma planta. Designou-se o símbolo v2 (T 312) para o gene. O mutante é
homozigoto recessivo, pois, quando semeado, nã o produziu descendentes com folhas verdes e
outros com folhas amarelas.

Dos genes nucleares que causam deficiência ou retençã o de clorofila nas folhas, identificaram-se
32 desde 1983, dos quais sete sã o: Y18-m (T 218M), y18 (Urbana) (T 218H); Y18-m (T 225M),
y18 (Ames 1) (T 225H); y18 (Ames 2) (T 362H); Y19, y19 (T 265H); e 25 sã o Y20, y20; Y21, y21;
Y22, y22 (T 270H); Y23, y23 (T 288).

Os Y18-m sã o alelos instá veis e produzem uma clorofila quimera. Os alelos recessivos y18 y18
sã o amarelos, quase letais (PALMER, 1987, 2000; PETERSON; WEBER, 1969; SHERIDAN;
PALMER, 1975). O Y19 tem fenó tipo normal verde, e o y19 y19 dá origem a um albino à medida
que ocorre o crescimento da planta (PALMER et al., 1990b).

Os 25 Y20 produzem fenó tipo normal (PALMER, 1984b), enquanto os recessivos y20 y20
originam folhas verde-amareladas (AMBERGER et al., 1992; CHEN et al., 1999; CHEN; PALMER,
1998a; HEDGES; PALMER, 1992; PALMER, 1984b; PALMER et al., 2000). O Y21 gera fenó tipo
normal, e o y21 y21 produz amarelo, que é letal (YEE et al., 1986). Por sua vez, o alelo Y22
produz folhas verdes, enquanto o y22 y22 gera folhas amarelo-esverdeadas (PALMER et al.,
1990b). O Y23 produz folhas verdes, ao passo que o y23 y23 produz folhas que, aos poucos, se
tornam branco-amareladas e necró ticas (PALMER et al., 1990b).

Segundo Peterson e Weber (1969) e Sheridan e Palmer (1977), a instabilidade de Y18-m pode
ser devida a um transposon.

A deficiência de clorofila também pode ser herdada pelo citoplasma somente. Palmer e Mascia
(1980) identificaram o mutante, o qual denominaram cyt-Y2. Este produz folhas amarelas
passando a verde-amareladas (T 275), ao passo que cyt-G2 produz folhas verdes. Por sua vez,
Shoemaker et al. (1985) descreveram o mutante, o qual chamaram de cyt-Y3. Este é responsá vel
por emitir folhas amarelas em plantas muito fracas. As plantas mutá veis, que ocorrem
esporadicamente, sã o quimeras de clorofila (T 278 M), enquanto o cyt-G3 gera folhas verdes
normais.

Cianzio e Palmer (1992) relataram a genética de cinco mutantes foliares herdados do progenitor
materno, aos quais atribuíram os seguintes símbolos: cyt-Y4, cyt-Y5, cyt-Y6, cyt-Y7 e cyt-Y8 (T
314, T 315, T 316, T 319 e T 320). Os mutantes mostram as seguintes cores de folhas: cyt-Y4 –
folhas amarelas; cyt-Y5 – folhas amarelo-esverdeadas; cyt-Y6 – folhas amarelas e vigorosas; cyt-
Y7 – folhas amarelas e fracas; cyt-Y8 – folhas amarelo-esverdeadas. Os mutantes cyt-G4, cyt-G5,
cyt-G6, cyt-G7 e cyt-G8 formam folhas verdes normais.

Pubescência

Presença e quantidade de pelos


O caule, os pecíolos, as folhas, os cá lices e os legumes da soja apresentam-se normalmente
cobertos de pelos ou de tricomas (pubescência). Algumas linhagens introduzidas do oriente,
principalmente do Japã o, sã o desprovidas de pelos, ou seja, sã o glabras, e têm menor
rendimento (HARTWIG; EDWARDS JUNIOR, 1970; SINGH et al., 1971). Nagai e Saito (1923)
verificaram que a herança desse cará ter é monogênica dominante:

P1 – plantas glabras (T 145)

p1 p1 plantas pubescentes

Por sua vez, Stewart e Wentz (1926) descobriram outro mutante considerado glabro, que, no
entanto, tinha pelos em miniatura. Sua herança é monogênica recessiva:

P2 – plantas pubescentes

p2 plantas com pelos em miniatura, mais baixas e menos produtivas (T 32) (BERNARD; SINGH,
p2 1969)

Woodworth e Veatch (1929) verificaram que P1 inibe a produçã o de pubescência e é epistá tico
sobre P2; p1, por sua vez, nã o influi sobre p2.

Nas cultivares pubescentes, os pelos dispõ em-se em colunas verticais muito pró ximas, ao longo
do caule. Nas folhas, a maior quantidade de pelos está nas nervuras. Algumas cultivares têm até
quatro vezes a concentraçã o normal de pelos: sã o de pubescência densa. Outras mostram até
25% da concentraçã o normal de pelos: sã o de pubescência esparsa. Bernard e Singh (1969)
identificaram a herança desses caracteres como monogênica dominante:

Pd1 – pubescência densa (T 207, Majos)

pd1 pd1 pubescência normal

Ps – pubescência esparsa (PI 91160)


ps ps pubescência normal

Outro gene de pubescência densa, denominado Pd2 Pd2, foi identificado por Bernard (1975a)
(PALMER et al., 2004). Além disso, Gunashinge et al. (1988) verificaram que a presença dos dois
genes causadores de pubescência densa (Pd1 Pd2) provoca a formaçã o de pubescência
extradensa – L 79-1815. Verificaram, ainda, que a expansã o do mosaico-comum-da-soja a campo
está negativamente correlacionada com a densidade de pubescência.

Specht e Graef (1992a) produziram três linhagens com pubescência densa (Pd1 Pd1), e
verificaram que a refletâ ncia é ampliada, o que pode reduzir a transpiraçã o e,
consequentemente, o rendimento.

Zhang et al. (1992) avaliaram quatro genó tipos de pubescência densa em relaçã o à normal.
Porém, das 20 populaçõ es testadas, de pubescência normal e densa, os rendimentos foram um
pouco maiores nas de pubescência densa de cor cinza.

Bernard (1975a) encontrou plantas com pubescência semiesparsa e estudou a herança do


cará ter:

Ps Ps pubescência esparsa (PI 91160)

pss pss pubescência semiesparsa (Higan)

ps ps pubescência normal

O autor verificou, ainda, que, para classificar as plantas de pubescência semiesparsa, é preciso
examinar o pulvino, ou articulaçã o do pecíolo: nas normais, ele é densamente povoado de pelos
e, nas semiesparsas, é ligeiramente povoado de tricomas.

Weigand (1910) e Haberlandt (1914), citados por Ghorashy et al. (1971), propuseram que os
pelos das plantas teriam duas funçõ es: retardar a transpiraçã o e proteger os tecidos da luz
intensa.

Waggoner (1966 citado por GHORASHY et al., 1971), postulou que os pelos podem retardar a
difusã o do CO2, assim como da á gua, e que o efeito sobre esta ú ltima deve ser maior, pois, no
caso do CO2, há resistência adicional do mesó filo. Ghorashy et al. (1971) mostraram que a
pubescência pode ter efeito benéfico para as plantas ao reduzir a transpiraçã o.

Forma e posição
Quanto à forma, a pubescência da soja pode ser tanto normal (lisa) ou crespa quanto ereta ou
com vá rios graus de decumbência (VERNETTI, 1983a). Na pubescência crespa, os pelos sã o
enrolados e achatados e desprendem-se das partes das plantas na maturaçã o (senescência
caduca ou decídua). Bernard e Singh (1969) verificaram que a herança do cará ter é monogênica
recessiva:

Pc pubescência normal (Clark)


Pc
Pc pc pubescência intermediária,
entre normal e crespa

pc pc pubescência crespa e caduca


(T 141, PI 84987)
No que se refere à posiçã o dos pelos em relaçã o à superfície da folha, eles podem estar em
posiçã o ereta, quase vertical, ligeiramente inclinados no sentido das margens e do á pice do
folíolo, ou decumbentes, isto é, deitados sobre a superfície da folha. Apenas nas nervuras eles se
encontram aproximadamente perpendiculares ao limbo foliar.

O cará ter foi descrito pela primeira vez por Woodhouse e Taylor (1913), e Karasawa (1936) foi
o primeiro a estudar sua herança, informando que, na espécie Glycine soja, era devida a um gene
dominante. Ting (1946) confirmou esse resultado, ao passo que Bernard (1975b) encontrou
controle digênico do cará ter, assim especificado:

Pa1 Pa1 Pa2 – pubescência ereta


(Harosoy, Clark,L 70-4119)

pa1 pa1 Pa2 Pa2 pubescência semidecumbente


(Scott, Custer, Oksoy)

pa1 pa1 pa2 pa2 pubescência decumbente


(CNS, Jackson, Higan)

O autor nã o foi capaz de separar as classes semidecumbentes das quase decumbentes. Além
disso, esse cará ter só se manifesta nas folhas; nas outras partes, porém, a pubescência é ereta.

Forma da ponta dos pelos


De acordo com a forma da ponta dos tricomas, as cultivares podem ser divididas em dois
grupos: com pelos pontiagudos e com pelos rombudos (TAKAHASHI; FUKUYAMA, 1919). A
herança do cará ter é monogênica dominante (TING, 1946):

Pb – pelos pontiagudos (Kingwa, Laredo)

pb pelos rombudos (Jackson, CNS, Clark)


pb

Apesar do cará ter dominante, poucas cultivares mostram pelos pontiagudos (GRABE, 1957).

Inflorescência, florescimento e maturidade

Inflorescência
As flores da soja agrupam-se em racimos que surgem na axila das folhas, e até mesmo na folha
terminal do caule. Os racimos contêm nú mero variá vel de flores, que pode variar de 2 a mais de
30. Raramente encontra-se apenas uma flor na axila da folha.
Schaik e Probst (1958) verificaram que ocorrem dois tipos de racimo de herança monogênica:

Se – racimo pedunculado (T208)

se se racimo subséssil (T109)

Florescimento e maturidade
A época do florescimento da soja é determinada pela reaçã o fotoperió dica (BORTHWICK;
PARKER, 1938a, 1938b, 1940; GARNER; ALLARD, 1920; PARKER; BORTHWICK, 1951) e pela
reaçã o de cada genó tipo à temperatura ambiente (BROWN; CHAPMAN, 1960; BORTHWICK et
al., 1941; BORTHWICK; PARKER, 1939; GARNER, 1933; GARNER; ALLARD, 1920, 1930; MAJOR
et al., 1975; PARKER; BORTHWICK, 1939, 1943; PASCALE, 1969; PASCALE; ESCALES, 1971;
PASCALE et al., 1963; ROBERTS, 1943).

Bernard (1971) e Owen (1927a) mostraram que um par de alelos sem dominâ ncia controla a
época de florescimento da cultivar Clark:

E1 E1 retarda o florescimento e a maturidade (T 175)

E1 e1 retarda menos o florescimento e a maturidade

e1 e1 florescimento da cultivar Clark-e1

O alelo E1 tem efeito pleiotró pico sobre forma dos racimos, o que determina a ocorrência de
racimos longos.

Bernard (1971) identificou um par de alelos sem dominâ ncia, que também afeta a época de
florescimento e de maturidade da cultivar Clark:

E2 E2 florescimento e maturidade típicos da cultivar Clark-E2

E2 e2 antecipa menos o florescimento e a maturidade

e2 e2 antecipa o florescimento e a maturidade (T 245)

A presença de E1 e e2 no mesmo genó tipo provoca efeito aproximadamente aditivo dos dois
genes sobre as épocas de florescimento e de maturidade (BERNARD; WEISS, 1973).

Buzzell (1971) e Kilen e Hartwig (1971) identificaram um terceiro par de alelos, que interfere
nas épocas de florescimento e de maturaçã o de algumas cultivares, em campo, ao mesmo tempo
em que determina sensibilidade ou insensibilidade à luz fluorescente:

E3 – florescimento tardio, diferentemente do que é determinado por E2, e sensibilidade à luz


fluorescente (Harosoy 63, Lee, Hill, PI 297550)

e3 antecipa as épocas de florescimento e de maturaçã o no campo e provoca insensibilidade à luz


e3 fluorescente (Dorman, Arksoy, Blackhawk)

Quando E2 e E3 estã o reunidos no mesmo genó tipo, seus efeitos sã o pouco menos aditivos sobre
a maturidade (BERNARD; WEISS, 1973). Por sua vez, Buzzell e Voldeng (1980) descobriram o
par de alelos E4 e e4, cujos efeitos sã o, respectivamente:

E4 E4 determinar ciclo longo e Harcor


sensibilidade a dia longo

e4 e4 determina ciclo curto e PI 297550


insensibilidade a dia longo

Posteriormente, mais três loci, com influência sobre florescimento e maturidade, foram
identificados. Mc Blain e Bernard (1987) encontraram um gene que causava floraçã o e
maturaçã o tardias na linhagem L 64-4830. Os autores denominaram de E5 o gene que
determina ciclo tardio, e de e5 o que condiciona ciclo precoce em Harosoy:

E5 E5 ciclo tardio de Harosoy

e5 e5 ciclo precoce de Harosoy

Sob condiçõ es de dias curtos, o controle genético desses dois caracteres é diferente do que atua
sob dias longos (HARTWIG; KIHIL, 1979). Os autores escreveram a respeito de “florescimento
retardado sob condiçõ es de dia curto” em PI 159925. Depois, o fato foi descrito como “período
juvenil longo” (SINCLAIR; HINSON, 1992). O cará ter é controlado por um gene recessivo j (RAY
et al., 1995):

JJ período juvenil normal

jj período juvenil longo

Bonato e Vello (1999) identificaram outro gene causador de período juvenil longo nas cultivares
Paranagoiana e SS-1, ao qual foi atribuído o símbolo e6:

E6 E6 período juvenil curto: precocidade de Paraná

e6 e6 período juvenil longo: SS1, Paranagoiana

Cober e Voldeng (2001) e Cober et al. (1996b) relataram que:


E7 E7 retarda florescimento e maturidade em
Harosoy e provoca sensibilidade à luz
incandescente

e7 e7 causa ciclo curto (precocidade) em PI 196529

Mc Blain et al. (1987b) verificaram, a campo, que E1, E2 ou E3 atrasam o florescimento e a


maturidade. Para Saindon et al. (1989), o par E3 e3 é o principal causador da insensibilidade a
dias longos, mas E3 e E4 devem ser considerados quando do melhoramento para esse cará ter.
Outros resultados ressaltaram o valor de e3 e e4 na obtençã o da precocidade (COBER et al.,
1996a; VOLDENG; SAINDON, 1991).

Pigmentação

Pubescência
As cores da pubescência da soja sã o: marrom, marrom-clara (quase cinza) e cinza. Esse cará ter é
muito importante na identificaçã o de cultivares e, consequentemente, no processo de produçã o
de sementes, no momento em que ocorre a vistoria de lavouras de produçã o.

Nas cultivares de pubescência marrom, os pelos, nas plantas jovens, sã o incolores. Depois de
poucas semanas, a pigmentaçã o aparece em muitos pelos do caule e, eventualmente, dos
legumes. Nas folhas, poucos pelos sã o marrons. A pigmentaçã o intensifica-se até a maturidade,
momento em que o cará ter deve ser observado para fins de identificaçã o.

Nas cultivares de pelos cinza, poucas mostram pubescência marrom; no entanto, na maturaçã o,
a pubescência é inconfundivelmente cinza. Piper e Morse (1910) e Woodworth (1921)
mostraram que a cor da pubescência é controlada por um par de alelos:

T pubescência marrom

tt pubescência cinza

Esse par de alelos também influencia a cor do tegumento da semente. Nagai (1921) e Williams
(1952) confirmaram esses resultados.

Toda et al. (2002) verificaram que o alelo T codifica o flavonoide 3-hydroxilase e que o duplo
recessivo (tt) resulta da deleçã o de uma base nitrogenada do DNA cromossô mico do alelo T. Por
sua vez, Seo et al. (1993) mostraram que a cor marrom-avermelhada da semente é devida a um
alelo do ló cus T, o qual designaram t-r. Tal fenó tipo só ocorre em genó tipo R – w1w1, ou seja, de
flor branca e de hilo, em geral, colorido.

O alelo T também responde pela presença nas folhas dos glicosídeos flavonoides quercetina e
kaempferol, como se verá adiante, enquanto o recessivo t responde pela ausência de ambos.

Algumas cultivares de semente preta ou marrom exibem pubescência cuja cor varia de marrom-
clara a quase cinza, e o cruzamento destas ú ltimas cultivares de pubescência cinza produz
também plantas de pubescência marrom. Esse fato indica a presença de T nas cultivares de
pubescência marrom-clara a quase cinza. Vernetti (1963) conclui que a reduçã o da intensidade
da pigmentaçã o marrom ocorre em virtude da presença de um (ou mais) gene modificador, e
apresentou a proposta de um novo gene.

Por sua vez, Bernard (1975c), apó s pesquisar exaustivamente a herança desse cará ter, concluiu
pela presença de um segundo par de alelos (Td td):

T T Td Td pubescência marrom-escura (Clark)

T T Td td pubescência marrom de tom intermediá rio

T T td td pubescência marrom-clara ou quase cinza (Grant, Sooty, Korean, Kingwa, T 240, T 109)

tt tt td td pubescência cinza (Harosoy)

tt tt Td pubescência cinza
Td

tt tt Td td pubescência cinza (Sêneca)

O autor nã o conseguiu estabelecer a base genética para a diferença entre marrom-claro e quase
cinza. Além disso, em alguns cruzamentos, a cor da pubescência variou tanto, que ele nã o
conseguiu separá -las em classes.

Flor
A cor da flor da soja pode ser branca ou pú rpura (violeta). A tonalidade pú rpura varia de acordo
com a constituiçã o genética da cultivar, e a antocianina é o pigmento responsá vel pela presença
dessa cor nas pétalas da flor, no hipocó tilo e, à s vezes, nas plú mulas. Durante o processo de
amadurecimento, quando exposta a intensos raios solares, a cor pú rpura formada pela
anticianina está presente nas paredes das vagens, nos pecíolos e nas hastes. O grau de síntese e
a intensidade da antocianina variam muito; no entanto, nunca se forma em plantas de flor
branca (JOHNSON; BERNARD, 1963).

Takahashi e Fukuyama (1919) e Woodworth (1923) verificaram que as duas cores de flor sã o
determinadas por dois alelos de um ló cus com dominâ ncia completa:

W1 – flor pú rpura

w1 flor branca
w1

Já Bernard e Weiss (1973) comprovaram que esse par de alelos também controla a cor do
hipocó tilo das plâ ntulas, ou seja, tem efeito pleiotró pico sobre outro cará ter:
W1 – hipocó tilo pú rpura

w1 w1 hipocó tilo verde

Segundo Hartwig e Hinson (1962), a herança das variaçõ es da cor pú rpura nas pétalas das flores
sã o determinadas por três pares de alelos:

W1 – W3 – W4 – pú rpura de tom intenso


(T 13, D 50-1633)

W1 – W3 – w4 w4 pú rpura de tom diluído (pigmentaçã o só na base do estandarte: Tanner, Laredo)

W1 – w3 w3 W4 – pú rpura de tom típico (Ogden)

W1 – w3 w3 w4 pú rpura de coloraçã o muito diluída ou quase branca (traços de cor pú rpura na


base do estandarte)
w4

w1 w1 W3 – W4 – branca

w1 w1 W3 – w4 w4 branca

w1 w1 w3 w3 W4 – branca

w1 w1 w3 w3 w4 w4 branca

Os autores explicam assim a açã o dos alelos:

W1 essencial para a produçã o de cor pú rpura; na ausência de W3 ou W4, aparecem leves traços de
pú rpura que sã o difíceis de ser distinguidos

W4 na presença de W1 resulta em pú rpura de tom típico, a cor mais comum

W3 na presença de W1 determina formaçã o do pigmento só na base do estandarte (pú rpura de


coloraçã o diluída)

W3 acompanhado de W1 W4 intensifica a coloraçã o típica da cor pú rpura (pú rpura de tom intenso)

Payne e Sundermeyer (1977) observaram presença ou ausência de uma banda de pigmentaçã o


bronzeada no hipocó tilo de cultivares de flor branca (w1 w1), sob iluminaçã o contínua, em casa
de vegetaçã o. Segundo Palmer e Payne (1979), para que esse pigmento seja produzido, é
necessá ria a presença do alelo T. Esse fato pode ser usado para detectar misturas de
pubescências em populaçõ es de flor branca, já no está dio de plâ ntula.
Peters et al. (1984) mostraram que o alelo T substitui W1 e produz o pigmento em quantidades
menores, tanto nos hipocó tilos bronzeados, como nos de cor pú rpura, mas nã o substitui W4
(GROOSE; PALMER, 1991).

Plantas mutá veis que produzem flores quase brancas (pú rpura de coloraçã o muito diluída) e
flores pú rpura, bem como outro mutante que produz flores com setores de cor pú rpura em
flores quase brancas, foram observados por Groose et al. (1988). A linhagem carrega um alelo
recessivo mutá vel, no ló cus w4, que reverte, com alta frequência, da forma recessiva para a
dominante está vel (GROOSE et al., 1990). O gene mutante foi designado w4-m (w4-mutá vel), e
seu representante é o T 322 da Genetic Type Collection (PALMER et al., 1990a).

Uma planta variante de T 322 tinha flores fenotipicamente similares de cor pú rpura de
coloraçã o diluída de Hartwig e Hinson (1962). A aná lise genética comprovou que o cará ter é
controlado por outro alelo do ló cus w4, designado w4-dp, cujo genó tipo é o T 321 da Genetic
Type Collection (PALMER; GROOSE, 1993).

Buzzell et al. (1974, 1977) estudaram a herança da cor vermelho-escura de flor encontrada em
1957, em Urbana, Illinois, entre plantas de um lote de produçã o de semente bá sica da cultivar
Harosoy. A cor foi denominada magenta, e o mutante foi incluído na Genetic Type Collection, sob
o n° T 235. Resultados obtidos em Urbana, nos Estados Unidos, e em Harrow, no Canadá,
mostraram controle monogênico recessivo desse cará ter. O alelo wm, proposto para designar o
gene, nã o é alélico a W1, ou W4, ou W3, má s é ligado a W1 (2,2% de recombinaçã o). O cará ter
requer a presença de W1 para expressar-se:

W1 – Wm – pú rpura, glicosídeos presentes

W1 – wm wm magenta, glicosídeos ausentes (T 235)

w1 w1 Wm – branca

w1w1 wm wm branca

Buttery e Buzzell (1973) comprovaram que a quantidade de glicosídeo kaempferol nas folhas de
T 235 (W1 wm) era menor que nas folhas das cultivares W1 Wm. Já Buzzell et al. (1977)
mostraram que o gene wm reduz a formaçã o de glicosídeos flavonoides nas folhas e nas flores, e
concluíram ainda que se trata de um mutante deletério em termos de taxa fotossintética e de
rendimento. Por sua vez, as plantas de flor magenta exibem, muitas vezes, coloraçã o pú rpura-
avermelhado das folhas, à medida que se aproximam da maturidade.

Stephens e Nickell (1992) descreveram uma flor rosa herdada de um alelo recessivo, designado
wp. Esse alelo foi localizado no mapa molecular do Usda-ARS-ISU, no grupo de ligaçã o D16+W
(HEGSTAD et al., 2000b).

Um novo fenó tipo variegado derivou do mutante wp. Na mesma planta, suas flores sã o rosa com
setores de cor pú rpura, ou todas de cor rosa, ou todas de cor pú rpura (JOHNSON et al., 1998).
Algumas plantas eram puras para a flor rosa, outras eram puras para flor pú rpura, enquanto
outras plantas eram instá veis (mutá veis) para esses caracteres e revertiam para outros
fenó tipos quando autofecundadas. Em cruzamentos naturais; porém, a mutabilidade de wp-m
nã o era transmissível e a descendência F 2 tinha o fenó tipo recessivo flor rosa (JOHNSON et al.,
1998). Esses dados sugeriram que ocorria silenciamento epigenético da mutabilidade em
“backgrounds” genéticos distintos.
Hegstad et al. (2000a) mediu caracteres agronô micos em linhagens está veis derivadas de wp-m.
As de flores de cor pú rpura tinham conteú do de proteína na semente mais baixo que o de suas
irmã s de flores de cor rosa. Por sua vez, vá rias linhagens de flor rosa, derivadas de linhagens de
flor pú rpura, tinham conteú do de proteína na semente mais alto do que as irmã s de flor pú rpura
de tom está vel (HEGSTAD et al., 2000a; STEPHENS et al., 1993b). Portanto, aparentemente, o
alelo wp exerce influência sobre a acumulaçã o de proteína na semente e na síntese de
antocianina.

Xu e Palmer (2005) procederam à aná lise genética e ao mapeamento molecular de um novo


alelo, designado p (pá lido), no ló cus W4 da soja. Esse alelo determina a cor pú rpura-claro
(descorado) das pétalas da flor.

Zabala e Vodkin (2005) empregaram micro-ordenamento de cDNA para identificar gene


candidato a codificar a mutaçã o de pú rpura para rosado no ló cus wp. Verificaram ainda que
cDNAs de flavone 3-hidroxilase estavam super expressos em brotos de plantas de flores
pú rpura em relaçã o a brotos de plantas de flores rosadas. Assim, com o uso de RFLP e a
presença de um transposon inserido no mutante wp, comprovou-se que flavone 3-hidroxilase
gene 1 é o ló cus citado e que o elemento transposon é novo, Tgm-Express 1, com repetiçõ es
similares a outros transposons da G. max. O Tgm-Express 2 está em outro local do genoma da
soja.

Semente

Tegumento e hilo

As cores do tegumento e do hilo da semente sã o determinadas pela açã o conjunta de vá rios


genes. O tegumento pode apresentar uma, duas ou, eventualmente, três cores; enquanto o hilo
apresenta, quase sempre, uma só cor. As seguintes cores sã o encontradas no tegumento e no
hilo: amarelo, amarelo-imperfeito, verde, marrom (mais de uma tonalidade), preto e preto-
imperfeito. Além dessas cores, o hilo também pode ser cinza.

Para bem interpretar os resultados de estudos de herança desses caracteres, é preciso lembrar
que o tegumento da semente é tecido materno e que o embriã o pertence à geraçã o seguinte.
Enquanto os tegumentos da semente de uma planta têm a mesma constituiçã o genética, os
respectivos embriõ es (cotilédones, etc.) podem segregar.

Os caracteres cor de tegumento e cor do hilo sã o muito ú teis para distinguir, na descendência, a
progênie híbrida que resulta de autofecundaçã o (PALMER; STELLY, 1979; SPECHT; WILLIAMS,
1978; WILLIAMS, 1952).

No tegumento, a cor preto-imperfeita caracteriza-se por áreas irregulares de cor preta sobre
pigmento marrom-claro. No hilo, essa cor representa a parte central da elipse de cor preta, e é
circundada por uma estreita faixa marrom-clara.

Woodworth (1921, 1932) mostrou que a herança dos pigmentos responsá veis pelas cores verde
e amarela é independente da herança que determina as demais cores, ou seja, as tonalidades
marrom, preta e preto-imperfeita. O cará ter cor verde é dominante sobre o cará ter cor amarela
(NAGAI, 1921; TAKAHASHI; FUKUYAMA, 1919; TERAO, 1918; WOODWORTH, 1921):

G pigmento verde (T 164)



gg pigmento amarelo

O cará ter cor preta é dominante sobre o de cor marrom (NAGAI, 1921; STEWART, 1930;
WILLIAMS, 1952; WOODWORTH, 1921):

R – (T – ) pigmento preto (pubescência marrom)

rr (T – ) pigmento marrom (pubescência marrom)

Nagai e Saito (1923) e Weiss (1970) verificaram que, além de R e r, um terceiro alelo (rm)
participa da série alelomó rfica que causa as cores marrom e preta do tegumento da semente:

R – (T – ) pigmento preto

rm – (T – ) listras pretas sobre pigmento marrom


(T 125, T 146)

rr (T – ) pigmento marrom

Além dos genes para cor de pubescência (T, t), os genes para cor da flor modificam os efeitos de
R e r (NAGAI, 1921; WOODWORTH, 1921):

R–T– pigmento preto

R – tt W1 – pigmento preto-imperfeito

R – tt w1 w1 pigmento marrom-claro (buff)

rr T – pigmento marrom

rr tt pigmento marrom-claro (buff)

As cultivares de tegumento preto-imperfeito ou marrom-claro costumam apresentar


fendilhamento irregular do tegumento da semente (rachadura da casca), cará ter esse que
prejudica a conservaçã o de sementes e, consequentemente, a obtençã o de estandes regulares de
plantas na lavoura.

Quando a mutaçã o ocorre precocemente, o alelo r-m mutá vel, que responde por pontuaçõ es ou
listras pretas sobre tegumento marrom, pode produzir, na mesma planta, semente preta e
semente marrom. Entretanto, no caso de mutaçã o tardia, o mesmo alelo produz semente preta
ou semente marrom. Eventos mutacionais tardios afetam legumes isolados ou sementes dentro
dos legumes, o que resulta em fenó tipos misturados (CHANDLE; VODKIN, 1989). Os
descendentes de r-m, quando continuamente autofecundados, mutam alternativamente, ao
acaso, e geram os três fenó tipos (CHANDLE; VODKIN, 1989).
Nagai (1921) e Weiss (1970) constataram que um par de alelos (O o) modifica a cor do
tegumento marrom:

rrT–O– pigmento marrom (T25, Soysota)

rrT–oo pigmento marrom-avermelhado (Ogemaw, T27)

O T 236 tem semente marrom-clara de tom avermelhado. Porém, em certos cruzamentos, os


fenó tipos em F2, tanto em tegumento quanto em hilo da semente, nã o foram os esperados. Seo et
al. (1993) mostraram que esse tegumento marrom-claro de tom avermelhado ocorre em
decorrência de um alelo do ló cus T, o qual designaram t-r. Contudo, esse fenó tipo só ocorre em
genó tipos R – w1 w1.

A presença e a distribuiçã o das cores relacionadas anteriormente no tegumento e/ou no hilo das
sementes sã o controladas por uma série alelomó rfica de quatro alelos (BHATT; TORRIE, 1968;
MAHMUD; PROBST, 1953; NAGAI, 1921; NAGAI; SAITO, 1923; OWEN, 1928b; PALMER; KILEN,
1987; TODD; VODKIN, 1993; WOODWORTH, 1932, 1933), cujos efeitos podem ser assim
caracterizados:

I– impede a expressã o das cores mencionadas anteriormente (antocianinas e pró -antocianinas) no


tegumento e no hilo

ii– as cores descritas aparecem somente no hilo

ik– as cores descritas aparecem no hilo e espalham-se ao seu redor, até atingir a metade do tegumento,
com a forma aproximada de uma sobrancelha ou de um sela de montaria (Black Eyebrow)

ii as cores descritas cobrem toda a semente

Portanto, na presença de I ou ii, o tegumento e o hilo sã o verdes (G) ou amarelos (gg); enquanto
na presença de ii, o hilo tem uma das cores descritas (marrom ou preta). Na presença de ik, o hilo
é preto, ou preto-imperfeito, ou ainda exibe uma das tonalidades de marrom, ao passo que o
tegumento é bicolorido (verde ou amarelo) em sua maior extensã o, e da mesma cor do hilo ao
seu redor, assumindo assim o formato de sobrancelha ou de sela. Por sua vez, na presença de i, o
hilo e o tegumento sã o pretos ou apresentam uma das tonalidades de marrom.

No entanto, em alguns genó tipos, o alelo I modifica a cor do hilo (BHATT; TORRIE, 1968;
MAHMUD; PROBST, 1953):

I–R–T– hilo cinza, e nã o amarelo ou verde

I – R – tt w1 – hilo cinza, e nã o preto-imperfeito


I – R – tt w1 w1 hilo amarelo ou verde,
e nã o marrom

I – rr T – (O– ou hilo amarelo ou verde, e nã o


oo) marrom ou marrom-avermelhado

I – rr tt hilo amarelo ou verde, e nã o marrom-claro

O hilo cinza apresenta variaçã o de cor de uma semente para outra, que vai desde marrom-clara
a quase preta. Já o hilo que deveria ser amarelo ou verde na presença de I pode ser marrom ou
marrom-claro bem tênue na presença de t (BERNARD; WEISS, 1973).

Takahashi e Asanuma (1996) relataram que cultivares de genó tipo I I T T podem mostrar
descoloraçã o da semente. Temperaturas abaixo de 15 °C durante o desenvolvimento da semente
podem originar hilos e tegumentos descoloridos (SRINIVASAN; ARIHARA, 1994; TAKAHASHI;
ABE, 1994; TAKAHASHI; ASANUMA, 1996). Além disso, cultivares I I T T podem ter hilo
marrom-claro. Cober et al. (1998) sugeriram que as cultivares I I T T rr têm hilo que deveria ser
designado amarelo-imperfeito, o que foi aprovado pelo Soybean Genetics Committee.

Takagi (1929, 1930) e Williams (1958), citados por Vernetti (1983a), descreveram um par de
alelos que tem efeitos semelhantes aos determinados por ik:

K1 – hilo preto, ou preto-imperfeito, ou cinza, ou marrom, ou marrom-avermelhado, ou


marrom-claro, por causa de I, i, R, r; T, t; W1, w1; O, o; tegumento da semente amarelo ou
verde

K1 k1 (ii ii) hilo e parte do tegumento ao seu redor mostram uma das cores mencionadas
anteriormente, em formato de sobrancelha ou sela (T 153, Agate)

k1 k1 tegumento da semente exibe uma das cores relacionadas anteriormente, por Bhatt e
(ii, ou ik ik ou Torrie (1968) e Mahmud e Probst (1953)
II)

Palmer (1984b) e Rode e Bernard (1975c) encontraram outro par de alelos com efeito similar
ao causado por ik e k1:

K2 K2 tegumento amarelo

(Urbana 1) tegumento com extravasamento de pigmento marrom ao redor do hilo, em formato


de sela, independentemente dos genes I, i; R ,r; T, t; W1, w1; e O, o; o restante da semente tem
k2 k2
pigmento amarelo-escuro (T 239)

k2 k2 (Columbia 2) mesma descriçã o de k2 k2(Clark, L67-3483)

k2 k2 (Urbana 1) Mdh1-n Y20 – mesma descriçã o


de k2 k2 (T 253)

k2 k2 (Urbana 1) Mdh1-n (Ames 7) y20


(Ames 5) – mesma descriçã o de k2 k2 (T 334)

k2 k2 (Urbana 1) com diferentes designaçõ es


de localidades ligadas a Mdh1-n, y20
(T 335 a T 351 – 16 genó tipos)

Bernard e Weiss (1973) identificaram outro par de alelos de características similares a K1 e k2:

K3 K3 hilo de cor escura em virtude de I, i; R, r; T, t, W1, w1; O, o

k3 k3 hilo escuro e extravasamento dessa cor para as laterais da semente num padrã o
sela (T 238)

A maioria das cultivares de semente amarela ou verde pode apresentar extravasamento


irregular do pigmento do hilo para o tegumento circundante, dando lugar à formaçã o de
manchas de uma das tonalidades de marrom ou de cor preta, com vários formatos e tamanhos.
Por vezes, o tegumento apresenta-se totalmente preto ou totalmente coberto de uma das
tonalidades de marrom. Essas sementes originam plantas cujas sementes sã o verdes ou
amarelas, manchadas ou nã o.

Em 1924, Woodworth e Cole (1924) descreveram esse cará ter, que, no Brasil, foi chamado de
mancha-café. Os autores concluíram que o cará ter parecia ser decorrente de causas fisioló gicas
mais do que genéticas. Já Ross (1963) relatou que os nú meros de sementes com mancha-café em
duas cultivares eram duas a três vezes maiores em plantas infectadas com o vírus-do-mosaico-
comum, ou com o vírus-do-mosqueado-do-feijã o, do que nas plantas nã o infectadas. Por sua vez,
Owen (1927c) observou que os casos mais extremos de mancha-café estavam associados a
plantas com folhas enrugadas e encurvadas, e com atraso na maturidade. Mais tarde, porém,
Cooper (1966) demonstrou que, em algumas cultivares, a presença de mancha-café está
associada com o ataque do vírus-do-mosaico-comum-da-soja.

Na cultivar Merit, por exemplo, a ausência da mancha-café e a resistência ao citado vírus sã o


determinadas por um par de alelos:

Im Im sem mancha-café
(Merit, Blackhawk, Hawkeye)

Im im ligeiramente manchada

im im intensamente manchada

Kennedy e Cooper (1967) comprovaram a origem da mancha-café, que é induzida por


inoculaçã o das plantas com o vírus-do-mosaico-comum. A cultivar Merit, portadora do gene Im,
desenvolveu os sintomas da doença, mas nã o transmitiu o vírus à s sementes.
Retenção de clorofila: tegumento e embrião

O par de alelos G, g, referido quando se tratou de cor do tegumento da semente (G – semente


verde; g g – semente amarela), determina tais cores por meio de retençã o de clorofila. Dois
outros pares de alelos foram identificados por Reese Junior e Boerma (1989), também causando
os mesmos fenó tipos. Por isso, o par G, g passou a ser G1, g1, e os outros dois G2, g2 e G3, g3:

G1 – tegumento verde (Kura)

g1g1 tegumento amarelo

G2 – tegumento verde (Ogden)

g2 g2 tegumento amarelo

G3 – tegumento amarelo

g3 g3 tegumento verde (T 294)

Os cotilédones da soja, quando a semente está em crescimento, sã o verdes. Na maturidade,


porém, podem ser de cor verde ou amarelo-clara. Existem dois tipos de cotilédones verdes
(OWEN, 1927a; VEATCH; WOODWORTH, 1930).

Anteriormente, Woodworth (1921) verificou que a cor dos cotilédones é controlada por genes
nucleares complementares (cor amarela dominante sobre a verde):

D1 – D2 – cotilédones amarelos

D1 – d2 d2 cotilédones amarelos

d1 d1 D2 – cotilédones amarelos

d1 d1 d2 d2 cotilédones verdes (T28, Columbia)

A maioria das cultivares de cor amarela é dominante (D1– D2 –). Algumas carregam d2 d2,
enquanto outras d1 d1. Os efeitos de d1 d1 ou de d2 d2 sobre a cor parecem ser exatamente
iguais. Por sua vez, tanto o tegumento das sementes das plantas com cotilédones verdes quanto
o resto da planta permanecem verdes na maturidade.

Terao (1918) e Veatch e Woodworth (1930) comprovaram que, em algumas cultivares, a cor
dos cotilédones tem herança citoplasmá tica:

cit Y1 embriã o da semente de cor amarela

cit G1 embriã o da semente de cor verde mais clara que a determinada por d1 d1 d2 d2 (T 104, Medium
Green)

As plantas cit G têm o gene nuclear G que determina tegumento verde.

Rugosidade do tegumento

Um mutante de semente enrugada foi encontrado entre as progênies do cruzamento de duas


linhagens: AP2 (FEHR; CLARK, 1973) e PI 556640. A herança do cará ter semente enrugada é
monogênica recessiva (shr) e o mutante foi designado T 311 (HONEYCUTT et al., 1989a). A
penetrâ ncia e a expressividade do cará ter shr sã o influenciadas particularmente pela
temperatura noturna (HONEYCUTT et al., 1989a). As sementes enrugadas sofrem reduçã o no
nível da subunidade B das proteínas de reserva 7S (HONEYCUTT et al., 1989b). As mudanças no
desenvolvimento dos corpos proteicos, a acumulaçã o de hidratos de carbono e as perdas de
á gua nas sementes de T 311 estã o associadas com a ontogenia das sementes enrugadas (CHEN
et al., 1998b). Portanto:

Shr – semente normal

shr shr semente enrugada (T 311)

Legume
A forma e a cor do legume de soja variam de cultivar para cultivar. A forma varia de achatada até
ovalada, quase cilíndrica, por causa da forma e do tamanho da semente que o legume contém. A
cor varia de amarelo-palha, passando pela tonalidade marrom, até a cor preta. Para todos os
efeitos prá ticos, consideram-se apenas três cores bá sicas: amarelo-palha, marrom e preta.

É preciso ressaltar que a cor da pubescência do legume pode influir na observaçã o correta de
sua cor. Para segurança, em caso de dú vida, deve-se raspar a pubescência da superfície do
legume, para que sua verdadeira cor possa ser determinada.

Takahashi e Fukuyama (1919), que trabalharam, provavelmente, com três cultivares com
legumes de cores amarelo-palha, marrom e preta, concluíram:

L– legume escuro

ll legume claro
Piper e Morse (1923) e Woodworth (1923) chegaram à mesma conclusã o. No entanto, mais
tarde, Bernard (1967) estudou detalhadamente a herança desse cará ter e concluiu que ele é
controlado pela interaçã o nã o alélica de dois pares de genes:

L1 – L2 – legume de cor preta Sêneca

L1 – l2 l2 legume de cor preta T 215

l1 l1 L2 – legume de cor marrom Clark

l1 l1 l2 legume de cor amarelo-palha Dunfield


l2

Esse cará ter deve ser usado para identificar cultivares em lavouras de produçã o de sementes.

Reação a elementos nutritivos

Micronutrientes

Clorose por deficiência de Fe


Weiss (1943 citado por VERNETTI, 1983b) observou que, sob idênticas condiçõ es ecoló gicas,
cultivares exibiam folhas cloró ticas enquanto outras apresentavam folhas de cor verde normais.
O autor ponderou que, em solos calcá rios, a deficiência de Fe é um problema comum e observou
que a clorose podia advir da pequena disponibilidade desse micronutriente. O autor ainda
estudou a herança do cará ter e encontrou controle monogênico recessivo:

fe fe folha cloró tica na presença de disponibilidade reduzida de Fe no solo

Fe – folha verde, normal, sob as mesmas condiçõ es

Em virtude da grande interaçã o genó tipo–ambiente, é difícil estudar e determinar o controle


genético do referido cará ter.

Cianzio e Fehr (1980, 1982) relataram que um gene maior, bem como genes modificadores
controlam o cará ter; portanto, poderia ser considerado de herança quantitativa, com efeito
substancial do ambiente na sua expressã o. Os mesmos autores (CIANZIO; FEHR, 1982) sugerem
tratar-se herança quantitativa com açã o gênica aditiva.

Lin et al. (1998, 2000) concluíram que, em ensaios com soluçã o nutritiva e em testes de campo,
identificaram-se dois mecanismos genéticos distintos que controlam a deficiência de Fe, mas
nã o lhes atribuíram símbolos gênicos.
Tolerância a Mn (deficiência e excesso)
A deficiência de manganês se manifesta, comumente, em soja cultivada em solos com pH
elevado (> 7,3). O sintoma correspondente é um matizado entre as nervuras das folhas, que
varia de verde-claro a amarelo e, eventualmente, evolui para clorose internerval. A soja também
é sensível à toxidez de Mn, que pode ocorrer com pH < 5,2 (OHLROGGE, 1950; PARKER et al.,
1969). Os sintomas da toxidez incluem enrugamento, ou enrolamento, clorose e lesõ es
necró ticas das folhas (HEENAN; CAMPBELL, 1980; HEENAN; CARTER, 1976). A distorçã o das
folhas pode ser causada por menor taxa de crescimento do tecido das margens da folha,
comparada a do restante da folha.

Ohki et al. (1980) verificaram que as cultivares Davis, Lee, Bragg e Pickett 71 sã o mais sensíveis
à deficiência de Mn. Já Brown e Jones (1977a, 1977b) constataram que as cultivares Bragg e
Forrest nã o sã o tolerantes à toxidez de Mn, enquanto Lee e T 203 sã o.

Cruzamentos realizados entre genó tipos sensíveis à deficiência e tolerantes à deficiência, bem
como o estudo de suas progênies, sugeriram controle digênico do cará ter resposta à deficiência,
mas nã o foram designados símbolos gênicos (GRAHAM et al., 1995).

Tolerância a Zn (deficiência e excesso)


Embora necessá rio em pequenas quantidades, o Zn é essencial à soja. A deficiência desse
micronutriente produz cor marrom-clara, de tom amarelado, nas folhas. Quando jovens, as
folhas sã o pequenas, o caule é rijo e ereto, com entrenó s curtos e agrupamento de folhas
formando uma “roseta”, como acontece em casos de ataque de determinados vírus: a soja é uma
das espécies mais sensíveis à deficiência de Zn.

Observaram-se diferenças entre cultivares quanto à tolerâ ncia ao excesso de Zn (EARLEY, 1943;
WHITE et al., 1979a, 1979b, 1979c). White (1979a) classificou as cultivares em dois grupos:
sensíveis e absorvedores. Por sua vez, Hartwig et al. (1991) realizaram cruzamentos entre duas
linhagens que diferiam na absorçã o de Zn. A distribuiçã o das linhas em F3 sugeriu que poucos
genes controlam a eficiência ou a ineficiência da absorçã o de Zn.

Solos minerais ou ú midos, com pH menor que 6,5, sã o propícios à deficiência de Zn (HOEFT et
al., 2000; JOHNSON, 1987; VITOSH et al., 2001).

Deficiência de Mo
Os efeitos benéficos do Mo para o crescimento das leguminosas foram estabelecidos em 1937.
Seu papel na reduçã o de nitratos nas folhas da soja, na fixaçã o de N2 nos nó dulos e na utilizaçã o
de fontes de N reduzido foram descritos por Evans (1956). Sua presença também é essencial na
enzima nitrato-redutase, que reduz o nitrato a nitrito na síntese de proteínas (NICHOLAS,
1957). Apenas uma pequena parte do seu total encontra-se disponível sob a forma iô nica
(MoO4).

Segundo Peterson e Purvis (1961), os sintomas de deficiência de Mo enquadram-se em dois


tipos:

1) Folhas retorcidas, enroscadas, á reas necró ticas adjacentes à nervura central, entre as
nervuras e ao longo das margens do limbo foliar (nervuras verde de um tom pá lido).
2) Amarelecimento das folhas, típico da deficiência de N, decorrente do fato de que o Mo
requerido para o metabolismo é suficiente, mas as reservas da semente e do solo nã o suprem as
necessidades da fixaçã o simbió tica.

Até agora nã o houve resposta diferenciada de genó tipos ao Mo.

Toxidez de Cl
A acumulaçã o de sais em solos irrigados, ou onde haja movimento ascendente de á gua do
subsolo, ou ainda em solos salinos, pode determinar reduçã o da germinaçã o e do crescimento
das plantas.

A primeira reaçã o fisioló gica das plantas ao aumento da salinidade do solo é a reduçã o de
entrada de á gua nas raízes (BERNSTEIN, 1961; HAYWARD; SPURR, 1944). Em decorrência
disso, segue-se reduçã o de crescimento e de desenvolvimento de folhas pequenas de cor verde,
mais escura que o normal (BROWN; HAYWARD, 1956; HAYWARD; WADLEICH, 1949).

Sabe-se que as raízes das plantas absorvem quantidades semelhantes de íons Cl, mas é a
translocaçã o subsequente de cloretos para a parte aérea que pode ocasionar necrose foliar. Sob
as mesmas condiçõ es de solo, os genó tipos nã o acumuladores, ou excluidores de íons Cl, nã o
mostram sintomas. Abel (1969) estudou a herança do cará ter e concluiu tratar-se de controle
monogênico:

NCl – excluidora de cloretos (Lee)

ncl ncl incluidora de cloretos (Jackson)

Toxidez de Al
O excesso de Al causa clorose e seca das folhas. O crescimento é retardado na parte aérea e
inibido no sistema radicular. A toxidez de Al é o principal efeito prejudicial da acidez nociva do
solo.

A tolerâ ncia de genó tipos ao Al trocá vel foi pesquisada por Armiger et al. (1968). Verificaram
que os genó tipos se distinguem significativamente quanto à tolerâ ncia a solos á cidos. As
cultivares mais tolerantes foram Biloxi, Perry e Mandarim. Foy et al. (1969) confirmaram tais
resultados.

Os mecanismos moleculares associados com tolerâ ncia ao Al na soja sã o poucos conhecidos. Gay
et al. (1998) utilizaram as cultivares Badford (tolerante) e Peking (sensível), para procurar
identificar genes associados com tolerâ ncia a níveis acentuados de Al. Para isso, os autores
usaram duas sondas. A primeira produziu 80 clones e a segunda identificou 19 clones
tolerantes. Obtiveram a sequência completa de dois clones: sali 5-4a e sali 3-2. A caracterizaçã o
de todos os cDNAs está em andamento e primers derivados das informaçõ es das sequências
estã o sendo usados para identificar marcadores Al em outras cultivares.

Em muitos solos do Sul do Brasil, o crescimento e o aprofundamento vertical das raízes é


limitado pela elevada saturaçã o de Al do complexo de troca, o que restringe a exploraçã o de
camadas mais profundas do solo pelas raízes, na busca de á gua e de nutrientes. Além disso, a
fixaçã o do N2 atmosférico é prejudicada pelo efeito adverso da acidez sobre a nodulaçã o.
Macronutrientes

Tolerância a P (deficiência e excesso)


O fó sforo é essencial à transferência de energia na célula viva, que ocorre por meio de pontes de
adenosina trifosfato (ATP). A síntese de constituintes celulares é dirigida pela ATP. Portanto, o P
tem grande importâ ncia para a formaçã o e translocaçã o de carboidratos, de á cidos graxos, de
glicerídeos e de produtos intermediá rios essenciais. Além disso, ele entra na composiçã o de
nú cleo-proteínas da célula e dos fosfatídeos da semente.

Graças à adubaçã o, normalmente nã o há deficiência de P para as plantas. Raramente, quando se


faz adubaçã o de correçã o, pode haver eventual excesso de P no solo. Esse fato pode provocar,
em algumas cultivares de soja, sintomas que variam desde a presença de pontuaçõ es de cor
marrom até clorose foliar e reduçã o do crescimento das plantas (HOWELL, 1954; HOWELL;
BERNARD, 1961). Bernard e Howell (1964) classificaram 44 cultivares quanto ao grau de
sensibilidade a altas doses de P, e estudaram a herança do cará ter. Concluíram tratar-se de
herança monogênica:

Np sem sintomas ou com leves pontuaçõ es de cor marrom (Chief, Hood, Ogden, Lee, Roanoke,
Np Jackson)

Np np com pontuaçõ es leves a moderadas

np np com manchas marrons, clorose foliar e reduçã o do crescimento (Lincoln, Clark, Kent)

A enzima H+-ATPase desempenha papel importante na resposta das plantas aos estresses
nutricionais e ambientais. O tratamento de raízes de soja com o ativador da
H+-ATPase aumentou a absorçã o de P em 35%, enquanto o emprego de um inibidor da enzima
suprimiu severamente sua absorçã o. Os resultados sugeriram que há envolvimento da H+-
ATPase da membrana plasmá tica na adaptaçã o da soja à carência de P. O gene codificador da
atividade da enzima foi designado ATPH (SHEN et al., 2006).

Redução do ácido fítico


A qualidade nutricional da soja pode ser melhorada com a reduçã o do P do á cido fítico
encontrado na semente. O ácido fítico corresponde à forma de armazenamento do P na semente:
70% do total. Raboy e Dickinson (1993) relataram que praticamente toda variaçã o do P na
semente decorre da variaçã o do P no ácido fítico. Com base em dados de campo, Raboy et al.
(1984) verificaram que numerosos genes estã o envolvidos no controle desse cará ter. Por sua
vez, Wilcox et al. (2000), ao estudarem mutantes obtidos pela aplicaçã o de mutagênicos à
semente, identificaram alguns que reduzem o P do ácido fítico e aumentam o P inorgâ nico.
Segundo os autores, esses genó tipos devem aumentar o valor nutricional do farelo de soja
produzido por seus grã os e reduzir o P no esterco bovino. O controle genético do cará ter nã o foi
apresentado.

Quando introduzida por engenharia genética nas sementes de soja, a fitase é uma enzima que
degrada o fitato e tem o potencial de aumentar a disponibilidade do P nas dietas animais. Por
isso, o gene An Phy, encontrado em Aspergillus niger, foi inserido por transformaçã o em células
de soja, que, entã o, confirmaram a expressã o da fitase (DENBOW et al., 1997).
Deficiência de N
Como outras leguminosas, a soja requer grandes quantidades de N para suprir as necessidades
de sua fisiologia. As fontes de suprimento de N sã o o solo, os fertilizantes aplicados ao solo e o ar
atmosférico, onde está o N2, que é absorvido por meio de fixaçã o simbió tica estabelecida entre a
planta e as bactérias da família das Rizobiá ceas. De 25% a 75% do N na soja madura provém da
simbiose e o restante do solo (VARCO, 1999). Ambas fontes sã o essenciais ao má ximo
rendimento.

Plantas deficientes em N têm reduçã o do tamanho das folhas e do diâ metro do caule, e exibem
aparência raquítica, crescimento lento e folhas verdes de tom pá lido. A evoluçã o do sintoma
conduz à clorose, principalmente internerval, nas folhas mais velhas e, depois, em todas as
folhas, seguida, finalmente, de clorose total de todas elas (MALAVOLTA et al., 1976; WANG;
WANG, 1979).

Franco et al. (1978) mostraram que a atividade fixadora dos nó dulos das raízes, que começa de
três a quatro semanas apó s a emergência, no está dio de plâ ntula, estende-se até que a planta
esteja praticamente madura e que a maior atividade de fixaçã o ocorre durante a formaçã o de
vagens.

Carter e Hartwig (1963) afirmaram que a aplicaçã o de N mineral retarda a nodulaçã o das
plantas e prejudica a fixaçã o de N2. Em geral, além de desnecessá ria em plantas bem noduladas,
a aplicaçã o de N é antieconô mica. As exigências da planta sã o atendidas pela simbiose e pelo N
do solo. O período crítico para a nutriçã o nitrogenada é o que antecede o florescimento (IWATA;
UTADA, 1967; NEWNYLOV; SLABKO, 1967, 1968 citados por VERNETTI, 1983b).

O principal objetivo da procura por mutantes para nitrato redutase (NR) em soja é a tentativa de
superar a inibiçã o da fixaçã o do N pelo nitrato do solo. A expectativa depende do bloqueio do
metabolismo normal do nitrato por meio de mutantes NR, liberando, dessa forma, carbono e
energia adicionais para os nó dulos na fixaçã o simbió tica. Quando o nitrato estava presente no
meio nutritivo, três seleçõ es – designadas LNR-2, LNR-3 e LNR-4 – tinham baixos níveis de
atividade NR. Na presença de ureia, essas linhas nã o tinham atividade NR encontrada na cultivar
Williams nas mesmas condiçõ es. Essas linhas também nã o têm habilidade de evoluir de NO3-
para NO2- e NO. A ausência do cará ter atividade de NR indicou que foi herdado como monogênica
recessiva. Assim, os caracteres presença e ausência de NR e NO 3- foram considerados como
resultado da açã o de dois genes (RYAN et al., 1983a, 1983b):

Nr – NO3 redutase presente (Williams)

nr nr NO3 redutase ausente (T276)

Duas enzimas similares de nitrato redutase – NADPH e NADH constitutiva – tiveram os genes
designados c1NR e c2NR, respectivamente. A nitrato redutase participa positivamente do
processo de fixaçã o simbió tica de Nitrogênio. Nussaume et al. (1991), utilizando o gene
produzido por engenharia genética NRc DNA e o controle de um promotor (355-NR),
desenvolveram um sistema de seleçã o inverso. Nesse sistema, as plantas transformadas com
355-NR sã o facilmente mortas pelo agente seletivo clorato, em meio em que a fonte de N é
amô nio. Na ausência de nitrato, as plantas normais nã o sã o afetadas pelo clorato, porque o seu
gene Nia (nitrato redutase) nã o se expressa. É um método de identificar plantas GM numa
populaçã o. Outro gene iNR condicionando nitrato redutase (NADH) foi isolado em soja. Outros
dois genes sã o responsá veis por ferroxodin-nitrato redutase: Nii e NiR.
Deficiência de K
O K é o segundo elemento mais absorvido e mais translocado pela soja, superado apenas pelo N.
A soja requer grandes quantidades de K para produzir bem. Uma colheita de 3.360 kg ha -1 de
soja remove 68 kg de K do solo, enquanto uma colheita de 9.400 kg ha -1 de milho absorve apenas
15 kg de K para o grã o (SCOTT; ALDRICH, 1970). A maioria dos solos brasileiros tem boa
reserva de K, mas Cordeiro (1977) e Hanson e Borkert (nã o publicado) calcularam que, no
Brasil, sã o necessá rios 20,2 kg ha-1 de K2O para produzir 1.000 kg de soja em grã o, e 37,5 kg ha-1
de K2O para a planta e o grã o.

O K afeta a absorçã o de Ca e Mg, aumentando-a conforme a quantidade de K 2O aplicada (MOOY;


PESEK, 1970; NELSON et al., 1946). No entanto, há algumas evidências de que a manipulaçã o
genética da acumulaçã o de íons de K possa vir a ser uma perspectiva para a obtençã o de
produtividade máxima da soja. Além disso, assim como o P, o K é essencial ao máximo
desenvolvimento dos nó dulos (MOOY; PESEK, 1966).

Os sintomas da carência de K foram descritos por Malavolta et al. (1976) e Wang e Wang
(1979): as plantas têm crescimento reduzido, as folhas do á pice apresentam tamanho pequeno e
as mais velhas e as de idade intermediá ria mostram clorose e encurvamento das pontas e das
margens do linho foliar, seguida de necrose dessas á reas. À medida que passa o tempo, a clorose
e a necrose progridem em direçã o ao centro da folha, acabando por provocar sua morte.

Nutrientes secundários

Cálcio e Magnésio
Os sintomas de deficiência de Ca foram descritos por vários autores: as folhas jovens sã o
pequenas e cloró ticas, desprendendo-se da planta com a passagem do tempo; as gemas
terminais paralisam seu crescimento, secando progressivamente; o limbo foliar exibe pequenas
lesõ es necró ticas; as raízes têm seu crescimento severamente prejudicado e tornam-se
suscetíveis à infecçã o por fungos e bactérias. Por sua vez, os sintomas de deficiência de Mg sã o
observados em folhas mais velhas. Inicialmente, ocorre uma clorose das margens, seguida de
clorose internerval e, logo apó s, de seca das bordas das folhas.

O Ca requer um suprimento constante para manter o crescimento da planta, além de ser o cá tion
mais importante para promover o aumento de absorçã o de outros cá tions e anions (VIETS
JUNIOR, 1944). Possui açã o reguladora na absorçã o de K e Mg (JACKSON; EVANS, 1962) e de P
(MOSER, 1943) e papel importante na fixaçã o simbió tica de N2.

Diferentemente do Ca, o Mg é relativamente mó vel na planta (WEBB, 1954). É essencial ao


processo de fixaçã o simbió tica de N2, desde que junto com Ca (GRAHAM, 1938).

Enxofre
Há relaçã o estreita entre os conteú dos de S e de N nas plantas em geral. A razã o entre o N total e
o S total, e entre o N proteico e o S proteico determinam o grau de suficiência ou de insuficiência
(deficiência) de S nas plantas.

Essencial à vida das plantas, o S é parte constituinte da metionina e de outros aminoá cidos,
assim como das vitaminas biotina e tiamina (complexo B).

Os sintomas de deficiência de S sã o semelhantes aos da deficiência de N, ou seja, plantas


raquíticas, cloró ticas e com pequeno crescimento. A maior diferença é que, na deficiência de N, o
amarelecimento das folhas mais velhas começa pelo á pice, enquanto na de S observa-se clorose
uniforme e mais intensa nas folhas jovens. A fixaçã o de N2 é prejudicada por deficiência de S. Os
solos, em geral, contêm quantidade suficiente de S para a soja, que o absorve mais que o milho e
o fumo (KAMPRATH et al., 1957).

Compostos químicos da semente e da planta: análise genética e


molecular

Flavonoides (biossíntese e efeitos)


Flavonoides sã o frequentemente encontrados nas plantas superiores. Têm sido estudados por
seu interesse e valor como composto químico, na saú de, nos alimentos, como marcadores
genéticos e quanto à sua funçã o na planta (HARBORNE, 1967).

Isoflavonoides sã o produtos naturais ativos que, dependendo de fatores genéticos e ambientais,


acumulam-se nas sementes de soja durante seu desenvolvimento, em quantidades variá veis. Por
meio de estudos realizados, identificaram-se dois genes (IFS 1 e IFS 2), que sã o responsá veis
pela 2-hidroxisoflavona sintase. Tais estudos objetivaram determinar o padrã o de suas
expressõ es em diferentes tecidos e está gios de desenvolvimento. As concentraçõ es altas foram
encontradas em folhas e em sementes maduras: a mais elevada de IFS 1 foi observada na raiz e
no tegumento da semente, enquanto a de IFS 2 foi observada nos embriõ es e nas vagens. Além
disso, observou-se efeito materno no controle do conteú do de isoflavonoides na semente
(DHAUBHADEL et al., 2003).

Buttery e Buzzell (1973) utilizaram cromatografia de camada fina para procurar estabelecer a
amplitude de variaçã o dos flavonoides nas folhas de soja e estudar sua herança. O objetivo era
encontrar um novo método auxiliar para a identificaçã o de cultivares com base na
quimiotaxonomia do gênero Glycine. Nos cromatogramas de extratos de folhas de soja,
observados sob luz ultravioleta, identificaram-se cerca de 50 pontos fenó licos distintos. Alguns
eram comuns a todas as cultivares; outros, principalmente os amarelos e os de cor laranja,
diferiam bastante de cultivar para cultivar. Durante hidró lise ácida, os amarelos converteram-se
ao flavonoide kaempferol, e os laranjas à quercetina. As cultivares que contêm apenas
kaempferol têm pubescência cinza. No entanto, a maioria das cultivares que contém kaempferol
e quercetina tem pubescência marrom ou marrom-clara enquanto, em algumas poucas, a
pubescência é cinza. Os pelos cinza contêm kaempferol ou nenhum flavonoide e os marrons
contêm quercetina. Buzzell e Buttery (1973) concluíram que três genes ou, provavelmente,
quatro controlam a expressã o desses caracteres. Buzzell e Buttery (1974) acrescentaram um
par de alelos aos três primeiros: Fg4, fg4. Os mesmo autores ainda verificaram que o gene wm,
responsá vel pela flor de cor magenta, causa reduçã o dos glicosídeos flavonoides das folhas e só
foi encontrado como mutante em cultivares comerciais. Identificou-se um terceiro alelo no ló cus
Fg2, o qual se denominou fg2-b (BUZZELL; BUTTERY, 1992).

Os controles genéticos dos flavonoides e dos glicosídeos nas folhas estã o descritos a seguir:

T– quercetina e kaempferol presentes

tt quercetina ausente, kaempferol presente

Wm – glicosídeos presentes
wm wm glicosídeos ausentes (T 235)

Fg1 – β (1-6) glicosídeo presente (T 31)

fg1 fg1 β (1-6) glicosídeo ausente (Chippewa 64)

Fg2 – rutinosídeo kaempferol normal (Ox-724)

Fg2-b – menos rutinosídeo kaempferol (Ox-730)

fg2 fg2 α (1- ramnosídeo ausente (Chippewa 64)


6)

Fg3 – β (1-2) glicosídeo presente (T 31)

fg3 fg3 β (1-2) glicosídeo ausente (Chippewa 64)

Fg4 – α (1-2) ramnosídeo presente (T 31)

fg4 fg4 α (1- ramnosídeo ausente (AK-FC 30761)


2)

As cores das pétalas, do tegumento da semente, do hipocó tilo e da pubescência das plantas de
soja sã o determinadas pela disposiçã o de vá rios flavonoides nos respectivos tecidos de Glycine
max.

Conforme apresentado nos itens que tratam da pubescência e da semente, a cor da flor varia
segundo a presença combinada dos cinco genes que a codificam: w1, w3, w4, wn e w3; enquanto
a cor do tegumento da semente é controlada por alelos de cinco genes: I, R, T, W1 e O, e a cor da
pubescência por dois loci: T e Td.

Os genes que codificam os flavonoides Fg1 (β (1-6) glicosídeo presente), Fg2 (α (1-6)
ramnosídeo presente), Fg3 (β (1-2) glicosídeo presente) e Fg4 (α (1-2) ramnosídeo presente),
identificados por Buzzell e Buttery (1974), têm papel irrelevante na formaçã o da cor dos tecidos
relacionados anteriormente.

Vá rios relatos foram feitos sobre substâ ncias fenó licas que participam na determinaçã o da cor
do tegumento da semente de soja, em interaçõ es planta-fungo e em cultura de tecidos
(BUTTERY; BUZZELL, 1973).

Os genes w1, w3 e wn codificam a síntese do flavonoide 3’5’ -hidroxilase, do dihidroflavonol 4-


redutase e do flavonol-sintase, respectivamente. O gene I codifica flavonoide 3’-hidroxilase
(BUTTERY; BUZZELL, 1973; BUZZELL; BUTTERY, 1982; BUZZELL et al., 1987; TODD; VODKIN,
1993).

Os principais pigmentos do tegumento de sementes pretas sã o: cianidina 3-0 glicosídeo e


delfinidina 3-0 glicosídeo (YOSHIKURA; HAMAGUCHI, 1969). O anel β da estrutura dos
flavonoides, ao ser hidroxilado na posiçã o 3’, conduz à produçã o de pigmentos cianidínicos.
Quando hidroxilado nas posiçõ es 3’5’, produz pigmentos delfinidínicos. Duas enzimas sã o
chaves envolvidas nesse caminho de síntese: flavonoide 3’-hidroxilase (F3’H) e flavonoide 3’5’-
hidroxilase (F3’5’H), ambas citrocrome microssonal P 450 monosigenase dependentes, que
requerem a presença de nicotinamida adenina dinucleó tido fosfato (NADPH) (FORKMANN,
1991).

Flavonoides da pubescência de linhagens de soja quase isogênicas para os genes T e Td foram


analisadas por Iwashina et al. (2006). Os flavonoides predominantes nas pubescências cinza e
marrom eram apigenina e luteolina, respectivamente, o que significa associaçã o com 3’-
hidroxilizaçã o do anel β das flavonas. O gene F3’H foi caracterizado em soja (TODA et al., 2002;
ZABALA; VODKIN, 2003) em um par de linhagens quase isogênicas de soja para os genes TT e tt.

Nozzolillo (1973) comprovou que a cor pú rpura do hipocó tilo, provocada por efeito pleiotró pico
de W1, é determinada por malvidina. Por sua vez, Peters et al. (1984) encontraram no hipocó tilo
pú rpura (W1), concentraçã o de malvidina de 40 a 60 vezes maior que de delfinidina, enquanto a
concentraçã o de petunidina era 4 vezes maior que de delfinidina. W3 W4 combinados
produzem, no hipocó tilo, cor pú rpura similar a provocada por W1 (GROOSE; PALMER, 1991).

Em decorrência de pouca informaçã o sobre a estrutura dos flavonoides nas pétalas das flores de
soja, Iwashina et al. (2007) pesquisaram-na em linhagens quase isogênicas de Clark e de
Harosoy, que carregavam combinaçõ es distintas de vá rios alelos para cor de flor e cor de
pubescência. Os autores verificaram que o principal componente de antocianina nas flores é
malvidina 3,5-di-0-glicosídeo e que é mínima a expressã o de delfinidina 3,5-0-glicosídeo. Os
mesmos autores ainda observaram que o principal flavonol é kaempferol 3-0-gentiobiosídeo, e o
principal dihidroflavonol é aromadendrina 3-0-glicosídeo. Nã o foram detectadas antocianinas
em Clark-w1 e Clark-w4; no entanto, traços de antocianina estavam presentes em Clark W3 w4.
O conjunto dos resultados sugere que W1 e W4 afetam apenas a síntese de antocianina e que T
ou t nã o influem na síntese de flavonoides.

Proteínas e isozimas
Apenas 27 das 47 proteínas e isozimas relacionadas foram analisadas geneticamente. As demais
foram identificadas, mas nã o foram analisadas quanto à recessividade ou dominâ ncia. Seus
alelos e sua expressã o fenotípica foram estudados e receberam aprovaçã o dos símbolos do
Soybean Genetics Committee. Sã o variantes para mobili-dade; variantes para presença ou
ausência da proteína ou da enzima, ou de suas bandas ou de subunidades; e variantes para nível
da proteína ou da enzima. Além dessas, várias outras enzimas foram identificadas em inú meros
outros processos de síntese de soja (aná lise molecular).

Fostatase ácida (AP)


A AP tem três variantes eletroforéticas relativas à terceira banda, controlados por alelos
codominantes de um ú nico ló cus: Ap-a, Ap-b e Ap-c (GORMAN; KIANG, 1977; HILDEBRAND et al.,
1980).

Aconitase (ACO)
A ACO exibe um padrã o enzimá tico de cinco bandas (monô meros) ou zonas de atividade, que
resultam da açã o de cinco genes: Aco1, Aco2, Aco3, Aco4 e Aco5. Aco1 controla a banda menos
mó vel, e Aco5 a mais mó vel. Os variantes para mobilidade das isozimas de aconitase sã o
controlados por loci independentes com alelos codominantes: Aco1-a, Aco1-b; Aco2-a, Aco2-b e
Aco2-c; Aco3-, Aco3-b; Aco4-a, Aço4-b, Aco4c e Aco4-d; Aco5-a, Aco5-b (DOONG; KIANG, 1987b;
GRIFFIN; PALMER, 1987; KIANG; BULT, 1991; RENNIE et al., 1987a). Alelos recessivos nulos,
aco1-n e aco5-n, cada um eliminando uma banda específica, foram identificados em Semmes e
em PI 546104, respectivamente (KIANG; BULT, 1991). O alelo recessivo nulo aco2-bn foi
encontrado em plantas regeneradas por embriogênese somá tica (AMBERGER et al., 1992).

Álcool-dehidrogenase (ADH)
A ADH exibe os loci Adh1 e Adh2, responsá veis cada um pela presença de bandas (1) de isozimas
específicas (GORMAN; KIANG, 1978; KIANG; GORMAN, 1983). Também exibem alelos recessivos
adh1 e adh2, que determinam ausência de ADH. Um terceiro ló cus foi descrito na espécie
selvagem G. soja (YU; KIANG, 1993a), designado Adh3, e seu recessivo adh3, que responde por
ausência de ADH.

α-amilase
Inicialmente proposta por Gorman (1976 citado por VERNETTI, 1983), a α-amilase é expressa
por três genes codominantes. Posteriormente, Gorman e Kiang (1977, 1978) e Kiang (1981)
verificaram que se tratava de dois genes: Amy1 e Amy2. Seus alelos recessivos, amy 1 e amy 2,
condicionam ausência de α-amilase. Outro par, Amy 3, amy3, condiciona presença e ausência da
banda 3 de α-amilase.

β-amilase
A β-amilase e a presença de banda de proteína sã o controladas por quatro alelos: Sp1-a, Sp1-b,
Sp1-c, Sp1-na, e um recessivo sp1 (GORMAN; KIANG, 1977, 1978; GRIFFIN; PALMER, 1986;
HILDEBRAND; HYMOWITZ, 1980a, 1980b; HYMOWITZ et al., 1979; KIANG, 1981; LARSEN,
1967; LARSEN; CALDWELL, 1968; ORF; HYMOWITZ, 1976). Sp1-a, Sp1-b e Sp1-c sã o variantes
para mobilidade de β-amilase (Amsoy, Williams e PI 464914, respectivamente). Sp1-na
condiciona atividade de β-amilase fraca ou ausente e banda de proteína presente; sp1 responde
por banda de proteína ausente e atividade de β-amilase fraca ou ausente. Por sua vez, Kiang
(1981) verificou que a atividade de β-amilase é controlada por Am 3, que tem quatro variantes
alélicos em seus efeitos: F, S, Sw e n1. F e S sã o codominantes, enquanto Sw é recessivo a F e S, mas
dominante sobre n1.

α e β-conglicinina
As subunidades α e β-conglicinina podem estar presentes ou ausentes. Kitamura et al. (1984)
verificaram que a presença da subunidade de β-conglicinina é controlada pelo alelo Cgy1 (c), e
sua ausência pelo recessivo cgy1 (Keburi). Raiden é um variante para a mobilidade dessa
subunidade pelo alelo Cgy2-a e PI 54608-1 (DAVIES; NIELSEN, 1985) por Cgy2-b. Os autores
mostraram também que a presença da subunidade B de β-conglicinina é determinada por Cgy 3
(PI 81041-1), e sua ausência por cgy3 (PI 253651).

A β-conglicinina é uma proteína de reserva que se acumula na semente durante seu


desenvolvimento. Segregada dentro de corpos proteicos, é hidrolisada apó s a germinaçã o, para
prover fontes de C e de N à planta em desenvolvimento (HIGGINS, 1984). Glicolizada, representa
cerca de 25% da proteína da semente (BEACHY et al., 1981 citados por HARADA et al., 1989;
COATES et al., 1985; HILL; BREIDENBACH, 1974;). Consiste em três subunidades principais (α’,
α e β), e em três subunidades secundá rias (β’, γ e δ) (COATES et al., 1985; THANH; SHIBASAKI,
1976). Vá rios estudos indicaram que há , pelo menos, 15 genes diferentes de β-conglicinina no
genoma da soja. Harada et al. (1989) mostram que há três genes na subunidade α’ (CG1, CG2,
CG3), seis genes na subunidade β (CG4, CG8, CG11, CG12, CG13, CG15) e quatro genes sã o
igualmente homó logos com as subunidades α’, α e β (CG5, CG6, CG7, CG14). Essa complexa
família de genes é maior do que a família de genes que codifica glicinina (gy 1 a 5) (NIELSEN et
al., 1989) e lectina (le) (GOLDBERG et al., 1983 citados por HARADA et al., 1989; OKAMURO et
al., 1986), respectivamente, e de complexidade semelhante à família de genes que codifica o
inibidor de Tripisina Kunnitz (Ti e ti) (JOFUKU; GOLDBERG, 1989). Os genes de conglicinina
estã o agrupados em vá rias regiõ es do DNA. Sã o altamente homó logos e ligados aos mRNAs 2,5
kb e 1,7 kb do embriã o. A presença e a ausência de segmentos específicos de DNA diferenciam
os dois grupos.

Diaforase
A diaforase, segundo Gorman et al. (1983) e Kiang e Gorman (1983), é expressa em três loci e
condiciona a enzima diaforase em mitocô ndrias (Dia1) ou em citoplasma de soja (Dia2 Dia3).
Dia1-a e Dia1-b sã o variantes para mobilidade. Dia2 tem dois alelos codominantes (Dia2-a e
Dia2-b) que afetam a mobilidade dessas bandas. O terceiro ló cus Dia3 tem o alelo recessivo nulo
dia3, com presença e ausência dessas bandas (GORMAN et al., 1983). O padrã o de diaforase em
PI 567565, caracterizado como mutante Dia2 nulo, nã o tem as duas bandas de mobilidade
intermediá ria de Dia2. Um ú nico gene codifica as duas bandas: dia2-n (LIAO; PALMER, 1997a).
Abe et al. (1992) propuseram um terceiro alelo codominante para Dia1, que designaram Dia1-c,
e um quarto ló cus Dia4 com um alelo nulo (dia4-n). Dia1-a, Dia1-b, Dia2-a e Dia2-b sã o mutantes
para mobilidade. Os alelos dia2-n e dia3 respondem por ausência da banda de diaforase, e, em
Dia3, a banda está presente.

Endopeptidases
As endopeptidases sã o enzimas proteolíticas que quebram os polipeptídios em fragmentos
menores. Sã o definidas nos relatos como enzimas capazes de hidrolisar α-N-benzol-DN-
arginina-β-naftilamida HCl. Quatro zimogramas homozigotos foram observados por Doong e
Kiang (1987a), mas apenas três foram geneticamente analisados. Os heterozigotos exibiam as
duas bandas parentais, e nã o uma banda intermediá ria, indicaçã o de que a enzima existe como
monô mero. As três bandas sã o condicionadas por um ú nico ló cus com três alelos codominantes
Enp-a, Enp-b e Enp-c (DOONG; KIANG, 1987a; GRIFFIN; PALMER, 1987; RENNIE et al., 1987b).
Enp-a tem a menor mobilidade, e Enp-c a maior. Este ú ltimo só foi encontrado em G. soja.
Suspeita-se que um quarto alelo dominante controla a quarta banda. Liao et al. (1996)
reportaram um alelo nulo em PI 567365 (China), herdado como um ú nico gene, recessivo a Enp-
a. Mas nã o lhe foi dado símbolo oficialmente.

Peroxidase
A atividade de peroxidase da casca da semente de soja é um dos ensaios-padrã o que se utiliza
para identificar cultivares. Isso porque os genó tipos podem ser divididos em duas categorias: os
de alta e os de baixa atividade de peroxidase (BUZZELL; BUTTERY, 1969). O cará ter é
monogênico:

Ep – alta atividade

ep baixa atividade
ep

No teste é usado o guaiacol oxidado, que causa mudança na cor do tegumento, conforme a
atividade de peroxidase (BUTTERY; BUZZELL, 1968). Já Vierling e Wilcox (1996) criaram um
outro tipo de teste baseado no emprego de um anticorpo monoclonal para isolar a enzima e
medir sua atividade. Vierling et al. (1998) verificaram que esse método é mais acurado que o do
guaiacol.
Aná lises moleculares indicaram que a baixa atividade dos genó tipos ep ep é devida à mutaçã o no
gene estrutural, que reduz a transcriçã o da abundâ ncia (GIJZEN, 1997).

Esterase
A esterase apresenta um zimograma com sete bandas anó dicas e uma cató dica (BULT; KIANG,
1989). A esse padrã o conduzem tanto carboxilesterases como arilesterases. A variaçã o de
mobilidade é observada na zona cató dica. Os dois variantes para mobilidades identificados sã o
controlados por dois alelos codominantes do gene, designados Est1-a (migraçã o lenta) e Est1-b
(migraçã o rá pida). Abe et al. (1992) mostraram uma forma nula, mas nã o relataram sua
herança. Portanto:

Est1-a variante para mobilidade lenta (Hardee 2)

Est1-b variante para mobilidade rá pida (AV 68)

Urease
As isozimas da urease da semente sã o herdadas da seguinte maneira (BUTTERY; BUZZELL,
1971):

Eu – migraçã o rá pida

eu migraçã o lenta
eu

Kloth e Hymowitz (1985) demonstraram que a herança é codominante e mudaram a simbologia


dos dois alelos e suas açõ es, e os resultados a seguir foram confirmados por Holland et al.
(1987):

Eu1- forma lenta, hexâ mero


a

Eu1-b forma rá pida, trímero

Palmer et al. (2004) postulam que as conclusõ es diferentes antes apresentadas resultaram do
tampã o para extraçã o utilizado.

Kloth et al. (1987) identificaram quatro cultivares japonesas sem urease. O ló cus foi designado
eu1-sun, embora nã o tenha ficado evidente se haveria ligaçã o com Eu1 ou se seriam partes
separadas de um mesmo ló cus. Para esclarecer a dú vida, realizaram-se estudos sobre mutantes.
Durante o processo, verificou-se que ocorriam duas ureases distintas: uma específica do
embriã o da semente, produzida por Eu1, e outra onipresente nas folhas. Meyer-Bothling e
Polacco (1987) concluíram que alelos mú ltiplos no ló cus Eu1 indicavam que Eu1 e eu1-sun
estavam no mesmo ló cus. Meyer-Bothling et al. (1987) mostraram que eu2 elimina a urease da
folha e reduz a urease do embriã o. Ao mesmo tempo, três alelos foram identificados no ló cus
Eu3, que produz as duas ureases, enquanto eu3-e1 nã o tem nenhuma das duas. Quando
homozigoto, Eu3-e3 produz apenas 0,1% das ureases da folha e do embriã o; no entanto, quando
heterozigoto (Eu3-e3), observa-se de 5% a 10% de atividade de urease. Portanto, Eu3-e3 é
considerado parcialmente dominante. Por sua vez, o alelo recessivo eu4 elimina a urease da
folha, sem afetar a urease do embriã o da semente (POLACCO et al., 1989). Do exposto resulta:

Eu1-a urease do embriã o: variante para mobilidade (Prize)

Eu1-b idem (Williams)


eu1-
urease do embriã o ausente (PI 229324)
sun

eu1-n4 urease nula – sem mRNA (Williams mut. NMU)

urease-mRNA presente, 5% de proteína


eu1-n6
normal (Williams mut. NMU)

eu1-n7 urease nula –sem mRNA (Williams mut. NMU)

urease-mRNA presente, 0,5% de proteína


eu1-n8
normal (Williams mut. NMU).

Eu2 níveis normais de urease

sem urease da folha, 0,6% de urease do


eu 2
embriã o (Williams mut. EMS)

Eu3 nível normal de ureases

eu3-e1 ambas ureases ausentes (Williams mut. EMS)

níveis reduzidos de ambas ureases


Eu-e3
(Williams mut. EMS)

Eu4 níveis normais de urease

eu4 níveis normais de urease do embriã o, mas sem urease da folha (Williams mut. EMS)

A presença ou a ausência de urease na semente é controlada pelo par de alelos Sun, sun.

Esterase fluorescente
A esterase fluorescente é outra enzima que exibe controle genético monogênico, com dois tipos
de zimogramas (DOONG; KIANG, 1988): o tipo 1, com cinco bandas; e o tipo 2, com quatro, pois
a banda mais lenta nã o se forma. Os heterozigotos têm cinco bandas anó dicas, mas a intensidade
da primeira é mais fraca que no homozigoto dominante. Assim, tem-se:

Fle Fle esterase fluorescente presente

fle fle esterase fluorescente ausente

Glutamato oxaloacética transaminase


A glutamato oxaloacética transaminase é uma enzima citosó lica, que apresenta zimograma de
quatro bandas (KIANG et al., 1987), das quais três sã o constantes. A banda de migraçã o mais
rá pida consiste na enzima associada ao plastídio e tem três variantes para mobilidade,
produzidos por três alelos codominantes do gene: Got-a, banda de migraçã o mais lenta; Got-b e
Got-c, banda de migraçã o mais rá pida; Got-b, o alelo mais comum. Got-a e Got-c foram
identificados em acessos de G. soja oriundos da Coreia do Sul, com frequência de 0,02%. Assim:

variante (PI 407194) para mobilidade de glutamato oxaloacético transaminase (PI 40721):
Got-a lenta

Got-b idem (PI 407221): rá pida

Got-c idem (PI 407207): rá pida

Glicose 6-fosfato dehidrogenase


A glicose 6-fosfato dehidrogenase é encontrada em duas formas, as quais diferem em
intensidade das bandas, fato que é observado por eletroforese horizontal em gel de
poliacrilamida (PAGE), em G. max e em G. soja. A herança é monogênica, com dominâ ncia do tipo
de alta intensidade e recessividade do tipo de baixa intensidade (GORMAN et al., 1982b, 1983;
KIANG; GORMAN, 1983). Dessa forma:

Gp glicose-6-fosfato dehidrogenase presente


d

gpd glicose-6-fosfato dehidrogenase fraca

Glicinina
A glicinina é uma proteína de reserva da semente. Cinco genes codificam as subunidades de
glicinina: Gy1 a Gy5 (CHO et al., 1989; KITAMURA et al., 1984; NIELSEN et al., 1989). Cerca de
70% da proteína da semente de soja, em base seca, é formada por dois componentes da fraçã o
globulina: glicinina e β-conglicinina.

Um terceiro alelo de Gy4, que produz um variante de peso molecular mais alto, foi identificado
em G. soja. Por isso, o alelo Gy4 foi designado Gy4-a e considerado o mais comum, enquanto o
símbolo Gy4-b foi atribuído ao variante (DIERS et al., 1994; SCALLON et al., 1987). Os dois alelos
sã o codominantes e dominantes sobre gy4 (KITAMURA et al., 1984). Desse modo:

Gy1 subunidade G1 de glicinina produzida (Dare)

Gy2 subunidade G2 de glicinina produzida (Dare)

Gy3 subunidade G3 de glicinina produzida (Dare)

Gy4- subunidade G4 de glicinina presente


a

Gy4-b variante para mobilidade da subunidade G4


de glicinina (PI 468916)

gy4 subunidade G4 de glicinina ausente (Raiden)

Gy5 subunidade G5 de glicinina produzida (Forrest)

Além dos genes citados anteriormente, dois outros (gy6 e gy7) foram identificados.

Isocitrato dehidrogenase
A isocitrato dehidrogenase oferece zimogramas com duas zonas de atividade. Uma delas, a mais
mó vel, que inclui cinco bandas nos heterozigotos, é controlada por dois genes (GORMAN et al.,
1982b, 1983; YONG et al., 1981, 1982). Gorman et al. (1983) e Kiang e Gorman (1985) provaram
que sã o dois loci independentes. Cada um tem um alelo com mobilidade eletroforética comum e
um alelo variante com mobilidade alterada. Vá rias combinaçõ es de alelos dos dois loci resultam
nos fenó tipos de uma, três ou cinco bandas (GORMAN et al., 1983; KIANG; GORMAN, 1983,
1985; YONG et al., 1981, 1982).

Os dois loci que controlam a banda mais mó vel sã o Idh1 e Idh2, cada um com dois alelos, Idh1-a,
Idh1-b e Idh2-a, Idh2-b. Para uma das duas bandas da zona de menor mobilidade, identificaram-
se três variantes para mobilidade (GORMAN et al., 1982b, 1983), das quais duas estã o sob o
controle de um terceiro gene Idh3, com dois alelos codominantes Idh3-a e Idh3-b (GORMAN et
al., 1983). Portanto:

Idh1-a variante para mobilidade de isocitrato dehidrogenase (Amsoy, Cayuga)

Idh1-b idem (Wilson, Evans)

Idh2-a idem (Amsoy, Cayuga)

Idh2-b idem (Wilson, Evans)

Idh3-a idem (Elton, Amsoy)

Idh3-b idem (Agate, Wilson)

Leucina aminopeptidase
Variantes da leucina aminopeptidase estã o presentes tanto em G. max como em G. soja. Três
variantes para mobilidade da enzima foram relatados (GORMAN et al., 1982a, 1982b; KIANG;
GORMAN, 1983). Dois aleloscodominantes de um ló cus (Lap1-a e Lap1-b) respondem pela
diferença entre os variantes. Gorman et al. (1983) reportaram uma segunda banda mais mó vel
em leucina aminopeptidase: Lap2, com lap2 sem efeito (KIANG et al., 1984). Assim:

Lap1-a variante para mobilidade de leucina-aminopeptidase (Norredo, Wilson)

Lap1-b idem (Lindarin)


Lap-2 leucina-aminopeptidase presente (Amsoy)

lap-2 leucina-aminopeptidase ausente (Jefferson)

Lectina ou fitohemoaglutinina
A lectina ou fitohemoaglutinina é uma glicoproteína, encontrada em muitas leguminosas, que
causa aglutinaçã o de certas células vermelhas do sangue (JAFFE, 1969). Há quatro formas
diferentes de lectina na semente de soja (CATSIMPOOLAS; MEYER, 1969; LIS et al., 1966;
RACKIS et al., 1959; STEAD et al., 1966). A principal delas é chamada lectina da soja e é
constituída de quatro subunidades idênticas (LOTAN et al., 1974). Pull et al. (1978a, 1978b) e
Stahlhut e Hymowitz (1980) verificaram que há cultivares sem lectina. Por sua vez, Orf et al.
(1978) demonstraram que a presença de lectina é determinada por um gene dominante (Le), e o
homozigoto recessivo resulta em ausência de lectina. Portanto:

Le presença de lectina na semente (Harosoy)


le le ausência de lectina na semente (T 102)


Um grande nú mero de acessos de G. soja nã o tem lectina.

As lectinas da planta sã o glicoproteínas que se prendem por carboidratos à bactéria


nitrificadora, isto é, estã o envolvidas no processo de reconhecimento que leva à simbiose. Além
disso, nã o há dú vida de que a leghemoglobina serve de transportadora de O 2 para os tecidos dos
nó dulos onde fica confinada. Ela é uma nodulina, ou seja, polipeptídio específico para
hospedagem do nó dulo.

Lipoxigenase da semente
As isozimas de lipoxigenase da semente sã o três: lipoxigenase-1, lipoxigenase-2 e lipoxigenase-
3. Os respectivos recessivos sã o alelos “null”: a lipoxigenase nã o aparece (DAVIES; NIELSEN,
1986; HILDEBRAND; HYMOWITZ, 1981, 1982; KITAMURA et al., 1983). A lipoxigenase é
responsá vel pelos sabores indesejá veis nos produtos oleaginosos de soja.

Um segundo alelo da lipoxigenase-1 foi encontrado por Pfeiffer et al. (1993). Por isso, Lx1
passou a Lx1-a, e o novo alelo codominante foi designado Lx1-b. O novo alelo é estreitamente
ligado a lx2 null. A diferença entre as duas lipoxigenases está no ponto isoelétrico. Assim:

Lx1-a lipoxigenase-1, PI 5,85 (Century)

Lx1-b lipoxigenase-1, PI 5,79 (PI 86523)

lx-1 lipoxigenase ausente (PI 408251)

Lx2 lipoxigenase-2 presente

lx2 lipoxigenase-2 ausente (PI 86023)


Lx3 lipoxigenase-3 presente

lx3 lipoxigenase-3 ausente (PI 417458)


Genes Lox 1, Lox 2, Lox 3, Lox 7, Lox 8, Lox A e Lox B foram também identificados como
relacionados à s lipoxigenases 1, 2, 3, 7, 8, A e B. A herança nã o foi apresentada.

O gene sc 54 foi isolado e está envolvido com a lipoxigenase A.

Nas folhas, a soja contém proteínas de reserva denominadas vegetative storage proteins (VSP):
VSP 94, VSPa e VSPb. Elas respondem ao nível de N na planta e acredita-se que estejam
envolvidas na armazenagem temporária de N nos tecidos. O microssequenciamento da VSP 94
demonstrou que ela é altamente homó loga à família das lipoxigenases. Dados de aná lises
imunocitoquímicas mostram que a VSP 94/lipoxigenase se expressa primeiro nos vacú olos das
células paranervais do mesó filo. Tais resultados sã o significativos, pois sugerem que as
lipoxigenases têm duplo papel na planta: enzimaticamente participam (ou intervêm) na
hidroperoxidaçã o dos lipídios e, de outra parte, estã o envolvidas na armazenagem temporá ria
de N durante o crescimento vegetativo (TRANBARGER et al., 1991).

A incorporaçã o de ausência de lipoxigenase em cultivares de soja é de grande importâ ncia para


a qualidade dos subprodutos.

Malato dehidrogenase
A malato dehidrogenase é uma enzima dimérica. A interaçã o de dois loci duplicados resulta em
três isozimas com mobilidades eletroforéticas distintas. Inú meros variantes nulos ou sem efeito
do gene Mdh1 foram identificados: produzem uma isozima em lugar de três. O alelo ativo é
designado Mdh1-a (AMBERGER et al., 1992; HEDGES; PALMER, 1992).

Os 24 alelos nulos Mdh1-n ocorrem numa regiã o instá vel do cromossomo, que também contém
os genes k2 e y20 – todos recessivos e alélicos. Chen e Palmer (1996, 1998a, 1998b) propuseram
que a alta frequência de mutaçã o nessa regiã o cromossô mica deve-se a transposons que
provocam deleçõ es de tamanho variá vel. Os mutantes nulos de Mdh-1 nã o têm duas das três
enzimas de malato dehidrogenase: MDH1 e MDH1/MDH2. Por isso, a forma MDH2/MDH2 fica
ativa (HEDGES; PALMER, 1992). A mutaçã o ocorre com elevada taxa, o que sugere deleçã o de
fragmentos genô micos que codificam o gene. A mais prová vel causa da instabilidade da regiã o
sã o retrotransposons (IMASANDE et al., 2001).

Manose-6-fosfato isomerase
A manose-6-fosfato isomerase tem seis alelos no ló cus Mpi, dos quais cinco – Mpi-a, Mpi-b, Mpi-c,
Mpi-d e Mpi-e – sã o codominantes e alteram a mobilidade da isozima (CHIANG; KIANG, 1988;
GORMAN et al., 1982b, 1983; KIANG; GORMAN, 1983). Cada genó tipo homozigoto apresenta
zimograma de duas bandas – ambas com mobilidade alterada. Os heterozigotos mostram quatro
bandas, a nã o ser que as distâ ncias de migraçã o de duas delas se sobreponham. A distâ ncia de
migraçã o de Mpi-a é a mais lenta, enquanto a de Mpi-d é a mais rá pida. O alelo Mpi-e (YU; KIANG,
1993a), encontrado em G. soja, produz um variante que migra entre as isozimas de Mpi-b e Mpi-
c. O alelo recessivo mpi null, em geral, nã o tem atividade enzimá tica, mas, em poucas sementes,
exibe um zimograma com duas tênues bandas (KIANG; GORMAN, 1983). O alelo mpi (ausência
de manose-6-fosfato) é representado por Earlyana (CHIANG; KIANG, 1988). Os alelos
mencionados sã o encontrados assim:
Mpi- Kingwa
a

Mpi-b Amsoy

Mpi-c Disoy

Mpi- PI 407192
d

Mpi-e PI 562547

Fosfogluconato dehidrogenase
A fosfogluconato dehidrogenase exibe seis bandas que sã o controladas por três genes (CHIANG;
KIANG, 1987). A banda 1 é condicionada por Pgd1, com três alelos codominantes: Pdg1-a
(Agate), Pgd1-b (Elton); Pgd1-c (PI 407160) e pgd1 (PI 406684). A banda três é controlada por
Pgd2, também com três alelos codominantes: Pgd2-a (PI 487428), Pgd2-b (PI 407192) e Pgd2-c
(PI 407262). Cada um dos alelos especi-fica uma banda de mobilidade diferente. Já as sementes
pgd1 pgd1 nã o têm as bandas 1 e 2 (CHIANG; KIANG, 1987). Dois variantes para mobilidade da
banda 4 foram identificados: Pgd3-a (PI 486220) e Pgd3-b (PI 487331), produzidas por alelos
codominantes. Relatou-se um segundo alelo nulo (pgd1), no entanto ele nã o foi testado para
alelismo (LIAO; PALMER, 1997b).

Fosfoglicose isomerase
As isozimas de fosfoglicose isomerase de genó tipos homozigotos produzem bandas em seis
zonas. As enzimas controladas por Pgi1 e Pgi3 têm dois alelos codominantes cada uma. O alelo
recessivo pgi1 nã o produz a banda 6. O alelo Pgi2 possui uma banda em local idêntico ao da
banda de Pgi3-a, mas o mesmo nã o acontece em relaçã o a Pgi3-b. O alelo pgi2 nã o produz a
banda 1 (CHIANG et al., 1987). Portanto:

Pgi1- variante para mobilidade de fosfoglicose


a isomerase (PI 424032)

Pgi1-b banda de fosfoglicose isomerase ausente (Beeson)

pgi-1 banda de fosfoglicose isomerase ausente


(PI 157401)

Pgi-2 variante para mobilidade de fosfoglicose


isomerase (Lindarin)

pgi-2 banda de fosfoglicose isomerase ausente


(PI 157401)
Pgi3- variante para mobilidade de fosfoglicose
a isomerase (PI 407260)

Pgi3-b variante para mobilidade de fosfoglicose


isomerase (AV 68)
Um quarto ló cus, ao qual nã o se atribuiu símbolo/gene, foi identificado em PI 567365. Sua
herança é codominante (LIAO; PALMER, 1997c).

Fosfoglicomutase
Gorman et al. (1982b, 1983) observaram dois zimogramas homozigó ticos de fosfoglicomutase
em G. max e quatro em G. soja, que seriam herdados via dois loci polimó rficos. O primeiro teria
dois alelos codominantes (Pgm1-a e Pgm1-b), que afetam a mobilidade. O segundo ló cus teria
dois alelos (Pgm2-a e Pgm2-b) que também afetariam a mobilidade da primeira banda de
fosfoglicomutase (KIANG; GORMAN, 1983). Um alelo nulo Pgm3 foi identificado no homozigoto
Pgm2-b Pgm2-b, a isozima de mais rá pida migraçã o. Pgm3 nã o foi determinado em Pgm2-c (YU;
KIANG, 1993a). Um quarto variante da isozima 2 migra além da isozima 3 e é controlado por um
quarto alelo codominante, Pgm2-d (YU; KIANG, 1993a). Assim:

Pgm1-a variante para mobilidade de fosfoglicomutase (Chestnut, Wells)

Pgm1-b variante para mobilidade de fosfoglicomutase (Amsoy, Hark)

Pgm2-a variante para mobilidade de fosfoglicomutase (PI 423490)

Pgm2-b variante para mobilidade de fosfoglicomutase (Amsoy)

Pgm2-c variante para mobilidade de fosfoglicomutase (PI 562547)

Pgm2-d variante para mobilidade de fosfoglicomutase (PI 562550)

Pgm3 variante para mobilidade de fosfoglicomutase

pgm3 banda de fosfoglicomutase ausente

Shikimate dehidrogenase
O zimograma de shikimate dehidrogenase tem três isozimas, cuja mobilidade é aumentada por
um alelo codominante presente em G. soja. Sdh-a (PI 562533) corresponde ao variante lento, e
Sdh-b (PI 562554), ao variante rá pido (YU; KIANG, 1993a).

Superóxido dismutase
Grperó xido dismutase, por meio do emprego de eletroforese vertical de gel de poliacrilamida.
Descreveram-se um variante nulo para as bandas 4 e 5 e um variante para a mobilidade das
bandas 8 e 9. Ademais, os autores concluíram que essas enzimas sã o responsá veis pela atividade
de tetrazolium oxidase, descrita por Gorman e Kiang (1977) e de INT-oxidase, relatada por
Larsen e Benson (1970). A presença ou ausência das bandas 4 e 5 sã o condicionadas por um
gene com dois alelos: presença de Sod1 e ausência de sod1 (nulo) (GORMAN; KIANG, 1978). Há
dois padrõ es de mobilidade das bandas 8 e 9: os alelos codominantes Sod2-a (Polysoy), padrã o
lento, e Sod2-b (Evans), padrã o rá pido (GRIFFIN; PALMER, 1989).

Protease
Os inibidores de protease da soja sã o vários e distribuem-se em três categorias: inibidor de
tripsina, inibidor Bowman-Birk e inibidor de tripsina Kunitz. Além disso, sã o considerados
fatores antinutricionais das espécies de soja cultivada, soja perene e soja selvagem. Sua açã o é
retardar a digestã o da caseína (BOWMAN, 1944; ELDRIDGE et al., 1966; KUNITZ, 1945; RACKIS;
ANDERSON, 1964; RACKIS et al., 1962; ZHAO et al., 1995a, 1995b).

Fisiologicamente, a ingestã o de soja crua causa hipertrofia de pâ ncreas (BRAY, 1964; CHERNIK
et al., 1948). Ademais, acredita-se que ela inibe de 30% a 50% do crescimento de animais
monogá stricos (RACKIS, 1965), pelo fato de provocar distú rbio no balanço entre metionina e
cistina no organismo (BOOTH et al., 1960).

Quatro variantes para mobilidade do inibidor de tripsina Kunitz foram encontrados na maioria
das cultivares de soja, das quais três sã o distinguíveis entre si pela diferença de mobilidade
(HYMOWITZ, 1973; ORF; HYMOWITZ, 1979; SINGH et al., 1969). Essas três formas sã o
condicionadas por alelos mú ltiplos codominantes: Ti-a, Ti-b e Ti-c (HYMOWITZ et al., 1972; ORF;
HYMOWITZ, 1977). Por sua vez, o quarto variante é nulo, ou sem efeito, nã o produz a banda de
proteína e é recessivo, ti (ORF; HYMOWITZ, 1979). Além disso, outro variante do inibidor de
proteína Kunitz, Ti-x1, tem migraçã o mais lenta que Ti-a, Ti-b e Ti-c (ZHAO et al., 1995a).

A banda mais lenta é controlada pelo alelo Ti-x, codominante com os três mencionados e
dominante sobre ti (ZHAO et al., 1995b). Zhao e Wang (1992) relataram a existência de um
outro variante, designado Ti-d (WANG et al., 2001b), que é mais lento que Ti-b. Dois outros
foram encontrados em G. max e G. soja: Ti-e, mais lento que Ti-a, e Ti-b-f, mais rá pido que Ti-b
(WANG et al., 2001b).

Em G. tomentella (2n=38), identificaram-se três genes inibidores de protease nas sementes: Pi1,
pi1; Pi2, pi2 e Pi3, pi3. Os dois primeiros condicionam presença ou ausência do inibidor. Pi3
codifica uma banda (BBI) anti-inibidor Bowman-Birk “imno-cross” reagente, enquanto pi3 nã o
produz essa banda (KOLLIPARA et al., 1996). Dessa forma:

Pi1 inibidor de tripsina presente

pi1 inibidor de tripsina ausente


(PI 440998 G. tomentella)

Pi2 inibidor de tripsina presente

pi2 inibidor de tripsina ausente


(PI 373987 G. tomentella)

Pi3 inibidor Bowman-Birk banda


BBI presente

pi3 inibidor Bowman-Birk banda


BBI ausente (PI 440998)

Ti-a variante para mobilidade do


inibidor de tripsina Kunitz (Harosoy)

Ti-b variante para mobilidade de


inibidor de tripsina Kunitz (Aoda)

Ti-c variante para mobilidade de


inibidor de tripsina Kunitz (PI 86084)

Ti-x variante para mobilidade de


inibidor de tripsina Kunitz

Ti-d variante para mobilidade de


inibidor de tripsina Kunitz

Ti-e variante para mobilidade de


inibidor de tripsina Kunitz

Ti-b-f variante para mobilidade de


inibidor de tripsina Kunitz

ti inibidor de tripsina Kunitz ausente (PI 157440)


Os genes KTi1, KTi2 e KTi3 também respondem pelo inibidor de proteína Kunitz.

Colinofosfotransferase
A colinofosfotransferase é relacionada à amino alcoolfosfotransferase (AAPTase). Esta utiliza
diacilglicerois e citidina difosfato aminoá lcoois como substrato na síntese dos abundantes
lipídios da membrana fosfatidilcolina e fosfatidiletanolamina. Um cDNA de soja codificador de
uma AAPTase demonstrou conter altos níveis de atividade de CDP-colina-diacilglicerol
colinofosfotransferase e, assim, foi designado AAPT1. A herança nã o foi estudada (DEWEY et al.,
1994).

Aminolivuline desidratase ácida


A aminolivuline desidratase ácida – síntese de hemoproteína e de clorofila – possui um gene que
a codifica, identificado e designado Alad. Expressa-se vigorosamente nos nó dulos, mas nã o nas
raízes infectadas por eles. Aná lises filogenéticas moleculares de Alads de 11 organismos
indicaram que as enzimas das plantas e das bactérias têm origem comum, nã o compartilhada
com animais e leveduras. A origem do Alad seria a bactéria noduladora da qual se transferiu
para o nú cleo da célula da planta durante a evoluçã o da espécie. A herança nã o foi estudada
(KACZOR et al., 1994).

Oxidase alternativa
A oxidase alternativa é uma proteína mitocondrial codificada no nú cleo da célula. Três genes
sem herança estudada foram revelados nessa família (Aox1, Aox2 e Aox3), os quais, durante o
desenvolvimento normal da planta, expressam-se de forma diferenciada sob condiçõ es de
estresse (THIRKETTLE-WATTS et al., 2003).

Chalcone isomerase
Chalcone isomerase é um grupo numeroso de enzimas, formado de chalcone isomerase e
chalcone sintase. Estã o envolvidas na síntese de pigmentos. Por exemplo, o gene CHI 1A
(chalcone-isomerase-flavolone isomerase 1A) catalisa a ciclagem intramolecular de chalcones
bicíclicas em flavononas S tricíclicas. Expressa-se em raízes, brotos, flores e sementes e participa
da biossíntese metabó lica secundá ria dos flavonoides. Panthee et al. (2007) encontraram uma
nova chalcone isomerase (1B1) em folhas infectadas por Phakopsora pachyrhizi, e Martel et al.
(2007 citados por CHEN, 2008) identificaram chalcone isomerase e o gene PR 10 em uma
linhagem de soja resistente entre as infectadas por ferrugem-asiá tica.

Chalcone sintase
O chalcone sintase apresenta cinco genes envolvidos com a síntese de pigmentos: CHS, CHS1,
chs2, chs5 e chs6. Os acessos das coleçõ es de G. soja têm semente marrom ou preta: designaçã o
genética ii R–T–. Todas as cultivares comerciais (G. max) têm sementes amarelas, eventualmente
verdes: simbologia genética II ou iiii. Mutaçõ es espontâ neas ocorrem do alelo I ou do ii para i,
resultando no surgimento de sementes marrons ou pretas na descendência. Wang et al. (1994)
isolaram por PCR um clone do gene DFR (dihidroflavonol redutase) e estudaram sua expressã o
na cadeia de síntese de flavonoides durante o desenvolvimento do tegumento da semente. Os
autores utilizaram linhagens quase isogênicas, que variavam em pigmentaçã o de acordo com as
presenças de combinaçõ es dos genes I, R e T. Além disso, observaram que os genes CHS eram
pobremente detectá veis em todos os está dios de desenvolvimento do tegumento das sementes
das linhagens que carregavam o alelo I. Portanto, concluíram que parece que esse alelo provoca
reduçã o da atividade dos CHSs, os quais se constituem em alicerces da síntese de proantocianina
e da antocianina.

O CHS é uma das enzimas-chave na rota de biossíntese de fenilpropanoides, como as


fitoalexinas, compostos antimicrobianos de baixo peso molecular, sintetizados e acumulados
nas plantas expostas a microrganismos, a certos pató genos ou a outros estresses abió ticos
(PAIVA; DIXON, 1995). A síntese desses compostos também é observada em reposta à
penetraçã o do nematoide (HUANG, 1985).

Dihidrodipicolinato sintase (DS)


A DS é uma enzima controlada pelo gene DapA, que catalisa o limitador da síntese de lisina. Com
o emprego de PCR, Silk e Matthews (1997) construíram três mutantes do DapA: o primeiro com
substituiçã o de um aminoá cido no có don 104; o segundo com substituiçã o de um aminoá cido no
có don 112; o terceiro com as duas modificaçõ es. Os três mutantes foram muito sensíveis à lisina.
Dihidroflavonol 4-redutase
Dihidroflavonol 4-redutase é uma enzima relacionada com a pigmentaçã o dos tecidos da planta,
e controlada pelo gene DFR.

Leghemoglobina redutase férrica (FLbR)


A FLbR é uma enzima oriunda de soluçã o de nó dulos que foi purificada até atingir a
homogeneidade e, a seguir, parcialmente caracterizada. É uma flavoproteína constituída de duas
subunidades. Por ser pura, demonstra alta atividade de reduçã o de leghemoglobina férrica com
NADH como redutor. Comparada com outras sequências de proteínas, mostrou que é altamente
relacionada a oxiredutases, especialmente dihidrolipoamida desidrogenase do complexo
piruvato dehidrogenase (LIN et al., 1991).

Glicerato dehidrogenase
Glicerato dehidrogenase (gene HPR) é uma enzima da classe das Oxidoredutases, que atua no
grupo CH-OH dos doadores, com NAD+ ou NADP+ como receptores. Está envolvida nas vias
metabó licas de glicina, serina e treonina.

Pirrolina-carboxilato redutase
A pirrolina-carboxilato redutase está envolvida em um dos passos dos dois caminhos de síntese
da prolina: a partir do á cido glutâmico ou da ornitina. Atualmente, há dú vidas sobre o fato de a
acumulaçã o da prolina durante estresses ambientais experimentados pela planta ser favorá vel
ou nã o. Cress et al. (2000) geraram plantas com pirrolina-5-carboxilato redutase antissenso e
manipularam sua expressã o gênica com o emprego de um promotor IHSP (heath shock
promoter). O gene que codifica a pirrolina-5-carboxilato redutase foi designado P5CR. Com o uso
do promotor IHSP, esse gene tornava-se inativo e sofria decréscimo na produçã o de prolina. As
plantas P5CR antissenso propiciaram a compreensã o sobre a correlaçã o entre acumulaçã o de
prolina, seca e estresse osmó tico, ou seja, verificou-se que, durante a ocorrência de estresse
osmó tico, ocorre um processo de adaptaçã o da planta ao ambiente, como resultado da
associaçã o do gene P5CR com a síntese e a acumulaçã o de prolina.

Fenilalanina liase
A Fenilalanina liase é uma enzima determinada pelos genes PAL e PAL 1. Todos os
fenilpropanoides sã o derivados do á cido cinâ mico, que é formado a partir da deaminaçã o do
aminoá cido fenilalanina, pela açã o da enzima fenilalanina amô nia-liase (PAL).

Fitoene desaturase
A fitoene desaturase, enzima regulada pelo gene pds1, é responsá vel pela catalisaçã o das duas
reaçõ es de dessaturaçã o que convertem o fitoene em zeta-caroteno (carotenoide amarelo).
Carotenoides sã o precursores do ácido abscísico (AA) e influenciam a diferenciaçã o de
cloroplastos, que, por sua vez, afetam a expressã o de genes nucleares. Portanto, conhecer o
caminho de síntese carotenoide-á cido abscísico é indispensá vel para que se compreendam as
interaçõ es entre diferenciaçã o de plastídios e expressã o de genes nucleares durante o
desenvolvimento da planta. O primeiro carotenoide desse caminho de síntese é o phytoene,
composto nã o colorido que, por uma série de reaçõ es de dessaturaçã o, passa a apresentar as
cores laranja, amarela ou vermelha. Pds1 é uma proteína dos cloroplastos codificada no nú cleo,
que catalisa duas reaçõ es sucessivas de desnaturaçã o. A phytoene desaturase tem sequências
características das flavoproteínas. (BARTLEY et al., 1991).

Fosfotirosina fosfatase
A fosfotirosina fosfatase é controlada pelo gene PTP1.

Metilase III
A metilase III é uma enzima da proteína correspondente, que é condicionada pelo gene rbc MT-
T.

Ribulose-bifosfato carboxilase
A ribulose-bifosfato carboxilase é condicionada pelos genes SRS1 e SRS4.

Coumarato CoA ligase


A coumarato CoA ligase é condicionada pelo gene ST4cl, e possui outro gene (4CL-1) envolvido
no processo.

Urato oxidase
A urato oxidase, que contém nodulina Ngm 35 (leghemoglobina), é encontrada sob o controle de
três genes diferentes: UOX, UR2 e UR9.

Magnésio-chelatase
A magnésio-chelatase é uma enzima localizada na membrana-envelope, sítio importante da
biossíntese de clorofila. O gene chlH codifica a subunidade de atividade da magnésio-chelatase.
Sua atividade é regulada pela localizaçã o subcloroplá stica da proteína ChlH (NAKAYAMA et al.,
1998).

NAD-málica
Ao dar suporte à reaçã o de nitrogenase, a NAD-má lica desempenha papel fisioló gico sem
similar. Chen et al. (1998a) propuseram que o nitrato dehidrogenase-má lica pode atuar nã o
somente para suprir piruvirato a partir do malato, mas também para formar acetil-Co A. Dessa
forma, ele mantém o ciclo do á cido cítrico, a biossíntese de lipídios e a formaçã o de
polissacarídeo por gluconogênese nos bacteroides de Bradyrhizobium japonicum.

Proteínas diversas
Vá rias outras proteínas, envolvidas principalmente na reaçã o a pató genos, foram isoladas entre
os processos de síntese da soja.

Proteína (miscelânea)
de ligação da clorofila a/b (CAB)

A CAB é uma das quatro proteínas do complexo de LHC II: uma principal e três secundá rias.
Walling et al. (1988) demonstraram que o genoma da soja contém, no mínimo, 11 genes que
codificam tais proteínas, dos quais três foram designados Cab 1, Cab 2 e Cab 3. Cab 1 é
pseudogene com duas deleçõ es em relaçã o aos outros dois; Cab 2 codifica uma nova proteína da
família Cab; Cab 3 controla a proteína principal do complexo LHC II, encarregado de prender a
clorofila a/b ao material genético.

Proteína principal do látex

A proteína principal do lá tex e o gene Msg foram isolados por Strö mvik et al. (1999). O novo
gene expressa-se vigorosamente nos legumes da soja em desenvolvimento.

Proteína inibidora da poligalacturonase

A proteína inibidora da poligalacturonase (miscelâ nea) é codificada pelo gene PGIP. Uma das
barreiras ao acesso dos fungos fitopatogênicos à s células é a parede celular das plantas, rica em
polissacarídeos. A maioria dos fungos precisa abrir uma brecha na parede celular para ter
acesso ao interior das células. Para tanto, secretam enzimas capazes de degradar os polímeros
das paredes. Entre tais enzimas, as endopoligalacturonases (PGs) degradam e maceram esses
tecidos vegetais. Além disso, as PGs dos fungos também provocam liberaçã o de fragmentos
oligalacturonídeos (OG) das paredes celulares. Por sua vez, os OGs sã o desencadeadores de uma
variedade de respostas de defesa da planta e, quando ativos, sã o produzidos pela açã o de PGs do
fungo, se a atividade da enzima degradadora for controlada por inibidores de proteína
específicos, denominados PGIPs. Essas proteínas estã o localizadas na parede celular de muitas
plantas e têm potencial elevado para limitar a colonizaçã o do fungo, uma vez que agem como
reguladoras e inibidoras da atividade PG, além de favorecerem a liberaçã o de OGs. Os fungos
procuram manter as PGs como fatores de patogenicidade, e o reconhecimento das enzimas
degradadoras pelos PGIPs é uma estratégia defensiva eficiente elaborada pela planta. Tal
reconhecimento está evoluindo constantemente, o que sugere que interaçã o PG-PGIP tem
significado funcional na natureza. Na cultivar Williams, encontram-se os PGIP1 e PGIP2,
enquanto em PI 437654 e em Essex encontra-se mais um pgip. Essas proteínas pertencem à
superfamília das proteínas LRR (leucine-rich-repeat).

Proteína miscelânea fitocromo

A proteína miscelâ nea fitocromo é controlada pelos genes phy A (fitocromo a) e phyb (fitocromo
b).

Proteína miscelânea actina

A proteína miscelâ nea actina é codificada pelos genes SAc1, SAc2, SAc4, SAc5, SAc6 e SAc7.

Proteína abundante na embriogenese tardia

Pode ocorrer abundâ ncia de proteína na embriogênese tardia, a qual é codificada pelos genes
Sle1, Sle2, Sle3, Sle4 e Sle5.

Proteínas de reserva vegetativa (VSPs)

As VSPs sã o codificadas pelos genes vlxC, vspA e vspB. Para determinar se as proteínas VSPα e
VSPβ desempenham papel crucial no sequestro de N e de outros nutrientes durante o
desenvolvimento inicial da planta, construiu-se por transformaçã o uma montagem antissenso.
Além disso, criaram-se plantas transgênicas nas quais foi suprimida a expressã o dos genes nas
folhas, nas flores e nas vagens. O VSP total foi reduzido em até 50 vezes: 100 vezes em VSPα e 10
vezes em VSPβ. Os resultados finais demonstraram que a retirada de N durante o enchimento de
grã os nã o altera o conteú do final da proteína na semente. Portanto, o papel das VSPs é
inexpressivo na determinaçã o da produtividade das plantas nas lavouras. Clemente et al. (2001)
sugerem que as VSPs podem ser produzidas por engenharia genética ou estar ausentes sem
causarem efeitos negativos aos genó tipos.

Proteínas e enzimas
inseridas no genoma da soja
Outras proteínas e enzimas que foram inseridas no genoma da soja por engenharia genética sã o
a seguir apresentadas.

Acetolactato sintase (ALS)


A enzima ALS é codificada por um gene (Ahas) oriundo de Arabidopsis thaliana (L.) Heynh,
considerado marcador confiá vel para seleçã o de soja transgênica obtida por transformaçã o com
Agrobacterium. A soja que possui esse gene inserido adquire resistência aos herbicidas do grupo
das imidazolinonas, pois a espécie doadora é usada para produçã o de herbicidas dessa classe.

A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, sob licença da Basf, concluiu a fase de


desenvolvimento tecnoló gico e de testes de campo de variedades com o gene Ahas, que em
breve deverã o estar disponíveis no mercado. De acordo com Ernesto (2007), a semente que a
parceria apresenta agora, com o nome técnico de BRCV (Brazilian Cultivance), é descendente do
evento-elite de 2001. Desde entã o, a Embrapa Soja vem conduzindo experimentos com esse
material. A instituiçã o acredita que as novas cultivares com essas características estarã o
disponíveis aos produtores a partir de 2011–2012.

EPSP sintase
(enolpiruvilshikimate-3-fosfato sintase)
EPSP sintase (enolpiruvilshikimate-3-fosfato sintase) foi incorporado por transformaçã o pela
estirpe CP4 de Agrobacterium em uma linhagem de soja 40-3-2, que se mostrou tolerante a
glifosato. O gene causador do cará ter, que é um transgene que se comporta como dominante e
está vel ao longo de várias geraçõ es, foi denominado EPSPS CP 4 (BARRY et al., 1995; BROYLES
et al., 2000).

Gene das proteínas


do capsídeo de BPMV (BPMVCP)
A resistência ao vírus-do-mosqueado-do-feijã o em soja transgênica, que expressa o gene
BPMVCP, foi demonstrada por Collins et al. (2001). Em cultivares comerciais nã o transgênicas, a
resistência a esse vírus nã o foi ainda encontrada. Zheng et al. (2005) submeteram 115 acessos
de G. max, 198 PIs de G. tomentella e 117 PIs de G. soja à infecçã o por três isolados de BPMV
representativos da diversidade do vírus. Os resultados revelaram: a) todos os acessos de G. max
foram sistematicamente infectados; b) 12 dos 198 PIs de G. tomentella foram resistentes a todos
os isolados; c) 15 dos 117 PIs de G. soja mostraram tolerâ ncia ao vírus (detectado nas plantas);
d) 37 exibiram necrose apical do caule. A resistência encontrada em G. tomentella e a tolerâ ncia
encontrada em maior ou menor grau em G. soja sugerem a perspectiva de que essas espécies
possam ser utilizadas em cruzamentos interespecíficos com G. max, para que se obtenham
cultivares de soja comerciais resistentes a BPMV.
Dicamba monoxigenase
A enzima dicamba monoxigenase originá ria do gene DMO da bactéria Pseudomonas maltophilia
apresenta tolerâ ncia ao herbicida dicamba. Um trabalho realizado na Universidade de Nebraska
(BEHRENS et al., 2007) mostrou que a maior parte dos eventos de soja transgênica foi resistente
ao tratamento com dicamba em doses que variaram de 2,8 kg ha -1 a 5,6 kg ha-1 em casa de
vegetaçã o; no campo, a dose mais alta testada foi de 2,8 kg ha -1. Nos ú ltimos 3 anos, estudos
iniciais a campo com cinco eventos independentes de soja nã o revelaram qualquer
comprometimento no desempenho agronô mico – incluindo os seguintes aspectos: rendimento,
data de floraçã o, altura e acamamento nas parcelas tratadas com dicamba (1,5 kg ha-1).

Ácidos graxos
A soja é a oleaginosa mais produzida e mais consumida do mundo. Embora seja oleaginosa,
proporciona proteína de elevada qualidade para a alimentaçã o animal (gado e aves,
principalmente). Seu ó leo é usado extensivamente no cozimento, nas indú strias de manufatura
de alimentos, etc. Além disso, um dos alvos dos programas de melhoramento de soja é
aprimorar as características do ó leo, de forma que sua produçã o torne-se competitiva no
exigente mercado mundial.

Os tipos de lipídios mais abundantes no ó leo de soja sã o classificados como glicerolipídios, que
contêm ácidos graxos esterificados com glicerol. Por definiçã o, o á cido graxo é alifá tico,
monocarboxílico e pode ser liberado por hidró lise dos glicerolipídios. Na semente de soja, os
principais á cidos graxos sã o: palmítico (16:0; 11%), esteá rico (18:0; 4%), oleico (18:1; 24%),
linoleico (18:2; 54%) e linolênico (18:3; 7%) (FEHR, 1991; WILSON, 1987). Os dois primeiros
sã o saturados e os outros três sã o nã o saturados, com uma, duas e três cadeias duplas C/C.

Ó leos com teor de á cido graxo monossaturado possuem estabilidade oxidativa aumentada, a
qual dispensa a necessidade de hidrogenaçã o, além de eliminar a produçã o de gorduras trans,
preocupaçã o dos especialistas em saú de e em alimentaçã o do homem. Melhoristas e geneticistas
moleculares têm sido desafiados a alterar eficientemente a composiçã o de á cidos graxos da soja
para satisfazer os consumidores.

Por sua vez, as desaturases de á cidos graxos sã o enzimas responsá veis pela inserçã o de ligaçõ es
duplas nas cadeias acyl dos ácidos graxos, apó s a retirada de dois á tomos de H. As propriedades
físicas e o valor nutricional de lipídios de reserva de muitos animais e plantas sã o determinados
pelas desaturases. A qualidade do ó leo de soja é primordial, tanto no aspecto econô mico quanto
no nutricional, e depende, em grande escala, da razã o entre á cidos graxos poli-insaturados e
monossaturados (BYFIELD, 2005).

Byfield e Upchurch (2007) utilizaram primers de genes específicos de desaturases para


caracterizar cultivares de soja: stearyol-ACP desaturase (SACPD), á cido graxo ô mega-6
desaturase (FAD 2-1) e á cido graxo ô mega-3 desaturase (FAD 3). Os autores examinaram 51
linhagens de soja e encontraram em cada uma dois genes SAPCD (A e B), dois genes FAD 2-1 (A e
B) e três genes FAD 3 (A, B, C), designados linoeoil-phosphatidil choline desaturase. Por sua vez,
um gene FAD 2-2 também responde por ô mega-6 á cido graxo desaturase, e o fad D, por linoeoil-
monogalactosil glycerideo desaturase (metabolismo dos ácidos graxos).

Palmitato (ácido palmítico)


Identificaram-se seis alelos que elevam o conteú do do palmitato: fap2 (ERICKSON et al., 1988),
fap2-b (FEHR et al., 1991b; SCHENEBLY et al., 1994), fap4 (FEHR et al., 1991b; SCHENEBLY et
al., 1994), fap5 (STOLTZFUS et al., 2000a), fap-6 (NARVEL et al., 2000), fap-7 (STOLTZFUS et al.,
2000b).
Por sua vez, oito alelos provocam reduçã o do conteú do de palmitato: fap1 (ERICKSON et al.,
1988; WILCOX; CAVINS, 1990), fap2 (RAHMAN et al., 1999), fap-3 (FEHR et al., 1991a;
SCHENEBLY et al., 1994), fap3-nc (WILSON et al., 2001), fapx (STOJSIN et al., 1998a), fapx
(RAHMAN et al., 1999), fap? (TAKAGI et al., 1995) e fap? (PRIMOMO et al., 2002b).

Estudos comprovaram que genes modificadores afetam alguns genes dos á cidos graxos
(HARTMANN et al., 1996; HOREJSI et al., 1994; PRIMOMO et al., 2002b; REBETZKE et al., 1998a,
1998b). Dessa forma, o rendimento de sementes com palmitato alterado pode nã o ser
significativamente afetado (HOREJSI et al., 1994) ou pode ser muito diminuído (PRIMOMO et al.,
2002b; REBETZKE et al., 1998a). O conteú do de ó leo também pode ser aumentado (REBETZKE
et al., 1998a) ou reduzido (HOREJSI et al., 1994). Em resumo:

Fap1 nível de ácido palmítico normal

fap1 nível de ácido palmítico reduzido (T 308)

Fap2 nível de ácido palmítico normal

fap2 nível de ácido palmítico elevado (T 309)

fap2 nível de ácido palmítico reduzido (J 10)

fap2-b nível de ácido palmítico elevado (A 21)

Fap3 nível de ácido palmítico normal

fap3 nível de ácido palmítico reduzido (A 22)

fap3- nível de ácido palmítico reduzido (N 79-2077-12)


nc

Fap4 nível de ácido palmítico normal

fap4 nível de ácido palmítico elevado (A 24)

Fap5 nível de ácido palmítico normal

fap5 nível de ácido palmítico elevado (A 27)

Fap6 nível de ácido palmítico normal

fap6 nível de ácido palmítico elevado (A 25)

Fap7 nível de ácido palmítico normal

fap7 nível de ácido palmítico elevado (A 30)


fapx nível de ácido palmítico reduzido (ELLP-2)

fapx nível de ácido palmítico reduzido (KK 7)

fap? nível de ácido palmítico reduzido (J 3)

fap? nível de ácido palmítico reduzido (ELHP-1)

Estearato (ácido esteárico)


Cinco alelos elevam o conteú do de estearato: fas, fas-a, fas-b, st1 e st2 (GRAEF et al., 1985;
RAHMAN et al., 1997). Os genó tipos st1 st1 st2 st2 propiciam mais de 30% de á cido esteá rico,
mas as plâ ntulas correspondentes nã o se desenvolvem em plantas adultas (RAHMAN et al.,
1997).

Lundeen et al. (1987) e Hartmann et al. (1997) avaliaram o desempenho de linhas com nível
elevado e com nível baixo de estearato. Os primeiros autores nã o encontraram diferença
significativa entre os rendimentos médios de ambas. Contudo, Hammond e Fehr (1983b)
identificaram linhas com baixo estearato que tinham rendimento significativamente superior ao
das linhas com elevado estearato (LUNDEN et al., 1987). Os autores Hartmann et al. (1997)
relataram que linhas com estearato elevado tinham rendimento significativamente mais baixo
que o das linhas com nível normal de estearato. Ademais, elas têm reduçã o significativa de
palmitato, de oleato e de linoleato, bem como aumento significativo em linolenato, quando
comparadas à s linhas com estearato normal. Assim:

Fas nível de ácido esteá rico normal

fas nível de ácido esteá rico elevado (A9)

fas-a idem (A 6)

fas-b idem (A 10)

St1 nível de ácido esteá rico normal

st1 nível de ácido esteá rico elevado (KK 2)

St2 nível de ácido esteá rico normal

st2 nível de ácido esteá rico elevado (M-25)

Oleato (ácido oleico)


Por meio do uso de raios X, dois mutantes (ol e ol-a) foram obtidos por Rahman et al. (1996b) e
Takagi e Rahman (1996). Em ambos, a relaçã o oleato-linoleato foi inversa. Os autores Rahman
et al. (1996b) propuseram ainda que os dois mutantes podem controlar o conteú do de á cido
linoleico ao bloquear a sua síntese na etapa de dessaturaçã o do á cido oleico.
A engenharia genética tem obtido sucesso ao modificar o ó leo de soja. Yadav (1995) utilizou
uma sequência antissenso de DNA responsá vel pela síntese de oleato desaturase, aumentando o
conteú do de oleato de 20% para cerca de 80%.

Em resumo:

Ol nível normal de á cido oleico

ol nível elevado de á cido oleico (M-23)

ol-a nível elevado de á cido oleico (M-11)

O mutante A5 identificado por Martin e Rinne (1986) contém aproximadamente duas vezes o
teor de á cido oleico (18:1) encontrado na cultivar Williams.

Do tratamento da cultivar Bay com raios X, selecionaram-se duas linhas – M11 e M23. Com
relaçã o ao teor de á cido oleico, Bay tem 28,3%, enquanto M11 e M23 têm 30,8% e 48,6%,
respectivamente. Acredita-se que os elevados teores obtidos sejam resultado de mutaçã o no
ló cus Ol, induzida por irradiaçã o. As duas linhagens foram analisadas por RFLP, com o emprego
de um cDNA de á cido graxo ô mega-6 á cido graxo desaturase como sonda. Por cromatografia
gasosa, analisaram-se também sementes F2 do cruzamento M23 x Bay, quanto ao teor de á cido
oleico. Os resultados ajustaram-se à relaçã o 1 Bay: 2 F1 : 1 M23, o que indica mutaçã o no ló cus
Ol na linhagem M23, causada por alguma modificaçã o do nucleotídeo nesse ló cus que codifica
uma isozima do á cido graxo ô mega-6 desaturase (KINOSHITA et al., 1998).

Por sua vez, o ô mega-6 á cido graxo desaturase é associado ao retículo endoplasmá tico (pelo
gene FAD 2-1), e é uma enzima-chave responsá vel pela produçã o de á cido linoleico em tecidos
fotossintéticos.

Lingyong et al. (2008) relataram a caracterizaçã o de uma isoforma específica do gene de ô mega-
6 á cido graxo desaturase, a qual designaram FAD 2-1B. Aná lises semiquantitativas RT-PCR e in
silico demonstraram que FAD 2-1B se expressa em sementes de soja em desenvolvimento.

Linoleato (ácido linoleico)


Brossman e Wilcox (1984) notaram que, apó s o tratamento da semente com etil
metanosulfonato (EMS), as distribuiçõ es eram inclinadas no sentido de níveis reduzidos de
linoleato. Além disso, nenhum mutante foi identificado ou teve símbolo genético atribuído.

Yadav (1995) utilizou um DNA de oleato desaturase antissenso para reduzir o conteú do de
linoleato de 65% para 3%.

Linolenato (ácido linolênico)


Em relaçã o a outros ésteres gordurosos nã o saturados, a principal causa do sabor e do odor
desagradá veis do ó leo de soja cru é a rá pida oxidaçã o.

Por sua vez, a hidrogenaçã o reduz o conteú do de linolenato, mas provoca a produçã o de á cidos
graxos trans, que aumentam o risco de doenças coronarianas. Como consequência, os
melhoristas de soja têm empenhado muitos esforços a fim de reduzir o linolenato no ó leo da
semente.
Primeiramente, houve tentativa de reduçã o por meio do emprego da seleçã o recorrente
(CARVER et al., 1986). No entanto, o resultado nã o alcançou a diminuiçã o desejada. Utilizou-se,
entã o, mutagênese, na expectativa de obter mutantes para o caminho de síntese do linolenato. A
maioria das mutaçõ es provocou reduçã o, mas Takagi et al. (1989) reportaram um mutante,
produzido por raios X, com elevado conteú do de linolenato. Entre as introduçõ es de Glycine soja,
encontrou-se, na PI 424031, apenas 15% de linolenato (PANTALONE et al., 1997). Hymowitz et
al. (1972) encontraram na PI 319697 (Glycine tabacina) 21,8% de linolenato, ou seja, um nível
elevado.

No total, identificaram-se 13 alelos que produziam nível normal ou nível reduzido de linolenato.
Os dominantes (Fan1, Fan2 e Fan3) condicionam nível normal de á cido linolênico (FEHR et al.,
1992; FEHR; HAMMOND, 1996; RENNIE; TANNER, 1989; ROSS, 1999 citado por PALMER et al.,
2004; ROSS et al., 2000). Os recessivos (fan1 (5), fan1-b, fan2, fan3, fanx e fanx-a) controlam
nível reduzido de á cido linolênico (FEHR et al., 1992; FEHR; HAMMOND, 1996; HAMMOND;
FEHR, 1983a; RAHMAN et al., 1996a, 1998; RAHMAN; TAKAGI, 1997; RENNIE et al., 1988;
RENNIE; TANNER, 1989b; ROSS, 1999 citado por PALMER et al., 2004; ROSS et al., 2000;
STOJSIN et al., 1998b; WILCOX; CAVINS, 1985, 1987).

Yadav (1995) utilizou uma sequência antissenso responsá vel pela síntese de linoleato
desaturase para reduzir o linolenato a menor que 2%, e o transgene comportou-se como
monogênico dominante.

Distribuiu-se germoplasma com nível de linolenato reduzido (BURTON et al., 1989; LEFFEL,
1994). A maioria das iniciativas tem sido orientada para combinar genes diferentes com
linolenato reduzido. Identificaram-se segregantes transgressivos com performances
agronô micas aceitá veis (PRIMOMO et al., 2002a, 2002b; RAHMAN et al., 1998; ROSS et al., 2000;
WALKER et al., 1998; WILCOX et al., 1993). Em suma:

Fan1 nível normal de á cido linolênico

fan1 nível reduzido de á cido linolênico (PI 123440)

fan1 nível reduzido de á cido linolênico (A5, T 307)

fan1 nível reduzido de á cido linolênico


(C 1640, T 280)

fan1 nível reduzido de á cido linolênico (PI 361088B)

fan1 nível reduzido de á cido linolênico (M-5)

fan1- nível reduzido de á cido linolênico (RG 10)


b

Fan2 nível normal de á cido linolênico

fan2 nível reduzido de á cido linolênico (A23)

Fan3 nível normal de á cido linolênico


fan3 nível reduzido de á cido linolênico (A26)

fanx nível reduzido de á cido linolênico (KL-8)

fanx-a nível reduzido de á cido linolênico (M-24)

Fosfatídeos e fosfolipídios
Os fosfatídeos sã o um grupo de emulsificadores naturais no ó leo de soja, chamados também de
lecitinas. A forma típica consitui-se de um diacil glicerídeo, com á cidos graxos nas posiçõ es 1 e 2,
que conferem cará ter hidrofó bico, e de uma parte polar que contém fó sforo em uma das cinco
cadeias laterais (colina, etanolamina, inositol, serina e H-proton) na posiçã o 3 (R’).

A designaçã o de uma molécula de fosfatídeo inclui os dois á cidos graxos e R, mas os á cidos
graxos sã o em geral ignorados e a cadeia lateral acrescentada (fosfatidilcolina, por exemplo).

A lecitina crua contém aproximadamente 34,5% de fosfatidilcolina (a lecitina purificada


comercial), 23,2% de fosfatidil etanolamina (a cefalina purificada do comércio), 15,7% de
fosfatidil inositol, 7% de ácido fosfatídico e 6,1% de fosfatidilserina.

A soja e a canola sã o as espécies mais ricas em fosfatídeos, os quais podem causar sérios
problemas aos ó leos comestíveis e devem, portanto, ser removidos (na forma de goma
centrifugada).

Os fosfolipídios sã o: fosfolipases A1 e A2 (B), C, D. A A1 e B (A2) quebram as pontes de éster de


fosfolipídios para produzir á cidos graxos. A C hidrolisa a ligaçã o fosfó rica para produzir um
diglicerídeo e uma base. O interesse principal é na D, que hidrolisa a cadeia R’ e produz á cido
fosfatídico. O pró ton H+ rapidamente dissocia-se, deixando duas cargas negativas adjacentes,
que podem se complementar com Ca2+, Mg2+, Fe2+, Cu2+ e outros, e tornar o fosfatídeo nã o
hidratá vel por á gua. O tratamento de fosfatídeos nã o hidratá veis consiste tipicamente em
adicionar á cido fosfó rico ou á cido cítrico ao processo de degomagem (se a lecitina nã o é
aproveitada). A lecitina (fosfatídeo) e seu uso dependem de suas propriedades coloidais,
emulsificadoras, suavizadoras, antioxidantes e fisioló gicas, entre outras. É comestível e de
grande aplicaçã o nas indú strias de: margarina, chocolate, sorvetes, macarrã o, bolos, crackers e
biscoitos, por exemplo.

Além de serem muito utilizadas na indú stria de alimentos (emulsificadores e aditivos), as


lecitinas podem causar no homem alergias a alimentos, as quais aparecem, principalmente,
como resultado do fracionamento das proteínas durante o processo de preparaçã o dos
alimentos. Gu et al. (2001 citados por XIANG et al., 2008) identificaram vá rias proteínas
alergênicas nas lecitinas de soja, uma das quais designaram P 39, a qual é codificada por uma
família de multigenes. Sua funçã o, assim como de suas homó logas P 39-1 e P 39-2, é
desconhecida. A P 39 só é detectada em sementes maduras (XIANG et al., 2008).

Reação a insetos-pragas

Características inerentes ao genoma da soja


A base genética da resistência da soja a insetos nã o foi esclarecida, e nenhum símbolo gênico foi
ainda atribuído. Em 1976, Sisson et al. (1976) relataram que a resistência de PI 227687 e de PI
229358 ao besouro-mexicano-do-feijã o (Epilachna varivestis Mussant) era devida à herança
quantitativa, resultante principalmente da açã o gênica aditiva de dois ou três alelos de grande
efeito. Kilen et al. (1977) sugeriram que havia dominâ ncia parcial da sensibilidade e da açã o
gênica de uns poucos genes, fatores que determinariam resistência à lagarta-mede-palmos,
Pseudoplusia includens (Walker). Por sua vez, Kenty et al. (1996) obtiveram resultados que
sugeriram herança quantitativa da resistência à lagarta-mede-palmos. Mas a herdabilidade da
resistência, estimada em 63%, indica que é possível ter algum êxito nas geraçõ es segregantes F3
e F4.

Outras pesquisas avaliaram os possíveis efeitos da pubescência densa (Pd1) ou glabra (P1)
sobre a resistência a insetos (KILEN; LAMBERT, 1993). A pubescência agiu como mecanismo de
resistência ao está gio larval das defoliadoras, mas estimulou a ovoposiçã o dos adultos
(LAMBERT et al., 1992).

Genes introduzidos de
outras espécies no genoma da soja
Plantas transgênicas resistentes a insetos podem ser obtidas por meio da utilizaçã o de genes de
δ-endotoxinas do Bacillus thuringiensis (Bt) ou de genes de proteínas inibidoras de enzimas
digestivas. A bactéria Bacillus thuringiensis é naturalmente encontrada no solo e pode ser
aeró bica ou facultativamente anaeró bica. Durante a fase de esporulaçã o, as bactérias sintetizam
proteínas que se acumulam na periferia dos esporos, na forma de cristais, em um dos polos da
célula. Esses cristais sã o compostos por uma ou por vá rias proteínas Cry, também chamadas de
δ-endotoxinas ou Insecticidal Crystal Proteins (ICPs). Tais proteínas sã o altamente tó xicas e
específicas, e, por isso, inó cuas para a maioria dos outros organismos, incluindo insetos
benéficos (HERRERO et al., 2001; SIEGEL, 2001). Genes de cinco diferentes classes de δ-
endotoxinas, que codificam polipeptídios que formam inclusõ es cristalinas nos esporos e têm
um espectro inseticida variá vel, foram isolados de plasmídios do Bacillus thuringiensis. Cada
classe é ativa contra tipos específicos de insetos, os quais lepidó pteros, dípteros e coleó pteros.
Esses polipeptídios, quando clivados nas condiçõ es de pH alcalino do intestino, ligam-se a
receptores de membrana do epitélio intestinal, e provocam a lise das células e a consequente
morte da larva.

Por meio de engenharia genética, Stewart Junior et al. (1996) inseriram o gene Btcry1Ac na
cultivar de soja Jack. Bioensaios realizados com folhas dessa cultivar mostraram que elas nã o
foram danificadas por Helicoverpa zea, Pseudoplusia includens e Anticarsia gemmatalis.

A PI 229358 é uma introduçã o em que foi identificado um QTL que condiciona resistência à
lagarta de Heliothis zea na espécie soja. Resultados por retrocruzamento e por seleçã o assistida
por marcadores em plantas BC2F3 de soja foram testadas para a presença do gene Btcry1Ac. As
plantas segregantes com e sem o transgene foram expostas à s lagartas de H. zea e de
Pseudoplusia includens (mede-palmo). Poucas lagartas das duas espécies sobreviveram nas
plantas com Btcry1Ac. O QTL de PI 229358 nã o demonstrou efeitos satisfató rios contra as
lagartas de P. includens, mas foi prejudicial à s lagartas de H. zea, embora nã o tenha sido de
forma tã o expressiva como o de Btcry1Ac. Por ú ltimo, a recombinaçã o dos dois tipos de
resistência à s lagartas de lepidó pteros pode se tornar uma estratégia viá vel para o controle
desses insetos (ALL et al., 2002).

Homrich et al. (2008) inseriram o gene BTcry1Ac na cultivar IAS 5 por meio de
bombardeamento de partículas e verificaram em bioensaios que as plantas transgênicas foram
altamente tó xicas à lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis.

Além dos genes bacterianos, genes de várias outras origens têm sido introduzidos em plantas,
com o objetivo de aumentar o nível de resistência a danos causados por
insetos (BOBROWSKI et al., 2003).
Reação a herbicidas
A tolerâ ncia/suscetibilidade a herbicidas é uma característica de interesse na á rea de
agronomia, uma vez que o efeito causado por diversos deles torna inativas enzimas essenciais
aos processos vitais da planta, que, muitas vezes, sã o as mesmas, tanto na planta cultivada
quanto na espécie invasora. Os herbicidas causam diversos problemas ambientais, além de
oferecer riscos à saú de humana. A despeito disso, sã o amplamente utilizados na agricultura.

Os diferentes genó tipos de soja, em geral, apresentam distintos graus de danos causados por
herbicidas. A partir do momento em que surgiram herbicidas que controlam plantas daninhas
de folhas largas, tornou-se indispensá vel estabelecer a seletividade de cada um e sua fitotoxidez
para a soja.

Segundo Andersen (1976), a tolerâ ncia de cultivares de soja a herbicidas tem sido estudada
para determinar:

1) Se há cultivares que toleram um herbicida tó xico para a soja, como o glifosato, o qual controla
plantas daninhas de difícil eliminaçã o.

2) Se há cultivares sensíveis a um herbicida geralmente inó cuo, como o bentazon.

3) Quais cultivares podem ser tratadas com um herbicida de estreita margem de segurança,
como o metribuzin e o 2,4-DB.

4) Se há cultivares que podem tolerar quantidades residuais de um herbicida usado na cultura


anterior, como a atrazina.

5) Se há cultivares que toleram a deriva de aplicaçõ es em outras culturas, como a de propanil


em arroz.

Herbicida 2,4-DB
Entre as plantas daninhas que causam grandes problemas a lavouras de soja em particular,
estã o as espécies de carrapicho (Xanthium spp.). Mc Whorter e Hartwig (1966) mostraram que,
embora seja fitotó xico à soja e reduza seu rendimento, o herbicida 2,4-DB controla
seletivamente várias espécies de carrapicho. Tal reduçã o, porém, é muito menor que a causada
pela falta de controle da planta daninha. Os mesmos autores selecionaram linhagens para
resistência aos herbicidas mais importantes. Lançou-se entã o, em 1973, a cultivar Tracy (D67-
4601) com boa resistência ao 2,4-DB (HARTWIG, 1974). A herança da resistência, no entanto,
nã o foi estudada.

Herbicida metribuzin
Este herbicida, aplicado tanto em pré-emergência quanto em pré-palmito, é muito eficiente no
controle de plantas daninhas de soja. Entretanto, a margem de segurança da dosagem é
pequena, em razã o do teor de matéria orgâ nica do solo e de sua textura, assim como da
precipitaçã o pluvial (COBLE; SCHRADER, 1973). Sua solubilidade em á gua é muito maior que a
de outros herbicidas. Além disso, atua na planta como inibidor da fotossíntese.
A herança da resistência e da suscetibilidade ao Metribuzin foi desvendada por Edwards Junior
et al. (1976). Os dados obtidos evidenciaram que a suscetibilidade é condicionada por um alelo
recessivo designado hm, e a resistência, pelo alelo dominante Hm. Assim:

Hm
Tolerantes a metribuzin Hood, Tracy-M, PI 163453
(G. soja), PI 245331 (G. soja)

hm Suscetíveis a metribuzin Tracy, Semmes

Hartwig et al. (1980) e Kilen e He (1992) confirmaram os resultados acima apresentados.

Herbicida bentazon
Este herbicida é utilizado como pó s-emergente. Aplicado cedo, serve para controle seletivo de
vá rias plantas daninhas anuais de folhas largas (BARRENTINE; MC WHORTER, 1972; WUERZER
et al., 1972; ZAUBRACHNER; ROGERS, 1972 todos citados por VERNETTI, 1983b; ANDERSEN et
al., 1974; WAX, 1972).

Wills e Mc Whorter (1974), trabalhando com as cultivares Hill (tolerante) e Hurrelbrink


(sensível), concluíram que o nível de tolerâ ncia da soja está diretamente associado ao grau de
herbicida ou de metabó lito translocado através da planta.

Bernard e Wax (1975) revelaram a herança da tolerâ ncia e da suscetibilidade a bentazon:

Hb Tolerante a bentazon Clark 63

hb Suscetível a bentazon PI 229342

Herbicidas sulfonilureias
As sulfonilureias inibem a acetolactate sintase (ALS), também chamada acetohidroxiácido
sintase (AHAS). Têm sido registradas para uso em vá rias culturas, assim como para o manejo da
vegetaçã o nos acostamentos, nas estradas de ferro e nas á reas industriais. Sua popularidade
deriva dos seguintes aspectos: possibilidade de uso em dosagens baixas, características em
relaçã o ao ambiente, baixa toxidade para mamíferos, ampla seletividade de culturas e elevada
eficiência. Da semente da cultivar Williams tratada com N-etil-N-nitroso ureia, foram
recuperados quatro mutantes com tolerâ ncia crescente a herbicidas a base de sulfonilureias
(SEBASTIAN; CHALEFF, 1987). A tolerâ ncia incrementada é controlada por um gene recessivo
nos quatro alelos. Testes de alelismo resultaram em duas mutaçõ es independentes no ló cus Hs1,
e duas outras nos loci Hs2 e Hs3 (SEBASTIAN; CHALEFF, 1987). Estudos bioquímicos mostraram
que nã o há forma alterada de acetolactate sintase, local de açã o dos herbicidas a base de sulfonil
ureia.

A mutagênese de semente de Williams tratada com N-metil-N-nitroso ureia, seguida por seleçã o
para resistência ao herbicida clorosulfuron, identificou um mutante com tolerâ ncia
incrementada a aplicaçõ es pré e pó s-emergentes de herbicidas de sulfonilureias. A resistência
era semidominante e foi designada Als1 (SEBASTIAN et al., 1989). O mecanismo de resistência é
a sensibilidade reduzida a acetolactate sintase aos herbicidas de sulfonilureias. Portanto:
Als1 semidominante para resistência a herbicidas com base de sulfonilureias (Williams)

als1 Sensível aos mesmos herbicidas (Williams 20)

Hs1 Sensível aos mesmos herbicidas (Williams)

hs1 Tolerâ ncia melhorada (Williams 1-183A,Williams 1-184A)

Hs2 Sensível (Williams)

hs2 Tolerâ ncia melhorada (Williams 1-16A)

Hs3 Sensível (Williams)

hs3 Tolerâ ncia melhorada (Williams 1-126A)

Seletividade por meio da engenharia genética


Com o emprego da engenharia genética de plantas, têm-se conseguido cultivares melhoradas,
adaptadas a condiçõ es de cultivo, resistentes a pragas e/ou doenças e, ainda, com tolerâ ncia a
algumas classes de herbicidas. Sabe-se que nã o há outra maneira de se obterem essas
características por métodos convencionais. Oferece-se, pois, ao produtor duas possibilidades:
utilizar o sistema convencional tradicional ou o cultivo de variedades transgênicas na sua
lavoura. Por meio desta ú ltima tecnologia já se dispõ e de cultivares de soja com tolerâ ncia à s
imidazolinonas, ao glifosato e ao dicamba (ver itens Acetolactato sintase, EPSP sintase, Dicamba
monoxigenase).

Reação a doenças
Vá rios genes que determinam resistência ou suscetibilidade da soja a pató genos causadores de
doenças têm sido identificados ao longo dos anos. O estudo a respeito do nú mero de genes
responsá veis pela resistência a uma doença, e de sua herança, é ferramenta de extrema utilidade
no desenvolvimento de cultivares. Por meio da utilizaçã o dessas ferramentas, torna-se possível
reduzir as perdas econô micas provocadas pelo pató geno, nas colheitas de soja. Neste capítulo,
apresentam-se as doenças para as quais já se dispõ e dessas informaçõ es, embora o nú mero de
pató genos que ataca a soja esteja em torno de 115.

Doenças fúngicas
O nú mero de doenças fú ngicas capazes de atacar a soja chega a mais de 40. Dessas
identificaram-se gene(s) para resistência em: podridã o-parda-da-haste, mancha-olho-de-rã ,
míldio, oídio, podridã o-da-raiz-e-caule, cancro-do-caule, síndrome da morte sú bita e ferrugem-
da-soja (ITO; TANAKA, 1993; YORINORI, 1986, 1992a, 1992b).
Cancro-do-caule ou da haste
A doença é provocada por Diaporthe phaseolorum (Cke. E Ell.) Sacc. var. caulivora Athow e
Caldwell e por Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis (MORGAN-JONES, 1989), segundo a
regiã o em que está localizada a cultura. No Brasil e no sul dos Estados Unidos, as plantas sã o
atacadas pela forma especial de D. phaseolorum (KEELING, 1988; VERNETTI, 1996; YORINORI,
1990). O anamorfo de D. phaseolorum f.sp. meridionalis é Phomopsis phaseolorum f.sp.
meridionalis (YORINORI, 1996, 1999; YORINORI et al., 1989).

O cancro-da-haste é uma doença devastadora no Brasil, que se desenvolve rapidamente, além de


adaptar-se melhor a temperaturas e a umidades altas. Produz duas formas ou dois está gios,
teleomó rfico e anamó rfico, e esporula abundantemente. Por isso, causa reduçõ es de
rendimento, que variam de negligíveis a 100% (YORINORI, 1990).

Kilen et al. (1985) revelaram que a resistência da cultivar Tracy-M ao cancro-da-haste era
devida a dois genes dominantes. Kilen e Hartwig (1987) comprovaram a descoberta e
designaram os alelos Rdc1 e Rdc2. Por sua vez, Bowers Junior et al. (1993) cruzaram Tracy-M,
Crockett e Dowling umas com as outras e com duas cultivares suscetíveis. Dessa forma, pela
segregaçã o obtida, esses autores identificaram a presença de um alelo adicional dominante para
resistência ao cancro-da-haste em Crockett e outro em Dowling, os quais foram denominados
Rdc3 e Rdc4, respectivamente. Posteriormente, Tyler (1996) verificou que este ú ltimo alelo
estava presente na cultivar Hutcheson. Os isolados usados foram de pató geno colhido no sul dos
Estados Unidos; portanto, a herança da resistência ao fungo é a seguinte:

Rdc1 – resistent Tracy-M


e

rdc1 rdc1 suscetível J77-339

Rdc2 – resistent Tracy-M


e

rdc2 rdc2 suscetível J77-339

Rdc3 – resistent Crockett


e

rdc3 rdc3 suscetível Coker 338, Johnston

Rdc4 – resistent Dowling, Hutcheson


e

rdc4 rdc4 suscetível Coker 338, Johnston


Para que a doença seja controlada de maneira mais eficiente, é preciso desenvolver cultivares
resistentes e adotar prá ticas culturais que reduzam o inó culo nos resíduos de culturas. Além
disso, devem-se executar outras açõ es que impeçam que a época da semeadura coincida com os
períodos de ocorrência de chuvas frequentes. Dessa forma, o desenvolvimento inicial das
plâ ntulas ocorrerá durante o período seco, o que permitirá que elas escapem da infecçã o. O
tratamento de sementes com fungicidas recomendados (Benzimidazole, por exemplo) pode
evitar a introduçã o do pató geno em campos onde nã o esteja presente (BACKMAN et al., 1985).

Podridão-parda-da-haste
A doença é causada por Phialophora gregata (Allington e Chamberlain) W. Gams f.sp. sojae
Kobayasi, Yamamoto, Negishi e Ogoshi (GRAY; GRAU, 1999). Inicialmente, o fungo foi
identificado como Cephalosporium gregatum Allington e Chamberlain.

Perdas de rendimento de 10% a 30% sã o comuns, por causa da intensidade e da localizaçã o dos
sintomas: se apenas na folha, ou na folha e nas hastes (BACHMAN et al., 1997a; GRAY; SINCLAIR,
1973; MENGISTU; GRAU, 1987). No entanto, elas podem chegar a 44% (DUNLEAVY; WEBER,
1967). O efeito da doença sobre o rendimento depende bastante das condiçõ es ambientais
(GRAY; GRAU, 1999), e as perdas sã o maiores nos ambientes que favorecem a obtençã o de
rendimento elevados (GRAU et al., 1994).

Ainda nã o se relatou resistência completa a esta doença, mas vá rias fontes de resistência parcial
estã o identificadas. Segundo Sebastian et al. (1985), pode se definir a resistência à doença como
o atraso ou a falta de expressã o de sintomas depois do período de incubaçã o, que causa a
expressã o imediata de sintomas nos genó tipos testemunha suscetíveis.

Desde 1968, foram alcançados progressos significativos no que diz respeito à identificaçã o de
fontes de resistência à podridã o-parda-da-haste e à compreensã o da herança dos genes para
resistência (BACHMAN; NICKELL, 2000a; CHAMBERLAIN; BERNARD, 1968; EATHINGTON et al.,
1995; HANSON et al., 1988; SEBASTIAN et al., 1985). Além disso, encontraram-se genes para
resistência em introduçõ es agronomicamente inferiores (BACHMAN; NICKELL, 2000b;
BACHMAN et al., 1997b; NELSON et al., 1989), porém os melhoristas os transferiram para
variedades bem adaptadas (NICKELL et al., 1990, 1997). Os alelos responsá veis por resistência
sã o: Rbs1, presente em PI 84946-2; Rbs2, oriundo de PI 437833; e Rbs3, que provém tanto de PI
84946-2 como de PI 437970 (BACHMAN; NICKELL, 2000a). Waller et al. (1991), por sua vez,
apresentou um relato de herança quantitativa da cultivar A3733, que nã o é relacionada com
nenhuma das fontes de genes individuais. Já Bachman et al. (2001) e Lewers et al. (1999)
relataram que a seleçã o fenotípica utilizada para separar os genó tipos resistentes pode agora
ser acompanhada ou substituída por vá rios marcadores moleculares localizados no grupo J de
ligaçã o molecular.

Em resumo, a resistência e a suscetibilidade à podridã o-parda-da-haste seriam assim


determinadas:

Rbs1 resistente L 78-4094, PI 437833

rbs1 suscetível LN 78-2714, Century

Rbs2 resistente LN92-12033, PI 437970

rbs2 suscetível Century

Rbs3 resistente PI 437970 (VIR 1460


da coleçã o russa)

rbs3 suscetível Pioneer 9271


Rbs1 e Rbs3 resistente PI 84946-2, BSR 101

Rbs1, Rbs2, Rbs3 resistente PI 567609


Segundo Bachman e Nickell (2000a), os três genes necessá rios para conferir resistência à
doença sã o designados Nrb. Porém, um ou mais genes do tipo Nrb devem interagir com um
quarto ló cus, ou conglomerado de loci, designado R, a fim de conferir ao fenó tipo a resistência à
podridã o-parda-da-haste. Isso porque o genó tipo de PI 567609, confirmado como multigênico e
alélico a Rbs1, Rbs2, Rbs3, teria ainda o ló cus R, e, dessa forma, seria Nrb1 Nrb1 Nrb3 R. Em
resumo:

Nrb1 nrb2 nrb3 R L 78-4094

nrb1 Nrb2 nrb3 R PI 437833

nrb1 nrb2 Nrb3 R PI 437970

Nrb1 Nrb2 Nrb3 R PI 567609

Podridão-de-raiz-e-caule
A podridã o-de-raiz-e-caule é causada pelo agente Phytophthora sojae Kaufmam e Gerdemann,
também conhecido pelos seguintes sinô nimos: Phytophthora megasperma var. sojae Hildebrand,
P. megasperma f.sp. glycinea (KUAN; ERWIN, 1980) e P. sojae f.sp. glycinea (FARIS et al., 1989).
Sua manifestaçã o está associada ao excesso de umidade dos solos, fato que favorece a formaçã o
de zoó sporos e o subsequente desenvolvimento de ambas as doenças. Pode provocar a
diminuiçã o de plantas nas fileiras da lavoura, no peso da semente e no nú mero de vagens por
planta.

O controle tem sido realizado com sucesso por meio de resistência genética. Há três tipos de
resistência do hospedeiro registrados em soja: a) genes Rps detectados com inoculaçã o do
hipocó tilo; b) gene Rps2 que permite morte parcial do hipocó tilo inoculado e uma resposta
hipersensível à inoculaçã o da raiz (KILEN et al., 1974; THOMISON et al., 1991); c) resistência
parcial apó s inoculaçã o da raiz, expressa em poucas raízes com podridã o, e progresso muito
mais lento da doença do que em cultivares suscetíveis (SCHMITTHENNER, 1985; TOOLEY;
GRAU, 1984).

Nas variedades comerciais, os genes dominantes Rps provaram ser o meio de controle mais
eficiente e mais econô mico. Contudo, como em todos os sistemas hospedeiro-parasita, que sã o
governados por sistema gene a gene (FLOR, 1955), o pató geno se adapta a genes Rps específicos,
que têm de ser substituídos por: a) novos genes Rps para resistência; b) novas combinaçõ es de
genes Rps; c) genes Rps combinados com resistência parcial (tolerâ ncia, ou resistência geral, ou
resistência de campo). Hoje, sã o oito loci Rps diferentes, com alelos mú ltiplos nos loci Rps1 e
Rps3. Em resumo, os genes para resistência à podridã o-da-raiz e à podridã o-do-caule sã o hoje:

Gene Raça Cultivar

Rps1-a R: 1, 2, 10, 11, 13-20, 24, 26 ,27 Mukden


rps 1 Suscetível Lincoln

Rps1-b R: 1, 3-9, 13, 15, 18, 21, 22 D60-9647, Sanga, PI 84637

rps1 Suscetível Hood

Rps1-c R: 1-3, 6-11, 13-15, 17, 21, 23, 24, 26 PI 54615-1, Arksoy

rps1 Suscetível Harosoy

Rps1-d R: 1-7, 9-11, 13-16, 18, 21, 22, 24, 25 PI 103091

rps1 Suscetível Harosoy

Rps1-k R: 1-11, 13-15, 17, 18, 21-24, 26 Kingwa

rps1 Suscetível Williams

Rps2 R: 1, 2, 10, 12 CNS, 54-2437

rps2 Suscetível D55-1492

Rrps3-
R: 1-5, 8, 9, 11, 13, 14, 16, 18, 23, 25 PI 86972-1,PI 171442
a

rps3 Suscetível Harosoy

Rps3-b R: 1-5, 7, 9-12, 16 PI 172901

rps3 Suscetível Harosoy

Rps3-c R: 1-4, 12, 13 PI 340046

rps3 Suscetível

Rps4 R: 1-4, 10, 12-16 PI 86050

rps4 Suscetível Harosoy

Rps5 R: 1-5, 8, 9, 11, 13, 14, 16 PI 91160

rps5 Suscetível Harosoy

Rps6 R: 1-4, 10, 12, 14-16, 18-21 Altona

rps6 suscetível Harosoy


Rps7 R: 12, 16, 18, 19 Harosoy

rps7 Suscetível Williams

Rps8 R:(1) PI 399073

rps8 Suscetível
(1)
R: resistente, porém sem informaçã o a que raças fisioló gicas (BURNHAM et al., 2003).

O fungo Phytophthora sojae desenvolve diferentes raças fisioló gicas, segundo a série diferencial
utilizada. Até a raça 45, a série diferencial é a seguinte: Rps1a, Rps1b, Rps1c, Rps1d, Rps1k, Rps3a,
Rps6 e Rps7. Já sã o conhecidas as raças fisioló gicas até o nú mero 55, mas a 48 = 1, a 49 = 5, a 50
= 13 e a 52 = 1.

Pelo exposto, conclui-se que, para obter resistência adequada, é necessá ria a combinaçã o de
genes Rps nã o alélicos. Além disso, o aparecimento de novas raças fisioló gicas do pató geno, que
superam os genes para resistência, está se tornando mais frequente (RILEY et al., 1998 citados
por GRAU et al., 2004; SCHMITTHENNER et al., 1994), e algumas delas sã o virulentas para os
genes mais amplamente empregados (ABNEY et al., 1997). Por isso, é necessá rio continuar e/ou
intensificar a pesquisa de novas fontes de resistência.

Recentes avaliaçõ es de acessos da coleçã o de germoplasma do Departamento de Agricultura dos


EUA (Usda) (DORRANCE; SCHMITTHENNER, 2000; LOHNES et al., 1996; NELSON et al., 1987;
RENNIE et al., 1992) mostraram que muitos têm resistência similar à propiciada pelos genes
Rps, enquanto outros parecem ter genes específicos potencialmente ú teis.

Resistência de campo – também conhecida como resistência parcial, ou tolerâ ncia, ou


apodrecimento lento – foi relatada por Tooley e Grau (1982) e Schmitthenner e Walker (1979).
Nesse tipo de resistência, a planta é infectada, mas o dano é limitado de tal maneira que o
crescimento das raízes e o rendimento nã o sã o tã o reduzidos como nas plantas suscetíveis.

Por sua vez, introduçõ es da Coreia parecem ter bom nível de resistência de campo (DORRANCE;
SCHMITTHENNER, 2000), a qual tem-se mostrado eficiente no controle de todas as raças de P.
sojae (SCHMITTHENNER, 1985; TOOLEY; GRAU, 1982, 1986). A despeito disso, Thomison et al.
(1988) relatam que os isolados 1, 5, 10 e 24 interagiram de modo distinto com genó tipos
caracterizados como portadores de resistência de campo.

Em pesquisas com outras linhagens com resistência parcial, surgiram evidências de que ela é
altamente herdá vel e possui cará ter quantitativo (BUZZELL; ANDERSON, 1982; WALKER;
SCHMITTHENNER, 1984).

Mancha-olho-de-rã
A doença, que já foi a mais importante no Brasil (YORINORI, 1992a, 1992b, 1999), é causada
pelo fungo Cercospora sojina K. Hara, presente no sul dos Estados Unidos, no Brasil, na
Argentina, na China e em outros países produtores. Ela ataca principalmente as folhas, mas pode
estar presente nas hastes, nas vagens e nas sementes (ATHOW, 1987; PHILLIPS, 1999b).

Os isolados do fungo expressam especializaçã o (raças) fisioló gicas para as cultivares (PHILLIPS,
1999b; PHILLIPS; YORINORI, 1989). Entre essas raças, doze foram encontradas em vá rios
pontos dos Estados Unidos, mas devem existir mais (ATHOW, 1987; PHILLIPS; BOERMA, 1981;
ROSS, 1968a). No Brasil, foram reportadas 22 raças (YORINORI, 1992a, 1992b) e na China, 14
(MA; LI, 1997). Como foram usados diferentes conjuntos de séries diferenciais, é difícil
comparar as reaçõ es.

Em virtude da doença, relataram-se perdas de rendimento significativas (30% a 73%) em


cultivares suscetíveis encontradas em distintas regiõ es dos Estados Unidos. Além disso, as
sementes severamente infectadas podem nã o germinar. Verificou-se, entã o, que a percentagem
de germinaçã o de sementes é inversamente proporcional à percentagem de sementes
descoloridas no lote (PHILLIPS, 1999b).

O melhor método de controle da mancha-olho-de-rã dá -se por meio de cultivares resistentes.


Athow e Probst (1952) verificaram que as cultivares Lincoln e Wabasth apresentavam
resistência completa à doença, herdada por um gene dominante, designado Rcs e, depois, Rcs1
(PROBST et al., 1965). Em 1959, surgiu a raça 2 (ATHOW et al., 1962), à qual a maioria das
cultivares resistentes à raça 1 era suscetível. Algumas eram resistentes à s raças 1 e 2, enquanto
a cultivar Kent era resistente à raça 2 e suscetível à raça 1 (ATHOW et al., 1962). Esse fato levou
a designaçã o Rcs2 para o gene presente naquela cultivar. Depois surgiram outras raças, entre as
quais a 5, à qual a cultivar Davis é resistente (Rcs3). Os três alelos juntos (Rcs1, Rcs2, Rcs3)
conferem resistência a um bom nú mero de raças (PACE et al., 1993). Outros genes distintos
foram observados nas cultivares Lee, Ramson, Stonewall e em Peking, o que sugeriu que há
genes adicionais para resistência (BAKER et al., 1999; PACE et al., 1993). Em resumo, a situaçã o
resistência (R) versus suscetibilidade (S) é a seguinte:

Rcs1 R à raça 1 Lincoln, Wabash

rcs1 S à raça 1 Gibson, Patoka, Hawkeye

Rcs2 R à raça 2 Kent

rcs2 S à raça 2 C-1043, C-1270

Rcs3 R à s raças 5 e 2 Davis

rcs 3 S à s raças 5 e 2 Blackhawk


A aplicaçã o de fungicidas no início da floraçã o até o período de formaçã o de vagens reduz a
severidade da doença (AKEM, 1995; BACKMAN et al., 1979; HORN et al., 1975). Da mesma
forma, o uso de cultivares resistentes é fundamental para controlar a doença e para evitar a
introduçã o do fungo ou de uma nova raça de C. sojina em á reas onde ela nã o esteja presente.

Ferrugem-da-soja
A ferrugem-da-soja, que ocorre tanto em regiõ es tropicais quanto subtropicais, é uma doença
devastadora. No Hemisfério Ocidental, está restrita aos seguintes locais: Á frica, Brasil, Paraguai,
América Central e Caribe (SOYBEAN RUST WORKSHOP, 1996). A doença representa um perigo
em potencial para os Estados Unidos da América, pois já foi encontrada em Porto Rico (VAKILI;
BROMFIELD, 1976). No Hemisfério Oriental, afeta a lavoura de todos os países produtores.

Considera-se a doença de soja mais importante do Brasil. Segundo a Embrapa Soja (2007) e
Yorinori e Nunes Junior (2006), os danos causados pela ferrugem-da-soja já atingiram, desde de
2001, o valor de US$ 9,9 bilhõ es.
A ferrugem-da-soja pode ser causada por duas espécies de agentes: Phakopsora pachyrhizi
Sydow e Phakopsora meibomial (Arthur) Arthur. O primeiro – predominante e mais agressivo –,
além da soja e de outras leguminosas, ataca mais de 75 espécies (RYTER et al., 1984; SINCLAIR,
1982; SINCLAIR; HARTMAN, 1999).

As lesõ es causadas pela doença apresentam-se predominantemente nas folhas, mas podem ser
encontradas nos pecíolos e nas hastes. A queda no rendimento ocorre pela reduçã o do nú mero
de vagens e de sementes nas vagens ou, ainda, pela diminuiçã o do peso de semente (MELCHING
et al., 1989). As perdas podem variar de 13% a 80% (SOYBEAN RUST WORKSHOP, 1996).

O pató geno é variá vel e apresenta mú ltiplas raças fisioló gicas, com diferente virulência sobre
distintas cultivares (BURDON; SPEER, 1984). Quatro genes dominantes para resistência foram
identificados: Rpp1, em PI 200692; Rpp2, em PI 230970; Rpp3, em PI 462312 e Rpp4, em PI
459025 (SOYBEAN RUST WORKSHOP, 1996). Portanto:

Rpp PI 200492, Komata* R


1

rpp1 Will, Davis S

Rpp PI 230970* R
2

rpp2 vários

Rpp PI 462312, Ankur* R


3

rpp3 vários S

Rpp PI 459025, Bing Nang* R


4

rpp4 vários S
Os quatro genes assinalados (*) condicionam resistência em um grupo limitado de isolados do
fungo. O principal sintoma da resistência é uma lesã o vermelho-amarronzada, que apresenta ou
nã o uredos esporulantes esparsamente distribuídos. O sintoma de suscetibilidade é uma lesã o
cor de canela.

A reaçã o entre resistência e suscetibilidade apresenta vá rios níveis intermediários. A resistência


conferida por um gene, em geral, nã o é duradoura, ou seja, tem sido dissipada logo apó s a
identificaçã o dos genó tipos resistentes. Por exemplo, PI 230970 (Rpp2) – resistente em 1971–
1973 – apresentou lesõ es de suscetibilidade no campo em 1976. Dois anos depois, a maioria das
lesõ es era de suscetibilidade. Fato similar ocorreu com Komata e Ankur. Somente Bing Nang
(Rpp4) ainda nã o mostrou suscetibilidade no campo. No entanto, em casa de vegetaçã o,
inoculada, exibiu lesõ es de suscetibilidade.

A resistência parcial baseada em avaliaçã o de campo é de difícil e dispendiosa aplicaçã o no


melhoramento genético. Por isso, desenvolveu-se a estratégia de selecionar genó tipos
tolerantes, ou seja, de elevada produtividade e com menor perda de rendimento sob ataque
severo da doença (MILLER et al., 2005).

Na safra 2001–2002, logo que a doença apareceu no Brasil, iniciaram-se seleçõ es de linhagens
resistentes/tolerantes no programa realizado em parceria com a Fundaçã o Mato Grosso (MT) e
com a Tropical Management & Genetics Ltda. (MTG). Identificaram-se, entã o, linhagens
resistentes denominadas “inox”, além de algumas cultivares adaptadas (FT 2, por exemplo) que
expressaram resistência (CALVO et al., 2007). Porém, como já foi relatado por Panthee et al.
(2007), no ano agrícola 2002–2003, a resistência da maioria dessas cultivares foi eliminada. A
avaliaçã o desses materiais no Brasil, em condiçõ es de campo e em casa de vegetaçã o, em 2002–
2003, levou a conclusã o de que somente Rpp2 e Rpp4 ainda proporcionavam resistência à raça
prevalente no Brasil, conforme fora verificado por Panthee et al. (2007).

Por intermédio de marcadores moleculares, os estudos bá sicos de genética da resistência à


ferrugem da soja de origem asiá tica permitiram mapear três (Rpp1, Rpp2 e Rpp4) dos quatro
genes antes descritos. Além disso, foi possível identificar pelo menos mais dois loci envolvidos
na resistência ao pató geno (CALVO et al., 2007).

A confirmaçã o de que alelos recessivos também podem conferir resistência (DESLANDES et al.,
2002) foi o fato mais intrigante. Da mesma forma, também causou surpresa a comprovaçã o de
que alelos mú ltiplos, cuja dominâ ncia varia de completa à recessiva, parecem ocorrer no caso da
resistência à ferrugem-asiá tica da soja.

Para que se consiga o controle da doença, é importante compreender a resposta do hospedeiro


ao ataque de P. pachyrhizi. Por isso, Schenk et al. (2000) verificaram que há coordenaçã o da
expressã o gênica em vários está gios, o que corresponde a um mecanismo de defesa contra
pató genos. Além disso, mudanças na transcriçã o têm papel destacado nesse processo. Da
mesma forma, a regulaçã o coordenada ascendente de genes contribui para a ocorrência de
algumas reaçõ es de defesa (produçã o de toxina, modificaçõ es da estrutura das paredes
celulares, morte programada de células – apoptosis –, etc.).

Vá rios autores verificaram que a quantidade de genes que se expressam diferencialmente em


folhas V2 (21 dias) atacadas por P. pachyrhizi (PANTHEE et al., 2007) chega a um total de 112,
dos quais 46 tiveram regulaçã o para cima e 66 para baixo. A maioria dos 46 tinha funçõ es
relacionadas com estresse e defesa (BOHNERT et al., 2001; KAWASAKI et al., 2001; KHAN et al.,
2004; LEE et al., 2004; LUO et al., 2005; MOY et al., 2004; NIMCHUK et al., 2003; TIAN et al.,
2006). Na verdade, a maioria dos genes regulados para cima, encontrados nessa pesquisa, sã o
relacionados à defesa em geral. O nú mero relativamente pequeno de genes diferencialmente
regulados (>2) é esperado em espécie que apresenta baixa resistência inata a essa doença em
particular, isto é, nã o consegue montar uma defesa adequada contra o pató geno de ferrugem-
asiá tica de soja. Entre os genes que têm regulaçã o para cima estã o: codificaçã o da proteína
relacionada ao á cido salicílico (AS), proteínas para choque de calor (HSP), proteína kinase
semelhante ao receptor associado à senescência das folhas (LSRK), a glutatine S-transferase
(GST) e a chalcone-isomerase (CI), os quais desempenham papéis importantes na defesa geral e
na tolerâ ncia a estresses. A proteína relacionada ao á cido salicílico (SA) é importante reguladora
da resistência sistêmica adquirida (DURNER et al., 1997 citados por MARTINEZ et al., 2000).

Em relaçã o aos 66 genes com expressã o reprimida, a maioria é relacionada à peroxidase, enzima
que catalisa reaçõ es de oxidaçã o-reduçã o (PASSARDI et al., 2004). Parece que a regulaçã o
deprimida visa orientar mais recursos para necessidades mais prementes do hospedeiro, em
virtude do ataque do pató geno (MOY et al., 2004). Outros 20 genes desconhecidos também
tiveram expressã o reprimida. Laine (2006) e Miller et al. (2005) sugerem que ocorre uma
“corrida evolucioná ria”, por meio da qual hospedeiro e pató geno mutam relativamente rá pido
em resposta um ao outro. Por sua vez, Panthee et al. (2007) afirmam que, até agora, a soja nã o
conseguiu evoluir um processo eficaz de resistência à ferrugem.
Síndrome da morte súbita
ou podridão-vermelha-da-raiz
A síndrome da morte sú bita é uma doença da soja relativamente recente. Descoberta em 1971,
em Arkansas, EUA, é causada pelo fungo do solo Fusarium solani f.sp. glycines (ROY, 1997). Os
isolados do fungo mostram baixo nível de variaçã o genética (ACHENBACH et al., 1997; RUPE et
al., 2001). Entretanto, é comum que se apresentem diferenças na agressividade dos isolados
(ACHEMBACH et al., 1996; MELGAR; ROY, 1994; RUPE, 1989).

Em geral, as perdas de rendimento causadas pela doença nã o representam problema grave


todos os anos, em todas as áreas de lavoura. Contudo, onde a doença é severa, as perdas podem
chegar a 100% (HARTMAN et al., 1995), fato que se dá por reduçã o do tamanho e do nú mero de
sementes (HERSHMAN et al., 1990; RUPE et al., 1993).

O melhor controle da doença é obtido por meio de cultivares resistentes, e a herança da


resistência é multigênica e qualitativa. Stephens et al. (1993a) identificaram o gene dominante
Rfs, ao passo que a resistência digênica foi identificada em P9451 (RINGLER; NICKELL, 1996).
Outras pesquisas revelaram resistência multigênica em cultivares com Jack, Forrest e Pyramid
(CHANG et al., 1996; NJITI et al., 1996; RUPE; HARTMAN, 1999). No campo, é expressa
resistência parcial derivada de genes que determinam resistência de raiz (NJITI et al., 1997,
1998) e resistência à queima (seca) das folhas (GIBSON et al., 1994; MEKSEN et al., 1999). Por
sua vez, cultivares resistentes ao nematoide-de-cisto desenvolvem poucos sintomas da
síndrome da morte sú bita. Portanto, resistência aos dois organismos é desejá vel (RUPE et al.,
1991).

Os programas de melhoramento recorrem aos níveis ú teis de resistência que foram observados
em variedades dos Estados Unidos. Porém, esses níveis nã o evitam perdas significativas de
rendimento quando as condiçõ es sã o favorá veis ao desenvolvimento da doença. Por isso, tem
sido desenvolvida pesquisa de busca de novas fontes de resistência, as quais foram identificadas
em germoplasma exó tico (HARTMAN et al., 1997) e dentro da coleçã o de germoplasma perene
do Usda (HARTMAN et al., 2000). Reaçõ es de resistência pró ximas à imunidade foram
observadas em cultivares da América do Sul (PLOPER, 1999). Em resumo:

Rf Resistente Ripley
s

Rf Suscetível Spencer
s

Míldio
O míldio é uma doença encontrada onde quer que se cultive soja. A relaçã o hospedeiro–parasita
é rica em variaçã o genética dos dois organismos. É causada por Peronospora manshurica
(Naumov) Syd, ex Gä um (PHILLIPS, 1999a), organismo biotró fico (que nã o pode ser cultivado
em meio de cultura sintético). Geesman (1950) foi o primeiro a estabelecer o conceito de raças
fisioló gicas do fungo, e estudos comprovaram que há 33 raças fisioló gicas identificadas
(DUNLEAVY, 1971; LIM, 1989). Por sua vez, Dunleavy (1977) e Lim et al. (1984) relataram
evidência de que P. manshurica é capaz de mudanças genéticas rá pidas em resposta aos genes
para resistência incluídos em variedades comerciais.

Normalmente, a perda de rendimento causada pela doença é mínima, mas uma epidemia
ocasional pode reduzir o rendimento em níveis que variam de 9% a 18% (DUNLEAVY, 1987).
Existem numerosas fontes de resistência à doença, mas só há dois genes nã o alélicos (Rmp1 e
Rmp2), os quais foram caracterizados por estudos de herança (BERNARD; CREEMENS, 1971;
LIM, 1989). Rpm1 foi identificado na cultivar Union, e Rpm2, na cultivar PI 88788 (conhecida
fonte de resistência ao nematoide-de-cisto). Genó tipos que carregam Rpm sã o resistentes a
todas as raças, exceto à raça 33. Em resumo:

Rpm1 R a todas, menos à raça 33 Kaurich

rpm1 S à raça 2 Clark, Chippewa

Rpm2 R à s raças 2 e 33 Fayette, PI 88788

rpm2 S à raça 33 Union

Oídio-da-soja
O oídio-da-soja, conhecido até há alguns anos como o míldio-pulverulento, está presente na soja
em todo o mundo (SINCLAIR, 1999). Desde 1973, tornou-se uma doença comum nas lavouras
dos Estado Unidos (ARNY et al., 1975; DUNLEAVY, 1980; LEATH; CARROLL, 1982; PHILLIPS,
1984).

O fungo causador da doença é Erysiphe diffusa (Cooke & Peck) U. Braun & S. Takamatsu.
Estimativas de perdas utilizando cultivares resistentes e suscetíveis, tratados e nã o tratados
com fungicidas, revelam perdas que atingiram 26%, com média de 13% entre 1976 e 1978
(DUNLEAVY, 1978, 1980). Tais níveis foram confirmados por Phillips (1984) e Lohnes e Nickell
(1994). Segundo Juliatti et al. (2006), o oídio é uma doença que, a partir da safra 1996–1997,
tem apresentado severa incidência em diversas cultivares em todas as regiõ es produtoras,
desde o Cerrado até o Rio Grande do Sul. As lavouras mais atingidas podem ter perdas de
rendimento de até 40%, e a doença normalmente aparece no fim do ciclo das plantas.

O germoplasma de soja exibe considerá vel variaçã o na reaçã o a E. diffusa (ARNY et al., 1975;
DEMSKI; PHILLIPS, 1974; DUNLEAVY, 1980; GRAU; LAURENCE, 1975). Por sua vez, resistência
completa e resistência de planta adulta sã o controladas por alelos dominantes no ló cus Rmd
(BUZZELL; HAAS, 1978; GRAU; LAURENCE, 1975). Enquanto Rmd-c confere resistência
completa em todos os está gios de crescimento, Rmcl confere resistência à planta adulta e rmd
determina suscetibilidade (LOHNES;
BERNARD, 1992; LOHNES; NICKELL, 1994).

Para o controle de oídio, é necessá rio dar prioridade ao uso de cultivares resistentes ou
moderadamente resistentes (Tabela 1) (REUNIÃ O DE PESQUISA DA SOJA DA REGIÃ O SUL,
2007). Além disso, a aplicaçã o de fungicidas deve ser realizada quando o nível de infecçã o
atingir o mínimo de 20% de á rea foliar, ou seja, média de 20 plantas colhidas ao acaso, no
interior da lavoura, desprezando-se as á reas de bordadura (REUNIÃ O DE PESQUISA DA SOJA DA
REGIÃ O SUL, 2007).

Tabela 1. Reaçã o de cultivares de soja, registradas para cultivo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina,
a doenças.
Cultivar Estado C(2) p(3) PPH(4) CB(5) PB(6) MOR(7) MJ(8) MI(8) O(9) PFF(11)

RS(1) SC(1)

BR–16 Rg Rg R MS R S R R S S S S

BR–36 NRg Rg MS S AS S R R S T R –

BRS 66 Rg NRg R R R – R R S S R R

BRS 132 NRg Rg – R – R R R S – – –

BRS 133 NRg Rg R R AS – R R – – R S

BRS 134 NRg Rg R R R – R R – – MR –

BRS 137 Rg NRg R R R S R R – – R S

BRS 138 Rg NRg R R R S R R MS – S R

BRS 153 Rg Rg R AS R S R R – – R –

BRS 154 Rg Rg R AS R S R R – – R –

BRS 155 NRg Rg R R – – R R – – – –

BRS 205 Rg NRg R R R S R R S S MR –

BRS 211 Rg NRg R R S – – – T T R –

BRS 213 NRg Rg – R R R R R S T MR S

BRS 214 NRg Rg – R AS – – R S MT MR R

BRS 215 NRg Rg – R AS – – R S S MR R

BRS 216 NRg Rg – R – – – R – – MS -

BRS 230 NRg Rg – R R – – R MT T S S

BRS 231 NRg Rg – R S – – R S MS MS –

BRS 232 NRg Rg – R R – – R MT T S S

BRS 233 NRg Rg – R S – – R MT T MR S

BRS 242 RR – – R – S R – R S S MS S

BRS 243 RR – – R – R – – R S S MS R

BRS 244 RR – – R – R R – R S S MR S

BRS 245 RR – – R – S – – R S S MR S

BRS 246 RR – – R – R – – R S S MR R

BRS 247 RR – – R – S – – R S S MR S
BRS 255 RR – – R – MR – R R – S S S

BRS 256 RR – – R – MR – – R S R S S

BRS 257 – – R – MR – – R MR MR MS R

BRS 258 – – R – S – – R – R MR S

BRS 259 – – R R MS – – R – – S S

BRS 260 – – R – MR – – R – R MR R

BRS 261 – – R – MS – – R MR R MS S

BRS 262 – – R – S – – R – – MS R

BRS 266 – Rg R R R – – R S T S R

BRS Cambona Rg Rg – R R – – R S T R S

BRS Candiero Rg Rg – R R – – R T S MR S

BRS Charrua RR – – R – MR – R R – – MR S

BRS Fepagro 23 Rg NRg – R AR – – R – – AR S

CD 202 NRg Rg R R – R R R S T MS S

CD 203 NRg Rg R R R R R R T T MR S

CD 204 NRg Rg R R S – R R S S S –

CD 205 Rg Rg R – R MR R R S S MR R

CD 206 Rg Rg R R R – – R S S MS R

CD 209 Rg NRg R R – – – R S S MR R

CD 210 Rg NRg R R – – – R S S MR S

CD 212 RR – – R – – – – R – – S R

CD 213 RR – – – R – – – R – – S S

CD 214 RR – – – R – – – R – MR S R

CD 215 Rg NRg R R – – – R – – MR S

CD 216 NRg Rg R R – – – R – MR MR S

CD 217(10) Rg Rg R R – – – R R R MS R

CD 218 – – R – – – – R R R MS –

CD 219 – – R – – – – R MR S MR –

CDFAPA 220 NRg Rg R R R – – R MS S MS S


CD 221 – – R – – – – R – S MR –

CEP/CD 41 Rg NRg – MR R R – R – – R R

Embrapa 48 NRg Rg MR MS R MR R R S S S S

Embrapa 58 NRg Rg R R AS MR R R – – MR –

Embrapa 59 Rg Rg R R R R R R S S R S

Embrapa 60 NRg Rg R R R MR R R S S MR –

Embrapa 61 NRg Rg MR MR R MR R R S S S –

Embrapa 62 NRg Rg R R MS MR R R S S MR –

Fepagro– RS 10 Rg Rg R R AS MR – S – – AS S

Fepagro 16 Rg NRg – R AS – – R – R S R

Fepagro 25 Rg NRg – MR S – – R – – MR –

Fundacep 33 Rg NRg MR MR R S – – – – R

Fundacep 38 Rg NRg R MR R – – – – – MR S

Fundacep 39 Rg NRg – R R – – – – – R S

Fundacep 44 Rg NRg – MS R MR S – – MR MR R

Fundacep 45 – Rg NRg – R R MR R – – – MR R
Missõ es

Fundacep 53 RR – NRg – S R S R R * – R –

Fundacep 54 RR – NRg – S R S R R – S MR –

Fundacep 55 RR – NRg – R S MR R R S S R –

Fundacep 56 RR – NRg – R S R R R S S MR –

IAS 5 Rg Rg MR S S MR R S S – MR –

RS 7 – Jacuí Rg NRg MS S R S – R MT MT AS S

R= resistente; MR= moderadamente resistente; MS= moderadamente suscetível; S=suscetível; AS=altamente suscetível; T=tolerante;
MT=moderadamente tolerante; S+R=predomínio de plantas com reaçã o S; S/R= reaçã o intermediá ria; - =informaçã o nã o disponível.

(1)
Rg: registrada para cultivo; NRg: nã o registrada para cultivo.

(2)
Cancro da haste (Diaporthe phaseolorum var. meridionalis), em condiçã o de infecçã o natural no campo.

(3)
Cancro da haste: reaçã o à inoculaçã o em casa de vegetaçã o. R=0 a 25% de plantas mortas (pm); MR=26 a 50% pm; MS=51 a 75% pm; S=76 a
90% pm; AS=acima de 90% pm.

(4)
Podridã o parda da haste (Cadophora gregata). Avaliaçã o em condiçõ es de campo. R=0 a 5% de plantas com sintomas foliares (psf); MR=6 a 25%
psf; MS=26 a 55% psf; S=56 a 85% psf; AS=acima de 85% psf.
(5)
Crestamento bacteriano.

(6)
Pú stula bacteriana.

(7)
Mancha “olho-de-rã ”. Reaçã o à mistura de raças de Cercospora sojina prevalecentes no Brasil. R=de 0 a 2; S=4.

(8)
Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita: nematoides causadores de galhas. Reaçã o baseada em intensidade de galhas e em presença de ootecas,

avaliadas em campo e em casa de vegetaçã o.

(9)
Oídio (Erysiphe diffusa). Dados obtidos em avaliaçã o em campo utilizando-se a mais alta reaçã o apresentada pelo cultivar em três observaçõ es.

(10)
Resistente à raça 3 do nematoide de cisto da soja (Heterodera glycines).

(11)
Podridã o radicular de fitó ftora, (Phytophthora sojae), reaçã o à inoculaçã o em casa de vegetaçã o: R (resistente)=0 a 30% de plantas mortas (pm); I
(intermediá rio)=31 a 70% pm; S (suscetível)=acima de 70% pm.

Fonte: Reuniã o de Pesquisa da Soja da Regiã o Sul (2007).

Os fungicidas controlam a doença eficientemente, mas devem ser restritos a lavouras de


produçã o de sementes. Resumindo:

Rmd Resistência de planta adulta Blackhawk

Rmd Suscetibilidade PI 65388, Harosoy

Rmd- Resistente todos está gios CNS, L76-1988


c

Rmd Suscetível L82-2024, Harosoy

Mofo-branco-da-haste
A podridã o-branca-do-caule, causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, também chamada de
mofo-branco, é uma doença emergente na América do Norte. Ademais, desde a década de 1970,
ela é uma doença considerada importante na América do Sul (PLOPER, 1999), além do fato de
ter sido observada também na Á sia (TAN et al., 1999).

No campo, nos Estados Unidos, as linhagens podem ter baixa incidência da doença ora por
escape oriundo de um dossel aberto que favorece a secagem ora por resistência fisioló gica, ou,
ainda, pela ocorrência de ambos os mecanismos. A resistência é parcial e multigênica
(ARAHANA et al., 2001; KIM; DIERS, 2000).

Vá rias cultivares adaptadas, parcialmente resistentes, têm sido identificadas a campo ou em


casa de vegetaçã o (BOLLAND; HALL, 1986, 1987; GRAU et al., 1982; HOFFMANN, 2002; KIM et
al., 1999; NELSON et al., 1991). A cultivar Northrup King S 19-90, por exemplo, é a melhor fonte
de resistência atual. Por sua vez, a suscetibilidade à doença está ligada à s cultivares A 3127 e
Williams (KIM et al., 1999). Ademais, testes indicaram que a resistência parcial em soja contra S.
sclerotiorum é influenciada por fatores do ambiente (HOFFMANN et al., 2004; PENNYPACKER;
RISIUS, 1999).
Embora o nível de resistência atual seja ú til e está vel, nã o é suficiente para prevenir perdas de
rendimento quando ocorrem infecçõ es moderadas ou severas (YANG et al., 1999). Mais de 6.400
acessos da coleçã o de germoplasma do Usda foram avaliados. Entre eles, foram vários os
identificados com resistência superior a S 19-90 (HOFFMAN et al., 2002). Porém, o mecanismo
genético nã o é conhecido.

Embora tenha sido observada resistência parcial em cultivares da América do Sul (PLOPER,
1999), conclui-se que outros esforços sã o necessá rios na busca de novas fontes de resistência.

Genes exógenos ao genoma da


soja no controle de doenças fúngicas
O uso de recursos biotecnoló gicos para a geraçã o de plantas de soja resistentes a moléstias
fú ngicas é uma realidade. Diversos genes exó genos ao genoma da soja estã o sendo trabalhados
para inserçã o nessa espécie, o que traz perspectivas de aumento da resistência a moléstias
fú ngicas. Zanettini (2008) vem testando tanto o gene snolp, que codifica uma osmotina de
Solanum nigrum var. americanum, quanto o gene chit1, que codifica quitinase, isolado do fungo
Metarhizium anisopliae no controle da Phytophthora megasperma.

Doenças bacterianas
Oito espécies de bactérias causam doenças em soja, mas apenas duas têm a herança da
resistêcia estudada. As sete espécies sã o: Ralstonia solanacearum – murcha-bacteriana;
Pseudomonas syringae pv. glycinea – crestamento-bacteriano; Pseudomonas syringae pv. tabaci –
fogo-selvagem; Xanthomonas campestris pv. glycines – pú stula-bacteriana; Bacillus subtilis –
redutor de germinaçã o; Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens – mancha-castanha-
bacteriana; Rhodococcus fasians – fasciaçã o; Phytoplasma spp. – machismo.

Crestamento-bacteriano
Esta doença é causada por Pseudomonas syringae pv. glycinea (Coerper) Young, Dye e Wilke,
anteriormente designada Pseudomonas glycinea. É a mais comum das doenças bacterianas em
lavouras de soja no mundo. Faz parte do grupo das doenças de final de ciclo (DFC) por ocorrer
com maior severidade na fase final de enchimento de grã os da cultura da soja.

Entre as principais medidas de controle dessas doenças estã o a utilizaçã o de sementes sadias, o
tratamento de sementes, a incorporaçã o de restos culturais, a aplicaçã o de fungicidas entre o
florescimento e o enchimento de grã os e a rotaçã o de cultura com espécies nã o suscetíveis
(KLINGELFUSS; YORINORI, 2001). Estimativas confirmam que a perda de rendimento
provocada pelo crestamento varia de 4% a 40% (HARTMAN et al., 1999; HWANG; LIM, 1992).

Oito raças fisioló gicas do pató geno foram identificadas nos Estados Unidos da América (CROSS
et al., 1966; LEARY et al., 1984). Cinco estirpes adicionais foram descritas, as quais nã o puderam
ser caracterizadas dentro de qualquer das raças conhecidas (PROM; VENETTE, 1997). Raças do
pató geno carregam genes avr, que provocam reaçõ es de resistência em cultivares que têm genes
específicos para resistência (NICKELL et al., 1994). Assim:

Rpg1 Resistente à raça 1 Norchief, Harosoy


rpg1 Suscetível à raça 1 Flambeau

Rpg2 Resistente à raça 4 avr A Merit

rpg2 Suscetível à raça 4 avr A Flambeau

Rpg3 Resistente à raça 4 avr C


Flambeau

rpg3 Suscetível à raça 4 avr C Merit

Rpg4 Resistente à raça 4 avr D Flambeau

rpg4 Suscetível à raça 4 avr D Merit

Pústula-bacteriana
A presença da pú stula-bacteriana depende do calor e da umidade do ambiente. É causada por
Xanthomonas campestris pv. glycines (Nakano) Dye, cujos sinô nimos sã o: X. axonopodis pv.
glycines, X. phaseoli var. sojensis e X. campestris pv. phaseoli var. sojensis.

A doença manifesta-se pelo desfolhamento de plantas e pela reduçã o do peso das sementes,
afetando o rendimento. As estimativas de reduçã o de rendimento variam de 4% a 35%
(HWANG; LIM, 1992; PRATHUANGWONG, 1985). Normalmente, a doença nã o provoca
devastaçã o nas lavouras atacadas.

O primeiro exemplo de êxito no melhoramento para resistência a doenças resultou da


descoberta de que a cultivar CNS (Clemson Non-Shatter) era resistente à pú stula-bacteriana,
causada por Xanthomonas axonopodis pv. glycinea. A herança monogênica conferida pelo alelo
recessivo (rxp) foi incorporada na cultivar Lee, lançada em 1953. Além dessa, obtiveram-se
vá rias linhagens irmã s resistentes (HARTWIG; LEHMAN, 1951). Até hoje nã o foram encontradas
raças da bactéria e, graças à durabilidade e à simplicidade do uso desse gene, nã o tem havido
extensas buscas de outras fontes de resistência. Assim:

Rxp Suscetível Lincoln, Ralsoy

rxp Resistente CNS, Lee


A incorporaçã o da resistência é realizada via retrocruzamentos.

Doenças causadas por vírus


Nada menos que 68 viroses, das quais 46 já foram observadas sobre plantas de soja (BRUNT et
al., 1996), infectam ou têm potencial para infectar as lavouras. Os sintomas, que variam
conforme a virose, sã o encontrados na folhagem, no caule, nas vagens, na planta inteira, ou na
semente.

As 27 principais viroses da soja, segundo Brunt et al. (1996) e Fauquet e Mayo (1999) sã o:
Caulimoviridae
Soybean chlorotic mottle (SbCMV) – mosqueado-cloró tico-da-soja (enrolamento foliar).

Geminiviridae, Begomovirus
Soybean crinkle leaf (SCLV) – folha enrugada da soja (malha amarelada nas nervuras).

Mungbean yellow mosaic (MYMV) – mosaico-amarelo do Phaseolus aureus.

Soybean geminivirus (SbGV) – (nã o caracterizado o gênero) geminivírus da soja (atrofia


severa, mosqueado cloró tico intenso, distorçã o foliar).

Bunyaviridae, TospovírusGroundnut (Peanut) bud necrosis (GBNV) – necrose-do-broto-do-


amendoim.

Tomato spotted wilt (TSWV) – murcha-pontilhada-do-tomate (clorose e necrose sistêmica).

Comoviridae, Comovirus (3), Nepovirus (1)


Bean pod mottle (BPMV) – mosqueado-da-vagem-do-feijã o (mosqueado cloró tico; estirpes
benignas a severas; hastes verdes apó s a maturaçã o).

Bean rugose mosaic (BRMV) – mosaico-rugoso-do-feijã o (á reas intumescidas ao longo das


nervuras, pú stulas cloró ticas).

Cowpea severe mosaic (CPSMV) – mosaico-severo-do-caupi (necrose severa e queima do


broto).

Tobacco ringspot virus (TRSV) – vírus-da-pontuaçã o-anelada-do-fumo (queima do broto,


broto terminal curvado; proliferaçã o de brotos laterais; folíolos anõ es bronzeados).

Potyviridae, PotyvirusBean yellow mosaic (BYMV) – mosaico-amarelo-do-feijã o (mosqueado


amarelo, pontuaçã o necró tica ferruginosa, muitas vezes ocorrendo no fim do ciclo).

Peanut mottle virus (PeMoV) – mosqueado-do-amendoim (mosaico com ilhas verdes,


padrã o em linha ou faixa).

Peanut stripe virus (BCMV-Pst) – vírus-do-listrado-do-amendoim (mosqueado leve).

Soybean mosaic (SMV) – mosaico-da-soja (mosaico verde a amarelo, encrespamento foliar,


rugosidade, vagens sem pelos, necrose sistêmica com algumas estirpes em cultivares com
genes para resistência: Rsv 1, Rsv 3 e Rsv 4).

Luteoviridae, gênero nã o atribuído Indonesian soybean dwarf (IsbDV) – soja anã da


Indonésia (rugosidade foliar, esverdeamento, quebradiça, pecíolos e entrenó s curtos).

Soybean dwarf (SbDV) – soja anã (pecíolos e entrenó s curtos, estirpes D = enrolamento da
folha, esverdeada, quebradiça; estirpes Y = clorose intenerval, quebradiça).

Tombusviridae, Carmovirus
Blackgram mottle virus (BmoV) – mosqueado-do-grã o-de-bico (mosqueado leve).

Bromoviridae, Alfamovirus, Bromovirus,


Cucumovirus, Ilarvirus.

Alfafa mosaic vírus (AMV) – virus-do-mosaico-da-alfafa (mosaico e mosqueado amarelo-


brilhante).

Cowpea chlorotic mottle (CCMV) – mosqueado-cloró tico-do-caupi (atrofia, clorose,


pontuaçõ es amarelas).
Peanut stunt (PSV) – nanismo do amendoim
(mosqueado leve e enrugamento foliar).

Cucumber mosaic – soybean stunt (CMV-SS) – mosaico-do-pepino que causa atrofia da soja
(mosqueado, enrugamento).

Tobacco streak (TSV) – mosaico-listrado-do-fumo (em soja, queima do broto, ramos


axilares, atrofia).

Gêneros nã o designados: Carlavirus, Sobemovirus, Tobamovirus.

Cowpea mild mottle (CPMMV) – mosqueado-leve-do- caupi (clareamento das nervuras,


enrolamento da folha, necrose das nervuras).

Soybean rhabdovirus (SbRhV) – rabdovírus da soja.

Soybean yellow vein virus (SbYVV) – nervuras amarelas da soja.

Southern bean mosaic (SBMV) – mosaico que ataca a soja (clareamento das nervuras e
mosqueado).

Tobacco mosaic-soybean (TMV-S) – mosaico que ataca fumo e soja (clareamento muito leve
das nervuras, mosaico cloró tico).

Apenas quatro viroses que infectam soja têm suas heranças estudadas e identificadas: mosaico-
da-soja, mosqueado-do- amendoim, mosqueado-cloró tico-do-caupi e mosqueado-do- mosaico-
amarelo-do-feijã o-dourado.

Mosaico-da-soja
O vírus-do-mosaico-comum é uma doença importante da soja, encontrada onde quer que esta
seja cultivada. Existem pelo menos sete estirpes do vírus, com base nos sintomas causados
(CHO; GODMAN, 1979). Os genó tipos de soja sã o classificados como resistentes (sem sintomas),
necró ticos e suscetíveis (mosaico) a diferentes estirpes do vírus. Alguns genes dominantes
conferem resistência, ou reaçõ es necró ticas, e a maioria nã o determina resistência a todas as
estirpes (HAYES et al., 2000).

Quinze alelos identificados foram relacionados com a resistência/suscetibilidade ao mosaico da


soja: 10 no ló cus Rsv1, três no ló cus Rsv3 e dois no ló cus Rsv4 (BUSS et al., 1999; BUZZELL; TU,
1989; CHEN et al., 1991; GUNDUZ, 2000; KIIHL; HARTWIG, 1979; MA et al., 1994, 1995). Outros
genes para resistência foram observados em acessos oriundos da China (WANG et al., 1998).
Segundo Tan et al. (1999), mais de 17 mil acessos da China foram analisados, dos quais 140
foram identificados como resistentes, incluindo 16 altamente resistentes. O afídeo Aphis glycines
é um importante vetor do vírus. Em resumo, a situaçã o é a seguinte:

Rsv1 R a SMV-1, SMV-1B, G1 a G6 PI 96983

rsv1 Suscetível Hill

Rsv1-t R a SMV-1; S a SMV1-B G1, G2, G4, G5, G6 Tokyo, Ogden

Rsv1-y R a G1, G2, G3 York


Rsv1-m R a G1, G4, G5, G7 Marshall

Rsv1-k R a G1, G2, G3, G4 Kwanggyo (ou PI 406710)

Rsv1-n Necró tico, G1 PI 507389

Rsv1-s R a G1, G2, G3, G4, G7 PI 486355

Rsv1-r R a G1, G2, G3, G4, G7 Raiden (ou PI 360844)

Rsv1- R a G1 a G7 PI 483084
sk

Rsv3 R a G5, G6, G7 0 X 686 (descendente de Columbia x Harosoy)

Rsv3-? R a G5, G6, G7 L29 (isolinha de Williams derivada de Hardee)

rsv3 Suscetível Lee 68

Rsv4 R a G1 a G7 LR2, Peking

rsv4 Suscetível Lee 68


Eggenberger et al. (2001) obtiveram plantas transgênicas resistentes ao vírus-do-mosaico-da-
soja (SMV), por meio de transformaçã o por Agrobacterium, na qual foi inserida a proteína da
capa proteica do vírus, denominada SMV CP. Duas linhagens obtidas sã o altamente resistentes.

Por sua vez, Hill et al. (2002) estudaram a dispersã o temporal e espacial da estirpe AC-5 de SMV,
liberada de um ponto ocupado por parcelas de plantas das duas linhagens tidas como
resistentes, assim como de plantas normais. Como resultado, a taxa de infecçã o nas resistentes
foi mais baixa; da mesma forma, foi significativamente mais baixa a incidência final de SMV. Tais
plantas tinham o gene CP. Além disso, o rendimento foi mais elevado e o mosqueado do vírus
menor.

Mosqueado-do-amendoim
Foram identificados dois genes para resistência: Rpv1 e rpv2. Um recessivo e um dominante
conferem suscetibilidade (BOERMA; KUHN, 1976; SHIPE et al., 1979). Assim:

Rpv1 Resistente Dorman


rpv1 Suscetível Ransom, Bragg

Rpv2 Suscetível PI 229315

rpv2 Resistente Peking

Mosquado-clorótico-do-caupi
Segundo Boerma et al. (1975) há um par de alelos envolvido na tolerâ ncia/suscetibilidade à
virose. Assim:

Rc Resistente Lee, Bragg


v

rcv Suscetível Davis, Hood

Mosqueado-do-mosaico-amarelo-
do-feijão-dourado (Phaseolus aureus)
Foram identificados dois pares de genes (Rym1, rym1 e Rym2 rym2) que codificam resistência
ou suscetibilidade ao osqueado do mosaico-amarelo de Phaseolus aureus. Ross (1968b) informa
que essa virose atua sinergicamente com o SMV na reduçã o de rendimento.

Reação a nematoides
Mais de 100 espécies de nematoides já foram encontradas em associaçã o com a soja (SCHMITT;
NOEL, 1984), mas apenas poucas mostraram ser patogênicas à leguminosa e, assim, causaram
reduçã o de rendimento.

Nematoides pertencem ao reino animal e sã o vermes redondos ou achatados com simetria


bilateral. Sã o pseudocelomados, isto é, a cavidade geral do organismo onde se alojam todos os
ó rgã os nã o é revestida por um tecido especializado. Vivem no solo, sobre as raízes das plantas
ou dentro delas. A palavra nematoide vem do grego e significa “em forma de fio”. Nematoide é o
nome utilizado para os helmintos parasitas de plantas.

Para a cultura da soja, os nematoides mais importantes sã o: nematoide-de-cisto, Heterodera


glycines Ichinohe, e nematoides-de-galhas nas raízes, Meloidogyne spp. (KOENNING et al., 1999;
WRATHER et al., 2001). Existem outros, cuja importâ ncia é regionalizada, tais como:
Hoplolaimus spp. (nematoide lança); Pratylenchus spp. (nematoide que causa lesã o, ou lesõ es, na
raiz); e Rotylenchulus reniformis (nematoide reniforme) (RIGGS; NIBLACK, 1993; SCHMITT;
NOEL, 1984; SIKORA; GRECO, 1990). Apenas três tiveram a genética da resistência estudada e
divulgada.

Nematoide-de-cisto
O nematoide-de-cisto, entre todos os outros nematoides, é o causador das maiores perdas de
rendimento da cultura. No Brasil, onde a doença espalhou-se rapidamente, foram identificadas
11 raças fisioló gicas (YORINORI, 1999). A raça 4 + do nematoide-de-cisto é a primeira populaçã o
identificada no País. Difere da raça 4 por ser capaz de infectar a cultivar Hartwig, e nã o infectar
o ancestral PI 437654. O estudo da resistência sugeriu a presença de, no mínimo, dois genes. O
ló cus i está associado à resistência (DIAS et al., 2005).

Os sintomas da doença presente na cultura podem ser intensificados quando ocorre interaçã o
do pató geno com vá rios outros, tais como: Fusarium oxysporum – murcha por Fusarium (ROSS,
1965); Phytophthora sojae – podridã o-negra-da-raiz e da haste (ADENIJI et al., 1975);
Macrophomina phaseolina – podridã o-negra-da-raiz (TODD et al., 1987; WINKLER et al., 1994);
Fusarium solani f.sp. glycines – síndrome da morte sú bita (ROY, 1997); e Phialophora gregata –
podridã o-parda- da-haste (HERSHMAN et al., 1990; RUPE et al., 1991).

Os estudos genéticos realizados chegaram a identificar fontes de resistência a diferentes raças


do pató geno nos seguintes germoplasmas: Peking, PI 88788, PI 209332 e PI 437654
(LUEDDERS; DROPKIN, 1983; MCCANN et al., 1982; YOUNG, 1982). A PI 437654 é resistente a
muitas raças, e sua resistência foi incorporada na cultivar Hartwig (ANAND, 1992; ANAND et al.,
1985). As cultivares resistentes ao maior nú mero de raças do nematoide sã o: Hartwig, Delsoy
5710, Anand e Fowler (ANAND, 1992; YOUNG, 1999).

Encontram-se publicadas as seguintes informaçõ es:

rhg1 rhg2 rhg3 Resistência Peking

Rhg1 ou Rhg2 ou Rhg3 Suscetibilidade Lee, Hill

Rhg4 rhg1 rhg2 rhg3 Resistência Peking

rhg4 Suscetibilidade Scott

Rhg5 Resistência PI 88788

rhg5 Suscetibilidade Essex


Muitas cultivares suscetíveis reagem como se fossem tolerantes ao nematoide. Esse fato pode
ser uma estratégia que pode ser utilizada para diminuir perdas e evitar o rá pido crescimento de
alguma raça do nematoide capaz de se reproduzir em uma cultivar resistente.

A identificaçã o de genes que se expressam quando se estabelece, e enquanto perdura, a


interaçã o pató geno-hospedeiro de uma determinada cultura, acompanhada de seleçã o de genes
que conferem resistência ao pató geno presente, sã o de valor inestimá vel para a eficiência do
melhoramento genético – desenvolvimento de cultivares resistentes.

A infecçã o pelo nematoide-de-cisto provoca mudanças complexas na expressã o dos genes da


planta, os quais passam a defender sua estrutura e capacidade de desenvolvimento. Por
exemplo, endogluconase e poligalacturonase sã o regulados para cima por induçã o dos produtos
secretados pelas glâ ndulas esofagiais do nematoide, assim como pectato-liase, couromato-
mutase e tioredoxin peroxidase. Esses produtos possuem as seguintes funçõ es: degradaçã o da
membrana celular, formaçã o das células alimentadoras do pató geno e proteçã o contra defesas
do hospedeiro (WILLIAMSON; GLEASON, 2003). Por sua vez, auxina e etileno desempenham
papel destacado na formaçã o da estrutura alimentar para o nematoide (GOVERSE et al., 2000;
WUBBEN et al., 2001).

Ao empregarem as técnicas Soybean Genome Gene-Chips da Affymetrix, ANOVA e Fake


Discovery Rate, Putthof et al. (2007) verificaram que, em resposta ao nematoide, o nível de
expressã o de 4.616 transcriçõ es mudou significativamente. Entre essas, 1.404 aumentaram
mais de duas vezes e 739 diminuíram mais de duas vezes. Das transcriçõ es a que se podia
atribuir uma funçã o, uma grande proporçã o estava associada à estrutura da membrana celular,
enquanto outras se referiam à defesa, ao metabolismo e à s histonas. Além disso, um grupo
menor estava associado à traduçã o e à transcriçã o.

Nematoide-de-galhas
Os nematoides-de-galhas ocupam o segundo lugar em capacidade destrutiva da lavoura de soja.
Sete espécies parasitam a soja: Meloidogyne arenaria, M. hapla, M. incognita, M. javanica, M.
bauruensis, M. inornata e M. trifoliophila. As quatro primeiras correspondem a 95% dos
nematoides-de-galhas encontrados em solos agrícolas pelo International Meloidogyne Project
(SASSER; CARTER, 1982). M. incognita é encontrada em todo o mundo, enquanto M. arenaria, M.
hapla e M. javanica, embora destrutivas, têm ocorrência limitada por estarem relacionadas à
temperatura (SASSER, 1977). Por sua vez, M .hapla nã o vive bem em á reas tropicais e
subtropicais, enquanto M. arenaria e M. javanica provocam os maiores danos justamente em
á reas tropicais e subtropicais. M. bauruensis e M. inornata sã o encontradas só no Brasil
(LORDELLO, 1956a, 1956b), e M. trifoliophila, que parasita Trifolium repens L., também parasita
a soja (BERNARD; JENNINGS, 1997). Segundo Dias et al. (2006), os nematoides-de-galhas
provocam perdas de produtividade que variam de 18% a 56%.

O manejo dos nematoides-de-galhas pode ser feito com variedades resistentes e/ou por meio de
rotaçã o de culturas com sorgo granífero, com milheto resistente a esse tipo de nematoide ou
com crotalá ria (espécie spectabilis), que é normalmente utilizada para adubaçã o verde e como
planta-armadilha em solos infestados por nematoides (YONEYA, 2008). Os genó tipos resistentes
já identificados sã o: Avery, Forrest, Gordon, Jackson, D83-3349, D86-3429, G93-9009, G93-
9106, G93-9223, PI 80466, PI 96354, PI 200538, PI 230977 e PI 417444.

Atualmente há 71 cultivares de soja em cultivo com reaçã o resistente e/ou tolerante a pelo
menos uma das espécies causadoras das galhas. De acordo com a aná lise das genealogias, todas
elas descendem de apenas uma fonte de genes de resistência: a cultivar Bragg (UNFRIED, 2008).
A herança da resistência é monogênica dominante:

Rmi 1 Resistente Forrest, Ft-Abyara (Tabela 1) (REUNIÃ O DE PESQUISA DA SOJA DA REGIÃ O SUL, 2007)

rmi1 Suscetível Bossier (Tabela 1) (REUNIÃ O DE PESQUISA DA SOJA DA REGIÃ O SUL, 2007)
Morales et al. (2008) procederam à aná lise de expressã o de cinco genes participantes da
resistência da soja ao nematoide-das-galhas Meloidogyne javanica. Ao utilizarem RT-PCR, esses
autores verificaram que todos sã o responsá veis pelas seguintes respostas da planta à infecçã o
pelo pató geno: síntese de fito-alexinas, espessamento da parede celular, síntese de chalcone-
isomerase (CHI) e chalcone-sintase (CHS), necrose celular no local da infecçã o, etc.

Nematoide-reniforme
O nematoide-reniforme corresponde à espécie Rotylenchulus reniformis Linford e Oliveira,
encontrada em 38 países, dos quais a maioria tem clima tropical ou subtropical (HEALD;
THAMES, 1982).

O manejo pode ser realizado com cultivares resistentes, mas o nível de resistência nã o garante
reduçã o de perdas de rendimento. Segundo Eisenback et al. (1981), a resistência desenvolvida
em uma cultivar nã o é necessariamente efetiva contra todas as espécies e raças.
As fontes de resistência sã o: Peking e PI 437654. A herança da resistência é monogênica
recessiva:

rrn
Resistente Forrest

Rrn
Suscetível Ransom

Fertilidade e Esterilidade
Em 1908, Piper e Morse (1910) encontraram plantas anã s, com poucas vagens ou com
nenhuma, na Estaçã o Experimental de Arlington, EUA. Por sua vez, Owen (1928a) descreveu
uma linhagem estéril, na qual ó vulos e grã os de pó len eram nã o funcionais. Essa linhagem,
identificada na progênie da cultivar Manchu, segregava três plantas normais e uma estéril (3:1).

Matsuura (1933) e Woodworth (1932, 1933) relataram o trabalho de Owen e a presença


frequente de plantas estéreis nas lavouras. Woodworth atribuiu o símbolo st para esse cará ter,
mas a linhagem que carregava esse gene foi posteriormente perdida.

Os sistemas de esterilidade sã o assim classificados: siná pticos, estruturais, macho-esterilidade


parcial e macho-estéril/fêmea-fértil. Os siná pticos caracterizam mutantes que têm problemas
de pareamento e/ou disjunçã o cromossô micos, assim como o que carregava st1 e foi perdido
(OWEN, 1928a). Hadley e Starnes (1964) identificaram st2 e st3. Por sua vez, Palmer (1974)
encontrou st4, e Palmer e Kaul (1983) estudaram e descobriram st5. O ú nico mutante siná ptico
que é controlado por dois alelos recessivos (st6 st7) é T 331 (ILARSLAN et al., 1997). Já um
mutante recessivo macho-estéril/fêmea-fértil recebeu o símbolo st8 (PALMER; HORNER, 2000).

As anormalidades estruturais nas flores ou nos ó rgã os reprodutivos resultam na denominada


esterilidade estrutural. Assim, há um mutante, designado ft, que tem a flor transformada
(SINGH; JHA, 1978). Outro mutante (fs1fs2) é também estruturalmente estéril (JOHNS; PALMER,
1982). No primeiro, o pó len produzido é fértil, mas as plantas sã o macho-estéreis, em virtude da
deiscência mínima da antera. No segundo, os filamentos da antera nã o se alongam normalmente
e, embora seja produzido pó len fértil, a autofecundaçã o é impedida pela separaçã o espacial
entre as anteras e o estigma. Já a esterilidade parcial do ó rgã o feminino é causada por estrutura
anormal do ó vulo e sua posiçã o anormal na flor.

A macho-esterilidade parcial estrutural é encontrada tanto em p2, que produz pelos em


miniatura, denominados puberulent (BERNARD; JAYCOX, 1969; SINGH, 1972; STEWART;
WENTZ, 1926), quanto em msp (STELLY; PALMER, 1980a, 1980b). O mutante msp msp, ao ser
submetido a alta temperatura, torna-se macho-fértil (STELLY; PALMER, 1980b).

Vá rios mutantes macho-estéreis/fêmea-férteis sã o conhecidos em soja. Em 1971, Brim e Young


(1971) descreveram o mutante a que foi atribuído o símbolo gênico ms1 (T 261).
Independentemente desse ou de um outro mutante semelhante, quatro ocorrências adicionais
foram relatadas por Boerma e Cooper (1978), Palmer et al. (1978), Yee e Jian (1983), a saber:
ms1 Urbana, ms1 Tonica, ms1 Ames 1 e L78-387. Por sua vez, Skorupska e Palmer (1990)
identificaram mais dois mutantes nesse ló cus: ms1 Ames 2 e ms1 Danbury. Os dados até agora
obtidos nã o discriminam entre mutaçõ es idênticas e série alelomó rfica no ló cus ms1.
A macho-esterilidade de ms1 é devida a falta de citocinese apó s a teló fase II (PATIL; SINGH,
1976; RUBAIHAYO; GUMISIRIZA, 1978; SKORUPSKA; NAWRACALA, 1980), da qual resulta uma
estrutura semelhante ao pó len, denominada micró sporo cenocítico (ALBERTSEN; PALMER,
1979). Por causa da falta de citocinese, somente um quarto do nú mero de micró sporos
cenocíticos é esperado em plantas ms1 ms1, em comparaçã o com o nú mero de grã os de pó len
por antera em plantas férteis.

Vá rias anormalidades foram notadas em plantas ms1 ms1. Entre elas, poliembrionia e plâ ntulas
monoembriô nicas, que podem ser haploides ou poliploides (BEVERSDORF; BINGHAM, 1977;
CHEN et al., 1985; KENWORTHY et al., 1973). Essa mutaçã o tem sido utilizada para estudar as
relaçõ es embriã o–endosperma (ZHANG; PALMER, 1990) e tem sido proposta para testar
apomixia, diminuir o nível de ploidia e produzir aneuploides (PALMER et al., 1992).

O mutante ms2 é completamente macho-estéril, mas com boa fertilidade feminina (BERNARD;
CREEMENS, 1975; PALMER, 2000). No momento da antese, as anteras sã o enrugadas,
distorcidas a indeiscentes (GRAYBOSCH, 1984 citado por PALMER; KILEN, 1987; GRAYBOSCH et
al., 1984). Buss e Autio (1980) e Sadanaga e Grindeland (1981) notaram baixa frequência de
poliploides e aneuploides entre a progênie de ms2 ms2.

O terceiro mutante macho-estéril (ms3) tem uma boa fertilidade feminina, e o aborto dos
micró sporos ocorre nas anteras logo apó s a formaçã o da respectiva parede (PALMER et al.,
1980). Além disso, Graybosch e Palmer (1987) e Skorupska e Palmer (1990) determinaram que
o mutante macho-estéril da cultivar Wabash, relatado por Chaudhari e Davis (1977), é idêntico
ao ms3 descoberto por Graybosch em 1984 (PALMER; KILEN, 1987).

O quarto mutante (ms4) também tem boa fertilidade feminina, e o desenvolvimento das anteras
é normal até a teló fase II. A citocinese pó s-meió tica pode nã o ocorrer, ou
entã o acontece de forma incompleta ou desorientada, o que resulta em células com diferentes
nú meros de nú cleos (DELLANEY; PALMER, 1982a; SKORUPSKA; PALMER, 1990). Existe a
possibilidade de que algum pó len funcional seja produzido, ou seja, esse mutante pode ser
eventualmente classificado como macho-estéril parcial (GRAYBOSCH; PALMER, 1984).

O macho-estéril ms5 é monogênico recessivo. As anteras sã o enrugadas e os grã os de pó len


pequenos e rompidos (BUSS, 1983). Por sua vez, no ló cus ms6, Palmer e Skorupska (1990),
Skorupska e Palmer (1989) e Ilarslan et al. (1999) encontraram duas mutaçõ es independentes,
a saber: T 295 e T 354. Esse ló cus é estreitamente ligado a W1. Além disso, Palmer (2000)
descreveu mais três mutantes, quais sejam: ms7, ms8 e ms9.

Palmer et al. (1989) identificaram ainda quatro mutaçõ es que produziram macho-fértil e
esterilidade parcial feminina numa linhagem w4m w4m.

Kato e Palmer (2003) relataram a identificaçã o genética de um mutante fêmea parcialmente


estéril derivado do mutante fértil de soja L 67-3483, originá rio da cultivar Clark irradiada. Em
polinizaçã o recíproca de L 67-3483 com Clark, Misoy e BRS 101, todas as plantas F1 eram
fêmeas parcialmente estéreis, numa condiçã o monogênica transmitida tanto pelos gametas
femininos como pelos masculinos.

Portanto, o conjunto de informaçõ es até aqui apresentado pode ser assim resumido:

Fs1 ou Fs2 fértil

fs1 fs2 estéril estrutural (T 269)

Ft fértil
ft estéril estrutural (mutante induzido por raios-gama)

Ms1 fértil

ms1 (N.C.) macho-estéril (T 260)

ms1 (Urbana) macho-estéril (T 266)

ms1 (Tonica) macho-estéril (T 267)

ms1 (Ames 1) macho-estéril (T 268)

ms1 (Ames 2) macho-estéril (T 287)

ms1 (Dambury) macho-estéril (T 290)

Ms2 fértil

ms2 (Eldorado) macho-estéril (T 259)

ms2 (Ames) macho-estéril (T 360)

Ms3 fértil

ms3 (Washington) macho-estéril (T 273)

ms3 (Flanagan) macho-estéril (T 284)

ms3 (Plainview) macho-estéril (T 291)

Ms4 fértil

ms4 (Ames) macho-estéril (T 274)

ms4 (Fisher) macho-estéril (T 292)

Ms5 fértil

ms5 macho-estéril (T 277)

Ms6 fértil

ms6 (Ames 1) macho-estéril (T 295)

ms6 (Ames 2) macho-estéril (T 354)


Ms7 fértil

ms7 macho-estéril (T 357)

Ms8 fértil

ms8 macho-estéril (T 358)

Ms9 fértil

ms9 macho-estéril (T 359)

Msp fértil

msp macho-estéril parcial (T 271)

St2 fértil

st2 estéril assiná ptico (T 241)

St3 fértil

st3 estéril assiná ptico (T 242)

St4 fértil

st4 estéril dessiná ptico (T 258)

St5 fértil

st5 estéril dessiná ptico (T 272)

St6 ou St7 fértil (Calland)

stt6 st7 macho-estéril, fêmea-estéril (T 331)

St8 fértil

st8 estéril dessiná ptico (T 352)


A aplicaçã o de mutantes macho-estéreis em esquemas de seleçã o recorrente de programas de
melhoramento genético foi descrita por Brim e Stuber (1973). Pesquisas mostraram que a
amplitude de produçã o de sementes de macho-estéreis varia desde a baixa percentagem de
fertilizaçã o, portanto, com pouca semente, até uma reduçã o de apenas 8% na quantidade de
sementes, em relaçã o à s plantas irmã s férteis (BOERMA; MORADSHAHI, 1975; CARTER JUNIOR
et al., 1983; NELSON; BERNARD, 1979; PALMER et al., 1983). A progênie híbrida de plantas
macho-estéreis pode ser imediatamente identificada se o progenitor fêmea for homozigoto
recessivo d1 d1 d2 d2 (cotilédones verdes) e o progenitor masculino tiver cotilédones amarelos
(BURTON; CARTER JUNIOR, 1983; SADANAGA; GRINDELAND, 1981).

Specht e Graef (1992b) desenvolveram e liberaram populaçõ es de acasalamento ao acaso


(híbridas), utilizando macho-esterilidade nuclear de ms2. Por sua vez, Graef e Specht (1999)
desenvolveram outra populaçã o usando ms2, que incorpora o cará ter semente grande.

Trinta e quatro pares de linhagens de germoplasma foram desenvolvidas por retrocruzamento


da ligaçã o ms6-w1 com 34 progenitores recorrentes (PALMER; LEWERS, 1998).

Lewers et al. (1996) usaram a ligaçã o ms6-w1 para desenvolver o método de cossegregaçã o e
produzir sementes híbridas. O método é semelhante ao tradicional e ao de diluiçã o
(enfraquecimento), cuja finalidade é a produçã o de grandes quantidades de sementes híbridas
com fins experimentais. Os autores usaram insetos para facilitar a polinizaçã o cruzada no
estudo de comparaçã o com outros métodos e concluíram que o de cossegregaçã o é mais
eficiente e aumenta o rendimento. Além disso, gera sementes de qualidade igual ou superior à s
sementes geradas pelos outros dois métodos.

Cooper e Tew (2001) usaram a ligaçã o ms5d1 ou ms5d2 para produzir sementes homozigotos
macho-estéreis. A produçã o e a avaliaçã o de soja híbrida foram revisadas por Palmer et al.
(2001).

Vá rios sistemas nucleares-citoplasmá ticos de macho-esterilidade foram relatados na China


(PALMER et al., 2001). O macho-estéril citoplasmá tico CMS reportado por Sun et al. (1997) foi
está vel sob todas as condiçõ es de temperatura/fotoperíodo testadas (SMITH et al., 2001).

QTLs importantes
para o melhoramento genético
Embora o tema tratado neste livro refira-se à genética qualitativa, a importâ ncia de alguns QTLs
pode ser de grande ajuda ao melhorista de soja, que sempre consulta a herança de caracteres
qualitativos. Daí a razã o para incluí-los em separado no texto.

No melhoramento de soja, já foram identificados e liberados para uso geral 131 QTLs, dos quais
31 com caracteres de resistência a pató genos; 19 de caracteres fisioló gicos de semente,
principalmente ácidos graxos; 44 sobre características agronô micas e 3 sobre brotos de soja.
Entre eles, por sua relevâ ncia geral, mencionam-se o controle do nematoide-de-cisto, da
síndrome da morte sú bita, da podridã o-parda-da-haste e da podridã o-do-caule causada por
Sclerotinia. A eficiência do uso da á gua, a tolerâ ncia a Al, o encharcamento do solo e o vigor
inicial da planta sã o características fisioló gicas de elevado significado. Dos compostos da
semente sobressaem o inestimá vel valor do teor dos á cidos linolênico, linoleico, palmítico e
oleico. No que se refere aos caracteres agronô micos, ressaltam-se o rendimento, a maturidade, a
deiscência das vagens, entre outros. Também merece destaque o comprimento do hipocó tilo e o
rendimento de brotos.

QTL associado com a


tolerância da soja ao encharcamento
O encharcamento do solo é um estresse ambiental importante, que diminui ou suprime o
crescimento/rendimento da soja. Identificar QTLs associados com a tolerâ ncia da soja ao
encharcamento do solo é de valor inestimá vel, mormente em vá rzeas arrozeiras.
Toai et al. (2001) submeteram 208 linhagens oriundas de duas linhas recombinantes
autofecundadas a duas semanas de encharcamento, no está dio de início de florescimento das
plantas. As plantas testemunhas nã o foram expostas ao encharcamento. A pesquisa foi levada a
cabo em três ambientes, no Estado de Ohio, EUA. Os autores identificaram um QTL ligado ao
gene marcador Sat_064 da cultivar parental Archer, o qual estava associado com aumento do
crescimento e do rendimento da soja em ambientes encharcados. Esse QTL altamente
significativo foi identificado em ambas populaçõ es antes referidas, nos ambientes de realizaçã o
do trabalho.

A diferença do tipo de solo e o tipo de tratamento (á gua estagnada ou em movimento) podem


ter contribuído para a ausência de identificaçã o de QTL num dos ambientes testados. O QTL
Sat_064 esteve singularmente associado com a tolerâ ncia ao encharcamento e nã o esteve
associado com maturidade, altura normal da planta ou rendimento de grã os.

O Sat_064 é um marcador mapeado pró ximo ao gene Rps 4, conferidor de resistência à


Phytophthora. No entanto, como Archer nã o contém o alelo Rps 4 para resistência, é prová vel
que nã o seja um QTL para resistência à doença. Linhagens quase isogênicas com e sem o
marcador Sat_064 estã o sendo desenvolvidas para confirmar a associaçã o do citado QTL com a
tolerâ ncia da soja ao estresse do encharcamento.

Reyna et al. (2003) avaliaram o efeito desse QTL sobre a tolerâ ncia ao encharcamento em
ambientes do sul dos Estados Unidos e em backgrounds genéticos, para acessar a variabilidade
da tolerâ ncia a encharcamento em populaçõ es descendentes da cultivar Archer. Os autores
usaram dados de genó tipos Sat_064 para criar sete conjuntos de Near Isogenic Lines (NILs) das
populaçõ es A 5403 Archer e Archer 9641. As NILs foram desenvolvidas sob encharcamento,
com lâ mina de á gua de 7 cm a 12 cm acima da superfície do solo, durante duas semanas,
começando no florescimento, sob condiçõ es de irrigaçã o controlada, em três ambientes e em
dois anos: 1999 e 2000. Cada uma foi avaliada quanto ao rendimento e o prejuízo visual
provocado pelo encharcamento.

A escala de prejuízo foi estabelecida de 0 (plantas sem sintomas) a 9 (> 90% das plantas
severamente cloró ticas ou mortas). Testemunhas e linhagens autofecundadas recombinantes
selecionadas dos mesmos cruzamentos originais foram também testadas. Linhagens
autofecundadas recombinantes e outras autofecundadas adicionais obtidas de cada populaçã o
foram testadas quanto ao prejuízo por encharcamento no ano de 2000.

O marcador Sat_064 nã o foi responsá vel por porçã o significativa da variabilidade entre as NILs,
tanto na tolerâ ncia ao encharcamento baseada no rendimento, como nos rendimentos sob
condiçõ es de encharcamento, ou quanto ao prejuízo causado à s plantas. Esses fatos podem
significar que os genomas do sul dos Estados Unidos, assim como seus ambientes e o pró prio
QTL Sat_064, foram originalmente identificados tanto nas estruturas genéticas como nos
ambientes do norte daquele país.

Observou-se ainda variaçã o para tolerâ ncia ao encharcamento e a danos por encharcamento nas
populaçõ es recombinantes autofecundadas. A variaçã o percentual de tolerâ ncia ao
encharcamento e sua escala de dano sã o baseadas na extensã o da clorose e da morte das
plantas. As linhagens quase isogênicas mais tolerantes sofreram 32% de reduçã o de rendimento
provocada por encharcamento do solo e uma taxa de dano de 1,3. Por sua vez, as linhas quase-
isogênicas mais suscetíveis sofreram perdas de 77% de rendimento e o escore de 6,8 nas
mesmas condiçõ es. Ademais, as populaçõ es segregaram para tolerâ ncia ao encharcamento,
independentemente do marcador Sat_064.

A avaliaçã o visual do dano por encharcamento esteve associada à tolerâ ncia ao encharcamento
e poderia ser usada para selecionar linhagens com tolerâ ncia ao encharcamento melhorada.
Tolerância da soja ao deficit hídrico
O estresse provocado por deficit hídrico, baixa temperatura e alta concentraçã o salina nos solos
vem sendo amplamente estudado. Vá rios genes foram isolados, caracterizados e introduzidos
em plantas. Um deles, segundo Kasuga et al. (1999), responde à desidrataçã o (Dehydration
Responsive Elements Binding proteins – DREB proteins) e mostrou ter papel importante na
regulaçã o da expressã o de genes em resposta ao estresse hídrico e à baixa temperatura.

O gene DREB1A foi introduzido em vá rias plantas e mostrou que pode conferir alta tolerâ ncia ao
estresse hídrico. Segundo Nepomuceno et al. (2006), mesmo que se considere a complexidade
do mecanismo de resposta ao deficit hídrico ocasionado pela seca, que pode variar de acordo
com a intensidade, tempo de estresse e está dio de desenvolvimento da planta, os resultados
iniciais indicam que a expressã o de DREB1A dirigida pelo promotor rd29A, ambos de A. thaliana,
pode promover tolerâ ncia à seca em soja por transferência genética.

Experimentos realizados na Universidade Federal de Viçosa, MG, demonstraram que


hiperexpressã o de um gene BiP da soja em plantas transgênicas promove aumento de tolerâ ncia
a agentes que causam estresses típicos do retículo endoplasmá tico durante germinaçã o da
semente, além de conferir tolerâ ncia a estresse hídrico durante o crescimento da planta
(CAROLINO et al., 2003). Esse gene está agora sendo testado em vá rias leguminosas (soja, feijã o
e feijã o-de-corda) na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
Referências

ABE, J.; OHARA, M.; SHIMAMOTO, Y. New electrophoretic mobility variants observed in wild soybean (G. soja) distributed in Japan and Korea.

Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 19, p. 63-72, 1992.

ABEL, G. H. Inheritance of the capacity for chloride inclusion and chloride exclusion by soybean. Crop Science, Madison, v. 9, p. 697-698, 1969.

ABNEY, T. S.; MELGAR, J. C.; RICHARDS, T. L.; SCOTT, H.; GROGAN, J.; YOUNG, J. NEW RACES OF PHYTOPHTHORA SOJAE WITH RPS1-D

VIRULENCE. PLANT DISEASE, SAINT PAUL, V. 81, P. 653-655, 1997.

ACHENBACH, L. A.; PATRICK, J. A.; GRAY, L. E. Genetic homogeneity among isolates of Fusarium solani that cause soybean sudden death

syndrome. Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 95, p. 474-478, 1997.

ACHENBACH, L. A.; PATRICK, J. A.; GRAY, L. E. Use of RAPD markers as a diagnostic tool for the identification of Fusarium solani isolates that

cause soybean sudden death syndrome. Plant Disease, Saint Paul, v. 80, p. 1128-1232, 1996.

ADENIJI, M. O.; EDWARDS, D. I.; SINCLAIR, J. B.; MALEK, R. B. Interrelationship of Heterodera glycines and Phytophthora megasperma var.

sojae in soybeans. Phytopathology, Saint Paul, v. 65, p. 722-725, 1975.

AKEM, C. N. The effect of timing of fungicide applications on control of frogeye leaf spot and grain yield of soybeans. European Journal of

Plant Pathology, Dordrecht, v. 10, p. 183-187, 1995.

ALBERTSEN, M. C.; PALMER, R. G. A comparative light-and electronmicroscope study of microscoporogenesis in male-sterile and male-fertile

soybeans (Glycine max (L.) Merr.). American Journal of Botany, New York, v. 66, p. 253-265, 1979.

ALL, J.; BOERMA, H. R.; PARROTT, W. A.; WALKER, D. Combining cry1’ac with QTL alleles from PI 229358 to improve soybean resistance to

lepdoptera pests. Molecular Breeding, Dordrecht, v. 9, n. 1, p. 43-51, 2002.

AMBERGER, L. A.; SHOEMAKER, R. C.; PALMER, R. G. Inheritance of two independent isozyme variants in soybean plants derived from tissue

culture. Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 84, p. 600-607, 1992.

ANAND, S. C. Registration of HARTWIG soybean. Crop Science, Madison, v. 32, p. 1069-1070, 1992.

ANAND, S. C.; WRATHER, J. A.; SHUMWAY, C. R. Soybean genotypes with resistance to races of soybeans cyst nematode. Crop Science, Madison,

v. 25, p. 1073-1075, 1985.

ANDERSEN, R. N. Differential soybean variety tolerance to herbicides. In: WORLD SOYBEAN RESEARCH CONFERENCE, 1., 1975, Champaign.

Proceedings... Danville: Interstate, 1976. p. 444-452.

ANDERSEN, R. N.; LUESCHEN, W. E.; WARNES, D. D.; NELSON, W. W. Controlling broadleaf weeds in soybeans with bentazon in Minnesota.

Weed Science, Ithaca, v. 22, p. 136-142, 1974.

APUYA, N.; FRAZIER, B. L.; KLEIM, P.; ROTH, E. J.; LARK, K. G. Restriction length polymorphisms as genetic markers in soybean, Glycine max (L.)

Merr. Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 75, p. 889-901, 1988.

ARAHANA, V. S.; GRAEF, G. L.; SPECHT, J. E.; STEDMAN, J. R.; ESKRIDGE, K. M. Identification of QTLs for resistance to Sclerotinia sclerotiorum in

soybean. Crop Science, Madison, v. 41, p. 180-188, 2001.


ARMIGER, W. H.; FOY, C. D.; FLEMING, A. L.; CALDWELL, B. E. Differential tolerance of soybean varieties to and acid soil high in exchangeable

aluminum. Agronomy Journal, Madison, v. 60, p. 67-70, 1968.

ARNY, D. C.; HANSON, E. W.; WORF, G. L.; OPLINGER, E. S.; HUGHES, W. H. Powdery mildew on soybean in Wisconsin. Plant Disease Reporter,

Beltsville, v. 59, p. 288-290, 1975.

ATHOW, K. L. Fungal diseases. In: WILCOX, J. R. (Ed.). Soybeans: improvement, production and uses. 2nd ed. Madison: ASA; CSSA; SSSA, 1987.

p. 687-727.

ATHOW, K. L.; PROBST, A. H. The inheritance of resistance to frogeye leaf spot of soybean. Phytopathology, Saint Paul, v. 42, p. 660-662. 1952.

ATHOW, K. L.; PROBST, A. H.; KURTZMAN, C. P.; LAVIOLETTE, F. A. A newly identified physiological race of Cercospora sojina on soybean.

Phytopathology, Saint Paul, v. 52,

p. 712-714, 1962.

BACHMAN, M. S.; NICKELL, C. D. High frequency of brown stem rot resistance in soybean germplasm from Central and Southern China. Plant

Disease, Saint Paul, v. 84, p. 694-699, 2000b.

BACHMAN, M. S.; NICKELL, C. D. Investigating the genetic model for brown stem rot resistance in soybean. Journal of Heredity, Washington,

DC, v. 91, p. 316-321, 2000a.

BACHMAN, M. S.; NICKELL, C. D.; STEPHENS, P. A.; NICKELL, A. D. Brown stem rot resistance in soybean germplasm from Central China. Plant

Disease, Saint Paul, v. 81, p. 953-956, 1997b.

BACHMAN, M. S.; NICKELL, C. D.; STEPHENS, P. A.; NICKELL, A. D.; GRAY, L. E. The effect of Rbs2 on yield of soybean. Crop Science, Madison, v.

37, p. 1148-1151, 1997a.

BACHMAN, M. S.; TAMULONIS, J. P.; NICKELL, C. D.; BENT, A. F. Molecular markers linked to brown stem rot resistance genes Rbs1 and Rbs2,

in soybean. Crop Science, Madison, v. 41, p. 527-535, 2001.

BACKMAN, P. A.; RODRIGUEZ-KABANA, R.; HAMMOND, J. M.; THURLOW, D. L. Cultivar, environment, and fungicide effects on foliar disease

losses in soybeans. Phytopathology, Saint Paul, v. 69, p. 562-564, 1979.

BACKMAN, P. A.; WEAVER, D. P.; MORGAN-JONES, G. Etiology epidemiology, and control of stem-canker. In: WORLD SOYBEAN RESEARCH

CONGRESS, 3., 1984, Ames. Proceedings… Boulder: Westerwiew, 1985. p. 589-597.

BAKER, W. A.; WEAVER, D. B.; QIU, J.; PACE, P. F. Genetic analysis of frogeye leaf spot resistance in PI 54.160 and Peking soybean. Crop

Science, Madison, v. 39, p. 1021-1025, 1999.

BARRY, G. F.; DELANNAY, X.; EICHHOLTZ, D. A.; KOLACZ, K. H.; LAVALLEE, B. J.; OTERO, Y. I.; PADGETTE, S. R.; RE, D. B.; RHODES, W. K.; TINIUS,

C. N. DEVELOPMENT, IDENTIFICATION, AND CHARACTERIZATION OF A GLYPHOSATE-TOLERANT SOYBEAN LINE. CROP SCIENCE, MADISON,

V. 35, P. 1451-1461, 1995.

BARTLEY, G. E.; VIITANEN, P. V.; PECKER, I.; CHAMOVITZ, D.; HIRSCHBERG, J.; SCOLNIK, P. A. Molecular cloning and expression in

photosynthetic bacteria of a soybean cDNA coding for phytoene desaturase, an enzyme of the carotenoid biosynthesis pathway. Proceedings of

the National Academy of Sciences, Washington, DC, v. 88, n. 15, p. 6532-6536, 1991.
BAUER, P.; CRESPI, M. D.; SZECSI, J.; ALLISON, L. A.; SCHULTZE, M.; RATET, P.; KONDOROSI, E.; KONDOROSI, A. Alfalfa enod12 genes are

differentially regulated during nodule development by nod factors and Rhizobium invasion. Iowa State Journal Research, Ames, v. 105, n. 2,

p. 585-592, 1994.

BEHRENS, M. R.; MUTLU, N.; CHAKRABORTY, S.; DUMITRU, R.; JIANG, W. Z.; LAVALLEE, B. J.; HERMAN, P. L.; CLEMENTE, T. E.; WEEKS, D. P.

Dicamba resistance: enlarging and preserving biotechnology-based weed management strategies. Science, Washington, DC, v. 316, n. 5828, p.

1185-1188, 2007.

BERNARD, E. C.; JENNINGS, P. L. Host range and distribution of the clover root-knot nematode, Meloidgyne trifoliophila. Journal of

Nematology, Saint Paul, v. 29, p. 662-672, 1997.

BERNARD, R. L. An allelic series affecting stem length. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 2, p. 28-30, 1975d.

BERNARD, R. L. The inheritance of appressed pubescence. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 2, p. 34-36, 1975b.

BERNARD, R. L. The inheritance of near-gray pubescence color. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 2, p. 31-33, 1975c.

BERNARD, R. L. The inheritance of pod color in soybeans. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 58, p. 165-168, 1967.

BERNARD, R. L. The inheritance of semi-sparse pubescence. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 2, p. 33-34, 1975a.

BERNARD, R. L. Two genes affecting stem termination in soybeans. Crop Science, Madison, v. 12, p. 235-239, 1972.

BERNARD, R. L. Two major genes for time of flowering and maturity in soybeans. Crop Science, Madison, v. 11, p. 242-244, 1971.

BERNARD, R. L.; CREEMENS, C. R. A gene for general resistance to powdery mildew of soybeans. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 62, p.

359-362, 1971.

BERNARD, R. L.; CREEMENS, C. R. Inheritance of the Eldorado male-sterile trait. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 2, p. 37-39, 1975.

BERNARD, R. L.; CREEMENS, C. R.; COOPER, R. L.; COLLINS, F. L.; KROBER, O. A; ATHOW, K. H.; LAVIOLETTE, F. A.; COBLE, C. J.; NELSON, R. L.

Evaluation of the USDA soybean germplasm collection: maturity groups 000 to IV (FC 01547-PI 226-807). Washington, DC: US Gov. Print

Office, 1998. (US Department of Agriculture Technical Bulletin, 1844).

BERNARD, R. L.; HOWELL, R. W. Inheritance of phosphorus sensitivity in soybeans. Crop Science, Madison, v. 4, p. 298-299, 1964.

BERNARD, R. L.; JAYCOX, E. R. A gene for increased natural crossing in soybeans. Agronomy Abstracts, Madison, p. 3, 1969.

BERNARD, R. L.; JUVICK, G. A.; HARTWIG, E. E.; EDWARDS JUNIOR, C. J. Origins and pedigrees of public soybean varieties in the United

States and Canada. Washington, DC: US Gov. Print Office, 1988. (US Department of Agriculture Technical Bulletin, 1746).

BERNARD, R. L.; SINGH, B. B. Inheritance of pubescence type in soybeans: glabrous, curly, dense, sparse and puberulent. Crop Science,

Madison, v. 9, p. 92-97, 1969.

BERNARD, R. L.; WAX, L. M. Inheritance of a sensitive reaction to bentazon herbicide. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 2, p. 46-47, 1975.

BERNARD, R. L.; WEISS, M. G. Qualitative genetics. In: CALDWELL, B. E. (Ed.). Soybeans: improvement, production and uses. Madison: American

Society of Agronomy, 1973. p. 117-154.

BERNSTEIN, L. Osmotic adjustments of plants to saline media: I. steady state. American Journal of Botany, New York, v. 48, p. 909-918, 1961.

BEVERSDORF, W. D.; BINGHAM, E. T. Male-sterility as a source of haploids and polyploids of Glycine max. Canadian Journal of Genetics and

Cytology, Ottawa, CA, v. 19, p. 283-287, 1977.


BHATT, G. M.; TORRIE, J. H. Inheritance of pigment color in the soybean. Crop Science, Madison, v. 8, p. 617-619, 1968.

BLANK, C. de; MYLONA, W. C.; YANG, P.; KATINAKIS, P.; BISSELING, T.; FRANSSEN, H. Characterization of the soybean early-nodulin cDNA clone

GmEnod55. Plant Molecular Biology, Dordrecht, v. 22, p. 1167-1171, 1993.

BOBROWSKI, V. L.; FIÚ ZA, L. M.; PASQUALI, G.; ZANETTINI, M. H. B. Genes de Bacillus thuringiensis: uma estratégia para conferir resistência a

insetos em plantas. Ciência Rural, Santa Maria, v. 34, n. 1, p. 843-850, 2003.

BOERMA, H. R.; COOPER, R. L. Increased female fertility associated with the ms1 locus in soybeans. Crop Science, Madison, v. 18, p. 344-346,

1978.

BOERMA, H. R.; JONES, B. G. Evidence of a second gene controlling short internode (zigzag stem) character. Soybean Genetics Newsletter,

Ames, v. 3, p. 22-23, 1976.

BOERMA, H. R.; JONES, B. G. Inheritance of a second gene for brachytic stem in soybean. Crop Science, Madison, v. 18, p. 559-560, 1978.

BOERMA, H. R.; KUHN, C. W. Inheritance of resistance to peanut mottle virus in soybeans. Crop Science, Madison, v. 16, p. 533-534, 1976.

BOERMA, H. R.; KUHN, C. W.; HARRIS, H. B. Inheritance of resistance to cowpea chlorotic mottle virus (soybeans strain) in soybean. Crop

Science, Madison, v. 15, p. 849-850, 1975.

BOERMA, H. R.; MORADSHAHI, A. Pollen movement within and between rows to male-sterile soybeans. Crop Science, Madison, v. 15, p. 858-

861, 1975.

BOERMA, H. R.; SPECHT, J. E. (Ed.). Soybeans: improvement, production and uses. 3rd ed. Madison: ASA; CSSA ; SSSA, 2004. 1144 p.

BOHNERT, H. J.; AYOUBI, P.; BORCHERT, C.; BRESSAN, R. A.; BURNAP, R. L.; CUSHMAN, J. C.; CUSHMAN, M. A.; DEYHOLOS, M.; FISCHER, R.;

GALBRAITH, D. W. A genomics approach towards salt stress tolerance. Plant Physiology and Biochemistry, Paris, FR, v. 39, p. 295-311, 2001.

BOLLAND, G. J.; HALL, R. Evaluating soybean cultivars for resistance to Sclerotinia sclerotiorum under field conditions. Plant Disease, Saint

Paul, v. 71, p. 934-936, 1987.

BOLLAND, G. J.; HALL, R. Growth room evaluation of soybean cultivars for resistance to Sclerotinia sclerotiorum. Canadian Journal of Plant

Science, Ottawa, CA, v. 66, p. 559-564, 1986.

BONATO, E. R.; VELLO, N. A. E6, a dominant gene conditioning early flowering and maturity in soybeans. Genetics and Molecular Biology,

Ribeirã o Preto, v. 22, p. 229-232, 1999.

BOOTH, A. N.; ROBBINS, A. J.; RIBELIN, W. E.; DEEDS, F. Effect of raw soybean meal and amino-acids on pancreatic hypertrophy in rats.

Proceedings of Experimental Biology and Medicine, New York, v. 104, p. 681-683, 1960.

BORTHWICK, H. A.; PARKER, M. W. Effectiveness of photoperiodic treatments on plants of different age. Botanical Gazette, Chicago, v. 100, p.

245-249, 1938a.

BORTHWICK, H. A.; PARKER, M. W. Floral initiation in Biloxi soybeans as influenced by age and position of leaf receiving photoperiodic

treatment. Botanical Gazette, Chicago, v. 101, p. 806-817, 1940.

BORTHWICK, H. A.; PARKER, M. W. Photoperiodic perception in Biloxi soybeans. Botanical Gazette, Chicago, v. 100, p. 374-387, 1938b.

BORTHWICK, H. A.; PARKER, M. W. Photoperiodic response of several varieties of soybeans. Botanical Gazette, Chicago, v. 101, p. 341-365,

1939.
BORTHWICK, H. A.; PARKER, M. W.; HEING, P. H. Influence of localized low–temperature on Biloxi soybean during photoperiod induction.

Botanical Gazette, Chicago, v. 102, p. 792-800, 1941.

BOWERS JUNIOR, G. R.; NGELEKA, K.; SMITH, O. D. Inheritance of stem canker resistance in cultivars Crockett and Dowling. Crop Science,

Madison, v. 33, p. 67-70, 1993.

BOWMAN, D. E. Fractions derived from soybean and navy beans which retard tryptic digestion of casein. Proceedings of Experimental

Biology and Medicine, New York, v. 57, p. 139-140, 1944.

BRAY, D. J. Pancreatic hypertrophy in laying pullets induced by unheated soybean meal. Poultry Science, College Station, v. 43, p. 382-384,

1964.

BRIM, C. A.; STUBER, C. W. Application of genetic male-sterility to recurrent selection schemes in soybeans. Crop Science, Madison, v. 13, p.

528-530, 1973.

BRIM, C. A.; YOUNG, M. F. Inheritance of a male sterile character in soybeans. Crop Science, Madison, v. 11, p. 564-566, 1971.

BROSSMAN, G. D.; WILCOX, J. R. Induction of genetic variation for oil properties and agronomic characteristics of soybean. Crop Science,

Madison, v. 24, p. 783-787, 1984.

BROWN, J. C.; HAYWARD, H. E. Salt tolerance alfalfa varieties. Agronomy Journal, Madison, v. 48, p. 12-20, 1956.

BROWN, J. C.; JONES, W. E. Fitting plants nutritionally to soils I: soybeans. Agronomy Journal, Madison, v. 69, p. 399-404, 1977a.

BROWN, J. C.; JONES, W. E. Manganese and iron toxicities dependent on soybean variety. Communications in Soil Science and Plant

Analysis, New York, v. 8, p. 1-15, 1977b.

BROWN, P. M.; CHAPMAN, L. J. Soybean ecology III: soybean development units for genes and varieties in the Great Lakes Region. Agronomy

Journal, Madison, v. 52, p. 496-499, 1960.

BROWN-GUEDIRA, G. L.; THOMPSON, J. A.; NELSON, R. L.; WARBURTON, M. L. Evaluation of genetic diversity of soybean introductions and North

American ancestors using RAPD and SSR markers. Crop Science, Madison, v. 40, p. 815-823, 2000.

BROYLES, D. L.; CLEMENTE, T. E.; CONNER-WARD, D.; HINCHEE, M. A.; HOWE, A. R.; HUNTER, P. E.; KASTEN, D. S.; LAVALLEE, B. J.; ROZMAN, R.

J. Progeny analysis of glyphosate selected transgenic soybeans derived from Agrobacterium-mediated transformation. Crop Science, Madison,

v. 40, n. 3, p. 797-803, 2000.

BRUNT, A. A.; CRABTREE, K.; DALLWITZ, M. J.; GIBBS, A. J.; WATSON, L.; ZURCHER, E. J. (Ed.). Plant viruses on line: descriptions and lists

from the VIDE database. 1996. Disponível em: <http://image.fs.uidaho.edu/vide/>. Acesso em: 13 maio 2003.

BULT, C. J.; KIANG, Y. T. Inheritance and genetic linkage tests of an esterase locus in the cultivated soybean, Glycine max. Journal of Heredity,

Washington, DC, v. 80, p. 82-85, 1989.

BURDON, J. J.; SPEER, S. S. A set of differential hosts for the identification of pathotypes of Phakopsora pachyrhizi Syd. Euphytica, Wageningen,

v. 33, p. 891-896, 1984.

BURNHAM, K. D.; DORRANCE, A. E.; FRANCIS, D. M.; FIORITTO, R. J.; SAINT MARTIN, S. K. Rps8, a new ló cus in soybean for resistence to

Phytophthora sojae. Crop Science, Madison, v. 43, p. 101-105, 2003.

BURTON, J. W.; CARTER JUNIOR, T. E. A method for production of experimental quantities of hybrid soybean seed. Crop Science, Madison, v.

23, p. 388-390, 1983.


BURTON, J. W.; WILSON, R. F.; BRIM, C. A.; RINNE, R. W. Registration of soybean lines with modified fatty acid composition of seed oil. Crop

Science, Madison, v. 29, p. 1583, 1989.

BUSS, G. R. Inheritance of a male-sterile mutant from irradiated Essex soybeans. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 10, p. 104-108, 1983.

BUSS, G. R.; AUTIO, N. R. Observations of polyembriony and polyploidy in ms1 an ms2 male-sterile soybean populations. Soybean Genetics

Newsletter, Ames, v. 7, p. 94-97, 1980.

BUSS, G. R.; MA, G.; KRISTIPATI, S.; CHEN, P.; TOLIN, S. A. A new allele at the Rsv3 locus for resistance to soybean mosaic virus. In: WORLD

SOYBEAN RESEARCH CONFERENCE, 6., 1999, Chicago. Proceedings… Champaign: Superior, 1999. p. 490.

BUTTERY, B. R.; BUZZELL, R. I. Peroxidase activity in seeds of soybean varieties. Crop Science, Madison, v. 8, p. 722-725, 1968.

BUTTERY, B. R.; BUZZELL, R. I. Properties and inheritance of urease isoenzymes in soybean seeds. Canadian Journal of Botany, Ottawa, CA, v.

49, p. 1101-1105, 1971.

BUTTERY, B. R.; BUZZELL, R. I. Varietal differences in leaf flavonoids of soybeans. Crop Science, Madison, v. 13, p. 103-106, 1973.

BUZZELL, R. I. Inheritance of a soybean flowering response to fluorescent-daylength conditions. Canadian Journal of Genetic Cytology,

Ottawa, CA, v. 13, p. 703-707, 1971.

BUZZELL, R. I.; ANDERSON, T. R. Plant Coss response of soybean cultivars to Phytophthora megasperma f. sp. glycinea under field conditions.

Plant Disease, Saint Paul, v. 66, p. 1146-1148, 1982.

BUZZELL, R. I.; BERNARD, R. L. E2 and E3 maturity gene tests. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 2, p. 47-49, 1975.

BUZZELL, R. I.; BERNARD, R. L.; BUTTERY, B. R. Inheritance of magenta flower color. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 1, p. 14-15, 1974.

BUZZELL, R. I.; BUTTERY, B. R. Flavonol glycosides genes in soybeans. Canadian Journal of Genetics and Cytology, Ottawa, CA, v. 16, p. 897-

899, 1974.

BUZZELL, R. I.; BUTTERY, B. R. Genetics of black pigmentation of soybean seed coats/hila. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 9, p. 26-29,

1982.

BUZZELL, R. I.; BUTTERY, B. R. Inheritance of an anomalous flavonoid glycoside gene in soybean. Genome, Ottawa, CA, v. 35, p. 636-638, 1992.

BUZZELL, R. I.; BUTTERY, B. R. Inheritance of flavonol-glycosides in soybeans. Canadian Journal of Genetics and Cytology, Ottawa, CA, v. 15,

p. 865-867, 1973.

BUZZELL, R. I.; BUTTERY, B. R. Inheritance of peroxidase activity in soybean seed coats. Crop Science, Madison, v. 9, p. 387-388, 1969.

BUZZELL, R. I.; BUTTERY, B. R.; BERNARD, R. L. Inheritance and linkage of a magenta flower gene in soybeans. Canadian Journal of Genetic

Cytology, Ottawa, CA, v. 19, p. 749-751, 1977.

BUZZELL, R. I.; BUTTERY, B. R.; MACTAVISH, D. C. Bichemical genetics of black pigmentation of soybean seed. Journal of Heredity, Washington,

DC, v. 78, p. 53-54, 1987.

BUZZELL, R. I.; HAAS, J. H. Inheritance of adult plant resistance to powdery mildew in soybeans. Canadian Journal of Genetics and Cytology,

Ottawa, CA, v. 20, p. 151-153, 1978.

BUZZELL, R. I.; TU, J. C. Inheritance of a soybean stem-tip necrosis reaction to soybean mosaic virus. Journal of Heredity, Washington, DC, v.

80, p. 400-401, 1989.


BUZZELL, R. I.; VOLDENG, H. D. Inheritance of insensitivity to long day-length. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 7, p. 26-29, 1980.

BYFIELD, G. E. The effect of temperature on fatty acid desaturase gene expression and fatty acid composition in developing soybean

seeds. 2005. 149 f. Thesis (PhD) - North Carolina State University, Raleigh, NC. Disponível em:

<http://www.lib.ncsu.edu/theses/available/etd-12012005-165030/unrestricted/etd.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2007.

BYFIELD, G. E.; UPCHURCH, R. G. The effect of temperature on fatty acid desaturase gene expression and fatty acid composition in developing

soybean seeds. Crop Science, Madison, v. 47, p. 2445-2452, 2007.

BYTH, D. E.; WEBER, C. R. Two mutant genes causing dwarfness in soybeans. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 60, p. 278-280, 1969.

CALDWELL, B. E. Inheritance of a strain-specific ineffective nodulation in soybean. Crop Science, Madison, v. 6, p. 427-428, 1966.

CALDWELL, B. E.; HINSON, K.; JOHNSON, H. W. A strain specific ineffective reaction in the soybean, Glycine max (L) Merrill. Crop Science,

Madison, v. 6, p. 494-496, 1966.

CALVO, E. S.; SIQUERI, F.; KIIHL, R. A. S.; HARADA, A.; GARCIA, A.; KOGA, L.; HIROMOTO, D. M.; TAKEDA, C.; SUZUKI, S.; NOUCHI, A. K.; OTUBO, S.

T.; YUYAMA, M. Genética e melhoramento para resistência a ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) da soja (Glycine max L.). In: SIMPÓ SIO

BRASILEIRO DE FERRUGEM ASIÁ TICA DA SOJA, 1., 2007, Londrina. Anais... Londrina: Embrapa Soja, 2007. p. 125-131. (Embrapa Soja.

Documentos, 281).

CAROLINO, S. M. B.; VAEZ, J. R.; IRSIGLER, A. S. T.; VALENTE, M. A. S.; RODRIGUES, L. A. Z.; FONTES, E. P. B. Plant BiP gene family: differential

expression, stress induction and protective role against physiological stresses. Brazilian Journal of Plant Physiology, Londrina, v. 15, n. 2,

2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04202003000200001>. Acesso em: 15 ago. 2008.

CARROLL, B. J.; GRESSHOF, P. M.; DELVES, A. C. Inheritance of supernodulation in soybean and estimation of the genetically effective cell

number. Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 76, p. 54-58, 1988.

CARROLL, B. J.; MCNEIL, D. L.; GRESSHOF, P. M. Isolation and properties of soybean (Glycine max (L.) Merrill) mutants that nodulate in the

presence of high nitrate concentrations. Proceedings of the National Academy of Sciences, Washington, DC, v. 82, p. 4162-4166, 1985.

CARTER JUNIOR, T. E.; BURTON, J. W.; HUIE JUNIOR, E. B. Implications of seed set on ms2 ms2 male-sterile plants in Raleigh. Soybean

Genetics Newsletter, Ames, v. 10, p. 85-87, 1983.

CARTER JUNIOR, T. E.; NELSON, R. L.; SNELLER, C. H.; CHUI, Z. Genetic diversity in soybean. In: BOERMA, H. R.; SPECHT, J. E. (Ed.). Soybeans:

improvement, production and uses. 3rd ed. Madison: ASA; CSSA; SSSA, 2004. p. 303-416.

CARTER, J. L.; HARTWIG, E. E. The management of soybeans. In: NORMAN, A. G. (Ed.). The soybean. New York: Academic, 1963. p. 161-226.

CARVER, B. F; BURTON, J. W.; WILSON, R. F.; CARTER JUNIOR, T. E. Cumulative response to various recurrent schemes in soybean: oil quality

and correlated agronomic traits. Crop Science, Madison, v. 26, p. 853-858, 1986.

CASSAB, G. I. Arabinogalactan-proteins during the development of soybean root nodules. Planta, Berlin, DE, v. 168, p. 441-46, 1986.

CATSIMPOOLAS, N.; MEYER, E. W. Isolation of soybean hemagglutinin and demonstration of multiple forms by isoelectric focusing. Archives of

Biochemistry and Biophysics, New York, v. 132, p. 279-285, 1969.

CHAMBERLAIN, D. W.; BERNARD, R. L. Resistance to brown stem rot in soybeans. Crop Science, Madison, v. 8, p. 728-729, 1968.

CHANDLE, J. M.; VODKIN, L. O. Unstable expression of a soybean gene during seed coat development. Theoretical and Applied Genetics, New

York, v. 77, p. 587-594, 1989.


CHANG, S. J. C.; DOUBLER, T. W.; KILO, V.; SUTTNER, R.; KLEIN, J.; SCHMIDT, M. E.; GIBSON, P. T.; LIGHTFOOT, D. A. Two additional loci

underlying durable field resistance to soybean sudden death syndrome (SDS). Crop Science, Madison, v. 36, p. 1684-1688, 1996.

CHAUDHARI, H. K.; DAVIS, W. H. A new male-sterile strain in Wabash soybeans. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 68, p. 266-267, 1977.

CHEN, L.-FO; HEER, H. E.; PALMER, R. G. The frequency of poly- embryonic seedlings on polyploids from ms1 soybean. Theoretical and

Applied Genetics, New York, v. 69, p. 271-277, 1985.

CHEN, P.; BUSS, G. R.; ROANE, C. W.; TOLIN, S. A. Allelism among genes for resistance to soybean mosaic virus in strain differential soybean

cultivars. Crop Science, Madison, v. 31, p. 305-309, 1991.

CHEN, X. F.; IMSANDE, J.; PALMER, R. G. Eight new mutants at the k2 Mdh1-m y20 chromosomal region in soybean. Journal of Heredity,

Washington, DC, v. 90, p. 399-403, 1999.

CHEN, X. F.; OKABE, Y.; OSANO, K.; TAJIMA, S. Purification and characterization of a NADF-malic enzyme of an Bradyrhizobium japonicum A

1017. Applied and Environmental Microbiology, Washington, DC, v. 64, n. 10, p. 4073-4075, 1998a.

CHEN, X. F.; PALMER, R. G. Inheritance and linkage with the k2 and Mdh1-n loci in soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 87, p.

433-437, 1996.

CHEN, X. F.; PALMER, R. G. Instability at the k2 Mdh1-m y20 chromosomal region in soybean. Molecular and General Genetics, New York, v.

260, p. 309-318, 1998a.

CHEN, X. F.; PALMER, R. G. Recombination and linkage estimation between k2 and Mdh1-n y20 loci in soybean. Journal of Heredity,

Washington, DC, v. 59, p. 488-494, 1998b.

CHEN, Y. Evaluation of diversity in Glycine soja and genetic relationships within the subgenus Soja. Dissertation Abstracts International,

Ann Arbor, v. 63, n. 2, section B, p. 0596, 2002.

CHEN, Z. Y. Proteomic analysis of resistant and susceptible soybean lines. Disponível em:

<http://www.plantmanagementnetwork.org/infocenter/topic/soybeanrust/2007/presentations/Chen.pdf>. Acesso em: 11 abr.

2008.

CHEN, Z.; HARSLAN, H.; PALMER, R. G.; SHOEMAKER, R. C. Development of protein bodies and accumulation of carbohydrates in a soybean

(Leguminosae) shriveled seed mutant. American Journal of Botany, New York, v. 85, p. 492-499, 1998b.

CHEON, C. I.; HONG, Z.; VERMA, D. P. Nodulin-24 follows a novel pathway for integration into the peribacteroid membrane in soybean root

nodules. Journal of Biological Chemistry, Baltimore, v. 269, n. 9, p. 6598-6602, 1994.

CHERNIK, S. S.; LEPKOWSKY, S.; CHAIKOFF, I. L. A dietary factor regulating the enzyme content of the pancreas: changes induced in size and

proteolytic activity of the chick pancreas by ingestion of soybean meal. American Journal of Physiology, Bethesda, v. 155, p. 33-41, 1948.

CHIANG, Y. C.; GORMAN, M. B.; KIANG, Y. T. Inheritance and linkage analysis of phosphoglucose: isomerase isozymes in soybeans. Biochemical

Genetics, New York, v. 25, p. 893-900, 1987.

CHIANG, Y. C.; KIANG, Y. T. Genetic analysis of mannose-6-phophate isomerase in soybeans. Genome, Ottawa, CA, v. 30, p. 808-811, 1988.

CHIANG, Y. C.; KIANG, Y. T. Inheritance and linkage relationships of 6-phosphoguconate dehydrogenase isozymes in soybean. Genome, Ottawa,

CA, v. 29, p. 786-792, 1987.


CHO, E. K.; GODMAN, R. M. Strains of soybean mosaic virus: classification based on virulence in resistant soybean cultivars. Phytopathology,

Saint Paul, v. 69, p. 467-470, 1979.

CHO, T.-J.; DAVIES, C. S.; NIELSEN, N. C. Inheritance and organization of glycinin genes in soybean. Plant Cell, Rockville, v. 1, p. 329-337, 1989.

CHOI, I. Y.; LIM, S. H.; KIM, D. W.; CHOI, Y. S.; CHIN, Y. B.; KIM, N. S. Classification of diverse soybean germplasm with morphological characters

and molecular markers. Korean Journal of Genetic, Seoul, KR, v. 22, p. 87-100, 2000.

CHUNG, J.; STASWICK, P. E.; GRAEF, G. L.; WYSONG, D. S.; SPECHT, J. E. Inheritance of a disease mimic mutant in soybean. Journal of Heredity,

Washington, DC, v. 89, p. 363-365, 1998.

CIANZIO, S. R.; FEHR, W. R. Genetic control of iron deficiency chlorosis in soybeans. Iowa State Journal Research, Ames, v. 54, p. 367-375,

1980.

CIANZIO, S. R.; FEHR, W. R. Variation in the inheritance of resistance to iron deficiency chlorosis in soybeans. Crop Science, Madison, v. 22, p.

433-434, 1982.

CIANZIO, S. R.; PALMER, R. G. Genetics of five cytoplasmically inherited foliar mutants in soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 83,

p. 70-73, 1992.

CLARK, F. E. Nodulations response of two near-isogenic lines of the soybean. Canadian Journal of Microbiology, Ottawa, CA, v. 3, p. 113-123,

1957.

CLEMENTE, T. E.; SPECHT, J. E.; STASWICK, P. E.; ZHANG, Z. Efficient down-regulation of the major vegetative storage protein genes in

transgenic soybean does not compromise plant productivity. Plant Physiology, Bethesda, v. 127, n. 4, p. 1819-1826, 2001.

CLIKEMAN, A. D.; PALMER, R. G.; SHOERMAKER, R. C. The effect of pre-selection on diversity detection in exotic germplasm. Soybean Genetics

Newsletter, Ames, v. 25, p. 149, 1998.

COATES, J. B.; MEDEIROS, J. S.; THANH, V. H.; NIELSEN, N. C. Characterization of the subunits of p-conglycinin. Archives of Biochemistry and

Biophysics, New York, v. 243, p. 184-194, 1985.

COBER, E. R.; ABLETT, G. R.; BUZZELL, R. I.; LUZZI, B. M.; POYSA, V.; SAHOTA, A. S.; VOLDENG, H. D. IMPERFECT YELLOW HILUM COLOR IN

SOYBEAN IS CONDITIONED BY I I R R T T. CROP SCIENCE, MADISON, V. 38, P. 940-941, 1998.

COBER, E. R.; TANNER, J. W.; VOLDENG, H. D. Genetic control of photoperiod response in early maturing, near-isogenic soybean lines. Crop

Science, Madison, v. 36, p. 601-605, 1996a.

COBER, E. R.; TANNER, J. W.; VOLDENG, H. D. Soybean photoperiod sensitivity loci respond differentially to light quality. Crop Science,

Madison, v. 36, p. 606-610, 1996b.

COBER, E. R.; VOLDENG, H. D. A new soybean maturity and photoperiod sensitivity locus linked to E1 and T. Crop Science, Madison, v. 41, p.

698-701, 2001.

COBLE, C. J.; SPRAU, G. L.; NELSON, R. L.; ORF, J. L.; THOMAS, D. I.; CAVINS, J. F. Evaluation of the USDA soybean germplasm collection:

maturity groups 000 to IV (PI 490.765 to PI 507.573). Washington, DC: US Gov. Print Office, 1992. (US Department of Agriculture Technical

Bulletin, 1802).

COBLE, H. D.; SCHRADER, J. W. Soybean tolerance to metribuzin. Weed Science, Ithaca, v. 21, p. 308-309, 1973.
COLLINS, G. B.; DINKINS, R. D.; GHABRIAL, S. A.; REDDY, M. S. S.; REDMOND, C. T. Resistance to Bean pod mottle virus in transgenic soybean

lines expressing the capsid polyprotein. Phytopatology, Saint Paul, v. 91, n. 9, p. 831-838, 2001.

COOPER, R. L. A major gene for resistance to seed coat mottling in soybean. Crop Science, Madison, v. 6, p. 290-292, 1966.

COOPER, R. L.; TEW, J. Use of leaf cutter bee in the production of hybrid soybean seed. In: ANNUAL MEETING ABSTRACTS, 2001.

Proceedings… Madison: ASA; CSSA; SSSA, 2001. 1 CD-ROM.

CORDEIRO, D. S. Efeito de adubação NPK na absorção, translação e extração de nutrientes pela soja (Glycine Max (L.) Merrill). 1977.

143 f. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo.

CRESS, W. A.; RONDE, J. A. de; SPREETH, M. H. Effect of antisense L-Delta(1)-pyrroline-5-carboxylate reductase transgenic soybean plants

subjected to osmotic and drought stress. Plant Growth Regulation, Hague, v. 32, n. 1, p. 13-26, 2000.

CROSS, J. E.; KENNEDY, B. W.; LAMBERT, J. W.; COOPER, R. L. Pathogenic races of the bacterial blight pathogen of soybeans. Pseudomonas

glycinea. Plant Disease Reporter, Beltsville, v. 50, p. 557-560, 1966.

CVITANICH, C.; PALLISGAARD, N.; NIELSEN, K. A.; HANSEN, A. C.; LARSEN, K.; PIHAKASKI-MAUNSBACH, K.; MARCKER, K. A.; JENSEN, E. O.

CPP1, A DNA-BINDING PROTEIN INVOLVED IN THE EXPRESSION OF A SOYBEAN LEGHEMOGLOBIN C3 GENE. PROCEEDINGS OF THE

NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES, WASHINGTON, DC, V. 97, N. 14, P. 8163-8168, 2000.

DAE, H. P.; SHIM, K. M.; LEE, Y. S.; AHN, W. S.; KANG, J. H.; KIM, N. S. Evaluation of genetic diversity among the Glycine species using isozymes

and RAPD. Korean Journal of Genetic, Seoul, KR, v. 17, p. 157-168, 1995.

DAVIES, C. S.; NIELSEN, N. C. Genetic analysis of a null-allele for lipoxygenase-2 in soybean. Crop Science, Madison, v. 26, p. 460-463, 1986.

DAVIES, C. S.; NIELSEN, N. C. Inheritance and biochemical analysis of 4 electrophoretic variants of beta-conglycinin from soybean. Theoretical

and Applied Genetics, New York, v. 71, p. 351-358, 1985.

DELLANEY, X.; PALMER, R. G. Genetics and cytology of the ms4 male-sterile soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 73, p. 219-223,

1982a.

DELLANEY, X.; PALMER, R. G. Inheritance of a miniature mutant in soybean. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 11, p. 92-93, 1984.

DELLANEY, X.; PALMER, R. G. Two genes controlling root fluorescence in soybean. Crop Science, Madison, v. 22, p. 278-281, 1982b.

DELVES, A. C.; CARROLL, B. J.; GRESSHOF, P. M. Genetic analysis and complementation studies on a number of mutant supernodulating

soybeans. Journal of Genetics, London, UK, v. 67, p. 1-8, 1988.

DEMSKI, J. W.; PHILLIPS, D. V. Reaction of soybean cultivars to powdery mildew. Plant Disease Reporter, Beltsville, v. 58, p. 723-726, 1974.

DENBOW, D. M.; GRABAU, E. A.; HANLON, R. W.; HEGEMAN, C. E.; LACY, G. H.; LI, J. Secretion of active recombinant phytase from soybean cell-

suspension cultures. Plant Physiology, Bethesda, v. 114, n. 3, p. 1103-1111, 1997.

DESLANDES, L.; OLIVIER, J.; THEULIÈ RES, F.; HIRSCH, J.; FENG, D. X.; BITTNER-EDDY, P.; BEYNON, J.; MARCO, Y. Resistanse to Ralstonia

solanacearum in Arabidopsis thaliana is confered by the recessive RRS 1-R gene, a member of a novel family of resistance genes. Proceedings

of the National Academy of Sciences, Washington, DC, v. 99, n. 4, p. 2404-2409, 2002.

DEVINE, T. E. Genetic studies of the soybean host cultivar interactions with Rhizobium strains. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 3, p.

19-20, 1976.
DEVINE, T. E. Nodulation of soybean (Glycine max (L.) Merrill) plant introduction lines with the fast-growing rhizobial strain USDA 205. Crop

Science, Madison, v. 25, p. 354-356, 1985.

DEVINE, T. E.; BREITHAUPT, B. H. Effect of the ethoxy analog of rhizobitoxine on nodulation of soybeans. Crop Science, Madison, v. 20, p. 819-

821, 1980c.

DEVINE, T. E.; BREITHAUPT, B. H. Phenotypic thermal stability of rhizobitoxin-induced chlorosis and the nodulation controlling gene, rj1.

Crop Science, Madison, v. 20, p. 394-396, 1980b.

DEVINE, T. E.; BREITHAUPT, B. H. Signifcance of incompatibility reactions of Rhizobium japonicum strains with soybean host genotypes. Crop

Science, Madison, v. 20, p. 269-271, 1980a.

DEVINE, T. E.; KUYKENDALL, L. D. Rfg1, a soybean gene controlling nodulation with fast growing Rhizobium fredii strain 205. Plant and Soil,

Hague, v. 158, p. 47-51, 1994.

DEVINE, T. E.; KUYKENDALL, L. D.; BREITHAUPT, B. H. Nodulation of soybeans carrying the nodulation restrictive gene, rj1, by an incompatible

Rhizobium japonicum strain upon mixed inoculation with a compatible strain. Canadian Journal of Microbiology, Ottawa, CA, v. 26, p. 179-

182, 1980.

DEVINE, T. E.; WEBER, D. F. Genetic specificity of nodulation. Euphytica, Wageningen, v. 26, p. 527-535, 1977.

DEWEY, R. E.; WILSON, R. F.; NOVITZKY, W. P.; GOODE, J. H. The AAPT1 gene of soybean complements a cholinephosphotransferase-deficient

mutant of yeast. Plant Cell, Rockville, v. 6, n. 10, p. 1495-1507, 1994.

DHAUBHADEL, D.; MCGARVEY, B. D.; WILLIAMS, R.; GIJZEN, M. Isoflavonoid biosynthesis and accumulation in developing soybean seeds. Plant

Molecular Biology, v. 53, n. 6, p. 733-914, 2003.

DIAS, W. P.; CAMPOS, V. P.; KIIHL, R. A. S.; ARIAS, C. A. A.; TOLEDO, J. F. F. Genetic control in soybean of resistance to soybean cyst nematode

race 4+. Euphytica, Wageningen, v. 145, n. 3, p. 321-329, 2005.

DIAS, W. P.; SILVA, J. F. V.; GARCIA, A.; CARNEIRO, G. E. S. Nemató ides de importâ ncia para a soja no Brasil. In: SUZUKI, S.; YUYAMA, M. M.;

CAMACHO, S. A. (Ed.). Boletim de pesquisa de soja: 2006. Rondonó polis: Fundaçã o MT, 2006. p. 139-151. (Fundaçã o MT. Boletim de

pesquisa de soja, 10).

DICKSTEIN, R.; PRUSTY, R.; PENG, T.; NGO, W.; SMITH, M. E. Enod8, a novel early nodule-specific gene, is expressed in empty alfafa nodules.

Molecular Plant Microbe Interactions, Saint Paul, v. 6, p. 715-721, 1993.

DIERS, B. W.; BERLINSON, V.; NIELSEN, N. C.; SHOEMAKER, R. C. Genetic mapping of the Gy4 and Gy5 glycinin genes in soybean and the

analysis of a variant Gy4. Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 89, p. 297-304, 1994.

DOMINGO, W. E. Inheritance of number of seeds per pod and leaflet shape in the soybean. Journal of Agricultural Research, Washington, DC,

v. 70, p. 251-268, 1945.

DOONG, Y. Y. H.; KIANG, Y. T. Inheritance of aconitase isozymes in soybean. Genome, Ottawa, CA, v. 29, p. 713-717, 1987b.

DOONG, Y. Y. H.; KIANG, Y. T. Inheritance of soybean endopeptidase. Biochemical Genetics, New York, v. 25, p. 847-853, 1987a.

DOONG, Y. Y. H.; KIANG, Y. T. Inheritance study on a soybean fluorescent esterase. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 79, p. 399-400,

1988.
DORRANCE, A. E.; SCHMITTHENNER, A. F. New sources of resistance to Phytophthora sojae in the soybean plant introductions. Plant

Disease, Saint Paul, v. 84, p. 1303-1308, 2000.

DUNLEAVY, J. M. Nine new races of Peronospora manshurica found on soybeans in the Midwest. Plant Disease, Saint Paul, v. 61, p. 661-663,

1977.

DUNLEAVY, J. M. Races of Peronospora manshurica in the United States. American Journal of Botany, New York, v. 58, p. 209-211, 1971.

DUNLEAVY, J. M. Yield loses caused by powdery mildew. Crop Science, Madison, v. 18, p. 337-339, 1978.

DUNLEAVY, J. M. Yield loses in soybeans included by powdery mildew. Plant Disease, Saint Paul, v. 64, p. 291-292, 1980.

DUNLEAVY, J. M. Yield reduction in soybeans caused by downy mildew. Plant Disease, Saint Paul, v. 71, p. 1112-1114, 1987.

DUNLEAVY, J. M.; WEBER, C. R. Control of brown stem rot of soybeans with corn-soybean rotations. Phytopathology, Saint Paul, v. 57, p. 114-

117, 1967.

EARLEY, E. B. Minor element studies with soybeans: I. varietal reaction to concentrations of zinc in excess of nutritional requirement Journal of

the American Society of Agronomy, Geneva, v. 35, p. 1012-1022, 1943.

EATHINGTON, S. R.; NICKELL, C. D.; GRAY, L. E. Inheritance of brown stem rot resistance in soybean cultivar BSR101. Journal of Heredity,

Washington, DC, v. 86, p. 55-60, 1995.

EDWARDS JUNIOR, C. J.; BARRENTINE, W. L.; KILEN, T. C. Inheritance of sensitivity to metribuzin. Crop Science, Madison, v. 16, p. 119-120,

1976.

EGGENBERGER, A. L.; HILL, J. H.; NUTTER, F. W.; WANG, X. Y. Pathogen-derived transgenic resistance to soybean mosaic virus in soybean.

Molecular Breeding, Dordrecht, v. 8, n. 2, p. 119-127, 2001.

EISENBACK, J. D.; HIRSCHMANN, H.; SASSER, J. N.; TRIANTAPHYLLOU, A. C. A guide to the four most common species of rootknot

nematodes (Meloidogyne species): with a pictorial key. Raleigh: International Meloidogyne Project, 1981. 48 p.

ELDRIDGE, A. C.; ANDERSON, R. L.; WOLF, W. J. Polyacrilamide gel electrophoresis of soybean whey proteins and trypsin inhibitors. Archives

of Biochemistry and Biophysics, New York, v. 115, p. 493-504, 1966.

ELKAN, G. H. A nodulation-inhibiting root excretion from a non-nodulating soybean strain. Canadian Journal of Microbiology, Ottawa, CA, v.

7, p. 851-856, 1961.

ELKAN, G. H. Comparison of rhizosphere micro-organisms of genetically related nodulating and non-nodulating soybean lines. Canadian

Journal of Microbiology, Ottawa, CA, v. 8, p. 79-87, 1962.

EMBRAPA SOJA. Prejuizo com ferrugem da soja se mantem estável nesta safra. Disponível em:

<http://www.cnpso.embrapa.br/noticia/ver_noticia.php?cod_noticia=380>. Acesso em: 15 maio 2007.

ERICKSON, E. A.; WILCOX, J. R.; CAVINS, J. F. Inheritance of palmitic acid percentages in two soybean mutants. Journal of Heredity,

Washington, DC, v. 79, p. 65-468, 1988.

ERNESTO, P. Soja transgênica brasileira representa avanço para o setor agrícola. Jornal Comunicação: comunicaçã o on-line, Curitiba, 2007.

Disponível em: <http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/redacao3/node/98>. Acesso em: 5 out. 2007.


ESKEW, D. L. Physiological studies of nodulation in soybeans (Glycine max (L.) Merrill) with emphasis on the non–nodulating (rj1)

character. 1975. 47 f. Thesis (PhD) - University Microfilms International, Ann Arbor, Michigan.

ETHERIDGE, W. C.; HELM, C. A.; KING, B. M. A classification of soybeans. Missouri Agricultural Experiment Station Bull Research

Bulletin, Columbia, n. 131, p. 154, 1929.

EVANS, H. J. Role of molybdenum in plant nutrition. Soil Science, Baltimore, v. 81, p. 199-208, 1956.

FARIS, M. A.; SABO, F. E.; BARR, D. J. S.; LIM, C. S. The systematic of Phytophthora sojae and P. megasperma. Canadian Journal of Botany,

Ottawa, CA, v. 67, p. 1442-1447, 1989.

FAUQUET, M. C.; MAYO, M. A. Abbreviations of plant virus names: 1999. Archives of Virology, New York, v. 144, p. 1250-1273, 1999.

FEHR, W. R. A plant breeder’s response to changing needs in soybean oil quality. In: SOYBEAN SEED RESEARCH CONFERENCE, 21., 1991,

Chicago. Proceedings… Washington, DC: American Seed Trade Association, 1991. p. 79-87.

FEHR, W. R. Genetic control of leaflet number in soybeans. Crop Science, Madison, v. 12, p. 221-224, 1972b.

FEHR, W. R. Inheritance of a mutation for dwarfness in soybeans. Crop Science, Madison, v. 12, p. 212-213, 1972a.

FEHR, W. R.; CLARK, R. C. Registration of five soybean germplasm populations. Crop Science, Madison, v. 13, p. 778, 1973.

FEHR, W. R.; GIESE, J. H. Genetic control of root fluorescence. Crop Science, Madison, v. 11, p. 771, 1971.

FEHR, W. R.; HAMMOND, E. G. Soybean having low linolenic acid content and method of production. US Patent 5534425, 20 Jan. 1995,

9 July 1996.

FEHR, W. R.; WELKE, G. A.; HAMMOND, E. G.; DURICK, D. N.; CIANZIO, S. R. Inheritance of reduced palmitic acid content in seed oil of soybeans.

Crop Science, Madison, v. 31, p. 88-89, 1991a.

FEHR, W. R.; WELKE, G. A.; HAMMOND, E. G.; DURICK, D. N.; CIANZIO, S. R. Inheritance of elevated palmitic acid content in seed oil of soybeans.

Crop Science, Madison, v. 31, p. 1522-1524, 1991b.

FEHR, W. R.; WELKE, G. A.; HAMMOND, E. G.; DURICK, D. N.; CIANZIO, S. R. Inheritance of reduced linolenic acid content in soybean genotypes A

16 and A 17. Crop Science, Madison, v. 32, p. 903-906, 1992.

FLOR, H. H. Host parasite interaction in flax rust-its genetics and other implications. Phytopathology, Saint Paul, v. 45, p. 680-685, 1955.

FORKMANN, G. Flavonoids as flowers pigments: the formation of the natural spectrum and its extension by genetic engineering. Plant

Breeding, Berlin, DE, v. 106, p. 1-26, 1991.

FORTIN, M. G.; MORRISON, M. A.; VERMA, D. P. S. Nodulin-26, a periobacteroid membrane nodulin is expressed independently of the

development of the peribacteró ide compartment. Nucleic Acids Research, London, UK, v. 15, p. 813-824, 1987.

FOY, C. D.; FLEMING, A. L.; ARMIGER, W. H. Aluminum tolerance of soybean varieties in relation to calcium nutrition. Agronomy Journal,

Madison, v. 61, p. 505-511, 1969.

FRANCO, A. A.; FONSECA, O. O. M.; MARRIEL, I. E. Efeito do nitrogênio mineral na atividade da nitrogenase e nitrato redutase, durante o ciclo da

soja no campo. Revista Brasileira Ciencia Solo, Campinas, v. 2, p. 110-114, 1978.


FRANSSEN, H.; NAP, J. P.; GLOUDEMANS, T.; STIEKEMA, W.; DAM, H. van; GOVERS, F.; LOUWERSE, J.; KAMMEN, A. van; BISSELING, T.

Characterization of cDNA for nodulin-75 of soybean: a gene product involved in early stages of root nodule development. Proceedings of the

National Academy of Sciences, Washington, DC, v. 84, p. 4495-4499, 1987.

GARNER, W. W. Comparative responses of long-day and short-day plants to relative length of day and night. Plant Physiology, Bethesda, v. 8,

p. 347-356, 1933.

GARNER, W. W.; ALLARD, H. A. Effect of relative length of day and night and other factors of the environment on growth and reproduction in

plants. Journal of Agricultural Research, Washington, DC, v. 18, p. 553-606, 1920.

GARNER, W. W.; ALLARD, H. A. Photoperiodic response of soybeans in relation to temperature and other environment factors. Journal of

Agricultural Research, Washington, DC, v. 41, p. 719-735, 1930.

GAY, P. A.; RAGLAND, M.; MOSKO, C. E.; REDDY, P. V.; SOLIMAN, K. M. Genetics determinants associated with aluminum tolerance in soybean. In:

PLANT AND ANIMAL GENOME CONFERENCE, 6., 1998, San Diego. Abstracts... San Diego: [s.n.], 1998. p. 387.

GEESMAN, G. E. Physiologic races of Peronospora manshurica on soybeans. Agronomy Journal, Madison, v. 42, p. 257-258, 1950.

GHORASHY, S. R.; PENDLETON, J. W.; BERNARD, R. L.; BAWER, M. E. Effect of leaf pubescence on transpiration, photosynthetic rate and seed

yield of three near-isogenic lines of soybean. Crop Science, Madison, v. 11, p. 426-427, 1971.

GIBSON, P. T.; SHENAUT, M. A.; SUTTNER, R. J.; NJITI, V. N.; MYERS, O. Soybean varietal response to soybean death syndrome. In: SOYBEAN

SEED RESEARCH CONFERENCE, 24., 1994, Chicago. Proceedings... Washington, DC: American Seed Trade Association, 1994. p. 20-40.

GIJZEN, M. A deletion mutation at the ep locus causes low seed coat peroxidase activity in soybean. Plant Journal, Oxford, v. 12, p. 991-998,

1997. Disponível em: <http://www.careg.uottawa.ca/doug_JOHNSON/media/pdf/deletion_ep(1997).pdf>. Acesso em: 10 dez. 2007.

GLOUDEMANS, T.; DEVRIES, S. C.; BUSSINK, H. J.; MALIK, N. S. A.; FRANSSEN, H. J.; LOUWERSE, J.; BISSELING, T. Nodulin gene expression during

soybean (Glycine max) nodule development. Plant Molecular Biology, Dordrecht, v. 8, p. 395-403, 1987.

GORMAN, M. B.; KIANG, Y. T. Models for the inheritance of several variant soybean electrophoretic zymograms. Journal of Heredity,

Washington, DC, v. 69, p. 255-258, 1978.

GORMAN, M. B.; KIANG, Y. T. Variety specific electrophoretic variants of four soybean enzymes. Crop Science, Madison, v. 17, p. 963-965, 1977.

GORMAN, M. B.; KIANG, Y. T.; CHANG, Y. C.; PALMER, R. G. Electrophoretic classification of the early maturing groups of named soybean

cultivars. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 9, p. 143-146, 1982b.

GORMAN, M. B.; KIANG, Y. T.; CHANG, Y. C.; PALMER, R. G. Preliminary electrophoretic observations from several soybean enzymes. Soybean

Genetics Newsletter, Ames, v. 9, p. 140-143, 1982a.

GORMAN, M. B.; KIANG, Y. T.; PALMER, R. G.; KIANG, Y. C. Inheritance of soybean electrophoretic variants. Soybean Genetics Newsletter,

Ames, v. 10, p. 67-84, 1983.

GOVERS, F.; NAP, J. P.; KAMMEN, A. van; BISSELING, T. Nodulins in the developing root nodule. Plant Physiology and Biochemistry, Paris, FR,

v. 25, p. 727-733, 1987.

GOVERSE, A.; OVERMARS, H.; ENGELBERTINK, J.; SCHOTS, A.; BAKKER, J.; HELDER, J. Both induction and morphogenesis of cyst nematode

feeding cells are mediated by auxin. Molecular Plant Microbe Interactions, Saint Paul, v. 13, p. 1121-1129, 2000.
GRABAU, E. A.; DAVIS, W. H.; GENGENBACH, B. G. Restriction fragment length polymorphism in a subclass of the Mandarin soybean cytoplasm.

Crop Science, Madison, v. 29, p. 1554-1559, 1989.

GRABAU, E. A.; DAVIS, W. H.; PHELPS, N. D.; GENGENBACH, B. G. Classification of soybean cultivars based on mitochondrial DNA restriction

fragment length polymorphism. Crop Science, Madison, v. 32, p. 271-274, 1992.

GRABE, D. F. Identification of soybean varieties by laboratory techniques. Proceedings of Association of Official Seed Analysts, Geneva, v.

47, p. 105-119, 1957.

GRAEF, G. L.; FEHR, W. R.; HAMMOND, R. G. Inheritance of three stearic acid mutants of soybean. Crop Science, Madison, v. 25, p. 1076-1079,

1985.

GRAEF, G. L.; SPECHT, J. E. Registration of SG1 soybean population with large seed size and ms2 nuclear male sterility. Crop Science, Madison,

v. 39, p. 1261-1262, 1999.

GRAHAM, E. R. Magnesium as a factor in nitrogen fixation by soybeans. Missouri Agricultural Experiment Station Bull Research Bulletin,

Columbia, n. 288, 1938.

GRAHAM, M. J.; NICKELL, C. D.; OEFT, R. G. Inheritance of tolerance to manganese in soybean. Crop Science, Madison, v. 35, p. 1007-1010,

1995.

GRAU, C. R.; DORRANCE, A. E.; BOND, J.; RUSSIN, J. S. Fungal diseases. In: BOERMA, H. R.; SPECHT, J. E. (Ed.). Soybeans: improvement,

production, and uses. 3th ed. Madison: American Society of Agronomy, 2004. p. 679-794.

GRAU, C. R.; LAURENCE, J. A. Observations on resistance and heritability of resistance to powdery mildew of soybean. Plant Disease Reporter,

Beltsville, v. 59, p. 458-460, 1975.

GRAU, C. R.; OPLINGER, E. S.; ADEE, E. A.; HINKENS, E. A.; MARTINKA, M. J. Plant date and row width effect on severity of brown stem rot and

soybean productivity. Journal of Production Agriculture, Madison, v. 7, p. 347-351, 1994.

GRAU, C. R.; RADKE, V. L.; GILLESPIE, F. L. Resistance of soybean cultivars to Sclerotinia sclerotiorum. Plant Disease, Saint Paul, v. 66, p. 506-

508, 1982.

GRAY, L. E.; GRAU, C. R. Brown stem rot. In: HARTMAN, G. L.; SINCLAIR, J. B.; RUPE, J. C. (Ed.). Compendium of soybean diseases. 4th ed. Saint

Paul: APS, 1999. p. 28-29.

GRAY, L. E.; SINCLAIR, J. B. The incidence, development, and yield effects of Cephalosporium gregatum on soybeans in Illinois. Plant Disease

Reporter, Beltsville, v. 57, p. 853-854, 1973.

GRAYBOSCH, R. A.; BERNARD, R. L.; CREMEENS, C. R.; PALMER, R. G. Genetic and cytological studies of a male-sterile, female-fertile soybean

mutant. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 75, p. 383-388, 1984.

GRAYBOSCH, R. A.; PALMER, R. G. Analysis of a male-sterile character in soybeans. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 78, p. 66-70, 1987.

GRAYBOSCH, R. A.; PALMER, R. G. Is the ms4 male-sterile mutant partially fertile?. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 11, p. 102-104,

1984.

GREMAUD, M. F.; HARPER, J. E. Selection and initial characterization of partially nitrate tolerant nodulation mutants of soybean. Plant

Physiology, Bethesda, v. 89, p. 169-173, 1989.


GRIFFIN, J. D.; PALMER, R. G. An additional B-amylase mobility variant conditioned by the Sp1 locus. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v.

13, p. 150-151, 1986.

GRIFFIN, J. D.; PALMER, R. G. Genetic studies with two superoxide dismutase loci in soybean. Crop Science, Madison, v. 29, p. 968-971, 1989.

GRIFFIN, J. D.; PALMER, R. G. Inheritance and linkage studies of five izozyme loci in soybean. Crop Science, Madison, v. 27, p. 885-893, 1987.

GRIFFIN, J. D.; PALMER, R. G. Superoxide dismutase (SOD) isoenzymes in soybean. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 11, p. 91-92, 1984.

GRIFFIN, J. D.; PALMER, R. G. Variability of thirteen isozyme loci in the USDA soybean germplasm collections. Crop Science, Madison, v. 35, p.

897-904, 1995.

GROOSE, R. W.; PALMER, R. G. Gene action governing anthocyanin pigmentation in soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 82, p.

498-501, 1991.

GROOSE, R. W.; SCHULTE, S. M.; PALMER, R. G. Germinal revertion of un unstable mutation for anthocyanin pigmentation in soybean.

Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 79, p. 161-167, 1990.

GROOSE, R. W.; WEIGELT, H. D.; PALMER, R. G. Somatic analysis of an unstable mutation for anthocyanin pigmentation in soybean. Journal of

Heredity, Washington, DC, v. 79, p. 263-267, 1988.

GUNASHINGE, U. B.; IRWIN, M. E.; KAMPMEIR, G. E. Soybean leaf pubescence affects aphid vector transmission and field spread of soybean

mosaic virus. Annals of Applied Biology, Cambridge, v. 112, p. 259-272, 1988.

GUNDUZ, I. Genetic analysis of soybean mosaic virus resistance in soybean. 2000. 124 f. Thesis (PhD) - Virginia Polytechnic Institute,

Virginia State University, Blacksburg, 2000.

HADLEY, H. H.; STARNES, W. J. Sterility in soybeans caused by a synapsis. Crop Science, Madison, v. 4, p. 421-424, 1964.

HAMMOND, E. G.; FEHR, W. R. Registration of A5 germplasm line of soybean. Crop Science, Madison, v. 23, p. 192, 1983a.

HAMMOND, E. G.; FEHR, W. R. Registration of A6 germplasm line of soybean (Reg.n° GP45). Crop Science, Madison, v. 23, p. 192-193, 1983b.

HANSON, P. M.; NICKELL, C. D.; GRAY, L. E.; SEBASTIAN, S. A. Identification of two dominant genes conditioning brown stem rot resistance in

soybean. Crop Science, Madison, v. 28, p. 41-43, 1988.

HARADA, J. J.; BARKER, S. J.; GOLDBERG, R. G. Soybean ß-conglycinin genes are clustered in several DNA regions and are regulate by

transcriptional and post-transcriptional processes. Plant Cell, Rockville, v. 1, p. 415-425, 1989.

HARBORNE, J. B. Comparative biochemistry of the flavonoids. New York: Academic, 1967. 383 p.

HARPER, J. E. Nitrogen metabolism mutants of soybean. In: WORLD SOYBEAN RESEARCH CONFERENCE, 4.,1989, Buenos Aires. Proceedings…

Buenos Aires, AR: Orientació n Gráfica Editora SRL, 1989. p. 212-216.

HARPER, J. E.; NICKELL, C. D. Genetic mutants in a hypernodulated background. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 22, p. 185-190, 1995.

HARPER, J. E.; NICKELL, C. D.; VUONG, T. D. Genetic and allelism analyses of hypernodulation soybean mutants from two genetic backgrounds.

Crop Science, Madison, v. 36, p. 1153-1158, 1996.

HARTMAN, G. L.; GARDNER, M. E.; HYMOWITZ, T.; NAIDOV, G. C. Evaluations of perennial Glycine species for resistance to soybean fungal

pathologies that cause Sclerotinia stem rot and sudden death syndrome. Crop Science, Madison, v. 40, p. 545-549, 2000.
HARTMAN, G. L.; HUANG, Y. H.; NELSON, R. L.; NOEL, G. R. Germplasm evaluation of Glycine max for resistance to Fusarium solani, the causal

agent of sudden death syndrome. Plant Disease, Saint Paul, v. 81, p. 515-518, 1997.

HARTMAN, G. L.; NOEL, G. R.; GRAY, L. E. Occurrence of soybean sudden death syndrome in east-central Illinois and associated yield losses.

Plant Disease, Saint Paul, v. 79, p. 314-318, 1995.

HARTMAN, G. L.; SINCLAIR, J. B.; RUPE, J. C. (Ed.). Compendium of soybean diseases. 4th ed. Saint Paul: APS, 1999.

HARTMANN, R. B.; FEHR, W. R.; WELKE, G. A.; HAMMOND, E. G.; DWICK, D. N.; CIANZIO, S. R. Association of elevated palmitate content with

agronomic and seed traits of soybean. Crop Science, Madison, v. 36, p. 1466-1470, 1996.

HARTMANN, R. B.; FEHR, W. R.; WELKE, G. A.; HAMMOND, E. G.; DWICK, D. N.; CIANZIO, S. R. Association of elevated stearate with agronomic

and seed traits of soybean. Crop Science, Madison, v. 37, p. 124-127, 1997.

HARTWIG, E. E. Registration of Tracy soybeans. Crop Science, Madison, v. 14, p. 777, 1974.

HARTWIG, E. E.; BARRENTINE, W. L.; EDWARDS JUNIOR, C. J. Registration of Tracy-M soybeans. Crop Science, Madison, v. 20, p. 825, 1980.

HARTWIG, E. E.; EDWARDS JUNIOR, C. J. Effects of morphological characteristics upon seed yield in soybeans. Agronomy Journal, Madison, v.

62, p. 64-65, 1970.

HARTWIG, E. E.; HINSON, K. Inheritance of flower color of soybean. Crop Science, Madison, v. 2, p. 152-153, 1962.

HARTWIG, E. E.; JONES, W. F.; KILEN, T. C. Identification and inheritance of inefficient zinc absorption in soybean. Crop Science, Madison, v.

31, p. 61-63, 1991.

HARTWIG, E. E.; KIIHL, R. A. S. Identification and utilization of a delayed flowering character in soybeans for short-day conditions. Field Crops

Research, Amsterdam, NL, v. 2, p. 145-151, 1979.

HARTWIG, E. E.; LEHMAN, S. G. Inheritance of resistance to the bacterial pustule disease in soybean. Agronomy Journal, Madison, v. 43, p. 226-

229, 1951.

HAYES, A. J.; MA, G.; BUSS, G. R.; MAROOF, M. A. S. Molecular marker mapping of Rsv4, a gene conferring resistance to all known strains of

soybean mosaic virus. Crop Science, Madison, v. 40, p. 1434-1437, 2000.

HAYWARD, H. E.; SPURR, W. B. Effects of isosmotic concentration of inorganic and organic substrates on entry of water into corn roots.

Botanical Gazette, Chicago, v. 106, p. 131-139, 1944.

HAYWARD, H. E.; WADLEICH, C. H. Plant growth in saline and alkali soils. Advances in Agronomy, New York, v. 1, p. 1-38, 1949.

HEALD, C. M.; THAMES, W. H. The reniform nematode, Rotylenchulus reniformis. In: RIGGS, R. D. (Ed.). Nematology in the Southern Region

of the United States. Fayetteville: Arkansas Agricultural Experminetal Station, 1982. p. 139-143. (Southern Cooperative Series Bulletin, 276).

HEDGES, B. R.; PALMER, R. G. Inheritance of malate dehydrogenase nulls in soybean. Biochemical Genetics, New York, v. 30, p. 491-502, 1992.

HEENAN, D. P.; CAMPBELL, L. C. Growth yield components and seed composition of two soybean cultivars as affected by manganese supply.

Australian Journal of Agricultural Research, Victoria, v. 31, p. 471-476, 1980.

HEENAN, D. P.; CARTER, O. G. Tolerance of soybean cultivars to manganese toxicity. Crop Science, Madison, v. 16, p. 389-391, 1976.

HEGSTAD, J. M.; TARTER, J. A.; VODKIN, L. O.; NICKEL, C. D. Positioning the wp flower color locus on the soybean genome map. Crop Science,

Madison, v. 40, p. 534-537, 2000b.


HEGSTAD, J. M.; VODKIN, L. O.; NICKELL, C. D. Genetic and agronomic evaluation of wp-m in soybean. Crop Science, Madison, v. 40, p. 346-

347, 2000a.

HERRERO, S.; OPPERT, B.; FERRÉ , J. Different mechanisms of resistance to Bacillus thuringiensis toxins in the indianmeal moth. Applied and

Environmental Microbiology, Washington, DC, v. 67, n. 3, p. 1085-1089, 2001.

HERSHMAN, D. E.; HENDRIX, J. W.; STUCKEY, R. E.; BACHI, P. R.; HANSON, G. Influence of planting date and cultivar on soybean sudden death

syndrome in Kentucky. Plant Disease, Saint Paul, v. 74, p. 761-766, 1990.

HIGGINS, T. J. V. Synthesis and regulation of major proteins in seeds. Annual Review of Plant Physiology, Palo Alto, v. 35, p. 191-221, 1984.

HILDEBRAND, D. F.; HYMOWITZ, T. Inheritance of B-amylase nulls in soybean seed. Crop Science, Madison, v. 20, p. 727-730, 1980b.

HILDEBRAND, D. F.; HYMOWITZ, T. Inheritance of lipoxygenase: 1 activity in soybean seeds. Crop Science, Madison, v. 22, p. 851-853, 1982.

HILDEBRAND, D. F.; HYMOWITZ, T. The Sp1 locus in soybean codes for B-amylase. Crop Science, Madison, v. 20, p. 165-168, 1980a.

HILDEBRAND, D. F.; HYMOWITZ, T. Two soybean genotypes lacking lipoxygenase-1. Journal of American Oil Chemists Society, Champaign,

v. 58, p. 583-586, 1981.

HILDEBRAND, D. F.; ORF, J. H.; HYMOWITZ, T. Inheritance of an acid phosphatase and its linked with the Kunitz trypsin inhibitor in seed

protein of soybeans. Crop Science, Madison, v. 20, p. 83-85, 1980.

HILL, H. J.; PELEGRINE, K.; SPRAN, G. L.; CREMEENS, C. R.; NELSON, R. L.; KENTY, M. M.; KILEN, T. C.; THOMAS, D. A. Evaluation of the USDA

soybean germplasm collection: maturity groups VI to VIII (FC 03659 to PI 567.253 B). Washington, DC: US Gov. Print Office, 2001. (US

Department of Agriculture Technical Bulletin, 1894).

HILL, J. E.; BREIDENBACH, R. W. Proteins of soybean seeds: 1. lsolation and characterization of major components. Plant Physiology, Bethesda,

v. 53, p. 742-746, 1974.

HILL, J. H.; NUTTER, F. W.; STEINLAGE, T. A. Temporal and spatial spread of Soybean mosaic virus (SMV) in soybeans transformed with the

coat protein gene of SMV. Phytopathology, Saint Paul, v. 92, n. 5, p. 478-486, 2002.

HIREL, B.; BOUET, C.; KING, B.; LAYZELL, D.; JACOBS, F.; VERMA, D. P. S. Glutamine synthetase genes are regulated by ammonia provided

externally or by symbiotic nitrogen fixation. EMBO Journal, Oxford, v. 6, p. 1167-1171, 1987.

HOEFT, R. G.; NAFZIGER, E. D.; JOHNSON, R. R.; ALDRICH, S. R. Modern corn and soybean production. Champaign: MCSP, 2000.

HOFFMAN, D. D.; DIERS, B. W.; HARTMAN, G. L.; NICKELL, C. D.; NELSON, R. L.; PEDERSEN, W. L.; COBER, E. R.; GRAEF, G. L.; STEADMAN, J. R.;

GRAU, C. R.; NELSON, B. D.; DEL RIO, L. E.; ANDERSON, T.; POYSA, V.; RAJCAN, I.; HELMS, T.; STIENSTRA, W. C. SELECTED SOYBEAN PLANT

INTRODUCTIONS WITH PARTIAL RESISTANCE TO SCLEROTINIA SCLEROTIORUM. PLANT DISEASE, SAINT PAUL, V. 86, P. 971-980, 2002.

HOFFMANN, L. L.; REIS, E. M.; FORCELINI, C. A.; PANISSON, E.; MENDES, C. S.; CASA, R. T. Efeitos de rotaçã o de cultura de cultivares e da

aplicaçã o de fungicida sobre o rendimento de grã os e doenças foliares em soja. Fitopatologia Brasileira, Brasília, DF, v. 29, p. 245-251, 2004.

HOFFMANN, L. L.Controle de oídio e doenças de final de ciclo em soja. 2002. 185 f. Dissertaçã o (Mestrado em Agronomia) – Universidade de

Passo Fundo.

HOLLAND, M. A.; GRIFFIN, J. D.; MEYER-BOTHLING, L. E.; POLACCO, J. C. Developmental genetics of soybean urease isozymes. Developmental

Genetics, New York, v. 8, p. 375-387, 1987.


HOMRICH, M. S.; PASSAGLIA, L. M. P.; PEREIRA, J. F.; BERTAGNOLLI, P. F.; PASQUALI, G.; ZAIDI, M. A.; ALTOSAAR, I.; ZANETTINI, M. H. B.

Resistance to Anticarsia gemmatalis Hü bner (Lepidoptera, Noctuidae) in transgenic soybean (Glycine max (L.) Merrill Fabales, Fabaceae)

cultivar IAS5 expressing a modified Cry1Ac endotoxin. Genetics and Molecular Biology, Campinas, v. 31, n. 2, p. 522-531, 2008.

HONEYCUTT, R. J.; BURTON, J. W.; PALMER, R. G.; SHOEMAKER, R. C. Association of major seed components with a shriveled seed trait in

soybean. Crop Science, Madison, v. 29, p. 804-809, 1989b.

HONEYCUTT, R. J.; BURTON, J. W.; SHOEMAKER, R. C.; PALMER, R. G. Expression and inheritance of a shriveled seed mutant in soybean. Crop

Science, Madison, v. 29, p. 704-707, 1989a.

HONEYCUTT, R. J.; NEWHOUSE, K. E.; PALMER, R. G. Inheritance and linkage studies of a variegated leaf mutant in soybean. Journal of

Heredity, Washington, DC, v. 81, p. 123-126, 1990.

HOREJSI, T. F.; FEHR, W. R.; WELKE, G. A.; DUVICK, D. N.; HAMMOND, E. G.; CIANZIO, S. R. Genetic control of reduced palmitate content in

soybean. Crop Science, Madison, v. 34, p. 331-334, 1994.

HORN, N. L; LEE, F. W.; CARVER, R. B. Effects of fungicides and pathogens in yields of soybeans. Plant Disease Reporter, Beltsville, v. 59, p.

724-728, 1975.

HOWELL, R. W. Phosphorus nutrition of soybeans. Plant Physiology, Bethesda, v. 29, p. 477-483, 1954.

HOWELL, R. W.; BERNARD, R. L. Phosphorus response of soybean varieties. Crop Science, Madison, v. 1, p. 311-312, 1961.

HUANG, J. S. Mechanisms of resistance to root- knot nematodes. In: SASSER, J. N.; CARTER, C. C. (Ed.). An advanced treatise on Meloidogyne:

biology and control. Raleigh: North Caroline State University Graphics, 1985. v. 1, p. 11-17.

HUBBELL, D. H.; ELKAN, G. H. Correlation of physiological characteristics with nodulating ability in Rhizobium japonicum. Canadian Journal

of Microbiology, Ottawa, CA, v. 13, p. 235-241, 1967.

HWANG, I.; LIM, S. M. Effects of individual and multiple infections with three bacterial pathogens in disease severity and yield of soybeans.

Plant Disease, Saint Paul, v. 76, p. 195-198, 1992.

HYMOWITZ, T. Electrophoretic analysis of SBT-A, in the USDA soybean germplasm collection. Crop Science, Madison, v. 13, p. 420-421, 1973.

HYMOWITZ, T.; KAIZUMA, N.; ORF, J. H.; SKORUPSKA, H. Screening the USDA soybean germplasm collection for Sp1 variants. Soybean

Genetics Newsletter, Ames, v. 6, p. 30-32, 1979.

HYMOWITZ, T.; PALMER, R. G.; HADLEY, H. R. Seed weight, protein, oil, and fatty acid relationships within the genus Glycine. Tropical

Agriculture, London, UK, v. 49, p. 245-250, 1972.

ILARSLAN, H.; HOMES, H. T.; PALMER, R. G. Genetics and cytology of a new male-sterile, female-fertile soybean (Glycine max) (L.) Merr.) mutant.

Crop Science, Madison, v. 39, p. 58-64, 1999.

ILARSLAN, H.; SKORUPSKA, H. T.; HORNER, H. T.; PALMER, R. G. Genetics and cytology of a tissue-culture derived soybean genic male-sterile

female-sterile. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 88, p. 129-138, 1997.

IMASANDE, J.; PITTIG, J.; PALMER, R. G.; WIMMER, C.; GIETL, C. Independent spontaneous mitochondrial malate dihydrogenase null mutants in

soybean are the result of deletions. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 92, p. 333-338, 2001.

ITO, M. F.; TANAKA, M. A. de S. Soja: principais doenças causadas por fungos, bactérias e nemató ides. Campinas: Fundaçã o Cargill, 1993. p. 1-

48.
IWASHINA, T.; BENITEZ, E. R.; TAKAHASHI, R. Aná lisis of flavonoid in pubescente color loci. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 97, p. 438-

443, 2006.

IWASHINA, T.; GITHIRI, S. M.; BENITEZ, E. R.; TAKEMURA, T.; KITAJIMA, J.; TAKAHASHI, R. Analysis of flavonoids in flower petals of soybean

near-isogenic lines for flower and pubescence color genes. Journal of Heredity, Oxford, Apr. 2007. Disponível em:

<http://jhered.oxfordjournals.org/cgi/content/abstract/esm012v1>. Acesso em: 23 abr. 2008.

IWATA, M.; UTADA, A. Effect of nitrogen supplied in various stages on the growth and yield of cereal vegetable crops. Journal of Japanese

Society of Horticulture Science, Tokyo, JP, v. 37, p. 57-66, 1967.

JACKSON, W. A.; EVANS, H. J. Effect of Ca supply on the development and composition of soybean seedlings. Soil Science, Baltimore, v. 94, p.

180-186, 1962.

JAFFE, W. G. Hemagglutinins. In: LIENER, I. E. (Ed.). Toxic constituents of plant foodstuffs. New York: Academic, 1969. p. 69-101.

JOFUKU, K. D.; GOLDBERG, R. B. Kunitz trypsin inhibitor genes are differentially expressed during the soybean life cycle and in transformed

tobacco plants. Plant Cell, Rockville, v. 1, n. 11, p. 1079-1093, 1989.

JOHNS, C. W.; PALMER, R. G. Floral development of a flower-structure mutant in soybeans, Glycine max (L.) Merr. (Leguminosae). American

Journal of Botany, New York, v. 69, p. 829-842, 1982.

JOHNSON, E. O. C.; STEPHENS, P. A.; FASOULA, D. A.; NICKELL, C. D.; VODKIN, L. O. Instability of a novel multicolored flower trait in inbred and

outcrossed soybean lines. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 89, p. 508-515, 1998.

JOHNSON, H. W.; BERNARD, R. L. Soybean genetics and breeding. In: NORMAN, A. G. (Ed.). The Soybean. New York: Academic, 1963. p. 1-73.

JOHNSON, R. R. Crop management. In: WILCOX, J. R. (Ed.). Soybeans: improvement, production, and uses. 2nd ed. Madison: ASA; CSSA; SSSA,

1987. p. 355-390.

JULIATTI, F. C.; HAMAWAKI, O. T.; CUNHA, E. P. C.; POLIZEL, A. C.; SANTOS, M. A.; SHIGIHARA, D. Severidade de doenças fú ngicas foliares em

genó tipos de soja em três locais de plantio. Bioscience Journal, Uberlâ ndia, v. 22, n. 1, p. 83-89, 2006.

JUVIK, G. A.; BERNARD, R. L.; ORF, J. H.; CAVINS, J. F.; THOMAS, D. I. Evaluation of the USDA soybean germplasm collection: maturity groups

000 to IV (PI446.983 to PI 486.355). Washington, DC: US Gov. Print Office, 1989. (US Department of Agriculture Technical Bulletin, 1760).

KACZOR, C. M.; SMITH, M. W.; SANGWAN, I.; O’BRIAN, M. R. Plant [delta]-Aminolevulinic Acid Dehydratase (expression in soybean root nodules

and evidence for a bacterial lineage of the alad gene). Plant Physiology, Bethesda, v. 104, n. 4, p. 1411-1417, 1994.

KAMPRATH, E. J.; NELSON, W. L.; EITHS, J. W. Sulphur removed from soils by yield crops. Agronomy Journal, Madison, v. 49, p. 289-293, 1957.

KARASAWA, K. Crossing experiments with Glycine soja and G.ussuriensis. Journal of Japanese Botany, Tokyo, JP, v. 8, p. 113-118, 1936.

KASUGA, M.; LIU, Q.; MIURA, S.; SHINOZAKI, K. Y.; SHINOZAKI, K. Improving plant drought, salt, and freezing tolerance by gene transfer of a

single stress-inducible transcription factor. Nature Biotechnology, New York, v. 17, p. 287-291, 1999. Disponível em:

<http://www.unice.fr/IPMSV/Enseignement/MasterUE20/Papier1.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2008.

KATO, K. K.; PALMER, R. G. Genetic identification of a female partial-sterile mutant in soybean. Genome, Ottawa, CA, v. 46, n. 1, p. 128-134,

2003.

KAWASAKI, S.; BORCHERT, C.; DEYHOLOS, M.; WANG, H.; BRAZILLE, S.; KAWAI, K.; GALBRAITH, D.; BOHNERT, H. J. Gene expression profiles

during the initial phase of salt stress in rice. Plant Cell, Rockville, v. 13, p. 889-905, 2001.
KEELING, B. L. Influence of temperature on growth and pathogenicity of geographic isolates of Diaporthe phaseolorum var. caulivora. Plant

Disease, Saint Paul, v. 72, p. 220-222, 1988.

KENNEDY, B. W.; COOPER, R. L. Association of virus infection with mottling of soybean seed coats. Phytopathology, Saint Paul, v. 57, p. 35-37,

1967.

KENTY, M. M.; HINSON, K.; WUESENBERRY, K. H.; WOFFORD, D. S. Inheritance of resistance to the soybean looper in soybean. Crop Science,

Madison, v. 36, p. 1532-1537, 1996.

KENWORTHY, W. J.; BRIM, C. A.; WERNSMAN, E. A. Polyembriony in soybeans. Crop Science, Madison, v. 13, p. 637-639, 1973.

KHAN, R.; ALKHAROUF, N.; BEARD, H.; MAC DONALD, M.; CHOUIKHA, I.; MEYER, S.; GREFENSTETTE, J.; KHAP, H.; MATTHEWS, B. Microarray

analysis of gene expression in soybean roots susceptible to the soybean cyst nematode two post invasion. Journal of Nematology, Saint Paul, v.

36, p. 241-248, 2004.

KIANG, Y. T. Inheritance and variation of amylase in cultivated and wild soybeans and their wild relations. Journal of Heredity, Washington,

DC, v. 72, n. 6, p. 382-386, 1981.

KIANG, Y. T.; BULT, C. J. Genetic and linkage analysis of aconitate hydratase variants in soybean. Crop Science, Madison, v. 31, p. 322-325,

1991.

KIANG, Y. T.; CHIANG, Y. C.; BULT, C. J. Genetic study of glutamate oxalacetic transminase in soybean. Genome, Ottawa, CA, v. 29, p. 370-373,

1987.

KIANG, Y. T.; CHIANG, Y. C.; GORMAN, M. B. Inheritance of a second leucine aminopeptidase locus and its linkage with other loci. Soybean

Genetics Newsletter, Ames, v. 11, p. 143-145, 1984.

KIANG, Y. T.; GORMAN, M. B. Inheritance of NADP-active isocitrate dehydrogenase isozymes in soybeans. Journal of Heredity, Washington, DC,

v. 76, p. 279-284, 1985.

KIANG, Y. T.; GORMAN, M. B. Soybean. In: TANKSLEY, S. D.; ORTON, T. J. (Ed.). Isoenzymes in plant genetics and breeding. New York:

Elsevier, 1983. part B, p. 295-328.

KIIHL, R. A. S.; HARTWIG, E. E. Inheritance of reaction to soybean mosaic virus in soybeans. Crop Science, Madison, v. 19, p. 372-375, 1979.

KILEN, T. C. An unusual miniature soybean. Crop Science, Madison, v. 15, p. 871, 1975.

KILEN, T. C. Inheritance of a brachytic character in soybean. Crop. Science, Madison, v. 17, p. 853-854, 1977.

KILEN, T. C. Inheritance of a short petiole trait in soybean. Crop Science, Madison, v. 23, p. 1208-1210, 1983.

KILEN, T. C.; HARTWIG, E. E. Identification of single genes controlling resistance to stem canker in soybean. Crop Science, Madison, v. 27, p.

863-864, 1987.

KILEN, T. C.; HARTWIG, E. E. Inheritance of a light quality sensitive character in soybeans. Crop Science, Madison, v. 11, p. 559-561, 1971.

KILEN, T. C.; HARTWIG, E. E. Short internode character in soybeans and its inheritance. Crop Science, Madison, v. 15, p. 878, 1975.

KILEN, T. C.; HARTWIG, E. E.; KEELING, B. L. Inheritance of a second major gene for resistance to Phytophthora root rot in soybeans. Crop

Science, Madison, v. 14, p. 260-262, 1974.


KILEN, T. C.; HATCHETT, J. H.; HARTWIG, E. E. Evaluation of early generation soybeans for resitance to soybean looper. Crop Science, Madison,

v. 17, p. 397-398, 1977.

KILEN, T. C.; HE, G. H. Identification and inheritance of metribuzin tolerance in wild soybean. Crop Science, Madison, v. 32, p. 684-685, 1992.

KILEN, T. C.; KEELING, B. L.; HARTWIG, E. E. Inheritance of reaction to stem canker in soybean. Crop Science, Madison, v. 25, p. 50-51, 1985.

KILEN, T. C.; LAMBERT, L. Registration of three glabrous and three dense pubescent soybean germplasm lines susceptible (D88-5320, D88-

5295), moderately resistant (D88-5328, D88-5272) or resistant (D90-9216, D90-9220) to foliar feeding insects. Crop Science, Madison, v. 33,

p. 215, 1993.

KIM, H. S.; DIERS, B. W. Inheritance of partial resistance to Sclerotinia stem rot in soybean. Crop Science, Madison, v. 40, p. 55-61, 2000.

KIM, H. S.; SNELLER, C. H.; DIERS, B. W. Evaluation of soybean cultivars for resistance to Sclerotinia stem rot in field environments. Crop

Science, Madison, v. 39, p. 64-68, 1999.

KINOSHITA, T.; RAHMAN, S. M.; ANAI, T.; TAKAGI, Y. Genetic analysis of restriction fragment length polymorphism on the fatty acid synthesis in

soybean mutants and their progenies: Ii. high oleic acid mutants with two microsomal OMEGA.-6 fatty acid desaturase cDNAs as probes.

Bulletin of the Faculty of Agriculture, Saga University, Kyoto, v. 1, n. 83, p. 37-42, 1998.

KISHA, T. J.; DIERS, B. W.; HOYT, J. M.; SNELLER, C. H. Genetic diversity among soybean plant introductions and North American plant

introductions and North American germplasm. Crop Science, Madison, v. 38, p. 1669-1680, 1998.

KITAMURA, K.; DAVIES, C. S.; KAIZUMA, N.; NIELSEN, N. C. Genetic analysis of a null-allele for lipoxygenase-3 in soybean seeds. Crop Science,

Madison, v. 23, p. 924-927, 1983.

KITAMURA, K.; DAVIES, C. S.; NIELSEN, N. C. Inheritance of alleles for Cgy1 and Gy4 storage protein genes in soybean. Theoretical and

Applied Genetics, New York, v. 68, p. 253-257, 1984.

KLINGELFUSS, L. H.; YORINORI, J. T. Infecçã o latente de Colletotrichum truncatum e Cercospora Kikuchii e efeito de fungicidas sobre doenças

de final de ciclo da soja. Summa Phytopathologica, Piracicaba, v. 26, n. 1, p. 356-361, 2001.

KLOTH, R. H.; HYMOWITZ, T. Re-evaluation of the inheritance of urease in soybean seed. Crop Science, Madison, v. 25, p. 352-354, 1985.

KLOTH, R. H.; POLACCO, J. C.; HYMOWITZ, T. The inheritance of a urease-null trait in soybean. Theoretical and Applied Genetics, New York, v.

73, p. 410-418, 1987.

KOENNING, S. R.; OVERSTREET, C.; NOLING, J. W.; DONALD, P. A.; BECKER, J. O.; FORTNUM, B. A. Survey of crop losses in response to

phytoparasitic nematodes in the United States for 1994. Journal of Nematology, Saint Paul, v. 31, n. 45, p. 587-618, 1999.

KOLLIPARA, K. P.; SINGH, R. J.; HYMOWITZ, T. Inheritance of protease inhibitors in Glycine tomentella Hayata (2n=35), a perennial relative of

soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 87, p. 461-463, 1996.

KOSSLAK, R. M.; DIETER, J. R.; RUFF, R. L.; CHAMBERLIN, M. A.; BOWEN, B. A.; PALMER, R. G. Partial resistance to root-borne infection by

Phytophthora sojae in three allelic necrotic root mutants in soybeans. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 87, p. 415-422, 1996.

KOUCHI, H.; HATA, S. Isolation and characterization of novel nodulin cDNAs representing genes expressed at early stages of soybean nodule

development. Molecular and General Genetics, New York, v. 238, p. 106-119, 1993.

KUAN, T. L.; ERWIN, D. C. Formae speciales differentiation of Phytophthora megasperma isolates from soybean and alfalfa. Phytopathology,

Saint Paul, v. 70, p. 333-338, 1980.


KUNITZ, M. Crystallization of a trypsin inhibitor from soybean. Science, Washington, DC, v. 101, p. 668-669, 1945.

KUYKENDALL, L. D. Order VI. Rhizobiales ord. nov. In: BRENNER, D. J.; KRIEG, N. R.; STALEY, J. T.; GARRITY, G. M. (Ed.). Bergey’s manual of

systematic bacteriology. 2nd ed. New York: Springer, 2005. v. 2, part C, p. 324.

KUYKENDALL, L. D.; HASHEM, F. M.; DADSON, R. B.; ELKAN, G. H. NITROGEN FIXATION. IN: LEDERBERG, J.; ALEXANDER, M. (ED.).

ENCYCLOPEDIA OF MICROBIOLOGY. NEW YORK: ACADEMIC, 2000. V. 1, P. 492-505.

LAINE, A. L. Evolution of host resistance: looking for coevolutionary hotspots at small special scales. Proceedings of the Royal Society of

London B: biological sciences, London, UK, v. 273, p. 267-273, 2006.

LAMBERT, L.; BEACH, R. M.; KILEN, T. C.; TODD, J. W. Soybean pubescence oviposition preference of lepidopterous insects. Crop Science,

Madison, v. 32, p. 463-466, 1992.

LARSEN, A. L. Electrophoretic differences in seeds proteins among varieties of soybeans, Glycine max (L.) Merrill. Crop Science, Madison, v. 7,

p. 311-313, 1967.

LARSEN, A. L.; BENSON, W. C. Variety-specific variants of oxidative enzymes from soybean seed. Crop Science, Madison, v. 10, p. 493-495,

1970.

LARSEN, A. L.; CALDWELL, B. E. Inheritance of certain proteins in soybean seed. Crop Science, Madison, v. 8, p. 74-476, 1968.

LEARY, J. V.; THOMAS, M. D.; ALLINGHAM, E. Conjugal transfer of E.coli Flac from Erwinia chrysanthemi to Pseudomonas syringae pv.

glycinea and the apparent stable incorporation of the plasmid into the pv. glycinea chromosome. Molecular and General Genetics, New

York, v. 198, p. 125-127, 1984.

LEATH, S.; CARROLL, R. B. Powdery mildew on soybean in Delaware. Plant Disease, Saint Paul, v. 66, p. 70-71, 1982.

LEE, S.; KIM, S. Y.; CHUNG, E.; JOUNG, Y. H.; PAI, H. B.; HUR, C. G.; CHOI, D. EST and microarray analyses of pathogen-responsive genes in hot

pepper (Capsicum annuum L.) non-host resistance against soybean pustule pathogen (Xanthomonas axonopodis pv. glycines). Functional and

Integrative Genomics, Heidelberg, v. 4, p. 196-205, 2004.

LEFFEL, R. C. Registration of BARC-12, a low linolenic acid soybean germplasm line. Crop Science, Madison, v. 34, p. 1426-1427, 1994.

LEFFEL, R. C. Registration of high-protein soybean germplasm lines BARC-6, BARC-7, BARC-8 and BARC-9. Crop Science, Madison, v. 32, p.

502, 1992.

LEWERS, K. S.; CRANE, E. H.; BRONSON, C. R.; SCHUPP, J. M.; KEIM, P.; SHOEMAKER, R. C. Detection of linked QTL for soybean brown stem rot

resistance in BSR 101 as expressed in a growth chamber environment. Molecular Breeding, Dordrecht, v. 5, p. 33-42, 1999.

LEWERS, K. S.; SAINT MARTIN, S. K.; HEDGES, B. R.; WIDRLECHNER, M. P.; PALMER, R. G. Hybrid soybean seed production: a comparison of

three methods. Crop Science, Madison, v. 36, p. 1560-1567, 1996.

LEWERS, K. S.; SAINT MARTIN, S. K.; HEDGES, B. R.; PALMER, R. G. Effects of the Dt2 and S alleles on agronomy traits of F1 hybrid soybean.

Crop Science, Madison, v. 38, p. 1137-1142, 1998.

LI, Z.; NELSON, R. L. Genetic diversity among soybean accessions from three countries measured by RAPDs. Crop Science, Madison, v. 41, p.

1337-1347, 2001.

LI, Z.; NELSON, R. L. RAPD marker diversity among cultivated and wild soybean accessions from four Chinese provinces. Crop Science,

Madison, v. 42, p. 1737-1744, 2002.


LIAO, W.; CHEN, X.; PALMER, R. G. Inheritance of an endopeptidase null mutant. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 23, p. 130-133, 1996.

LIAO, W.; PALMER, R. G. A new variant of phosphoglucose isomerase. Soybeans Genetics Newsletter, Ames, v. 24, p. 179-181, 1997c.

LIAO, W.; PALMER, R. G. Genetic study of a diaphorase-2 null mutant. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 24, p. 157-159, 1997a.

LIAO, W.; PALMER, R. G. Inheritance and linkage studies of 6-phosphogluconate dehydrogenase in soybean. Soybean Genetics Newsletter,

Ames, v. 24, p. 164-167, 1997b.

LIM, S. M. Inheritance of resistance to Peronospora manshurica races 2 and 33 in soybean. Phytopathology, Saint Paul, v. 79, p. 877-879,

1989.

LIM, S. M.; BERNARD, R. L.; NICKELL, C. D.; GRAY, L. E. New physiological race of Peronospora manshurica virulent to the gene Rpm in

soybeans. Plant Disease, Saint Paul, v. 68, p.71-72, 1984.

LIN, J.; WOOD, S.; BECANA, M.; KLUCAS, R. V. Purification and characterization of soybean root nodule ferric leghemoglobin reductase. Plant

Physiology, Bethesda, v. 96, p. 32-37, 1991.

LIN, S. F.; BAUMER, J. S.; UVERS, D.; CIANZIO, S. R.; SHOEMAKER, R. C. Field and nutrient solution tests measure similar mechanisms controlling

deficiency chlorosis in soybean. Crop Science, Madison, v. 38, p. 254-259, 1998.

LIN, S. F.; BAUNER, J. S.; IVERS, D.; CIANZIO, S. R.; SHOEMAKER, R. C. Nutrient solution screening of Fe chlorosis resistance in soybean

evaluated by molecular characterization. Journal of Plant Nutrition, New York, v. 23, p. 1915-1928, 2000.

LINGYONG, L.; WANG, X.; GAI, J.; YU, D. Isolation and characterization of a seed-specific isoform of microsomal omega-6 fatty acid desaturase

gene (FAD2-1B) from soybean. DNA Sequence, London, UK, v. 19, n. 1, p. 28-36, 2008. Disponível em:

<http://www.informaworld.com/smpp/content~content=a784716277~db=all~order=page>. Acesso em: 10 abr. 2008.

LIS, H.; FRIDMAN, C.; SHARON, N.; KATCHALSKI, E. Multiple hemagglutinins in soybean. Archives of Biochemistry and Biophysics, New York,

v. 117, p. 301-309, 1966.

LOHNES, D. G.; BERNARD, R. L. Inheritance of resistance to powdery mildew in soybean. Plant Disease, Saint Paul, v. 76, p. 964-965, 1992.

LOHNES, D. G.; NICKELL, C. D. Effects of powdery mildew alleles Rmd-c, Rmd, and rmd on yield an other characteristics in soybean. Plant

Disease, Saint Paul, v. 78, p. 299-301, 1994.

LOHNES, D.; NICKELL, C. D.; SCHMITTHENNER, A. F. Origin of soybean alleles for Phytophthora resistance in China. Crop Science, Madison, v.

36, p. 1689-1692, 1996.

LORDELLO, L. G. E. Meloidogyne inornata sp.n., a serious pest of soybean in the state of Sã o Paulo, Brazil (Nematoda, Heterodoridae). Revista

Brasileira de Biologia, Rio de Janeiro, v. 16, p. 65-70, 1956b.

LORDELLO, L. G. E. Nemató ides que parasitam a soja na regiã o de Baurú . Bragantia, Campinas, v. 15, n. 6, p. 55-64, 1956a.

LOTAN, R.; SIEGELMAN, H. W.; LIS, H.; SHARON, N. Subunit structure of soybean agglutinin. Journal of Biological Chemistry, Baltimore, v. 49,

p. 1219-1224, 1974.

LUEDDERS, V. D.; DROPKIN, V. H. Effect of secondary selection on cyst nematode reproduction on soybeans. Crop Science, Madison, v. 23, p.

263-264, 1983.
LUNDEEN, P. O.; FEHR, W. R.; HAMMOND, E. G.; CIANZIO, S. R. Association of alleles for high stearic acid with agronomic characters of soybean.

Crop Science, Madison, v. 27, p. 1102-1105, 1987.

LUO, M.; DANG, P.; BAUSHER, M.; HOLBROOK, C.; LEE, R.; LYNCH, R.; GUO, B. Identification of transcripts involved in resistance responses to leaf

spot disease caused by Cercosporidium personatum in peanut (Arachis hypogaea). Phytopathology, Saint Paul, v. 95, p. 381-387, 2005.

MA, G.; BUSS, G. R.; TOLIN, S. A. Inheritance of lethal necrosis to soybean mosaic virus in PI 507389 soybean. Agronomy Abstracts, Madison, p.

106, 1994.

MA, G.; CHEN, P.; BUSS, G. R.; TOLIN, S. A. Genetic characteristics of two genes for resistance to soybean mosaic virus in PI 486355 soybean.

Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 91, p. 907-914, 1995.

MA, S. M.; LI, B. Y. Primary report on the identification for physiological races of Cercospora sojina Hara in North East China. Acta

Phytopatholica, Budapest, HU, v. 27, p. 180, 1997.

MAHMUD, I.; PROBST, A. H. Inheritance of gray hilum color in soybeans. Agronomy Journal, Madison, v. 45, p. 59-61, 1953.

MAJOR, D. J.; JOHNSON, D. R.; TANNER, J. W.; ANDERSON, I. C. Effects of day-length and temperature on soybean development. Crop Science,

Madison, v. 15, p. 174-179, 1975.

MALAVOLTA, E; CHAVES, I.; TONIN, G. S.; SANZON, A. F. Deficiências de macronutrientes na soja (Glycine Max (L.) Merrill) var. IAC2. Anais da

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, v. 33, p. 471-477, 1976.

MAN-HO, O.; ROMANOV, W. G.; SMITH, R. C.; ZAMSKI, E.; SASSA, J.; CLOUSE, D. S. Soybean BRU 1 encodes a functional xyloglucan

endoglycosylase that is highly expressed in inner epicotyl tissues during brassinosteroid-promoted elongation. Plant and Cell Physiology,

Tokyo, JP, v. 39, n. 1, p. 124-130, 1998.

MARTIN, B. A.; RINNE, R. W. A comparison of oleic acid metabolism in the soybean (Glycine max (L.) Merr.) Genotypes Williams and A5, a

mutant with decreased linoleic acid in the seed. Plant Physiology, Bethesda, v. 81, p. 41-44, 1986.

MARTINEZ, C.; BACCOU, J. C.; BRESSON, E.; BAISSAC, Y.; DANIEL, J. F.; JALLOUL, A.; MONTILLET, J. L.; GEIGER, J. P.; ASSIGBETSÉ , K.; NICOLE, M.

Salicylic acid mediated by the oxidative burst is a key molecule in local and systemic responses of cotton challenged by an avirulent race of

Xanthomonas campestris pv malvacearum. Plant Physiology, Bethesda, v. 122, p. 757-766, 2000.

MATHEUS, A.; CARROLL, B. J.; GRESSHOF, P. M. A new nodulation gene in soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 80, p. 357-360,

1989.

MATSUURA, H. A bibliographical monograph on plant genetics. 2nd ed. Tokyo, JP: Hokkaido Imperial University, 1933. p. 100-110.

MATSUURA, H. A bibliographical monography on plant genetics: (1900-1925). Sapporo: Hokkaido Imperial University, 1929. p. 59-64.

MAUGHAN, P. J.; SHAGAI-MARKOF, M. A.; BUSS, G. R.; HUESTIS, G. M. Amplified fragment length polymorphism (AFLP) in soybean: species

diversity, inheritance, and near-isogenic line analysis. Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 93, p. 392-401, 1996.

MC BLAIN, B. A.; BERNARD, R. L. A new gene affecting the time of maturity in soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 78, p. 160-162,

1987.

MC BLAIN, B. A.; BERNARD, R. L.; CREMEENS, C. R.; KOREZAK, J. F. A procedure to identify genes affecting maturity using soybean isoline

testers. Crop Science, Madison, v. 27, p. 1127-1132, 1987a.


MC BLAIN, B. A.; HESKETH, J. D.; BERNARD, R. L. Genetic effects on reproductive phenology in soybean isolines differing in maturity genes.

Canadian Journal of Plant Science, Ottawa, CA, v. 67, p. 105-116, 1987b.

MC WHORTER, C. G.; HARTWIG, E. E. Cocklebur control in soybeans with 2,4-DB. Weeds, Ithaca, v. 14, p. 187-190, 1966.

MCCANN, J.; LUEDDERS, V. D.; DROPKIN, V. H. Selection and reproduction of soybean cyst nematodes on resistant soybeans. Crop Science,

Madison, v. 22, p. 78-80, 1982.

MEKSEN, K.; HYTEN, D.; CHANCHAROENCHAI, K.; RUBEN, B.; NJITI, V. N.; LIGHTFOOT, D. A. Automated marker assisted selection for dual

resistance: the soybean cyst nematode and Fusarium solani. In: NATIONAL SOYBEAN CYST NEMATODE CONFERENCE, 1999, Orlando.

Proceedings… Ames: Agronomy Department-Iowa State University, 1999. p. 42.

MELCHING, J. S.; DOWLER, W. M.; KOOGLE, D. L.; ROYER, M. H. Effects of duration, frequency, and temperature of leaf wetness periods on

soybean rust. Plant Disease, Saint Paul, v. 73, p. 117-122, 1989.

MELGAR, J.; ROY, K. W. Soybean sudden death syndrome: cultivar reactions to inoculation in a controlled environment and host range and

virulence of causal agent. Plant Disease, Saint Paul, v. 78, p. 265-268, 1994.

MENGISTU, A.; GRAU, C. R. Seasonal progress of brown stem rot and its impact on soybean productivity. Phytopathology, Saint Paul, v. 77, p.

1521-1529, 1987.

MEYER-BOTHLING, L. E.; POLACCO, J. C. Mutational analysis of the embryo-specific urease locus of soybean. Molecular and General Genetics,

New York, v. 209, p. 439-444, 1987.

MEYER-BOTHLING, L. E.; POLACCO, J. C.; CIANZIO, S. R. Pleiotropic soybean mutants defective in both urease isozymes. Molecular and General

Genetics, New York, v. 209, p. 432-438, 1987.

MILLER, M. R.; WHITE, A.; BOOTS, M. The evolution of host resistance: tolerance and control as distinct strategies. Journal of Theoretical

Biology, London, UK, v. 236, p. 198-207, 2005.

MOOY, C. J. de; PESEK, J. Differential effects of P, K, and Ca salts on leaf composition, yield and seed size of soybean lines. Crop Science,

Madison, v. 10, p. 72-77, 1970.

MOOY, C. J. de; PESEK, J. Nodulation response to phosphorus, potassium and calcium in soybeans. Agronomy Journal, Madison, v. 58, p. 272-

280, 1966.

MORALES, A. M. R.; LEMOS, E. G. M.; WENDLAND, A.; FUGANTI, R.; ALVES, L. C.; MARIN, S. R. R.; BENEVENTI, M. A.; SILVA, J. F. V.; ARIAS, C. A. A.;

DIAS, W. P.; ABDELNOOR, R. V.; NEPOMUCENO, A. L. T72: aná lise em soja da expressã o de genes envolvidos na resistência a meloidogyne

javanica, através da técnica de PCR em tempo real. Disponível em: <http://www.acsoja.org.ar/mercosoja2006/trabajos_pdf/T72.pdf>. Acesso

em: 10 abr. 2008.

MORGAN-JONES, G. The diaporthe/phomopsis complex: taxonomic considerations. In: WORLD SOYBEAN RESEARCH CONFERENCE, 4., 1989,

Buenos Aires. Proceedings… Buenos Aires, AR: Orientació n, 1989. p. 1699-1706.

MORSE, W. J.; CARTTER, J. L. Improvement in soybeans. In: UNITED STATES. Department of Agriculture. Yearbook of agriculture. Washigton,

DC: USDA, 1937. p. 1154-1189.

MOSER, F. Calcium nutrition at respective pH levels. Soil Science Society of America Proceedings, Madison, v. 7, p. 339-344, 1943.
MOY, P.; QUTOB, D.; CHAPMAN, B. P.; ATKINSON, F.; GIJZEN, M. Patterns of gene expresió n upon infection of soybean plants by Phytophthora

sojae. Molecular Plant Microbe Interactions, Saint Paul, v. 17, p. 1051-1062, 2004.

MURPHY, G. S.; ELKAN, G. H. Nitrogen metabolism of some strains of Rhizobium japonicum having different nodulating capacities. Canadian

Journal of Microbiology, Ottawa, CA, v. 11, p. 1039-1041, 1965.

NAGAI, I. A genetic physiological study on the formation of anthocyanin and brown pigments in plants. Tokyo University College of

Agriculture Journal, Tokyo, JP, v. 8, p. 1-92, 1921.

NAGAI, I.; SAITO, S. Linked factors in soybeans. Japanese Journal of Botany, Tokyo, JP, v. 1, p. 121-136, 1923.

NAKAYAMA, M.; MASUDA, T.; BANDO, T.; YAMAGATA, H.; OHTA, H.; TAKAMIYA, K. Cloning and expression of the soybean ChlH gene encoding a

subunit of Mg-chelatase and localization of the Mg 2+ concentration-dependent ChlH protein within the chloroplast. Plant Cell Physiology,

Tokyo, JP, v. 39, n. 3, p. 275-284, 1998.

NARVEL, J. M.; FEHR, W. R.; ININDA, J.; WELKE, G. A.; HAMMOND, E. G.; DUVICK, D. N.; CIANZIO, S. R. Inheritance of elevated palmitate in soybean

seed oil. Crop Science, Madison, v. 40, p. 635-639, 2000.

NELSON, B. D.; ELMS, T. C.; OLSON, M. A. Comparison of laboratory and field evaluations of resistance in soybean to Sclerotinia sclerotiorum.

Plant Disease, Saint Paul, v. 75, p. 662-665, 1991.

NELSON, R. L. The inheritance of a branching type in soybean. Crop Science, Madison, v. 36, p. 1150-1152, 1996.

NELSON, R. L.; ANDOR, P. J.; ORF, J. H.; CAVINS, J. F. Evaluation of the USDA soybean germplasm collection: maturity groups 000 to IV (PI

427.136. to PI 445.845). Washington, DC: US Gov. Print Office, 1988. (US Department of Agriculture Technical Bulletin, 1726).

NELSON, R. L.; ANDOR, P. J.; ORF, J. H.; LAMBERT, J. W.; CAVINS, J. F.; KLEIMAN, R.; LAVIOLETTE, F. A.; ATHOW, K. L. Evaluation of the USDA

Soybean Germplasm Collection: maturity groups 000 to IV (PI 273.483 to PI 427.107). Washington, DC: United State Department of

Agriculture, 1987. (USDA. Technical Bulletin, 1718).

NELSON, R. L.; BERNARD, R. L. Pollen movement to male-sterile soybeans in southern Illinois. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 6, p.

100-103, 1979.

NELSON, R. L.; NICKELL, C. D.; ORF, J. H.; TACHIBANA, H.; GRITTON, E. T.; GRAU, C. R.; KENNEDY, B. W. Evaluating soybean germplasm for

brown stem rot resistance. Plant Disease, Saint Paul, v. 73, p. 110-114, 1989.

NELSON, W. L.; BULKHARDT, L.; COLWELL, W. E. Fruit development, seed quality, chemical composition, and yield of soybeans as affected by

potassium and magnesium. Soil Science Society of America Proceedings, Madison, v. 10, p. 224-229, 1946.

NEPOMUCENO, A. L.; BENEVENTI, M. A.; YAMAGUCHI-SHINOZAKI, K.; YAMANAKA, N.; NAKASHIMA, K.; BINNECK, E.; FARIAS, J. R. B; MARIN, S. R.

R.; SILVEIRA, C. A.; LUGLE, S. M.; ABDELNOOR, R.; PAIVA, A. A. R.; POLIZEL, A. M. Transformaçã o genética em soja visando tolerâ ncia à seca. In:

CONGRESSO DE SOJA DEL MERCOSUR, 3., 2006, Rosario. Resumenes expandidos... Rosá rio: [s.n.], 2006. p. 242-245. Disponível em:

<http://www.acsoja.org.ar/mercosoja2006/trabajos_pdf/T61.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2008.

NGUYEN, T.; ZELECHOWSKA, M.; FOSTER, V.; BERGMANN, H.; VERMA, D. P. S. Primary structure of the soybean nodulin-35 gene encoding

Uricase Ii localized in the peroxisomes of uninfected cells of nodules. Proceedings of the National Academy of Sciences, Washington, DC, v.

82, p. 5040-5044, 1985.

NICHOLAS, D. The function of trace metals in the nitrogen metabolism of plants. Annals of Botany, London, UK, v. 21, p. 587-598, 1957.
NICKELL, C. D.; BACHMAN, M. S.; STEPHENS, P. A.; NICKELL, A. D.; CARY, T. R.; THOMAS, D. J. Registration of LN 92-12033 and LN 92-12054

soybean germplasm lines near-isogenic for brown stem rot resistance gene Rbs2. Crop Science, Madison, v. 37, p. 1978, 1997.

NICKELL, C. D.; HANSON, P. M.; GRAY, L. E.; THOMAS, D. J.; WILLMOT, D. R. Registration of soybean germplasm lines LN 86-1595 and LN 86-

1947 resistant to brown stem rot. Crop Science, Madison, v. 30, p. 241, 1990.

NICKELL, C. D.; LIM, S. M.; EATHINGTON, S.; WARSAW, R. Registration of soybean germplasm line LL 89-605, resistant to brown stem rot and

bacterial blight. Crop Science, Madison, v. 34, p. 1134, 1994.

NIELSEN, N. C.; DICKINSON, C. D.; CHO, T. J.; THANH, V. H.; SCALLON, B. J.; FISCHER, R. L.; SIMS, T. L.; DREWS, G. N.; GOLDBERG, R. B.

CHARACTERIZATION OF THE GLYCININ GENE FAMILY IN SOYBEAN. PLANT CELL, ROCKVILLE, V. 1, P. 313-328, 1989.

NIMCHUK, Z.; EULGEM, T.; HOLT, B. F.; DANGL, J. L. Recognition and response in the plant immune system. Annual Review of Genetics, Palo

Alto, v. 37, p. 579-609, 2003.

NJITI, V. N.; SHENAUT, M. A.; SUTTNER, R. J.; SCHMIDT, M. E.; GIBSON, P. T. Relationship between sudden death syndrome disease measures and

yield components in F6-derived lines. Crop Science, Madison, v. 38, p. 673-678, 1998.

NJITI, V. N.; SHENAUT, N. A.; SUTTNER, R. J.; SCHMIDT, M. E.; GIBSON, P. T. Soybean response to sudden death syndrome: inheritance influenced

by cyst nematode resistance in Pyramid x Douglas progenies. Crop Science, Madison, v. 36, p. 1165-1170, 1996.

NJITI, V. N.; SUTTNER, R. J.; GRAY, L. E.; GIBSON, P. T.; LIGHTFOOT, D. A. Rate-reducing resistance to Fusarium solani f. sp. phaseoli underlies

field resistance to soybean sudden death syndrome. Crop Science, Madison, v. 37, p. 132-138, 1997.

NOZZOLILLO, C. A survey of anthocyanin pigments in seedling legumes. Canadian Journal of Botany, Ottawa, CA, v. 51, p. 911-915, 1973.

NUSSAUME, L.; VINCENTZ, M.; CABOCHE, M. Constitutive nitrate reductase: a dominant conditional marker for plant genetics. The Plant

Journal, Oxford, v. 1, n. 2, p. 267-274, 1991. Disponível em: <http://www.ingentaconnect.com/content/bsc/tpj/1991/00000001/00000002/

art00015>. Acesso em: 20 fev. 2008.

OHKI, K.; WILSON, D. O.; ANDERSON, O. E. Manganese deficiency and toxicity sensitivities of soybean cultivars. Agronomy Journal, Madison, v.

72, p. 713-716, 1980.

OHLROGGE, A. J. Commercial fertilizers and soybeans. Soybean Digest, Hudson, v. 10, p. 14-16, 1950.

OKAMURO, J. K.; JOFUKU, K. D.; GOLDBERG, R. B. Soybean seed lectin gene and flanking nonseed protein genes are developmentally regulated in

transformed tobacco plants. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, Washington, DC, v. 83, p.

8240-8244, 1986.

ORF, J. H.; HYMOWITZ, T. Inheritance of a second trypsin inhibitor variant in seed protein of soybeans. Crop Science, Madison, v. 17, p. 811-

813, 1977.

ORF, J. H.; HYMOWITZ, T. Inheritance of the absence of the kunitz trypsin inhibitor in seed protein of soybeans. Crop Science, Madison, v. 19, p.

107-109, 1979.

ORF, J. H.; HYMOWITZ, T. The gene symbols Sp1a and Sp1b assigned to Larsen and Cladwell’s seed protein bands A and B. Soybean Genetics

Newsletter, Ames, v. 3, p. 27-28, 1976.

ORF, J. H.; HYMOWITZ, T.; PULL, S. P.; PUEPPKE, S. G. Inheritance of soybean seed lectin. Crop Science, Madison, v. 18, p. 899-900, 1978.

OWEN, F. V. A sterile character in soybeans. Plant Physiology, Bethesda, v. 3, p. 223-226, 1928a.


OWEN, F. V. Hereditary and environmental factors that produce mottling in soybeans. Journal of Agriculture Research, Washington, DC, v.

34, p. 559-587, 1927c.

OWEN, F. V. Inheritance studies in soybeans: I-Cotyledon color. Genetics, Maryland, v. 12, p. 441-448, 1927a.

OWEN, F. V. Inheritance studies in soybeans: Ii Glabrousness, color of pubescence, time of maturity and linkage relations. Genetics,

Maryland, v. 12, p. 519-529, 1927b.

OWEN, F. V. Inheritance studies in soybeans: III Seed coat color and summary of all other mendelian characters thus far reported. Genetics,

Maryland, v. 13, p. 50-79, 1928b.

OWENS, L. D.; WRIGHT, D. A. Production of soybean chlorosis toxin by Rhizobium japonicum in pure culture. Plant Physiology, Bethesda, v.

40, p. 931-933, 1965.

PACE, P. F.; WEAVER, D. B.; PLOPER, L. D. Additional genes for resistance to frogeye leaf spot race 5 in soybean. Crop Science, Madison, v. 33,

p. 1144-1145, 1993.

PAIVA, N. L.; DIXON, R. A. Stress-induced phenylpropanoid metabolism. Plant Cell, Rockville, v. 7, p. 1085-1097, 1995.

PALMER, R. G. A desynaptic mutant in the soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 65, p. 280-286, 1974.

PALMER, R. G. Genetic studies with T263. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 11, p. 94-97, 1984a.

PALMER, R. G. Genetics of four male-sterile, female-fertile soybeans mutants. Crop Science, Madison, v. 40, p. 78-83, 2000.

PALMER, R. G. Inheritance and derivation of T 218 H. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 14, p. 183-185, 1987.

PALMER, R. G. Pleiotropy or close linkage of two mutants in soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 75, p. 457-462, 1984b.

PALMER, R. G.; ALBERTSEN, M. C.; HORNER, H. T.; SKORUPSKAN, H. Male sterility in soybean and maize: developmental comparisons. The

Nucleus, Calcuta, v. 35, p. 1-18, 1992.

PALMER, R. G.; ALBERTSEN, M. C.; JOHNS, C. W. Pollen movement of two male-sterile soybean mutants grown in two locations. Journal of

Heredity, Washington, DC, v. 74, p. 55-57, 1983.

PALMER, R. G.; BURSLAFF, J. D.; SHOEMAKER, R. C. Genetic analyses of two independent chlorophyll-deficient mutants identified among the

progeny of a single chimeric foliage soybean plant. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 91, p. 297-303, 2000.

PALMER, R. G.; GAI, J.; SUN, H.; BURTON, J. W. Production and evaluation of hybrid soybean. Plant Breeding Reviews, New York, v. 21, p. 263-

307, 2001.

PALMER, R. G.; GROOSE, R. W. A new allele at the w4 locus derived from the w4-m mutable allele in soybean. Journal of Heredity,

Washington, DC, v. 84, p. 297-300, 1993.

PALMER, R. G.; GROOSE, R. W.; VEIGELT, H. D.; MILLER, J. E. Registration of a genetic stock (w4-m w4-m) for unstable anthocyanin pigmentation

in soybean. Crop Science, Madison, v. 30, p. 1376-1377, 1990a.

PALMER, R. G.; HEDGES, B. R.; BENAVENTE, R. S.; GROOSE, R. W. The w4-mutable line in soybean. Developmental Genetics, New York, v. 10,

p. 542-551, 1989.

PALMER, R. G.; HORNER, H. T. Genetics and cytology of a genic male-sterile, female-sterile mutant from a transposon containing soybean

population. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 91, p. 378-383, 2000.


PALMER, R. G.; JOHNS, C. W.; MUIR, P. S. Genetics and cytology of the ms3 male-sterile soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 71, p.

343-348, 1980.

PALMER, R. G.; KAUL, M. L. H. Genetics, cytology, and linkage studies of a desynaptic soybean mutant. Journal of Heredity, Washington, DC, v.

74, p. 260-264, 1983.

PALMER, R. G.; KILEN, T. C. Qualitative genetics and cytogenetics. In: WILCOX, J. R. (Ed.). Soybeans: improvement, productions and uses. 2nd

ed. Madison: ASA; CSSA; SSSA, 1987. p. 135-209.

PALMER, R. G.; LEWERS, K. S. Registration of 68 soybean germplasm lines segregating for male sterility. Crop Science, Madison, v. 38, p. 560-

562, 1998.

PALMER, R. G.; MASCIA, P. N. Genetics and ultrastructure of a cytoplasmically inherited yellow mutant in soybean. Genetics, Maryland, v. 95, p.

985-1000, 1980.

PALMER, R. G.; NELSON, R. L.; BERNARD, R. L.; STELLY, D. M. Linkage and inheritance of three chlorophyll-deficient mutants in soybean.

Journal of Heredity, Washington, DC, v. 81, p. 404-406, 1990b.

PALMER, R. G.; PAYNE, R. C. Genetic control of hypocotyl pigmentation among white flowered soybeans grown in continuous light. Crop

Science, Madison, v. 19, p. 24-26, 1979.

PALMER, R. G.; PFEIFER, T. D.; BUSS, G. R.; KILEN, T. C. Qualitative genetics. In: BOERMA, H. R.; SPECHT, J. E. (Ed.). Soybeans: improvement,

production, and uses. 3rd ed. Madison: ASA; CSSA; SSSA, 2004. p. 137-233.

PALMER, R. G.; SKORUPSKA, H. Registration of a male-sterile line (T295H) of soybean. Crop Science, Madison, v. 30, p. 244, 1990.

PALMER, R. G.; STELLY, D. M. Reference diagrams of seed coat colors and patterns for use as genetic markers in crosses. Soybean Genetics

Newsletter, Ames, v. 6, p. 55-57, 1979.

PALMER, R. G.; WINGER, C. L.; ALBERTSEN, M. C. Four independent mutations at the ms1 locus in soybeans. Crop Science, Madison, v. 18, p.

727-729, 1978.

PANTALONE, V. R.; REBETZKE, G. J.; BURTON, J. W.; WILSON, R. F. Genetic regulation of linolenic acid concentration in wild soybeans Glycine

soja accessions. Journal of the American Oil Chemists Society, Champaign, v. 74, p. 159-163, 1997.

PANTHEE, D. R.; YUAN, J.; WRIGHT, D. L.; MAROIS, J. J.; MAILHOT, D.; STEWART JUNIOR, C. N. Gene expression analysis in soybean in response

to the causal agent of Asian soybean rust (Phakospora pachyrhizi Sydow) in an early growth stage. Functional and Integrative Genomics,

Heidelberg, v. 7, p. 291-301, 2007. Disponível em: <http://plantsciences.utk.edu/pdf/pantheefigASR2007.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2008.

PARKER, M. B.; HARRIS, H. B.; MORRIS, H. D.; PERKINS, H. F. Manganese toxicity of soybeans as related to soil and fertility treatments.

Agronomy Journal, Madison, v. 61, p. 515-518, 1969.

PARKER, M. W.; BORTHWICK, H. A. Effect of variation in temperature during photoperiodic induction upon initiation of flower primordial in

Biloxi soybean. Botanical Gazette, Chicago, v. 101, p. 145-167, 1939.

PARKER, M. W.; BORTHWICK, H. A. Influence of temperature on photoperiodic reaction in leaf blades of Biloxi soybean. Botanical Gazette,

Chicago, v. 104, p. 612-619, 1943.

PARKER, M. W.; BORTHWRICK, H. A. Photoperiodic response of soybean varieties. Soybean Digest, Hudson, v. 11, p. 26-30, 1951.
PASCALE, A. J. Tipos agroclimá ticos para el cultivo de la soja en Argentina. Revista de la Facultad Agronomia Veterinaria, Buenos Aires, AR,

v. 17, n. 3, p. 31-48, 1969.

PASCALE, A. J.; ESCALES, A. Requerimientos bioclimá ticos de los grupos de cultivares de soja: 1. subperíodo siembra-floració n. Revista de la

Facultad Agronomia Veterinaria, Buenos Aires, AR, v. 19, n. 12, p. 15-24, 1971.

PASCALE, A. J.; REMUSSI. C.; MARZO, L. Reacció n de distintas variedades de soja a los factores bioclimáticos de Buenos Aires. Revista de la

Facultad Agronomia Veterinaria, Buenos Aires, AR, v. 15, n. 3, p. 29-54, 1963.

PASSARDI, F.; LONGET, D.; PENEL, C.; DUNAND, C. The class III peroxidase multigenic family in rice and its evolution in land plants.

Phytochemistry, Elmsford, v. 65, p. 1897-1893, 2004.

PATIL, A. B.; SINGH, B. B. Male sterility in soybeans. Indian Journal of Genetic and Plant Breeding, New Delhi, IN, v. 36, p. 238-243, 1976.

PAYNE, R. C.; SUNDERMEYER, E. W. Pigmentation differences of soybean cultivars with green hypocotyls color when grown in continuous light.

Crop Science, Madison, v. 17, p. 479-480, 1977.

PENNYPACKER, B. W.; RISIUS, M. L. Environmental sensitivity of soybean cultivars response to Sclerotinia sclerotiorum. Phytopathology, Saint

Paul, v. 89, p. 618-622, 1999.

PETERS, D. W.; WILCOX, J. R.; VORST, J. J; NIELSEN, N. C. Hypocotyl pigments in soybeans. Crop Science, Madison, v. 24, p. 237-239, 1984.

PETERSON, N. K.; PURVIS, E. R. Development of molybdenum deficiency symptoms in certain crop plants. Soil Science Society of America

Proceedings, Madison, v. 25, p. 111-117, 1961.

PETERSON, P. A.; WEBER, C. R. An unstable locus in soybeans. Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 39, p. 156-162, 1969.

PFEIFFER, T. W.; HILDEBRAND, D. F.; ORF, J. H. Inheritance of a lipoxygenase-1 allozine in soybean. Crop Science, Madison, v. 33, p. 91-693,

1993.

PHILLIPS, D. V. Downy mildew. In: HARTMAN, G. L.; SINCLAIR, J. B.; RUPE, J. C. (Ed.). Compendium of soybean diseases. 4th ed. Saint Paul:

APS, 1999a. p. 18-19.

PHILLIPS, D. V. Frogeye leaf spot. In: HARTMAN, G. L.; SINCLAIR, J. B.; RUPE, J. C. Compendium of soybean diseases. 4th ed. Saint Paul: APS,

1999b. p. 20-21.

PHILLIPS, D. V. Stability of Microsphaera diffusa and the effect of powdery mildew on yield of soybean. Plant Disease, Saint Paul, v. 68, p. 953-

956, 1984.

PHILLIPS, D. V.; BOERMA, H. R. Cercospora sojina race 5: a threat to soybeans in the southeastern United States. Phytopathology, Saint Paul,

v. 71, p. 334-336, 1981.

PHILLIPS, D. V.; YORINORI, J. T. Frogeye leaf spot. In: SINCLAIR, J. B.; BACKMAN, P. A. (Ed.). Compendium of soybean diseases. 3rd ed. Saint

Paul: APS, 1989. p. 19-21.

PIPER, C. V.; MORSE, W. J. The soybean. 2nd ed. New York: Mc Graw-Hill Book, 1923. 329 p.

PIPER, C. V.; MORSE, W. J. The soybean: history, varieties and field studies. Washington, DC: US Gov. Print Office, 1910. 84 p. (USDA. Bureau of

Plant Industry Bulletin, 197).


PLOPER, L. D. Management of economically important diseases of soybean in Argentina. In: WORLD SOYBEAN RESEARCH CONFERENCE, 6.,

1999, Chicago. Proceedings… Champaign: Superior, 1999. p. 269-280.

POLACCO, J. C.; JUDD, A. K.; DYBING, J. K.; CIANZIO, S. R. A new mutant class of soybean lacks urease in leaves but not in leaf-derived callus or in

roots. Molecular and General Genetics, New York, v. 217, p. 257-262, 1989.

PORTER, K. B.; WEISS, M. G. The effect of polyploidy on soybean. Journal of American Society of Agronomy, Geneva, v. 40, p. 710-724, 1948.

PRACHT, J. E.; NICKELL, C. D.; HARPER, J. E. Genes controlling nodulation in soybean: Rj5 and Rj6. Crop Science, Madison, v. 33, p. 711-713,

1993a.

PRACHT, J. E.; NICKELL, C. D.; HARPER, J. E. Genetic analysis of a hypernodulating mutant of soybean. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v.

20, p. 107-111, 1993b.

PRATHUANGWONG, S. Soybean bacterial pustule research in Thailand. In: PERSLEY, G. J. (Ed.). Tropical legume improvement. Melbourne:

CSIRO, 1985. p. 40-41. (ACIAR Proceedings Series, 8).

PRIMOMO, V. S.; FALK, D. E.; ABLETT, G. R.; TANNER, J. W.; RAJCAN, J. Inheritance and interaction of low palmitic and low linolenic soybean.

Crop Science, Madison, v. 42, p. 31-36, 2002a.

PRIMOMO, V. S.; FALK, D. E.; ABLETT, G. R.; TANNER, J. W.; RAJCAN, J. Genotype x environment interactions, stability, and agronomic

performance of soybean with altered fatty acids profiles. Crop Science, Madison, v. 42, p. 37-44, 2002b.

PROBST, A. H. The inheritance of leaf abscission and other characters in soybeans. Agronomy Journal, Madison, v. 42, p. 35-45, 1950.

PROBST, A. H.; ATHOW, K. L.; LAVIOLETTE, F. A. Inheritance of resistance to race 2 of Cercospora sojina in soybeans. Crop Science, Madison,

v. 5, p. 332, 1965.

PROM, L. K.; VENETTE, J. R. Races of Pseudomonas syringae pv. glycinea on commercial soybean in eastern North Dakota. Plant Disease,

Saint Paul, v. 81, p. 541-544, 1997.

PULL, S. P.; PUEPPKE, S. G.; HYMOWITZ, T.; ORF, J. H. Screening soybean seed for lectin content. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 5, p.

66-70, 1978a.

PULL, S. P.; PUEPPKE, S. G.; HYMOWITZ, T.; ORF, J. H. Soybean lines lacking the 120.000 dalton seed lectin. Science, Washignton, DC, v. 200, p.

1277-1279, 1978b.

PUTTHOF, D. P.; EHRENFRIED, M. L.; VINYARD, B. T.; TUCKER, M. L. Genetics profiling of transcriptional responses to soybean cyst nematode,

Heterodera glycines colonization of soybean roots. Journal of Experimental Botany, London, UK, v. 58, n. 12, p. 3407-3418, 2007.

RABOY, V.; DICKINSON, D. B. Phytic acid levels in seeds of Glycine max and Glycine soja as influenced by phosphorus status. Crop Science,

Madison, v. 33, p. 1300-1305, 1993.

RABOY, V.; DICKINSON, D. B.; BELOW, F. E. Variation in seed total phosphorus, phytic acid, zinc, calcium, magnesium, and protein among lines of

Glycine max and Glycine soja. Crop Science, Madison, v. 24, p. 431-434, 1984.

RACKIS, J. J. Physiological properties of soybean trypsin inhibitors and their relationships to pancreatic hypertrophy and growth inhibition of

rats. Federation of American Societies for Experimental Biology, Baltimore, v. 24, p. 1488-1497, 1965.

RACKIS, J. J.; ANDERSON, R. L. Isolation of four soybean trypsin inhibitors by DEAE – cellulose chromatography. Biochemical and Biophysical

Research Communications, New York, v. 15, p. 230-235, 1964.


RACKIS, J. J.; SASAME, H. A.; MANN, R. K.; ANDERSON, R. L.; SMITH, A. K. Chromatography of soybean whey proteins in diethyl-aminoethyl-

cellulose. Journal of the American Oil Chemists Society, Champaign, v. 81, p. 6265-6270, 1959.

RACKIS, J. J.; SASAME, H. A.; MANN, R. K.; ANDERSON, R. L.; SMITH, A. K. Soybean trypsin inhibitors: isolation, purification, and physical

properties. Archives of Biochemistry and Biophysics, New York, v. 98, p. 471-478, 1962.

RAHMAN, S. M.; KINOSHITA, T.; ANAI, T.; ARIMA, S.; TAKAGI, Y. Genetic relationships of soybean mutants for different linolenic acid contents.

Crop Science, Madison, v. 38, p. 702-706, 1998.

RAHMAN, S. M.; KINOSHITA, T.; ANAI, T.; TAKAGI, Y. Genetic relationship between loci for palmitate contents in soybean mutants. Journal of

Heredity, Washington, DC, v. 90, p. 423-428, 1999.

RAHMAN, S. M.; TAKAGI, Y. Inheritance of reduced linolenic acid content in soybean seed oil. Theoretical and Applied Genetics, New York, v.

94, p. 299-302, 1997.

RAHMAN, S. M.; TAKAGI, Y.; KINOSHITA, T. Genetic control of high oleic acid content in the seed oil of two soybean mutants. Crop Science,

Madison, v. 36, p. 1125-1128, 1996b.

RAHMAN, S. M.; TAKAGI, Y.; KONOSHITA, T. Genetic control of high stearic acid content in seed oil of two soybean mutants. Theoretical and

Applied Genetics, New York, v. 95, p. 772-776, 1997.

RAHMAN, S. M.; TAKAGI, Y.; KUMAMARU, Y. Low linoleate sources at the Fan locus in soybean lines M-5 e IL-8. Breeding Science, Tokyo, JP, v.

46, p. 155-158, 1996a.

RAY, J. D.; HINSON, K.; MANKOW, J. E. B.; MALO, M. F. Genetic control of a long-juvenile trait in soybean. Crop Science, Madison, v. 35, p. 1001-

1006, 1995.

REBETZKE, G. J.; BURTON, J. W.; CARTER, T. E.; WILSON, R. F. Changes in agronomic and seed characteristics with selection for reduced palmitic

acid content in soybean. Crop Science, Madison, v. 38, p. 297-302, 1998a.

REBETZKE, G. J.; BURTON, J. W.; CARTER, T. E.; WILSON, R. F. Genetic variation for modifiers controlling reduced saturated fatty acid content in

soybean. Crop Science, Madison, v. 38, p. 303-308, 1998b.

REBETZKE, G. J.; PANTALONE, V. R.; BURTON, J. W.; CARTTER JÚ NIOR, T. E.; WILSON, R. F. Genotype variation for fatty acid content in selected

Glycine max x Glycine soja populations. Crop Science, Madison, v. 37, p. 1636-1640, 1997.

REESE JUNIOR, P. F.; BOERMA, H. R. Additional genes for green seed coat in soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 80, p. 86-88,

1989.

RENNIE, B. D.; BEVERSDORF, W. D.; BUZZELL, R. I. Genetic and linkage analysis of an aconitate hydratase variant in soybean. Journal of

Heredity, Washington, DC, v. 78, p. 323-326, 1987a.

RENNIE, B. D.; BEVERSDORF, W. D.; BUZZELL, R. I. Inheritance and linkage analysis of two endopeptidase variants in soybeans. Journal of

Heredity, Washington, DC, v. 78, p. 327-328, 1987b.

RENNIE, B. D.; BUZZEL, R. I.; ANDERSON, T. R.; BEVERSDORF, W. D. Evaluation of four Japonese cultivars for rps alleles conferring resistance to

Phytophthora megasperma f. sp. glycinea. Canadian Journal of Plant Science, Ottawa, CA, v. 72, p. 217-220, 1992.

RENNIE, B. D.; TANNER, J. W. Genetic analysis of low linolenic acid levels in the line PI 123440. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 16, p.

25-26, 1989.
RENNIE, B. D.; ZILKA, J.; CRAMER, M. M.; BEVERSDORF, W. D. Genetic analysis of low linolenic acid levels in the soybean line PI 361088B. Crop

Science, Madison, v. 28, p. 655-657, 1988.

REUNIÃ O DE PESQUISA DA SOJA DA REGIÃ O SUL, 35., 2007, Santa Maria. Indicações técnicas para a cultura da soja no Rio Grande do Sul e

em Santa Catarina 2007/2008. Santa Maria: Orium, 2007. 168 p.

REYNA, N.; CORNELIOUS, B.; SHANNON, J. G.; SNELLER, C. H. Evaluation of a QTL for waterlogging tolerance in southern soybean germplasm.

Crop Science, Madison, v. 43, p. 2077-2082, 2003.

RIGGS, R. D.; NIBLACK, T. L. Nematode pests of oil seed crops and grain legumes. In: EVANS, K.; TRUDGILL, D. L.; WEBSTER, J. M. (Ed.). Plant

parasitic nematodes in temperate agriculture. Wallingford: CAB International, 1993. p. 209-258.

RINGLER, G. A.; NICKELL, C. D. Genetic resistance to Fusarium solani in Pioneer Brand 9451 soybean. Soybean Genetics Newsltter, Ames, v.

23, p. 144-148, 1996.

ROBERTS, R. H. The role of night temperature in plant performance. Science, Washington, DC, v. 98, p. 265, 1943.

ROBERTSON, J. G.; WELLS, B.; BISSELING, T.; FARNDEN, K. J. F.; JOHNSTON, A. W. B. Immuno-gold localization of leghaemoglobin in cytoplasm

in nitrogen fixing root nodules of pea. Nature, London, UK, v. 311, p. 254-256, 1984.

RODE, M. W.; BERNARD, R. L. Inheritance of a tan saddle mutant. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 2, p. 39-42, 1975c.

RODE, M. W.; BERNARD, R. L. Inheritance of bullate leaf. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 2, p. 45-46, 1975b.

RODE, M. W.; BERNARD, R. L. Inheritance of wavy leaf. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 2, p. 44-45, 1975a.

ROSS, A. J.; FEHR, W. R.; WELKE, G. A.; HAMMOND, E. G.; CIANZIO, S. R. Agronomic and seed traits of 1%-lineolate soybean genotypes. Crop

Science, Madison, v. 40, p. 383-386, 2000.

ROSS, J. P. Additional physiologic races of Cercospora sojina on soybeans in North Carolina. Phytopathology, Saint Paul, v. 58, p. 708-709,

1968a.

ROSS, J. P. Effect of single and double infection of mosaic and bean pod mottle viruses on soybean yield and characteristics. Plant Disease

Reporter, Beltsville, v. 52, p. 344-348, 1968b.

ROSS, J. P. Interaction of soybean mosaic and bean pod mottle viruses infecting soybeans. Phytopathology, Saint Paul, v. 53, p. 887, 1963.

ROSS, J. P. Predisposition of soybean to Fusarium wilt by Heterodera glycines and Meloidogyne incognita. Phytopathology, Saint Paul, v. 55, p.

361-364, 1965.

ROY, K. W. Fusarium solani on soybean roots: nomenclature of the causal agent of sudden death syndrome and identity and relevance of

F.solani form B. Plant Disease, Saint Paul, v. 81, p. 259-266, 1997.

RUBAIHAYO, P. R.; GUMISIRIZA, G. The causes of genetic male sterility in three soybean lines. Theoretical and Applied Genetics, New York, v.

53, p. 257-260, 1978.

RUPE, J. C. Frequency and pathogenicity of Fusarium solani recovered from soybeans with sudden death syndrome. Plant Disease, Saint Paul,

v. 73, p. 581-584, 1989.


RUPE, J. C.; CORRELL, J. C.; GUERBER, J. C.; BECTON, C. M.; GBUR, E. E.; CUMMINGS, M. S.; YOUNT, P. A. Differentiation of the sudden death

syndrome pathogen of soybean, Fusarium solani f.sp. glycines, from other isolates of F.solani based on cultural morphology, pathogenicity,

and mitochondrial DNA restricting fragment length polymorphisms. Canadian Journal of Botany, Ottawa, CA, v. 79, p. 829-835, 2001.

RUPE, J. C.; GBUR, E. E.; MARX, D. M. Cultivar responses to sudden death syndrome of soybean. Plant Disease, Saint Paul, v. 75, p. 47-50, 1991.

RUPE, J. C.; HARTMAN, G. L. Sudden death syndrome. In: HARTMAN, G. L.; SINCLAIR, J. B.; RUPE, J. C. (Ed.). Compendium of soybean diseases.

4th ed. Saint Paul: APS, 1999. p. 37-39.

RUPE, J. C.; SABLE, W. E.; ROBBINS, R. T.; GBUR JUNIOR, E. E. Soil and plant factors associated with sudden death syndrome of soybean. Journal

of Production Agriculture, Madison, v. 6, p. 218-221, 1993.

RYAN, S. A.; NELSON, R. S.; HARPER, J. E. Selection and inheritance of nitratae reductase mutants in soybeans. Soybean Genetics Newsletter,

Ames, v. 10, p. 33-35, 1983a.

RYAN, S. A.; NELSON, R. S.; HARPER, J. E. Soybean mutants lacking constitutive nitrate reductase activity Ii.: nitrogen assimilation, chlorate

resistance, and inheritance. Plant Physiology, Bethesda, v. 72, p. 510-514, 1983b.

RYTER, J. L.; DOWLER, W. M.; BROMFIELD, K. R. Additional alternative hosts of Phakopsora pachyrhizi, causal agent of soybean rust. Plant

Disease, Saint Paul, v. 68, p. 818-819, 1984.

SADANAGA, K.; GRINDELAND, R. Natural cross-pollination in diploid and autotetraploid soybeans. Crop Science, Madison, v. 21, p. 503-506,

1981.

SADASIVAM, S.; KRISHNAVENI, S. Host gene expression in nodulation and nitrogen fixation. In: KANNAIYAN, S. (Ed.). Biotechnology of

fertilizers. New Delhi, IN: Narosa, 2002. p. 84-97.

SAINDON, G.; VOLDENG, H. D.; BEVERSDORF, W. D.; BUZZELL, R. I. Genetic control of long daylength response in soybean. Crop Science,

Madison, v. 29, p. 1436-1439, 1989.

SASSER, J. N. Worlwide dissemination and importance of the root knot nematodes, Meloidogyne spp. Journal of Nematology, Saint Paul, v. 9, p.

26-29, 1977.

SASSER, J. N.; CARTER, C. C. Overview of the international Meloidogyne project 1975-1984. In: SASSER, J. N.; CARTER, C. C. (Ed.). An advanced

teatrise on Meloidogyne: biology and control. Raleigh: North Carolina State University Graphic, 1982. v. 1, p. 19-24.

SAWADA, S.; PALMER, R. G. Genetic analysis of non-fluorescent root mutants induced by mutagenesis in soybean. Crop Science, Madison, v. 27,

p. 62-65, 1987.

SCALLON, B. J.; DICKINSON, C. D.; NIELSEN, N. C. Characterization of a null-allele of the gy 4 glycinin gene from soybean. Molecular and

General Genetics, New York, v. 208, p. 107-113, 1987.

SCHAIK, P. H. van; PROBST, A. H. The inheritance of inflorescence type, peduncle length flowers per node and percent flower shedding in

soybeans. Agronomy Journal, Madison, v. 50, p. 98-102, 1958.

SCHENEBLY, S. R.; FEHR, W. R.; WELKE, G. A.; HAMMOND, E. G.; DUWICK, D. N. Inheritance of reduced and elevated palmitate in mutant lines of

soybean. Crop Science, Madison, v. 34, p. 829-833, 1994.


SCHENK, P. M.; KAZAN, K.; WILSON, I.; ANDERSON, J. P.; RICHMOND, T.; SOMERVILLE, S. C.; MANNERS, J. M. Coordinated plant defense response

in Arabidopsis revealed by microarray analisys. Proceedings of the National Academy of Sciences, Washington, DC, v. 97, p. 11655-11660,

2000.

SCHERES, B.; VANDEWIEL, C.; ZALENSKY, A.; HORVATH, B.; SPAINK, H.; ECK, H. van; ZWARTKRUIS, F.; WOLTRS, A. M.; GLOUDEMANS, T.;

KAMMEN, A. van; BISSELING, T. The ENOD12 gene product is envolved in the infection process during the Pea-Rhizobium interaction. Cell,

Cambridge, v. 60, p. 281-294, 1990.

SCHMITT, D. P.; NOEL, G. R. Nematode parasites of soybean. In: NICKLE, W. R. (Ed.). Plant and insect nematodes. New York: Marcel Dekker,

1984. p. 13-59.

SCHMITTHENNER, A. F. Problems and progress in control of Phytophthora root of soybean. Plant Disease, Saint Paul, v. 69, p. 362-368, 1985.

SCHMITTHENNER, A. F.; HOBE, M.; BATH, R. G. Phytophthora sojae races formed in Ohio over a ten year interval. Plant Disease, Saint Paul, v.

72, p. 269-276, 1994.

SCHMITTHENNER, A. F.; WALKER, A. K. Tolerance versus resistance for control of Phytophthora rot in soybeans. In: WORLD SOYBEAN

RESEARCH CONFERENCE, 9., 1979, Chicago. Proceedings... Washington, DC: American Seed Trade Association, 1979. p. 35-44.

SCOTT, W. O.; ALDRICH, S. R. Modern soybean production. Cincinnati: The Farm Quarterly, 1970. 192 p.

SEBASTIAN, S. A.; CHALEFF, R. S. Soybean mutants with increased tolerance for sulfonylurea herbicides. Crop Science, Madison, v. 27, p. 984-

952, 1987.

SEBASTIAN, S. A.; NICKELL, C. D.; GRAY, L. E. Efficient selection for brown stem rot resistance in soybean under greenhouse screening

conditions. Crop Science, Madison, v. 25, p. 753-757, 1985.

SEO, Y. W.; SPECHT, J. E.; GRAEF, G. L.; GRAYBOSH, R. A. Inheritance of red-buff seed coat in soybean. Crop Science, Madison, v. 33, p. 754-758,

1993.

SHEN, H.; CHEN, J.; WANG, Z.; YANG, C.; SASAKI, T.; YAMAMOTO, Y.; MATSUMOTO, H.; YAN, X. Root plasma membrane H +-ATPase is envolved in

the adaptation of soybean to phosphorus starvation. Journal Experimental Botany, London, UK, v. 57, n. 6, p. 1353-1362, 2006.

SHERIDAN, M. A.; PALMER, R. G. Inheritance and derivation of 225H, Y18 y18. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 2, p. 18-19, 1975.

SHERIDAN, M. A.; PALMER, R. G. The effect of temperature on an unstable gene in soybeans. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 68, p. 17-

22, 1977.

SHIPE, E. R.; BUSS, G. R.; TOLIN, S. A. A second gene for resistance to peanut mottle virus in soybeans. Crop Science, Madison, v. 19, p. 656-658,

1979.

SHOEMAKER, R. C.; CODLY, A. M.; PALMER, R. G. Characterization of a cytoplasmically inherited yellow foliar mutant (cyt-Y3) in soybean.

Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 69, p. 279-284, 1985.

SIEGEL, J. P. The mammalian safety of Bacillus thuringiensis based insecticides. Journal of Invertebrate Pathology, New York, v. 77, p. 13-21,

2001.

SIKORA, R. A.; GRECO, N. Nematode parasites of food legumes. In: LUC, M.; SIKORA, R. A.; BRIDGE, J. (Ed.). Plant parasitic nematodes in

subtropical and tropical agriculture. Wallingford: CAB International, 1990. p. 181-235.


SILK, G. W.; MATTHEWS, B. F. Soybean DapA mutations encoding lysine-insensitive dihydrodipicolinate synthase. Plant Molecular Biology,

Dordrecht, v. 33, n. 5, p. 931-933, 1997.

SINCLAIR, J. B. (Ed.). Compendium of soybean diseases. 2nd ed. Saint Paul: APS, 1982.

SINCLAIR, J. B. Powdery mildew. In: HARTMAN, G. L.; SINCLAIR, J. B.; RUPE, J. C. (Ed.). Compedium of soybean diseases. 4th ed. Saint Paul:

APS, 1999. p. 22-23.

SINCLAIR, J. B.; HARTMAN, G. L. Soybean rust. In: HARTMAN, G. L.; SINCLAIR, J. B.; RUPE, J. C. (Ed.). Compendium of soybean diseases. 4th ed.

Saint Paul: APS, 1999. p. 25-26.

SINCLAIR, T. R.; HINSON, K. Soybean flowering in response to the long-juvenile trait. Crop Science, Madison, v. 32, p. 1242-1248, 1992.

SINGH, B. B. High frequency of natural cross pollination in a mutant strain of soybean. Current Science, Bangalore, v. 41, p. 832-833, 1972.

SINGH, B. B.; GUPTA, S. C.; SINGH, B. D. An induced crinkled leaf mutant in soybean. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 1, p. 16-17, 1974.

SINGH, B. B.; HADLEY, H. H.; BERNARD, R. L. Morphology of pubescence in soybeans and its relationship to vigor. Crop Science, Madison, v. 11,

p. 13-16, 1971.

SINGH, B. B.; JHA, A. N. Abnormal differentiation of floral parts in a mutant strain of soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 69, p.

143-144, 1978.

SINGH, L.; WILSON, C. M.; HADLEY, H. H. Genetic differences in soybean trypsin inhibitors separated by disc electrophoresis. Crop Science,

Madison, v. 9, p. 489-491, 1969.

SISSON, V. A.; MILLER, P. A.; CAMPBELL, W. C.; DUYN, J. W. van. Evidence of inheritance of resistance to the Mexican bean beetle in soybeans.

Crop Science, Madison, v. 16, p. 835-837, 1976.

SKORUPSKA, H.; NAWRACALA, J. Osbervations of pollen grains of soybean plants in the male-sterile line Urbana ms1. Genetica Polonica,

Varsovia, PL, v. 21, p. 63-68, 1980.

SKORUPSKA, H.; PALMER, R. G. Additional sterile mutations in soybean (Glycine max (L.) Mers.). Journal of Heredity, Washington, DC, v. 81, p.

296-300, 1990.

SKORUPSKA, H.; PALMER, R. G. Genetics and cytology of the ms6 male-sterile soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 80, p. 304-

310, 1989.

SMITH, M. B.; HORNER, H. T.; PALMER, R. G. Temperature and photoperiod effects on sterility in a cytoplasmic male-sterile soybean. Crop

Science, Madison, v. 41, p. 702-704, 2001.

SOYBEAN GENETICS COMMITTEE. Soybean genetics committee report. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 22, p. 11-14, 1995.

SOYBEAN isolines. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 2, p. 75-76, 1975.

SOYBEAN RUST WORKSHOP, 1995, Urbana. Proceedings… Urbana: NSRL, 1996. (National Soybean Research Laboratory Publication, 1).

SPECHT, J. E.; GRAEF, G. L. Registration of soybean germplasm lines possessing a dense pubescence (Pd1 Pd1) phenotype. Crop Science,

Madison, v. 32, p. 501, 1992a.

SPECHT, J. E.; GRAEF, G. L. Registration of soybean germplasm SG1 E e. Crop Science, Madison, v. 32, p. 1080-1022, 1992b.

SPECHT, J. E.; WILLIAMS, J. H. Hilum color as a genetic marker in soybean crosses. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 5, p. 70-73, 1978.
SRINIVASAN, A.; ARIHARA, J. Soybean seed discoloration and cracking in response to low temperatures during early reproductive growth. Crop

Science, Madison, v. 34, p. 1611-1617, 1994.

STAHLHUT, R. W.; HYMOWITZ, T. Screening the USDA soybean germplasm collections for lines lacking the 120.000 dalton seed lectin. Soybean

Genetics Newsletter, Ames, v. 7, p. 41-43, 1980.

STEAD, R. H.; DEMUENELAERE, H. J. H.; QUICKE, G. V. Trypsin inhibition, hemagglutination, and intraperitoneal toxicity in extracts of Phaseolus

vulgaris and Glycine max. Archives of Biochemistry and Biophysics, New York, v. 113, p. 703-708, 1966.

STELLY, D. M.; PALMER, R. G. A partially male-sterile mutant line of soybeans, Glycine max (L.) Merr.: characterization of the msp phenotypic

variation. Euphytica, Wageningen, v. 29, p. 539-546, 1980b.

STELLY, D. M.; PALMER, R. G. A partially male-sterile mutant line of soybeans, Glycine max (L.) Merr.: inheritance. Euphytica, Wageningen, v.

29, p. 295-303, 1980a.

STEPHENS, P. A.; NICKELL, C. D. Inheritance of pink flower in soybean. Crop Science, Madison, v. 32, p. 1131-1132, 1992.

STEPHENS, P. A.; NICKELL, C. D.; KOLB, F. L. Genetic analysis of resistance to Fusarium solani in soybean. Crop Science, Madison, v. 33, p. 929-

930, 1993a.

STEPHENS, P. A.; NICKELL, C. D.; VODKIN, L. O. Pink flower color associated with increased protein and seed size in soybean. Crop Science,

Madison, v. 33, p. 1135-1137, 1993b.

STEWART JUNIOR, C. N.; ADANG, M. J.; ALL, J. N.; BOERMA, H. R.; CARDINEAU, G.; TUCKER, D.; PARROTT, W. A. Genetic transformation, recovery,

and characterization of fertile soybean transgenic for a synthetic Bacillus thuringiensis cryIAc gene. Plant Physiology, Bethesda, v. 112, n. 1, p.

121-129, 1996.

STEWART, R. T. Dwarfs in soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 18, p. 281-284, 1927.

STEWART, R. T. Inheritance of certain seed coat colors in soybeans. Journal of Agricultural Research, Washington, DC, v. 40, p. 829-854,

1930.

STEWART, R. T.; WENTZ, J. B. A recessive glabrous character in soybeans. Journal of the American Society of Agronomy, Geneva, v. 18, p.

997-1009, 1926.

STOJSIN, D.; ABLETT, G. R.; LUZZI, B. M.; TANNER, J. W. Use of gene substitution values to quantify partial dominance in low palmitic acid

soybean. Crop Science, Madison, v. 38, p. 1437-1441, 1998a.

STOJSIN, D.; LUZZI, B. M.; ABLETT, G. R.; TANNER, J. W. Inheritance of low linolenic acid level in the soybean line RG10. Crop Science, Madison,

v. 38, p. 1441-1444, 1998b.

STOLTZFUS, D. L.; FEHR, W. R.; WELKE, G. A.; HAMMOND, E. G.; CIANZIO, S. R. A fap5 allele for elevated palmitate in soybean. Crop Science,

Madison, v. 40, p. 647-650, 2000a.

STOLTZFUS, D. L.; FEHR, W. R.; WELKE, G. A.; HAMMOND, E. G.; CIANZIO, S. R. A fap7 allele for elevated palmitate in soybean. Crop Science,

Madison, v. 40, p. 1538-1542, 2000b.

STRITTMATTER, G.; CHIA, T. F.; TRINH, T. H.; KATAGIRI, F.; KUHLEMEIER, C.; CHUA, N. H. Characterization of nodule specific cDNA clones of

Sesbania rostrata and expression of the corresponding genes during the initial stages of items nodules and root nodules formation. Molecular

Plant Microbe Interactions, Saint Paul, v. 2, p. 122-127, 1989.


STRÖ MVIK, M. V.; SUNDARARAMAN, V. P.; VODKIN, L. O. A novel promoter from soybean that is active in a complex developmental pattern with

and without its proximal 650 base pairs. Plant Molecular Biology, Dordrecht, v. 41, n. 2, p. 217-231, 1999.

SUN, H.; ZHAO, L.; HUANG, M. Cytoplasmic-nuclear male-sterile soybean line from interspecific crosses between G max and G.soja. In: WORLD

SOYBEAN RESEARCH CONFERENCE, 5., 1994, Chiang Mai. Proceedings...Bangkok, TH: Kasetsart University Press, 1997. p. 99-102.

TAKAGI, F. On the inheritance of some characters in Glycine soja, Bentham (soybean). Tohoku Imperial University Science Report, Sendai, s.

4, p. 577-589, 1929.

TAKAGI, Y.; HOSSAIN, A. B. M. M.; YANAGITA, T.; KUSABA, S. High linolenic acid mutant in soybean induced by X-ray irradiation. Japanese

Journal of Breeding, Tokyo, JP, v. 39, p. 403-409, 1989.

TAKAGI, Y.; RAHMAN, S. M. Inheritance of high oleic acid content in the seed oil of soybean mutant M-23. Theoretical and Applied Genetics,

New York, v. 92, p. 179-182, 1996.

TAKAGI, Y.; RAHMAN, S. M.; JOO, H.; KAWAKITA, T. Reduced and elevated palmitic acid mutants in soybean developed by X-ray irradiation.

Bioscience, Biotechnology and Biochemistry, Tokyo, JP, v. 59, p. 1778-1779, 1995.

TAKAHASHI, N. Linkage relation between the genes for the form of leaves and the number of seeds per pod of soybeans. Japanese Journal of

Genetics, Tokyo, JP, v. 9, p. 208-225, 1934.

TAKAHASHI, R.; ABE, J. Genetic and linkage analysis of low temperature-induced browning in soybean seed coats. Journal of Heredity,

Washington, DC, v. 85, p. 447-450, 1994.

TAKAHASHI, R.; ASANUMA, S. Association of T gene with chilling tolerance in soybean. Crop Science, Madison, v. 36, p. 559-562, 1996.

TAKAHASHI, Y.; FUKUYAMA, J. Morphological and genetic studies on the soybean. Hokkaido Agricultural Experiment Station Report,

Hokkaido, v. 10, p. 1-100, 1919.

TAN, Y.; YU, Z.; PENG, Y. Management of economically important diseases in China. In: WORLD SOYBEAN RESEARCH CONFERENCE, 6., 1999,

Chicago. Proceedings… Champaign: Superior, 1999. p. 281-289.

TANNER, J. W.; ANDERSON, I. C. Investigations on non-nodulating and nodulating soybean strains. Canadian Journal of Plant Science, Ottawa,

CA, v. 43, p. 532-535, 1963.

TERAO, H. Maternal inheritance in the soybean. American Naturalist, Chicago, v. 52, p. 51-56, 1918.

THANH, V. H.; SHIBASAKI, K. Heterogeneity of ß- conglycinin. Biochimica and Biophysica Acta, Amsterdam, NL, v. 439, p. 326-338, 1976.

THIRKETTLE-WATTS, D.; MCCABE, T. C.; CLIFTON, R.; MOORE, C.; FINNEGAN, P. M.; DAY, D. A.; WHELAN, J. ANALYSIS OF THE ALTERNATIVE

OXIDASE PROMOTERS FROM SOYBEAN. PLANT PHYSIOLOGY, BETHESDA, V. 133, P. 1158-1169, 2003.

THOMISON, P. R.; THOMAS, C. A.; KENWORTHY, W. J. Tolerant and root-resistant soybean cultivars: reactions to Phytophtora rot in inoculum-

layer tests. Crop Science, Madison, v. 31, p. 73-75, 1991.

THOMISON, P. R.; THOMAS, C. A.; KENWORTHY, W. J.; MC INTOSH, M. S. Evidence of pathogen specificity in tolerance of soybean cultivars to

Phytophthora rot. Crop Science, Madison, v. 28, p. 714-715, 1988.

THOMPSON, J. A.; BERNARD, R. L.; NELSON, R. L. A third allele at the soybean dt1 locus. Crop Science, Madison, v. 37, p. 757-762, 1997.
THOMPSON, J. A.; NELSON, R. L.; VODKIN, L. O. Identification of diverse soybean germplasm using RAPD markers. Crop Science, Madison, v. 38,

p. 1348-1355, 1998.

TIAN, Z. D.; LIU, J.; WANG, B. L.; XIE, C. H. Screening and expression analisys of Phytophthora infestans induced genes in potato leaves with

horizontal resistance. Plant Cell Report, Heidelberg, v. 25, p. 1094-1103, 2006.

TING, C. L. Genetic studies on the wild and cultivated soybeans. Journal of the American Society of Agronomy, Geneva, v. 38, p. 381-383,

1946.

TOAI, T. T. van; SAINT MARTIN, S. K.; CHASE, K.; BORU, G.; SCHNIPKE, V.; SCHMITTHENNER, A.; LARK, K. G. Identification of a QTL associated

with tolerance of soybean to soil waterlogging. Crop Science, Madison, v. 41, p. 1247-1252, 2001.

TODA, K.; YANG, D.; YAMANAKA, N.; WATANABE, S.; HARADA, K.; TAKAHASHI, R. A single-base deletion in soybean flavonoid 3’-hydroxylase

gene is associated with gray pubescence color. Plant Molecular Biology, Dordrecht, v. 50, n. 2, p. 187-196, 2002.

TODD, J. J.; VODKIN, L. O. Pigmented soybean (Glycine max) seed coats accumulate proanthocyanidins during development. Plant Physiology,

Bethesda, v. 102, n. 2, p. 663-670, 1993.

TODD, T. C.; PEARSON, C. A. S.; SCHWENK, F. W. Effect of Heterodera glycines on charcoal rot severity in soybean cultivars resistant and

susceptible to soybean cyst nematode. Annals of Applied Nematology, Lawrence, v. 1, p. 35-40, 1987.

TOOLEY, P. W.; GRAU, C. R. Field characterization of rate-reducing resistance to Phytophthora megasperma f.sp. glycinea in soybean.

Phytopathology, Saint Paul, v. 74, p. 1201-1208, 1984.

TOOLEY, P. W.; GRAU, C. R. Identification and quantitative characterization of rate-reducing resistance to Phytophthora megasperma f.sp.

glycines in soybean seedlings. Phytopatology, Saint Paul, v. 72, p. 727-733, 1982.

TOOLEY, P. W.; GRAU, C. R. Microplot comparison of rate-reducing and race-specific resistance to Phytophathora megasperma f.sp. glycinea in

soybean. Phytopathology, Saint Paul, v. 76, p. 554-557, 1986.

TRANBARGER, T. J.; FRANCESCHI, V. R.; HILDEBRAND, D. F.; GRIMES, H. D. THE SOYBEAN 94-KILODALTON VEGETATIVE STORAGE

PROTEIN IS A LIPOXYGENASE THAT IS LOCALIZED IN PARAVEINAL MESOPHYLL CELL VACUOLES. PLANT CELL, ROCKVILLE, V. 3, N.

9, P. 973-987, 1991.

TRESE, A. T. A single dominant gene in McCall soybean prevents effective nodulation with Rhizobium fredii USDA 257. Euphytica,

Wageningen, v. 81, p. 279-282, 1995.

TYLER, J. M. Characterization of stem canker resistance in Hutcheson soybean. Crop Science, Madison, v. 36, p. 591-593, 1996.

UNFRIED, J. R. Genética e melhoramento da soja para resistência ao nemató ide de galhas (Meloidogyne spp). In: SEMINÁ RIOS EM GENÉ TICA E

MELHORAMENTO DE PLANTAS, 2006, Piracicaba. Programa de pós-graduação em genética e melhoramento de plantas. Piracicaba: Esalq,

2006. Disponível em: <http://www.genetica.esalq.usp.br/pub/seminar/JRUnfried-200602-Resumo.pdf>. Acesso em: 20 maio 2008.

VAKILI, N. G.; BROMFIELD, K. R. Phakopsora rust on soybean an other legumes in Puerto Rico. Plant Disease Reporter, Beltsville, v. 60, p. 995-

999, 1976.

VARCO, J. J. Nutrition and fertility requirements. In: HEATHERLY, L. G.; HODGES, H. F. (Ed.). Soybean production in the mid-south. Boca

Raton: CRC, 1999. p. 53-70.


VEATCH, C.; WOODWORTH, C. M. Genetic relations of cotyledon color types of soybeans. Journal of the American Society of Agronomy,

Geneva, v. 22, p. 700-702, 1930.

VERNETTI, F. de J. Doença da soja: cancro da haste. Pelotas: Embrapa-CPACT, 1996. 28 p. (Embrapa-CPACT. Circular Técnica, 2).

VERNETTI, F. de J. Genética da soja: caracteres qualitativos. In: VERNETTI, F. de J. (Ed.). Soja: genética e melhoramento. Campinas: Fundaçã o

Cargill, 1983a. v. 2, p. 476-740.

VERNETTI, F. de J. Inheritance of pubescence color in soybeans. 1963. 28 f. Tese (Mestrado em Genética e Melhoramento) - Purdue

University, Lafayette, Indiana.

VERNETTI, F. J. Bases genéticas e fisioló gicas da produçã o e nutriçã o. In: VERNETTI, F. J. (Ed.). Soja: genética e melhoramento. Campinas:

Fundaçã o Cargill, 1983b. v. 2, p. 875-990.

VEST, G. Rj3: a gene conditioning ineffective nodulation in soybean. Crop Science, Madison, v. 10, p. 34-35, 1970.

VEST, G.; CALDWELL, B. E. Rj4: a gene conditioning ineffective nodulation in soybean. Crop Science, Madison, v. 12, p. 692-693, 1972.

VEST, G.; WEBER, D. F.; SLOGER, C. Nodulation and nitrogen fixation. In: CALDWELL, B. E. (Ed.). Soybean: improvement, production, and uses.

Madison: American Society of Agronomy, 1973. p. 353-390.

VIERLING, R. A.; PALMER, R. G.; WILCOX, J. R. Non-peroxidase oxidation of guaiacol. Seed Science and Technology, Zurich, v. 20, p. 91-93,

1998.

VIERLING, R. A.; WILCOX, J. R. Microplate assay for soybean seed coat peroxidase activity. Seed Science and Technology, Zurich, v. 24, p. 485-

494, 1996.

VIETS JUNIOR, F. G. Calcium and other polyvalent cations as accelerators of in accumulation by excised barley roots. Plant Physiology,

Bethesda, v. 19, p. 466-480, 1944.

VITOSH, M. L.; JONSON, J. W.; MENGEL, D. B. Tri-state recomendations for corn, soybeans, wheat and alfafa. Bulletin E-2567: Ohio State

University Extension Service, Columbus, 2001. Disponível em: <http://ohioline.osu.edu/e2567/index.html>. Acesso em: 21 out. 2007.

VOLDENG, H. D.; SAINDON, G. Registration of four pairs of “Mapel Presto” derived soybean genetic stocks. Crop Science, Madison, v. 31, p.

1398-1399, 1991.

VUONG, T. D.; HARPER, J. E. Inheritance and allelism analysis of hypernodulating genes in the NOD 3-7 and NOD 2-4 soybean mutants. Crop

Science, Madison, v. 40, p. 700-703, 2000.

VUONG, T. D.; NICKELL, C. D.; HARPER, J. E. Genetic and allelism analysis of hypernodulation soybean mutants from two genetic backgrounds.

Crop Science, Madison, v. 36, p. 1153-1158, 1996.

WALKER, A. K.; SCHMITTHENNER, A. F. Heritability of tolerance to Phytophthora rot in soybean. Crop Science, Madison, v. 24, p. 490-491,

1984.

WALKER, J. B.; FEHR, W. R.; WELKE, G. A.; HAMMOND, E. G.; DUWICK, D. N.; CIANZIO, S. R. Reduced-linoleate content association with

agronomic and seed traits of soybean. Crop Science, Madison, v. 38, p. 352-355, 1998.

WALLER, R. S.; NICKELL, C. D.; DRZYCIMSKI, D. L.; MILLER, J. E. Genetic analysis of the inheritance of brown stem rot resistance in the soybean

cultivar Asgrow A 3733. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 82, p. 412-417, 1991.
WALLING, L. L.; CHANG, Y. C.; DEMMIN, D. S.; HOLZER, F. M. Isolation, characterization and evolutionary relatedness of three members from

the soybean multigene family encoding chlorophyll a/b binding proteins. Nucleic Acids Research, London, UK, v. 16, n. 22, p. 10477-10492,

1988.

WANG, C. S.; TODD, J. J.; VODKIN, L. O. Chalcone synthase mRNA and activity are reduced in yellow soybean seed coats with dominant i alleles.

Plant Physiology, Bethesda, v. 105, n. 2, p. 739-748, 1994.

WANG, D.; RAO-ARELLI, P.; SHOEMAKER, R. C.; DIERS, B. W. Loci underlying resistance to Race 3 of soybean cyst nematode in Glycine soja

plant introduction 468.916. Theoretical and Applied Genetics, New York, v. 103, p. 561-566, 2001a.

WANG, K.-J.; KATAHATA, Y.; ITO, K.; ZHAO, Y. P.; TSUTSUMI, K.; KAIZUMA, N. Genetic characterization of a novel soybean kunitz trypsin

inhibitor. Breeding Science, Tokyo, JP, v. 51, p. 185-190, 2001b.

WANG, S. R.; WANG, G. M. Sintomas de deficiência ou excesso do elemento nutricional em soja. In: EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de

Soja. Resultados de pesquisa de soja 1977/78. Londrina, 1979. p. 85-87.

WANG, Y.; NELSON, R. L.; YU, Y. Genetic analysis of resistance to soybean mosaic virus in four soybean cultivars from China. Crop Science,

Madison, v. 38, p. 922-925, 1998.

WAX, L. M. Evaluation of herbicides in soybeans. In: NORTH CENTRAL WEED CONTROL CONFERENCE, 1972. Research report... Urbana: [s.n.],

1972. v. 29, p. 213-1217.

WEBB, J. R. Rates and placements of super-phosphates on soybeans. Ames: Iowa State University Department of Agricultural, 1954. Nã o

publicado.

WEISS, M. G. Genetic linkage in soybeans: Linkage Group IV. Crop Science, Madison, v. 10, p. 368-370, 1970.

WEISS, M. G. Soybeans. Advances in Agronomy, New York, p. 77-157, 1949.

WERNER, B. K.; WILCOX, J. R.; HOUSLEY, T. L. Inheritance of an ethyl methanesulfonate-induced dwarf in soybean and analysis of leaf cell size.

Crop Science, Madison, v. 27, p. 665-668, 1987.

WHITE, M. C.; CHANNEY, R. L.; DECKER, A. M. Differential cultivar tolerance in soybean to phytotoxic levels of soil Zn: Ii. range of Zn addition

and the uptake and translocation of Zn, Mn, Fe and P. Agronomy Journal, Madison, v. 71, p. 126-131, 1979c.

WHITE, M. C.; CHANNEY, R. L.; DECKER, A. M. Role of roots and shoots of soybean in tolerance to excess soil zinc. Crop Science, Madison, v. 19,

p. 126-128, 1979a.

WHITE, M. C.; DECKER, A. M.; CHANNEY, R. L. Differential cultivar tolerance in soybean to phytotoxic levels of soil Zn: I. range of cultivar

response. Agronomy Journal, Madison, v. 71, p. 121-126, 1979b.

WIEL, C. van de; SCHERES, B.; FRANSSEN, H.; LIEROP, M. J. van; LAMMEREN, A. van; KAMMEN, A. van; BISSELING, T. The early nodulin transcript

ENOD2 is located in the nodule parenchyma (inner-cortex) of pea and soybean root nodules. EMBO Journal, Oxford, v. 9, p. 1-7, 1990.

WILCOX, J. R. Sixty years of improvement in publicly developed elite soybean lines. Crop Science, Madison, v. 41, p. 1711-1716, 2001.

WILCOX, J. R.; ABNEY, T. S. Inheritance of a narrow, rugose-leaf mutant in Glycine max. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 82, p. 421-423,

1991.

WILCOX, J. R.; CAVINS, J. F. Gene symbol assigned for linolenic acid mutant in soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 78, p. 410,

1987.
WILCOX, J. R.; CAVINS, J. F. Inheritance of a low linolenic acid content of the seed oil of a mutant in Glycine max. Theoretical and Applied

Genetics, New York, v. 71, p. 74-78, 1985.

WILCOX, J. R.; CAVINS, J. F. Registration of C1726 and C 1727 soybean germplasm with altered levels of palmitic acid. Crop Science, Madison, v.

30, p. 240, 1990.

WILCOX, J. R.; NICKELL, A. D.; CAVINS, J. F. Relationships between the fan allele and agronomic traits in soybean. Crop Science, Madison, v.

33, p. 87-89, 1993.

WILCOX, J. R.; PREMACHANDRA, G. S.; YOUNG, K. A.; RABOY, V. Isolation of high seed inorganic P, low-phytate soybean mutants. Crop Science,

Madison, v. 40, p. 1601-1605, 2000.

WILLIAMS, L. F. Structure and genetic characteristics of the soybean. In: MARKLEY, K. S. (Ed.). Soybean and soybean products. New York:

Interscience, 1950. v. 1, p. 111-134.

WILLIAMS, L. F. The inheritance of certain black and brown pigments in soybean. Genetics, Maryland, v. 37, p. 208-215, 1952.

WILLIAMS, L. F.; LYNCH, D. L. Inheritance of a non-nodulating character in the soybean. Agronomy Journal, Madison, v. 46, p. 28-29, 1954.

WILLIAMSON, W. M.; GLEASON, C. A. Plant-nematode interactions. Current Opinion in Plant Biology, Oxford, v. 6, p. 327-333, 2003.

WILLS, G. D.; MC WHORTER, C. G. Translocation of bentazon in Hill and Hurrelbrink soybeans as affected by temperature. Southern Weed

Science Society Proceedings, Dallas, v. 27, p. 365-368, 1974.

WILSON, R. F. Seed metabolism. In: WILCOX, J. R. (Ed.). Soybean: improvement, production and uses. 2nd ed. Madison: ASA; CSSA; SSSA, 1987.

p. 643-686.

WILSON, R. F.; BURTON, J. W.; NOVITZKY, W. P.; DEWEY, R. E. Current and future innovations in soybean (Glycine max) in China. Soybean

Genetics Newsletter, Ames, v. 22, p. 85-88, 2001.

WINKLER, H. E.; HETRICK, D. A. D.; TODD, T. C. Interactions of Heterodera glycines, Macrophomina phaseolina and mycorrhizal fungi on soybean

in Kansas. Journal of Nematology, Saint Paul, v. 26, p. 675-682, 1994.

WOODHOUSE, E. J.; TAYLOR, C. S. The varieties of soybean found in Bengal, Bihar and Orissa, and their commercial possibilities. India

Department of Agriculture Memorial Botanic Series, New Delhi, IN, v. 5, p. 103-175, 1913.

WOODWORTH, C. M. Genetics and breeding in the improvement of the soybean. Bulletin Agricultural Experiment Station, Chicago, v. 384, p.

297-404, 1932.

WOODWORTH, C. M. Genetics of the soybean. Journal of American Society of Agronomy, Geneva, v. 25, p. 36-51, 1933.

WOODWORTH, C. M. Inheritance of cotyledon, seed-coat, hilum, and pubescence color in soybeans. Genetics, Maryland, v. 6, p. 487-553, 1921.

WOODWORTH, C. M. Inheritance of growth habit, pod color and flower color in soybeans. Journal of the American Society of Agronomy,

Geneva, v. 15, p. 481-495, 1923.

WOODWORTH, C. M.; COLE, L. J. Mottling of soybeans. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 15, p. 349-354, 1924.

WOODWORTH, C. M.; VEATCH, C. Inheritance of pubescence color in soybeans and its relation to pod color. Genetics, Maryland, v. 14, p. 512-

518, 1929.
WRATHER, J. A.; ANDERSON, T. R.; ARSYAD, D. M.; TAN, Y.; PLOPER, L. D.; PORTA-PUGLIA, A.; RAM, H. R.; YORINORI, J. T. Soybean disease loss

estimates for the top ten soybean-producing countries in 1998. Canadian Journal of Plant Pathology, Ottawa, CA, v. 23, p. 115-121, 2001.

WUBBEN, M. J. Ii; SU, H.; RODERNEL, S. R.; BAUM, T. J. Susceptibility to the sugar-beet cyst nematode is modulate by ethylene signal

transduction in Arabidopsis thaliana. Molecular Plant Microbe Interactions, Saint Paul, v. 14, p. 1206-1212, 2001.

XIANG, P.; BAIRD, L.; JUNG, R.; ZEECE, M.; MARKWELL, J.; SARATH, G. P39: a novel soybean protein allergen, belongs to a plant-specific protein

family and is present in protein storage vacuoles. Journal of Agricultural and Food Chemistry, Washington, DC, v. 56, n. 6, p. 2266-2272,

2008.

XU, M.; PALMER, R. G. Genetic analysis and molecular mapping of a pale flower allele at the W4 locus in soybean. Genome, Ottawa, CA, v. 48, p.

334-340, 2005.

YADAV, N. S. Genetic modification of soybean oil quality. In: VERMA, D. P. S.; SCHOEMAKER, R. C. (Ed.). Soybean biotechnology. London, UK:

CAB Int., 1995. p. 165-188.

YANG, X. B.; LUNDEEN, P.; UPHOFF, M. D. Soybean varietal response and Yield loss caused by Sclerotinia sclerotiorum. Plant Disease, Saint

Paul, v. 83, p. 456-461, 1999.

YEE, C. C.; JIAN, L. Allelism tests of Shennong male-sterile soybean L78-387. In: ASSEMBLY SYMPL. GENETIC SOCIETY OF CHINA, 2., 1983.

Abstract... [S.l.: s.n.], 1983. sec. 04, n. 053, p. 241-242. Texto em chinês.

YEE, C. C.; LI, J.; YU, Z. G. Genetic studies with Shennong 2015, a lethal yellow mutant (y21) in soybean. Hereditas, Beijing, CN, v. 8, p. 13-16,

1986.

YONEYA, F. Soja: rotaçã o contra nemató ides. 2008. Disponível em: <http://www.eccb.com.br/noticias.php?id=927>. Acesso em: 10 jun.

2008.

YONG, H. S.; CHAN, K. L.; MAK, C.; DHALIWAL, S. S. Inheritance of isocitrate dehydrogenase in the cultivated soybean. Malayan Naturalist

Journal, Kuala Lumpur, MY, v. 35, p. 225-228, 1982.

YONG, H. S.; CHAN, K. L.; MAK, C.; DHALIWAL, S. S. Isocitrate dehydrogenase gene duplication and fixed heterophenotype in the cultivated

soybean Glycine max. Experientia, Basel, v. 37, p. 130-131, 1981.

YORINORI, J. T. Cancro da haste da soja. Londrina: Embrapa-CNPSo, 1990. 8 p. (Embrapa-CNPSo. Comunicado Técnico, 44).

YORINORI, J. T. Cancro da haste da soja: epidemiologia e controle. Londrina: Embrapa-CNPSo, 1996. 75 p. (Embrapa-CNPSo. Circular Técnica,

14).

YORINORI, J. T. Doenças da soja no Brasil. In: A SOJA no Brasil Central. 3. ed. Campinas: Fundaçã o Cargill, 1986. p. 300-364.

YORINORI, J. T. Management of economically important diseases in Brazil. In: WORLD SOYBEAN RESEARCH CONFERENCE, 6., 1999, Chicago.

Proceedings… Champaign: Superior, 1999. p. 290.

YORINORI, J. T. Management of foliar fungal diseases in Brazil. In: COPPING, L. G.; GREEN, M. B.; REES, R. T. (Ed.). Pest management in

soybean. London, UK: Elsevier Appl. Sci., 1992b. p. 185-193.

YORINORI, J. T. Problemas atuais em doenças da soja. In: SIMPÓ SIO SOBRE A CULTURA E PRODUTIVIDADE DA SOJA, 1., 1992, Piracicaba.

Anais… Piracicaba: FEALQ, 1992a. p. 236-249.


YORINORI, J. T.; ALMEIDA, A. M. R.; HOMECHIN, M.; MIRANDA, L. C.; KIIHL, R. A. S.; POLA, J. N. Epifitia do cancro da haste da soja nos municípios

de Castro, Palmeira, ponta Grossa e Tibagi, no Paraná e Rondonó polis, no Mato grosso, na safra de 1988/89. In: SEMINÁ RIO NACIONAL DE

PESQUISA DA SOJA, 5., 1989, Campo Grande. Resumos... Londrina: Embrapa-CNPSo, 1989. p. 22-23.

YORINORI, J. T.; NUNES JUNIOR, J. Soybean germplasm with resistance and tolerance to “Asian” rust and screening methods. In: SOUTH

AMERICAN WORKSHOP ON SOYBEAN RUST, 2006, Londrina. Proceedings… Londrina: Embrapa Soybean, 2006. p. 13.

YOSHIKURA, K.; HAMAGUCHI, Y. Anthocyanins of black soybeans. Journal of Japanese Society of Food and Nutrition, Tokyo, JP, v. 22, p. 15-

18, 1969.

YOU, M.; ZHAO, T.; GAI, J.; YEN, Y. Genetic analysis of short petiole and abnormal pulvinus in soybean. Euphytica, Wageningen, v. 102, p. 329-

333, 1998.

YOUNG, L. D. Management of SCN through conventional breeding for resistance-Southern Perspective. In: NATIONAL SOYBEAN CYST

NEMATODE CONFERENCE, 1999, Orlando. Proceedings... Ames: Agronomy Department-Iowa State University, 1999. p. 6.

YOUNG, L. D. Reproduction of differentially selected soybean cyst nematode populations on soybeans. Crop Science, Madison, v. 22, p. 385-

388, 1982.

YU, H.; KIANG, Y. T. Inheritance and genetic linkage studies of isozymes in soybean. Journal of Heredity, Washington, DC, v. 84, p. 489-492,

1993a.

YU, H.; KIANG, Y.-T. Genetic characterization of a leaf margin necrosis mutant in wild annual soybean (Glycine soja). Genetica, Hague, v. 90, p.

31-33, 1993b.

ZABALA, G.; VODKIN, L. O. Cloning of the pleiotropic I locus in soybean and two recessive alleles that differentially affect structure and

expression of the encoded flavonoid 3’-hydroxilase. Genetics, Maryland, v. 163, p. 295-309, 2003.

ZABALA, G.; VODKIN, L. O. The wp mutation of Glycine max carries a gene-fragment-rich transposon of the CACTA superfamily. Plant Cell,

Rockville, v. 17, n. 10, p. 2619-2632, 2005.

ZANETTINI, M. H. B. (Coord.). Transformaçã o genética de soja visando a resistência a insetos e a moléstias fú ngicas: dados do projeto. Disponível

em: <http://www1.ufrgs.br/pesquisa/forms/form_dadosProjetoPesquisa.php?Cod=9636>. Acesso em: 10 maio 2008.

ZHANG, F.; PALMER, R. G. The ms1 mutation in soybean: involvement of gametes in crosses with tetraploid soybeans. Theoretical and

Applied Genetics, New York, v. 80, p. 172-176, 1990.

ZHANG, J.; SPECHT, J. E.; GRAEF, G. L.; JOHNSON, B. E. Pubescence density effects on soybean seed yield and other agronomic traits. Crop

Science, Madison, v. 32, p. 641-648, 1992.

ZHAO, S.; QIMIN, G.; HAI, W. Inheritance of new variant of SBTi-A2 in seed protein of soybean (Glycine max) in China. Soybean Genetics

Newsletter, Ames, v. 22, p. 85-88, 1995b.

ZHAO, S.; QIMIN, G.; HAI, W. The zymogram pattern of the new type of SBTi-A2 seed protein and the crossing with other alleles. Soybean

Genetics Newsletter, Ames, v. 22, p. 83-84, 1995a.

ZHAO, S.; WANG, A. A new electrophoretic variant of SBTi-A2 in soybean seed protein. Soybean Genetics Newsletter, Ames, v. 19, p. 22-24,

1992.
ZHENG, C.; CHEN, P.; HYMOWITZ, T.; WICKIZER, S.; GERGERICH, R. Evaluation of Glycine species for resistance to Bean pod mottle vírus. Crop

Protection, Surrey, v. 24, n. 1, p. 49-56, 2005.

ZUREK, D. M.; CLOUSE, S. D. Molecular cloning and characterization of a brassinosteroid-regulated gene from elongation soybean (Glycine max

L.) epicotyls. Plant Physiology, Bethesda, v. 104, n. 1, p. 161-170, 1994.


Notas
1
Designa tipos genéticos ou populaçõ es que carregam um ou mais genes específicos.

Você também pode gostar