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Nº 1870 – 20 de janeiro de 2022

730º BEATRIZ CÂNDIDO DA COSTA 0 Graduação 8.180 Não.

731º WALACY FERNANDO DE ASSIS MOREIRA 0 Graduação 8.160 Não.

732º PAULA EDUARDA PEIXOTO DO AMARAL BARRETO 0 Graduação 8.099 Não.

733º LUDMILA APARECIDA ALMEIDA 0 Graduação 7.947 Não.

734º ANA CRISTINA RIBEIRO 0 Graduação 7.759 Não.

735º RAÍRA STELA SILVA PIMENTA 0 Graduação 7.700 Não.

736º LYZANNDRA EDUARDA DE MEDEIROS OLIVEIRA 0 Graduação 7.602 0

737º VICTOR ALVES DE MOURA 0 Graduação 7.600 Não.

738º PALOMA YASMIN DA SILVA PAULINO 0 Graduação 7.513 Não.

739º IONILDO VICENTE DA SILVA 0 Graduação 1.534 Não.

740º MARIA DE LOURDES SILVA 0 Graduação 294 Não.

741º JULIA DRUMOND AMORIM MACIEL 0 Graduação Não.

742º ILIDIANY SILVINA MOREIRA DA SILVA 0 Graduação Não.

743º ELIAS MATEUS DA SILVA 0 Ensino Médio 15.083 Não.

744º VIVIANE ELISA GOMES 0 Ensino Médio 14.842 Sim.

745º PAOLA SILVA PROCÓPIO ASSIS 0 Ensino Médio 12.201 Não.

746º NAIANE LAMAR CARVALHO ALVES 0 Ensino Médio 11.098 Não.

747º ANA CLÁUDIA PINTO VIEIRA 0 Ensino Médio 10.726 Não.

748º MARTA PATRICIA LEMOS LUCAS 0 0 18.439 0

749º ERFLA JULIANA MUSCARDI MUNIZ MOURA 0 0 17.136 0

750º GRAZIELA SOARES COSTA 0 Não Se Aplica 16.316 0

751º CHÉIA GOMES DE OLIVEIRA COSTA 0 0 11.950 0

752º IZABELA DE JESUS OLIVEIRA SILVA 0 0 10.866 0

753º ANA CRISTINA GIL DAMASCENO 0 0 10.300 0

754º POLIANA CAMILA ROCHA DE MELO 0 0 9.561 0

RESOLUÇÃO SEMED Nº 001, DE 20 DE JANEIRO DE 2022

ESTABELECE NORMAS PARA A ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO


FUNDAMENTAL E DO QUADRO PESSOAL E FUNCIONAL DASESCOLAS MUNICIPAIS DE
IGARAPÉ.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, considerando a necessidade de definir procedimentos de controle permanente
dos recursos humanos disponíveis para assegurar o atendimento da demanda existente, a expansão do ensino, o funcionamento regular da escola e
tendo em vista a legislação vigente, estabelece e esclarece normas para a organização do ensino fundamental e educação infantil, do quadro pessoal
e funcional das escolas municipais para oexercício de função pública na Rede Municipal de Educação,

RESOLVE:
TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO E DO QUADRO DE PESSOAL E FUNCIONAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1º A presente Resolução estabelece as diretrizes para a organização doensino fundamental e da educação infantil, do quadro de pessoal
e funcional das escolas municipais de Igarapé.

Parágrafo único. Estas diretrizes estão em consonância com a legislação nacional, com os fundamentos e procedimentos definidos pelos
Conselhos Nacional e Estadual de Educação, com as normas do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais e Regimento das escolas municipais de
Igarapé.
Nº 1870 – 20 de janeiro de 2022

Art. 2º O disposto nesta Resolução, complementada, quando necessário, por normas específicas, aplica-se a todas as etapas e modalidades
do ensino fundamental e Educação Infantil.

Art. 3º As escolas da Rede Municipal de Ensino adotarão, como norteadores de suas ações pedagógicas, os seguintes princípios:

I - Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção
do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de
preconceito de origem, gênero, etnia, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
II - Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático
e dos recursos ambientais; da busca da equidade e da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os
alunos que apresentam diferentes necessidades;
III - Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do
exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmentea da cultura mineira e da construção de identidades
plurais e solidárias.

§ 1º. Na Educação Infantil as práticas pedagógicas precisam considerar a perspectiva da criança. Partir do ponto de vista infantil, permitir
que as crianças criem, explorem e sejam protagonistas nas próprias experiências pode possibilitar a ampliação da reflexão e da ação docente, melhorar
a percepção do que é ser um adulto mediador e propor novas práticas pedagógicas ampliadoras da experiência infantil.

§ 2º. No ensino fundamental, as dimensões inseparáveis do educar e do cuidar deverão ser consideradas no desenvolvimento das ações
pedagógicas, buscando recuperar, para a função social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando.

Art. 4º As escolas da Rede Municipal de Ensino devem assegurar aos pais ou responsáveis, o acesso às suas instalações físicas, informá-los
sobre a execução de sua Proposta Pedagógica e, a cada etapa, sobre a frequência e o rendimento escolar dos alunos.

Art. 5º Compete à Secretária Municipal da Educação, juntamente com a Secretária Adjunta de Educação, organizar e acompanhar o trabalho
pedagógico das escolas municipais por meio das Coordenadoras Pedagógicas de Ensino Fundamental/Educação Infantil.

§ 1º. O acompanhamento administrativo e pedagógico das escolas municipais está diretamente vinculando à SEMED sob orientação dos
setores administrativo e pedagógico.

§ 2º Caberá à Secretaria Municipal de Educação e à direçãodas escolas, acompanharem e garantirem a efetivação do cumprimento do calendário
escolar pelas escolas.

Art. 6º Nos anos iniciais do Ensino Fundamental os componentes curriculares serão ministrados pelos próprios professores regentes de turma
(RI, RII e RIII), de acordo com a organização e número de turmas de cada unidade escolar.

Art. 7º Compete aos diretores e/ou vice-diretores das escolas municipais organizarem o quadro pessoal, com base no disposto nesta
Resolução.

§ 1º Compete à direção e aos pedagogos da escola estabelecerem critérioscomplementares para atribuição de turmas, aulas e funções aos
servidores, observados o disposto nesta Resolução e nas orientações da Proposta Pedagógica.

Art. 8º A unidade escolar deverá observar as seguintes orientações em relação aos servidores em ajustamento funcional:

I – ter em seu quadro funcional o máximo de 02(dois) servidores em ajustamento funcional, por turno;
II – o servidor excedente deverá ser encaminhado para a Diretoria Pedagógica e Administrativa de Recursos Humanos da SEMED para
nova lotação, seguindo os critérios de excedência já estabelecidos no PCCV, lei nº99 de 2019,
III – o servidor em ajustamento funcional não faz jus a 1/3 (um terço) de carga horária para estudos;
IV - o professor em ajustamento funcional não terá direito a gratificação de regência;
V - o servidor em ajustamento funcional não terá direito à flexibilização ou à extensão de jornada;
VI - as atividades a serem exercidas pelo servidor em ajustamento funcional na escola, observadas as restrições constantes do laudo
médico oficial, serão definidas pela direção juntamente com servidor.

§ 1º O servidor em ajustamento funcional cumprirá a carga horária integral de seu respectivo cargo de origem na função e local definidos
pela direção da unidade escolar.

§ 2º O servidor em ajustamento funcional poderá exercer atividades na biblioteca, mecanografia, acompanhamento dos agentes de serviços
escolares, escrita da merenda, assistente de turno, disciplinário, recepção e entrega de alunos e em outras funções propostas pela escola e referendadas
pela Secretaria Municipal de Educação.

§ 3º Caso não seja possível a ajustamento do servidor na própria escola, compete ao Departamento de Recursos Humanos da SEMED
processar seu remanejamento para outra unidade escolar.

§ 4º A direção da unidade escolar deverá encaminhar ao RH da SEMED, no prazo máximo de 15 (quinze) dias a contar da data do recebimento
do laudo, o nome do servidor em ajustamentofuncional lotado na escola, com indicação das atividades a serem desenvolvidas por ele.
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§ 5º A direção da unidade escolar deverá registrar, acompanhar e avaliar o desempenho do servidor em ajustamentofuncional nas
atividades propostas, mantendo atualizados os registros semestralmente em sua pasta funcional, e se houver necessidade, encaminhar ao RH da
SEMED os servidores que não se adaptarem às funções disponíveis na Unidade escolar.

§ 6º A unidade escolar deverá emitir declaração contendo informações sobre as atividades que o servidor exerceu durante o período de
ajustamentofuncional, bem como cópia dos registros de seu desempenho nas atividadespropostas, que será anexada ao processo que acompanhará
o servidor quandodo seu retorno para nova perícia médica.

CAPÍTULO II

DA PROPOSTA PEDAGÓGICA, DO REGIMENTO ESCOLAR E


PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Art. 9º A Proposta Pedagógica, o Regimento Escolar e o Projeto Político Pedagógico de cada unidade de ensino devem ser elaborados e
atualizados em conformidade com a legislação, assegurada a participação de todos os segmentos representativos da escola, com assessoramento da
SEMED, por meio da Coordenação Pedagógica de Ensino e aprovados pelo seu Conselho Escolar, implementados e amplamente divulgados na
comunidade escolar.

§ 1º A proposta pedagógica deve expressar, com clareza, os direitos de aprendizagem que devem ser garantidos aos alunos.

§ 2º A proposta pedagógica contém o Plano de Intervenção Pedagógica (PIP) elaborado, anualmente, pela equipe pedagógica da escola, a
partir dos resultados das avaliações internas e externas, com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos no processo de ensino-aprendizagem
e garantir a continuidade de seu percurso escolar.

§ 3º Os profissionais da escola devem reunir-se periodicamente, conforme cronograma estabelecido pela equipe gestora, para estudos,
avaliação coletiva das ações desenvolvidas e redimensionamento do processo, conforme previsto no Plano de Intervenção da Proposta Pedagógica
da escola.

§ 4º A proposta pedagógica é parte integrante e indispensável ao Projeto Político Pedagógico da escola.

§ 5º O Regimento Escolar deve ter como premissa a legislação vigente, deve ser atualizado consoante às orientações da Secretaria Municipal
de Educação e deve ser arquivado na secretaria da escola para consulta de toda a comunidade escolar.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURAÇÃO ESCOLAR

Art. 10 O ensino fundamental tem duração de 9 (nove) anos e atende alunos de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos.

Art. 11 A Rede Municipal de Ensino atende atualmente aos anos iniciais do Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano, organizado de acordo com
a faixa etária dos alunos.
§ 1º A estruturação escolar para os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) fica assim definida para alunos com idade completa
até 31/03.

I – 1º ano atende alunos de 6 (seis) anos


II – 2º ano atende alunos de 7 (sete) anos
III - 3º ano atende alunos de 8 (oito) anos
IV– 4º ano atende alunos de 9 (nove) anos
V- 5º ano atende alunos de 10 (dez) anos

§ 2º A carga horária diária (regência) fica assim definida:

I - Para os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), fica fixada em 4h e 15 minutos, incluindo o recreio/intervalo, preservando-
se o mínimo de 200 dias letivos e carga horária anual de 800 horas.

Art. 12 A Rede Municipal de Ensino atende a Educação Infantil dividida entre os segmentos de alunos de Creche (1 a 3 anos- crianças bem
pequenas) e Pré-Escola (4 e 5 anos- crianças pequenas)
§ 1º A estruturação escolar para matrícula na educação infantil fica assim definida para alunos com idade completa até 31/03/2022.

I – Berçário (bebês) atende alunos de 1 a 1 ano e 11 meses


(nascidos entre 1/4/20 a 31/03/21)
II – Maternal I (crianças bem pequenas) atende alunos de 2 a 2 anos e 11 meses.
(nascidos entre 01/04/19 a 31/03/20)
III – Maternal II (crianças bem pequenas) atende alunos de 3 anos a 3 anos e 11 meses (nascidos entre 01/04/18 a
31/03/19)
IV- 1º Período (crianças pequenas) atende alunos de 4 anos a 4 anos e 11 meses
(nascidos entre 01/04/17 a 31/03/18)
V – 2º Período (crianças pequenas) atende alunos de 5 anos a 5 anos e 11 meses.
(nascidos entre 01/04/16 a 31/03/17)
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§ 2º A carga horária diária (regência) fica assim definida:

I - Para a Educação Infantil, fica fixada em 4 horas, incluindo o recreio/intervalo que será acompanhado e monitorado pelos
professores/agentes de creche em observação ao desenvolvimento dos campos de expriência, preservando-se o mínimo de 200 dias letivos e carga
horária anual mínima de 800 horas;

CAPÍTULO IV

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art.13 O calendário escolar, respeitadas as normas legais vigentes foi elaborado pela Secretaria Municipal da Educação e apreciado pelo
Conselho Municipal de Educação.

§ 1º O calendário escolar será único para todas as escolas da RedeMunicipal de ensino fundamental e educação Infantil.

§ 2º O calendário do ensino fundamental – modalidade EJA – contendo suas especificidades e carga horária semestral, também é único para
as escolas municipais.

§ 3º No calendário escolar serão garantidos o mínimo de 200 (duzentos) dias letivos e carga horária mínima de 800 horas para os anos
iniciais do ensino fundamental e educação infantil.

Art.14 Considera-se dia letivo aquele em que os professores e todos os alunos desenvolvem atividades de ensino aprendizagem, de caráter
obrigatório, independentemente do local onde sejam realizadas.

Art. 15 Considera-se dia escolar aquele em que são realizadas atividades de caráter administrativo e pedagógico, com a presença obrigatória
do pessoal docente, técnico e administrativo lotado na unidade escolar.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA


ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS)

Art. 16 O currículo da educação básica configura-se como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção e a socialização de
significados no espaço social, contribuindo, intensamente, para a construção de identidades socioculturais do educando.

§ 1º Na implementação do currículo, deve-se evidenciar a contextualização e a interdisciplinaridade, ou seja, formas de interação e articulação
entre diferentes campos de saberes específicos, permitindo aos alunos a compreensão mais ampla da realidade.

§ 2º A interdisciplinaridade parte do princípio de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos e a
contextualização requer a concretização dos conteúdos curriculares em situações mais próximas e familiares aos alunos.

Art. 17 O plano curricular do ensino fundamental, expressão formal da concepção do currículo da escola, decorrente de sua proposta
pedagógica, deve conter uma base nacional comum, definida nas diretrizes curriculares, e uma parte complementar diversificada, definida a partir
das características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

§ 1º A educação física, é componente obrigatório para todos os anos do ensinofundamental.

§ 3º O ensino religioso, de matrícula facultativa ao aluno, é componente curricular que deve ser, obrigatoriamente, ofertado no ensino
fundamental.

§ 4º A música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular arte, o qual compreende também as artes
visuais, o teatro e a dança.

§ 5º A temática história e cultura afro-brasileira e indígena deve, obrigatoriamente, ser desenvolvida no âmbito de todo o currículo escolar
e, em especial, no ensino de arte, literatura e história do Brasil.

Art. 18 Além da base nacional comum e da parte diversificada, devem ser incluídos, permeando todo o currículo, Temas Transversais
relativos à saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, direitos das crianças e adolescentes, direitos dos idosos, educação ambiental, educação
em direitos humanos, prevenção e combate à violência contra a mulher, educação para o consumo, educação fiscal, educação para o trânsito,
trabalho, ciência e tecnologia, diversidade cultural, dependência química, higiene bucal, educação alimentar e nutricional,
tratados transversal e integradamente,determinados ou não por leis específicas.

Parágrafo único. Na implementação do currículo, os temas transversais devem ser desenvolvidos de forma interdisciplinar, assegurando,
assim, a articulação com a base nacional comum e a parte diversificada.

Art. 19 Na organização curricular do ensino fundamental deve ser observado o conjunto de conteúdos básicos comuns a serem ensinados,
obrigatoriamente, por todas as unidades escolares de acordo com o plano curricular da Rede Municipal de Ensino.

Art. 20 A proposta curricular para o ensino fundamental da rede municipal de Igarapé será implementada no ano 2022 em todas unidades
escolares que atendem esse segmento em formato piloto e estará sujeita a avaliação ao final do ano para procedimento de alterações demandadas
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pela rede de ensino.

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
EDUCAÇÃO INFANTIL (CRECHE E PRÉ-ESCOLA)

Art. 21 A proposta curricular para Educação Infantil, deve compreender a criança como um sujeito que pensa, cria e recria o mundo a sua
volta por meio de experiências únicas, que utilizam todo o corpo sensível. E, entendendo, diante disso, que as crianças constroem um universo cultural
particular, em profunda interação com a cultura e a sociedade do mundo adulto. As práticas pedagógicas precisam considerar a perspectiva da criança.
Partir do ponto de vista infantil, permitindo que as crianças criem, explorem e sejam protagonistas nas próprias experiências para possibilitar a ampliação
da reflexão e da ação docente, melhorar a percepção do que é ser um adulto mediador e propor novas práticas pedagógicas ampliadoras da experiência
infantil.
Art. 22 A organização curricular da Educação Infantil se projeta com uma abordagem mais integradora, mais contextualizada e menos
fragmentada, entendendo que os conhecimentos não podem ser estruturados por conteúdos compartimentados, separados em caixinhas, em disciplinas
ou áreas de conhecimento, isoladas umas das outras. (Currículo Referência MG-Educação Infantil)
Parágrafo único. O plano curricular para educação infantil se efetivará em observancia das orientações do currículo referência de MG mediante
seguimento do currículo municipal para educação infantil que contempla os cinco campos de experiência, quais sejam: O eu, o outro e o nós; Corpo,
gestos e movimentos; Traço, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

Art. 23 A proposta curricular para a educação infantil da rede municipal de Igarapé será implementada no ano 2022 em todas unidades
escolares que atendem esse segmento em formato piloto e estará sujeita a avaliação ao final do ano para procedimento de alterações demandadas pela
rede de ensino.

TÍTULO III

DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 24 A avaliação da aprendizagem dos alunos, realizada pelos professores, em conjunto com toda a equipe pedagógica da escola, parte
integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, redimensionadora da ação pedagógica, deve:

I - assumir um caráter processual, formativo e participativo;


II – ser contínua, cumulativa e diagnóstica;
III - utilizar vários instrumentos, recursos e procedimentos;
IV - fazer prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado do aluno sobre os quantitativos;
V - assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento tenham condições de ser devidamente atendidos
ao longo do ano letivo;
VI - prover, obrigatoriamente, intervenções pedagógicas, ao longo do ano letivo, para garantir a aprendizagem no tempo certo;
VII - assegurar tempos e espaços de reposição de temas ou tópicos dos componentes curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos
com frequência insuficiente;
VIII - possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com distorção idade e ano de escolaridade.

Art. 25 Na avaliação da aprendizagem, a escola deverá utilizar procedimentos, recursos de acessibilidade e instrumentos diversos, tais como
a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portifólios, exercícios, entrevistas, provas, testes, questionários,
adequando-os à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando e utilizando a coleta de informações sobre a aprendizagem dos
alunos como diagnóstico paraas intervenções pedagógicas necessárias.

Parágrafo único. Os procedimentos e as formas utilizados pela escola para diagnosticar, acompanhar e intervir, pedagogicamente, no processo
de aprendizagem dos alunos, devem expressar, com clareza, o que é esperado do educando em relação à sua aprendizagem e ao que foi realizado
pela escola, devendo ser registrados para subsidiar as decisões e informações sobre sua vida escolar.

Art. 26 O Plano de Intervenção Pedagógica deve ser construído a partir da análise dos resultados da avaliação interna da aprendizagem
realizada pela escola, avaliações sistêmicas diagnósticas municipais e os resultados do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública - SIMAVE,
constituído pelo Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica - PROEB, pelo Programa de Avaliação da Alfabetização – PROALFA.

§ 1º. As avaliações sistêmicas diagnósticas municipais serão aplicadas nos meses de fevereiro e setembro aos alunos do 2º périodo da
Educação infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental com o objetivo de diagnosticar o nivel de aprendizgem dos alunos para orientar possíveis projetos
de intervenção, bem como delinear uma análise da aprendizagem dos alunos nas diversas uidades de ensino da rede municipal sob um único parâmetro
avaliativo.

§ 2º. As avaliações sistêmicas do SIMAVE e SAEB serão aplicadas respeitando os cronogramas estudual e federal.

Art. 27 A progressão continuada, com aprendizagem e sem interrupção, nos anos iniciais está vinculada à avaliação contínua e processual,
que permite ao professor acompanhar o desenvolvimento e detectar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo aluno, no momento em que
elas surgem, intervindo de imediato, com estratégias adequadas, para garantir as aprendizagens básicas.

Parágrafo único. A progressão continuada nos anos iniciais do ensino fundamental deve estar apoiada em intervenções pedagógicas
significativas, com estratégias de atendimento diferenciado, para garantir a efetiva aprendizagem dos alunos no ano em curso.

Art. 28 As escolas e os professores, com o apoio das famílias e da comunidade, devem envidar esforços para assegurar o progresso contínuo
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dos alunos no que se refere ao seu desenvolvimento pleno e à aquisição de aprendizagens significativas, lançando mão de todos os recursos disponíveis,
e ainda:

I - criando, ao longo do ano letivo, novas oportunidades de aprendizagem para os alunos que apresentem baixo desempenho escolar;
II - organizando agrupamento temporário para alunos de níveis equivalentes de dificuldades, com a garantia de aprendizagem e de
sua integração nas atividades cotidianas de sua turma;
III - adotando as providências necessárias para que a operacionalização do princípio da continuidade não seja traduzida como “promoção
automática” de alunos de um ano para o seguinte, e para que o combate à repetência não se transforme em descompromisso com o ensino-
aprendizagem.

TÍTULO IV

DO DESEMPENHO DA ESCOLA E DA PUBLICIDADE DOS ATOS

Art. 29 A escola deve divulgar amplamente os dados e informaçõesrelativos a:

I - medidas, projetos, propostas e ações desenvolvidas e previstas para melhorar sua atuação e seus resultados educacionais;
II – indicadores e estatísticas do desempenho escolar dos alunos eresultados obtidos nas avaliações externas.
Parágrafo único. Considera-se relevante para o cumprimento do que estabelece o caput deste artigo, informar:

I - número de alunos matriculados por ano escolar;


II - resultado do desempenho dos alunos de acordo com a etapa do ensino fundamental;
III - medidas adotadas no sentido de melhorar o processo pedagógico egarantir o sucesso escolar;
IV - percentual de alunos em abandono por ano e as medidas para evitar a evasão escolar;
V - taxas de distorção idade/ano de escolaridade e as medidas adotadas para reduzir esta distorção.
TITULO V

ATRIBUIÇÃO DE TURMAS, AULAS E FUNÇÕES

CAPITULO I

DA CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA

Art. 30 A carga horária semanal de trabalho correspondente a um cargo de PEB 1, PEB2 e PEB 3, e compreende:

I – Para o Professor da educação básica o regime é de 22 horas semanais, sendo, 20 horas de efetiva regência de aulas o que incide em:
- 2/3 da carga horária destinadas à regência;
- 1/3 da carga horária de regência destinada às atividades extraclasses e/ou tempo pedagógico/estudo,cumpridos na própria escola e
extra horário.

Art. 31 Fica vetado ao servidor com jornada de trabalho de 8 horas diárias(40 horas semanais), cumprir seu horário em forma de “horário
corrido”. Tal prática fere:

I - O interesse público, uma vez que compete ao servidor cumprir sua carga horária no horário de funcionamento da escola;
II - A legislação pertinente, que impede horário contínuo superior a 6 (seis) horas de trabalho;
III - O Estatuto do Magistério, pois se trata de prática que coloca o interesse particular acima dos compromissos nele previstos.
CAPITULO II

DAS FUNÇÕES E COMPETÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 32 Os professores PEB1, PEB2 dos 1º, 2º e 3º anos devem dominar os processos teórico-metodológicos que envolvem a aquisição da
leiturae da escrita na perspectiva da alfabetização e letramento, dos conceitos relativos a todas as áreas do conhecimento presentes nas Matrizes de
Referência Curricular Municipal.

Art. 33 Os professores PEB1, PEB2 dos 4º e 5º anos devem dominar osprocessos teórico-metodológicos que envolvem as diversas áreas do
conhecimento e conduzam o processo de sistematização das habilidades de leitura e escrita. A escola deverá organizar esse coletivo de forma a garantir
a oferta de todos os componetes curriculares presentes na Matriz de Referência Curricular Municipal.

Art. 34 Os professores PEB3 (Educação Física) para os anos iniciais do Ensino Fundamental devem dominar conhecimentos sobre o corpo;
esportes, jogos, lutas e ginásticas; atividades rítmicas e expressivas, atividades lúdicas e competitivas, jogos e brincadeiras que envolvam equilíbrio, ritmo
e coordenação.
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Art. 35 Quanto à distribuição de turmas entre os professores compete à direção, aos pedagogos e ao coletivo de docentes da escola avaliar e
construir os parâmetros para indicar os professores que irão trabalhar com cada uma das turmas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, para que o
trabalho seja pedagogicamente mais produtivo e assertivo com os alunos.
Parágrafo único. Orientamos que os critérios priorizem aspectos pedagógicos e não de tempo de serviço, uma vez que o objetivo é o melhor
atendimento ao aluno nas especificidades e exigências do trabalho de ensino aprendizagem para a cada idade/ano escolar.

Art. 36 A atribuição de aulas entre os professores regentes, deve ser feita no limite da carga horária obrigatória de 22horas/semanais, sendo
20 horas especificamente para regência das aulas.
I – Regente I (RI): Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Arte, Ensino Religioso = 16 módulos semanais totalizando 16 horas horas/aula
de regência.
II – Regente II (RII): Geografia e História = 3 módulos semanais equivalentes a 3 horas/aula de regência.
III – Regente III (RIII): Educação Física = 1 módulo semanal, equivalente a 1 hora/aula de regência.

§ 1º. Na atribuição de aulas para professores efetivos serão consideradasa necessidade da unidade escolar mediante o número de turmas
de ensino fundamental, caso haja excedência de professores na escola, deverão ser observados os critérios contidos na lei 99/2019 para realocação
destes.

§ 2º. Os professores RI, RII e RIII assumirão a regência das aulas referentes aos 20 módulos semanais totalizando 16 horas, realizarão
tempo pedagógico/estudo presencialmene em 4 módulos totalizando 4horas e farão jus ao recebimento em pecúnia de 24 horas aulas semanais para
fomento do estudo em local de sua livre escolha.

§ 3º. O coletivo de professores para atendimento ao número de turmas será organizado conforme quadro específico por unidade escolar.

§ 4º. O horário das turmas de ensino fundamental deve ser organizado com módulos de 60 minutos de aula, totalizando 4 móulos diários
que podem ser geminados ou não entre as aulas por componente de acordo com o plano curricular da rede municipal.

§ 5º Nas situações de sobras de módulo sem regência dos professores RII, fica reservado ao suporte à regência para atendimento em
intervenção pedagógica a alunos com necessidades/dificuldades de aprendizagem.

Art. 37 Cabe ao corpo docente as seguintes funções:

I - participar da elaboração da Proposta Pedagógica do estabelecimento deensino;


II - elaborar e cumprir o trabalho docente, segundo a Matriz de referência curricular da Rede Municipal de Ensino e da Proposta
Pedagógica da unidade escolar;
III - zelar pela aprendizagem dos estudantes;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os estudantes de baixo desempenho;
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à
avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI - participar do planejamento, da avaliação e do desenvolvimento profissional;
VII - colaborar com as atividades de articulação da unidade escolar com as famílias dos alunos e a comunidade;
VIII - ocupar-se com zelo, durante o horário de trabalho, do desempenho das atribuições de seu cargo, não tratando em sala de aula
de assuntos que não concorram para a formação do educando;
IX - administrar a conduta disciplinar dos alunos na escola;
X - acatar as decisões obtidas no Conselho Escolar;
XI - manter rigorosamente em dia a escrituração do Diário de Classe e do Registro de Desenvolvimento do aluno/criança (RDA/RDC),
que deverão ser feitos com a máxima clareza;
XII - entregar nos prazos determinados pela direção da unidade escolar, a frequência e o rendimento escolar do aluno;
XIII - coordenar a participação dos alunos em programas internos e externos relacionados ao processo ensino/aprendizagem.

Art. 38 São atribuições e responsabilidades dos professores durante seu tempo pedagógico/estudo:

I - participação nas atividades e ações coletivas e colegiadas desenvolvidas pela unidade


escolar;
II - planejamento, elaboração e correção de avaliações e organização/produção do trabalho pedagógico;
IIII - atendimento aos pais e responsáveis para assuntos inerentes ao processo pedagógico do aluno;
IV - registro em Diários, Boletins, RDA (Ensino Fundamental), RDC (Educação Infantil), PDI (Parecer Descritivo Individual - Aluno com
deficiência), formulários e outros documentos do sistema de gestão da educação;
V – participação em formação continuada.

CAPITULO III

ORGANIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art. 39 A organização do quadro de profissinais do magistério para educação infantil será efetivada em observância do lei 99/2019 e sua
atualização, bem como as orientações da Matriz curricular para educação infantil.

§ 1º. Para as turmas de pré-escola (1º e 2º períodos) somente poderão ser regentes os professores PEB 1 e ou PEB 2.
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§ 2º. Consoante aos requisitos de formação mínima para regência de turmas, propostos pela LDBEN 9394/96, os(as) Agentes de Creche 2 e 3
poderão ser regentes nas turmas de creche: Berçário Maternal I e Maternal II. Os(As) Agentes de Creche 2 e 3 deverão manifestar junto à direção escolar
que reportará ao RH da SEMED o interesse pela opção em assumir a função de regentes de turmas de Creche (bebês e crianças bem pequenas – Berçário,
Maternal I e II) na educação infantil ou assumir a função de facilitadores ao processo pedagógico nas unidades de ensino.

§ 3º.Os Agentes de Creche 1 serão facilitadores do processo pedagógico nas unidades de educação infantil com a realização das seguintes
funções: desempenhar atividade de monitoração de crianças de educação infantil; dar banho em crianças; alimentar as crianças; acompanhar as crianças
em suas dificuldades de relacionamento; cuidar de crianças durante as atividades recreativas; desempenhar tarefas afins (lei nº99/19).

§ 4º. Aos Agentes de Creche 1 caberá o cumprimento de 4horas e 30 minutos diários de trabalho na unidade escolar, ajudando também na
recepção e entrega(saída) dos alunos. O restante da carga horária de trabalho (1hora e 30 minutos) serão cumpridos como tempo pedagógico de estudo
em local de livre escolha.

§ 5º. Cada unidade escolar de educação infantil terá direito a um Agente de Creche 1 por turno de trabalho, a relocação dos agentes que
estiverem lotados além do número permitido será feita de acordo com os critérios contidos na lei 99/219.

§ 6º. Não haverá aula específica de Educação Física para os alunos das turmas de 1º e 2º períodos da Educação Infantil e creche em função
do trabalho proposto pela Matriz curricular da Educação Infantil que foi construído sob orientações do Currículo Referência de MG e BNCC e que propõe
um trabalho integrado entre os campos de experiência.

§ 7º Os professores PEB1 e PEB 2 como regentes nas turmas de educação infantil farão jus aos 15% de gratificação por regência e 1/3 da
Carga Horária de tempo pedagógico/estudo semanal, planejamento e atendimento a pais de alunos.

§ 8º As Agentes de Creche 2 e 3 que fizerem opção por regentes de turma na creche farão o horário de estudo extra-horário em cumprimento
à carga-horária de 6 horas/diárias.

Art. 40 A distribuição de aulas para as turmas da educação infantil com regentes PEB1 e PEB2 se dará em consonância com a proposta curricular
por campos de experiência:

§ 1º. O RI será regente para os campos de experiência: O eu, o outro e o nós; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos,
quantidades, relações e transformações equivalentes a 16 horas/aula.

§ 2º. O RII será regente para os campos de experiência: Corpo, gestos e movimentos; e Traços, sons, cores e formas equivalentes a 4
horas/aula.

CAPÍTULO IV
DO REGIME ESPECIAL/ EXTENSÃO DA JORNADA
DE TRABALHO DO SERVIDOR

Art. 41 A carga horária semanal de trabalho do Professor PEB1, PEB2, PEB3, poderá ser acrescida de até o dobro de sua carga horária para
exercício de sua função/ cargo para o qual é habilitado:

Art. 42 A extensão de jornada ou envio de regente substituto será concedida em razão de substituição ao professor efetivo regente, nas
seguintes situações:

I - em gozo de licença maternidade e paternidade;


II - em gozo de férias prêmio;
III - nomeado em cargos comissionados ou eletivos;
IV - em licenças médicas;
V - em ajustamento de função;
VI - em gozo de férias regulamentares fora do período previsto em calendário;
VII - em outras licenças garantidas por lei;
VIII - em caso de cargo vago (sem ocupação por servidor efetivo).
§ 1º Todo servidor em extensão será avaliado a cada período de 30 dias, ou em caso substituição de menos dias, ao término da substiuição,
mantendo-se as respectivas avaliações arquivadas na pasta funcional, conforme orientações complementares. A avaliação será feita na presença do
servidor, pela direção e pedagogos da unidade escolar.

§ 2º A extensão ou substituições de servidores será solicitada pela direção da escola ao RH da SEMED via documento próprio. A solicitação
deverá ser feita formal e obrigatoriamente por email: rheducacao.igarape@gmail.com

Art. 43 A extensão (regime especial) será concedida ao professor do ensino fundamental e educação infantil a cada ano letivo e cessará, a
qualquer tempo, quando ocorrer:

I - alteração do plano curricular da unidade escolar que implique na redução de turmas e/ou carga horária;
II - desempenho insatisfatório do servidor, declarado após avaliação de desempenho individual, realizada pela escola na presença do
servidor e referendado pelo Conselho Escolar;
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III - o servidor entrar em gozo de licença remunerada ou não remunerada;
IV - desistência do servidor, a ser considerada a partir do 2º (segundo) dia de ausência;
V - retorno do titular do cargo;
VI - por interesse público devidamente fundamentado;
VII– ocupação do cargo por servidor efetivo.
§ 1º O professor que assumir a extensão e desistir antes do término da mesma, somente poderá concorrer à outra extensão após 180 (cento
e oitenta) dias.

§ 2º A avaliação de desempenho da extensão deverá ser encaminhada em formulário próprio ao Departamento de Recursos Humanos da
SEMED para ser critério de classificação e concessão de futuras extensões de jornada.

§ 3º Poderá ainda ocorrer dispensa imediata da extensão em caso de ocorrência disciplinar, devidamente apurada, que contraindique a
permanência do profissinal.

§ 4º Os critérios de classificação dos servidores para as vagas de extensão serão analisados de acordo com a lei nº 99 de 2019.

TITULO VI

DA DIREÇÃO E VICE-DIREÇÃO DE ESCOLA

Art. 44 São algumas das competências do Diretor:


I - responder integralmente pela escola, exercendo em regime de dedicação exclusiva as funções de direção;
II - cumprir e fazer cumprir as determinações da SEMED;
III- garantir o cumprimento do calendário escolar estabelecido conforme as diretrizes da SEMED;
IV - representar oficialmente a escola, tornando-a aberta aos interesses da comunidade, estimulando o envolvimento dos alunos, pais, professores
e demais membros da equipe escolar;
V - zelar para que a escola ofereça serviços educacionais de qualidade;
VI- observar e cumprir a legislação vigente e desempenhar tarefas afins.
Art. 45 São algumas das competências do Vice-Diretor:

I - Coordenar o funcionamento do turno, de acordo com a proposta pedagógica e com o regimento, dando conhecimento ao diretor das
ocorrências significativas;
II - dar suporte às atividades pedagógicas;
III - exercer as atividades com habilidade, mantendo em alto nível o relacionamento humano e o clima organizacional da unidade escolar;

§ 1º. As atribuições do diretor e do vice-diretor se estendem ao período de recesso escolar.

§ 2º. O diretor e o vice-diretor deverão acompanhar o início eo término de pelo menos dois turnos, diariamente.

Art. 46 Nos afastamentos do diretor da escola responderá pela direção o vice-diretor e, na falta deste, o coletivo de educadores da escola
indicará um substituto interino para assumir a função.

§ 1º O registro da substituição do diretor, nos termos do caput deste artigo, deverá constar no livro de ata da unidade escolar, contendo o
nome do servidor substituto e o período em que responderá pela direção.

§ 2º A Secretaria Municipal de Educação deverá ser imediatamente informada do afastamento do diretor e do nome do vice-diretor
responsável pelo gerenciamento da escola.

Art. 47 A direção da escola estará sujeita à exoneração se durante o mandato responder e for punida por Processo Administrativo
Disciplinar (PAD),por quaisquer questões que versem sobre improbidade administrativa, tais como:

I - não observância aos princípios, direitos e garantias fundamentais previstos na legislação vigente;
II - gerenciamento irregular dos recursos financeiros;
III - atos ou omissões praticados no que se referem à depredação do patrimônio público e do mobiliário confiados à direção;
IV - não observância das normas legais e regulamentares, quanto àassinatura do ponto diário do servidor;
V - não cumprimento do calendário escolar;
VI - não cumprimento da carga horária diária correspondente ao cargo;
VII - atos ou omissões no que se refere ao cumprimento de normas doPoder Executivo e Legislativo pertinente;
VIII - prática de discriminação por motivo de raça, condição social,intelectual, credo ou convicção político-partidária e orientação
sexual e de gênero;
IX - armazenamento irregular e uso indevido dos gêneros alimentíciosusados na alimentação escolar;
X - descumprimento das orientações sobre as normas técnicas estabelecidas pela Diretoria Pedagógica e Administrativa de
Alimentação Escolar, quanto à qualidade da cocção, armazenamento e fornecimento da alimentação escolar;
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XI - descumprimento das normas e orientações pedagógicas e técnicas acordadas com a Secretaria da Educação, com a Diretoria
Pedagógica do ensino Fundamento e com a Escrituração Escolar;
XII - incompatibilidade de convívio e relações interpessoais entre a direção,os trabalhadores da unidade escolar e o Conselho Escolar.
XIII – cometer qualquer infração passível de sindicância conforme previsto no Estatuto do Servidor Público de Igarapé.
TÍTULO VII

DA FREQUÊNCIA E DAS FALTAS

Art. 48 No exercício do controle cotidiano da folha de ponto é proibido ao diretor e aos vice-diretores, deixar, ao final do turno/dia, lacunas
na folha de pontodos servidores lotados na unidade escolar, sendo de sua inteira responsabilidade o desapuramento desse preceito e a má utilização
do mesmo por outrem, resultante de omissão ou má fé.

§ 1º A atuação do diretor da unidade escolar, na legitimidade de sua função, deve pautar-se na equidade e isonomia do tratamento como
fator relevante da unidade de conduta e atuação em Rede.

§ 2º A normatização de conduta a que se refere o parágrafo anterior visa valorizar a maioria dos servidores atuantes e fazer justiça ao
empenho do coletivo, no atendimento do cotidiano da unidade escolar.

§ 3º O controle e acuramento do livro de ponto deve ser feito pela direção e vice-direção de acordo com as ocorrências:
I- Em caso de falta, carimbar: FALTA
a. Caso haja justificativa: escrever a justificativa à frente
b. Caso seja falta sem justificativa, deixar apenas o carimbo: FALTA
II- Em caso de atestado médico, carimbar: ATESTADO MÉDICO
III- Em caso de falta para acompanhamamento (parentes registrados no RH) ou consultas em parte do horário, carimbar:
DECLARAÇÃO DE COMPARECIMENTO (caso haja a entrega da declaração).
IV- Os atrasos devem ser registrados de acordo com o horário efetivo cumprido e a soma dos atrasos deve ser informada para desconto
no pagamento do servidor.
V- A frequência na folha de ponto só poderá ser assinada consoante à presença do servidor ao trabalho.

Art. 49 A reincidência de faltas e ausências do servidor, bem como os abusos relativos aos benefícios acobertados em lei deverão ser relatados
Departameno de RH da Educação para encaminhamentos e avaliação constante da conduta ética do profissional.

§ 1º O servidor que acumular um número acima de 6 faltas com justificativas (atestados ou não) alternadas no período de 6 meses será
submetido à perícia médica.

§ 2º O servidor que apresentar faltas justificadas alternadas ou que demonstrar adoecimento e comprometimento do desempenho de suas
funções deve serencaminhado pelo diretor à Medicina do Trabalho do município para avaliação, principalmente em casos de extensão de jornada.

§ 3º Compete à equipe gestora juntamente com o corpo docente garantir a carga horária do aluno, na falta do professor que se ausentar
para representação sindical.

§ 4º Cada unidade escolar com número acima de 4 turmas por turno terá direito a um professor eventual para substituição de faltas de
professores em até 14 dias. Para afastamentos superiores a 15 dias a direção poderá solicitar um professor substituto ao RH da SEMED via email do
RH rheducacao.igarape@gmail.com e com utilização de memorando específico. Casos omissos serão resolvidos pela SEMED.

Art. 50 A Secretaria da Educação reforça, junto às lideranças legalmente constituídas das unidades escolares, que não existe abono de faltas.

Art. 51 Serão consideradas faltas justificadas as seguintes situações:

§ 1º. Os casos de doenças que deverão ser comprovados por atestados médicos, qualquer que seja o seu tempo de afastamento.

I - Cumpre ao servidor, comunicar imediatamente ou antecipadamente o seu afastamento, ao seu superior hierárquico, pessoalmente
ou por telefone, a eventual impossibilidade de comparecer às atividades profissionais, para que não haja prejuízo ao Serviço Público Municipal.
II - Todos os atestados médicos originais deverão ser encaminhados ao Serviço de Medicina do Trabalho no prazo máximo de 48 horas.

§ 2º. Gozo de dias de TRE, desde que acordados e autorizados pela direção previamente.

§ 3º. Casos de acompanhamento médico a filhos e conjuges, desde que dependentes do servidor e registrados no RH da prefeitura.

Art. 52 Cabe ao Departamento de RH da SEMED acompanhar, orientar e fiscalizar o acuramento da folha de ponto das unidades escolares.

§ 1º É de inteira responsabilidade do diretor da unidade escolar criar condições internas para o pleno exercício das atividades descritas no
caput do presente artigo, no sentido de preservar o interesse público.

§ 2º O ponto é o registro legal e funcional de que dispõe a Secretaria Municipal de Educação para garantir e preservar os direitos dos
servidores no pleno exercício de sua função.

§ 3º Ao final de cada turno, o responsável pelo acompanhamento d i á r i o d o ponto deverá, obrigatoriamente, preencher os espaços em
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branco na folha de ponto, com o carimbo “FALTA” e, se for o caso, registrar à frente a origem ou a razão da mesma.

§ 4º A entrega do resumo da folha do Ponto ao RH da SEMED deve ser feita até o 3º dia útil de cada mês para processamento dos dados e
efetivação do pagamento dos servidores.

Art. 53 É vetado ao diretor da unidade escolar negociar com o coletivo alterações no calendário escolar, sem aprovação da Secretaria
Municipal daEducação.

Parágrafo único. Cabe à referência de escrituração escolar da Secretaria Municipal de Educação acompanhar e fiscalizar o cumprimento
rigoroso do calendário, juntamente com o diretor da unidade escolar que é, por Lei, o guardião do mesmo.

TÍTULO VIII

DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

CAPITULO I

DA ORGANIZAÇÃO DA EJA

Art. 54 A oferta do ensino fundamental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos ( EJA) é direito de todos que não tiveram esse
atendimento na idade própria. A duração mínima, nos termos da Resolução Estadual 2197/12 E Resolução CNE nº1/2021 estabelece:

§ 1º Para os anos iniciais do ensino fundamental, na modalidade Presencial, a duração é estabelecida a critério dos sistemas de ensino.

Formato Presencial Total

Carga horária semestral 400 h/r 400 h/r

Carga horária anual 800 h/r 800 h/r

Carga horária do curso integral (2 anos) 1.600 h/r 1.600 h/r

§ 2º Haverá duas certificações durante o ano letivo para a modalidade presencial, conforme orientações a serem repassadas pela Secretaria
Municipal da Educação.

Art. 55 Obedecidos o disposto do artigo 4° e incisos I e VII, da Lei nº 9.394/96 (LDBEN) e a regra de prioridade para o atendimento da
escolarização obrigatória, será considerada idade mínima para a matrícula nos cursos da EJA e para realização de conclusão do Ensino fundamental,
15 (quinze) anos completos até 31 de março no ato da matrícula.

Art. 56 De acordo com a legislação vigente para o ensino fundamental dos anos iniciais da Educação de Jovens e Adultos (EJA), o trabalho
pedagógico será organizado a partir das seguintes áreas do conhecimento:

I - Linguagens (língua portuguesa, arte, educação física);


II - Ciências Humanas (história e geografia);
III - Matemática;
IV - Ciências da Natureza.
Art. 57 A organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais da EJA segue a lógica da unidocência, com alfabetização na perspectiva do
letramento.

Parágrafo único. A EJA será organizada pela seguinte estrutura de turmas:


I- 1º segmento: Alfabetização inicial (1º e 2º ano)
II- 2º segmento: Alfabetização e letramento inicial (3º ano)
III- 3º segmento: Letramento (4º ano)
IV- 4º segmento: Letramento funcional (5º ano)

Art. 58 O ensino noturno é composto pelo ensino fundamental na modalidade de EJA e será oferecido nas escolas municipais, com no mínimo
15 alunos matriculados por turma.

CAPÍTULO II

DO FUNCIONAMENTO DA EJA

Art. 59 O ensino fundamental da modalidade EJA funcionará com carga horária diária de 4 (quatro) horas, incluídos os 15 (quinze) minutos
de intervalo/merenda, assim distribuídos:
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Parágrafo único. As atividades do noturno, modalidade EJA, terão início às 18 horas e término às 22 horas, de segunda a sexta-feira.

CAPITULO III

DA MATRÍCULA NA EJA E SUA RENOVAÇÃO

Art. 60 Para os alunos que ingressarão no 1º semestre de 2022, na forma de atendimento Presencial Semestral, as matrículas novas e a
renovação de matrículas se encerrarão no dia 15/02/2022.

Parágrafo único. Para efeito de promoção é necessária a frequência mínima de 75% de carga horária total, oferecida no semestre para
alunos matriculados para cursar o Presencial Semestral e avaliação de certificação semestral.

Art. 61 Para os alunos que ingressarão no 2º semestre de 2022, na forma de atendimento Presencial Semestral, as matrículas novas e a
renovação de matrículas serão realizadas até 15/08/2022.

TÍTULO IX

DAS NORMAS PARA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Art. 62 As normas para a organização da Educação Inclusiva são norteadas segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN) de Nº 9394/96, Resoluções e Pareceres, que instituem a organização do sistema de ensino na perspectiva da educação inclusiva, dos
profissionais para atuaçãono Atendimento Educacional Especializado – AEE na Educação Básica.

CAPÍTULO I

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE

Art. 63 A oferta do Atendimento Educacional Especializado - AEE na Rede Municipal de Igarapé será garantida nas salas de recursos
multifuncionais nas escolas que dispõem deste serviço. Nas escolas municipais que não dispuserem da sala recursos multifuncionais, o AEE será
atendido pela escola de referência por proximidade que disponha de Sala de Recursos Multifuncionais.

Art. 64 O NASE (Núcleo de Assistencia ao Sistema Educacional) dará suporte técnico na avaliação e acompanhamento psicológico ,
fonoaudiólogo, assistencial e psicopedagógico aos alunos das unidades escolares municipais, bem como se responsabilizará pela formação e tempo
pedagógico/estudo dos professores de AEE das salas de recursos multifuncionais.

CAPÍTULO II

DO PROFESSOR EM ATENDIMENTO NAS


SALAS DE RECURSOSMULTIFUNCIONAIS

Art. 65 Somente poderá atuar na sala de recursos multifuncionais, o professor PEB 2 do AEE com capacitação para atendimento da educação
especial.

Parágrafo único. Os critérios para definição do professor que atuará nas Salas de Recursos Multifuncionais estão descritas em instruções
normativas para SRM e processo seletivo simplificado. As funções do professor do AEE estão previstas na lei 99/2019.

Art. 66 Com relação à jornada de trabalho do professor da sala de recursos multifuncionais fica definido:

I – A jornada de trabalho será de 44 horas semanais, garantindo o atendimento do aluno no contraturno de seu horário de aula e do
professor nos momentos de estudo/tempo pedagógico;

II - a formação continuada acontecerá dentro da carga horária destinada ao estudo/tempo pedagógico, com acompanhamento da equipe
do NASE.

III– O planejamento do trabalho do professor de AEE deve ser elaborado e dialogado com a equipe pedagógica da unidade escolar.
Parágrafo único. Compete à equipe administrativa e pedagógica do NASE, o acompanhamento e a avaliação de desempenho individual do
professor de AEE, como critério de continuidade.

CAPÍTULO III

DO MONITOR DE APOIO Á EDUCAÇÃO ESPECIAL


Art. 67 – São atribuições dos monitor de apoio à educação especial:
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I - observar e cumprir, criteriosamente, o horário de trabalho;
II - participar de reuniões de planejamento e capacitação, quando convocado pela direção, pedagogo ou pelo NASE;
III - atender e cumprir todas as propostas apresentadas pelo diretor da unidade escolar, inclusive aos sábados, quando se fizer
necessário;
IV - orientar e acompanhar alunos com deficiência pelo ambiente escolar;
V - articular junto à coordenação pedagógica, a proposta de atividades a serem desenvolvidas com o referido aluno;
VI - estabelecer com alunos, professores, pedagogos, diretor e demais funcionários da unidade escolar, uma relação baseada no
respeito, competência, produtividade, eficiência e afetividade;
VII - prestar trabalho qualificado, colaborando com a formação humana do aluno, sua socialização e sua interação com o ambiente
escolar;
VIII - ser responsável por acompanhar o aluno durante o intervalo, assegurando-lhe, o direito à merenda escolar;
IX - ajudar na higienização do aluno, sempre que necessário, incluindo troca de fraldas, sialorrea, coriza e outros;
X - acompanhar o aluno durante as aulas de educação física e as atividades extraclasse, incluindo trabalhos de campo (excursões),
quando autorizadas pelo responsável e pela direção escolar;
XI - ser dinâmico e criativo nas adaptações que proporcionem ao aluno participação em todas as atividades escolares;
XII - informar ao pedagogo qualquer alteração observada no comportamento do aluno;
XIII - trabalhar com o aluno os conceitos de independência, capacidade, autoestima e autonomia, sob a orientação do pedagogo;
XIV - fazer o registro das atividades diárias do aluno, apresentando resultados ao setor pedagógico;
XV - acompanhar o aluno durante a saída ou até o transporte escolar, quando solicitado;
XVI - no caso da ausência do aluno, por motivo de doença ou outro, realizar as atividades determinadas pelo pedagogo e/ou direção
da unidade.
Parágrafo único. Compete à equipe pedagógica da unidade escolar orientar, acompanhar e avaliar o desempenho do monitor de apoio à
educação especial e encaminhar para o NASE o devido relatório.
Art. 68 Compete à coordenação do NASE:

I - receber as demandas de solicitação de monitores de apoio à educação especial encaminhados pelas escolas por meio de
memorandos;
II - encaminhar para o RH da SEMED a solicitação das escolas;
III - informar a escola acerca do deferimento ou indeferimento das diversas solicitações;
IV- monitorar a atuação dos m o n i t o r e s d e a p o i o no contexto escolar conforme atribuições definidas.

Art. 6 9 É de competência do NASE (Núcleo de Assistência ao Serviço Educacional):

§ 1º - Avaliar a necessidade do aluno com deficiência do acompanhamento de um Monitor de Apoio à Educação Especial.

§ 2º - Capacitar o Monitor de Apoio à Educação Especial para as especificidades aluno, público alvo, da educação especial.

§ 3º - Informar por escrito e em tempo hábil, Secretaria Municipal de Educação sobre os encaminhamentos realizados com os alunos avaliados
e ao RH (SEMED) sobre a demanda de monitores de apoio à educação especial.

TÍTULO XI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 70 Cabe à Secretaria Municipal de Educação, através deseus representantes, notificar e registrar as devidas notificações pedagógicas
e/ou administrativas sempre que necessário, no descumprimento dos termos citados nessa resolução.

Art. 71 Será responsabilizado administrativamente, civil e penalmente o servidor ou autoridade que descumprir as normas previstas nesta
Resolução, nos termos das proibições e penalidades previstas no Estatuto do Servidor Municipal, Lei nº06/2008.

Art. 72 É considerada infração disciplinar o fato praticado pelo servidor comviolação dos deveres e das proibições decorrentes desta Resolução.

Art. 73 O descumprimento das normas desta Resolução e das normas contidas no Estatuto do Servidor Municipal de Igarapé, Lei
complementar nº 06/08, no Estatuto do Magistério, Lei nº 2.171/1991 e PCCV de 2019 acarretará a aplicação das seguintes penas disciplinares, em
ordem crescente de gravidade:

I - advertência verbal ( com registro);


II - repreensão ( advertência escrita com registro);
III - suspensão disciplinar;
IV - destituição de chefia;
V – abertura de PAD;
VI - demissão;
VI - cassação de aposentadoria e de disponibilidade.
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§ 1º Nas aplicações das penas disciplinares serão consideradas a naturezae a gravidade da infração e danos que dela provierem para o
serviço público.

a) A pena de repreensão será aplicada por escrito nos casos dedesobediência ou falta de cumprimento dos deveres.

§ 2º Todas as penas disciplinares deverão constar em livro próprio de registros de advertências e assinados pela direção da escola, pelo
profissional e pelas partes envolvidas na ocorrência, assim como representante do coletivo.

Art. 74 As situações de excepcionalidade serão analisadas pela Secretaria Municipal da Educação para encaminhamentos.

Art. 75 Esta Resolução entre em vigor na data de sua publicação ficando revogadas na mesma data as Resoluções em contrário.

Igarapé, 20 de janeiro de 2022.

MARTA MARIA DE ALMEIDA RESENDE


Secretária Municipal da Educação

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