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ÍNDICE
I – INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................................
II – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL ...........................................................................................................
2.1) AUTARQUIAS .........................................................................................................................................................
2.2) EMPRESAS PÚBLICAS..............................................................................................................................................
2.3) SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA .........................................................................................................................
2.4) FUNDAÇÕES PÚBLICAS ...........................................................................................................................................
2.5) SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS .............................................................................................................................
2.6) FUNDOS ESPECIAIS .................................................................................................................................................
2.7) AGÊNCIAS AUTÔNOMAS – ATUAIS AGÊNCIAS EXECUTIVAS......................................................................................
2.8) ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (LEI 9.637, DE 15.5.98) .....................................................................................................
2.9) AGÊNCIAS REGULADORAS ......................................................................................................................................
III – ORÇAMENTO PÚBLICO ....................................................................................................................................
3.1) TIPOS DE ORÇAMENTO ....................................................................................................................................
3.2) PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS........................................................................................................................
IV – CONCEITOS BÁSICOS ........................................................................................................................................
4.1) UNIDADE ORÇAMENTÁRIA - UO .....................................................................................................................
4.2) UNIDADE ADMINISTRATIVA - UA ..................................................................................................................
4.3) UNIDADE GESTORA - UG ..................................................................................................................................
V – ESTRUTURA E COMPETÊNCIAS DO SISTEMA DE ORÇAMENTO FEDERAL...........................................
VI – EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO BRASILEIRO ................................................................................................
6.1) ORÇAMENTO CLÁSSICO OU TRADICIONAL ..................................................................................................
6.2) ORÇAMENTO DE DESEMPENHO......................................................................................................................
6.3) ORÇAMENTO - PROGRAMA .............................................................................................................................
6.4) ORÇAMENTO TRADICIONAL X ORÇAMENTO-PROGRAMA ........................................................................
VII – ASPECTOS LEGAIS DO ORÇAMENTO ..........................................................................................................
7.1) CONTEMPLADOS PELA LEI N.º 4.320/64: .........................................................................................................
7.2) CONTEMPLADOS PELO DECRETO-LEI Nº 200/67: ..........................................................................................
7.3) CONTEMPLADOS PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988: .........................................................................................
7.4) CONTEMPLADOS PELA LEI COMPLEMENTAR N.º 101, DE 04/05/2000: ........................................................
VIII – CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA ....................................................................................
8.1) CLASSIFICAÇÃO POR CATEGORIA ECONÔMICA .........................................................................................
8.2) CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR FONTES ..................................................................................................
8.3) CLASSIFICAÇÃO PELA ORIGEM DOS RECURSOS .........................................................................................
8.4) CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A VINCULAÇÃO DA RECEITA.........................................................................
8.5) QUADRO RESUMO DA CODIFICAÇÃO DA RECEITA .....................................................................................
8.6) ESTÁGIOS DA RECEITA ....................................................................................................................................
IX – CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA .......................................................................................
9.1) CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................................................................................
9.2) CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL .........................................................................................................................
9.3) ESTRUTURA PROGRAMÁTICA ........................................................................................................................
9.4) LOCALIZAÇÃO ESPACIAL - REGIONALIZAÇÃO ...........................................................................................
9.5) EXEMPLO DE APLICAÇÃO DAS CLASSIFICAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS ...........................................................................
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I – INTRODUÇÃO
1
BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças, 14ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1987, p.2.
2 BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário, 6ª ed. São Paulo: Saraiva, p17.
3 GOMES, Carlos R. de Miranda. Manual de Direito Financeiro e Finanças. 2ª ed. Brasília: Brasília Jurídica, 2000,p40.
4
FONROUGE, Giuliani. Derecho Financiero, 2ª.ed. Buenos Aires: Depalma,1970, p.3-4
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“Em sentido formal é o conjunto de Órgãos instituídos para consecução dos objetivos do
Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral; em
acepção operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços públicos próprios
do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade. Numa visão global, a Administração Pública
é, pois, todo o aparelhamento do Estado pré-ordenado à realização de serviços, visando à satisfação das
necessidades coletivas. A administração não pratica atos de governo; pratica, tão somente, atos de execução
com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência do Órgão e de seus agentes”.
5
GIACOMONI, James. Orçamento Público.6ª. ed. São Paulo: Atlas, 1996.p.58.
6 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 22ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997, p.59
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2.1) Autarquias
É a entidade, criada por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e
receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
Características:
Características:
É a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, cuja instituição deverá ser
autorizada por lei específica (EC nº 19/98), para a exploração de atividade econômica, sob forma de
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sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou à entidade da
administração indireta.
Características:
pessoa jurídica de direito privado (administração indireta);
não goza de privilégios tributários;
regime trabalhista: CLT;
sujeitam-se `a Lei 8.666/93 (licitações e contratos);
não pode ter sua falência requerida, mas pode ter seus bens penhorados; e
legislação contábil: Lei 6.404/76 (c/ alterações) e Lei 4.320/64 em caráter suplementar
no tocante ao registro contábil de recebimento de dotações do Orçamento Fiscal e da
Seguridade;
Características:
personalidade jurídica de direito público ou privado, atribuída por lei;
não sujeita à falência, nem pode ter seus bens penhorados;
a com personalidade jurídica de direito público sujeita-se integralmente ao RJU e as
de direito privado ao regime trabalhista CLT;
sujeitam-se à Lei das Licitações (8.666/93);
recursos oriundos dos Orçamentos geral da União (fiscal e seguridade social);
legislação contábil Lei 4.320/64;
Objetiva o interesse público; e
Área de atuação definida por lei complementar (EC nº 19/98)
Além das categorias discriminadas no Decreto-lei n.º 200/67, existem outras entidades de
administração indireta, como os Serviços Sociais Autônomos, considerados como entidades paraestatais
de cooperação, os Fundos Especiais as recém categorias introduzidas (baseadas do modelo norte-
americano) pelo Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, elaborado pelo extinto Ministério da
Administração Federal e da Reforma do Estado e aprovado pelo Presidente da República em
Novembro/95, que veio introduzir novas formas de Administração Pública.. Têm-se como exemplo
dessas as Agências Autônomas ou Agências Executivas, Organizações Sociais e as Agências
Reguladoras, conforme detalhadas a seguir:
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conveniente. Segundo Hely Lopes Meirelles 7, “é aquele instituído por lei, com personalidade de direito
privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem
fins lucrativos, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou contribuições parafiscais. São entes
paraestatais8, de cooperação com o poder público, com administração e patrimônio próprio, revestindo a
forma de instituições particulares convencionais (fundações, sociedades civis ou associações) ou
peculiares ao desempenho de suas incumbências estatutárias. São exemplos desses entes: os diversos
serviços sociais da indústria e do comércio, tais como os dos SENAI, SESC, SENAC, SESI, com estrutura
e organização especial, genuinamente brasileiro”9.
São entidades privadas (pessoas jurídicas de direito privado), sem fins lucrativos,
destinadas ao exercício de atividades dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento
tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. Não fazem parte da
Administração Pública. O poder público e a comunidade deverão estar representados nessas entidades,
cujos membros serão de notória capacidade profissional e idoneidade moral. Suas atividades são
desenvolvidas de acordo com o contrato de gestão assinado com o ministério supervisor e o Conselho de
Administração da respectiva organização social – recebem dotações orçamentárias públicas. Não estão
sujeitas ao regime jurídico único dos servidores, nem à lei de licitações, porém não devem se afastar dos
princípios gerais dessas leis. São declaradas de interesse social e de utilidade pública. Essas
organizações estão passíveis do controle interno e do controle externo pelo TCU. Em outras palavras,
significa dizer que, deverão apresentar prestações de contas aos respectivos Órgãos de controle.
7
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 24ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997, p.336
8
A etimologia da palavra paraestatal indica tratar-se de ente disposto paralelamente ao Estado para executar, em parceria com
este, atividades de interesse do Estado, mas não privativo deste.
9
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 22ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997, p.329.
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A Lei Orçamentária Anual - LOA, também chamada de “Lei de Meios”, é uma lei que
contém a discriminação da receita e despesa pública, de forma a evidenciar a política econômico -
financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios orçamentários expressos na
Constituição e na Lei nº 4.320/64. A LOA possibilita os meios necessários para o desempenho da função
pública.
O parágrafo 5º do art. 165 da Constituição Federal define que a lei orçamentária anual
compreenderá um conjunto formado por três orçamentos:
10
BRASIL. Ministério do Orçamento e Gestão. Secretaria de Orçamento federal. Instruções para elaboração da proposta
orçamentária da União para 2000; Manual Técnico de Orçamento (MTO-02). Brasília, Impresa Nacional, 1999. P. 11.
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Orçamento Fiscal – referente aos Poderes da União, seus fundos, Órgãos e entidades da
Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
Unidade – Segundo esse princípio, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas
um orçamento e não mais que um para cada exercício financeiro. Visa-se com esse princípio eliminar a
existência de orçamentos paralelos.
Publicidade - Define esse princípio que o conteúdo orçamentário deve ser divulgado
(publicado) por meio dos veículos oficiais de comunicação/divulgação para conhecimento público e para
a eficácia de sua validade, que é o princípio exigido para todos os atos oficiais do governo.
Universalidade - Por esse princípio o orçamento deve conter todas as receitas e todas as
despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, Órgãos e Entidades da Administração Direta e
Indireta. (Art. 165, § 5º - CF).
11
Inclusão de matéria não pertinente à matéria orçamentária.
12
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 6ª. Ed. São Paulo: Atlas, 1996,p. 78.
13
Este princípio é também conhecido como da discriminação ou especialização.
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defender esse princípio é a convicção de que ele constitui o único meio de limitar o crescimento dos
gastos governamentais..
IV – CONCEITOS BÁSICOS
A Lei nº 4.320/64, no seu artigo 14, e seu parágrafo único, define Unidade Orçamentária
como
A alínea “D”, item 103 da IN/SECIN/MF nº 004, de 30 de agosto de 1982, define Unidade
Administrativa como sendo:
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Competências:
formular as Diretrizes Orçamentárias e consolidar os orçamentos anuais;
gerenciar o processo de orçamento federal;
preparar o projeto de Lei de Diretrizes e os manuais técnicos orçamentários para
elaboração das propostas orçamentárias;
orientar e coordenar as ações dos Órgãos Setoriais;
analisar e consolidar as propostas orçamentárias dos Órgãos Setoriais, elaborando a
proposta da União;
elaborar o programa de trabalho da União;
acompanhar o cumprimento do programa de trabalho e realizar a avaliação físico-
financeira dos projetos e atividades; e
disciplinar os critérios da execução orçamentária.
Competências:
preparar instruções para elaboração das propostas orçamentárias setoriais, como
unidade orçamentária do Órgão Superior;
orientar e coordenar as ações dos Órgãos seccionais;
analisar e consolidar as propostas orçamentárias dos Órgãos seccionais, elaborando a
proposta do Ministério;
acompanhar o cumprimento do programa de trabalho e realizar a avaliação físico-
financeira dos projetos e atividades do Ministério;
elaborar e controlar a programação de desembolso; e
disciplinar os critérios da execução orçamentária, observadas as normas do Órgão
central.
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O orçamento clássico foi utilizado no Brasil até o advento da Lei 4.320/64. Segundo
Giacomoni (1996):
"O Orçamento clássico adotava classificações suficientes apenas para instrumentalizar o
controle de despesas. Duas eram as classificações clássicas:
- por unidades administrativas (isto é, os Órgãos responsáveis pelos gastos); e
- por objeto ou item de despesa (pessoal, material etc.).
O Orçamento assim classificado é, antes de qualquer coisa, um inventário dos ‘meios’; com
os quais o Estado conta para levar a cabo suas tarefas . É, pois, bastante apropriado o rótulo de ‘Lei de
Meios’ ao Orçamento tradicional." 14
O Orçamento tradicional mostrou-se ineficaz, principalmente, por não contemplar um
programa de trabalho e um conjunto de objetivos a atingir. A base para a orçamentação era de acordo com
o que gastavam no exercício anterior, e não, em função do que se pretendia realizar.
“As atividades desenvolvidas pelo Setor Público da economia devem estar sujeitas a algum
teste de eficiência. Os recursos sacados da atividade privada não podem ser desperdiçados pela duplicação
de esforços e programas de ação desnecessários.
A maior parte dos Órgãos governamentais não opera sob leis de mercado. Os conceitos de
preço e lucro não se aplicam ao seu produto. O próprio conceito de produto é, muitas vezes, abstrato: como
definir o produto do Gabinete de uma Secretaria de um Ministério?
Algumas técnicas foram desenvolvidas com vistas a aumentar a eficiência do Setor Público:
Uma delas - a do Orçamento-Programa - foi desenvolvida para auxiliar os produtores estatais na tarefa de
planejar os gastos e avaliar o avanço do produto.”15
14
GIACOMONI, James. Orçamento Público, 6ª. Ed. São Paulo: Atlas, 1996. p.61
15
FILELLINE, Alfredo. Economia do Setor Público, p.163
16
Agência, entendida como uma Unidade Gestora.
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Para tanto, criou a figura do programa,17 que pode ser definido como a combinação de atividades que
produzem resultados característicos".18
O planejamento nas etapas descritas permite a revisão anual da totalidade das solicitações
de verbas. Com isso, evita-se a tendência existente no processo de revisão orçamentária de enfocar apenas
as variações de verbas propostas para itens orçamentários singulares, ao invés de examinar o mérito da
aplicação da totalidade dos recursos. O enfoque nos aumentos ou reduções - que origina o chamado
“Orçamento incremental”- contribui para a manutenção dos gastos existentes, limitando a discussão aos
percentuais de recursos que devem ser destinados a cada Órgão.
necessidades financeiras das unidades organizacionais. em avaliações e análises técnicas das alternativas
A estrutura do Orçamento dá ênfase aos aspectos possíveis.
contábeis de gestão. Na elaboração do Orçamento são considerados
Principais critérios de classificação: unidades todos os custos dos programas.
administrativas e elementos de despesa. A estrutura do Orçamento está voltada para os
Inexistem sistemas de acompanhamento e medição do aspectos administrativos e de planejamento.
trabalho, assim como, dos resultados. Principal critério de classificação: funcional-
O controle visa avaliar a honestidade dos agentes programática.19
governamentais e a legalidade no cumprimento do Utilização sistemática de indicadores e padrões de
Orçamento. medição do trabalho e dos resultados.
O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a
efetividade das ações governamentais.
Fonte: GIACOMONI, James. Orçamento do Setor Público, p.149.
19
A partir do Orçamento de 2000 foi substituída pela classificação Funcional.
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20
Lei 4.320. Comentada por J. Teixeira Machado Jr. e Heraldo da Costa Reis.25ª.ed.ver.atual. Rio de Janeiro: IBAM, 1993.
21
GIACOMONI, James. Orçamento Público.6ª.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
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Receita Tributária
Receita de Contribuições
Receita Patrimonial
Receita Agropecuária
Receita Industrial
Receita de Serviços
Transferências Correntes
Operações de Créditos
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferência de Capital
Outras Receitas de Capital
de recursos de origem tributária (cota parte do ICMS) que um nível de governo (município) recebe de
outro (Estado).
Outras Receitas Correntes – envolvem diversas outras receitas não enquadradas nas
classificações anteriores (multas, indenizações)
Esta classificação é realizada sob a ótica da destinação dos recursos, ou seja, qualquer
despesa para que seja executada necessita indicar a fonte de seus recursos. Baseado neste aspecto surgiu a
classificação pela origem para demonstrar a origem dos recursos, que pode ser:
2 – Recursos de Outras Fontes - envolvem os vários tipos de receitas próprias dos fundos
e das entidades federais dotadas de autonomia financeira: autarquias, fundações, e empresas públicas.
Exemplo: fonte 2.1.3. – Receita Financeira
A União entregará 47% do produto da arrecadação dos impostos sobre a renda e proventos
de qualquer natureza e sobre produtos industrializados (IPI), sendo: 21,5% ao Fundo de Participação dos
Estados e do Distrito Federal, 22,5% ao Fundo de Participação dos Municípios e 3% para aplicação em
programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro - Oeste, por meio
de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de
desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à
Região, na forma que a lei estabelecer. 22
CLASSIFICAÇÃO
NÍVEL DISCRIMINAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA
A receita orçamentária passa por quatro fases denominadas estágios, que são:
a) Classificação institucional;
b) Classificação funcional;
c) Classificação programática;
d) Classificação por regionalização; e
e) Classificação quanto à natureza da despesa
planejamento;
elaboração orçamentária;
execução orçamentária;
controle interno; e
custos.
23
Manual Técnico de Orçamento – MTO-02 2000 p. 37-40.
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Por ser de aplicação comum e obrigatória no âmbito dos Municípios, dos Estados e da
União, a classificação funcional permitirá a consolidação nacional dos gastos do Setor Público.
Esta é a mais moderna das classificações orçamentárias. Sua finalidade básica é mostrar as
realizações do governo, o resultado final de seu trabalho em prol da sociedade. Esse critério surgiu
visando permitir o cumprimento das novas funções do Orçamento, em especial a representação do
programa de trabalho. O programa de trabalho é composto por:
Função
Subfunção
Programa
Ações (Projeto, Atividade e Operação Especial)
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Função - “A função representa o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa
que competem ao Setor Público.
Os programas deixaram de ter o caráter classificador e cada nível de governo passou a ter a
sua estrutura própria, adequada à solução dos seus problemas, e originada do processo de planejamento
desenvolvido durante a formulação do Plano Plurianual – PPA.
módulos diversificados. O programa, como único módulo integrador, e os projetos e as atividades, como
instrumento de realização dos programas.
Cada programa deverá conter, no mínimo, objetivo, indicador que quantifique a situação
que o programa tenha por fim modificar e os produtos (bens e serviços) necessários para atingir o
objetivo. Os produtos dos programas darão origem aos projetos e atividades. A cada projeto ou atividade
só poderá estar associado um produto, que, quantificado por sua unidade de medida, dará origem à meta.
9.3.1) PROGRAMAS
Programas finalísticos;
Programas de gestão das políticas públicas;
Programas de serviços ao Estado;
Programa de apoio administrativo.
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9.3.2) AÇÕES
Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de funções,
subfunções, programas, atividades, projetos e operações especiais.
São de três naturezas diferentes as ações de governo que podem ser classificadas como
categorias de programação orçamentária: atividade, projeto e operação especial.
Operação Especial: são ações que não contribuem para a manutenção das ações de
governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou
serviços. Representam, basicamente, o detalhamento da função “Encargos Especiais”.
São despesas passíveis de enquadramento nesta ação: amortizações e encargos, aquisição
de títulos, pagamento de sentenças judiciais, transferências a qualquer título (não confundir com
descentralização), fundos de participação, operações de financiamento (concessão de empréstimos),
ressarcimentos de toda a ordem, indenizações, pagamento de inativos, participações acionárias,
contribuição a organismos nacionais e internacionais, compensações financeiras.
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Codificação:
Os dois primeiros campos propiciam, com seu conteúdo, a indicação de cada estado e suas
respectivas "esferas orçamentárias", ou seja, informam que os dados são da União (Estado 01) e
especificam o tipo de Orçamento: Fiscal (Esfera 10), Seguridade ou de Investimento.
ESTADO 01 União
ESFERA ORÇAMENTÁRIA 10 Orçamento Fiscal
ÓRGÃO 22 Ministério da Agricultura, do Abastecimento
UNIDADE 101 Produtos Bovinos
Ministério – Nacional
da Agricultura, do Abastecimento
FUNÇÃO 20 Produtos Bovinos
Agricultura – Nacional
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Para classificar uma despesa quanto à sua natureza deve-se considerar a categoria
econômica, o grupo a que pertence, a modalidade da aplicação e o elemento.
O código da classificação da natureza da despesa é constituído por seis algarismos, onde:
1º indica a categoria econômica da despesa;
2º indica o grupo da despesa;
3º/4º indicam a modalidade da aplicação;
5º/6º indicam o elemento da despesa (objeto de gasto).
Para classificar uma despesa quanto à sua natureza, devem ser identificados: a categoria
econômica, o grupo de despesa a que pertence, a forma de realização ou a modalidade de aplicação dos
recursos a ela consignados, isto é, se a despesa vai ser realizada diretamente pela unidade orçamentária de
cuja programação faz parte, ou indiretamente, mediante transferência a outro organismo ou entidade
integrante ou não do Orçamento; e, finalmente o seu objeto de gasto ou elemento de despesa.
A classificação econômica cumpre uma função distinta da funcional. O seu papel é dar
indicações sobre os efeitos que os gastos públicos têm sobre a economia como um todo. Pode, por
exemplo, proporcionar informes acerca da contribuição do governo à renda nacional e se essa
contribuição está aumentando ou diminuindo. 25
Despesas de Capital - têm por finalidade concorrer para a formação de um bem de capital,
como por exemplo: as obras de asfaltamento, as construções de rodovias, de escolas, de hospitais e outras.
25
BURKHEAD, J. Citado por FILELLINE Alfredo em ,Economia do Setor Público.
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Essa mesma argumentação serve para outras situações classificáveis como Inversões
Financeiras: aquisição de bens de capital já em utilização e aquisição de títulos representativos do capital
e empresas já constituídas quando a operação não importa aumento de capital. No caso de despesas de
participação na constituição ou aumento de capital de empresas, haverá Inversão Financeira quando a
empresa for comercial ou financeira e investimento quando essa for industrial ou agrícola. A razão para
tal distinção é que os empreendimentos comerciais e financeiros são basicamente de intermediação e não
produtivos, como o são aqueles industriais e agrícolas.
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Tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens
fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções
sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros de que a
administração pública se serve para a consecução de seus fins.
Ressalte-se que na execução de todas essas etapas deve existir o que se denomina Controle
Interno Administrativo do gestor que é, a princípio, de responsabilidade da própria entidade, devendo
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obedecer, todavia, às orientações dos órgãos centrais dos macros sistemas, principalmente, do órgão
central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo – Controladoria-Geral da União - CGU/SFC.
O órgão ou entidade deve atuar, ainda, de acordo com as diretrizes traçadas pelos órgãos
centrais dos Macros Sistemas de Planejamento, de Orçamento Federal, de Administração Financeira, de
Contabilidade Federal e de Controle Interno.
Cada órgão central tem precedência técnica sobre os todos órgãos e unidades gestoras da
União, na atividade específica sob a sua gerência, inclusive em relação aos outros órgãos centrais, ou seja,
os órgãos, em geral, ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do
Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.
Planejamento Governamental
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A Lei Complementar - a mesma que tratará dos Orçamentos - deverá dispor sobre a
organização e duração dos planos plurianuais (art.165 § 9º,I). O projeto plurianual, que deverá ser
encaminhado ao Congresso Nacional até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro presidencial, abrigará o período que vai até o final do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial subseqüente.
"que para elaboração e execução do Plano Plurianual 2000-2003, toda ação finalística do
Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos
estratégicos definidos para o período do Plano.
parágrafo único: entende-se como ação finalística aquela que oferta bem ou serviço para
atendimento direto a demandas da sociedade.26
26
Decreto 2829, de 29 de outubro de 1998.
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oferecer elementos para que as ações de controle interno e externo possam relacionar
a execução física e financeira dos programas e resultados da atuação do Governo;
explicitar a distribuição regional das metas e gastos do Governo Federal; e
dar maior transparência à aplicação de recursos públicos e aos resultados obtidos."27
§ 2º - até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II,
serão obedecidas as seguintes normas:
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio
antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa”.
UNIDADE
ORÇAMENTÁRIA
Elabora a proposta orçamentária e encaminha à
(*) Secretaria Executiva do Órgão/Ministério.
SECRETARIA
Analisa preliminarmente, faz correções, revisa e
EXECUTIVA DO
ÓRGÃO consolida as propostas parciais das unidades.
Encaminha à Secretaria de Orçamento Federal até
29 de julho.
SECRETARIA DE
ORÇAMENTO
FEDERAL
(*) No sentido de Unidade Interna do Órgão responsável pela elaboração da proposta orçamentária.
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A Lei Orçamentária Anual estima a receita e fixa a despesa para cada exercício financeiro.
Os Créditos Suplementares e Especiais são autorizados por Lei e abertos por Decreto do
Poder Executivo29.
Os Créditos Extraordinários são abertos por Decreto do Poder Executivo que deles dará
imediato conhecimento ao Poder Legislativo 30.
28
Contudo devem ser observados não apenas esses princípios, mas outros decorrentes de outros atos normativos.
29
Lei 4.320/64 . Comentada por J. Teixeira Machado Jr. e Heraldo da Costa Reis.25ª.ed.ver.atual Rio de Janeiro: IBAM,
1993.
30
Idem
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Excesso de arrecadação - é o saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre
a arrecadação prevista e a realizada.
Operações de créditos - são empréstimos obtidos pelo Estado, podendo ser internas ou
externas. Será interna quando contraída dentro do próprio País; e externa quando contratada fora deste.
31
GIACOMONI, James. Orçamento Público.6ª.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
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____________Gestão de Inteligência no Setor Publico__________
A execução ocorre quando a Unidade Gestora Executora (UGE), detentora dos Créditos
Orçamentários (UO), os descentraliza a outra UGE ou quando uma UGE efetua a emissão de empenho. A
execução da despesa obedece a três estágios, quer sejam, empenho, liquidação e pagamento.
Consiste na transferência do poder de utilizar créditos orçamentários que estejam sob sua
supervisão ou lhe tenham sido dotados ou transferidos, de uma unidade gestora para outra.
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Tanto a descentralização ou transferência externa como a interna podem ser anuladas, total
ou parcialmente. A anulação só poderá ocorrer se a unidade beneficiada não tiver utilizado o crédito , ou
seja, se a mesma ainda não empenhou ou descentralizou. Caso o crédito tenho sido utilizado, a unidade
deverá adotar os procedimentos necessários para viabilizar a devolução do mesmo, quando do
recebimento indevido.
12.2) EMPENHO
É o primeiro estágio da despesa. É o ato emanado da autoridade competente que cria para o
Estado a obrigação de pagamento, pendente ou não, de implemento de condição. 32
O empenho da despesa é ato de autoridade, legalmente autorizada para tal fim. Não se deve
confundir, empenho da despesa com nota de empenho; este, é a materialização daquele.
Modalidades de Empenho
Estimativo – Será emitido empenho por estimativa, quando não se puder determinar o
montante da despesa. Exemplo: água, luz, telefone.
32
Lei 4.320. Comentada por J. Teixeira Machado Jr. e Heraldo da Costa Reis.25ª.ed.ver.atual. Rio de Janeiro: IBAM, 1993.p.
58.
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transferência de recursos da Conta Única do Tesouro Nacional por intermédio dos Órgãos setoriais de
programação financeira.
12.3) LIQUIDAÇÃO
A liquidação tem por finalidade reconhecer ou apurar a origem e o objeto do que se deve
pagar, a importância exata e a quem se deve pagar para extinguir a obrigação.
12.4) PAGAMENTO
33
Lei 4.320. Comentada por J. Teixeira Machado Jr. e Heraldo da Costa ReisE.25ª.ed.ver.atual. Rio de Janeiro: IBAM,
1993.p.34
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promove a execução orçamentária, financeira e patrimonial e demais fatos relacionados com as variações
qualitativas e quantitativas que tocam os elementos patrimoniais da entidade ou Órgão público.
A operacionalização da conta única será efetuada por intermédio do Banco do Brasil ou,
excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda, através da
Secretaria do Tesouro Nacional. Esta operacionalização é efetuada por meio de documentos registrados
no SIAFI. Os principais documentos utilizados pela conta única são os seguintes:
34
Lei 4.320. Comentada por J. Teixeira Machado Jr. e Heraldo da Costa ReisE.25ª.ed.ver.atual. Rio de Janeiro: IBAM,
1993.p.77 e 78
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A STN a partir das disponibilidades constituídas pelos ingressos no BACEN que também
são registrados no SIAFI, libera recursos para os órgãos setoriais de programação financeira da
administração direta federal. Estes, por sua vez, repassam os recursos para suas Ugs da administração
direta e para as unidades setoriais financeiras da administração indireta a eles vinculados.
O tesouro nacional autoriza o Banco Central - Bacen a efetuar o saque nas reservas
bancárias disponibilizando os recursos junto ao Banco do Brasil para que este efetue os pagamentos aos
credores externos ao SIAFI.
XV – RESTOS A PAGAR
Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até 31 de dezembro
do ano a que pertençam, podendo ocorrer da seguinte forma:
a) Restos a Pagar Não Processados - referem-se aos empenhos não liquidados até 31 de
dezembro.
b) Restos a Pagar Processados - referem-se aos empenhos liquidados e não pagos até 31
de dezembro.
O Decreto nº 93.872, de 23.12.96, em seu art. 35 determina que o empenho da despesa não
liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:
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Os empenhos não anulados, bem como os referentes a despesas já liquidadas e não pagas,
são automaticamente inscritos em Restos a Pagar no encerramento do exercício pelo SIAFI.
“É vedado ao titular de Poder ou Órgão referido no art. 20, nos últimos dois
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida
integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão
considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.”
XVII) BIBLIOGRAFIA
BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças,14ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1987.
MACHADO Jr., J. Teixeira. e REIS, Heraldo da Costa . Lei 4.320/64 Comentada. .25ª.ed.ver.atual Rio
de Janeiro: IBAM, 1993.
MEIRELLES, Hely. Direito Administrativo Brasileiro, 22ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997.
MOTA, Francisco G.L. 2002. Contabilidade Aplicada Á Administração Pública. 6ª ed, 2ª tiragem.
Brasília: Vestcon.
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