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DATA: Conforme QTQ

OM: EsSA PLANO DE SESSÃO Nr 001


HORA: Conforme QTQ

CURSO: Comunicações
TURMA: CM 1 e CM 2
PERÍODO: Qualificação

DISCIPLINA: EXPLORAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES


UNIDADE DIDÁTICA II - SEGURANÇA DAS COMUNICAÇÕES
ASSUNTO: Segurança das Comunicações

OBJETIVOS: a) Identificar os tipos de segurança das comunicações

LOCAL DA INSTRUÇÃO: Sala de aula CM1 e CM2.

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Palestra

MEIOS AUXILIARES: Quadro Mural, Projetor Multimídia e Quadro de Giz

INSTRUTOR (ES): MONITOR (ES): AUXILIAR(ES):


3º Sgt Márcio Lima Não há. Não há.

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Preparação do local da instrução, confecção do Plano de Sessão.

MEDIDAS DE SEGURANÇA: A instrução não oferece risco para o instruendo, mas caso algum aluno
passe mal o mesmo será encaminhado ao Posto Médico.

FONTES DE CONSULTA: C 24-16 Segurança das Comunicações

________________________ ________________________ ________________________


Instrutor S/3 C Com Instrutor Ch C Com

MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS
15 min 1. INTRODUÇÃO
Iniciando a instrução sobre segurança das comunicações, vamos conhecer os
tipos de segurança das comunicações.
As comunicações devem ser fidedignas e seguras contra os métodos de
obtenção de informação do inimigo, se desejarmos que as operações militares sejam
bem sucedidas. É de responsabilidade do pessoal de comunicações tomar as
necessárias precauções para garantir essa segurança. Motivado por essas exigências,
aparece imediatamente um sério conflito entre as condições de RAPIDEZ e a
necessidade de SEGURANÇA. Este conflito varia de acordo com as circunstâncias,
não sendo possível o estabelecimento de regras que abranjam todas as
contingências. Os oficiais de Estado-Maior e o pessoal de comunicações devem
orientar-se por princípios gerais, e não por disposições rígidas.

"O MAIS ALTO GRAU DE SEGURANÇA A ATINGIR DEPENDE DE UM Projetor


EQUILÍBRIO PERFEITO ENTRE A ESPÉCIE DE SEGURANÇA E AS Multimídia
LIMITAÇÕES DO TEMPO."

Entretanto, as informações só podem ser transmitidas quando não puderem ser


aproveitadas pelo inimigo em tempo útil.

a. ligação com a sessão anterior


Esta é a primeira instrução da Unidade Didática II – Segurança das
Comunicações.

b. Apresentação dos objetivos da sessão


a) Identificar os tipos de segurança das comunicações

c. Apresentação do sumário
A fim de atingirmos os objetivos propostos, seguiremos o Seguinte sumário:
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
- FINALIDADE;
- RESPONSABILIDADE;
- DEFINIÇÃO;
- Segurança das comunicações;
- Segurança do material ou física;
- Segurança da exploração ou técnica;
- Segurança criptográfica.
3. CONCLUSÃO
a. Avaliação
b. Retificação da Aprendizagem
c. Crítica e Sugestões
d. Encerramento
d. Motivação dos instruendos
1) Importância do assunto
O manual de campanha C 30-25, em seu parágrafo 3º, diz o seguinte: "Em
tempo de guerra, a manutenção do sigilo das comunicações é de máxima
importância. As instruções concernentes à segurança das comunicações devem ser
rigorosamente obedecidas."
Isto não é inovação, uma vez que o nosso antigo regulamento Nr 84, posto
em vigor no ano de 1933, já afirmava, em seu parágrafo 332, o seguinte: "A
manutenção do segredo é uma questão de honra para o pessoal de comunicações."
Sem dúvida, as prescrições regulamentares acima citadas firmam-se na
experiência das guerras. Realmente, as chamadas ESCUTAS constituem os mais
modernos meios na busca de informações e, em certos períodos, passam a ser
mesmo a única fonte de informes para as 2ª Seções. Disto resulta afirmar
categoricamente que: "Nos campos de batalha modernos, uma luta incessante trava-
se entre as comunicações e as escutas."
Transformação não trata somente de tecnologia e plataformas ― “a
transformação ocorre entre as orelhas.” Os fatores culturais e intelectuais da
transformação são mais importantes do que novos navios, aeronaves e armas de alta Projetor
tecnologia. Multimídia
Coronel M. E. Krause
O instrutor devera mostrar aos alunos que a segurança faz parte do nosso dia a
dia e mostrar que a mentalidade de segurança deve nos acompanhar dentro e fora do
quartel

2) Contextualização
Na Primeira Guerra Mundial, a escuta telefônica já teve um desenvolvimento
considerável na frente ocidental. Os dispositivos técnicos, então postos em prática,
eram os mais simples. Na escuridão da noite, elementos da primeira linha
rastejavam até as proximidades das linhas inimigas e aí instalavam tomadas de
terra, mais ou menos aperfeiçoadas (estilhaços de obuses enterrados no solo, rolo de
arame farpado, etc) e intervaladas de centenas de metros. Daí voltava
desenrolando, para o interior de suas linhas, cabos isolados que traziam. Associando
duas a duas, diversas tomadas de terra, constituía um quadro de recepção, capaz de
captar, por indução, as correntes telefônicas que percorriam as linhas inimigas.
Bastava intercalar um amplificador e escutar.
Segunda Guerra Mundial, França, ano de 1943. Um grupo de militares e civis
da “Resistência”, depois de haver dedicado dois anos ao estudo de amplificadores
de modelo especial, conseguiu realizar derivações em 70 (setenta) circuitos do
cabo PARIS-METZ, interceptando durante cinco meses o tráfego alemão e
retransmitindo para LONDRES as informações colhidas.

3) Caracterização da interdisciplinaridade
A rápida difusão de tecnologia, o crescimento de uma multidão de fatores
transnacionais e as conseqüências de uma crescente globalização e interdependência
econômica já se uniram para criar desafios para a segurança nacional incríveis pela
sua complexidade...
General Charles C. Krulak
Como mostra o comentário do General Charles C. Krulak, Exército dos
Estados Unidos, com a rápida difusão da tecnologia, e no caso das comunicações
cresceu-se de importância o acesso as informações, e na guerra moderna cabe as
comunicações não permitir em tempo útil o acesso ao dado secreto, e desta forma
todas as demais instruções ministradas durante o curso são interligadas a segurança
das comunicações.

2. DESENVOLVIMENTO
145 min
RESPONSABILIDADE
a. Todo comandante é responsável pela manutenção da segurança das
comunicações em sua Unidade. Esta responsabilidade abrange a execução de todas
as normas prescritas pelo escalão superior.

b.Na guerra moderna, um comandante, simplesmente com sua presença, só


pode exercer o comando de um grupo de homens. Para receber as informações sobre
as quais baseia suas decisões; para transmitir suas ordens e para assegurar os
suprimentos e a munição necessários à execução dos planos, o comandante precisa
contar com as comunicações. Elas são, portanto, vitais ao exercício do comando e
exigem o máximo esforço para que sejam estabelecidas com absoluta eficiência.

c. Todo comandante dispõe, para auxiliá-lo, de um oficial de comunicações (O


Com) que é o conselheiro técnico e responsável pela instalação, exploração e
manutenção dos sistemas de comunicações dentro de sua Unidade. O fato de as
comunicações apresentarem vários problemas técnicos, não exime o comandante da
responsabilidade pelo seu funcionamento. Por esse motivo, deve sempre haver uma
relação muito íntima entre o comandante, seu Estado-Maior e seu comandante de Projetor
comunicações. Multimídia

d. A segurança das comunicações não pode ser balizada por meio de regras
rígidas, porquanto, em determinadas operações, há ocasiões em que o emprego
exagerado da segurança pode não só impedir as comunicações rápidas como
comprometer o bom êxito da missão.

e. Nesses casos, o comandante deve analisar cuidadosamente a situação, a fim


de conseguir o equilíbrio, já citado anteriormente, levando em conta que: "Em
nenhuma hipótese, a inobservância da segurança das comunicações, prescritas por
um comandante, poderá comprometer, de qualquer modo, os planos do escalão ou
dos sistemas criptográficos empregados pelos elementos estranhos ao seu comando
imediato."

FINALIDADE

A segurança das comunicações tem por finalidade a preservação do


SEGREDO, impedindo que pessoas inidôneas obtenham informes de valor militar
que venham a ser deduzidos de nossas comunicações, uma vez que nenhum meio de
comunicações é absolutamente seguro, porquanto todos eles são suscetíveis de
interceptação pelo inimigo.
O inimigo pode atuar sobre os nossos sistemas de comunicações das seguintes
maneiras:

- interceptando o tráfego rádio;


- interceptando as comunicações telefônicas e telegráficas;
- realizando interferência em nossas transmissões, por meio de
Guerra Eletrônica;
- capturando os Msg portadores de mensagens;
- agindo com espiões nos centros de comunicações;
- interceptando os sinais transmitidos por aparelhos óticos ,
bandeirolas, painéis e foguetes; e
- obtendo códigos e cifras nos QG, pela traição.

MEDIDAS DE SEGURANÇA

1. CLASSIFICAÇÃO
As medidas de segurança das comunicações devem ser elaboradas de maneira a Projetor
satisfazer uma correta manutenção do sigilo. Para tanto, segundo o RSAS, tais Multimídia
medidas são grupadas em três classes distintas:

- SEGURANÇA DO MATERIAL OU FÍSICA;


- SEGURANÇA DA EXPLORAÇÃO OU TÉCNICA;
- SEGURANÇA CRIPTOGRÁFICA;

2. SEGURANÇA DO MATERIAL OU FÍSICA


a. Definição
A segurança do material ou física compreende todas as medidas destinadas a
impedir que o material de comunicações, o material criptográfico, as mensagens e
todos os documentos sigilosos caiam intactos em poder do inimigo, ou sejam
extraviados, ou mesmo manuseados ou fotografados por pessoas inidôneas.

b. Medidas de segurança
Para que haja boa segurança do material, deve-se, inicialmente, adotar as
seguintes medidas:
1) o recrutamento de pessoal selecionado, de comprovada lealdade,
discrição e caráter para o trabalho com os códigos, as cifras, o material
criptográfico e documentos sigilosos;

2) o material sigiloso deve ser guardado em locais que ofereçam a maior


segurança possível. Todo o material deve ser registrado em carga e
protocolado;

3) o material sigiloso em áreas muito avançadas deve ser reduzido ao


mínimo. As IECOM, por exemplo, não devem ser utilizadas em postos
de comando demasiadamente avançados; e

4) o plano de destruição completa do material sigiloso de comunicações


deve ser previamente confeccionado, para ser executado quando houver
perigo iminente de captura pelo inimigo. Por isso, em cada posto de
comando, em cada centro de comunicações, deve haver um plano
simples, mas eficiente, de destruição do material.

3. SEGURANÇA DA EXPLORAÇÃO OU TÉCNICA


a. Definição
Constitui todas as medidas postas em prática em nossos sistemas de
comunicações para impedir ou dificultar ao inimigo a obtenção de informes por
interceptação ou análise do tráfego e a realização de intromissão por imitação.

1) Interceptação: é definida como o ato de escutar ou gravar comunicações


dirigidas a outro destinatário, com o propósito de obter informações Projetor
Multimídia
militares.
2) Intromissão por imitação: é a introdução, por parte do inimigo, nas redes
de comunicações, de transmissões falsas semelhantes às autênticas, com
o fim de criar confusão ou exercer influência nas operações táticas.

b. Classificação
A segurança da exploração compreende:

1) segurança da exploração dos meios sem fio (rádio) ;

2) segurança da exploração dos meios com fio; e

3) segurança da exploração dos meios diversos.

c. Segurança das comunicações sem fio (rádio)


1) O rádio é o mais rápido meio de estabelecer comunicações e, em certas
unidades táticas, o único praticável. É, contudo, um dos menos seguros, em virtude
de ser vulnerável à interceptação inimiga, mais do que qualquer outro meio de
comunicações. O simples fato de a estação rádio estar no ar já é uma fonte de
informações para o inimigo. Pode-se mesmo considerar que: “HAVERÁ
INTERCEPTAÇÃO INIMIGA TODAS AS VEZES QUE UM TRANSMISSOR
FOR POSTO A FUNCIONAR.”

2) As duas últimas guerras mundiais foram férteis em exemplos de


indiscrições no emprego do rádio e mostraram muito bem como a “ESCUTA” influi
consideravelmente no desfecho das operações, seja qual for o escalão considerado.

3) Medidas de segurança

a) cumprir rigorosamente as prescrições rádio:

-rádio em silêncio absoluto: o rádio permanece desligado.

-rádio em silêncio: o rádio permanece ligado, porém, apenas na


escuta.

-rádio restrito: transmitem-se apenas as Msg urgentes e


urgentíssimas.

-rádio livre: transmitem-se as Msg de todo tipo.

b) empregar unicamente as regras de exploração em vigor;

c) eliminar as transmissões desnecessárias e desautorizadas;

d) escutar, antes de transmitir, para evitar interferência com outros


postos-rádio da rede;

e) falar com clareza e precisão;

f) responder prontamente a todas as chamadas;


Projetor
g) utilizar os sistemas de autenticação, a fim de evitar mensagens falsas; Multimídia

h) operar sempre com a mínima potência de saída necessária à


transmissão;

i) trocar periodicamente os indicativos e as frequências dos postos e das


redes;

j) mudar freqüentemente os locais dos postos-rádio para fugir da


localização eletrônica; e

l) prever períodos alternados de atividade do rádio a fim de iludir o


inimigo acerca das nossas verdadeiras intenções.

d. Segurança das comunicações com fio


1) Objetivo:
a) Os sistemas fio são os mais seguros meios de comunicações, embora
sejam dos mais morosos na instalação. De todos os meios de comunicações com fio,
o telefone é o menos seguro, por ser levado à frente e usado, com perigo de
interceptação, nas unidades abaixo de divisão. Por sua vez, a segurança do telégrafo,
teletipo e fac-símile, pode ser considerada como um fato, dada a sua discrição,
natureza da corrente e aplicação quase que restrita às áreas de retaguarda.

b) Apesar disso, é preciso não esquecermos que por mais seguro que seja
o meio de comunicações, ele estará sempre sujeito à interceptação do inimigo. Dois
são os processos que podem ser empregados para essa interceptação:

- DIRETO: por meio de derivação nos circuitos; e


- INDIRETO: por meio de indução.

c) Embora a derivação possa ser descoberta com relativa facilidade, a


interceptação por indução pode escapar à nossa observação. Se a interceptação for
realizada por meio da derivação, as atividades dos agentes inimigos podem ser
descobertas pelo patrulhamento ou pelas variações verificadas nas linhas de
transmissão. A determinação e a medição de derivações estão tão aperfeiçoadas que
um chefe de rede pode localizar um defeito com relativa precisão.

2) Medidas de segurança
a) controlar, com o máximo cuidado, o pessoal militar e civil que opera
nas centrais;

b) dar sinal de fim de conversação toda vez que encerrar uma chamada
telefônica;

c) patrulhar as linhas e aperfeiçoar continuamente a sua construção;

d) recomendar a participação imediata da percepção de ruídos suspeitos;

e) verificar, com aparelho de teste, a localização de derivações;

f) recomendar aos assinantes discrição na conversação; e


Projetor
g) utilizar os sistema de autenticação. Multimídia

4. SEGURANÇA CRIPTOGRÁFICA
a. Definição
Consiste nas prescrições e no uso do sistema criptográfico adequado e na fiel
observância das instruções destinadas a evitar ou retardar sua solução pelo inimigo.

b. Uso do texto claro


1) Em princípio, todas as mensagens devem ser criptografadas . Abaixo,
alguns exemplos de exceção:
a) Operações táticas: quando a Info a ser transmitida, se interceptada pelo
inimigo, não puder ser por ele utilizada em tempo útil, ou quando o tempo não
puder ser dispendido com trabalho criptográfico;

b) Pequenas unidades: os Cmt das unidades abaixo de Divisão podem


autorizar a transmissão normal de Msg em texto claro, quando elas comportarem
ordens de execução imediata, nas situações de movimento rápido;

c) Controle de tiro de artilharia: a transmissão de Msg que se referem a


controle de tiro de artilharia é feita em claro. No máximo pode ser usado o código
de abreviaturas.

OBS: As exceções acima não se aplicam às Msg ULTRA SECRETAS, que não
devem ser, de maneira alguma, transmitidas em claro, por meio elétrico.

2) Certas Msg não necessitam ser, normalmente, criptografadas, mesmo


quando devem ser enviadas além-mar pelo rádio, desde que não contenham Info
militar importante, no endereço, texto ou assinatura. Algumas dessas Msg são as
seguintes:

a) correspondência da Cruz Vermelha, relativa a assuntos individuais,


desde que não indiquem localização de unidades; e

b) correspondência do Alto-Comando com a Cruz Vermelha


Internacional, em GENEBRA, referente a Info relativas a prisioneiros
de guerra, estrangeiros, etc.

c. Uso do texto criptografado


1) A redação conveniente de Msg é uma das mais eficientes
salvaguardas da seguraça. Os expedidores devem conhecer, precisamente, os tipos
de Msg que podem ser enviadas em claro e as que devem ser criptografadas. O
RSAS estabelece regras básicas que orientam o uso dos sistemas criptográficos.

2) Considerando, portanto, as precauções a serem tomadas para


a segurança criptográfica não ser prejudicada, algumas regras, cuja observância
rigorosa deve ser mantida, são citadas abaixo:
Projetor
Multimídia
a) Texto misturado: uma Msg não deve ter o seu texto
claro misturado com partes criptografadas, exceto no caso de código de
coordenadas;

b) Chave nova: nunca transmitir numa chave nova uma


Msg criptografada numa chave anterior;

c) Repetição de texto: nunca repetir, em claro, o texto de


uma Msg que já tenha sido transmitida criptografada, bem como transmitir uma
Msg em criptograma, que já tenha sido transmitida em linguagem clara;

d) Pontuação e número: para assegurar a precisão, o


redator da Msg deve escrever, quer sob a forma completa ou abreviada, os sinais de
pontuação de que elas necessitam para sua clareza. Os números deverão ser escritos
por extenso.

3. CONCLUSÃO
Hoje vimos os Fundamentos de Segurança das Comunicações, e desde já avisa
que não pretendos ensinar nada de novo aos alunos apenas orientá-los segundo a
doutrina de Segurança das Comunicações e com um maior cuidado em
conseqüência da GE.

“ Em tempos de guerra, a manutenção do sigilo das comunicações é de máxima


importância. As instruções concernentes a segurança das comunicações devem ser
rigorosamente obedecidas.”(C 30-25 parágrafo 3º)

“ A manutenção do segredo é uma questão de honra para o pessoal de


comunicações.” (Regulamento nº 84, 1933)

a. Avaliação
Conforme Avaliação Formativa que será aplicada aos alunos, em anexo.

b. Retificação da Aprendizagem
Instrutor deverá retirar dúvidas e auxiliará os alunos com dificuldade, durante e
ao término da instrução.

c. Encerramento
Informar sobre a continuidade do tema tratado, em instruções futuras, devido a
ligação do assunto com o restante dos temas.

d. Críticas e sugestões
1) críticas
a) A(s) técnica(s) de ensino selecionada(s) foi(ram) adequada(s) à consecução
dos objetivos previstos?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
b) O(s) assunto(s) da sessão tinha(m) relação com o futuro desempenho
profissional do aluno?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
c) O(s) assunto(s) está(ão) adequados ao Perfil Profissiográfico do curso?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
d) Foi possível estabelecer a ligação com assuntos correlatos de outras
disciplinas?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
e) Foi possível realizar uma combinação de técnicas de ensino, que permitiu
um melhor rendimento da sessão?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
f) O(s) instrumento(s) e o(s) procedimento(s) utilizado(s) para realizar a
avaliação formativa estava(m) adequado(s)?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
g) O(s) exemplo(s) usado(s) e o(s) exercício(s) proposto(s) foi(ram)
adequado(s) à realidade?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
h) Foi possível desenvolver de forma integrada a obtenção dos objetivos das
áreas cognitiva, afetiva e psicomotora?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
i) Os meios auxiliares de instrução foram adequados?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
j) É possível inserir novos objetivos da área afetiva neste assunto?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
k) Há necessidade de atualização da bibliografia prevista no Pladis?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
l) Há necessidade de atualização do assunto e dos objetivos específicos
previstos no Pladis?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
m) O nível taxionômico dos objetivos específicos estão coerentes, adequados
e ordenados dentro do de menor nível de complexidade para o de maior nível
de complexidade?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE

2) sugestões
- a ser realizada em função das respostas ao item anterior.

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEP - DFA
ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS

DISCIPLINA EXPLORAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES


UNIDADE DIDÁTICA II - SEGURANÇA DAS COMUNICAÇÕES
FICHA DE ORIENTAÇÃO PRELIMINAR Nr 01
1. ASSUNTO
Ass 1 – Segurança das Comunicações
2. OBJETIVOS
a. Identificar os tipos de segurança das comunicações
3. DATA / HORA / LOCAL
- Conforme QTQ.
4. PARTICIPANTES
- CM 1 e CM 2.
5. GRUPOS DE ESTUDO
- Grupos de trabalho das respectivas turmas.
6. TAREFAS
- Realizar a leitura dos Capitulos 1 e 2 do Manual de Campanha C 24-16 Segurança das
Comunicações.
- Realizar a leitura dos Capitulos 1 e 3 do livro: SILVA, Pedro Tavares, Segurança dos Sistemas
de Informação - Gestão Estratégica da Segurança Empresarial , Centro Atlântico.PT, ed 2003.
- Responder ao questionário do Estudo Preliminar.
7. BIBLIOGRAFIA
- C 24-16 Segurança das Comunicações.
- SILVA, Pedro Tavares, Segurança dos Sistemas de Informação - Gestão Estratégica da
Segurança Empresarial , Centro Atlântico.PT, ed 2003.

_______________________________________________
JOÃO MÁRCIO LIMA DA SILVEIRA– 3º Sgt
Instrutor

Data:
____/___________/_______

Estudo Preliminar

Ass 01: Segurança das Comunicações


Nr_______ Nome de Guerra__________________________________________Tu________

01. De quem é a responsabilidade da Segurança das Comunicações?


Resp.:________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

02. De com suas palavras a definição de Segurança das Comunicações?


Resp.:________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

03. Quais são os 03 (três) ramos da segurança das comunicações?


Resp.:________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

04 . A Segurança da Exploração ou técnica divide-se em quais ramos?


Resp.:________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

05 . Cite 03 (três) medidas a serem tomadas num dos ramos da Segurança da Exploração ou técnica.
Resp.:________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

06 . Compare a Segurança das Comunicações e a Segurança dos Sistemas de Informação, e diga o


que há de comum, entre o que é pregado nas empresas e o Exército pratica.
Resp.:________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

07. Quais a disciplinas que podem estar envolvidas na Segurança dos Sistemas de Informação?
Resp.:________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

08. Quais são as áreas de Segurança dos Sistemas de Informação?


Resp.:________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

Data:
____/___________/_______

Estudo Preliminar

Ass 01: Segurança das Comunicações


Nr_______ Nome de Guerra__________________________________________Tu________
01. De quem é a responsabilidade da Segurança das Comunicações?
Resp.: Todo comandante é Responsável pela manutenção da segurança das comunicações em sua GU ou
Unidade. Dispõe de um Oficial de Comunicações para auxiliá-lo, como conselheiro técnico e como
responsável pela instalação, exploração e conservação dos sistemas de comunicações dentro da GU ou
Unidade.

02. De com suas palavras a definição de Segurança das Comunicações?


Resp.: A segurança das comunicações tem por finalidade a preservação do SEGREDO, impedindo que
pessoas inidôneas obtenham informes de valor militar que venham a ser deduzidos de nossas
comunicações, uma vez que nenhum meio de comunicações é absolutamente seguro, porquanto todos eles
são suscetíveis de interceptação pelo inimigo.
O C 24-50 define segurança das comunicações como: “Segurança das comunicações é a proteção
que resulta de todas as medidas destinadas a não permitir ou a dificultar a obtenção, pelo inimigo ou por
pessoas não autorizadas, de informes de valor militar, procedentes das comunicações”.

03. Quais são os 03 (três) ramos da segurança das comunicações?


Resp.: - SEGURANÇA DO MATERIAL OU FÍSICA;
- SEGURANÇA DA EXPLORAÇÃO OU TÉCNICA;
- SEGURANÇA CRIPTOGRÁFICA;

04 . A Segurança da Exploração ou técnica divide-se em quais ramos?


Resp.: A segurança da exploração compreende:
1) segurança da exploração dos meios sem fio (rádio) ;
2) segurança da exploração dos meios com fio; e
3) segurança da exploração dos meios diversos.

05 . Cite 03 (três) medidas a serem tomadas num dos ramos da Segurança da Exploração ou técnica.
Resp.: Segurança das comunicações sem fio (rádio)
Medidas de segurança
a) cumprir rigorosamente as prescrições rádio:
-rádio em silêncio absoluto: o rádio permanece desligado.
-rádio em silêncio: o rádio permanece ligado, porém, apenas na escuta.
-rádio restrito: transmitem-se apenas as Msg urgentes e urgentíssimas.
-rádio livre: transmitem-se as Msg de todo tipo.
b) empregar unicamente as regras de exploração em vigor;
c) eliminar as transmissões desnecessárias e desautorizadas;
d) escutar, antes de transmitir, para evitar interferência com outros postos-rádio da rede;
e) falar com clareza e precisão;
f) responder prontamente a todas as chamadas;
g) utilizar os sistemas de autenticação, a fim de evitar mensagens falsas;
h) operar sempre com a mínima potência de saída necessária à transmissão;
i) trocar periodicamente os indicativos e as frequências dos postos e das redes;
j) mudar freqüentemente os locais dos postos-rádio para fugir da localização eletrônica; e
l) prever períodos alternados de atividade do rádio a fim de iludir o inimigo acerca das nossas
verdadeiras intenções.

Segurança das comunicações com fio


Medidas de segurança
a) controlar, com o máximo cuidado, o pessoal militar e civil que opera nas centrais;
b) dar sinal de fim de conversação toda vez que encerrar uma chamada telefônica;
c) patrulhar as linhas e aperfeiçoar continuamente a sua construção;
d) recomendar a participação imediata da percepção de ruídos suspeitos;
e) verificar, com aparelho de teste, a localização de derivações;
f) recomendar aos assinantes discrição na conversação; e
g) utilizar os sistema de autenticação.

06 . Compare a Segurança das Comunicações e a Segurança dos Sistemas de Informação, e diga o


que há de comum, entre o que é pregado nas empresas e o Exército pratica.
Resp.: Os princípios da segurança da informação são, então, os seguintes:
 relação custo/benefício;
 concentração;
 protecção em profundidade;
 consistência do plano;
 redundância.

07. Quais a disciplinas que podem estar envolvidas na Segurança dos Sistemas de Informação?
Resp.: A segurança dos sistemas de informação (SI) engloba um número elevado de disciplinas que
poderão estar sob a alçada de um ou vários indivíduos. Entre estas disciplinas encontram-se as seguintes:
a) segurança de redes;
b) segurança física;
c) segurança de computadores;
d) segurança do pessoal;
e) segurança aplicacional;
f) criptografia;
g) gestão de projectos;
h) formação;
i) conformidade.

08. Quais são as áreas de Segurança dos Sistemas de Informação?


Resp.: Segurança da Informação;
Segurança Física;
Segurança do Pessoal;
Segurança Lógica.

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