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CURSO: Comunicações
TURMA: CM 1 e CM 2
PERÍODO: Qualificação
MEDIDAS DE SEGURANÇA: A instrução não oferece risco para o instruendo, mas caso algum aluno
passe mal o mesmo será encaminhado ao Posto Médico.
MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO OBS
15 min 1. INTRODUÇÃO
Iniciando a instrução sobre segurança das comunicações, vamos conhecer os
tipos de segurança das comunicações.
As comunicações devem ser fidedignas e seguras contra os métodos de
obtenção de informação do inimigo, se desejarmos que as operações militares sejam
bem sucedidas. É de responsabilidade do pessoal de comunicações tomar as
necessárias precauções para garantir essa segurança. Motivado por essas exigências,
aparece imediatamente um sério conflito entre as condições de RAPIDEZ e a
necessidade de SEGURANÇA. Este conflito varia de acordo com as circunstâncias,
não sendo possível o estabelecimento de regras que abranjam todas as
contingências. Os oficiais de Estado-Maior e o pessoal de comunicações devem
orientar-se por princípios gerais, e não por disposições rígidas.
c. Apresentação do sumário
A fim de atingirmos os objetivos propostos, seguiremos o Seguinte sumário:
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
- FINALIDADE;
- RESPONSABILIDADE;
- DEFINIÇÃO;
- Segurança das comunicações;
- Segurança do material ou física;
- Segurança da exploração ou técnica;
- Segurança criptográfica.
3. CONCLUSÃO
a. Avaliação
b. Retificação da Aprendizagem
c. Crítica e Sugestões
d. Encerramento
d. Motivação dos instruendos
1) Importância do assunto
O manual de campanha C 30-25, em seu parágrafo 3º, diz o seguinte: "Em
tempo de guerra, a manutenção do sigilo das comunicações é de máxima
importância. As instruções concernentes à segurança das comunicações devem ser
rigorosamente obedecidas."
Isto não é inovação, uma vez que o nosso antigo regulamento Nr 84, posto
em vigor no ano de 1933, já afirmava, em seu parágrafo 332, o seguinte: "A
manutenção do segredo é uma questão de honra para o pessoal de comunicações."
Sem dúvida, as prescrições regulamentares acima citadas firmam-se na
experiência das guerras. Realmente, as chamadas ESCUTAS constituem os mais
modernos meios na busca de informações e, em certos períodos, passam a ser
mesmo a única fonte de informes para as 2ª Seções. Disto resulta afirmar
categoricamente que: "Nos campos de batalha modernos, uma luta incessante trava-
se entre as comunicações e as escutas."
Transformação não trata somente de tecnologia e plataformas ― “a
transformação ocorre entre as orelhas.” Os fatores culturais e intelectuais da
transformação são mais importantes do que novos navios, aeronaves e armas de alta Projetor
tecnologia. Multimídia
Coronel M. E. Krause
O instrutor devera mostrar aos alunos que a segurança faz parte do nosso dia a
dia e mostrar que a mentalidade de segurança deve nos acompanhar dentro e fora do
quartel
2) Contextualização
Na Primeira Guerra Mundial, a escuta telefônica já teve um desenvolvimento
considerável na frente ocidental. Os dispositivos técnicos, então postos em prática,
eram os mais simples. Na escuridão da noite, elementos da primeira linha
rastejavam até as proximidades das linhas inimigas e aí instalavam tomadas de
terra, mais ou menos aperfeiçoadas (estilhaços de obuses enterrados no solo, rolo de
arame farpado, etc) e intervaladas de centenas de metros. Daí voltava
desenrolando, para o interior de suas linhas, cabos isolados que traziam. Associando
duas a duas, diversas tomadas de terra, constituía um quadro de recepção, capaz de
captar, por indução, as correntes telefônicas que percorriam as linhas inimigas.
Bastava intercalar um amplificador e escutar.
Segunda Guerra Mundial, França, ano de 1943. Um grupo de militares e civis
da “Resistência”, depois de haver dedicado dois anos ao estudo de amplificadores
de modelo especial, conseguiu realizar derivações em 70 (setenta) circuitos do
cabo PARIS-METZ, interceptando durante cinco meses o tráfego alemão e
retransmitindo para LONDRES as informações colhidas.
3) Caracterização da interdisciplinaridade
A rápida difusão de tecnologia, o crescimento de uma multidão de fatores
transnacionais e as conseqüências de uma crescente globalização e interdependência
econômica já se uniram para criar desafios para a segurança nacional incríveis pela
sua complexidade...
General Charles C. Krulak
Como mostra o comentário do General Charles C. Krulak, Exército dos
Estados Unidos, com a rápida difusão da tecnologia, e no caso das comunicações
cresceu-se de importância o acesso as informações, e na guerra moderna cabe as
comunicações não permitir em tempo útil o acesso ao dado secreto, e desta forma
todas as demais instruções ministradas durante o curso são interligadas a segurança
das comunicações.
2. DESENVOLVIMENTO
145 min
RESPONSABILIDADE
a. Todo comandante é responsável pela manutenção da segurança das
comunicações em sua Unidade. Esta responsabilidade abrange a execução de todas
as normas prescritas pelo escalão superior.
d. A segurança das comunicações não pode ser balizada por meio de regras
rígidas, porquanto, em determinadas operações, há ocasiões em que o emprego
exagerado da segurança pode não só impedir as comunicações rápidas como
comprometer o bom êxito da missão.
FINALIDADE
MEDIDAS DE SEGURANÇA
1. CLASSIFICAÇÃO
As medidas de segurança das comunicações devem ser elaboradas de maneira a Projetor
satisfazer uma correta manutenção do sigilo. Para tanto, segundo o RSAS, tais Multimídia
medidas são grupadas em três classes distintas:
b. Medidas de segurança
Para que haja boa segurança do material, deve-se, inicialmente, adotar as
seguintes medidas:
1) o recrutamento de pessoal selecionado, de comprovada lealdade,
discrição e caráter para o trabalho com os códigos, as cifras, o material
criptográfico e documentos sigilosos;
b. Classificação
A segurança da exploração compreende:
3) Medidas de segurança
b) Apesar disso, é preciso não esquecermos que por mais seguro que seja
o meio de comunicações, ele estará sempre sujeito à interceptação do inimigo. Dois
são os processos que podem ser empregados para essa interceptação:
2) Medidas de segurança
a) controlar, com o máximo cuidado, o pessoal militar e civil que opera
nas centrais;
b) dar sinal de fim de conversação toda vez que encerrar uma chamada
telefônica;
4. SEGURANÇA CRIPTOGRÁFICA
a. Definição
Consiste nas prescrições e no uso do sistema criptográfico adequado e na fiel
observância das instruções destinadas a evitar ou retardar sua solução pelo inimigo.
OBS: As exceções acima não se aplicam às Msg ULTRA SECRETAS, que não
devem ser, de maneira alguma, transmitidas em claro, por meio elétrico.
3. CONCLUSÃO
Hoje vimos os Fundamentos de Segurança das Comunicações, e desde já avisa
que não pretendos ensinar nada de novo aos alunos apenas orientá-los segundo a
doutrina de Segurança das Comunicações e com um maior cuidado em
conseqüência da GE.
a. Avaliação
Conforme Avaliação Formativa que será aplicada aos alunos, em anexo.
b. Retificação da Aprendizagem
Instrutor deverá retirar dúvidas e auxiliará os alunos com dificuldade, durante e
ao término da instrução.
c. Encerramento
Informar sobre a continuidade do tema tratado, em instruções futuras, devido a
ligação do assunto com o restante dos temas.
d. Críticas e sugestões
1) críticas
a) A(s) técnica(s) de ensino selecionada(s) foi(ram) adequada(s) à consecução
dos objetivos previstos?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
b) O(s) assunto(s) da sessão tinha(m) relação com o futuro desempenho
profissional do aluno?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
c) O(s) assunto(s) está(ão) adequados ao Perfil Profissiográfico do curso?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
d) Foi possível estabelecer a ligação com assuntos correlatos de outras
disciplinas?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
e) Foi possível realizar uma combinação de técnicas de ensino, que permitiu
um melhor rendimento da sessão?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
f) O(s) instrumento(s) e o(s) procedimento(s) utilizado(s) para realizar a
avaliação formativa estava(m) adequado(s)?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
g) O(s) exemplo(s) usado(s) e o(s) exercício(s) proposto(s) foi(ram)
adequado(s) à realidade?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
h) Foi possível desenvolver de forma integrada a obtenção dos objetivos das
áreas cognitiva, afetiva e psicomotora?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
i) Os meios auxiliares de instrução foram adequados?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
j) É possível inserir novos objetivos da área afetiva neste assunto?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
k) Há necessidade de atualização da bibliografia prevista no Pladis?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
l) Há necessidade de atualização do assunto e dos objetivos específicos
previstos no Pladis?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
m) O nível taxionômico dos objetivos específicos estão coerentes, adequados
e ordenados dentro do de menor nível de complexidade para o de maior nível
de complexidade?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
2) sugestões
- a ser realizada em função das respostas ao item anterior.
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEP - DFA
ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS
_______________________________________________
JOÃO MÁRCIO LIMA DA SILVEIRA– 3º Sgt
Instrutor
Data:
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Estudo Preliminar
05 . Cite 03 (três) medidas a serem tomadas num dos ramos da Segurança da Exploração ou técnica.
Resp.:________________________________________________________________________________
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07. Quais a disciplinas que podem estar envolvidas na Segurança dos Sistemas de Informação?
Resp.:________________________________________________________________________________
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Data:
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Estudo Preliminar
05 . Cite 03 (três) medidas a serem tomadas num dos ramos da Segurança da Exploração ou técnica.
Resp.: Segurança das comunicações sem fio (rádio)
Medidas de segurança
a) cumprir rigorosamente as prescrições rádio:
-rádio em silêncio absoluto: o rádio permanece desligado.
-rádio em silêncio: o rádio permanece ligado, porém, apenas na escuta.
-rádio restrito: transmitem-se apenas as Msg urgentes e urgentíssimas.
-rádio livre: transmitem-se as Msg de todo tipo.
b) empregar unicamente as regras de exploração em vigor;
c) eliminar as transmissões desnecessárias e desautorizadas;
d) escutar, antes de transmitir, para evitar interferência com outros postos-rádio da rede;
e) falar com clareza e precisão;
f) responder prontamente a todas as chamadas;
g) utilizar os sistemas de autenticação, a fim de evitar mensagens falsas;
h) operar sempre com a mínima potência de saída necessária à transmissão;
i) trocar periodicamente os indicativos e as frequências dos postos e das redes;
j) mudar freqüentemente os locais dos postos-rádio para fugir da localização eletrônica; e
l) prever períodos alternados de atividade do rádio a fim de iludir o inimigo acerca das nossas
verdadeiras intenções.
07. Quais a disciplinas que podem estar envolvidas na Segurança dos Sistemas de Informação?
Resp.: A segurança dos sistemas de informação (SI) engloba um número elevado de disciplinas que
poderão estar sob a alçada de um ou vários indivíduos. Entre estas disciplinas encontram-se as seguintes:
a) segurança de redes;
b) segurança física;
c) segurança de computadores;
d) segurança do pessoal;
e) segurança aplicacional;
f) criptografia;
g) gestão de projectos;
h) formação;
i) conformidade.