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ANEXO VI Assim:
Manda o Governo, pelo Secretário de Estado da Saúde,
Equipamento sanitário
ao abrigo do n.º 5 do artigo 9.º, do artigo 25.º e do ar-
Requisitos mínimos a considerar: tigo 27.º do Decreto-Lei n.º 279/2009, de 6 de outubro,
o seguinte:
SERVIÇO/COMPARTIMENTO EQUIPAMENTO SANITÁRIO
CAPÍTULO I
Sala de colheitas (se existir). . . . Lavatório (1). Disposições gerais
Instalações sanitárias de público
adaptadas a pessoas com mo- Artigo 1.º
bilidade condicionada:
Antecâmara (se existir) . . . . . Lavatório (recomendável). Objeto
Cabine de retrete . . . . . . . . . . Lavatório e bacia de retrete (2).
Zonas de macroscopia, histolo- (3) A presente portaria estabelece:
gia e citologia.
Sala de pessoal (se existir) . . . Tina de bancada. a) Os requisitos mínimos relativos à organização e fun-
cionamento, recursos humanos e instalações técnicas dos
Instalação sanitária de pessoal: laboratórios de patologia clínica/análises clínicas e, bem
Antecâmara (se existir) . . . . . Lavatório (recomendável). assim dos respetivos postos de colheitas;
Cabine de retrete . . . . . . . . . . Lavatório e bacia de retrete. b) Os elementos instrutórios necessários ao pedido de
Zona de lavagem . . . . . . . . . . (3)
Sala de sujos e despejos . . . . . Lavatório, pia de despejos. licença, para além dos previstos no n.º 4 do artigo 4.º do
Decreto-Lei n.º 279/2009, de 6 de outubro.
Zona de Autópsias (se existir): c) Os elementos instrutórios necessários ao pedido de
Sala de autópsias . . . . . . . . . . Lavatório (recomendável) (3) (4). autorização de abertura de postos de colheitas, prevista
Depósito de cadáveres . . . . . . Lavatório (1). nos n.os 3 e 4 do artigo 11.º
Sala de lavagem . . . . . . . . . . . Tinas e pia de despejos (1) (4).
ANEXO VII
Para efeitos do presente diploma, consideram-se:
2 — O Manual de Boas Práticas Laboratoriais, referido j) Condições de higiene e segurança do ambiente, rela-
no número anterior, é aprovado por despacho do membro tivamente ao tratamento de resíduos sólidos e líquidos;
do Governo responsável pela área da saúde sob proposta k) Lista e plano de manutenção e calibração dos equi-
do INSA, ouvidas as ordens profissionais respetivas. pamentos;
3 — Enquanto não for aprovado o manual referido l) Plano anual de formação e avaliação dos colabora-
no número anterior, mantém-se em vigor o Despacho dores;
n.º 8835/2001 do Ministério da Saúde, publicado no Diá- m) Manual de procedimentos analíticos;
rio da República n.º 98, 2a série de 27 de abril. n) Plano de participação em programas de avaliação
externa da qualidade;
Artigo 5.º o) Procedimento de controlo de qualidade.
Resultados dos exames
Artigo 9.º
Os resultados dos exames efetuados por cada laboratório
Registo, conservação e arquivo
devem constar de relatório validado pelo diretor técnico
ou por especialistas inscritos nas Ordens dos Médicos ou 1 — Os laboratórios de patologia clínica/análises clí-
dos Farmacêuticos, nos quais aquele delegue funções, nos nicas devem conservar durante os períodos constantes da
termos do regulamento interno. lei vigente os seguintes documentos:
ÁREA DE ACOLHIMENTO
ÁREA TÉCNICA a)
Sala de microbiologia (d) (b) . . . . . . . . . . . . . . Sala de Micobacteriologia (c) (com – – 3 Com Câmara de Segurança Bio-
adufa de entrada com pressão po- lógica classe 2.
sitiva).
Zona de Bacteriologia/Micologia – – 2 —
Zona de Parasitologia. . . . . . . . . . . – – 2 —
Salas de biologia molecular (c) . . . . . . . . . . . . Para exames de biologia molecular – – 2 Com câmara de fluxo laminar
de segurança biológica.
Sala ou área restrita para adição de ADN Adição de ADN genómico para am- 3 – – —
genómico. plificação enzimática.
Sala escura e aquisição de imagem (e). . . Revelação de películas autorradio- 3 – – Dispensável no caso de não
gráficas e outras. utilizar técnicas com radio-
atividade e autorradiografias
ou de possuir equipamento
equivalente adequado insta-
lado noutro local.
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ÁREA DE PESSOAL
ÁREA LOGÍSTICA
Sala de desinfeção — zona limpa (g) . . . . . . . Com esterilizador de tipo adequado – – – Exigível quando a unidade não
e máquina de lavar. utilizar exclusivamente mate-
rial descartável, não dispuser
de serviços centralizados de
esterilização ou recurso ao
exterior.
ANEXO II
Posto de Colheitas
ÁREA DE ACOLHIMENTO
(1) Deve ser previsto sistema de controlo de temperatura e humidade na sala de culturas celulares;
(2) A adufa deverá encontrar-se numa pressão intermédia entre a sala e a circulação;
(3) A sala deverá ter um sistema de monitorização visual da pressão da sala e da adufa com alarme sonoro e visual;
(4) O sistema de renovação de ar ambiente deve ter um sistema de controlo por forma a não permitir a pressurização da sala;
(5) Filtragem final da unidade de tratamento de ar novo (UTAN) ou da UTA.
Caso exista central de desinfeção e esterilização, de acordo com o anexo VI, devem ser garantidos os seguintes
requisitos:
Sala de Desinfeção — Zona Suja (1) Sala de Desinfeção — Zonas Limpas (1)
(1) Condições requeridas quando existem 2 salas, suja e limpa. Quando há apenas uma sala, a zona suja deve estar em depressão relativamente à zona limpa.
Todos os compartimentos com produção de poluentes, devem ter extração forçada própria e independente das extra-
ções de limpos, com as seguintes taxas mínimas de renovação:
ANEXO IV ANEXO V
(1) Os laboratórios com nível de segurança biológica 3, independentemente de recorrerem às opções 1 e 2, terão que obrigatoriamente instalar um autoclave no complexo laboratorial. Quando
o autoclave for instalado no laboratório deverá ser de duas entradas;
Em caso de esterilização pelo serviço interno de apenas a capacidade de restituição de cores das fontes lumino-
uma parte do material, o restante deverá ser obtido com sas a utilizar e sobre a prevenção do desconforto visual;
recurso às opções descritas em 1 e 2. 3 — Todos os compartimentos devem dispor do número
de tomadas necessárias à ligação individual de todos os
Outros requisitos equipamentos cuja utilização simultânea esteja prevista, ou
seja, uma tomada por equipamento, a que se deve acrescen-
Todos os dispositivos potencialmente contaminados de- tar uma tomada adicional para equipamento de limpeza;
vem ser manipulados, recolhidos e transportados em sacos, 4 — Recomenda-se que nas instalações sanitárias re-
caixas ou carros fechados para a área de descontaminação cebendo público e salas de colheitas, exista um sistema
de forma a evitar o risco de contaminação dos circuitos de sinalização acústico/luminoso que assegure a chamada
envolventes e de doentes e pessoal. de pessoal em serviço pelos utentes. Este sistema deve
O serviço interno de esterilização deve satisfazer os satisfazer as seguintes condições:
normativos em vigor com vista a assegurar o cumprimento a) Incorporar um dispositivo de chamada e sinalização
das seguintes fases: luminosa com confirmação da mesma, localizado na insta-
a) Recolha de instrumentos ou dispositivos médicos. lação sanitária, de acesso fácil pelo utente; o cancelamento
b) Limpeza e desinfeção. da chamada só poderá ser realizado no compartimento onde
c) Triagem, montagem e embalagem. a mesma se realizou;
d) Esterilizador validado e mantido de acordo com a b) O sistema acima descrito deve ser considerado uma
legislação nacional, adaptado às necessidades do serviço instalação de segurança.
e ao tipo de técnicas utilizadas. 5 — Recomenda-se que nas salas de espera seja insta-
e) Em caso de existência de uma central de esterilização lado um sistema de chamada de utente, através de indicador
para a totalidade dos artigos esterilizados da unidade de numérico de senha de chamada, com emissão de sinal
serviços de saúde, esta deverá estar concebida, organizada acústico; opcionalmente, poderá ser associado a sistema
e equipada de acordo com os normativos e legislação em de intercomunicação para contacto por fonia;
vigor, dispor da capacidade adequada às necessidades da 6 — Em caso de existirem aplicações informáticas, su-
unidade de saúde e estar certificada. portadas em computadores, que impliquem a necessidade
de criar uma rede de dados estruturada, a mesma deve ser
ANEXO VI realizada segundo as normas aplicáveis mais recentes,
Instalações e equipamentos elétricos visando maior velocidade na transmissão de dados e fia-
bilidade na constituição da mesma. Deverão ser contem-
1 — As instalações elétricas devem satisfazer as regras pladas, no mínimo, duas tomadas de informática por posto
e regulamentos aplicáveis, nomeadamente as Regras Téc- de trabalho/ponto de ligação à rede de dados;
nicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (Portaria 7 — Todos os equipamentos sensíveis a perturbações
949-A/2006, de 11/9), sem exclusão de outras disposições existentes na tensão de alimentação elétrica e ou cuja inter-
regulamentares válidas para Instalações com estas carac- rupção na sua alimentação cause transtornos ao normal fun-
terísticas; cionamento do laboratório devem ser ligados a unidades de
2 — Recomenda-se a adoção, na iluminação interior, das alimentação ininterrupta (UPS), individuais ou centralizada e
orientações constantes da norma ISO 8995 CIE S 008/E de ligados a tomadas devidamente identificadas. A sua potência
15 de maio de 2003, contendo as especificações da Com- aparente e autonomia devem ser dimensionadas em função
mission Internationale de L’Éclairage, ou da EN 12464- das características técnicas dos equipamentos que alimentam;
-01/2011, sobre os níveis de iluminação e respetiva unifor- 8 — Nas zonas de acesso restrito, devem implementar-
midade em estabelecimentos de saúde, bem como sobre -se sistemas de controlo de acesso;
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ANEXO VII
Equipamento sanitário