Você está na página 1de 1

Família IBES

Elaboração: Pr Rogerio Souza

DIA 21 (5ª feira) – Família IBES 23 anos

“A árvore generosa”
"De onde me conheces? " Jesus respondeu: "Eu o vi quando você ainda estava debaixo da
figueira” (João 1:48)

Graça e paz ovelha amada de Jesus! Em nossa conversa de ontem afirmamos que árvores, não
dão frutos para si e que nós somos árvores que frutificam o tempo todo para glória de Deus. Isso
me lembrou uma velha historinha que ouvi certa feita que muito me impactou. Vou conta-la!

Havia uma jovem figueira no bosque, visitada por um menino. Ambos cresciam juntos e o garoto se
divertia subindo e se dependurando no ainda arbusto que tudo fazia para ver a felicidade do garoto.
Ela engrossava seus galhos a medida que o peso do agora adolescente aumentava, as vezes um
ou outro galho não resistia a algazarra dos amigos convidados, mas a jovem árvore, feliz o servia
alegremente. Quando jovem, à sombra de sua amiga figueira declarou estar apaixonado e que
precisava de dinheiro para impressionar a moça. Então a figueira começou a derrubar e oferecer
de seus belos figos, e ele os vendia na feira. Passados meses, o jovem, agora homem desejou
casar-se e foi aconselhar-se com sua amiga. Para casa-me, preciso de uma casa para minha nova
família. Sem hesitar, a esplendorosa árvore, apresentou seus fortes é retos galhos, perfeitos caibos,
e barrotes. Desta, ela sentiu fortes golpes de facão e foices. Um clarão se abriu, em seu tronco,
sem galhos, sem folhas e sem frutos, mas sem a dúvida que seu bom amigo estaria seguro em
casa e que a mãe natureza faria sua parte reestabelecendo seu vigor. Passados agora alguns anos,
numa tarde inesperada, recebeu a visita de um homem com crianças. Era seu amigo, ele subia os
pequenos na velha arvore e lhes contava todas as suas aventuras com aquela velha amiga. Que
prazerosa aquela tarde. Mas ao despedir-se, o homem, com sua palma no troco, disse: “Tenho que
partir desta ilha. Ir para cidade em busca de melhores condições para mim e minha família. E
preciso de um transporte para a travessia. Houve uma pausa de infinito silêncio. Respondeu a velha
figueira: “Chame seus amigos, tragam os machados, meu tronco e grande o suficiente para fazer
uma resistente embarcação. Assim se fez! A cada machadada, todos os seres da floresta, ouviam
o gemido preso da velha figueira. Um golpe após outro, e mais outro, e por fim, um grito final de um
homem. Madeira!!! Seguidos de um forte estrondo de queda e o silencio das matas.

Passados muitos, muitos, muitos anos. Num cair de tarde naquela floresta, os pássaros já se
recolhiam, um velho senhor, caminhando com bastante dificuldade pela fragilidade de suas finas
pernas e olhos neblinados, aproximava-se ofegante do velho toco de figueira. Ele perguntou com
voz trêmula da idade? É você minha velha figueira? É você minha velha amiga? Não fique em
silêncio. Sei que você está ai. Você sempre foi uma figueira frutífera em generosidade e por isso
não pode morrer. Quanto mim, estou cansado e desfalecendo e nada te trouxe em troca. Ela então
o respondeu com mansa voz: Bem-vindo de volta meu velho amigo, estive aqui, todos estes anos
a sua espera e mantive meu tronco cortado na altura adequada para este momento. Sente-se sobre
mim como nos tempos passados e descanse em paz.

Oração de hoje:

1 – Papai, faze-me útil em teu Reino de amor e generosidade


2 – Jesus, sei que viu a sobra da figueira e sei que a figueira era sua serva
3 – Espírito Santo, me capacita com o dom da generosidade

Você também pode gostar