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A força do Espírito
ROTEIRO DA CELEBRAÇÃO DA PALAVRA no abre os olhos para reconhecer as riquezas de
30/07/2023 Deus em nossa vida e em nossa história.
ATO PENITENCIAL
“CHEIO DE ALEGRIA” (MT 13, 44)
PRESIDENTE: INCLINEMOS NOSSOS
CORAÇÕES E PEÇAMOS QUE DEUS NOS
RITOS INICIAIS
CONVERTA E NOS DÊ O SEU PERDÃO.
MANTRA: Confiemo-nos ao Senhor, Ele é justo e [BREVE SILÊNCIO]
tão bondoso, confiemo-nos ao Senhor, aleluia!
CANTO: PERDÃO POR TER OFENDIDO
CANTO DE ABERTURA: Ó SENHOR NÓS 1.Perdão Senhor por Ter ofendido, a teus pés volto
ESTAMOS AQUI arrependido.
1.Ó Senhor, nos estamos aqui, junto à mesa da 2.Perdão Jesus reconheço o meu pecado, certeza
celebração, simplesmente atraídos por vós, tenho de ser perdoado.
desejamos fazer comunhão! Perdão Senhor, Senhor meu Deus, tem piedade
REFRÃO: Igualdade, fraternidade, nesta mesa dos filhos teus.
nos ensinais. As lições que melhor educam, na
Eucaristia é que nos dais! (bis)
2.Todos cantam o vosso louvor, pois em vós todos PRESIDENTE: O DEUS DE TERNURA E
somos irmãos; ouviremos com fé, ó Senhor, os MISERICÓRDIA TENHA COMPAIXÃO DE
apelos da libertação. NÓS, PERDOE OS NOSSOS PECADOS, E NOS
3.Este encontro convosco, Senhor, incentiva a CONDUZA À VIDA ETERNA.
justiça e a paz; nos inquieta e convida a sentir, os
TODOS: AMÉM.
apelos que o pobre nos faz!
HINO DE LOUVOR/GLÓRIA -
SINAL DA CRUZ TODOS: GLORIA A DEUS, ANJOS DO CÉU,
CANTAM TODOS SEU AMOR, E NA TERRA,
PRESIDENTE: EM NOME DO PAI E DO
HOMENS DE PAZ. DEUS MERECE O
FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. LOUVOR.
TODOS: AMÉM. 1.GLÓRIA A DEUS NOS ALTOS CÉUS, PAZ NA
TERRA A SEUS AMADOS, A VOS LOUVAM O
PRESIDENTE: A PAZ DO CRISTO REI CELESTE, OS QUE FORAM LIBERTADOS.
RESSUSCITADO, ESTEJA COM VOCÊS! 2.DEUS E PAI NÓS VOS LOUVAMOS,
ADORAMOS E BENDIZEMOS, DAMOS
TODOS: BENDITO SEJA DEUS QUE NOS GLÓRIA AO VOSSO NOME, VOSSOS DONS
REUNIU NO AMOR DE CRISTO. AGRADECEMOS.
SENTIDO DA CELEBRAÇÃO: 3.SENHOR NOSSO JESUS CRISTO,
UNIGÊNITO DO PAI, VÓS DE DEUS,
ANIMADOR: Irmãos e irmãs, o Senhor sempre CORDEIRO E SANTO, NOSSAS CULPAS
nos acolhe em sua casa e é o nosso abrigo seguro. PERDOAI.
Celebrando a Páscoa de seu Filho Jesus, somos 4.VÓS QUE ESTAIS JUNTO DO PAI, COMO
transportados por seu amor, à vida em dignidade e NOSSO INTERCESSOR, ACOLHEI NOSSOS
sob sua graça. Esta Celebração nos reforça na PEDIDOS, ATENDEI NOSSO CLAMOR.
acolhida do Reino de Deus que, escondido entre
5.VÓS SOMENTE SOIS O SANTO O PRESIDENTE: O SENHOR ESTEJA COM
ALTÍSSIMO SENHOR, COM O ESPÍRITO CONVOSCO
DIVINO, DE DEUS PAI O ESPLENDOR.
TODOS: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
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Reflexão
No décimo sétimo domingo comum, terminamos a leitura do capítulo treze de Mateus, com as últimas três
parábolas do Reino – as do tesouro escondido, da pérola preciosa e da rede lançada ao mar. Nas primeiras
duas, podemos notar duas ênfases – uma sobre o grande valor do achado (simbolizando o Reino) e outra sobre
a atitude de quem o acha. A parábola da rede no mar ecoa a mensagem da parábola do campo de trigo e joio,
que fez parte do texto do domingo passado.
O contexto histórico do tesouro achado é do Oriente Médio Antigo, palco de tantas invasões e guerras. Era
prática comum enterrar os valores diante da ameaça de uma invasão ou guerra. Só que, muitas vezes, o dono
morria na violência, e o tesouro ficava escondido por muito tempo, até ser achado por acaso.
Usando este exemplo, Jesus nos ensina algo sobre o Reino e sobre a atitude do discípulo diante dele. O
Reino de Deus é um valor tão incalculável, que uma pessoa sensata daria tudo para possuí-lo. É importante
notar que o texto enfatiza que “cheio de alegria” ele vende todos os seus bens, para poder possuir o valor
maior, que é o Reino. A vivência dos valores do Reino, do seguimento de Jesus, deve ser uma alegria, jamais
um peso. Sem dúvida, é exigente, pois meias-medidas não servem (ele vende tudo o que tem), mas o resultado
é uma alegria enorme. Não a alegria falsa de um programa de Faustão ou Sílvio Santos, mas uma alegria que
brota da profundeza do nosso ser, pois descobrimos a única coisa que não passa e que dá sentido a toda a nossa
vida – o Reino de Deus. É pena que com tanta frequência consigamos fazer do seguimento de Jesus um peso,
uma chatice, um legalismo, que afasta de Deus em lugar de atrair para Ele. É impressionante como se
consegue fazer a Palavra de Deus algo tão insossa e irrelevante!
Novamente, como na parábola do campo de trigo e joio, a última parábola ensina que o Reino, que subsiste
na Igreja, congrega santos e pecadores (os bons e maus peixes). A separação final deve ser deixada para a
justiça de Deus, enquanto, na vivência diária, devemos mostrar paciência e tolerância, mas sem indiferença
ou comodismo.
O último versículo talvez indique que o autor do Evangelho que denominamos Mateus era um escriba ou
doutor da Lei, convertido ao discipulado de Jesus (é bom lembrar que os títulos tradicionais dados aos
Evangelhos são somente atribuições. Nenhum Evangelho identifica o nome do seu autor, e é consenso entre
os exegetas que o Evangelho de Mateus não foi escrito pelo apóstolo daquele nome). Ele está bem enraizado
nas “coisas antigas”- ou seja, no Antigo Testamento. Mas está aberto as coisas novas, ou seja, à nova
interpretação da Lei que Jesus trouxe. Assim, nos ensina algo valioso para o mundo de hoje, tão inconstante
e sem raízes de um lado e com a tentação de fechamento no fundamentalismo e intolerância, do outro. Nem
tudo que é antigo é ultrapassado e nem tudo que é novidade é bom. Igualmente, nem tudo que é antigo tem
que ser preservado e nem toda a novidade deve ser rejeitada. É importante ter critérios, para que não percamos
os valores, nem da sabedoria antiga, nem da busca de atualização para os dias de hoje.
Por Thomas Hughes. SVD
Fonte: SITE CEB (WWW.CEBI.ORG.BR)