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ENGENHARIA DE MINAS
GESTÃO DE PROCESSOS
/mês/ano
Período:10º
CNPJ:
Endereço:
Telefone:
Profissional responsável:
__________________________________________________________
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Engenheiro de Minas
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
Este relatório descreve as atividades realizadas pelo acadêmico Vinicius Lage
Fonseca, realizadas de 1/06/2022 a 29/07/2022, as atividades foram em resumo duas,
determinar os custos de sondagem por metro perfurada, avaliar baseado nestes
custos, se foi atingido a meta pré-determinada ou caso não tenha expor os pontos que
contribuíram para o não atendimento das condições. A segunda atividade consistiu
em avaliar a eficiência da retirada de estéril da pedreira. O estudo foi realizado por
meio da aplicação da teoria das filas, e como principal fonte de tal estudo temos o livro
do autor Darci Prado: teoria das filas e da simulação. A partir dos dados coletados
será possível determinar o tempo em que os caminhões ficam parados em fila, assim
como o tempo gasto em cada etapa do processo, taxa de utilização da escavadeira
dentre outros parâmetros.
MG - Minas Gerais
UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais
EP - Estação de Peneiramento
NF = Número médio de clientes na fila
Tabela 1 _ xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx...............................................31
Tabela 2 _ xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx...............................................34
LISTA DE SÍMBOLOS
Fe Ferro
@ Arroba
# Diferente de
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
Formatação dos títulos e subtítulos: ...................................................... Erro! Indicador não definido.
Formatação do texto: ............................................................................. Erro! Indicador não definido.
Formatação de Figuras ........................................................................... Erro! Indicador não definido.
2 estágio no grupo belmont ......................................................................................... 2
2.2 BELMONT ...................................................................................................................................... 2
2.2.1 HISTÓRICO .............................................................................................................................. 2
2.2.2 VALORES ................................................................................................................................. 2
2.2.3 LOCALIZAÇÃO ......................................................................................................................... 4
2.2.4 ORGANOGRAMA ....................................................................... Erro! Indicador não definido.
2.3 ATIVIDADES DA EMPRESA ............................................................................................................. 4
2.3.1 Céu aberto .............................................................................................................................. 4
2.3.2 SUBSOLO ................................................................................................................................ 6
2.3.3 BENEFICIAMENTO ................................................................................................................ 10
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 30
3.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 31
3.2 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES REALIZADAS ........................................................................... 31
3.3 APÊNDICE A – TÍTULO....................................................................... Erro! Indicador não definido.
3.3 FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................... 32
1 INTRODUÇÃO
1
2 ESTÁGIO NO GRUPO BELMONT
2.2 BELMONT
2.2.1 HISTÓRICO
O Grupo Belmont teve sua origem em 1969, com a prestação serviços de
transporte de carga, exclusivamente para a Companhia Vale do Rio Doce, em
Itabira/MG.
Seu ciclo de expansão se intensificou em 1978, após a descoberta de uma
jazida de esmeralda em uma das propriedades rurais da empresa, que investiu na
exploração sustentável, com atuação em toda a cadeia, da mina ao mercado
internacional, destacando-se a unidade industrial de extração e beneficiamento das
gemas, considerada hoje a mais avançada do mundo no setor.
Na década de 1980, o Grupo iniciou as atividades em pecuária com gado
leiteiro, mas reorientou sua produção e atualmente dedica-se à criação e
comercialização de gado de corte no modelo intensivo, agregando recursos
tecnológicos para a melhoria de produtividade.
No início dos anos 1990, o Grupo Belmont começou um forte investimento em
construção, com a criação da Belmont Agregados, dedicada à extração e
processamento de areia e brita, e a aquisição da Itamix, especializada na produção
de concreto de forma mecanizada, padronizada e certificada.
Somam atualmente duas pedreiras, um areal e quatro usinas de concreto na região.
O Grupo Belmont mantém participação no Montes Claros Shopping desde a
sua fundação, em 1997. Este e outros empreendimentos são geridos pela Belpar,
criada em 2001 para administrar ativos e investimentos no setor imobiliário,
identificando as melhores oportunidades.
2.2.2 VALORES
O grupo Belmont possui 4 principais valores e são eles: respeito, a palavra tem
valor, resultados vem com o esforço e a união nos faz mais fortes.
2
Respeito em primeiro lugar
3
2.2.3 LOCALIZAÇÃO
O Grupo Belmont possui diversas localidades onde opera, sendo a mina de
Oliveira Castro, o local onde o estágio do presente relatório foi realizado, tal mina se
localiza na Fazenda Belmont,Loc.de Oliveira Castro, S/N, KM: 458 DA ROD.MGC-
120; Zona Rural - Itabira – MG CEP 35900-970
4
retirada do estéril, caso tenha, antes do minério, isso ocorre pois o minério se encontra
por baixo do estéril. Tal processo e denominado como decapeamento.
A quantidade de bancos varia de acordo com alguns fatores, por exemplo:
profundidade do minério espessura da mineralização, quantidade de estéril,
estabilidade geotécnica dentre outros. A altura dos bancos varia principalmente pelo
alcance dos equipamentos e pela estabilidade do material. Já as praças devem
possuir tamanho suficiente para conter todo o material desmontado e ainda sim
permitir a operação dos equipamentos de maneira eficaz. O ângulo da face varia de
acordo com cada tipo de rocha ou solo.
5
2.3.2 SUBSOLO
As operações no subsolo são mais complexas, pois na mina em questão
existem 3 métodos de lavra, câmaras e pilares, corte e aterro e realces abertos. A
complexidade das operações no subsolo se deve principalmente à segurança, pois
trabalhos semelhantes que seriam executados na superfície com certo grau de
segurança, quando realizados no subsolo tem mais fatores que ocasionariam
acidentes. Além do fator de segurança tem-se também a questão da complexidade de
execução dos métodos, os quais serão explicados a seguir.
Curi (2017) defini os métodos de lavra em três tipos, alargamento
autosuportantes, alargamentos suportados e alargamentos abatidos. Sendo os
autosuportantes aqueles onde se deixam estruturas do próprio maciço para suportar
as tensões desviadas das aberturas. Já os alargamentos suportados são aqueles
onde o uso de materiais esternos, como tirantes são necessários para assegurar a
estabilidade dos realces. Por fim tem-se o alargamento abatido, no qual o teto não é
mantido integro após a extração do minério.
O método de câmaras e pilares está na categoria de autosuportantes. Ele entra
nessa classificação, pois são deixados pilares, à medida que a lavra e
desenvolvimento avançam, para que possa ser feito a sustentação do teto da mina. A
relação entre volume explotado e não explotado varia de acordo com a resistência do
maciço assim como de suas estruturas internas, ou seja quanto maior a resistência e
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menor for o número de falhas juntas e outras estruturas que possam prejudicar a
resistência do pilar, menor poderá ser o diâmetro do pilar, tornando a recuperação de
material maior e consequentemente o método mais seguro.
Câmaras e pilares é um dos métodos aplicados pelo Grupo Belmont na lavra
de esmeralda. Devido a este fator ele será explicado de forma resumida a seguir.
O método é aplicado preferencialmente em depósitos tabulares, com potência
de até 5 metros e grandes extensões, inclinação do ângulo de mergulho de até 15°,
podendo, em algumas variações do método, atingir até 40°, sendo poucas exceções.
Quanto a resistência do minério é recomendado que seja até moderada, porém em
alguns casos pode chegar a alta, já a resistência da encaixante deve ser de moderada
a alta. A profundidade, não é recomendado que ultrapasse os 500m de profundidade
devido as forças de tenção concentradas nos pilares.
A lavra pode ocorrer de forma continua ou por meio do ciclo operacional
tradicional (perfuração, carregamento para desmonte, desmonte e limpeza do
material). Para a definição de qual dos dois processos serão utilizados é necessário
que se conheça a dureza das encaixantes e do minério. Em casos onde as
encaixantes são extraídas junto com o minério, e possuem dureza elevada, o uso do
minerador continuo não será possível, pois ele exige que a rocha seja friável, o mesmo
é valido para o minério.
A perda dos pilares vem se tornado mais raro com o passar do tempo, devido
a evolução tecnológica. Apesar do desenvolvimento tecnológico alguns dos pilares
não poderão ser extraídos e eles são chamados de pilares de segurança, para que se
evite perdas de minério tais pilares devem ser dimensionados de tal forma que seja
deixado para traz a menor massa possível. Apenas em exceções como, nas
operações em que ocorrem abatimento de teto pode-se chegar a uma recuperação
de 100%, entretanto via de regra, perde-se de 25% a 30% do minério.
Uma das principais desvantagens de se usar esse método, são os pilares
deixados para trás, que por vezes ainda contem minério. Devido a este fator o uso do
método de câmaras e pilares é mais recomendado para elementos com maior valor
agregado. Um outro ponto negativo é que o método não pode ser utilizado a grandes
profundidades devido as altas tenções, pois causariam a destruição dos pilares.
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Realces abertos ou alargados consiste de um método de extração mineral
autosuportante. Esse método possui os mesmos conceitos do câmaras e pilares, é
também o procedimento de lavra subterrânea mais utilizado, isso se deve ao fato de
ele ser um método extremamente versátil, podendo utilizar-se de diversas variações.
Sua lavra é idêntica á lavra do câmaras e pilares.
Para que o processo seja considerado realces abertos ele deve atender a pelo
menos duas das seguintes características:
• Não pode ser uma lavra de carvão mineral
• Os pilares não tem forma e tamanho definidos, além não estão
distribuídos sistematicamente;
• O deposito mineral possui espessura média menor que 6m, as
aberturas tem maior dimensão em termos de altura do que de extensão
Em termos de aplicabilidade, o método é basicamente idêntico ao câmaras e
pilares, porém possui pequenas diferenças, como forma do deposito que neste inclui
depósitos lenticulares, quanto a profundidade permite, quando em condições certas a
lavra até 1450 m de profundidade.
Quanto a lavra, neste caso o ciclo operacional é clássico (perfuração,
carregamento para desmonte, desmonte e limpeza do material), isso ocorre devido a
resistência das rochas, que neste caso é de moderada a alta, o que não permite o uso
de mineradores contínuos.
Corte e aterro é um dos métodos aplicados pelo Grupo Belmont na lavra de
esmeralda. Devido a este fator ele será explicado de forma resumida a seguir.
De acordo com Curi (2017), Corte e aterro é um método de alargamentos
suportados, no qual consiste em realizar escavações para retirada de minério,
preferencialmente de forma tabular, e após a retirada do minério, o espaço vazio é
preenchido com algum outro material, normalmente estéril e ou rejeito, o que por sua
vez reduz a instabilidade das escavações.
Neste método existe uma variação, a qual é denominada de enchimento
gradual, tem este nome pois os espaços vazios gerados pela retirada do minério são
preenchidos de forma gradual, ou seja, somente uma parte do espaço é aterrado, o
que por sua vez, cria uma espécie de plataforma onde os equipamentos de perfuração
e carregamento de explosivos podem subir para realizar suas funções, e
consequentemente, realizar a lavra. Graças a utilização do enchimento não é
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necessário deixar pilares de forma sistemática, porém apesar de não ser usual deixar
pilares para a sustentação, em alguns casos pode ser interessante deixá-los.
Este método é bastante versátil, podendo ser altamente mecanizado ou
manual, as dimensões dos realces podem variar de acordo com a necessidade e a
seletividade do método. Apesar de sua versatilidade é necessário, ter muita atenção
no momento do enchimento, pois se mal feito podem ocorrer acidentes, caso a
compactação não tenha sido feita corretamente podem ocorrer atolamentos e
consequentemente paralização das operações.
As aplicações, o corte e enchimento é normalmente aplicado a minérios de
mais elevado valor unitário, isso ocorre devido ao custo de enchimento o qual é
responsável por cerca de 10% a 20% do custo total operacional da lavra. O método
pode ser aplicado a maciços pouco resistentes e com qualquer forma, a espessura
comumente varia de 2m a 30 m de potência, quanto a extensão quanto maior ela for
melhor. A profundidade pode chegar a 2,5km de profundidade.
O desenvolvimento ocorre no estéril, através de rampas ou shafts, por meio
dessas estruturas são abertas travessas, as quais são ligadas até o corpo
mineralizado. Para a explotação do minério extraído, podem ser criadas estruturas
denominadas de orepass, as quais são ligadas a níveis inferiores onde se encontram
as galerias de transporte, essas galerias funcionam como um terminal, no qual recebe
o minério e o transporta até a saída mais próxima, ou aquela cujo transporte seja mais
barato.
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2.3.3 BENEFICIAMENTO
Gnaisse
O beneficiamento compreende basicamente a fragmentação e a classificação
granulométrica do material, visando a obtenção dos diversos produtos utilizados pela
indústria da construção civil, cuja relação percentual médias a serem produzidos nas
instalações desta empresa, podem ser visualizados na tabela a seguir para uma
produção mensal de 50.000t/mês, totalizando 600.000t/ano, alvo desta ampliação.
Relação de Produtos
Tipo Produção Mensal
(%)
Pedra de Mão (18%)
Brita 1 (28%)
Brita 2 (4%)
Brita 0 (18%)
Pó de Pedra (17%)
Bica Corrida (15%)
Total 100
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Figura 4: Fluxograma do beneficiamento da pedreira.
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A instalação de beneficiamento é constituída pelos seguintes equipamentos:
• Alimentador vibratório 400 x 100, PIACENTINI, com motor de 12,5 HP (AV);
• Britador primário (B1), de mandíbulas, 100 x 60, FAÇO, com motor de 75 HP
(BP);
• Rebritado (B2) de mandíbula, 120 x 40, FAÇO, com motor de 50 (HP);
• Peneira vibratória (P1) de 02 'decks", 2,00 x 1,0, PIACENTINI, com motor de
20 HP
(PV3):
12
1º "deck" - 3''
2º "deck" - 1/2"
• Peneira vibratória (P2) de 02 "decks", 2,00 x 1,0, PIACENTINI, com motor de
20 HP
(PV3):
1º "deck" - 5''
2º "deck" - 2"
• Peneira vibratória (P3) de 04 "decks", 4,00 x 2,0, PIACENTINI, com motor de
20 HP
(PV3):
1º "deck" - 1, 5’’
2º "deck" - 7/8''
3º "deck" - 1/2''
4º "deck" - 3, 16’’
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Fonte de próprio autor.
15
Fonte próprio autor.
16
Fonte: próprio autor.
Beneficiamento esmeralda
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O material proveniente da mina a céu aberto e subterrânea é transportado de
caminhão até a área de descarga. A descarga do material é feita na moega de
recebimento MO-01 que possui uma grelha com abertura de 500mm, o material acima
de 500mm é partido através do uso de um rompedor.
Da moega de recebimento o material é extraído por alimentador de correia AL-
01 e levado a uma peneira escalpadora P-01 com corte do material de 100mm. O
material acima de 100mm é conduzido pelo transportador de correia TC-01 ao
britador, este transportador de correia funciona a baixa velocidade e é longo o
bastante para que seja feita uma inspeção antes do material entrar no britador, caso
seja encontrado material com esmeralda nesta granulometria o sistema de
recebimento, britagem, lavagem e classificação é parado para que o material seja
retirado do processo. Após a britagem o material se junta ao material abaixo de
100mm proveniente da peneira escalpadora através do transportador de correia TC-
03.
O material abaixo de 100mm da peneira escalpadora P-01 é conduzido através
do transportador de correia TC-02 até o transportador TC-03 que segue para a peneira
de classificação. Na peneira de classificação P-02 o material é pré lavado, o material
abaixo de 2mm segue através da tubulação para a área de tratamento de água, o
material acima de 100mm retorna para o transportador TC-01, através dos
transportadores TC-06 e TC-07.
O material classificado até 70mm segue através dos transportadores TC-04 e
TC-05 para o Hydro Clean HC-01. O Hydro Clean HC-01 realiza uma desagregação
do material através da adição de água a alta pressão. Após a lavagem o material
segue para a peneira de classificação P-03 que classificará o material acima de 45mm
no primeiro deck, entre 24 e 45mm no segundo deck, o material abaixo de 24mm
segue para a segunda peneira de classificação P-04 o primeiro deck separa o material
de 24 a 12mm, o segundo deck, material de 12 a 5mm e o terceiro, de 5 a 2mm, o
material abaixo de 2mm segue através de tubulação para a área de tratamento de
água.
O material classificado nas peneiras P-03 e P-04 segue através de
transportadores de correia e válvulas de desvio para os silos de armazenagem
conforme tabela 9 abaixo
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O material armazenado nos silos segue para a separação ótica. O conjunto de
silos S-01 e S-06, onde estão armazenados materiais com granulometria de 12 a
70mm alimentam o separador ótico SO-01.
O material é extraído dos silos através de extratores e direcionado às correias
transportadoras que conduzem o material até a peneira de lavagem.
O material dos silos S-01 a S-04 é extraído através dos extratores AL-02 a AL-
05 e direcionado para o transportador de correia TC-015 que alimenta o transportador
de correia TC-016 e vai para a peneira de lavagem P-05.
O material dos silos S-05 e S-06 é extraído através dos extratores AL-06 e AL-
07 e alimentam a correia TC-016.
Assim o TC-015 funcionará somente se o material dos silos S-01 e S-04 for
extraído.
Na peneira de lavagem P-05 o material é lavado e secado seguindo para o
separador ótico SO-01 onde será classificado pela cor como esmeralda e seguirá
através do transportador de correia TC-22 para a sala do cofre e o material classificado
como não sendo esmeralda seguirá para silo de rejeito S-11 pelo transportador de
correia TC-24. Esta correia será inspecionada por técnicos que através de sua
experiência verificarão a existência de esmeraldas ou de material que possivelmente
contém esmeraldas passará por um moinho que será reduzido a uma granulometria
menor e estocado no silo para retornar ao processo de separação ótica
posteriormente. O material que não tiver uma possível concentração de esmeraldas
seguirá para o silo e depois será descartado na pilha de rejeito.
O material armazenado nos silos S-07 e S-10 será extraído através dos
extratores AL-08 e S-10 que alimentará o transportador de correia TC-20 que transfere
o material para o transportador TC-21 que alimenta a peneira de lavagem P-06 onde
o material será lavado, secado e enviado à calha vibratória CV-01 onde será
distribuído de forma laminar e alimentará o separador ótico S-02 que possui uma
esteira de alta velocidade fornecendo ao material velocidade para que o separador
ótico possa classificar o material de baixa granulometria pela cor.
O material classificado como esmeralda seguirá através do transportador de
correia TC-23 para a sala do cofre e o material classificado como não sendo
esmeralda seguirá para o silo de rejeito S-12 pelo transportador de correia TC-25.
Esta correia será inspecionada por técnicos que através de sua experiência verificarão
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a existência de esmeraldas ou de material que possivelmente não foram separados
pelo separador ótico. As esmeraldas serão recolhidas, o material que possivelmente
contém esmeraldas passará por um moinho que será reduzido a uma granulometria
menor e estocado no silo para retornar ao processo de separação ótica
posteriormente. O material que não tiver uma possível concentração de esmeraldas
seguirá para o silo e depois será descartado na pilha de rejeito.
Na separadora óptica as esmeraldas serão identificadas por câmeras digitais
que enviam esta informação a uma central de processamento de dados. Essa central
aciona um banco de válvulas solenóides que providenciam a retirada das esmeraldas
do fluxo através de um sopro de ar comprimido, com uma taxa de recuperação de
aproximadamente 96%.
20
Figura 8: Vista da Planta de Beneficiamento de Esmeralda.
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Figura 9: Planta de Beneficiamento de Esmeralda
22
2.4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS/ACOMPANHADAS PELO ALUNO
Portanto, ela deve ser planejada para conseguir representar todo o depósito
mineral em estudo e, deve ser baseada nos dados que já foram obtidos nas etapas
anteriores. Assim, por consequência, diminuir as incertezas tanto da modelagem
geológica como do cálculo dos recursos minerais.
23
O controle de custo de custos, independente de qual seja a área de atuação, e
de suma importante para manter o projeto dentro de determinados parâmetros e
metas.
Custos de produção. Para o cálculo deste ponto foram somados todos aqueles
custos relativos a produção propriamente dita, por exemplo, lubrificação, coroas
diamantadas, molas, óleo diesel, bentonita, soda caustica, farinha de mandioca,
hastes e etc.
Por fim para o cálculo do custo por metro perfurado foram somados todos os
custos e dividido pela metragem perfurada, assim determinado o custo por metro
perfurado.
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Dados obtidos
Custo
N°
Datas Empregados Manutenção Produção Total Metragem por
coroas
perfurada metro
Resultados e discussões
25
atingir a meta, entretanto, assim que as reformas da sonda forem finalizadas a
tendência é que a metragem perfurada mensalmente aumente, fazendo o custo por
metro perfurado reduzir e assim atingir a meta.
A cerca de dois anos de anos foi observado que havia uma trica no talude da
pedreira de Itabira do Grupo Belmont, a qual estava localizada no estéril. A existência
de tal anomalia geotécnica exigiu que medidas fossem tomadas visando, em primeiro
lugar, a segurança dos trabalhadores da pedreira e em segundo, a continuidade dos
trabalhos.
Metodologia
𝜆+𝜇 𝜆
𝑁𝐹 = 𝐾 − + (1 − P0) +
𝜆 𝜇
𝜆+𝜇 𝜆 𝜆
𝑁𝑆 = 𝐾 − + (1 − P0) + +
𝜆 𝜇 𝜇
27
𝐾 (𝜆 + 𝜇)(1 − P0)
𝑇𝐹 = −
𝜆 𝜆²
𝐾 (𝜆 + 𝜇)(1 − P0) 1
𝑇𝑆 = − +
𝜆 𝜆2 𝜇
𝜆
𝜌=
𝜇
Onde:
λ
IC Ciclo
Camin TA µ ρ
TS NS A cada i NA NF TF P0(%) Operacional
hões (Min) C/MIN (%)
MIN (min)
/min
58,04 35
4,47 1,88 0,20 2,14 5,1 0,47 42% 1,00 0,42 1,46 2,33
%
28
A carregadeira fica ociosa 58% do tempo, o que indica que podem ser utilizado
um número maior de caminhões no sistema. O número médio de caminhões no
sistema ao mesmo tempo (NS) é de 1.88, esse indicador associado ao (TF) tempo
médio de filia que é de 2,33min, indica que os caminhões passam a menor parte do
ciclo operacional em fila.
29
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com relação as críticas, a única foi o curto período do estágio, o qual teve
duração de 60 dias, apesar de ter sido um período curto, o mesmo foi extremamente
proveitoso.
30
3.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS0
PRADO, D. Teoria das filas e da simulação. 6. ed. Nova Lima: Falconi, 2017. v. 2.
31
3.3 FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO
Restrito
Categoria do relatório Data de entrega Nº de páginas
RELATÓRIO DE 45
ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
Grupo Belmont
Fazenda Belmont,Loc.de Oliveira Castro, S/N, KM: 458 DA ROD.MGC-120; Zona
Rural - Itabira – MG CEP 35900-970
Resumo:
32