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MARABÁ – PA
2017
FIAMA GOMES DA COSTA
Supervisor Acadêmico:
MARABÁ – PA
2017
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
IDENTIFICAÇÃO
Matrícula: 201240606002
Áreas de realização do estágio: Setor produtivo e diagnóstico setorial da empresa sob perfil
econômico-financeiro, tecnológico, gestão e de recursos humanos.
Cargo : Diretor
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Agradeço à minha família por terem me dado todo o apoio necessário durante esses
cinco anos de vida acadêmica.
Aos meus amigos que sempre me ajudaram e me deram bons conselhos.
Aos professores da FEMAT que sempre foram muito atenciosos e prestativos.
À toda equipe da Cerâmica Castanheira Transportes LTDA.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 9
2 OBJETIVOS................................................................................................................ 11
2.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................... 11
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................... 11
3. REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 12
3.1 CERÂMICA VERMELHA .......................................................................................... 12
3.2 INDÚSTRIA ................................................................................................................. 12
4 AVALIAÇÃO DOS PRINCIPAIS PROCESSOS DE PRODUÇÃO ..................... 14
4.1 JAZIDA ........................................................................................................................ 14
4.2 CONFORMAÇÃO ....................................................................................................... 15
4.3 SETOR DE FORNOS ................................................................................................... 17
4.4 SECAGEM E QUEIMA ............................................................................................... 17
4.5 ESTOCAGEM .............................................................................................................. 19
5 CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA E SETORIAL ....................................... 20
5.1 CARACTERIZAÇÃO DOS BLOCOS CERÂMICOS ................................................ 20
5.2 CARACTERIZAÇÃO DA ARGILA ........................................................................... 21
5.3 DIAGNÓSTICO SETORIAL DA EMPRESA CERÂMICA CASTANHEIRA
TRANSPORTE ........................................................................................................................ 21
6 ANÁLISE TECNOLÓGICA E SETORIAL ........................................................... 22
6.1 BLOCOS CERÂMICOS E ARGILA ........................................................................... 22
6.2 DIAGNÓSTICO SETORIAL ...................................................................................... 23
6.2.1 Perfil da Empresa ....................................................................................................... 23
7 PROPOSTAS PARA MELHORIAS ........................................................................ 25
8 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 26
9 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 27
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.2 INDÚSTRIA
empresário não tem estabilidade para investir, para fazer compromissos, porque corre o risco
de presenciar uma queda ainda maior nas vendas (GLOBAL CERÂMICA, 2017).
No Pará, há uma boa atuação dessa indústria quanto às melhorias na qualidade dos
produtos, assistência aos ceramistas por meio de sindicatos e associações. Em janeiro de 2017
o Sindicato da Indústria de Olaria Cerâmica para Construção e de Artefatos de Cimento
Armado do Estado promoveu uma reunião com a finalidade de valorizar o produto
proveniente de cerâmica vermelha, incentivar a legalidade e conformidade do material, inibir
a concorrência desleal, criar uma cultura de venda técnica e garantir ao consumidor final que
os produtos respeitam os padrões específicos exigidos pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT NBR 12570-3), bem como as portarias do Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
A regulamentação se aplica a blocos, tijolos maciços e perfurados, entre outros itens.
Os componentes cerâmicos devem trazer, obrigatoriamente, informações técnicas gravadas
em uma das faces externas, de forma visível, em baixo relevo ou reentrância. São elas:
identificação do fabricante (CNPJ e nome de fantasia ou razão social); dimensões nominais,
em centímetros, na seguinte sequência: largura, altura, comprimento; lote ou data de
fabricação; e telefone do serviço de atendimento ao cliente ou correio eletrônico ou endereço
do fabricante, importador ou revendedor/ distribuidor.
A cerâmica castanheira Ltda (Figura 1) localizada em Marabá, sudeste do estado do
Pará, assim como as demais indústrias de cerâmica vermelha, de pequeno a médio porte, está
instalada próximo à jazida, desse modo, há redução de custos com logística. Quanto ao layout
da indústria, para este caso, é constituído por jazidas, área de estocagem de argila, pó de
serragem e dos tijolos e lajes, setor de fornos, área de conformação e área de secagem.
4.1 JAZIDA
4.2 CONFORMAÇÃO
Neste setor ocorre todo o processo de conformação dos blocos de vedação de oito
furos. Assim, a argila proveniente da pilha é carregada no caixão alimentador, e em seguida é
levada por correia transportadora até o desintegrador onde a granulometria média de saída é
de uma polegada, além dos finos gerados pelo processo. Então, a argila vai para o misturador
onde é formada uma massa plástica através da adição de água.
Após esta etapa, a argila segue para o fatiador para que seja comprimida por rolos
formando fatias de espessura de quatro milímetros. Por fim, o material é inserido na extrusora
ou maromba para a conformação do bloco. O esquema simplificado do processo é
apresentado na Figura 04.
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Figura 4 - Esquema de fabricação de tijolos
a) b)
Atualmente a fábrica tem dois tipos de fornos: com estrutura cilíndrica (conhecido
como forno paulista) e estrutura paralelepípeda, ambos com teto em abóboda. O primeiro,
consiste basicamente de câmaras retangulares, com paredes e teto em forma de abóboda,
construídos em alvenaria de tijolos comuns. O segundo, tem como característica ser
econômico, adaptar-se bem a qualquer combustível e ser de fácil operação como mostra a
Figura 05. Ao total são sete fornos, sendo três cilíndricos e quatro paralelepípedos.
a) b)
A secagem dos blocos tem grande importância para a etapa de queima, pois o
excesso de água desintegra o bloco durante a sinterização. Assim, para que seja retirada a
máxima quantidade de água possível antes da queima, os blocos são estocados em galpões,
por um período de quatro a cinco dias.
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4.5 ESTOCAGEM
A empresa realiza reuniões mensais com seus funcionários para gerir a qualidade
quanto a produção e segurança do trabalho, procurando sempre sanar dúvidas e implementar
uma boa política de trabalho entre todos os envolvidos. O planejamento da produção varia de
acordo com a demanda solicitada, ou seja, não há um padrão estabelecido. Quanto a gestão
ambiental e de resíduos, não há uma ação diretamente voltada para isso, o que acaba ficando
apenas sob vistoria da Secretária de Meio Ambiente de Marabá. A empresa possui licença
ambiental devidamente regularizada para a extração de argila e outros insumos.
Atualmente, este segmento passa por uma forte crise e devido a uma queda nos
últimos anos no setor de olaria, o faturamento da empresa em 2016 teve um déficit se
comparado aos anos anteriores. O preço do milheiro do tijolo na região de Marabá diminuiu
cerca de 30% e muitos donos de olarias tiveram que fechar a empresa por conta do
faturamento que estava em um patamar negativo.
Ainda sob esta situação, os empresários que ainda estão atuando nesse setor procuram
se manter conforme as possiblidades, buscando inovações e se atualizando principalmente por
meio de palestras e seminários que são promovidos por órgãos institucionais e acadêmicos. A
cooperação por parte da empresa referente às instituições de ensino e pesquisa também é
observada dentro da Cerâmica Castanheira.
Quanto ao maquinário, a idade média dos principais equipamentos como extrusora,
laminador, desintegrador, misturador e etc. gira em torno de 7 anos de utilização. Todo o
combustível utilizado é por meio do pó de serragem sendo a fonte de energia elétrica. A
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8 CONCLUSÃO
9 REFERÊNCIAS