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PRODUÇÃO DE SABÃO EM PÓ

Autor: RENATO SILVA DA COSTA

CHEMICAL ENGINEERING PROCESS

E-mail : cristiano_renato_28@hotmail.com

1. INTRODUÇÃO
O sabão, de forma geral, é o resultado da reação química entre uma base (soda
cáustica ou potassa cáustica) e algum ácido graxo, sendo obtido a partir de gorduras (de boi,
de porco, de carneiro, etc) ou de óleos (de algodão, de vários tipos de palmei-ras, etc.). Na
primeira hipótese (soda cáustica), são obtidos sabões duros, apropriados para formarem barras
e pedaços; na segunda, sabões moles, ou mesmo líquidos.
O aparecimento do sabão se deu em data incerta, já que as informações sobre o
fato são tão variáveis que abrangem um período que se estende por quase dois milênios, a
partir de 2.500 antes de Cristo. Uma das versões a respeito dessa descoberta diz que cerca de
600 anos antes de Cristo os antigos fenícios ferveram gordura de cabra com água e cinzas de
madeira, produzindo dessa forma uma mistura pastosa com a qual limpavam o corpo.
Segundo esse relato, o produto sólido só foi criado no século 7, quando os árabes
inventaram o chamado processo de saponificação, que em linhas gerais significa a
transformação das substâncias gordas nesse tipo de produto solúvel em água. Mais adiante os
espanhóis adicionaram o azeite de oliva para perfumá-lo, mas até então, na Europa, ele só, era
conhecido pela nobreza de poucos países.
O sabão caseiro é uma alternativa mais inteligente de reciclagem que temos na
nossa sociedade atualmente. Reaproveitando o óleo usado, que viraria mais poluição nos
lixões ou nos esgotos, essa produção de sabão em pó, caseira, fazem com que possamos
economizar com produtos de limpeza, é mais econômico e evita o lançamento de óleo na rede
de esgoto, além do mais pode ser uma fonte de renda, se feito profissionalmente.
O óleo de cozinha é, apesar de não parecer uma das formas mais perigosas de
poluição nas águas. Por não ser mistura e ser extremamente complexo de se retirar da água,
além de afetar o nível de entrada de luz solar, o que fazia com que o plântoc, base da cadeia
alimentar marinha, não se desenvolva corretamente.
Sendo assim, o óleo de cozinha nunca deve ser jogado no esgoto doméstico, pois a
dificuldade de retirá-lo das águas depois que ele chega lá é enorme. Existem pontos de coleta
de óleo de cozinha usado, que acabam indo para as indústrias de sabão, sejam maiores ou
menores, ou seja, destino do elo usado acaba sendo, de uma certa ou de outra forma, virar
sabão.
Antes de tudo, o sabão caseiro é muito mais barato do que comprar o sabão de
forma tradicional, além de oferecer a vantagem de você ainda poder personalizar o seu sabão
com a sua essência favorita e dar a ele o aspecto e cor que você preferir. Além do mais, o
processo é simples, e não exige uma quantidade absurda de maquinário.
Baseado em todas essas informações, iremos produzir o sabão em pó, através do
óleo de cozinha usado, isso, além de reduzir a possível poluição ao meio ambiente que seria
causado pelo possível descarte irregular do mesmo, produzimos um sabão que seja menos
nocivo a saúde das pessoas, visto que o que são produzidos nas indústrias, levam grande
quantidade de produtos químicos, prejudiciais não só as pessoas, mas também ao meio
ambiente.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Atualmente, a reciclagem de resíduos vem ganhando espaço cada vez maior, não
simplesmente porque os resíduos representam matérias-primas de baixo custo, mas
principalmente, porque os efeitos da degradação ambiental decorrente de atividades
industriais e urbanas estão atingindo níveis cada vez mais alarmantes. Neste contexto, vários
projetos de reciclagem têm sido bem sucedidos no MERCUSUL e dentre eles destacam-se o
aproveitamento de papel, plásticos, metais, óleos lubrificantes automotivos e industriais, soro
de leite, bagaço de cana entre outros (ZANETI et al., 2009).

Dentre os materiais que representam riscos de poluição ambiental e por isto


merecem atenção especial, figuram os óleos vegetais utilizados em processos de fritura por
imersão. Estima-se que no Brasil quatro bilhões de litros de óleo de fritura sejam produzidos
ao ano e somente 5% sejam reciclados (SABESP, 2009).
Estes resíduos são normalmente descartados no esgoto ou mesmo enterrados, um
destino inconveniente devido, principalmente, a possibilidade de contaminação de lençóis
freáticos. De acordo com a Assessoria de Meio Ambiente da Sabesp, o óleo de fritura polui os
rios por conter carga orgânica elevada que, em sua digestão, requer oxigênio dissolvido
essencial à respiração dos peixes e outras formas de vida. Além disto, a decomposição
anaeróbia do óleo, assim como de todo material orgânico, emite metano (CH4), dióxido de
carbono (CO2) e água na atmosfera, gerando gases de efeito estufa que contribuem para o
superaquecimento terrestre (Mattos, 1999).
A solução para este problema é a reciclagem do resíduo, existindo diversas formas
para o seu reaproveitamento. Entre os métodos de reciclagem de óleo residual destaca-se a
produção de sabão que vem ganhando espaço cada vez maior, por ser um procedimento
simples e barato.
A palavra portuguesa “sabão” provém do latim sapo (“sabão”). O termo latino,
por sua vez, tem origem no germânico saipo. O latim sapo é cognato com a forma latina
sebum, “sebo”.
O sabão é um produto resultante da reação de saponificação entre um álcali forte
(NaOH ou KOH) e ácidos graxos constituintes de ácidos palmítico, esteárico e oleico
principalmente, sendo um produto tensoativo usado em conjunto com água para lavar e
limpar. Sua apresentação é variada, desde barras sólidas até líquidos viscosos.
Tradicionalmente, o sabão é produzido por uma reação entre gordura e hidróxido
de sódio e de potássio e carbonato de sódio, todos álcalis (bases) historicamente lixiviados das
cinzas de madeiras de lei. A reação química que produz o sabão é conhecida como
saponificação. A gordura e as bases são hidrolisadas em água; os gliceróis livres ligam-se com
grupos livres de hidroxila para formar glicerina, e as moléculas livres de sódio ligam-se com
ácidos graxos para formar o sabão.
(SOLOMONS, 2005) A molécula do sabão consiste em uma longa cadeia de
átomos de carbono e hidrogênio com átomos de sódio e oxigênio em uma de suas pontas. Esta
estrutura molecular é responsável pela diminuição da tensão superficial da água. Tensão
superficial é uma propriedade dos líquidos que se relaciona intimamente com as forças de
atração e repulsão entre as moléculas. Quanto maiores as forças de atração existentes entre as
moléculas do líquido, maior será a tensão superficial. Estas moléculas estarão mais atraídas
umas pelas outras, conferindo ao líquido uma maior viscosidade e uma menor tendência a
esparramar-se.
O mercado brasileiro de sabão em pó movimenta anualmente, cerca de R$ 3
bilhões anuais, o que justifica o interesse cada vez maior das empresas em ingressar nesse
mercado. O consumo anual médio do produto é entre 3,5kg e 4,0kg. A América Latina tem
números que variam de 6kg a 8kg per capita, a Europa chega até a 12kg per capita, segundo
dados da ABIPLA.
Um importante movimento observado nesse segmento em 2005, foi a migração da
produção das empresas para os produtos de menos preço, o que significou um incremento de
3% no volume comercializado, já que é justamente a população de menor poder aquisitivo a
parcela que ainda se encontra fora do mercado de produtos de limpeza. No entanto, com a
venda de produtos mais baratos, o faturamento do setor registrou queda de 4% em 2005,
segundo dados preliminares da ABIPLA.
O mercado de sabão em pó é um dos mais disputados do segmentos de limpeza.
Duas multinacionais disputam o setor, a Unilever com mais de 65% do mercado com suas
marcas:
1. OMO: Foi o primeiro detergente em pó no Brasil, e o primeiro na cor azul, levando
em conta o hábito brasileiro de usar anil para realçar o branco da roupa (1957). A média de
produção do detergente em pó líder no Brasil é de 1 milhão de embalagens por dia. Algumas
de suas versões são, OMO multiação, OMO multiação Aloe Vera e OMO progress.
2. ALA: Lançada em 1996 na região Nordeste em Igarassú, Pernambuco, e hoje está
também nos mercados da região Norte. Ala possui hoje 31% de participação em volume em
Recife - fonte Ibope / dezembro 2004. A marca nasceu com o apoio de pesquisas que
identificaram com precisão os desejos e necessidades da consumidora das classes D e E do
Nordeste, bem como os hábitos de lavagem da região.
3. Brilhante: Chegou ao Brasil no início de 1998 com a mensagem de "Brancura
impecável sem estragar tecidos e cores”. Em 2003, a marca esteve ainda mais próxima das
consumidoras patrocinando a iluminação do Parque do Ibirapuera, em São Paulo e realizando
dois concursos culturais: Futuro Brilhante e Casamento Branco Brilhante. A proximidade fez
com que a marca tivesse 12,9% de participação de mercado (fonte Ibope, acumulado 2003).
4. Minerva: É uma das marcas mais tradicionais do país, lançada em 1957. Foi o
primeiro detergente em pó a conter amaciante em sua fórmula. Além disso, foi a primeira
marca a apresentar uma variante de perfume do mercado (Minerva Floral) e a implementar
micro-cápsulas de perfume em sua fórmula, que liberam um aroma extra quando entram em
contato com a água. A inclusão de silicone em seus ingredientes foi outra inovação trazida
pelo detergente, que reforçou sua imagem de cuidado com as roupas. 
5. Surf: Chegou ao Brasil em 2004 substituindo o detergente em pó Campeiro, lançado
em 1972. O produto oferece por um preço acessível, uma fórmula indicada para a lavagem
diária de todos os tipos de roupas.
E a sua concorrente direta, a P&G, que começou a atuar no Brasil em 1988, uma
das maiores fabricantes de produtos de limpeza e higiene do mundo, que encerrou 2005 com
um faturamento de US$2,55 bilhões e tinha uma fatia de 14,4% e fechou 2005 com 12% do
mercado brasileiro de sabão em pó, enfrentou a marca líder no Brasil - Omo - com a marca
Ariel. Com o lançamento de Ariel, a empresa completaria seu portfólio de sabões em pó no
Brasil, oferecendo às consumidoras, produtos superiores em todos os diferentes segmentos do
mercado:

1. Ariel: produto de performance premium para a remoção de manchas.


2. Ace: alta performance, recuperando a brancura e tirando o encardido das roupas.
3. Bold: sabão em pó que contém amaciante.
4. Pop: usado para a limpeza em geral.
Os outros 23,7% restantes, são disputados por pequenos e médios fabricantes,
como Tide, Sendas, Extra, Tixan, Assim, Biju, Procter, Roma, Invicto, Bem-te-vi, Bio Brilho
e Barra

3. DESCRIÇÃO

O sabão em pó é um produto de limpeza que faz parte do dia a dia de uma grande
parcela da população, já que é utilizado para facilitar a lavagem das roupas das pessoas. Trata-
se de um produto que veio substituir o sabão em barra, já que, no processo de lavagem em
geral, as pessoas tinham o hábito de esfregá-lo nas roupas.
Materiais como tensoativos catiônicos, agentes sequestrantes, alvejantes e
bloqueadores ópticos fazem parte da composição química do sabão em pó.
 Tensoativo aniônico (como alquil benzeno sulfonato de sódio e alquil éter
sulfonato de sódio). Eles se unem à molécula de gordura e também à da água, retirando,
assim, a gordura do tecido;
 Enzimas: Lipases e proteases são utilizadas com o objetivo de auxiliar na
remoção de manchas. Isso acontece porque, quimicamente, as enzimas são catalizadores
bioquímicos que promovem a transformação de moléculas complexas em moléculas mais
simples. Assim, moléculas menores podem ser removidas de forma mais fácil das roupas;
 Alvejante (Perborato de Sódio): Ele age por oxidação, redução ou ação
enzimática. Em água, produz o peróxido de hidrogênio, que é um poderoso agente oxidante.
Eles reagem quimicamente com o pigmento da roupa, modificando a estrutura e resultando
em uma mudança de coloração;
 Bloqueadores ópticos: são substâncias que absorvem a radiação ultravioleta
ou luz ultravioleta e, logo em seguida, emitem uma luz azul fluorescente, mascarando, por
exemplo, a coloração amarelada da roupa;
Fragrâncias: São essências utilizadas para deixar um odor agradável nas roupas após o
processo de lavagem. Vale ressaltar que as fragrâncias são essências (pertencem à função
éster);
 Corantes: Substâncias utilizadas para dar cor ao produto;
 Agentes sequestrantes e quelantes: O EDTA (ácido etilenodiamino tetra-
acético) é um exemplo de sequestrante. Eles interagem com os íons cálcio, magnésio e ferro
presentes principalmente na água dura, não permitindo a interação de nenhum componente de
ação de limpeza, como o tensoativo.

3.1. Modelo de negócios


3.2. Produto
3.2.1. Principais matérias-primas e suas características:
A. Óleo de cozinha usado:
É produzir o glicerol e os ácidos graxos, sendo duas fases como a gordura e
ésteres, sofrem reação de hidrólise Ácido ou Básico. Na ácida produz glicerol constituintes do
sabão, já a básica produzirá o glicerol e os sais dos ácidos graxos e tem a função de formar o
sabão.
B. Hidróxido de Sódio:
É o que tira as impurezas que prejudicam a eficiência do produto e o rendimento
do processo produtivo.
C. Anil:
É um corante *Químico* que tem a função de dar cor as calças Jeans e outros mas
atribuições, serve para deixar as roupas mais brancas, e realçar as coloridas deixando mas
vibrantes.
D. Fragrância/Essência:
Substância que dará o cheiro mais agradável ao produto.
3.2.2. Características físicas e químicas do produto:
3.2.3. Cor do produto: Amarelo franco
3.2.4. Composição:
Ácido graxos poli-insaturados (ácidos linolênicos e linoleicos), monoinsaturados
(ácido oleico) e saturados (ácido palmítico e esteárico), hidróxido de sódio, corante e
fragrância.
3.2.5. Forma de conservação (após produzido) e validade do produto:
O produto deve ser mantido sempre dentro da embalagem, com validade de 1 ano.
Aberto a validade dura 6 meses.
3.2.6. Embalagem:
A embalagem do produto é dentro de um pote de 500 gramas, com a logo marca
da empresa, endereço de e-mail, composição do produto, recomendações sobre o manuseio do
produto e o prazo de validade.
3.2.7. Forma de armazenamento (tanto do produto, quanto da matéria-prima):
Tanto as matérias-primas, quanto o produto (dentro do pote), devem ser mantidos
sempre em local arejado, longe de umidade e em temperatura ambiente.

3.3. Processo
3.3.1. O local onde será implantado o processo e suas instalações será na casa de um
dos membros de nossa equipe, o Eduardo.
3.3.2. Os principais equipamentos a serem utilizados para a formação do nosso
produto são:
a. Uma panela grande de alumínio para a mistura de todos os insumos;
b. Fogão, que é o equipamento principal do processo;
c. Colher grande, para fazer a mistura dos insumos.

3.3.
3.3.1.
3.3.2.
3.3.3. Fluxograma do processo
Processo de
Definir qual produto Sabão em pó
produção do
a ser produzido produzido
produto

Definir local para Definir


Embalagem do
fabricação do equipamentos a
produto
produto. serem utilizados

Criação de parcerias
Obtenção dos Distribuição e venda
para obtençao do
insumos nos comércios
insumos

3.3.4. Balanço de massa do processo

840 mL de Óleo
114,24 g de NaOH
9 g de Anil
45 g de Sabão

1 Kg de Sabão em Pó
Processo
( produção )

3.3.5. Condições operacionais para cada etapa do processo


3.3.5.1. Temperatura: Aproximadamente 60º C
3.3.5.2. Vazão: Operação em sistema de batelada, sem vazão.
3.3.5.3. Tempo de operação: 2 horas
3.3.5.4. Composição: Óleo de cozinha usado, Soda Cáustica (Hidróxido de
sódio), anil, fragrância/essência.
3.3.5.5. Indicar se há ou quais os rejeitos do projeto, e qual a destinação
deles: Não há rejeitos decorrentes da fabricação do produto.
3.3.6. Manutenção e higiene do processo:
Uso de óculos, luvas, botas, vestimentas adequadas, máscara, equipamentos de
uso individual que ajuda tanto na higiene quanto na segurança durante o processo.
1.
2.
3.
3.1.
3.2.
3.3.
3.4. Qualidade
3.4.1. Requisitos legais do produto/processo
Resolução Normativa número 1/78.
Aprova as normas a serem obedecidas pelo sabão em pó produzido a base de Óleo
residual.
A câmara técnica de saneantes Damissanitários do conselho nacional de saúde, em
reunião realizada a 25 de outubro de 1978, no uso da competência que lhe é outorgada pelo
Artigo 19 do regimento interno aprovado pela portaria industrial no 204//Bsb /78, e tendo em
visto as atribuições conferidas pelos itens:
I. Aprovar as normas a serem obedecidas pelo sabão em pó anexo à presente
resolução.
II. Conceder o prazo de 180 (cento e oitenta) dias pra que os produtos
anteriormente licenciados e / ou registrados ajustem-se aos seus dispositivos.
NORMAIS SOBRE O SABÃO EM PÓ:

OBJETIVO:
Esta normas tem por objetivo estabelecer as definições, classificações e
características de composição a serem atendidas pela sabão em pó e os demais produtos
adicionados, destinados a higienização e limpeza de superfície e preservação do meio
ambiente.

ALCANCE:

As normas se aplicam ao sabão em pó e os demais componentes adicionados ,


destinados a utilização imediato , para fins profissionais , no que se refere ao atendimento das
prescrições do Artigo 44 da Lei número 6.360 de 23 de setembro de 1976 e do Artigo 67 , do
descrito número 79.094 de 05 de janeiro de 1977.Os sabões não incluídos no alcance definido
no item anterior ficam não bastante , obrigado ao atendimento das prescrições referentes a
rotulagem , expressos nos Artigos 114 e115 do descrito número 79 094 de 05 de janeiro de
1977.
DEFINIÇÕES:

1. Ação do amaciante de tecidos:


Aumenta a lubrificação entre elas, tornando-as macias ao tato.
2. Ação de ante reposição:
Substâncias mantendo suspensão a sujidade removida evitando sua rediposição
sobre a limpeza.
3. Ação de corrosão:
É a destruição gradativa de superfícies através de um processo químico ou
eletroquímico.
4. Ação de Sabão:
É o processo de remoção de sujidade usando um sabão tenso-ativo.
5. Ação de Dispersão:
Propriedades do sabão caracterizado pelo desagregação de resíduos depositados
na superfície e objetos ambientais.
6. Ação de emulsificação:
Propriedade do sabão de atuar sobre Óleos e gorduras, transformando -os em
pequenas gotículas que permanecem em suspensão coloidal.
7. Ação de limpeza ou higienização:
Remoção de substâncias indesejáveis por processo físico-químicos.
8. Limpeza úmida:
Limpeza realizada em meio aquoso.
9. Limpeza a seco:
Limpeza realizada substancialmente num meio não aquoso.
10. Ação de solubilização:
Propriedades do detergente de atuar sobre as partículas de resíduos, tornando -os
solúveis no meio.
11. Ação de tamponamento.
A resistência de uma solução a mudança de PH.
12. Ação de umectação:
Propriedades do sabão de diminuir a tensão superficial do meio aumentando a
capacidade, de penetração e facilitando a remoção dos resíduos.
13. Sabão:
Qualquer substância com ação química, oxidante ou redutora, que exerce uma
ação branqueador.
14. Amidação:
Reação química que permite obter amidas, pelas ação da Soda Caustica, aminas
primárias ou secundária, sobre ácidos, suas halogêneos e os seus ésteres.
15. Auto - oxidação:
Oxigênio molecular sobre uma substância química orgânica ou inorgânica.
16. Atenuador de espuma:
Substância que impede a formação de espuma ou reduz consideravelmente a sua
persistência.
17. Branqueador:
Substância química que absorve realização ultravioleta e emite radiação na região
visível.
18. Sabão:
É um produto formulado para promover o fenômeno do sabão, compreendendo
um composto básico ativo (agente tensa-ativa) e componentes complementares (coadjuvantes,
sinergistas, aditivos e produtos auxiliares).
19. Tenso atividade:
É a propriedade de uma substância quando adicionada a um meio líquido, de
modificar as características deste meio na sua superfície ou interface.
20. Agente tenso-ativo do sabão:
Qualquer substância capaz de realizar a tensão superficial, quando dissolvida em
água ou solução aquosa.

INGREDIENTES
* ÓLEO RESIDUAL;
* SODA CAÚSTICA;
*ANIL;
* AROMATIZANTE;
1.
2.
3.
3.1.
3.2.
3.3.
3.4.
3.4.1.
3.4.2. Requisitos de qualidade do produto
Análise realizada no processo de fabricação do sabão em pó a base do insumo de
óleo residual de cozinha, para verificar se foram produzidos em conformidade com os padrões
sanitários exigidos. A fiscalização é necessária já que fora dos padrões, esse produto pode
causar sérios danos à saúde, como queimaduras, problemas respiratórios, irritações e graves
intoxicações.
Entre os testes realizados, estão análise da rotulagem e do aspecto do produto e
sua identificação. Os testes determinam, ainda o PH do produto pra saber se está ácido,
neutro, ou básico e o teor de várias outras substâncias presentes nos aldeídos totais,
formaldeídos, glutarodeídos, tensoativos iônico e catiônico bactérias e fungicidas entre outros
para identificar a eficácia do produto. E pesquisas de patógenos, para detecta presença de
bactéria que transmite doenças.
A análise é realizada a pedido de órgão da vigilância sanitária através de
convênios com unidades de atendimento, exames de solicitação deve ser encaminhada para
vigilância sanitária a qual cabe acionar o serviço em caso do consumidor se sinta lesado, ligar
para vigilância sanitária, que solicitará o produto denunciado ou enviará um fiscal ao local
para coleta de amostra do produto.
Mas informações na unidade de atendimento pelo serviço ao cliente do Funed
(SAC) ou enviando mensagens através do fale conosco.
3.4.3. Análises físicas ou químicas necessárias para garantir a qualidade
do produto/processo

CONTROLE DE QUALIDADE DE DETERGENTES


Grandes empresas normalmente possuem laboratórios com cromatógrafos,
polarímetros espectotofotômetro, medidor de água Karl Fisher, estufa para sólidos,
viscosímetros, dentre outros que lhes permitem realizar desenvolvimento de novos produtos,
controle de matérias-primas, bem como controle analítico em processo e de produto final. Por
outro lado, as pequenas empresas não disponibilizam equipamentos como os acima citados e
usualmente analisam as características mais comuns. Usualmente, controlam parâmetros
como pH, viscosidade, cor visual, odor, densidade, índice de refração e índice de espuma.
Medida de pH.
O pH adequado dos detergentes varia de acordo com a aplicação, por exemplo:
detergentes com finalidades de decapantes são comercializados em pH ácido, os detergentes
desengraxastes em pH alcalino e os domésticos em pH neutro. Os detergentes domésticos às
vezes são encontrados no mercado com um pH levemente ácido, a fim de evitar o ataque de
leveduras. O pH pode ser medido com o auxílio de pHmetros (FIG. 15) ou papel tornassol,
sendo este último não muito preciso. Figura 15 - pHmetro de bancada Fonte: CALLMEX 11.2
Viscosidade:
A viscosidade em detergentes é um parâmetro importante de controle, pois o
consumidor, por vezes, acredita que a viscosidade está correlacionada com o teor de ativos.
Há diversos viscosímetros no mercado, o de bola, Brookfield e copo Ford (FIG. 16). Os
viscosímetros mais utilizados são os de bola (FIG. 17) e o copo Ford, que medem
respectivamente o tempo que uma pequena bola demora a atravessar uma determinada
distância e o tempo para escoar uma dada quantidade de detergente em um copo com um
orifício pré-determinado em sua base.

Densidade:
A densidade pode variar pelo acréscimo de matéria ativa, eletrólitos, presença de
álcool e éter em detergentes. Pode ser medida por um densímetro ou através da obtenção do
valor da massa em balança analítica ou semi-analítica e o volume. Utiliza-se a fórmula d=
m/V.
Índice de espuma:
A espuma como a viscosidade não tem influência no poder de limpeza, porém,
comercialmente é importante e dependendo da aplicação do detergente pode tornar-se fator
decisivo. Detergentes para máquinas de lavar louça e roupa, normalmente não devem fazer
muita espuma. O índice de espuma pode ser medido através de métodos que façam o meio
contendo uma determinada quantidade de detergente ser submetido a uma determinada e
controlada agitação num determinado tempo, sendo medido na sequência, o volume de
espuma formada. A altura de espuma pode também ser medida em condição dinâmica, como
por exemplo, em SANCTIS, onde foi determinada a espuma, utilizando-se um equipamento
onde uma solução aquosa de 0,2 g/l, na temperatura de 25° C, foi recirculada de um recipiente
e forçada a passar através de um tubo de pequeno diâmetro (0,6 cm) para gerar um jato que
cai sobre a superfície da solução formando a espuma. A altura da coluna de espuma é medida
até atingir o topo do recipiente (100 mm). São medidas as alturas de espuma inicial (tempo 0)
e nos tempos de 15, 30, 60, 120 e 300 segundos.
Outros índices analíticos:
SANCTIS ainda descreve outros índices analíticos utilizados em seus estudos, tais
como: detergência - avaliada em tergotômetro utilizando-se o método ASTM D 3050 - 75,
que compreende a lavagem de tecidos sujos padrões EMPA 101 (tecido de algodão
impregnado com sujeira de óleo de oliva e negro de fumo) em solução de concentração de 0,2
g/l e temperatura de 25° C, com determinação da quantidade e de sujeira removida através de
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http://www.respostatecnica.org.br 19 medidas de refletância feitas antes e depois da lavagem
dos tecidos utilizando-se um refratômetro. O ponto de turvação dos tensoativos, determinado,
por exemplo, pela temperatura de turvação de uma solução aquosa a 1% e de uma solução a
20% em solução de Butildiglicol (EBDG) a 25%. Tensão superficial dos tensoativos -
avaliada em diferentes concentrações da solução aquosa a 25° C. Foi utilizado no estudo de
SANCTIS, o método do anel (DU NOÜY), ASTM D 1331 – 56 e equipamento Dynometer, o
qual proporciona a medida da força necessária para desprender o anel da superfície do líquido.
BALANÇO HIDROFÍLICO – LIPOFÍLICO – HLB
Os tensoativos também podem ser classificados conforme seu HLB (Balanço
hidrofílico lipofílico), numa escala de 0 (totalmente lipofílico) a 20 (totalmente hidrofílico). O
HLB é calculado a partir da estrutura da molécula, sendo este, um número que expressa a
relação entre os grupos polares e apolares existentes na molécula do tensoativo. A função do
HLB é auxiliar a selecionar o tensoativo conforme a aplicação requerida
Valor HLB x Aplicabilidade

3 ___ 6 Emulcionante
Água e Óleo A/O
7 ___ 9 Umectantes
8 __ 18 Emulcionantes
Óleo e Água O/A
11 __ 15 Detergentes
15 __ Solventes
18

3.4.4 Indicadores de qualidade


Para obtenção do sabão foi realizado uma receita que pode ser reproduzida tanto
em laboratório como em residência. Esse projeto de pesquisa de processo foi elaborado no
laboratório de química da FACULDADE PITÁGORAS Campos Turu, para a redução do
mesmo foram utilizados os seguintes matérias:
 1 L de óleo comestível usado;
 500 g de NAOH (Soda Caustica);
 5 ml de essência (opcional);
 1 tablete de anilina;
 1 Sabonete;
 1 porção de vinagre;
A partir dos matérias citados foi possível obter-se um produto que além de ser
sustentável não agride o meio ambiente.
O sabão é produzido da seguinte reação:
 '' MECANISMO DE SAPONIZAÇÃO''
Uma vez que os óleos e gordura são ésteres eles sofrem reação de hidrólise básica
ou ácida. A hidrólise ácida produz glicerol e ácidos graxos constituintes. Já a hidrólise busca
produzir o glicerol e os sais de ácidos graxos esses sais são chamados de ''SABÃO'' e esta
reação é chamada de reação de saponização.
 Balança;
 Copos de vidro;
 Proveta de 100mL;
 Bastão de vidro;
 Vinagre ou uma solução de ácido acéticos a 4%;
 Amostras de sabão (aproximadamente 1g de cada);
 Cronometro;

PARTE EXPERIMENTAL EFEITO DE AGENTE EMULSIFICANTE:

Foi adicionada a proveta 10 mL de vinagre e agitado um pouco a proveta.


Adicionou-se a formação de espuma, verificando o tempo de duração até a altura na proveta
que a espuma atingir.
O experimento utilizado para determinação da quantidade de espuma formada
pelo ''SABÃO'' é uma reação muito utilizada em laboratório, onde é feito a reação química.

OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO SABÃO:


Foram preparados soluções das amostras de sabão dissolvido o sabão lentamente,
com ajuda de um bastam de vidro, terminada a dissolução, esperou-se que toda a espuma
inicial tivesse sido desfeito. A seguir foram adicionados 10mL de água e 10mL de vinagre a
proveta transferiu-se a solução de sabão a proveta e agitou-se nessa etapa é provável que haja
formação de espuma, deixou -se em repouso até que não houvesse mas bolhas. Adicionou-se
10mL de solução de uma só vez seguido de uma leve agitação, anotando o volume do seu
tempo e duração. Ainda foram coletadas dados sobre PH desse sabão e utilizou-se pra a
limpeza de matérias pertencentes ao laboratório.

3.4.5 Prototipação e testes de aceitação


A prototipação é um processo que tem como objetivo facilitar o entendimento dos
requisitos, apresentar conceitos e funcionalidades do software. Desta forma, podemos propor
uma solução adequada para o problema do cliente, aumentando sua percepção de valor.
Os protótipos também são grandes aliados das metodologias ágeis de
desenvolvimento, uma vez que garantem maior alinhamento entre a equipe e o cliente. Eles
podem ser desenvolvidos em diferentes níveis de fidelidade: quanto maior ela for, mais o
protótipo se assemelhará ao resultado entregue. No entanto, um protótipo de alta fidelidade
leva mais tempo para ser criado ou modificado. A escolha do protótipo ideal varia de acordo
com o nível de entendimento do negócio, a complexidade dos requisitos, prazo e orçamento
para elaboração
Prototipação é importante pois é um meio rápido e bastante eficiente de se validar
uma ideia, uma nova abordagem ou um novo conceito. Porém, o tipo de protótipo deve ser
pensado com cautela de acordo com cada necessidade para que se possa explorar o que de
melhor essa técnica pode oferecer. Durante a criação de um protótipo de média/alta
fidelidade, esteja sempre alinhado com a equipe de desenvolvimento; um simples detalhe
prototipado pode gerar um trabalho complexo que, no final das contas, talvez não vá agregar
tanto valor para assim o cliente.

TESTE DE ACEITAÇÃO:

Levamos para o laboratório sabão em pó produzido para avaliar a eficiência da


lavagem. Para avaliar a eficiência contra manchas foi utilizada a quantidade de sabão indicada
na embalagem para lavar roupas brancas com três tipos de manchas. Após a lavagem,
analisamos as amostras em equipamento específico (espectrofotômetro), que comparou os
tecidos antes e depois.
Para o teste de cores realizamos 25 lavagens em tecidos de oito cores (azul, verde,
amarelo, rosa – todos esses em tom pastel –, roxo, verde, laranja e preto) e avaliamos o efeito
acumulativo do sabão na perda da cor dos tecidos.

FORMULAÇÕES DE DETERGENTES
A produção de saneantes é regulamentada, devendo os mesmos serem produzidos e
disponibilizados ao mercado consumidor dentro de padrões pré-estabelecidos, estando eles
listados no item legislação deste dossiê. A título ilustrativo, apresenta-se a seguir, algumas
formulações encontradas na bibliografia estudada. Atenção: as formulações listadas são só
orientativas e dependem de testes e de registro no Ministério da Saúde por conta do produtor.
Sugere-se que a empresa e ou empreendedor iniciante procure um fornecedor de matéria-
prima que lhe auxiliará na formulação, bem como um técnico químico da área.
Detergente em pó 1 - Ácido sulfônico 22% 2 - Sulfato de sódio 20 Kg 3 -
Tripolifosfato de sódio 12 Kg 4 - Silicato de sódio 13,5 Kg 5 - Carboximetilcelulose 2 Kg 6 -
Alvejante óptico 100 g 7 - Aromatizante 200 g 8 - Formol em lentilhas 100 g Proceder a uma
simples mistura, obedecendo a ordem dos constituintes, homogeneizando bem.

3.4.6 Feedback dos usuários para melhoria do produto/processo


*ELABORADOR; Grupo de pesquisadores otimizando um produto, processo, já
existente no mercado, com base de reduzir danos ao meio ambiente e reutilizar resíduos em
um produto que é de uso mundial diário.
*OBSERVADOR; Aplicador do teste, ficará responsável, de conduzir os
trabalhos, motivando a participação dos usuários deixando-os bem á vontade e fazendo o
acompanhamento durante o teste.

APLICAÇÃO DO FEEDBACK:

*QUESTINÁRIO PRÉ-TESTE; Aplicação de um questionário do produto,


processo para o conhecimento do usuário testar e conhecer o produto.
*TAREFAS PARA O USUÁRIO; O usuário irá receber um documento no qual,
estão opções de avaliação do produto, no qual ele está testando e deixando seu comentário.
*DOCUMENTO DE ACOMPANHAMENTO; Documento usado pelo
observador para anotação dos testes realizados, as dificuldades encontradas pelos usuários,
tempo gasto pelo usuário em cada interação. Vídeos podem ser utilizados para serem
compartilhados e analisados por todos usuário, vendo assim a eficácia do produto em uma
escala de serviço social.

QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO (PÓS-TESTE)


Registrar a satisfação subjetiva dos usuários em relação ao uso do produto, em
teste e seu interesse em voltar a usá-lo.

RELATÓRIO DE RESULTADOS DE TESTE:

Após a finalização dos testes e resultados, devem ser tabuados de forma a comprar
as informações que farão parte do relatório.

RELATÓRIO FINAL:

Após as análises de feedback dos usuários se conterem erros no teste do produto,


será acatado as sugestões de melhoria, sendo apresentado para a equipe técnica, onde deverá
aprovar ou não as análises e sugerir alternativas, considerando custos benefícios.

CONCLUSÃO:
Processamentos que proporcionará identificar problemas, melhorias, sugestões,
esperando sempre atingir os objetivos dos usuários, possibilitando melhores resultados e
contribuir efetivamente para melhoria do produto, garantindo assim um bom nível de
qualidade de nossos produtos.

3.4.7 Método de controle de qualidade, incluindo os estatísticos.


Ponto de Turvação
Ponto de Espuma
Preparar 100 mL de sol. 1% m/v de sabão, medir 20 mL desta sol. Em proveta de
250 mL com tampa, agitar vigorosamente a proveta de 20 a 30 segundos, colocar a proveta
sobre a bancada e anotar o volume do líquido + espuma, após 5 minutos registrar novamente
o volume do líquido + espuma.
Determinação do pH
Adicionar em um béquer quantidade suficiente de sabão em pó para cobrir o
eletrodo do pHmetro e, então, medir o pH usando um eletrodo combinado de
vidro/calomelano.
Viscosidade
Equipamento: Viscosímetro CUP FORD nº4
Tapar o orifício com o dedo e enchê-lo com sabão, até que comece a transbordar
para as laterais. Nivelar e remover o excesso de sabão utilizando um bastão de vidro.
Simultaneamente, retirar o dedo do orifício e disparar o cronômetro e travá-lo quando o fio
continuo de sabão foi interrompido. Converter a viscosidade de “segundos” para “Centistoke”
(cSt): orifício nº4= 3,846-17,3
Métodos:
Adicione cerca de 25 mL de sabão em pó em um béquer, colocar o béquer no
freezer por 20 min, homogeneizar suavemente por 20 segundo, retirar a verificar se o sabão
turvou. Permanecendo límpido, voltar para o freezer por mais 5 minutos.
Anotar a temperatura da turvação.
Cálculo:
% Espuma Instantânea (Ei)= Vi-Vs/Vs x 100
% Espuma Estabilizada (Ee)= Vf-Vs/Vs x 100
Rendimento: %Ei-%Ee
Determinação de substancia ativa aniônica
Medir em um béquer 25 g de sabão, dissolver em 100 mL de água, adicionar 5
gotas de fenolftaleína, neutralizar com NaOH 1 eqg/L até completar ligeiramente rosa,
transferir para um balão volumétrico de 1L e completar o volume com água, pipetar 10 mL da
sol. Preparada com uma proveta de 100 mL com tampa, adicionar 30 mL de água destilada,
adicionar 25 mL de azul de metileno, adicionar 15 mL de clorofórmio e agitar, titular com sol.
de cloreto de benzalcônio 0,004e1g/L, agitar a proveta após cada adição de volume,
prosseguir a titulação até igualdade de cor das fases orgânica e aquosa.
Cálculo:
% matéria ativa=V x fc x MM x N x 10/ massa
Obs:
1. Realizar em duplicata
2. Separar em um funil de decantação a fase clorofórmica da fase aquosa.

REFERÊNCIAS

Portal São Francisco, História do Sabão. Disponível em:


<https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/historia-do-sabao>. Acesso em 30 de
março de 2018.

Beleza feminina, Sabão caseiro: além da reciclagem, economia. Disponível em:


< http://www.belezafeminina.pro.br/casa/sabao-caseiro/>. Acesso em 30 de março de 2018.
Cresentes: Instituto de promoção humana, Sabão caseiro. Disponível em:
< http://www.cql.com.br/cresentes/cres_sabao.htm>. Acesso em 30 de março de 2018.

eCycle: sua pegada mais leve, Sabão em pó tem muitos aditivos e é o tipo mais poluente.
Disponível em:
< https://www.ecycle.com.br/component/content/article/63-meio-ambiente/2309-sabao-em-
po-lavar-roupa-lavagem-o-que-e-constituicao-tensoativo-compostos-fosfato-apolares-
gordura-riscos-eutrofizacao-enzimas-clarificantes-espuma-cloro-consequencias-alternativas-
caseiro.html>. Acesso em 30 de março de 2018.

Saude.mg.gov.nr, Análise da qualidade de produtos de limpeza. Disponível em:


<www.saude.mg.gov.br/ppimg/service/59-an-aacute-lise-da-qualidade-de-produtos-de-
limpeza >. Acesso em 10 de abril de 2018.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Resolução Normativa nº 1/78. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/01_78.htm>. Acesso em 10 de abril de 2018.
Como planejar um teste de usabilidade com o usuários. Disponível em:
< blog.ti.lemaf.ufla.br/2017/05/11/teste-de-usabilidade-com-usuarios/>. Acesso em 10 de
abril de 2018.

Processo Industrial, Saponificação-Sabão e Fabricação – Artigo 01/03. Disponível em:


<https://processo-industrial.blogspot.com.br/2010/05/saponificacao-sabao.html>. Acesso em
14 de abril de 2018.

Ebah, Produção de Sabão. Disponível em:


<www.ebah.com.br/content/ABAAAfVToAF/producao-sabao>. Acesso em 15 de abril de
2018.
Ebah, Sabão em Pó. Disponível em:
<www.ebah.com.br/content/ABAAAABbEAA/sabao-po>. Acesso em 15 de abril de 2018.
Brasil Escola, Química do Sabão em Pó. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/quimica-sabao-po.htm>. Acesso em 15 de abril de
2018.

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