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Comercio Felisberto
Comercio Felisberto
0.0.Introdução..................................................................................................................................2
0.1.Objectivos:.................................................................................................................................2
0.2.Geral:.........................................................................................................................................2
0.3.Específicos:................................................................................................................................2
0.4.Metodologia...............................................................................................................................2
0.5.Conceitos básicos.......................................................................................................................3
0.6.Comércio....................................................................................................................................3
1.2.Teoria clássica...........................................................................................................................9
1.5.Teoria neoclássica....................................................................................................................11
1.6.Balança comercial....................................................................................................................12
1.9.Conclusão................................................................................................................................15
2.0.Bibliografia..............................................................................................................................16
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0.0.Introdução
O presente trabalho ira abordar aspectos referente ao comércio, visto que, o comércio é uma
actividade de natureza económica que engloba o intercâmbio e a movimentação de bens do
produtores aos centros do consumo e a finalidade é a distribuição dos bens produzidos e estas
actividades comerciais podem se desenvolver entre pessoas e empresas. Salientar que o comércio
ocorre em todas sociedades.
A actividade mercantil internacional assume um papel fundamental na componente financeira e
nos indicadores macroeconómicos dos países.
Todos os fatos ocorridos desde a antiguidade, incluindo conflitos, guerras e crises contribuíram
de forma relevante para o actual cenário político económico mundial, com uma constante
actualização das regras de comércio e das relações comerciais entre diferentes nações. A criação
da Organização Mundial do Comércio, órgão que supervisiona as negociações e operações na
área de comércio externo dos países aderentes, para além de ter ajudado a reforçar a liberalização
do comércio internacional, também contribuiu para a eliminação de algumas das barreiras
fronteiriças e para a sistematização de conceitos de comércio internacional.
0.1.Objectivos:
0.2.Geral:
Compreender a temática da actividade comercial
0.3.Específicos:
Discutir os conceitos básicos o comercio
Explicar a evolução do comércio
Descrever as teorias do comércio
0.4.Metodologia
Para a realização e materialização do presente trabalho recorreu-se a vários procedimentos que
combinados permitiram a coerência da pesquisa desde a selecção de documentos e análise das
variadas bibliográficas e por fim a sistematização e compilação do trabalho final
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0.5.Conceitos básicos
0.6.Comércio
A palavra comércio prove do latim commercium que significa troca de mercadorias. Ou seja o
comércio é toda a troca de bens, serviços, valores, comprar algo útil tendo em conta os
mecanismos de oferta e procura, por meio de acordos pré estabelecidos entre diferentes
parceiros.
Coelho (2009) define o comércio como sendo uma actividade humana destinada a colocar em
circulação a riqueza, aumentando-lhe a utilidade. Este conceito deriva das práticas sociais onde
se registra o escambo que é a troca, permuta dos trabalhos ou produtos directamente entre
produtor e consumidor até o surgimento de uma mercadoria-padrão que ficou conhecida pelo
nome moeda. E a economia de mercado que é a produção para a venda, aquisição de moeda para
sua aplicação, como capital, em novo ciclo de produção.
O comércio é uma actividade de natureza económica que engloba o intercâmbio e movimentação
ou mobilização de bens do produtor aos centros de consumo. Consiste, enfim, na compra e venda
de bens ou mercadorias derivados basicamente de actividades primárias e secundárias. Idm.
0.7.Evolução da actividade comercial
Segundo Negrão (2006) Os primeiros momentos caracterizam se pela exploração do ambiente
natural para a satisfação das necessidades básicas do homem.
No início, o comércio processava-se por simples troca. Com o passar do tempo, dependendo dos
locais, o gado passa a ser usado como unidade de troca acontecendo o mesmo com os metais
numa primeira fase o cobre e mais tarde, a prata.
Neste processo, fruto do resultado do desenvolvimento do comércio e da vida urbana, foi
imergindo a escrita, a criação de processos de contagem, os padrões de medida e o calendário
melhorado paulatinamente com o tempo.
Mesopotâmia
Na Mesopotâmia, no primeiro milénio antes de Cristo as casas comerciais gozavam de muita
influência tanto no comércio interno como externo. O comércio era o elemento vital da vida da
comunidade de tal forma que obrigou o governo a supervisionar a regulamentação das
actividades comerciais. O código de hamurabe, por exemplo, sujeita a um regulamento do
comércio interior e exterior.
Império romano
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No Império romano, as classes dirigente e os ricos proprietários de terras pouca afinidade tinha
com os negócios. A ingerência do estado reduzia se ao mínimo. Os comerciantes eram
inteiramente livres de agir a vontade. Novos mercados se desenvolviam mais, entretanto, não era
praticada uma politica de expansão comercial e as trocas eram feita sobretudo, internamente.
China
Na china a actividade agrícola tinha relação com o mercado o que pode ser espelhado pelo facto
de o cultivo da terra, em determinado momento, passar a ser feito com o objectivo comercial. No
início da era crista, o comercio ainda era encarado com desconfiança. O século XVI trouxe um
novo dinamismo comercial graça a expansão colonial. O comércio colonial, para Europa, foi a
base do enriquecimento e do progresso económico da época, de tal sorte que no século seguinte
ganham visibilidade os seguintes aspectos:
Melhorias das leis comerciais;
A criação de instituições representativas dos interesses comerciais (consolados e camara
de comercio),
O aparecimento de empresas especializadas em ramos específicos, como o dos seguros, a
multiplicação de centros de créditos comerciais;
A consolidação de empresas por acções e o princípio da responsabilidade limitada.
Europa
Na Europa, na cidade de Antuérpia, negociantes de todos lados e de qualquer religião eram para
lá atraídos. No século XVII, o porto de Amistadão, que sucedeu ao de Antuérpia, dispunha de
uma total liberdade mercantil, tendo adquirido o monopólio dos produtos coloniais,
transformando-se no maior mercado de metais preciosos que então podiam circular sem entraves
legais.
África ocidental
Na África ocidental, a actividade comercial era desenvolvida entre as comunidades locais e
regionais. As mercadorias provenientes do norte eram destinadas aos grandes mercados desta
região africana. As minas de ouro, pela sua importância, constituíam fontes de abastecimentos
dos mercados mediterrâneos e Europeus.
Na evolução do comércio é de destacar um momento crucial, o da revolução industrial na
Europa. Com esta, o desenvolvimento técnico e a evolução dos transportes fizeram com que o
comércio tivesse duas fases distintas, que são:
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A era pré-industrial foi marcada por limitados factores de produção, consumo e transporte. O
consumo estava virado para as necessidades básicas.
A moeda
A moeda é um bem instrumental que facilitas as trocas e permitem a medida ou a comparação de
valores. Ela é bastante importante no quotidiano da vida de cada um e foi sofrendo
crescentemente, ao longo do tempo, um processo contínua de desmaterialização, isto é, passou
de moeda-mercadoria para moeda-metálica ate chegar a moeda papel tendo como ponto mais
alto a moeda escritural.
A moeda escritural é aquela representada pelos depósitos existentes nos bancos ou outras
instituições de crédito e que se encontram a livre disposição dos seus depositantes.
0.8. Factores do desenvolvimento da actividade comercial
Actividade comercial disponha de uma serie de factores que são os seguintes:
Distancia;
A distância condiciona a circulação de bens e serviços e, em função da acessibilidade, favorece o
fluxo do volume comercial.
Especialização;
Conduz a uma maior rentabilidade. Segundo a teoria do comércio internacional cada país deveria
especializar-se na produção de artigos que pudesse produzir de forma vantajosa, trocando,
posteriormente, o excedente dessa produção por artigos produzidos por outros países. Este facto
traria maior disponibilidade de bens e serviços para as respeitavas populações, a preços mais
acessíveis, aumentando-lhes as possibilidades de consumo e elevando, assim o seu bem-estar.
Complementaridade;
Decorre da diferenciação regional, dai que seja um factor essencial para o comércio. Uma região
produz o que a outra necessita garantindo assim a oferta e a procura
Politicas comerciais.
As políticas comerciais jogam um papel importante na medida em que a sua repercussão tanto se
pode fazer sentir no contexto nacional como internacional.
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Venda automática é uma modalidade de retalho que se realiza "por meio de máquinas
próprias, colocadas para o efeito em locais de acesso ao público" (DGCC, IAPMEI,
1999).
Venda a distância é uma "modalidade de venda a retalho em que se oferece ao
consumidor a
c) Existe livre mobilidade dos factores de produção entre os sectores produtivos, mas entre
os países não existe livre mobilidade, com os preços totalmente flexíveis;
d) Os produtos e os factores são homogéneos em ambos os países.
O que podemos observar é que mantidas as hipóteses fundamentais da ortodoxia clássica e
neoclássicas - concorrência perfeita, pleno emprego, funções de produção estáveis e iguais entre
empresas/países (difusão livre e imediata de tecnologia) e retornos constantes de escala - os
padrões de especialização relativa de cada país equilibram-se através de ajustamentos em preços
e quantidades, sem alterar o nível sectorial ou global de utilização de recursos, isto é, sem alterar
o nível da receita.
1.6.Balança comercial
É a relação entre o valor das exportações e o das importações de qualquer país. É positiva
quando as exportações são maiores que as importações e deficitária (ou negativas) quando a
relação é oposta. Ou seja a balança comercial é um termo económico utilizado para quantificar a
diferença entre o volume de exportações e importações de um país. Tem três estados básicos
(superávit, déficit e equilíbrio) e é composta pela soma de todos os produtos e serviços vendidos
ou comprados por pessoas físicas ou jurídicas.
Por fim, quando o volume de exportações é menor do que o de importações, o estado é de déficit
comercial
1.7.Impactos da actividade comercial na oferta e procura
Segundo Torres e Salas (2015) quando os países passam a comercializar entre si, é normal que
cada um produza aquilo em que mais está especializado. Os recursos são, então, melhor
aproveitados, tornando os preços mais competitivos no mercado externo. Neste contexto, o
comércio internacional se apresenta interessante não apenas pela competição, mas também por
resgatar no país aquilo que ele tem de melhor para oferecer aos outros.
Segundo Arbache e Corseuil (2004) a eliminação das barreiras tarifárias e não tarifárias à
importação e o aumento da competição externa podem levar as firmas nacionais à aquisição de
máquinas e equipamentos com maior tecnologia, com a finalidade de se tornarem mais
competitivas. Essa situação torna possível uma alteração na geração de empregos e salários.
De acordo com Santos e Vasques (2015), a literatura sugere que quanto mais indústrias internas
houver para atender o mercado externo por intermédio das exportações, maior será a renda da
população que detêm essas indústrias. Além do mais, é possível que a sociedade se beneficie a
partir da criação de empregos e do aumento do bem-estar gerado pelas exportações
Segundo LIGIÉRO (2011) Existem dois tipos de factores que afectam a inserção internacional de
um país: os voluntários e os involuntários. Dentro dos factores involuntários, têm-se as
características permanentes do país como: localização e extensão de território, além disso
também existem as características mutáveis que são: população e produto.
Nos factores voluntários estão medidas que cabem aos governantes verificar a forma que será
realizada dentre as formas de actuação do governo, existem as tarifas impostas às exportações e
os subsídios utilizados para promover as exportações, que afectam os termos de troca entre os
países. Essas políticas governamentais utilizadas muitas vezes se justificam a fim de promover
sectores económicos que apresentam maior necessidade de protecção (BRUNO, 2013).
Souza e Burnquist (2011) analisaram que as tarifas inerentes ao comércio internacional de
quarenta e três países, onde limitam a transacção de bens e mercadorias.
De acordo com os autores, reformas que possibilitem a diminuição de custos transaccionais e
facilidade de comercialização possibilitam o aumento do comércio bilateral entre os países. A
liberalização comercial de um país é capaz de influenciar a demanda agregada do mesmo. Isso é
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decorrente do aumento da procura externa, pois as empresas passam a aumentar sua variedade de
produtos à nova demanda do mercado. O aumento da oferta de bens também leva ao crescimento
da sua produtividade, resultando em retornos de escala.
1.9.Conclusão
Depois de muito trabalho e investigação sobre este magnífico tema a referir “comércio”chego
nas seguintes conclusões, que o comércio foi sempre considerado o meio mais efectivo na busca
de complementaridade e cooperação entre as diferentes nações do mundo em termos
económicos, sociopolíticos e culturais. No início o comércio processava-se por uma simples
trocas, com passar do tempo dependendo dos locais, o gado passa a ser usado como unidade de
troca acontecendo o mesmo com os metais.
Na evolução do comércio é de destacar um momento crucial, o da revolução industrial na
Europa, com esta o desenvolvimento técnico com a evolução dos transportes fizeram com que o
comercio se tornasse o novo tipo de relações económicas e internacionais.
A evolução do comércio internacional existiu também uma evolução das suas teorias
explicativas. Independentemente das versões do argumento liberal ou das novas teorias do
comércio internacional, baseadas no pressuposto de economias de escalas e da concorrência
imperfeita no comércio mundial, alega-se que as diferenças internacionais não implicam
assimetrias, mas complementaridades mutuamente vantajosas: os ganhos de comércio resultantes
serão distribuídos num jogo de soma positiva, de forma que os ganhos de uns não serão obtidos
às custas das perdas de outros.
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2.0.Bibliografia
I. BENTO, A. Como fazer uma revisão da literatura: São Paulo 2012
II. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial: Direito de Empresa. 21. ed. São
Paulo: Saraiva, 2009.
III. DG C C , IA PME I, Guia do Comércio, L isb o a , 1 9 9 9
IV. LOPEZ, J. M. (2000). Os custos logísticos do comércio exterior brasileiro. São Paulo:
Aduaneiras.
V. LOPEZ J. M. & Gama, M. (2010). Comércio exterior competitivo. São Paulo:
Aduaneiras.
VI. MALUF, S. (2000). Administrando o comércio exterior do Brasil. São Paulo: 2000
VII. MANFRÉ, M. (2009). Técnicas de Comércio Exterior: Fundamentos, Estratégia e Ações.
1ª ed. Brasília: Clube dos Autores.
VIII. NIELSEN, P e q u e n o C o m é r c io R e ta lh is ta d o R a m o A l im e n ta r N ã o E s
p e c ia l iz a d o , Lisboa, 1999