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As estatísticas têm demonstrado que não vale a pena reagir, quando somos abordados
por um criminoso armado. Geralmente os resultados, para a vítima, são catastróficos,
com desfecho doloroso.
Sorte de não entrar no raio de ação do criminoso. Pois se isto ocorrer é porque falhou
a prevenção.
Se não souber o que fazer, não faça nada. Fique quieto. Apenas obedeça ao ladrão.
Afinal de contas ele só quer o que é seu.
Nessa hora, o relógio parece parar, o tempo não passa e os seus instintos mais
primitivos de preservação passam a dominar o seu “eu”, QUASE te induzindo a uma
reação física. A natureza animal desperta em cada um de nós para nossa defesa e
proteção.
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Mas por que QUASE nos induz à reação? Digo quase, porque o instinto atual de
preservação nos força ou abriga a agir racionalmente em razão das adversidades. Na
sociedade moderna a razão deve prevalecer sobre a emoção. E porque, hoje, para se
preservar é melhor não reagir.
Por isso, tanto a polícia, os especialistas, a mídia, seus pais, seu cônjuge, seus filhos,
seus netos e tantos outros, aconselham a NUNCA REAGIR.
Nunca reaja numa situação de roubo, pois isto pode significar a sua morte. As
estatísticas têm comprovado que não compensa reagir. O resultado na maioria das
vezes é letal sim!
A reação anda de mãos dadas com a sorte. Reação sem sorte é morte! Desta forma, se
a reação é representada por 5% das ações de defesa e a sorte por 2%, temos um
resultado para a probabilidade de sucesso na reação de 0,1 em 100 ou 1 em 1000.
A reação passiva pode ser caracterizada pelo fato de você fugir do criminoso, que te
toma de assalto. Não faça isso, pois você estará frustrando a ação daquele
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“trabalhador”, que planejou a ação, se preparou, e na hora “H” você “resolve
atrapalhar tudo”. Então como resposta, recebe um tiro ou dois nas costas, cabeça,
onde pegar. A não ser que você corra mais rápido que uma bala, à velocidade
aproximada de, no mínimo, 200m/s, dependendo da arma e munição. Por isso, não
corra, não vai ser um bom resultado para você.
Bom — você pode estar dizendo: “já que não posso ir pra cima, não posso dar as
costas e correr, então vou fingir estar passando mal ou desmaiar. Grave erro.
Justamente em um momento crítico você que dar uma de ator. Você pode tentar
enganar um inocente qualquer, mas não se esqueça que você está lidando com uma
pessoa fria, cuja malandragem faz parte do curso da sua vida criminosa e aí vem você
querendo dar uma de malandro. Não vai dar certo, a dissimulação como reação pode
exacerbar o ânimo violento do ladrão e você poderá sofrer agressões, coronhadas ou
até perder um dentes.
Agora piorou! Não pode ir pra cima do “mala”, não pode correr e sem chance de
fingir. O que fazer então?
obedeça ao bandido.
entregue o que ele está te pedindo.
deixe o pensar que ele está no controle da situação.
fique calmo e não expresse sentimentos de vingança.
não peça calma, diga que você esta tranqüilo.
não minta, pois isso pode desencadear um a série de hostilidades contra você.
Se tem dinheiro entregue. Se te for perguntado se o carro tem segredo, diga a
verdade.
não negocie bens materiais, pois isso só faz o bandido ficar mais nervoso e
irritado com você.
não tente puxar conversa, pois isto o bandido pode entender que você quer
assumir o controle. Só responda o que te for perguntado.
faça movimentos suaves, pois as mãos da vítima é o maior perigo para aquele
que está com a arma na mão. O bandido pode estar sob efeito de droga ou
álcool e seus reflexos tendem a ser lentos. Por isso só mexa sua mão quando o
tiver certeza que o ladrão está certo que você não vai reagir.
Não reaja, dê o que o bandido quer, pois ele irá embora e você poderá recuperar seus
bens.
E muito mais que isso. Você sairá vivo. Isso é o que importa.