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REVOLUÇÃO ANTITECNOLOGIA:

PORQUÊ E COMO
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REVOLUÇÃO ANTITECNOLOGIA:

PORQUÊ E COMO

THEODORE JOHN KACZYNSKI

FITCH & MADISON


EDITORAS
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Copyright© 2015 por Theodore John Kaczynski Todos


os direitos reservados.

Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperação ou
transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação,
digitalização ou outro sem o consentimento expresso por escrito do editor.

Primeira edição, 2016.

Publicado por Fitch & Madison Publishers.

As perguntas ao editor devem ser enviadas para Fitch & Madison Publishers, 15150 North
Hayden Road, Suite 210, Scottsdale, AZ 85260, Tel: 602-457-4800, Fax: 602-457-4802, ou via
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www.fitchmadison.com

Theodore John Kaczynski não recebe nenhuma remuneração por este livro.

Impresso nos Estados Unidos da América

§Este papel atende aos requisitos da ANSI/NISO Z39.48-1992 (Permanência do papel).

10 9 8 7 654 321

Dados de catalogação na publicação do editor

Kaczynski, Theodore John, 1942- autor.


Revolução anti-tecnologia: por que e como eu Theodore John
Kaczynski. - Primeira edição.
páginas
cm Inclui referências bibliográficas e índice.
LCCN 2016937645
ISBN 978-1-944228-00-2

1. Tecnologia-Aspectos Sociais. 2. Tecnologia e civilização.


3. Revoluções-História.
4. Degradação ambiental. 5. Natureza-Efeito dos seres humanos
sobre. 6. Ação social. I. Título.

T14.5.K324 2016 303,48'3-dc23


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Se houvesse apenas um Adão e uma Eva deixados em cada


continente, e deixados livres, seria melhor do que é agora.

-Thomas Jefferson
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CONTEÚDO

Epígrafe ...................................................... ......... v A epígrafe é da carta de

Jefferson para William Short, janeiro de 1793, citada por David McCullough,
John Adams, Simon & Schuster, Nova York, 2002, p. 438.

Prefácio ...................................................... .......... 1

Capítulo um. O desenvolvimento de uma sociedade nunca pode estar sujeito


ao controle humano racional

Parte I ................................................ ............ 7 Parte II Parte


................................................ ........ 13
III. ................................................ ....... 17
Parte IV .............................................. .......... 28 Parte
V ..................................... ......................... 29 Parte VI 31 Notas 34
................................................ ........
................................................ .........

Capítulo dois. Por que o sistema tecnológico se destruirá


Parte ................................................ ......... 41
I Parte ................................................ ........ 42
II Parte III. ................................................ ....... 56 Parte IV 58 Parte
................................................
V ..................................... ...................... 68 ........
Notas ............ . .............. . ........ . ...................... 75

Capítulo três. Como Transformar uma Sociedade: Erros a Evitar


Parte ................................................ ......... 89
I Parte II. . . ................................................ ..... 92 Parte III. 100 Parte
IV ..............................................
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..........
. . . . . .119
. . . .Notas
. . . . .......................................
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...................
..
1 25

Capítulo quatro. Diretrizes estratégicas para um movimento anti-tecnologia


Seção 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Seção 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
Seção 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136

vii
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viii CONTEÚDO

Seção 4 .............................................. ..... 137 Seção 5 ....................................... ...............


138 Seção 6 ............................... ...................... 138 Seção
7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139 Seção
8 .............................................. ........ 142 Seção 9 ....................................... ................
143 Seção 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .145
.
Seção 11 .............................................. ....... 148 Seção
12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 Seção
13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 Seção
14 ....................................... ....... 154 Seção 15 ....................................... ..............
154 Seção 16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
155 Seção 17 .............................................. ....... 155 Seção
18 .............................. ............. 156 Seção 19 ............................... .................... 158
Seção 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
Seção 21 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
Seção 22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
Seção 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
Seção 24 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
Seção 25 .............................................. ....... 167 Seção
26 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 Seção
27 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 Seção
28 .............................................. ....... 170 Seção
29 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171 Seção
30.............................................. ..... 174 Notas ....................................... ................
176

Apêndice Um. Em apoio ao Capítulo Um


Parte A .............................................. .......... 187
Parte B .......................................... .......... 187 Parte
C ... . ..... . . . .... .. ..... . ... . ..... .. . . .. .... . ... . .... . . . .. . 189 Parte
D .............................................. .......... 191
Notas ...................................... ................... 192

Apêndice Dois. Em apoio ao capítulo dois


Parte A ............ . ...... . ......... . . .. . . . . ... . . . ... . ..... .. .... 193
Parte B ..................................... ......................... 195 Parte
C .......................... ................................ 196
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CONTEÚDO ix

Parte D ................................................ ......... 197 Parte


E ...................................... .................... 199 Parte
F ....................... ............................. 200 Parte G .............. .........................................
203 Notas ....... ................................................ 204 _

Apêndice Três. Permanecer no alvo .............................. 209

Apêndice Quatro. O Resultado de Longo Prazo da Geo-Engenharia ..... 215

Lista de Trabalhos Citados .............................................. 219

Índice ................................................ ........ 231


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P REFÁCIO

I. Há muitas pessoas hoje que veem que a sociedade moderna está


caminhando para o desastre de uma forma ou de outra e que, além disso,
reconhecem a tecnologia como o fio condutor que liga os principais perigos que
pairam sobre nós.1 Quase todas essas pessoas caem em um dos duas categorias:
Primeiro, há aqueles que estão horrorizados com o que a tecnologia está
fazendo com nossa sociedade e nosso planeta, mas não estão motivados a tomar
nenhuma ação contra o sistema tecnológico porque se sentem impotentes para
realizar qualquer coisa nesse sentido. Eles lêem um livro anti-tecnologia -
digamos, por exemplo, Sociedade Tecnológica de Jacques Ellul - e isso os faz
sentir melhor porque encontraram alguém que articulou com eloquência suas
próprias ansiedades sobre tecnologia. Mas o efeito logo desaparece e seu
desconforto com o mundo tecnológico começa a incomodá-los novamente, então
eles buscam alívio em outro livro anti-tecnologia - Ivan Illich, Kirkpatrick Sale,
Daniel Qyinn, minha própria Sociedade Industrial e seu futuro, ou algo assim .
senão - e o ciclo se repete. Em outras palavras, para essas pessoas, a literatura
antitecnológica é apenas uma espécie de terapia: alivia seu desconforto com a
tecnologia, mas não serve como um chamado à ação.
Na segunda categoria estão as pessoas que estão horrorizadas com a
tecnologia moderna e realmente aspiram realizar algo contra o sistema
tecnológico, mas não têm senso prático de como fazê-lo. Num nível puramente
tático, algumas dessas pessoas podem ter excelente senso prático; eles podem
saber muito bem, por exemplo, como organizar uma manifestação contra alguma
atrocidade particular que está sendo cometida contra nosso meio ambiente. Mas
quando se trata de grande estratégia2, eles estão perdidos. A maioria talvez
reconheça que qualquer vitória contra uma atrocidade ambiental ou outro mal
relacionado à tecnologia só pode ser temporária, na melhor das hipóteses,
enquanto o sistema tecnológico permanecer em existência. Mas eles não
conseguem pensar em nada melhor a fazer do que continuar atacando males
específicos enquanto esperam vagamente que seu trabalho ajude de alguma
forma a resolver o problema geral da tecnologia. Na realidade, seu trabalho é
contraproducente, porque desvia a atenção do próprio sistema tecnológico como
fonte subjacente dos males e leva as pessoas a se concentrarem em problemas
de importância limitada que, além disso, não podem ser resolvidos
permanentemente enquanto o sistema tecnológico continuar existindo.
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2 PREFÁCIO

O propósito deste livro é mostrar às pessoas como começar a pensar em


termos práticos e estratégicos sobre o que deve ser feito para tirar nossa sociedade
do caminho da destruição em que está agora.
Com base na experiência passada, sinto-me seguro em dizer que
virtualmente todas as pessoas - mesmo pessoas de inteligência excepcional - que
apenas leram este livro uma ou duas vezes em um ritmo normal perderão muitos
de seus pontos mais importantes. Este livro, portanto, não é um livro para ser lido;
é um livro a ser estudado com o mesmo cuidado com que se estudaria, por
exemplo, um livro-texto de engenharia. É claro que há uma diferença entre este
livro e um livro-texto de engenharia. Um livro de engenharia fornece regras precisas
que, se seguidas mecanicamente, darão consistentemente os resultados esperados.
Mas tais regras precisas e confiáveis não são possíveis nas ciências sociais. As
idéias deste livro, portanto, precisam ser aplicadas de forma ponderada e criativa,
não de forma mecânica ou rígida. A aplicação inteligente das ideias será
grandemente facilitada por um amplo conhecimento da história e alguma
compreensão de como as sociedades se desenvolvem e mudam.

II. Este livro representa apenas uma parte, embora a parte mais importante,
de um trabalho mais longo que espero publicar posteriormente. Estou ansioso para
imprimir a parte mais importante do trabalho o mais rápido possível, porque o
crescimento da tecnologia e a destruição de nosso meio ambiente se movem em
um ritmo cada vez mais acelerado, e o tempo para começar a se organizar para a
ação é... O mais breve possível. Além disso, tenho 72 anos de idade e posso ficar
fora de ação a qualquer momento devido a algum infortúnio médico, por isso quero
imprimir o material mais importante enquanto posso.
A obra inteira - a parte publicada aqui junto com as partes que atualmente
existem apenas na forma de rascunhos imperfeitos - vai muito além de meus
trabalhos anteriores, Industrial Society and Its Future e Technological Slavery, e
representa a conclusão mais ou menos final. resultado de uma vida inteira de
pensamento e leitura - durante os últimos trinta e cinco anos, pensamento intensivo
e leitura especificamente proposital. A base factual do trabalho é extraída
principalmente de minhas leituras ao longo de todos esses anos e, especialmente,
das leituras que fiz desde 1998 enquanto estava confinado em uma prisão federal.
A partir de 2011, no entanto, restavam importantes pontas soltas que precisavam
ser amarradas, lacunas que precisavam ser preenchidas, e só consegui amarrar
essas pontas soltas e preencher essas lacunas com a ajuda generosa de vários
pessoas fora da prisão que investigaram as informações que solicitei e responderam
a quase todas as perguntas - às vezes perguntas muito difíceis - que lhes fiz.
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PREFÁCIO 3

Meus agradecimentos são devidos acima de tudo a Susan Gale. A Susan


desempenhou um papel fundamental neste projeto e tem sido indispensável. Ela tem sido
minha pesquisadora estrela, produzindo mais resultados e resolvendo mais problemas, de
longe, do que qualquer outra pessoa; ela coordenou habilmente o trabalho de outros
pesquisadores e fez a maior parte da digitação.
Depois de Susan, a pessoa mais importante neste projeto foi o Dr.
Julie Auult. Julie leu os rascunhos dos vários capítulos e chamou minha atenção
para muitos pontos fracos da exposição. Tentei corrigi-los, embora não tenha
conseguido corrigir todos para minha satisfação (ou, presumo, para ela). Além
disso, Julie forneceu conselhos valiosos sobre o manuscrito 3. Mas o mais
do fato de importante de tudo foi o incentivo que recebi na preparação. tirado
ter um peso pesado intelectual como Julie Ault ao meu lado.

Várias pessoas, além de Susan, fizeram importantes contribuições de


pesquisa por meio de um trabalho constante durante um período de tempo:
Brandon Manwell,
__ , GG Gomez,eValerie
Deborah vE pessoa
uma outra __ , cujo e outra pessoa, que
nome não será mencionado aqui. Patrick S __ prefere não ser identificada,
forneceram apoio financeiro extremamente importante e foram úteis de outras
maneiras também.
Os citados acima são as pessoas que fizeram contribuições importantes
para o projeto, mas devo agradecer também a outras nove pessoas cujas
contribuições foram de menor magnitude: Blake Janssen, Jon H_ e Philip __
R cada um desenterraram várias informações para mim; Lydia Eccles, Dr. David
Skrbina, Isumatag (pseudônimo) e Ultimo Reducto (pseudônimo) chamaram
minha atenção para informações ou me enviaram cópias de artigos que
considerei úteis; Lydia também prestou outros serviços, e uma assistente do Dr.
Skrbina datilografou os primeiros rascunhos do Capítulo Três e do Apêndice
Três. Na frente jurídica, devo agradecer a dois advogados por sua assistência
gratuita: Nancy J. Flint, que cuidou do registro de direitos autorais, e Edward T.
Ramey, cuja intervenção removeu um obstáculo burocrático à preparação
deste livro.
Meus agradecimentos a todos!

III. Apesar da ajuda generosa que recebi, tive que recorrer em muitos
pontos a fontes de informação de confiabilidade duvidosa; por exemplo,
reportagens da mídia (muitas vezes irresponsáveis!) Nenhum dos indivíduos
nomeados
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4 PREFÁCIO

acima são de alguma forma responsáveis pelos defeitos resultantes deste


livro. Foi somente a partir de 2011 que tive pessoas dispostas e capazes de
gastar uma quantidade substancial de tempo e esforço fazendo pesquisas
para mim, e todas elas tiveram que continuar simultaneamente com outros
aspectos necessários de suas vidas, como como ganhar a vida. Se eu tivesse
pedido a eles que encontrassem uma autoridade sólida para cada pedaço de
informação para o qual confiei em uma fonte questionável, a conclusão deste
livro teria sido adiada por alguns anos. Não acredito que meu uso de fontes
questionáveis de informação possa enfraquecer significativamente os
argumentos ou as conclusões que ofereço neste livro. Mesmo que algumas das informa
que citei forem falsas, imprecisas ou enganosas, a estrutura básica do livro
permanecerá sólida.

4. Nota sobre referência. Nas notas que seguem cada capítulo ou


apêndice, geralmente cito as fontes de informação dando o sobrenome do autor
e o número da página. O leitor pode encontrar o nome completo do autor, o título
do livro ou artigo citado, a data de publicação e outras informações necessárias,
consultando o nome do autor na Lista de Obras Citadas que aparece no final do
livro. Quando é citada uma fonte sem autor nomeado, o leitor poderá, em alguns
casos, encontrar informações adicionais sobre a fonte consultando a lista de
obras sem autor nomeado que conclui a Lista de Obras Citadas.

Duas abreviações são usadas repetidamente nas notas:


"ISAIF" refere-se ao meu Industrial Society and Its Future, do qual apenas
uma versão correta foi publicada em inglês; aparece nas páginas 36-120 do meu
livro Technological Slavery (Feral House, 2010).
"NEB" significa The New Encyclopaedia Britannica, Décima Quinta Edição.
A Décima Quinta Edição foi modificada repetidamente, então "NEB" é sempre
seguido por uma data entre parênteses que indica a versão específica do NEB
que é citada. Por exemplo, "NEB (2003)" significa a versão da The New
Encyclopaedia Britannica que contém a data de copyright de 2003.

Ted Kaczynski
maio de 2014
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PREFÁCIO s

NOTAS

1. Recebi muitas cartas dessas pessoas, não apenas dos


Estados Unidos, mas de vários países ao redor do mundo.
2. "Tática", "estratégia" e "grande estratégia" são, pelo menos na origem, termos militares.
Táticas são técnicas usadas com o propósito imediato de vencer uma determinada batalha; a
estratégia lida com questões mais amplas e intervalos de tempo mais longos e inclui preparações
antecipadas para vencer uma batalha ou uma série de batalhas; a grande estratégia aborda todo
o processo de atingir os objetivos de uma nação por meio da guerra e leva em consideração não
apenas o aspecto estritamente militar do processo, mas também os fatores políticos, psicológicos,
econômicos etc. envolvidos. Ver, por exemplo, NEB (2003), vol. 29, "Guerra, Teoria e Conduta",
p. 647. Os termos "tática", "estratégia" e "grande estratégia" são usados por analogia em
contextos que nada têm a ver com a guerra ou as forças armadas.

3. Por razões relacionadas com a necessidade de preparar rapidamente o manuscrito


para o presente trabalho, desconsiderei algumas das recomendações de Julie Ault relativas à
preparação do manuscrito. Desnecessário dizer que Julie não é de forma alguma responsável
por quaisquer defeitos resultantes que possam ser encontrados neste livro.
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CAPÍTULO UM

O Desenvolvimento de uma Sociedade


Nunca Pode Ser Sujeito ao Racional
Controle Humano

Adonde un bien se concerta

hay un mal que lo desvia;


mas el bien viene y no acierta, y
el mal acierta y porfia.

-Diego Hurtado de Mendoza


1
(1503-1575)

Quanto mais amplo o escopo de minha reflexão sobre o presente


e o passado, mais fico impressionado com sua zombaria dos planos
humanos em cada transação.
-Tácito2

I. Em contextos específicos nos quais evidências empíricas abundantes estão


disponíveis, pode ser possível prever e controlar o comportamento de uma sociedade a
curto prazo razoavelmente confiável. Por exemplo, os economistas podem prever
algumas das consequências imediatas para uma sociedade industrial moderna de uma
alta ou queda nas taxas de juros. Portanto, ao aumentar ou diminuir as taxas de juros,
3
eles podem manipular variáveis como os níveis de inflação e de desemprego.
Consequências indiretas são mais difíceis de prever, e a previsão das consequências
de manipulações financeiras mais elaboradas é, em grande parte, adivinhação.
É por isso que as políticas econômicas do governo dos Estados Unidos estão sujeitas a
tanta controvérsia: ninguém sabe ao certo quais são realmente as consequências dessas
políticas.
Fora dos contextos em que abundantes evidências empíricas estão disponíveis,
ou quando os efeitos de longo prazo estão em jogo, a previsão bem-sucedida – e,
portanto, o gerenciamento bem-sucedido do desenvolvimento de uma sociedade – é
muito mais difícil. Na verdade, o fracasso é a norma.

7
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8 REVOLUÇÃO ANT I-TE CH

• Durante a primeira metade do século II aC, leis suntuárias (leis


destinadas a limitar o consumo conspícuo) foram promulgadas em um
esforço para prevenir a incipiente decadência da sociedade romana.
Como é comum com as leis suntuárias, elas não tiveram o efeito desejado,
e a decadência dos costumes romanos continuou sem controle.4 No início
do século I aC, Roma havia se tornado politicamente instável. Com a
ajuda de soldados sob seu comando, Lucius Cornelius Sulla assumiu o
controle da cidade, exterminou fisicamente a oposição e executou um
programa abrangente de reformas com o objetivo de restaurar o governo
estável. Mas a intervenção de Sila só piorou a situação, porque ele matou
os "defensores do governo legal" e encheu o Senado de homens sem
escrúpulos "cuja tradição era o oposto daquele senso de missão e serviço
público que animava o melhor do povo". aristocracia." 5 Consequentemente,
o sistema político romano continuou a se desintegrar e, em meados do
século I aC, o governo republicano tradicional de Roma estava essencialmente extin
• Na Itália, durante o século IX dC, certos reis promulgaram leis
destinadas a limitar a opressão e a exploração dos camponeses pela
aristocracia. "No entanto, as leis mostraram-se inúteis, e a propriedade
aristocrática de terras e o domínio político
continuaram a crescer."6 • Simon Bolívar foi o principal líder das
revoluções por meio das quais as colônias americanas da Espanha
conquistaram sua independência. Ele esperava estabelecer um governo
estável e "esclarecido" em toda a América espanhola, mas fez tão pouco
progresso em direção a esse objetivo que escreveu com amargura pouco
antes de sua morte em 1830: "Aquele que serve a uma revolução ara o
mar". Bolívar previu que a América espanhola "cairia infalivelmente nas
mãos da multidão desenfreada para depois passar para as de ... pequenos
tiranos de todas as raças e cores ... [Seremos] devorados por todos os
crimes e extintos por ferocidade [para que] os europeus não se dignem
"7 Permitindo a nos conqu
uma
boa dose de exagero atribuível à emoção sob a qual Bolívar escreveu, essa
previsão se manteve (aproximadamente) verdadeira por um século e meio após
sua morte. Mas observe que Bolívar só chegou a essa previsão tarde demais; e
que era uma previsão muito geral que afirmava nada específico. • Nos Estados
Unidos, durante o final do século 19, havia

projetos habitacionais para trabalhadores patrocinados por vários filantropos


individuais e reformadores habitacionais. O objetivo deles era mostrar que
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CAPÍTULO UM: PARTE I 9

esforços para melhorar as condições de vida dos trabalhadores poderiam ser


combinados com ... lucros de 5% ao ano. . ..
Os reformadores acreditavam que as habitações modelo estabeleceriam
um padrão que outros proprietários seriam forçados a cumprir... principalmente
por causa do funcionamento da competição. Infelizmente, esta solução para o
problema da habitação não vingou... . A grande massa de trabalhadores
urbanos ... estava amontoada em ... cortiços que operavam exclusivamente para fins lucrativos

Não é aparente que tenha havido algum progresso ao longo dos séculos na
capacidade dos humanos de guiar o desenvolvimento de suas sociedades.
Esforços relativamente recentes (pós-1950) nessa direção podem parecer superficialmente
mais sofisticados do que os de épocas anteriores, mas não parecem ser mais bem-
sucedidos.

• Os programas de reforma social de meados da década de 1960 nos Estados


Unidos, liderados pelo presidente Lyndon Johnson, revelaram que as crenças sobre as
causas e curas de problemas sociais como crime, abuso de drogas, pobreza e favelas
tinham pouca validade. Por exemplo, de acordo com um reformador desapontado:

Antigamente, pensávamos que, se conseguíssemos tirar nossas famílias


problemáticas daquelas terríveis favelas, papai pararia de se drogar, mamãe
pararia de perseguir e junior pararia de carregar uma faca. Bem, nós os
colocamos em um belo apartamento novo com cozinhas modernas e um centro
de recreação. E eles são o mesmo bando de bastardos que sempre foram.9

Isso não significa que todos os programas de reforma foram fracassos totais,
mas o nível geral de sucesso foi tão baixo que indica que os reformadores não entendiam
o funcionamento da sociedade bem o suficiente para saber o que deveria ser feito para
resolver os problemas sociais. problemas que abordaram.
Onde eles alcançaram um nível modesto de sucesso, provavelmente o fizeram
principalmente por sorte.10
Poderíamos continuar citando exemplos como os anteriores.
Poderíamos citar também muitos exemplos de esforços para controlar o desenvolvimento
de sociedades nas quais os objetivos imediatos dos esforços foram alcançados.
Mas, nesses casos, as consequências de longo prazo para a sociedade como um todo
não foram o que os reformadores ou revolucionários esperavam ou desejavam.11
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10 AN TI-TE CH R EVOLUTION

• A legislação do estadista ateniense Sólon (século 6 aC) pretendia


abolir a hektemorage (aproximadamente equivalente à servidão) na Ática,
permitindo ao mesmo tempo que a aristocracia retivesse a maior parte de sua
riqueza e privilégio. Nesse aspecto, a legislação foi bem-sucedida. Mas
também teve consequências inesperadas que Sólon certamente não teria
aprovado. A libertação dos "servos" resultou em uma escassez de mão-de-
obra que levou os atenienses a comprar ou capturar numerosos escravos de
fora da Ática, de modo que Atenas foi transformada em uma sociedade
escravista. Outra consequência indireta da legislação de Sólon foi a "tirania"
Peisistratid (ditadura populista) que governou Atenas durante
uma parte substancial do século VI aC.12 • Otto von Bismarck, um dos
estadistas mais brilhantes da história européia, tinha uma lista impressionante
de sucessos
a seu favor. Entre outras coisas: -Ele conseguiu a unificação da Alemanha em 186
-Ele planejou a guerra franco-prussiana de 1870-71, mas seus esforços
bem-sucedidos pela paz a partir de então lhe renderam o respeito dos líderes
europeus.
-Ele promoveu com sucesso a industrialização da Alemanha.
-Por tais meios ele ganhou para a monarquia o apoio do meio
aula.
-Assim Bismarck alcançou seu objetivo mais importante: Ele impediu
(temporariamente) a democratização da Alemanha.
-Embora Bismarck tenha sido forçado a renunciar em 1890, a estrutura
política que ele havia estabelecido para a Alemanha durou até 1918, quando foi
derrubada pela derrota alemã na Primeira Guerra
Mundial. ele morreu um velho amargurado.14 Claramente, a Alemanha
não estava seguindo o caminho que ele pretendia. Provavelmente foi a retomada
da lenta deriva da Alemanha em direção à democratização que mais o irritou.
Mas sua amargura teria sido mais profunda se ele tivesse previsto o futuro.
Pode-se apenas especular sobre o que teria sido a história da Alemanha depois
de 1890 se Bismarck não tivesse dirigido o país até aquela data, mas é certo
que ele não conseguiu colocar a Alemanha em um curso que levasse a
resultados dos quais ele teria aprovado; pois Bismarck teria ficado horrorizado
com a desastrosa guerra de 1914-18, com a derrota da Alemanha nela e, acima
de tudo, com a subseqüente ascensão de Adolf Hitler. • Nos Estados Unidos, o
zelo dos reformadores levou à promulgação
em 1919 da "Prohibition" (proibição da fabricação, venda ou transporte
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CAPÍTULO UM: PARTE I 11

de bebidas alcoólicas) como emenda constitucional. A proibição foi parcialmente


bem-sucedida em atingir seu objetivo imediato, pois diminuiu o consumo de
álcool das classes "mais baixas" e reduziu a incidência de doenças e mortes
relacionadas ao álcool; além disso, "erradicou o salão". Por outro lado, forneceu
aos grupos criminosos oportunidades de obter enormes lucros por meio do
contrabando e/ou da fabricação ilícita de bebidas alcoólicas; assim, a Lei Seca
promoveu grandemente o crescimento do crime organizado.
Além disso, tendia a corromper pessoas respeitáveis que eram tentadas a
comprar as bebidas ilegais. Tornou-se claro que a Lei Seca era um erro grave
e foi revogada por meio de outra emenda constitucional em 1933.15 • A
chamada "Revolução
Verde" da última parte do século 20 - a introdução de novas tecnologias
agrícolas e de tecnologias recentemente desenvolvidas e altamente variedades
produtivas de grãos - deveria aliviar a fome no Terceiro Mundo, proporcionando
colheitas mais abundantes. De fato, forneceu colheitas mais abundantes. Mas:
"[Embora a 'Revolução Verde' pareça ter sido um sucesso no que diz respeito
aos números totais da produção nacional de cereais, uma análise da perspectiva
das comunidades e dos humanos individuais indica que os problemas
superaram em muito o sucessos... .
"16 Em algumas partes do mundo, as
consequências da Revolução Verde foram nada menos que catastróficas.
Por exemplo, no Punjab (uma região localizada parcialmente na Índia e
parcialmente no Paquistão), a Revolução Verde arruinou "milhares de hectares
de terra [apenas] produtiva" e levou a um rebaixamento severo do lençol
freático, contaminação de a água com pesticidas e fertilizantes, numerosos
casos de câncer (provavelmente devido à água contaminada) e muitos suicídios.
"'A revolução verde nos trouxe apenas a ruína', diz Jarnail Singh ....
'Isso arruinou nosso solo, nosso meio ambiente, nosso lençol freático.
Antigamente tínhamos feiras nas aldeias onde as pessoas se reuniam e se
divertiam. Agora nos reunimos
em centros médicos.' "17 De outras partes do mundo também vêm
relatos de consequências negativas, de vários graus de gravidade, que se
seguiram à Revolução Verde. Essas consequências incluem efeitos econômicos,
comportamentais e médicos, além de danos ambientais (por exemplo, desertificação). .18
• Em 1953, o presidente dos EUA, Eisenhower, anunciou um programa
"Átomos para a Paz", segundo o qual as nações do mundo deveriam reunir
informações e materiais nucleares sob os auspícios de uma agência
internacional. Em 1957, a Agência Internacional de Energia Atômica
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12 AN TI-TE CH R EVOLUTION

foi estabelecido para promover o uso pacífico da energia atômica e, em 1968, a


Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou um tratado de "não-proliferação" sob
o qual os signatários concordaram em não desenvolver armas nucleares e, em
troca, receberam tecnologia nuclear que deveriam usar apenas para fins pacíficos.19
As pessoas envolvidas neste esforço deveriam ter conhecimento suficiente da
história para perceber que as nações geralmente cumprem os tratados apenas
enquanto consideram de seu próprio interesse (geralmente de curto prazo), o que
geralmente não é muito longo. . Mas, aparentemente, a suposição era de que as
nações que recebessem a tecnologia nuclear ficariam tão gratas e tão felizes em
cooperar em sua aplicação pacífica que deixariam para sempre de lado as
aspirações de poder e as amargas rivalidades que ao longo da história levaram ao
desenvolvimento de armas cada vez mais destrutivas. armas.
Essa ideia parece ter surgido com cientistas como Robert Oppenheimer e
Niels Bohr, que ajudaram a criar a primeira bomba atômica. são grosseiramente
obtusos sobre os assuntos humanos. Parece surpreendente, no entanto, que
políticos experientes agissem de acordo com tal ideia. Mas os políticos costumam
fazer coisas para fins de propaganda e não porque realmente acreditem nelas.

A ideia de "Átomos para a Paz" funcionou bem por um tempo. uns 140

nações assinaram o tratado de não proliferação em 1968 (outras mais tarde), 21 e


a tecnologia nuclear se espalhou pelo mundo. O Irã, no início dos anos 1970, foi um
dos países que recebeu tecnologia nuclear dos EUA 22 E as nações que receberam
tal tecnologia não tentaram usá-la para desenvolver armas nucleares. Não
imediatamente, de qualquer maneira. Claro, sabemos o que aconteceu desde então.
"[Políticos e diplomatas obstinados [por exemplo, Henry Kissinger]... argumentam
que a proliferação de armas nucleares está se aproximando rapidamente de um
'ponto de inflexão' além do qual será impossível conter sua disseminação."
Esses "veteranos do sistema de segurança da Guerra Fria dos Estados Unidos
com credenciais impecáveis como crentes na dissuasão nuclear" agora afirmam que tal
as armas "tornaram-se uma fonte de risco intolerável".23 E há o fato inconveniente
de que o problema do descarte seguro de resíduos radioativos dos usos pacíficos
da energia nuclear ainda não foi resolvido. 24
O fiasco de "Atoms for Peace" sugere que a capacidade humana de
controlar o desenvolvimento de suas sociedades não apenas falhou no progresso,
mas na verdade retrocedeu. Nem Sólon nem Bismarck teriam apoiado algo tão
estúpido quanto "Átomos pela Paz".
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CAPÍTULO UM: PARTE II 13

II. Existem boas razões pelas quais a capacidade humana de controlar o


desenvolvimento de suas sociedades não progrediu. Para controlar o desenvolvimento de
uma sociedade, você teria que ser capaz de prever como a sociedade reagiria a qualquer
ação que você pudesse tomar, e tais previsões geralmente provaram ser altamente
duvidosas. As sociedades humanas são sistemas complexos – sociedades tecnologicamente
avançadas são decididamente mais complexas – e a previsão do comportamento de sistemas
complexos apresenta dificuldades que não dependem do estado atual de nosso
conhecimento ou de nosso nível de desenvolvimento tecnológico.

[U]consequências intencionais [são] um problema bem conhecido com A causa de


de tecnologia ... . sequências] parece muitos [concepção não intencional e uso
claro: Os sistemas envolvidos são complexos, envolvendo interação e feedback entre
muitas partes. Quaisquer mudanças em tal sistema ocorrerão em cascata de
maneiras que são difíceis de prever; isso é especialmente verdade quando ações
humanas estão envolvidas. 25

Problemas em economia podem nos dar uma ideia de quão incrivelmente difícil seria
prever ou controlar o comportamento de um sistema tão complexo quanto o de uma
sociedade humana moderna. Argumenta-se de forma convincente que uma economia
moderna nunca pode ser racionalmente planejada para maximizar a eficiência, porque a
tarefa de levar a cabo tal planejamento seria demasiadamente esmagadora. por si só, exigiria
a manipulação de 6x1013 (sessenta trilhões!) equações simultâneas estimadas
conservadoramente.27 Isso leva em conta apenas os fatores econômicos envolvidos no
estabelecimento de preços e deixa de fora os inúmeros fatores psicológicos, sociológicos,
políticos, etc., que interagem continuamente com a economia.

Mesmo se fizermos a suposição altamente improvável de que o comportamento de


nossa sociedade poderia ser previsto por meio da manipulação de, digamos, um milhão de
trilhões de equações simultâneas e que poder computacional suficiente para realizar tal
manipulação estivesse disponível, a coleta dos dados necessários para a inserção de os
números apropriados nas equações
28
ser impraticáveis, especialmente porque os dados teriam que atender impossivelmente
altos padrões de precisão se esperasse que as previsões permanecessem válidas durante
qualquer intervalo de tempo considerável. Edward Lorenz, um meteorologista, foi o primeiro
a chamar a atenção para o fato de que mesmo a menor imprecisão nos dados fornecidos
pode invalidar totalmente uma
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14 UMA REV OLUÇÃO TI-TE CH

previsão sobre o comportamento de um sistema complexo. Esse fato passou a ser


chamado de "efeito borboleta" porque em 1972, em uma reunião da Associação
Americana para o Avanço da Ciência, Lorenz fez uma palestra que intitulou
"Previsibilidade: o bater de asas de uma borboleta no Brasil desencadeia uma
Tornado no Texas?”29 Diz-se que o trabalho de Lorenz foi a inspiração para o
desenvolvimento do que é chamado de “teoria do caos”30 – o efeito borboleta
sendo um exemplo de comportamento “caótico”.
O comportamento caótico não se limita a sistemas complexos; na verdade,
surpreendentemente simples podem se comportar de forma alguns
caótica.sistemas
A Britannica ilustra isso com um exemplo puramente matemático. Seja A e quaisquer
x0 dois números dados com 0<A<4 e 0<x0 <1, e seja gerada uma sequência de
números de acordo com a fórmula Xn+l =Axn(l - xJ Para certos valores de A, por
exemplo, A = 3,7, a sequência se comporta de forma caótica: para provocar um
aumento linear no número de termos da sequência que se pode prever com uma
aproximação razoável, é preciso obter uma melhoria exponencial na precisão da
estimativa de Xo· Em outras palavras, para prever o enésimo termo da sequência,
é preciso saber o valor de x 0 com um erro não superior a 10 kn
, ka constante. 32 Esta é uma característica
sistemas caóticos em geral: Qualquer pequena extensão do intervalo de previsão
requer uma melhoria exponencial na precisão dos dados.

[Todos] os sistemas caóticos compartilham a propriedade de que cada casa


decimal extra no conhecimento do ponto de partida apenas empurra o
horizonte [da previsibilidade] para uma pequena distância. Em termos
práticos, o horizonte de previsibilidade é uma barreira intransponível. ...
[Quando] fica claro quantos sistemas são suficientemente não lineares para
serem considerados para o caos, deve-se reconhecer que a previsão pode
ser limitada a curtos períodos definidos pelo horizonte de previsibilidade. A
compreensão total... deve frequentemente permanecer um processo
experimental... com recurso frequente à observação e experimento no caso
de a previsão e a realidade terem divergido demais. 33

Deve-se notar que o Princípio da Incerteza de Heisenberg estabelece um


limite absoluto para a precisão dos dados usados para a previsão de fenômenos
físicos. Este princípio, que implica que certos eventos envolvendo partículas
subatômicas são imprevisíveis, é inferido matematicamente de outras leis conhecidas
da física; portanto, uma previsão bem-sucedida no nível subatômico acarretaria
violações das leis da física. Se uma previsão sobre o
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CAPÍTULO UM: PARTE II 15

comportamento de um sistema macroscópico requer dados tão precisos que sua


precisão pode ser perturbada por eventos no nível subatômico, então nenhuma previsão
confiável é possível. Portanto, para um sistema físico caótico, existe um ponto além do
qual o horizonte de previsibilidade nunca pode ser estendido.
Claro, o comportamento de uma sociedade humana não é caótico em todos os
aspectos; existem tendências históricas empiricamente observáveis que podem durar
séculos ou milênios. Mas é extremamente improvável que uma sociedade tecnológica
moderna possa estar livre de todos os subsistemas caóticos cujo comportamento é
capaz de afetar a sociedade como um todo, então é seguro assumir que o
desenvolvimento de uma sociedade moderna é necessariamente caótico em pelo menos
alguns aspectos. aspectos e, portanto, imprevisíveis.
Isso não significa que nenhuma previsão seja possível. Em referência à previsão
do tempo, a Britannica escreve:

É altamente provável que os movimentos atmosféricos... estejam em estado de


caos. Se assim for, pode haver pouca esperança de estender indefinidamente o
alcance da previsão do tempo, exceto nos termos mais gerais. Existem
claramente certas características do clima, como ciclos anuais de temperatura
e precipitação, que estão isentos da devastação do caos.
Outros processos de larga escala ainda podem permitir previsões de longo
alcance, mas quanto mais detalhes se pede em uma previsão, mais cedo ela
34
perderá sua validade.

O mesmo pode ser dito sobre o comportamento da sociedade humana (embora


a sociedade humana seja muito mais complexa do que o clima). Em alguns contextos,
podem ser feitas previsões de curto prazo razoavelmente confiáveis e específicas, como
observamos acima em referência à relação entre taxas de juros, inflação e desemprego.
Muitas vezes, são possíveis previsões de longo prazo de caráter impreciso e inespecífico;
já mencionamos a previsão correta de Bolívar sobre o fracasso do governo estável e
"esclarecido" na América espanhola. (Aqui é bom observar que as previsões de que
algo não funcionará geralmente podem ser feitas com mais confiança do que as
previsões de que algo funcionará . 35) Mas raramente podem ser feitas previsões
confiáveis de longo prazo que sejam específicas.

Existem exceções. A Lei de Moore faz uma previsão específica sobre a taxa de
crescimento do poder de computação e, a partir de 2012, a lei é válida há cerca de
cinquenta anos. 36 Mas a Lei de Moore não é uma inferência derivada de

uma compreensão da sociedade, é simplesmente uma descrição de uma


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16 ANTI-TE CH REVOLUTION

tendência observada, e ninguém sabe quanto tempo a tendência vai continuar. A lei
pode ter consequências previsíveis para muitas áreas da tecnologia, mas ninguém sabe
de forma específica como toda essa tecnologia vai interagir com a sociedade como um
todo. Embora a Lei de Moore e outras tendências observadas empiricamente possam
desempenhar um papel útil nas tentativas de prever o futuro, continua sendo verdade
que qualquer esforço para entender o desenvolvimento de nossa sociedade deve
(tomando emprestadas as frases da Britannica) "permanecer um processo experimental ...
"
com recurso frequente à observação e experimentação ... .
Mas apenas no caso de alguém se recusar a assumir que nossa sociedade
inclui quaisquer componentes caóticos importantes, vamos supor, por uma questão de
argumento, que o desenvolvimento da sociedade poderia, em princípio, ser previsto
através da solução de algum sistema estupendo de equações simultâneas e que os
dados numéricos necessários no nível exigido de precisão poderia realmente ser
coletado. Ninguém alegará que o poder computacional necessário para resolver tal
sistema de equações está atualmente disponível. Mas vamos supor que o poder
computacional inimaginavelmente vasto previsto por Ray Kurzweil37 se tornará uma
realidade para alguma sociedade futura, e vamos supor que tal quantidade de poder
computacional seria capaz de lidar com a enorme complexidade da sociedade atual e
prever seu desenvolvimento ao longo de alguns intervalo substancial de tempo. Não se
segue que uma sociedade futura desse tipo teria poder de computação suficiente para
prever seu próprio desenvolvimento, pois tal sociedade necessariamente seria
incomparavelmente mais complexa do que a atual: a complexidade de uma sociedade
crescerá junto com sua computação. poder, porque os dispositivos computacionais da
sociedade fazem parte da sociedade.

Existem, de fato, certos paradoxos envolvidos na noção de um sistema que


prediz seu próprio comportamento. Estes são reminiscentes do Paradoxo de Russell na
teoria dos conjuntos38 e dos paradoxos que surgem quando se permite que uma
afirmação fale sobre si mesma (por exemplo, considere a afirmação "Esta afirmação é falsa").
Quando um sistema faz uma previsão sobre seu próprio comportamento, essa própria
previsão pode alterar o comportamento do sistema, e a mudança no comportamento do
sistema pode invalidar a previsão. Claro, nem toda afirmação que fala sobre si mesma
é paradoxal. Por exemplo, a declaração "Esta declaração está no idioma inglês" faz
todo o sentido.
Da mesma forma, muitas previsões que um sistema pode fazer sobre si mesmo não
serão auto-invalidantes; eles podem até fazer com que o sistema se comporte de
maneira a cumprir a previsão. 39 Mas é demais esperar que as previsões de uma
sociedade sobre si mesma nunca sejam (inesperadamente) auto-invalidantes.
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CAPÍTULO UM: PARTE III 17

Além disso, a capacidade de uma sociedade de prever seu próprio comportamento


pareceria exigir algo como um autoconhecimento completo, e aqui também nos deparamos
com paradoxos. Não precisamos discuti-los aqui; algum pensamento deve ser suficiente
para convencer o leitor de que qualquer tentativa de imaginar um sistema com
autoconhecimento completo encontrará dificuldades.
Assim, de vários pontos de vista - experiência passada e presente, complexidade,
teoria do caos e dificuldades lógicas (paradoxos) - fica claro que nenhuma sociedade pode
prever com precisão seu próprio comportamento durante um período de tempo considerável.
Consequentemente, nenhuma sociedade pode ser consistentemente bem-sucedida no
planejamento de seu próprio futuro a longo prazo.
Esta conclusão não é de forma alguma incomum, surpreendente ou original.
Observadores astutos da história sabem há muito tempo que uma sociedade não pode
planejar seu próprio futuro. Assim, Thurston escreve: "[N] nenhum governo jamais foi
capaz de administrar fisicamente a existência total de um país, ... ou prever todas as
complicações que resultariam de uma decisão tomada no centro." 40 Heilbroner e Singer
escrevem : "A tecnologia fez da América uma nação de 'classe média'. Este
processo não foi, é claro, o resultado da decisão de ninguém. Como grande parte da
história econômica que traçamos, decorreu do funcionamento cego do mecanismo de
mercado."41 Norbert Elias escreveu: "[O] curso real da ... mudança
histórica como um todo não é pretendido e planejado por ninguém."42 E: "A
civilização ... é colocada em movimento cegamente e mantida em movimento pelo
autônomo dinâmica de uma teia de relações ... .
"43

III. A resposta esperada para o anterior será: Mesmo admitindo que o comportamento
de uma sociedade seja imprevisível a longo prazo, pode, no entanto, ser possível dirigir
uma sociedade racionalmente por meio de intervenções contínuas de curto prazo. Fazendo
uma analogia, se deixarmos um carro sem motorista rolar por uma encosta acidentada e
irregular, a única previsão que podemos fazer é que o carro não seguirá nenhum curso
predeterminado, mas quicará erraticamente. No entanto, se o carro tiver motorista, ele
poderá dirigi-lo para evitar os piores solavancos e fazê-lo rolar por lugares relativamente
lisos. Com muita sorte, ele pode até conseguir fazer o carro chegar aproximadamente a
um ponto pré-selecionado no sopé do morro. Para esses propósitos, o motorista só precisa
ser capaz de prever, de forma muito aproximada, até que ponto o carro irá desviar para a
direita ou para a esquerda quando ele virar o volante. Se o carro desviar muito ou não o
suficiente, ele pode corrigir com outra volta do volante.
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18 AN TI-TE CH R EVOLUTION

Talvez algo semelhante pudesse ser feito com toda uma sociedade. É
concebível que uma combinação de estudos empíricos com teorias cada vez mais
sofisticadas possa eventualmente tornar possíveis previsões de curto prazo bastante
confiáveis sobre como uma sociedade reagirá a qualquer mudança - assim como se
tornou possível a previsão do tempo de curto prazo razoavelmente confiável. Talvez,
então, uma sociedade possa ser dirigida com sucesso por meio de intervenções
frequentes e inteligentes de tal forma que resultados indesejáveis possam ser
evitados e alguns resultados desejáveis alcançados. O processo de direção não
deveria ser infalível; erros poderiam ser corrigidos por meio de outras intervenções.
Possivelmente, alguém pode até esperar ter sucesso em dirigir uma sociedade de
modo que ela chegue a algo que se aproxime de sua concepção de uma boa
sociedade.
Mas esta proposta também esbarra em dificuldades de natureza fundamental.
O primeiro problema é: quem decide quais resultados são desejáveis ou indesejáveis,
ou que tipo de sociedade "boa" deve ser nosso objetivo de longo prazo? Nunca há
nada parecido com um acordo geral sobre as respostas a essas perguntas. Friedrich
Engels escreveu em 1890:

A história é feita de tal maneira que o resultado final sempre surge dos
conflitos entre muitas vontades individuais, cada uma das quais é transformada
no que é por uma infinidade de condições especiais de vida; assim, há
inúmeras forças que se cruzam, uma coleção infinita de gramas paralelos
de forças, e delas emerge uma resultante – o evento histórico – que de outro
ponto de vista pode ser considerado como o produto de um poder que, como
um todo, opera inconscientemente e sem vontade. Pois o que cada um deseja
esbarra na oposição de todos os outros, e o que resulta disso tudo é algo que
ninguém queria.44

Norbert Elias, que não era marxista, fez uma observação muito semelhante:

[D]a partir do entrelaçamento de inúmeros interesses e intenções individuais


– seja tendendo na mesma direção ou em direções divergentes e hostis –
algo surge que não foi planejado e pretendido por nenhum desses indivíduos,
mas que, no entanto, emergiu de suas intenções e ações.45
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CAPÍTULO UM: PARTE III 19

Mesmo nos raros casos em que quase todos concordam com uma política, a
implementação efetiva da política pode ser impedida pelo que é chamado de "problema
dos comuns". O problema dos comuns consiste no fato de que pode ser vantajoso para
todos que todos ajam de uma determinada maneira, mas pode ser vantajoso para cada
indivíduo agir de maneira contrária.46 Por exemplo, na sociedade moderna é é uma
vantagem para todos que todos devam pagar uma parte de sua renda para apoiar as
funções do governo. No entanto, é vantajoso para cada indivíduo manter todos os seus
rendimentos para si, e é por isso que dificilmente alguém paga impostos voluntariamente
ou paga mais do que deveria.

A resposta aos argumentos anteriores será que as instituições políticas existem


justamente para resolver tais problemas: As decisões concretas tomadas no processo
de governar uma sociedade não são resultantes de conflitos entre as inúmeras vontades
individuais da população em geral; em vez disso, um pequeno número de líderes
políticos é formalmente autorizado (através de eleições ou de outra forma) para tomar
as decisões necessárias para todos e para promulgar leis que compensem o problema
dos comuns, obrigando os indivíduos a fazer o que é necessário para o bem-estar
comum. (por exemplo, leis que obrigam o pagamento de impostos). Uma vez que os
principais líderes políticos são relativamente poucos em número, não é razoável esperar
que eles possam resolver suas diferenças bem o suficiente para conduzir o
desenvolvimento de uma sociedade racionalmente.
Na verdade, a experiência mostra que, quando os principais líderes políticos
somam mais de, digamos, meia dúzia ou mais, deve-se duvidar seriamente se eles
conseguirão resolver suas diferenças bem o suficiente para serem capazes de governar
de maneira consistentemente racional. Mas mesmo onde não existem conflitos entre os
líderes máximos, o poder real de tais líderes é muito menor do que o poder que lhes é
formalmente atribuído. Consequentemente, sua capacidade de conduzir o
desenvolvimento de sua sociedade racionalmente é extremamente limitada, na melhor das hipótese
Quando este escritor estava na prisão principal do condado de Sacramento em
1996-98, ele teve algumas conversas interessantes com o administrador da prisão, o
tenente Dan Lewis. No decorrer de uma dessas conversas, em 31 de dezembro de
1996, Lewis reclamou que não era fácil conseguir que alguns de seus oficiais seguissem
suas ordens e descreveu os problemas que uma pessoa em posição de poder formal
enfrenta quando tenta exercer esse poder para fazer sua organização fazer o que ele
quer que ela faça. Se o líder tomar medidas que são ressentidas por muitas das pessoas
sob seu comando, ele encontrará tanta resistência que sua organização será
paralisada.47
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20 ANT I -TEC REVOLU TION

Não são apenas os administradores da prisão cujo poder é muito


mais limitado do que parece para um estranho. Júlio César teria dito:
"Quanto mais elevada nossa posição, menor é nossa liberdade de ação".
ou estado; servos da fama; e servos dos negócios. Assim como eles não
têm liberdade, nem em suas pessoas, nem em suas ações, nem em seu
tempo."49 O presidente dos EUA Abraham Lincoln escreveu: "Eu afirmo
não ter controlado eventos , mas confesso claramente que os eventos me
controlaram." 50

Enquanto FW de Klerk era presidente da África do Sul, Nelson


Mandela perguntou-lhe por que ele não impedia atos de violência que, em
alguns casos, eram realizados com o conluio da polícia. De Klerk respondeu: "Sr.
Mandela, quando você se juntar a mim [como membro do governo],
perceberá que não tenho o poder que você pensa que tenho. No entanto,
quando o próprio Mandela se tornou presidente, ele "percebeu rapidamente,
como de Klerk o havia advertido, que um presidente tinha menos poder do
que aparentava. Ele só podia governar com eficácia por meio de seus
colegas e funcionários públicos, que precisavam ser pacientemente
persuadidos...
"52

Em linha com isso, um estudioso da presidência americana, Clinton


Rossiter, explicou como o poder do presidente dos Estados Unidos é
severamente limitado, não apenas pela opinião pública e pelo poder do
Congresso, mas também por conflitos com membros de sua própria
administração que, em tese, estão totalmente sob seu comando. 53 Rossiter
refere-se às "provações sofridas pelos [presidentes] Truman e Eisenhower
em persuadir certos chefes de gabinete, cujas vidas oficiais dependem
inteiramente do prazer do presidente, a moldar seus atos e discursos às
políticas da administração". nossos presidentes mais poderosos, Franklin D. Rooseve

O Tesouro é tão grande, amplo e arraigado em suas práticas que


acho quase impossível obter as ações e os resultados que desejo... .
Mas o Tesouro não se compara ao Departamento de Estado. Você
deveria passar pela experiência de tentar obter quaisquer mudanças
no pensamento, na política e na ação dos diplomatas de carreira e
então saberia o que era um problema real. Mas o Tesouro e o
Departamento de Estado juntos não são nada comparados com a
Marinha. Os almirantes são realmente algo para lidar - e eu
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CAPÍTULO UM: PARTE III 21

deveria saber. Mudar qualquer coisa no Na-a-vy é como socar um colchão


de penas. Você soca com a direita e com a esquerda até ficar exausto, e
então encontra a maldita cama exatamente como estava antes de começar
55
a socar.

O capaz sucessor de Roosevelt na presidência, Harry S. Truman, disse:

[As] pessoas falam sobre os poderes de um presidente, todos os poderes


que um chefe do executivo tem e o que ele pode fazer. Deixe-me dizer-
lhe uma coisa por experiência!
O Presidente pode ter muitos poderes dados a ele pela Constituição
e pode ter certos poderes sob certas leis que lhe são dadas pelo Congresso
dos Estados Unidos; mas o principal poder que o presidente tem é trazer
as pessoas e tentar persuadi-las a fazer o que devem fazer sem persuasão.

É o que passo a maior parte do meu tempo fazendo. Isso é o que significam
56
os poderes do presidente.

Assim, a concentração do poder formal nas mãos de alguns líderes de


alto escalão de modo algum libera a tomada de decisão dos "conflitos entre
muitas vontades individuais" de Engels. Algumas pessoas podem se surpreender
ao saber que isso é verdade mesmo em uma sociedade governada por um único
governante teoricamente absoluto. • De 200 aC a 1911 dC, todas as
dinastias chinesas foram chefiadas por um imperador que "era o único legislador
do estado, autoridade executiva máxima e juiz supremo. Seus pronunciamentos
eram, literalmente, a lei, e ele sozinho não era obrigado por próprias leis". apenas
na medida em que alguns de seus súditos foram corajosos o suficiente para
desafiá-lo por iniciativa própria, embora o imperador, "se ele insistisse,
prevaleceria".59 Mais importante, portanto, eram as limitações práticas às quais
o imperador estava sujeito. "Como chefe de um vasto aparato governamental...
ele foi... forçado a delegar seus poderes a outros que conduziam as operações
rotineiras do
governo... Instituições herdadas de dinastias anteriores foram os principais
veículos através dos quais ele delegou responsabilidades políticas laços", pois
"na busca de alternativas para aquele passado imediato, não havia modelos
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22 ANTI-TE CH REVOLU TI ON

fora da China para recorrer."60 Desnecessário dizer que o poder real exercido
por um imperador dependia da energia e habilidade do indivíduo que ocupava
o cargo em um determinado momento,61mas parece claro que esse poder era
em todos os casos muito menos do que se poderia inferir ingenuamente do fato
de que a palavra do imperador era lei.
Para ilustrar as limitações práticas do poder do imperador com um
exemplo concreto, em 1069 DC o imperador Shenzong (Shen-tsung), tendo
reconhecido o brilhantismo do pensador político Wang Anshi (An-shih), nomeou-
o Vice-Chefe Conselheiro encarregado de administração e deu-lhe plenos
poderes para implementar suas ideias em nome do imperador.62 Wang baseou
suas reformas em estudos minuciosos, mas tanto ele quanto o imperador não
levaram em conta a amarga oposição que as novas políticas suscitariam entre
aqueles cujos interesses privados estavam ameaçados por eles. 63 " Mesmo a
curto prazo, o custo do partidarismo divisivo que as reformas geraram teve
efeitos desastrosos . " reformas foram rescindidas ou drasticamente revisadas.
65 Sob dois imperadores subseqüentes, Zhezong (Che-tsung; reinou de fato,
por volta de 1093-1100) e Huizong (Hui-tsung; reinou de 1100-1126), algumas
das reformas foram restauradas, mas "os próprios ex-associados de Wang se
foram, e suas políticas tornaram-se nada mais do que um instrumento em uma
guerra política amarga." caracterizava-se por um "comportamento político
degradado". A Dinastia (Sung) em 1126-27 marcou o fim final de tudo o que
restou das reformas de Wang. 70 • Norbert Elias deixa claro que os monarcas
"absolutos" da "Era do Absolutismo" na Europa não eram tão absolutos quanto
pareciam.71 Por exemplo, Luís XIV da França é geralmente visto como o
arquétipo do monarca "absoluto"; ele provavelmente poderia ter cortado a
cabeça de qualquer indivíduo à vontade. Mas de forma alguma ele poderia usar
seu poder livremente:

A vasta rede humana que Luís XIV governou tinha seu próprio ímpeto e
seu próprio centro de gravidade que ele deveria respeitar. Isso custa
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CAPÍTULO UM: PARTE III 23

imenso esforço e autocontrole para preservar o equilíbrio de pessoas e


grupos e, jogando com as tensões, dirigir o todo.72

Elias poderia ter acrescentado que Luís XIV poderia "dirigir" seu reino
apenas dentro de certos limites estreitos. O próprio Elias refere-se em outro
lugar à "conscientização de que mesmo o governo mais absoluto é impotente
"73
diante dos dinamismos do desenvolvimento social...
• O imperador teoricamente absoluto José II governou a Áustria de 1780 a
1790 e instituiu grandes reformas de caráter "progressivo" (isto é, modernizador).
Mas: "Em 1787, a
resistência a Joseph e seu governo estava se intensificando.
... A resistência ferveu na Holanda austríaca ... .
"[Em 1789]. .. A guerra [contra os turcos] causou uma onda de agitação
popular contra sua política externa, o povo da Holanda austríaca se levantou em
revolução total e aumentaram os relatos de problemas na Galícia. ...

"Diante dessas dificuldades, Joseph revogou muitas das reformas que


havia promulgado anteriormente. ...
"
... Uoseph II] tentou fazer muito rápido demais e morreu profundamente
homem desapontado."
74 Especialmente a ser notado é o fato de que Joseph II falhou, embora a
maioria de suas reformas fossem modernização; isto é, eles meramente tentaram
acelerar o movimento da Áustria em obediência a uma poderosa tendência pré-
existente na história européia.
Os ditadores revolucionários do século 20, como Hitler e Stalin, eram
provavelmente mais poderosos do que os monarcas "absolutos" tradicionais,
porque o caráter revolucionário de seus regimes havia acabado com muitas das
estruturas sociais tradicionais, formais ou informais e restrições costumeiras que
haviam restringiu o exercício do poder pelos "legítimos" monarcas. Mas mesmo
o poder dos ditadores revolucionários era, na prática, muito menos do que absoluto.
• Durante a década de 1930, quando o regime de Hitler estava rearmando
a Alemanha em preparação para uma guerra antecipada, a resistência da classe
trabalhadora “impediu o governo de reduzir a produção de bens de consumo,
embora a produção civil interferisse seriamente na produção de armas”.
Diz-se que, a partir de 1938, a resistência ao regime incluiu cerca de dez
tentativas de matar Hitler ou removê-lo do poder.76 O mais importante desses
esforços foi iniciado em 1943 por uma conspiração de civis
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24 ANTI-TE CH R EVOLUTION

dignitários e militares, que em 20 de julho de 1944 tentaram explodir o


Fuhrer com uma bomba, após o que planejaram assumir o controle do
governo. A tentativa de assassinato foi quase bem-sucedida e foi apenas
por sorte que Hitler escapou com vida.77 Parece que muitos dos
conspiradores foram motivados não apenas pelo fato de Hitler os ter
levado a uma guerra perdida, mas também pelo desgosto com a
atrocidades que os alemães, sob a liderança nazista, estavam
cometendo contra
judeus, eslavos e outros grupos.78 • Na União Soviética, entre
1934 e 1941, o regime de Stalin foi incapaz de regular sua própria força
...
de trabalho, pois a "demanda por mão de obra criou um situação que
anulou os esforços do regime para controlar o trabalho por meio de
legislação."79 O governo naturalmente queria uma força de trabalho
estável na qual os trabalhadores permaneceriam em seus empregos
enquanto fossem necessários, mas na prática eles "continuaram a
mudar de emprego em um alta taxa." 80 As leis foram evitadas ou
simplesmente ignoradas, e "dificilmente desacelerou o movimento dos
trabalhadores." regra. Em vez disso, um ditador assustado iniciou um
processo que rapidamente saiu de seu controle. "Stalin era um homem
que iniciava e reagia aos acontecimentos, não o frio mentor de uma
conspiração para subjugar o partido e a nação." "Agora parece que
Stalin e seus associados próximos, tendo ajudado a criar uma atmosfera
tensa e feia, reagiram repetidamente [durante o Terror] a eventos que
não haviam planejado ou previsto." "Uma atmosfera de pânico " "Stalin
se instalou, lembra
parece ter ficado cada vez mais preocupado à medida que os expurgos
revelavam supostos espiões e trotskistas. Finalmente ele os atacou,
quase incoerentemente. [ÿ] Durante 1937 e 1938, os eventos saíram do
controle." que era disfuncional. Seja qual for o objetivo no topo, os
eventos estavam novamente fora de controle." "[Stalin] reagiu, e reagiu
exageradamente, aos eventos. ... pico de uma pirâmide de mentiras e
informações incompletas é agora forte que [Stalin] Ele estava sentado no
não planejou o Terror." fatores técnicos limitam ... . " "A evidência
estreitamente as opções abertas até mesmo para
um líder cujo poder sobre seu sistema é teoricamente absoluto.
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CAPÍTULO UM: PARTE III 25

• No romance imortal de Frank Norris, The Octopus - sobre fazendeiros de trigo


cujo meio de subsistência é destruído pelo aumento das tarifas da ferrovia - o
protagonista, Presley, confronta o aparentemente implacável empresário Shelgrim,
presidente da ferrovia. Mas Shelgrim diz a ele: "'Você está
lidando com forças, jovem, quando você fala de trigo Os homens têm pouco a ver
e as ferrovias, não com os homens . ... com o
como um todo. ... Culpe as condições, não os homens.
"'Mas-mas', vacilou Presley, 'Você é a cabeça, você controla a estrada.'
"'
... Controle a estrada! ... Posso ir à falência, se quiser. Mas, caso contrário,
se eu seguir meu caminho como uma proposta de negócios, não posso fazer nada. Eu
não posso controlá-lo.'"83

The Octopus é uma obra de ficção, mas representa fielmente, de forma


dramatizada, as realidades econômicas da época em que Norris escreveu (por volta do
final do século XIX e início do século XX). Naquela época, "os custos de mão-de-obra e
material ferroviário" haviam aumentado e "muitas ferrovias americanas, já lutando para
sobreviver economicamente, não podiam pagar reduções de tarifas". As comissões
estaduais de ferrovias "buscando ... maneiras de estabelecer taxas justas e 'científicas'"
descobriram que "não havia algo como uma taxa 'científica'. Eles descobriram que era
extraordinariamente difícil definir o 'interesse público' ou tomar a questão da taxa 'fora da
política'.
Estabelecer taxas significava atribuir prioridades econômicas, e alguém - expedidor,
transportador, consumidor - inevitavelmente se machucava." "justamente" e humanamente.

Provavelmente é verdade, em geral, que o comportamento implacável das empresas


comerciais é mais frequentemente compelido pelas realidades econômicas do que
voluntariamente escolhido por uma administração gananciosa.
• Na década de 1830, no estágio inicial da revolução industrial dos Estados
Unidos, os fabricantes têxteis de Massachusetts tratavam seus funcionários com
benevolência. Hoje em dia, seu sistema sem dúvida seria condenado como
"paternalista", mas em termos materiais os trabalhadores podiam se considerar
afortunados, pois as condições de trabalho e moradia eram muito boas para os
padrões da época. Mas durante a década de 1840 a situação dos trabalhadores
começou a se deteriorar. Reduziam-se os salários, aumentavam-se as horas de
trabalho e exigia-se maior esforço dos operários; e isso foi resultado não da
ganância dos empregadores, mas das condições de mercado que surgiram da
85competição
"À eco
medida que os negócios se tornaram nacionais ... a competição de diferentes fabricantes
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26 R EVOLUÇÃO ANT I -TEC

áreas significavam que preços e salários não eram mais determinados pelas
condições locais. Eles flutuaram como consequência de mudanças econômicas
totalmente fora do controle dos empregadores ou trabalhadores imediatamente
envolvidos."86 • Um artigo recente (2012) de Adam Davidson discute
algumas das razões por trás do problema do desemprego nos EUA Tomando como
exemplo um empresa que ele investigou pessoalmente, Davidson escreve: "É
tentador olhar para os proprietários da Standard Motor Products e pedir-lhes para
ajudar [trabalhadores não qualificados]: para cortar custos um pouco menos
implacavelmente, obter lucros ligeiramente menores e talvez até mesmo ajudar a
resolver os problemas da América crise de empregos de alguma forma." Davidson
continua explicando por que uma empresa como a Standard Motor Products não
seria capaz de sobreviver diante da concorrência se não cortasse custos
implacavelmente e, portanto, substituísse trabalhadores humanos por
87máquinas
Aqui sempre que er
novamente vemos que "[o] empresário... [é] apenas o agente de forças econômicas
e desenvolvimentos além de seu controle."88
Nos últimos dois exemplos, as opções abertas aos líderes de organizações
não foram limitadas por fatores técnicos sozinho, mas por estes em conjunto com
a concorrência de fora da organização. Mas mesmo independentemente da
competição externa e de qualquer "conflito de vontades" dentro de um sistema, os
fatores técnicos por si só limitam severamente as escolhas disponíveis para os
líderes do sistema. Nem mesmo os ditadores podem escapar dessas limitações.
• No artigo da Encyclopaedia Britannica sobre a Espanha, encontramos:
"Por quase 20 anos após a [Guerra Civil Espanhola], o [regime de Franco] seguiu
uma política...de autossuficiência econômica nacional... As políticas de
autossuficiência econômica da Espanha foram um fracasso e, no final da década
de 1950, o país estava à beira do colapso econômico.”89
Não querendo confiar apenas na breve passagem anterior por vinte anos da
história econômica espanhola, esse escritor consultou um correspondente espanhol,
que lhe enviou cópias de páginas de obras históricas relevantes.90 Descobriu-se
que o relato da Britannica - talvez inevitavelmente em vista de brevidade - foi
simplificado demais a ponto de ser seriamente enganoso. Entre outras coisas, não
está claro até que ponto a política de autossuficiência da Espanha foi escolhida
voluntariamente e até que ponto foi imposta ao país, primeiro pelas condições
prevalecentes durante a Segunda Guerra Mundial e depois pela hostilidade das
democracias ocidentais o regime autoritário de Franco. Grande parte desta história
está além da compreensão daqueles de nós que não têm conhecimento
especializado de economia, mas uma coisa emerge claramente: Qyite além de
qualquer competição externa ou conflito interno, a realidade econômica
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CAPÍTULO UM: PARTE III 27

impõe limites estreitos sobre o que mesmo um regime autoritário pode fazer com a
economia de uma nação. Um ditador não pode dirigir uma economia da mesma
forma que um general dirige um exército - dando ordens de cima - porque a
economia não segue ordens.91 Em outras palavras, nem mesmo um ditador
poderoso como Francisco Franco pode anular as leis da economia.
O zelo idealista também não pode superar essas
leis. • Nos anos que se seguiram à Revolução Cubana de 1956-59, a
propaganda da mídia americana retratou Fidel Castro como motivado por um desejo
de poder, mas na verdade Castro começou com objetivos humanitários e
democráticos generalizados.92 Depois de derrubar o governo de Batista, ele
descobriu que, apesar do imenso poder conferido a ele por seu carisma pessoal,93
as opções abertas a ele eram extremamente limitadas. As circunstâncias o forçaram
a escolher entre a democracia e as profundas reformas sociais que ele imaginava;
ele não poderia ter os dois. Como seus objetivos básicos eram os sociais, ele teve
que abandonar a democracia, tornar-se um ditador e stalinizar e militarizar a
sociedade cubana.94 Não
pode haver dúvida sobre o zelo idealista dos revolucionários cubanos,95 e
Castro era tão poderoso quanto qualquer carismático. ditador jamais poderia ser.96
Mesmo assim, o regime revolucionário foi incapaz de controlar o desenvolvimento
da sociedade cubana: Castro admitiu que não conseguiu conter as tendências
burocráticas do aparato administrativo de Cuba.97 Não obstante a forte oposição
ideológica do regime ao racismo, "o esforço para promover ... negros e mestiços
cubanos a cargos de liderança dentro do governo e do partido" foi apenas
parcialmente bem-sucedido, como o próprio Castro reconheceu.98 Na verdade, os
esforços cubanos para combater o racismo não parecem ter sido mais bem-
sucedidos do que aqueles dos Estados Unidos.99 O regime de Castro obteve
apenas um sucesso mínimo em sua tentativa de libertar a economia cubana de sua
dependência quase total do açúcar e de industrializar o país.100 Para sobreviver
economicamente, o regime foi forçado a abandonar sua tentativa de construir o
"socialismo" (como concebido pelos líderes idealistas de Cuba) em um curto
período. Em vez disso, considerou-se necessário fazer concessões ideologicamente
dolorosas com a realidade econômica, 101 e mesmo com essas concessões a
economia cubana permaneceu apenas pouco viável.102 Um fator que contribuiu
para o fracasso
econômico de Cuba foi o embargo imposto pelos Estados Unidos: empresas
americanas foram proibidos de negociar com Cuba. Mas esse fator não foi decisivo
e nem tão importante quanto os admiradores do regime castrista gostavam de
pensar. Cuba poderia negociar com a maioria dos
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28 REVOLUÇÃO ANTI-TE CH

países economicamente importantes do mundo além dos Estados Unidos, e até


conseguiu negociar indiretamente com grandes corporações dos Estados Unidos
negociando com suas subsidiárias em outros países.103 O embargo foi muito
menos importante do que a incapacidade de Cuba de se livrar de sua dependência
excessiva no açúcar ou mesmo para administrar sua indústria açucareira com
eficiência.104 Outro fator no fracasso econômico de Cuba foi a falta de cooperação
dentro da sociedade cubana - os "conflitos entre muitas vontades individuais" de
Engels. Houve absenteísmo, resistência passiva às cotas de produção e "resistência
impassível dos camponeses". Quase certamente, no entanto, o fator decisivo no
fracasso de Cuba foi a recusa do regime de Castro em cumprir os requisitos
técnicos para o sucesso econômico: o regime comprometeu sua ideologia apenas
na medida do necessário para a mera sobrevivência e recusou-se a aceitar os
elementos do mercado livre e do capitalismo que poderiam ter possibilitado um
desenvolvimento vigoroso. Que esse fator foi decisivo é demonstrado pelo fato de
que economias puramente socialistas fracassaram em todo o mundo.108

4. Há ainda outra razão extremamente importante pela qual uma sociedade


não pode "dirigir-se" da maneira sugerida no início da Parte III deste capítulo: toda
sociedade complexa e de grande escala está sujeita a desenvolvimentos internos
gerados pela "seleção natural" operando em sistemas que existem dentro da
sociedade. Esse fator é discutido detalhadamente no Capítulo Dois; aqui apenas
esboçaremos o argumento nos termos mais breves possíveis.
Através de um processo análogo à evolução biológica surgem, dentro de
qualquer sociedade complexa de grande escala, sistemas autopreservativos ou
autoreprodutores grandes e pequenos (incluindo, por exemplo, empresas, partidos
ou movimentos políticos, redes sociais abertas ou encobertas). como redes de
funcionários corruptos) que lutam para sobreviver e se propagar. Como o poder é
uma ferramenta fundamental para a sobrevivência, esses sistemas competem pelo poder.
Organismos biológicos, evoluindo por meio da seleção natural,
eventualmente invadem todos os nichos em que a sobrevivência biológica é
possível e, quaisquer que sejam as medidas que possam ser tomadas para suprimi-
los, alguns organismos encontrarão maneiras de sobreviver. Dentro de qualquer
sociedade complexa e de grande escala, um processo semelhante produzirá
sistemas autopropagantes que invadirão todos os cantos e contornarão todas as tentativas de
Esses sistemas competirão pelo poder sem levar em conta os objetivos de qualquer
governo (ou outra entidade) que tente dirigir a sociedade. Nosso
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CAPÍTULO UM: PARTE v 29

O argumento - reconhecidamente impossível de provar conclusivamente no momento


- é que esses sistemas autopropagantes constituirão forças incontroláveis que
tornarão fúteis a longo prazo todos os esforços para conduzir a sociedade racionalmente.
Para obter detalhes, consulte o Capítulo Dois.

V. Não obstante todos os argumentos que revisamos no presente capítulo até


este ponto, vamos fazer a suposição irreal de que as técnicas para manipular a
dinâmica interna de uma sociedade algum dia serão desenvolvidas a tal ponto que
um único, totalmente líder poderoso (seremos caridosos e o chamaremos de rei-
filósofo 109 em vez de ditador) - ou um grupo de líderes suficientemente pequeno (<
6?) ser capaz de dirigir uma sociedade como sugerido no início da Parte III, acima.

A noção de governo autoritário de um único líder ou de um pequeno grupo de


líderes não é tão absurda quanto pode parecer para os habitantes das democracias
liberais modernas. Muitas pessoas no mundo já vivem sob a autoridade de um ou
poucos homens, e quando a sociedade tecnológica se meter em problemas
suficientemente sérios, como provavelmente acontecerá nas próximas décadas, até
mesmo os habitantes das democracias liberais começarão a procurar para soluções
que hoje parecem fora de questão. Durante a Grande Depressão da década de
1930, muitos americanos - pessoas comuns, não malucas à margem - sentiram-se
desiludidos com a democracia 1 10 e defenderam o governo de um ditador ou de
um oli garchy (um "superconselho" ou um "diretório").111 Muitos admiravam
Mussolini.112 Durante o mesmo período, muitos britânicos admiravam a Alemanha
de Hitler. "A reação de Lloyd George a Hitler foi típica: 'Se ao menos tivéssemos um
homem de sua qualidade suprema na Inglaterra hoje', disse ele."
Voltando, então, ao nosso hipotético ditador, ou rei-filósofo, como decidimos
chamá-lo, vamos assumir, ainda que implausivelmente, que ele conseguirá de
alguma forma superar os problemas da complexidade, dos conflitos de muitos
indivíduos. vontades, da resistência por parte dos subordinados e dos grupos ou
sistemas competitivos em busca de poder que irão evoluir dentro de qualquer
sociedade complexa de grande escala. Mesmo sob essa suposição irreal, ainda
enfrentaremos dificuldades fundamentais.
O primeiro problema é: quem vai escolher o rei-filósofo e como o colocarão
no poder? Dadas as vastas disparidades de objetivos e valores ("conflitos entre
vontades individuais") em qualquer sociedade de grande escala, é pouco provável
que o governo de qualquer rei-filósofo possa ser consistente com os objetivos e
valores da maioria da população. , ou ainda com o
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30 REVOLUÇÃO ANTI-TE CH

objetivos e valores da maioria de qualquer estrato de elite (os intelectuais, digamos,


ou cientistas, ou pessoas ricas) - exceto na medida em que o rei-filósofo, uma vez
no poder, possa usar propaganda ou outras técnicas de engenharia humana para
trazer os valores da maioria alinhados com os seus. Se as realidades da política
prática forem levadas em conta, parece que qualquer um que pudesse realmente se
tornar um rei-filósofo teria de ser um candidato conciliador, um sujeito insípido cuja
principal preocupação seria evitar ofender alguém, ou então teria de seja o líder
implacável de uma facção agressiva que abre caminho para o poder. Neste último
caso, ele pode ser uma pessoa inescrupulosa com a intenção apenas de obter o
poder para si mesmo (um Hitler), ou pode ser um fanático sincero convencido da
retidão de sua causa (um Lênin), mas de qualquer maneira ele não hesitaria em
nada para atingir seus objetivos.
Assim, o cidadão que possa achar atraente a ideia de um rei-filósofo deve ter
em mente que ele próprio não selecionaria a
rei-filósofo, e que qualquer rei-filósofo que chegasse ao poder provavelmente não
seria do tipo que ele imagina ou espera.
Um outro problema é o de selecionar um sucessor quando o rei-filósofo morre.
Cada rei-filósofo terá de ser capaz de pré-selecionar de forma confiável um sucessor
cujos objetivos e valores sejam virtualmente idênticos aos seus; pois, caso contrário,
o primeiro rei-filósofo conduzirá a sociedade em uma direção, o segundo rei-filósofo
conduzirá a sociedade em uma direção um pouco diferente, o terceiro rei-filósofo a
conduzirá em outra direção, e assim por diante. O resultado será que o
desenvolvimento da sociedade a longo prazo vagará ao acaso, em vez de ser
conduzido em qualquer direção consistente ou de acordo com qualquer política
consistente quanto ao que constituem resultados desejáveis ou indesejáveis.

Historicamente, em monarquias absolutas de qualquer tipo - o Império


Romano é um exemplo conveniente - provou-se impossível até mesmo garantir a
sucessão de governantes razoavelmente competentes e conscienciosos.
Governantes capazes e conscienciosos se alternaram com aqueles que foram
irresponsáveis, corruptos, perversos ou incompetentes. Quanto a uma sucessão
longa e ininterrupta de governantes, cada um dos quais não apenas é competente e
consciencioso, mas também tem objetivos e valores muito próximos dos de seus
antecessores - você pode esquecer. A propósito, todos esses argumentos se aplicam
não apenas a reis-filósofos, mas também a grupos governantes de oligarcas-filósofos
pequenos o suficiente para que os "conflitos entre muitas vontades individuais" de
Engels não entrem em jogo.
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CAPÍTULO UM: PARTE VI 31

Mesmo assim, suponhamos que de algum modo seria possível garantir a


sucessão de uma longa linhagem de reis-filósofos, todos os quais governariam de
acordo com um sistema de valores único e permanentemente estável. Nisso ...
que mas espere ... vamos fazer uma pausa e fazer um balanço das suposições
temos feito. Estamos assumindo, entre outras coisas, que os problemas de
complexidade, caos e resistência dos subordinados, também os fatores puramente
técnicos que limitam as opções abertas aos líderes, bem como os grupos
competitivos e em busca de poder que evoluem dentro de uma sociedade sob a
influência da seleção natural, tudo pode ser superado a tal ponto que um líder
todo-poderoso será capaz de governar a sociedade racionalmente; estamos
assumindo que os "conflitos entre muitas vontades individuais" dentro da
sociedade podem ser resolvidos o suficiente para que seja possível fazer uma
escolha racional do líder; partimos do pressuposto de que serão encontrados
meios para colocar o líder eleito em posição de poder absoluto e garantir para
sempre a sucessão de dirigentes competentes e conscienciosos que governarão
de acordo com algum sistema de valores estável e permanente. E se a
possibilidade hipotética de dirigir racionalmente uma sociedade é para proporcionar
algum conforto ao leitor, ele terá que assumir que o sistema de valores segundo
o qual a sociedade é dirigida será pelo menos marginalmente aceitável para ele -
o que é uma suposição suficientemente ousada.
Agora está claro que entramos no reino da fantasia. É impossível provar
com certeza matemática que o desenvolvimento de uma sociedade nunca pode
ser guiado racionalmente em qualquer intervalo de tempo significativo, mas a
série de suposições que tivemos de fazer para considerar a possibilidade de uma
orientação racional é tão absurdamente É improvável que, para fins práticos,
possamos assumir com segurança que o desenvolvimento das sociedades
permanecerá para sempre além do controle humano racional.1 14

VI. É provável que a principal crítica a ser feita neste capítulo seja que o
escritor gastou muita tinta e papel para provar o que "todo mundo" já sabe.
Infelizmente, porém, nem todos sabem que o desenvolvimento das sociedades
nunca pode estar sujeito ao controle humano racional; e mesmo muitos que
concordariam com essa proposição como um princípio abstrato falham em aplicá-
lo em casos concretos. Repetidas vezes encontramos pessoas aparentemente
inteligentes propondo esquemas elaborados para resolver os problemas da
sociedade, completamente alheios ao fato de que tais esquemas nunca, nunca,
nunca são executados com sucesso. Em um particularmente
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32 ANTI-TEC R EVOLUÇÃO

Uma excursão confusa à fantasia escrita várias décadas atrás, o notável crítico de
tecnologia Ivan Illich afirmou que "a sociedade deve ser reconstruída para ampliar a
contribuição de indivíduos autônomos e grupos primários para a eficácia total de um
novo sistema de produção projetado para satisfazer as necessidades humanas que
ela também determina" e que uma "sociedade convivial deve ser projetada para
permitir a todos os seus membros a ação mais autônoma por meio de ferramentas
menos controladas por outros"115 - como se uma sociedade pudesse ser consciente
e racionalmente "reconstruída" ou "desenhada". " Outros exemplos flagrantes desse
tipo de loucura foram fornecidos por Arne Naess116 e Chellis Glendinning117 em
1989 e 1990, respectivamente; estes são discutidos na Parte IV do Capítulo Três do
presente trabalho.
Até o presente (2013), as pessoas que deveriam saber melhor continuaram a
ignorar o fato de que o desenvolvimento das sociedades nunca pode ser controlado
racionalmente. Assim, frequentemente encontramos tecnófilos fazendo afirmações
absurdas como: "a humanidade está no comando de seu próprio destino"; "[nós] nos
encarregaremos de nossa própria evolução"; ou, "as pessoas [irão] assumir o controle
do processo evolutivo".118 Os tecnófilos querem "guiar a pesquisa para que a
tecnologia melhore a sociedade"; eles criaram uma "Universidade da Singularidade"
e um "Instituto da Singularidade" que deveriam "moldar os avanços e ajudar a
sociedade a lidar com as ramificações" do progresso tecnológico e são amigáveis"
"certifiquem-se...essa inteligência artificial... com os humanos.119
Claro, os tecnófilos não serão capazes de "moldar os avanços" da tecnologia
ou garantir que eles "melhorem a sociedade" e sejam amigáveis com os humanos.
Os avanços tecnológicos serão "formados" no longo prazo por lutas de poder
imprevisíveis e incontroláveis entre grupos rivais que desenvolverão e aplicarão a
tecnologia com o único propósito de obter vantagens sobre seus concorrentes. Veja
o Capítulo Dois deste livro.
Não é provável que a maioria dos tecnófilos acredite totalmente nessa
bobagem sobre "moldar os avanços" da tecnologia para "melhorar a sociedade". Na
prática, a Singularity University serve principalmente para promover os interesses de
empresários orientados para a tecnologia,120 enquanto as fantasias sobre "melhorar
a sociedade" funcionam como propaganda que ajuda a prevenir a resistência pública
à inovação tecnológica radical. Mas essa propaganda só é eficaz porque muitos
leigos são ingênuos o suficiente para levar as fantasias a sério.
Quaisquer que sejam os motivos por trás dos esquemas dos tecnófilos para
"melhorar a sociedade", outros esquemas semelhantes são inquestionavelmente
sinceros. Para exemplos recentes, consulte os livros de Jeremy Rifkin (2011)121 e
Bill Ivey (2012).122 Existem outros exemplos que superficialmente parecem mais sofisticados
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CAPÍTULO UM: PARTE VI 33

do que as propostas de Rifkin e Ivey, mas são igualmente impossíveis de realizar na prática. Em
um livro publicado em 2011, Nicholas Ashford e Ralph P.
Hall 123 "oferece uma abordagem unificada e transdisciplinar para alcançar o desenvolvimento
sustentável em nações industrializadas... Os autores defendem a concepção de
soluções multifuncionais para o desafio da sustentabilidade que integrem economia, emprego,
tecnologia, meio ambiente, desenvolvimento industrial, direito nacional e internacional, comércio,
finanças e saúde e segurança pública e do trabalhador."124 Ashford e Hall do não pretendem que
seu livro seja meramente uma especulação abstrata como a República125 de Platão ou a Utopia
de Thomas More; eles se imaginam oferecendo um programa prático.126 Em outro exemplo
(2011), Naomi Klein propõe um "planejamento"127 maciço, elaborado e
mundial que é supostamente para controlar o aquecimento global,128 ajudar com muitos
de nossos outros problemas ambientais,129 e ao mesmo tempo nos trazer uma "democracia
real",130 "controlar"131 as corporações, aliviar o desemprego,132 reduzir o desperdício de
consumo nos países ricos133 enquanto permite que os países pobres continuem seu crescimento
econômico, 134 promove "interdependência em vez de hiperindividualismo, reciprocidade em vez
de domínio e cooperação em vez de hierarquia",135 "entrelaça elegantemente todas essas lutas
em uma narrativa coerente sobre como proteger a vida na terra"136 e, em geral, promover uma
agenda "progressista" "saudável, mundo justo". mas não, as intenções desses autores são
bastante sérias. Como eles podem acreditar que esquemas como o deles serão executados no
mundo real? 137 para criar um

Eles são totalmente desprovidos de qualquer sentido prático sobre os assuntos humanos? Talvez.
Mas uma explicação mais provável é involuntariamente oferecida por Naomi Klein: "[I] t é sempre
mais fácil negar a realidade do que assistir a sua visão de mundo ser destruída...
"139 A visão de mundo da maioria dos membros da classe média alta, incluindo
a maioria dos intelectuais, é profundamente dependente da existência de uma sociedade de
grande escala, culturalmente "avançada" completamente organizada, caracterizada por um alto
nível de ordem social. psicologicamente extremamente difícil para essas pessoas reconhecerem
que a única maneira de sair do caminho para o desastre em que estamos agora seria através de
um colapso total da sociedade organizada e, portanto, uma queda no caos. que promete preservar
a sociedade da qual dependem suas vidas e sua visão de mundo; e suspeita-se que a ameaça à
sua visão de mundo seja mais importante para eles do que a ameaça às suas vidas.
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34 ANT I -TEC REVOLU TION

NOTAS
1. Redondilla, in Barja, p. 176. Tradução livre: "Onde há um plano para o bem, algum
mal o descarrila. O bem vem, mas se mostra ineficaz, enquanto o mal é eficaz e persiste."

2. Tácito, Livro III, Cap. 18, pág. 112.


3. Isso é uma simplificação exagerada, mas está próximo o suficiente da verdade para
nossos propósitos. Ver NEB (2003), vol. 4, "Federal Reserve System", p. 712, e vol. 8, "política
monetária", pp. 251-52; Enciclopédia Mundial do Livro, 2011, vol. 7, "Federal Reserve System",
p. 65.
4. NEB (2003), vol. 20, "civilizações grega e romana", pp. 295-96.
5. Ibid., pp. 304-05.
6. NEB (1997), vol. 22, "Itália", p. 195.
7. Simón Bolívar, Carta ao Gen. Juan José Flores, 9 de novembro de 1830, in Soriano,
p. 169.
8. Heilbroner & Singer, p. 122.
9. Patterson, pp. 402-03.
10. Os fatos são descritos por Patterson, pp. 396-405, mas as conclusões tiradas dos
fatos são minhas.
11. Há pelo menos três categorias de exceções a essa regra, conforme observado em
Kaczynski, p. 279, mas essas exceções têm pouca relevância para o presente capítulo.
12. NEB (2003), vol. 20, "civilizações grega e romana", pp. 228-29.
Mas veja Starr, pp. 314, 315, 317, 334 e nota 8, 350, 358.
13. NEB (2003), vol. 20, "Alemanha", p. 1 14.
14. NEB (2003), vol. 15, "Bismarck", pág. 124. Para a carreira de Bismarck em geral,
ver ibid., pp. 121-24; ibid., Vol. 20, "Alemanha", pp. 109-114; Zimmermann, caps. 1&7;
Dorpalen, pp. 219-220, 229-231, 255-56, 259-260 e nota 53.
15. Constituição dos Estados Unidos, Emendas XVIII e XXL Patterson, pp. 167-69.
NEB (2003), vol. 29, "Estados Unidos da América", pp. 254-55. Vergão, pág. 3A, diz que, de
acordo com Arthur Lurigio, da Loyola University Chicago, "a Lei Seca ... foi única em sua
aversão generalizada pela população e essa abertura foi o que permitiu ao crime organizado
ganhar sua base política em Chicago."
16. Naruo Uehara, p. 235.
17. Bourne, pp. 46-47.
18. Por exemplo: Sohail Ejaz et al., pp. 98-102 (Paquistão, efeitos médicos); Yukinori
Okada & Susumu Wakai, pp. 236-242 (Tailândia, efeitos econômicos e médicos); Naruo
Uehara, pág. 235 (vários efeitos, incluindo desertificação em países não especificados); Aditya
Batra (Sri Lanka, efeitos médicos); Guillette et al., pp. 347-353 (México, efeitos médicos e
comportamentais); Watts (obra inteira) (vários países, vários efeitos).
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CAPÍTULO UM: NOTAS 35

19. NEB (2003), vol. 4, "Eisenhower, Dwight D (ávido)", p. 405; Vol. 18, "Conversão de
Energia", p. 383; Vol. 29, "Nações Unidas", p. 144.
20. Smith & Weiner, pp. 271, 291, 295, 310, 311, 328.
21. NEB (2003), vol. 29, "Nações Unidas", p. 144.
22. F. Zakaria, p. 34.
23. The Economist, 18 de junho de 2011, "Move the base camp", pp. 18, 20 e
"O crescente apelo do zero", p. 69.
24. Ver Kaczynski, pp. 314-15, 417-18; "Barras de combustível radioativo: o silêncio
ameaça", The Week, 15 de abril de 2011, p. 13.
25. Alegria, pág. 239.

26. Steele, pp. 5-21. Também se afirma que um mercado livre fornece um mecanismo que
"automaticamente" maximiza a eficiência de uma economia. Esta última afirmação não foi comprovada
e provavelmente está longe de ser precisa, mas o argumento de que a complexidade excessiva torna
as economias racionalmente planejadas impossíveis é muito forte.
27. Ibidem, p. 83. Stigler, p. 113.
28. “É 'absurdo' supor que a informação possa ser coletada... . "
Steele, pág. 83.
29. O texto da palestra pode ser encontrado em Lorenz, pp. 181-84.
30. Time, 5 de maio de 2008, p. 18. The Week, 2 de maio de 2008, p. 35.
31. NEB (2003), vol. 3, "caos", p. 92.
32. Ibid., vol. 25, "Ciências Físicas, Princípios de", p. 826.
33. Ibid., pp. 826-27.
34. Ibidem, p. 826.
35. Ver Kaczynski, pp. 357-58.
36. Ver Kelly, pp. 159ff. Mas o próprio Moore pensa que a lei é uma "profecia auto-
realizável", ou seja, continua a ser verdadeira apenas porque as pessoas acreditam nela. Ibidem,
pág. 162.
37. Kurzweil, por exemplo, pp. 351-368.
38. Paradoxo de Russell: Seja um conjunto chamado de "comum" se, e somente se, não for
um membro de si mesmo, e seja S o conjunto de todos os conjuntos comuns. S é comum ou não?
39. Ver nota 36.

40. Thurston, pág. xviii.


41. Heilbroner & Singer, p. 112.
42. Elias, pág. 543 nota 1.
43. Ibidem, p. 367. No entanto, Elias continua: “Mas não é de forma alguma impossível que
possamos fazer dela algo mais 'razoável', algo que funcione melhor em termos de nossas
necessidades e propósitos. que a dinâmica cega das pessoas que se entrelaçam em seus atos e
objetivos conduz gradualmente a um maior alcance para a intervenção planejada nas estruturas
sociais e individuais – intervenção baseada em um conhecimento crescente da dinâmica não
planejada dessas estruturas”. Mas Elias nem finge
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36 ANTI-TEC R EVOLUÇÃO

oferecer qualquer evidência para apoiar esta afirmação, que é mera especulação - em contraste
com suas declarações sobre o caráter não planejado e não intencional de todas as mudanças
históricas anteriores, que são abundantemente apoiadas por seus estudos empíricos sobre as
maneiras pelas quais a sociedade européia mudou no passado . O que Elias sugere aqui se
parece muito com a proposta apresentada no início da Parte III do presente capítulo, e essa
proposta é tratada na Parte III.
Quando Elias afirma que "podemos fazer da [sociedade]... algo que funcione melhor
em termos de nossas necessidades e propósitos", ele falha em explicar quem é esse "nós".
Obviamente, "nós" não temos todos os mesmos propósitos, e o esforço para satisfazer algumas
das "nossas" necessidades (por exemplo, status, poder) inevitavelmente nos coloca em conflito
com outros entre o "nós". Ver as Partes III e IV deste capítulo.
Embora a edição do livro de Elias citada aqui seja datada de 2000, o conteúdo foi escrito
várias décadas antes. Desde aquela época, não houve melhora perceptível na capacidade

humana de "intervenção planejada" no desenvolvimento de suas sociedades. Na verdade,


nossos estadistas parecem ainda menos no controle dos eventos do que no passado. Os anos
de formação de Elias foram na primeira metade do século 20, quando a crença no "progresso"
ainda era amplamente corrente. Elias parece ter relutado - não por razões racionais - em
abandonar essa crença. Suas observações sobre esse assunto, ibid., pp. 462-63, são imprudentes.

44. Engels, Letter to Joseph Bloch, conforme referenciado em nossa List of Works Cited.
Engels, claro, escreveu em alemão. A tradução dada aqui é influenciada tanto pela tradução
inglesa em Historical Materialism (ver List of Works Cited), pp. 294-96, quanto pela tradução
espanhola fornecida por Carrillo, pp. 111-12. Visto que Carrillo era secretário-geral do Partido
Comunista da Espanha, presumivelmente aprendeu as ideias de Engels.

45. Elias, pág. 311. Mas ver nota 43, acima.


46. Ver Kaczynski, p. 314. O problema dos comuns também é chamado de "tragédia
dos comuns", e o termo é freqüentemente usado em um sentido mais restrito do que aquele em
que o uso aqui. Ver, por exemplo, Diamond, pp. 428-430. Mas o termo também é usado no
sentido mais amplo em que o aplico. Por exemplo, The Economist, 2 de abril de 2011, p. 75.
Sem usar o termo "problema" ou "tragédia dos comuns", Surowiecki, p. 25, ilustrou o conceito
dando vários exemplos excelentes de maneiras pelas quais "decisões individualmente racionais
[podem] adicionar [ ] até um resultado coletivamente irracional".
47. A segunda frase deste parágrafo é baseada em minhas anotações de uma conversa
com o tenente Lewis, escritas algumas horas após o término dessa conversa. As páginas
relevantes são nº 04-1013 e nº 04-1016 de minhas notas numeradas de Bates para meus
advogados, que agora devem estar na Coleção Labadie na Biblioteca de Coleções Especiais da
Universidade de Michigan. A última frase do parágrafo é baseada na minha lembrança (2012) da
mesma conversa.
48. De um discurso atribuído a César por Salústio, Conspiração de Catilina, seção 51,
p. 217. Os historiadores romanos comumente inventavam os discursos que eles
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CAPÍTULO UM: NOTAS 37

atribuída a pessoas famosas, mas vale a pena observar se a declaração citada representava a opinião de
César ou de Salústio.
49. Brathwait, citado por Boorstin, pp. 99-100. Eu tomei a liberdade de
modernização da ortografia e capitalização.
50. NEB (2003), vol. 23, "Lincoln", p. 36.
51. Sampson, pp. 454-55. Veja também pág. 436 (Mandela "'ainda estava operando sob a ilusão,
acalentada por tantos revolucionários', queixou-se de Klerk..., 'que a posse das alavancas do governo
permitia que aqueles no poder alcançassem quaisquer objetivos que desejassem.'").

52. Ibidem, p. 498.


53. Rossiter, pp. 52-64.
54. Ibidem, p. 54.
55. Ibidem.

56. Ibid., pp. 167-68.


57. Mote, pág. 98.
58. Ibidem, p. 99.
59. Ibidem.
60. Ibidem.

61. Ver ibid., pp. 99-100.


62. Ibidem, p. 139.
63. NEB (2003), vol. 16, "China", p. 100. Mote, pp. 139-142.
64. NEB (2003), loc. cit.

65. Mote, pág. 142. NEB (2003), loc. cit.

66. Mote, pág. 142. Para as datas dos imperadores, ver ibid., p. 105, Gráfico 2. Zhezong
tecnicamente se tornou imperador em 1085, mas o país foi governado por um regente até aproximadamente
1093.
67. Ibidem, p. 207.
68 . Ibidem, pág. 143.
69. Ibidem, p. 207.
70. Ibidem, p. 143.
71. Elias, pp. 312-344.
72. Ibid., pp. 343-44.
73. Ibidem, p. 38. Para uma noção das limitações do que um monarca quase absoluto pode fazer
hoje, veja Goldberg, pp. 44-55 (sobre o rei Abdullah II da Jordânia).

74. NEB (2003), vol. 14, "Áustria", pp. 518-520.


75. Dorpalen, pág. 418.
76. Cebri:in et al., p. 1058 (relato jornalístico).
77. NEB (2003), vol. 29, "Guerras Mundiais", p. 1016. Gilbert, Segunda Guerra Mundial, pp. 551,
553, 555-59. Cebri:in et al., pp. 1058-1063, fornecem detalhes interessantes.
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38 UMA R EVOLUÇÃO TI-TE CH

78 . Os conspiradores ficaram "alarmados com o curso calamitoso dos acontecimentos


e enojados com os crimes do regime nazista". NEB (2003), loc. cit. Col.
Stauffenberg, o "principal conspirador... ficou desiludido com as políticas brutais da ocupação
alemã em relação a eslavos e judeus". NEB (2010), vol. 11, "Stauffenberg, Claus, Graf Schenk
von," p. 226. Após o fracasso da tentativa de assassinato, outro dos principais conspiradores,
Major General Tresckow, declarou antes de cometer suicídio: "Deus uma vez prometeu a
Abraão poupar Sodoma, caso houvesse dez homens justos na cidade. Ele irá, espero, poupar
a Alemanha por causa do que fizemos, e não destruí-la." Gilbert, Segunda Guerra Mundial, p.
558.
79. Thurston, pág. 169. Para outras informações sobre a incapacidade do regime de
controlar sua força de trabalho, ver ibid., pp. 167-172, 176, 184.
80. Ibidem, p. 172.
81. Ibidem, p. 171.
82. Ibid., pp. 17, 57, 90, 106, 112, 147, 227-28, 233.
83. Norris, Livro II, Capítulo VIII, pp. 285-86. Eu tomei a liberdade de
melhorando a capitalização e a pontuação.
84. Patterson, pág. 65.
85. Dulles, pp. 73-75.
86. Ibidem, p. 99.
87. Davidson, pp. 66ff.
88. Heilbroner & Singer, p. 84.
89. NEB (2003), vol. 28, "Espanha", p. 10.
90. Sueiro & Diaz Nosty, pp. 309-317. Suarez, pp. 231-33, 418, 471-72, 483-8 8.
Payne, pp. 16-23.
91. Ver Payne, p. 17 ("[Franco era] un ignorante del funcionaiento de la economia-
como casi todos los dictadores-y creia que se podia lidiar con ella como lo hada un general
con su ejercito: dando 6rdenes y directrices desde arriba sobre c6mo debia comportarse." ).

92. Matthews, pp. 79, 108. Horowitz, pp. 64, 127-28.


93. Matthews, pp. 76, 96-97, 337. Horowitz, pp. 46, 146-47.
94. Matthews, pp. 108, 201. Horowitz, pp. 41-84, 128, 130-32, 145, 157.
95. Matthews, pp. 83, 337-38. Horowitz, pp. 129-130, 133. Saney, pp. 19, 40 nota 1.

96. Por exemplo, Matthews, pp. 76, 254, 337; Horowitz, pp. 41, 46, 47, 56.
97. Horowitz, pág. 120. Cfr. Saney, pp. 20-21.
98. Saney, pp. 1 12-13.
99. Essa é a impressão que se obtém de Saney, pp. 100-121. Cf. Horowitz, pág. 117.

100. Saney, pp. 19-21. Horowitz, pp. 46, 48, 60, 77, 175. Steele, p. 405 nota 17. NEB
(2003), vol. 3, "Cuba", p. 773; Vol. 29, "West Indies", pp. 735, 739.
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CAPÍTULO UM: NOTAS 39

em assim
101. Saney, pp. 19-20. Horowitz, pp. 129-134. Mateus, pág. 201 ("... de muitas...
maneiras, [Castro] descobriu que suas idéias 'utópicas' não satisfaziam suas reais necessidades").
102. Ver USA Today, 9 de setembro de 2010, p. 4A, 10 de maio de 2011, p. 6A, e 8 a 10
de junho de 2012, p. 9A; Time, 27 de setembro de 2010, p. 11; A Semana, 29 de abril de 2011, p.
8; Horowitz, pág. 175.
103. Horowitz, pp. 111-12, 129, 158, 161-63, 174-75.
104. Ver ibid., pp. 175-76.
105. Ibid., pp. 43, 77, 123.
106. Saney, p. 21.
107. Horowitz, por exemplo, pp. 30, 75-77, 120.
108. Outros fatores que contribuíram para o fracasso econômico de Cuba foram: (i) Os
limitados recursos naturais e humanos da ilha. Saney, pp. 15, 19. Horowitz, p. 145. Mas Cingapura
tinha recursos naturais insignificantes, mas construiu uma economia impressionantemente
poderosa. Recursos humanos (pessoal técnico treinado, etc.) podem ser criados em um tempo
relativamente curto, como no Japão após a Restauração Meiji. Os cubanos não precisariam ser
tão industriosos ou habilidosos quanto os cingapurianos ou os japoneses para construir apenas
uma economia adequada . (ii) a dependência econômica de Cuba em relação à União Soviética.
Sany, pág. 21. Horowitz, pp. 77, 99, 111, 120, 128, 147. Mas a dependência de Cuba foi apenas
resultado de seu fracasso por outras causas.
Uma nação economicamente sólida teria sido capaz de evitar a dependência total de uma única
potência estrangeira.
109. A ideia de um "rei-filósofo" originou-se com Platão (ver em Buchanan: "A República",
Livro V, p. 492; Livro VI), que parece ter considerado não apenas a noção de um único rei-filósofo
(ibid., Livro VI, pp. 530-31), mas também o de uma oligarquia filosófica (ibid., Livro VII, p. 584: ...
"
quando os verdadeiros reis filósofos nascem num Estado, um ou mais deles ... "). Por respeito ao
sexo feminino, notemos que o hipotético "rei" filósofo considerado na Parte V deste capítulo
também poderia ser uma rainha-filósofa.

110. Leuchtenburg, pp. 26, 27.


111. Ibidem, p. 30.
112. Ibid., pp. 30 nota 43, 221-22.
113. Gilbert, European Powers, pp. 191-92.
114. Verdadeiros crentes em tecnologia como Ray Kurzweil e Kevin Kelly sem dúvida irão
propor soluções futuristas e hipertecnológicas para o problema da orientação racional de uma
sociedade. Para nossa resposta, veja o Apêndice Um.
115. Illich, pp. 10, 20.
116. Naess, pp. 92-103.
117. Glendinning, conforme referenciado em nossa Lista de Trabalhos Citados.
118. Grossman, p. 49, col. 1, col. 3. Vance, p. 1.
1 19. Grossman, p. 48, col. 3. Markoff, "Ay Robot!", p. 4, col. 2, col. 3 (colunas ocupadas
inteiramente por anúncios não são contabilizadas).
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40 R EVOLUÇÃO ANTI-TEC

120. Veja, por exemplo, Vance, p. 1 (Singularity University "foca na introdução de tecnologias
promissoras aos empreendedores..." etc.).
121. Rifkin, conforme referenciado em nossa Lista de trabalhos citados.

122. Ivey, conforme referenciado em nossa Lista de Trabalhos Citados.


123. Ashford & Hall, conforme mencionado em nossa Lista de Trabalhos Citados.

124. Descrição do editor localizada online em 28 de março de 2016 em: http:l/


yalebooks.com/book/9780300169720/technology-globalization-and Sustainable-development. O trecho
citado aqui descreve fielmente o conteúdo do livro.

125. Platão não considerava sua "República" como mera especulação abstrata; ele pensou estar
descrevendo, pelo menos em uma aproximação grosseira, uma possibilidade prática.
Veja em Buchanan: "A República", Livro V, pp. 491-92; Livro VI, pp. 530-31; Livro VII, pág. 584. Mas nos
tempos modernos - até onde sei - a "República" de Platão sempre foi tratada como especulação teórica,
não como descrição de uma possibilidade prática.

126. Ashford & Hall, p. 1 ("Esperamos que as prescrições discutidas neste trabalho não sejam
consideradas utópicas.").
127. Klein, pp. 14-15.
128. Ibid., pp. 14-17.
129. Ibidem, p. 15.
130. Ibidem, p. 15, col. 1.
131. Ibidem; ver também pág. 18, col. 1 ("controle das forças de mercado").
132. Ibid., pp. 15, col. 1, col. 2; 16; 21, col. 2.
133. Ibid., pp. 16; 17, col. 2.
134. Ibidem, p. 16.
135. Ibidem, p. 19, col. 2.
136. Ibidem, p. 20, col. 1.
137. Ibidem.

138. Ibidem, p. 20, col. 2.


139. Ibidem, p. 18, col. 1.
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CAPÍTULO DOIS

Por que o Sistema Tecnológico


Irá Se Destruir

Recentemente, fomos entretidos por uma fábula ingênua da


chegada feliz do "fim da história", do triunfo transbordante de uma
bem-aventurança totalmente democrática; o arranjo global final
supostamente foi alcançado. Mas todos nós vemos e sentimos
que algo muito diferente está chegando, algo novo e talvez
bastante severo.
1
-Aleksandr Solzhenitsyn

O poder é, na natureza, a medida essencial do direito.

-Ralph Waldo Emerson2

I. A maioria dos argumentos apresentados em outras partes deste livro são


razoavelmente sólidos, mas no presente capítulo nos arriscamos tanto ao fazer
suposições quanto ao extrair inferências delas. Achamos que nossas suposições
e inferências contêm pelo menos tanta verdade quanto precisam para o propósito
de chegar a certas conclusões prováveis sobre o futuro da sociedade humana, mas
reconhecemos que é possível uma discordância racional de nosso raciocínio. Duas
coisas, no entanto, podem ser afirmadas com certeza: primeiro, que nossas
suposições e inferências são razoavelmente precisas quando aplicadas ao
desenvolvimento até o presente de sociedades complexas e de grande escala;
segundo, que qualquer pessoa que queira entender o provável desenvolvimento
futuro da sociedade moderna terá de dar atenção cuidadosa a problemas do tipo
levantados pelos argumentos deste capítulo.
Embora nos concentremos aqui nos processos de competição e seleção
natural 3 conforme eles operam em sociedades complexas, é importante evitar
confundir nosso ponto de vista com a (agora amplamente extinta) filosofia conhecida
como "darwinismo social". O darwinismo social não apenas chamou a atenção para
a seleção natural como um fator no desenvolvimento das sociedades; também
assumiu que os vencedores no concurso de "sobrevivência do mais apto" eram
seres humanos melhores e mais desejáveis do que os perdedores:

41
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42 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

[A] luta competitiva dos negócios era vista como uma disputa em que os
sobreviventes eram os 'mais aptos' - não apenas como homens de negócios,
mas como campeões da própria civilização. Assim, os empresários
transformaram seu senso de superioridade material em um senso de
superioridade moral e intelectual. . .. O darwinismo social tornou-se um meio
de desculpar e explicar o processo competitivo do qual alguns emergiram com
poder e outros foram lançados na pobreza.4

Aqui nosso propósito é apenas descrever o papel que a seleção natural


desempenha no desenvolvimento das sociedades. Não pretendemos sugerir nenhum
juízo de valor favorável aos vencedores na luta pelo poder.

II. Este capítulo trata de sistemas autopropagantes. Por sistema de


autopropagação (sistema autopropulsor para abreviar) queremos dizer um sistema
que tende a promover sua própria sobrevivência e propagação. Um sistema pode se
propagar de uma ou de duas maneiras: O sistema pode aumentar indefinidamente
seu próprio tamanho e/ou poder, ou pode dar origem a novos sistemas que possuem
alguns de seus próprios atributos.
Os exemplos mais óbvios de sistemas autopropagantes são os organismos
biológicos. Grupos de organismos biológicos também podem constituir sistemas
autopropulsores; por exemplo, matilhas de lobos ou colméias de abelhas.
Particularmente importantes para nossos propósitos são os sistemas autopropulsores
que consistem em grupos de seres humanos. Por exemplo, nações, corporações,
sindicatos, igrejas e partidos políticos; também alguns grupos que não são claramente
delimitados e carecem de organização formal, como escolas de pensamento, redes
sociais e subculturas. Assim como matilhas de lobos e colméias se autopropagam
sem nenhuma intenção consciente por parte dos lobos ou das abelhas de propagar
suas matilhas ou colméias, não há razão para que um grupo humano não possa se
autopropagar independentemente de qualquer intenção por parte de os indivíduos que compõem
Se A e B são sistemas de qualquer tipo (autopropagados ou não), e se A é
um componente funcional de B, então chamaremos A de subsistema de B e
chamaremos B de supersistema de A. Por exemplo, em humanos sociedades de
caça e coleta, famílias nucleares5 pertencem a bandos, e os bandos muitas vezes
são organizados em tribos. Famílias nucleares, bandos e tribos são todos sistemas
autopropulsores. A família nuclear é um subsistema da banda, a banda é um
subsistema da tribo, a tribo é um supersistema de cada banda que pertence a ela e
cada banda é um supersistema de toda família nuclear que pertence a essa banda.
Também é verdade que cada família nuclear é um subsistema da tribo e que
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CAPÍTULO DOIS: PARTE II 43

a tribo é um supersistema de cada família nuclear que pertence a um bando que pertence
à tribo.
O princípio da seleção natural opera não apenas na biologia, mas em qualquer
ambiente no qual sistemas autopropagantes estejam presentes. O princípio pode ser
expresso mais ou menos da seguinte maneira: os
sistemas autopropagantes com as características que melhor lhes permitem
sobreviver e se propagar tendem a sobreviver e se propagar melhor do que outros
sistemas autopropagantes.
É claro que isso é uma tautologia óbvia, portanto não nos diz nada de novo. Mas
pode servir para chamar nossa atenção para fatores que, de outra forma, poderíamos ignorar.
Estamos prestes a apresentar várias proposições que não são tautologias.
Não podemos provar essas proposições, mas elas são intuitivamente plausíveis e parecem
consistentes com o comportamento observável de sistemas autopropagantes representados
por organismos biológicos e organizações humanas (formais ou informais). Em suma,
acreditamos que essas proposições sejam verdadeiras, ou tão próximas da verdade quanto
precisam estar para os presentes propósitos.

Proposição 1. Em qualquer ambiente que seja suficientemente rico, surgirão


sistemas autopropagantes, e a seleção natural levará à evolução de sistemas
autopropagantes com meios cada vez mais complexos, sutis e sofisticados de sobreviver e
se propagar.

É preciso enfatizar que a seleção natural não age apenas de maneiras simples,
como alongar as pernas dos cervos para que possam correr mais rápido ou dar aos
mamíferos árticos casacos de pele mais espessos para que possam se aquecer.
A seleção natural também pode levar ao desenvolvimento de estruturas complexas, como
o olho humano ou o coração, e a sistemas de complexidade muito maior que ainda não
são totalmente compreendidos, como o sistema imunológico ou o sistema nervoso humano.
Sustentamos que a seleção natural pode levar a desenvolvimentos igualmente complexos
e sutis em sistemas autopropulsores que consistem em grupos humanos.
A seleção natural opera em relação a determinados períodos de tempo. Vamos
começar em um determinado ponto no tempo que podemos chamar de Time Zero. Os
sistemas autopropulsores com maior probabilidade de sobreviver (ou ter descendentes
sobreviventes) em cinco anos a partir do tempo zero são os mais adequados para
sobreviver e se propagar (em competição6 com outros sistemas autopropulsores) durante
o período de cinco anos após Hora Zero. Estes não serão necessariamente os mesmos
sistemas autopropulsores que, na ausência de competição durante o período de cinco
anos, seriam os mais adequados para sobreviver e se propagar.
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44 ANT I -TEC REVOLU TION

eles mesmos durante os trinta anos seguintes ao Time Zero. Da mesma forma, os
sistemas mais adequados para sobreviver à competição durante os primeiros trinta anos
após o Time Zero não são necessariamente aqueles que, na ausência de competição
durante o período de trinta anos, seriam os mais adequados para sobreviver e se
propagar por duzentos anos. E assim por diante.
Por exemplo, suponha que uma região florestal seja ocupada por vários pequenos
reinos rivais. Aqueles reinos que limpam mais terras para uso agrícola podem plantar
mais colheitas e, portanto, podem sustentar uma população maior do que outros reinos.
Isso lhes dá uma vantagem militar sobre seus rivais. Se algum reino se restringe ao
desmatamento excessivo da floresta por preocupação com as consequências a longo
prazo, esse reino se coloca em desvantagem militar e é eliminado pelos reinos mais
poderosos. Assim a região passa a ser dominada por reinos que derrubam suas florestas
de forma imprudente. O desmatamento resultante leva eventualmente ao desastre
ecológico e, portanto, ao colapso de todos os reinos.

Aqui, uma característica vantajosa ou mesmo indispensável para a sobrevivência de um


reino a curto prazo - a imprudência no corte de árvores - leva a longo prazo ao
7
desaparecimento do mesmo reino.
Este exemplo ilustra o fato de que, onde um sistema de autopromoção exerce
previsão, 8 no sentido de que a preocupação com sua própria sobrevivência e propagação
a longo prazo o leva a colocar limitações em seus esforços para sobrevivência e
propagação a curto prazo , o sistema coloca-se em desvantagem competitiva em relação
aos sistemas autopropulsores que perseguem sobrevivência de curto prazo e propagação
sem restrições. Isso nos leva a

Proposição 2. No curto prazo, a seleção natural favorece os sistemas de


autopropagação que perseguem sua própria vantagem de curto prazo com pouca ou
nenhuma consideração pelas consequências de longo prazo.

Um corolário da Proposição 2 é

Proposição 3. Os subsistemas autopropagantes de um determinado supersistema


tendem a se tornar dependentes do supersistema e das condições específicas que
prevalecem dentro do supersistema.

Isso significa que entre o supersistema e seus subsistemas autopropulsores


tende a se desenvolver uma relação de tal natureza que, no caso de destruição do
supersistema ou de qualquer aceleração drástica da
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CAPÍTULO DOIS: PARTE II 45

mudanças nas condições prevalecentes dentro do supersistema, os subsistemas não


podem sobreviver nem se propagar.
Um sistema de autopromoção com previsão suficiente faria provisão para sua
própria sobrevivência ou de seus descendentes no caso de colapso ou
desestabilização do supersistema. Mas, enquanto o supersistema existir e permanecer
mais ou menos estável, a seleção natural favorece os subsistemas que aproveitam
ao máximo as oportunidades disponíveis no supersistema e desfavorece os
subsistemas que "desperdiçam" alguns de seus recursos preparando-se para
sobreviver ao eventual desestabilização do supersistema. Nessas condições, os
sistemas autopropulsores tenderão fortemente a se tornar incapazes de sobreviver à
desestabilização de qualquer supersistema ao qual pertençam.

Como as outras proposições apresentadas neste capítulo, a Proposição 3


deve ser aplicada com uma dose de bom senso. Se o supersistema em questão for
fraco e frouxamente organizado, ou se não tiver mais do que um efeito modesto nas
condições em que existem seus subsistemas, os subsistemas podem não se tornar
fortemente dependentes do supersistema. Entre caçadores-coletores em alguns
(não todos) ambientes, uma família nuclear seria capaz de sobreviver e se propagar
independentemente do bando a que pertence.
Como as tribos de caçadores-coletores são frouxamente organizadas, parece certo
que, na maioria dos casos, um bando de caçadores-coletores seria capaz de
sobreviver independentemente da tribo a que pertence. Muitos sindicatos podem
sobreviver ao fim de uma confederação de sindicatos como a AFL-CIO, porque tal
evento pode não afetar fundamentalmente as condições sob as quais os sindicatos
devem funcionar. Mas os sindicatos não poderiam sobreviver ao fim da sociedade
industrial moderna, ou mesmo ao fim apenas da estrutura legal e constitucional que
torna possível o funcionamento dos sindicatos como os conhecemos. Tampouco
muitos empreendimentos comerciais atuais sobreviveriam sem a sociedade industrial
moderna.
Ovelhas domésticas, se privadas de proteção humana, logo seriam mortas por
predadores. E assim por diante.
Claramente, um sistema não pode ser efetivamente organizado para sua
própria sobrevivência e propagação, a menos que as diferentes partes do sistema
possam se comunicar prontamente umas com as outras e prestar ajuda umas às
outras. Para operar de forma eficaz em uma determinada região geográfica, um
sistema de autopromoção deve ser capaz de receber informações imediatas e agir
prontamente em todas as partes da região.9 Conseqüentemente,
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46 ANTI-TE CH R EV O LUIÇÃO

Proposição 4. Os problemas de transporte e comunicação impõem um


limite ao tamanho da região geográfica sobre a qual um sistema autopropulsor
pode estender suas operações.

A experiência humana sugere:

Proposição 5. O mais importante e o único limite consistente no tamanho


das regiões geográficas sobre as quais grupos humanos autopropagados
estendem suas operações é o limite imposto pelos meios de transporte e
comunicação disponíveis. Em outras palavras, embora nem todos os grupos
humanos autopropagantes tendam a estender suas operações em uma região
de tamanho máximo, a seleção natural tende a produzir alguns grupos humanos
autopropagantes que operam em regiões que se aproximam do tamanho
máximo permitido pelos meios de transporte disponíveis. e comunicação.

As proposições 4 e 5 podem ser vistas operando na história humana.


Os bandos ou tribos primitivas geralmente têm territórios que "possuem", mas estes
são relativamente pequenos porque os pés humanos são o único meio de transporte
disponível para essas sociedades. No entanto, os primitivos que têm muitos cavalos
e vivem em terrenos abertos nos quais os cavalos podem viajar livremente, como os
índios das planícies da América do Norte, podem possuir territórios muito maiores.
As civilizações pré-industriais construíram impérios que se estendiam por vastas
distâncias, mas esses impérios criaram ativamente, se é que já não tinham, meios
de transporte e comunicação relativamente rápidos.10 Tais impérios cresceram até
certo tamanho geográfico, após o que pararam de crescer e, em muitos casos,
tornou-se instável; ou seja, tendiam a se dividir em unidades políticas menores.
Embora a hipótese seja difícil de provar conclusivamente, é pelo menos altamente
plausível que esses impérios parassem de crescer e se tornassem instáveis porque
estavam no limite do que era possível com os meios de transporte e comunicação
existentes.
Hoje há transporte rápido e comunicação quase instantânea entre quaisquer
duas partes do mundo. Por isso,

Proposição 6. Nos tempos modernos, a seleção natural tende a produzir


alguns grupos humanos autopropagantes cujas operações abrangem todo o
globo. Além disso, mesmo que um dia os seres humanos sejam substituídos por
máquinas ou outras entidades, a seleção natural ainda tenderá a produzir
alguns sistemas autopropagantes cujas operações abrangem todo o globo.
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CAPÍTULO DOIS: PARTE II 47

A experiência atual confirma fortemente esta proposição: vemos "superpotências"


globais, corporações globais, movimentos políticos globais, religiões globais, redes criminosas
globais. A proposição 6, argumentamos, não depende de nenhuma característica particular dos
seres humanos, mas apenas das propriedades gerais dos sistemas autopropulsores, portanto
não há razão para duvidar que a proposição permanecerá verdadeira se e quando os humanos
forem substituídos por outras entidades. : Enquanto o transporte e a comunicação rápidos e
mundiais permanecerem disponíveis, a seleção natural tenderá a produzir ou manter sistemas
auto-sustentáveis cujas operações abrangem todo o globo.

Vamos nos referir a esses sistemas como sistemas autopropulsores globais . As


comunicações instantâneas em todo o mundo ainda são um fenômeno relativamente novo e
suas consequências completas ainda precisam ser desenvolvidas; no futuro, podemos esperar
que os sistemas autopropulsores globais desempenhem um papel ainda mais importante do que hoje.

Proposição 7. Onde (como hoje) os problemas de transporte e comunicação não


constituem limitações efetivas no tamanho das regiões geográficas nas quais os sistemas de

autopropagação operam, a seleção natural tende a criar um mundo no qual o poder está
concentrado principalmente na posse de um número relativamente pequeno de sistemas
autopropagantes globais.

Esta proposição também é sugerida pela experiência humana. Mas é fácil ver por que
a proposição deveria ser verdadeira independentemente de qualquer coisa especificamente
humana: entre os sistemas autopropulsores globais, a seleção natural favorecerá aqueles que
têm o maior poder; sistemas globais ou outros sistemas de autopromoção em larga escala que
são mais fracos tenderão a ser eliminados ou subjugados. Os sistemas autopropulsores de
pequena escala que são muito numerosos ou sutis demais para serem notados individualmente
pelos sistemas autopropulsores globais dominantes podem reter mais ou menos autonomia,
mas cada um deles terá influência apenas dentro de uma esfera muito limitada. Pode-se
responder que uma coalizão de sistemas autopropulsores de pequena escala poderia desafiar
os sistemas autopropulsores globais, mas se os sistemas autopropulsores de pequena escala
se organizarem em uma coalizão com influência mundial, então a própria coalizão será uma
organização global. sistema de autopropulsão.
Podemos falar do "sistema-mundo", significando todas as coisas que existem na Terra,
juntamente com as relações funcionais entre elas. O sistema mundial provavelmente não
deveria ser considerado como um sistema autopropulsor, mas se é ou não é irrelevante para
os presentes propósitos.
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48 ANTI-TE CH REVOLU TION

Para resumir, então, o sistema-mundo está se aproximando de uma condição


na qual será dominado por um número relativamente pequeno de sistemas globais
autopropulsores extremamente poderosos. Esses sistemas globais competirão pelo
poder – como devem fazer para ter alguma chance de sobrevivência – e competirão
pelo poder no curto prazo, com pouca ou nenhuma consideração pelas
consequências de longo prazo (Proposição 2). Sob essas condições, a intuição nos
diz que a competição desesperada entre os sistemas autopropulsores globais
destruirá o sistema-mundo.
Vamos tentar formular essa intuição com mais clareza. Por algumas centenas
de milhões de anos, o ambiente terrestre teve algum grau de estabilidade, no
sentido de que as condições na Terra, embora variáveis, permaneceram dentro de
limites que permitiram a evolução de formas de vida complexas, como peixes,
anfíbios, répteis , aves e mamíferos. No futuro imediato, todos os sistemas
autopropulsores neste planeta, incluindo grupos humanos autopropagantes e
quaisquer sistemas puramente baseados em máquinas derivados deles, terão
evoluído enquanto as condições permanecerem dentro desses limites, ou no máximo
dentro de limites um pouco mais amplos. Pela Proposição 3, os sistemas de
autopropulsão da Terra terão se tornado dependentes para sua sobrevivência do
fato de que as condições permaneceram dentro desses limites. Grupos humanos
autopropulsores em grande escala, bem como quaisquer sistemas autopropulsores
puramente baseados em máquinas, dependerão também de condições de origem
mais recente relacionadas à forma como o sistema-mundo é organizado; por
exemplo, condições relativas a relações econômicas. A rapidez com que essas
condições mudam deve permanecer dentro de certos limites, caso contrário os sistemas de aut
Isso não significa que todos os sistemas de autopropulsão do mundo morrerão
se as condições futuras, ou a rapidez com que mudam, excederem ligeiramente
alguns desses limites, mas significa que, se as condições forem muito além dos
limites, muitos Os sistemas autopropulsores provavelmente morrerão e, se as
condições variarem suficientemente fora dos limites, então, com quase certeza,
todos os sistemas autopropulsores mais complexos do mundo morrerão sem progênie.
Com vários sistemas autopropulsores de alcance global, armados com o
poder colossal da tecnologia moderna e competindo pelo poder imediato sem
exercer nenhuma restrição de preocupação com as consequências de longo prazo,
é extremamente difícil imaginar que as condições neste planeta não serão forçadas
muito além de todos os limites anteriores e jogados de forma tão errática que, para
qualquer um dos sistemas autopropulsores mais complexos da Terra, incluindo
organismos biológicos complexos, as chances de sobrevivência se aproximarão de zero.
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CAPÍTULO DOIS: PARTE II 49

Observe que o novo fator crucial aqui é a disponibilidade de transporte e


comunicação rápidos em todo o mundo, como consequência da existência de
sistemas autopropulsores globais. Há outra maneira de ver que esta situação levará
a uma ruptura radical do sistema-mundo. Os estudantes de acidentes industriais
sabem que é mais provável que um sistema sofra uma falha catastrófica quando (i)
o sistema é altamente complexo (o que significa que pequenas interrupções podem
produzir consequências imprevisíveis) e (ii) fortemente acoplado (o que significa que
uma falha em um parte do sistema se espalha rapidamente para outras partes).11 O
sistema-mundo tem sido altamente complexo por muito tempo. O que é novo é que
o sistema-mundo agora está fortemente acoplado.
Isso é resultado da disponibilidade de transporte e comunicação rápidos em todo o
mundo, o que torna possível que uma falha em qualquer parte do sistema-mundo se
espalhe para todas as outras partes. À medida que a tecnologia progride e a
globalização se torna mais difundida, o sistema-mundo torna-se cada vez mais
complexo e fortemente acoplado, de modo que um colapso catastrófico deve ser
esperado mais cedo ou mais tarde.
Talvez se argumente que a competição destrutiva entre os sistemas
autopropulsores globais não é inevitável: um único sistema autopropulsor global pode
ter sucesso na eliminação de todos os seus concorrentes e, posteriormente, dominar
o mundo sozinho; ou, como os sistemas autopropulsores globais seriam relativamente
poucos em número, eles poderiam chegar a um acordo entre si segundo o qual se
absteriam de toda competição perigosa ou destrutiva. No entanto, embora seja fácil
falar sobre tal acordo, é muito mais difícil concluí-lo e aplicá-lo. Veja só: as principais
potências do mundo hoje não conseguiram chegar a um acordo sobre a eliminação
da guerra ou das armas nucleares, ou sobre a limitação das emissões de dióxido de
carbono.
Mas sejamos otimistas e assumamos que o mundo está sob o domínio de um
único sistema unificado, que pode consistir em um único sistema global de
autopromoção vitorioso sobre todos os seus rivais, ou pode ser um composto de
vários sistemas globais de autopromoção. que se uniram por meio de um acordo que
elimina toda competição destrutiva entre eles. A "paz mundial" resultante será instável
por três razões diferentes.
Primeiro, o sistema-mundo ainda será altamente complexo e fortemente
acoplado. Os estudiosos desses assuntos recomendam projetar em sistemas
industriais recursos de segurança como "desacoplamento", isto é, a introdução de
"barreiras" que evitam que o mau funcionamento em uma parte de um sistema se
espalhe para outras partes.12 Tais medidas podem ser viáveis, pelo menos pelo menos em teor
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50 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

qualquer subsistema relativamente limitado do sistema-mundo, como uma fábrica


química, uma usina nuclear ou um sistema bancário, embora Perrow13 não esteja
otimista de que mesmo esses sistemas limitados sejam consistentemente
redesenhados em toda a nossa sociedade para minimizar o risco de avarias nos
sistemas individuais. No que diz respeito ao sistema-mundo como um todo, notamos
acima que ele se torna cada vez mais complexo e mais fortemente acoplado.
Reverter esse processo e "desacoplar" o sistema-mundo exigiria o desenho, a
implementação e a execução de um plano elaborado que regularia em detalhes o
desenvolvimento político e econômico do mundo inteiro. Por motivos explicados
detalhadamente no Capítulo Um deste livro, nenhum plano desse tipo jamais será
executado com sucesso.
Em segundo lugar, antes da chegada da "paz mundial" e para o bem de sua
própria sobrevivência e propagação, os subsistemas autopropulsores de um
determinado sistema global autopropulsor (seu supersistema) terão deixado de
lado, ou pelo menos moderado, seus conflitos mútuos a fim de apresentar uma
frente unida contra quaisquer ameaças externas imediatas ou desafios ao
supersistema (que também são ameaças ou desafios para si mesmos). Na verdade,
o supersistema nunca teria sido bem-sucedido o suficiente para se tornar um sistema
autopropulsor global se a competição entre seus subsistemas autopropulsores mais
poderosos não tivesse sido moderada.
Mas uma vez que um sistema global de autopromoção eliminou seus
concorrentes, ou entrou em um acordo que o liberte da perigosa competição de
outros sistemas globais de autopromoção, não haverá mais nenhuma ameaça
externa imediata para induzir unidade ou moderação de conflito entre os subsistemas
de autopromoção do sistema de autopromoção global. Tendo em vista a Proposição
2 – que nos diz que os sistemas autopropulsores irão competir com pouca
consideração pelas consequências de longo prazo – uma competição desenfreada
e, portanto, destrutiva irá surgir entre os mais poderosos subsistemas autopropulsores
do sistema global autopropulsor
em questão. .14 Benjamin Franklin apontou que "os grandes assuntos do
mundo, as guerras, revoluções etc. são realizados e efetuados por partidos". Cada
uma das "partes", de acordo com Franklin, está buscando sua própria vantagem
coletiva, mas "assim que uma parte ganhou seu ponto geral" - e, portanto,
presumivelmente, não enfrenta mais conflito imediato com um adversário externo -
"cada um membro se concentra em seu interesse particular, o que, frustrando os
outros, divide aquele partido em divisões e ocasiona... confusão.”15
A história geralmente confirma que, quando grandes grupos humanos não
são mantidos juntos por nenhum desafio externo imediato, eles tendem fortemente
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CAPÍTULO DOIS: PARTE II 51

dividir-se em facções que competem entre si com pouca consideração pelas


consequências de longo prazo.16 O que estamos argumentando aqui é que isso não
se aplica apenas a grupos humanos, mas expressa uma tendência de sistemas de
autopropagação em geral à medida que se desenvolvem sob a influência da seleção natural.
Assim, a tendência é independente de quaisquer falhas de caráter peculiares aos
seres humanos, e a tendência persistirá mesmo se os humanos forem "curados" de
seus supostos defeitos ou (como muitos tecnófilos imaginam) forem substituídos por
máquinas inteligentes.
Em terceiro lugar, vamos supor, no entanto, que os subsistemas de
autopromoção mais poderosos dos sistemas de autopromoção globais não
começarão a competir de forma destrutiva quando os desafios externos a seus
supersistemas tiverem sido removidos. Ainda resta outra razão pela qual a "paz
mundial" que postulamos será instável.
Pela Proposição 1, dentro do sistema-mundo "pacífico" surgirão novos
sistemas autopropulsores que, sob a influência da seleção natural, desenvolverão
maneiras cada vez mais sutis e sofisticadas de evadir o reconhecimento - ou, uma
vez que sejam reconhecidos, evadir a supressão - por os sistemas autopropulsores
globais dominantes. Pelo mesmo processo que levou à evolução dos sistemas
autopropulsores globais em primeiro lugar, novos sistemas autopropulsores de poder
cada vez maior se desenvolverão até que alguns sejam poderosos o suficiente para
desafiar os sistemas autopropulsores globais existentes, após o que a competição
destrutiva em escala global será retomada.
Por uma questão de clareza, descrevemos o processo de forma simplificada,
como se um sistema mundial relativamente livre de competição perigosa fosse
primeiro estabelecido e depois fosse desfeito por novos sistemas autopropulsores
que surgiriam. Mas é mais provável que novos sistemas autopropulsores surjam o
tempo todo para desafiar os sistemas autopropulsores globais existentes e impedirão
que a hipótese de "paz mundial" seja consolidada em primeiro lugar. Na verdade,
podemos ver isso acontecendo diante de nossos olhos.17 Os mais grosseiramente
óbvios dos (relativamente) novos sistemas autopropulsores são aqueles que
desafiam a lei e a ordem de frente, como redes terroristas e grupos de hackers,18
bem como empreendimentos francamente criminosos19 que não fazem nenhuma
pretensão de motivos idealistas. Os cartéis de drogas interromperam o curso normal
da vida política no México;20 terroristas fizeram o mesmo nos Estados Unidos com
o ataque de 11 de setembro de 2001 e continuam a fazê-lo, de forma muito mais
drástica, em países como o Iraque. Os sistemas de autopropriedade do tipo
puramente sem lei têm até o potencial de assumir o controle de nações importantes,
21fazer
como os cartéis de drogas provavelmente chegaram perto de "máquinas" políticas
no Quênia.
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52 AN TI-TE CH R EVOLUTION

não devem necessariamente ser classificados como empreendimentos criminosos,


mas normalmente são mais ou menos corruptos e contaminados por atividades
ilegais 22 e desafiam, ou mesmo assumem, a estrutura "legítima" do governo.
Provavelmente mais significativo para o presente e para o futuro próximo são
os sistemas emergentes de autopropriedade que usam métodos inteiramente legais,
ou pelo menos mantêm o uso de métodos ilegais no mínimo necessário para seus
propósitos, e justificam esses métodos com uma alegação, não totalmente ultrajante. ,
que suas ações são necessárias para o cumprimento de algum ideal amplamente
aceito, como "democracia", "justiça social", "prosperidade", "moralidade" ou princípios
religiosos. Em Israel, a seita ultraortodoxa -estritamente legal- tornou-se
surpreendentemente poderosa e ameaça subverter seriamente os valores e objetivos
hoje, são um desenvolvimento relativamente do até então laico estado. conhecê-los
recente (e perfeitamente legal); nos Estados Unidos, eles datam apenas da segunda
metade do século XIX. 24
Novas corporações estão continuamente sendo formadas, e algumas se tornam
poderosas o suficiente para desafiar as empresas mais antigas. Durante as últimas
décadas, muitas corporações tornaram-se internacionais e seu poder começou a
rivalizar com o dos
estados-nação.25 Um sistema subordinado que um governo cria para seus
próprios propósitos pode se transformar em um sistema de auto-sustentação por si
só, e pode até se tornar dominante sobre o governo. Assim, as burocracias
comumente se preocupam mais com seu próprio poder e segurança do que com o
cumprimento de suas responsabilidades
26 "[Toda...
públicas.
a burocracia desenvolve uma tendência
a se preservar, a engordar parasitariamente. Ela também desenvolve uma tendência
a se tornar um poder em si, autônomo, sobre o qual os governos perdem todo o
controle real." o estabelecimento militar frequentemente adquire um grau considerável
de autonomia e então suplanta o governo como a força política dominante no país.
Hoje em dia, o golpe militar indisfarçável parece menos popular do que antes, e
generais politicamente sofisticados preferem exercer seu poder nos bastidores,
permitindo que funcione uma fachada de governo civil. Quando os generais acham
necessário intervir abertamente, eles afirmam estar agindo em favor da "democracia"
ou de algum ideal semelhante. Esse tipo de domínio militar pode ser visto hoje no
Paquistão e no Egito.
28

Dois sistemas autopropulsores concorrentes e totalmente legais que surgiram


nos Estados Unidos durante as últimas décadas são a esquerda politicamente correta
e a direita dogmática (não confundir com os liberais e conservadores dos tempos
anteriores na América). Este livro não é o lugar para especular sobre a
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CAPÍTULO DOIS: PARTE II 53

resultado da luta entre essas duas forças; basta dizer que, a longo prazo, seu amargo
conflito pode fazer mais para impedir o estabelecimento de uma ordem mundial
pacífica duradoura do que todas as bombas da Al Qaeda e todos os assassinatos
das gangues de drogas mexicanas.
Pessoas que acham difícil enfrentar duras realidades esperarão uma maneira
de projetar e construir um sistema-mundo no qual os processos que levam à
competição destrutiva não ocorram. Mas no Capítulo Um explicamos por que nenhum
desses projetos pode ser realizado com sucesso na prática. Pode-se objetar que um
mamífero (ou outro organismo biológico complexo) é um sistema autopropulsor
composto de milhões de outros sistemas autopropulsores, ou seja, as células de seu
próprio corpo. No entanto (a menos e até que o animal tenha câncer) nenhuma
competição destrutiva surge entre as células ou grupos de células dentro do corpo
do animal. Em vez disso, todas as células servem lealmente aos interesses do animal
como um todo. Além disso, nenhuma ameaça externa ao animal é necessária para
manter as células fiéis ao seu dever. Não há (pode-se argumentar) nenhuma razão
para que o sistema-mundo não possa ser tão bem organizado quanto o corpo de um
mamífero, de modo que nenhuma competição destrutiva surja entre seus subsistemas de autopr
Mas o corpo de um mamífero é produto de centenas de milhões de anos de
evolução por meio da seleção natural. Isso significa que foi criado por meio de um
processo de tentativa e erro envolvendo muitos milhões de tentativas sucessivas. Se
supusermos que a duração de uma geração é um período de tempo d, os membros
da primeira geração que contribuíram para a segunda geração produzindo
descendentes foram apenas aqueles que passaram no teste de seleção ao longo do
tempo d. As linhagens29 que sobreviveram até a terceira geração foram apenas
aquelas que passaram no teste de seleção ao longo do tempo 2d.
Essas linhagens que sobreviveram até a quarta geração foram apenas aquelas que
passaram no teste de seleção ao longo do tempo 3d. E assim por diante. As linhagens
que sobreviveram até a enésima geração foram apenas aquelas que passaram no
teste de seleção ao longo do intervalo de tempo (Nl)d, bem como no teste de seleção
a cada intervalo de tempo menor. Embora a explicação anterior seja grosseiramente
simplificada, ela mostra que, para ter sobrevivido até o presente, uma linhagem de
organismos deve ter passado pelo teste de seleção muitos milhões de vezes e em
todos os intervalos de tempo, curtos, médios e curtos. longo. Em outras palavras, a
linhagem teve que passar por uma série de muitos milhões de filtros, cada um dos
quais permitiu a passagem apenas daquelas linhagens que eram "mais aptas" (no
sentido darwiniano) para sobreviver em intervalos de tempo de comprimento
amplamente variável. É somente por meio desse processo que o corpo de um
mamífero evoluiu, com seus mecanismos incrivelmente sutis e complexos
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54 ANTI-TE CH REVOLU TION

que promovem a sobrevivência da linhagem do animal a curto, médio e longo prazo.


Esses mecanismos incluem aqueles que impedem a competição destrutiva entre
células ou grupos de células dentro do corpo do animal.
Também altamente importante é o grande número de indivíduos em cada
geração de um organismo biológico. Uma espécie que teve um contato próximo com a
extinção pode, em algum momento, ter sido reduzida a alguns milhares de indivíduos,
mas qualquer espécie de mamífero, durante quase toda a sua história evolutiva desde
sua primeira aparição como um organismo multicelular, teve milhões de indivíduos em
cada geração, dentre os quais os "mais aptos" foram selecionados.

Mas uma vez que os sistemas de autopropagação atingiram a escala global,


duas diferenças cruciais emergem. A primeira diferença está no número de indivíduos
dentre os quais os “mais aptos” são selecionados. Os sistemas autopropulsores
suficientemente grandes e poderosos para serem candidatos plausíveis ao domínio
global provavelmente chegarão às dezenas, ou possivelmente às centenas; eles
certamente não chegarão aos milhões. Com tão poucos indivíduos entre os quais
selecionar os "mais aptos", parece seguro dizer que o processo de seleção natural será
ineficiente em promover a aptidão para a sobrevivência dos sistemas autopropulsores
globais dominantes. 30 Também deve ser notado que, entre
os organismos biológicos, as espécies que consistem em um número relativamente
pequeno de indivíduos grandes são mais vulneráveis à extinção do que as espécies
que consistem em um grande número de indivíduos pequenos. 31 Embora a analogia
entre organismos biológicos e sistemas de autopropagação de seres humanos esteja
longe de ser perfeita, ainda assim a perspectiva de viabilidade de um sistema-mundo
baseado no domínio de alguns sistemas globais de autopropagação não parece encorajadora.
A segunda diferença é que, na ausência de transporte e comunicação rápidos
e mundiais, o colapso ou a ação destrutiva de um sistema autopropulsor de pequena
escala tem apenas repercussões locais. Fora da zona limitada onde um tal sistema de
autopromoção esteve ativo, haverá outros sistemas de autopromoção entre os quais o
processo de evolução através da seleção natural continuará. Mas, onde o transporte e
a comunicação rápidos e mundiais levaram ao surgimento de sistemas autopropulsores
globais, o colapso ou a ação destrutiva de qualquer um desses sistemas pode abalar
todo o sistema mundial. Conseqüentemente, no processo de tentativa e erro que é a
evolução por meio da seleção natural, é altamente provável que, após apenas um
número relativamente pequeno de "tentativas" resultando em "erros", o sistema-mundo
entre em colapso ou seja severamente interrompido. que nenhum dos mundos
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CAPÍTULO DOIS: PARTE II 55

sistemas de autopropulsão maiores ou mais complexos serão capazes de sobreviver.


Assim, para tais sistemas autopropulsores, o processo de tentativa e erro chega ao
fim; a evolução através da seleção natural não pode continuar por tempo suficiente
para criar sistemas globais de autopromoção possuindo os mecanismos sutis e
sofisticados que impedem a competição interna destrutiva dentro de organismos
biológicos complexos.
Enquanto isso, a feroz competição entre os sistemas globais de autopropulsão
terá levado a alterações tão drásticas e rápidas no clima da Terra, na composição de
sua atmosfera, na química de seus oceanos e assim por diante, que o efeito sobre a
biosfera será devastador . Na Parte IV do presente capítulo, levaremos adiante esta
linha de investigação: argumentaremos que, se for permitido ao desenvolvimento do
sistema-mundo tecnológico prosseguir até sua conclusão lógica, então, com toda
probabilidade, a Terra será deixada como um planeta morto. -um planeta no qual
nada permanecerá vivo, exceto, talvez, alguns dos organismos mais simples - certas
bactérias, algas, etc. - que são capazes de sobreviver em condições extremas.

* * *

A teoria que esboçamos aqui fornece uma explicação plausível para o


chamado Paradoxo de Fermi. Acredita-se que deve haver numerosos planetas nos
quais civilizações tecnologicamente avançadas evoluíram e que não estão tão
distantes de nós que não poderíamos ter detectado suas transmissões de rádio. O
Paradoxo de Fermi consiste no fato de que nossos astrônomos nunca foram capazes

de detectar quaisquer sinais de rádio que pareçam ter se originado de uma fonte
32
extraterrestre inteligente.
De acordo com Ray Kurzweil, uma explicação comum para o Paradoxo de
Fermi é "que uma civilização pode se destruir assim que atingir a capacidade de
rádio". Kurzweil continua: "Esta explicação poderia ser aceitável se estivéssemos
falando apenas de algumas dessas civilizações, mas [se tais civilizações foram
numerosas], não é crível acreditar que cada uma delas destruiu a si mesma"33
Kurzweil estaria certo se a autodestruição de uma civilização fosse apenas uma
questão de acaso. Mas não há nada implausível sobre a explicação anterior do
Paradoxo de Fermi se houver um processo comum a todas as civilizações
tecnologicamente avançadas que consistentemente as leva à autodestruição. Aqui
temos argumentado que existe tal processo.
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56 ANT I -TEC REVOLU TION

III. Nossa discussão sobre sistemas de autopropagação apenas descreve em


termos gerais e abstratos o que vemos acontecendo ao nosso redor de forma
concreta: organizações, movimentos, ideologias estão presos em uma luta incessante
pelo poder. Aqueles que não conseguem competir com sucesso são eliminados ou
subjugados.34 A luta é quase exclusivamente pelo poder no curto prazo; sobrevivência,
36 sem falar no bem-estar da raça humana ou da biosfera.

É por isso que as armas nucleares não foram banidas, as emissões de dióxido de
carbono não foram reduzidas a um nível seguro, os recursos da Terra estão sendo
explorados em um ritmo totalmente imprudente e nenhuma limitação foi colocada no
desenvolvimento de tecnologias poderosas, mas perigosas.
O propósito de descrever o processo em termos gerais e abstratos, como
fizemos aqui, é mostrar que o que está acontecendo em nosso mundo não é acidental;
não é o resultado de alguma conjunção fortuita de circunstâncias históricas ou de
alguma falha de caráter peculiar aos seres humanos. Dada a natureza dos sistemas
de autopropagação em geral, o processo destrutivo que vemos hoje é inevitável por
uma combinação de dois fatores: o poder colossal da tecnologia moderna e a
disponibilidade de transporte rápido e comunicação entre quaisquer duas partes do
mundo. .
O reconhecimento disso pode nos ajudar a evitar a perda de tempo com
esforços ingênuos para resolver nossos problemas atuais. Por exemplo, nos esforços
para ensinar as pessoas a economizar energia e recursos. Tais esforços não levam a nada.
Parece incrível que aqueles que defendem a conservação de energia não
tenham notado o que acontece: assim que alguma energia é liberada pela
conservação, o sistema-mundo tecnológico a engole e exige mais. Não importa quanta
energia seja fornecida, o sistema sempre se expande rapidamente até usar toda a
energia disponível, e então demanda ainda mais. O mesmo vale para outros recursos.
O sistema-mundo tecnológico infalivelmente se expande até atingir um limite imposto
por uma insuficiência de recursos, e então tenta ir além desse limite, independentemente
das consequências.
Isso é explicado pela teoria dos sistemas de autopropagação: aquelas
organizações (ou outros sistemas de autopropagação) que menos permitem que o
respeito ao meio ambiente interfira em sua busca pelo poder aqui e agora, tendem a
adquirir mais poder do que aquelas que limitam sua busca de poder pela preocupação
com o que acontecerá com nosso meio ambiente daqui a cinqüenta anos, ou mesmo
dez anos. (Proposição 2.) Assim, por meio de um processo de seleção natural, o
mundo passa a ser dominado por organizações que tiram o máximo proveito
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CAPÍTULO DOIS: PARTE III 57

uso possível de todos os recursos disponíveis para aumentar seu próprio poder sem levar em
consideração as consequências de longo prazo.
Os benfeitores ambientais podem responder que, se o público foi persuadido a levar a
sério as preocupações ambientais, será desvantajoso em termos de seleção natural para uma
organização abusar do meio ambiente, porque os cidadãos podem oferecer resistência a
organizações ambientalmente imprudentes. Por exemplo, as pessoas podem se recusar a
comprar produtos fabricados por empresas que são ambientalmente destrutivas. No entanto, o
comportamento humano e as atitudes humanas podem ser manipulados. Danos ambientais
podem ser protegidos, até certo ponto, do escrutínio público; com a ajuda de empresas de
relações públicas, uma corporação pode persuadir as pessoas de que é ambientalmente
responsável; as técnicas de publicidade e marketing podem dar às pessoas uma vontade tão
grande de possuir os produtos de uma corporação que poucos indivíduos se recusarão a comprá-
los por preocupação com o meio ambiente; jogos de computador, redes sociais eletrônicas e
outros mecanismos de fuga mantêm as pessoas absortas em buscas hedonistas, de modo que
não têm tempo para preocupações ambientais.

Mais importante, as pessoas são levadas a se ver como totalmente dependentes dos produtos e
serviços fornecidos pelas corporações. Como as pessoas precisam ganhar dinheiro para comprar
os produtos e serviços dos quais dependem, elas precisam de empregos. O crescimento
econômico é necessário para a geração de empregos, portanto as pessoas aceitam o dano
ambiental quando ele é retratado como um preço a ser pago pelo crescimento econômico. O
nacionalismo também é colocado em jogo tanto pelas corporações quanto pelos governos. Os
cidadãos são levados a sentir que forças externas estão ameaçando: "Os chineses vão passar
na nossa frente se não aumentarmos nossa taxa de crescimento econômico. A Al Qgeda vai nos
explodir se não melhorarmos nossa tecnologia e nosso armamento rápido o suficiente. ."

Estas são algumas das ferramentas que as organizações usam para combater os
esforços dos ambientalistas para despertar a preocupação do público; ferramentas semelhantes
podem ajudar a atenuar outras formas de resistência à busca de poder pelas organizações. As
organizações mais bem-sucedidas em atenuar a resistência pública à sua busca pelo poder
tendem a aumentar seu poder mais rapidamente do que as organizações menos bem-sucedidas
em atenuar a resistência pública. Assim, através de um processo de seleção natural, desenvolvem-
se organizações que possuem meios cada vez mais sofisticados e eficazes de atenuar a
resistência pública às suas atividades de busca de poder, qualquer que seja o grau de dano
ambiental envolvido. Como essas organizações têm grande riqueza à sua disposição, os
ambientalistas não têm recursos para competir com eles na guerra de propaganda.

37
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58 ANT I -TEC REVOLU TION

38
Esta é a razão, ou uma parte importante da razão, por que as
tentativas de ensinar as pessoas a serem ambientalmente responsáveis fizeram tão
pouco para retardar a destruição de nosso meio ambiente. E, novamente, observe bem,
o processo que descrevemos não depende de nenhum conjunto acidental de
circunstâncias ou de qualquer defeito de caráter humano. Dada a disponibilidade de
tecnologia avançada, o processo inevitavelmente acompanha a ação da seleção natural
sobre os sistemas autopropagantes.

4. Pessoas que sabem algo sobre o passado biológico da Terra e veem o que o
sistema tecnológico está fazendo com nosso planeta falam de uma "sexta extinção em
massa", que eles acham que está em andamento.
Aparentemente, eles imaginam algo como o evento de extinção no final do período
Cretáceo, quando os dinossauros desapareceram: eles assumem que muitos tipos de
organismos complexos sobreviverão, e as espécies extintas serão substituídas por
organismos complexos de um tipo diferente, assim como os dinossauros foram
substituídos por mamíferos. 39 Aqui argumentamos que essa suposição (relativamente)
reconfortante é injustificada, porque o evento de extinção que agora começou é de um
tipo fundamentalmente diferente de todas as extinções em massa anteriores que
ocorreram neste planeta.
Tanto quanto se sabe, cada extinção em massa anterior resultou da chegada
de algum fator perturbador importante, ou no máximo talvez dois ou três desses
fatores.40 Assim, acredita-se amplamente que os dinossauros foram exterminados pelo
impacto de um asteróide que levantou colossais nuvens de poeira.
Elas obstruíam a luz do Sol, resfriando o planeta e interferindo na fotossíntese.41
Presumivelmente, os mamíferos eram mais capazes de sobreviver nessas condições
do que os dinossauros. Há paleontólogos que argumentam que algumas espécies de
dinossauros sobreviveram por até um milhão de anos após o impacto do asteroide,
portanto, que o asteroide sozinho não foi suficiente para explicar todas as extinções
ocorridas no final do Cretáceo. Os dinossauros, eles sustentam, devem ter sido
eliminados por algum outro fator - talvez um período prolongado de atividade vulcânica
incomum que continuou a escurecer a atmosfera.42 De qualquer forma, ninguém afirma
que mais do que alguns desses fatores - todos eles simples, forças cegas - estiveram
envolvidos na extinção dos dinossauros ou em outros, pré

extinções em massa anteriores.

Em contraste com esses eventos anteriores, o evento de extinção que está


ocorrendo agora não é obra de uma única força cega ou mesmo de duas, três ou dez
dessas forças. Em vez disso, é o trabalho de uma multiplicidade de seres inteligentes e vivos.
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CAPÍTULO DOIS: PARTE IV 59

forças. São organizações humanas, sistemas de autopromoção que perseguem assiduamente


sua própria vantagem de curto prazo sem escrúpulos e sem preocupação com as
consequências de longo prazo. Ao fazer isso, eles não deixam pedra sobre pedra, nenhuma
possibilidade não testada, nenhuma avenida inexplorada em sua busca incessante pelo
poder.
Isso pode ser comparado ao que acontece na biologia: no curso da evolução, os
organismos desenvolvem meios de explorar todas as oportunidades, utilizar todos os
recursos e invadir todos os cantos onde a vida é possível.
Os cientistas ficaram surpresos ao descobrir organismos vivos sobrevivendo e, em alguns
casos, até prosperando, em locais onde aparentemente não há nada sobre o qual eles
possam se sustentar. Existem comunidades de bactérias, vermes, moluscos e crustáceos
que florescem perto de fontes hidrotermais tão profundas no oceano que nenhuma luz solar
pode alcançá-las e o fluxo descendente de nutrientes da superfície é totalmente inadequado.

Algumas dessas criaturas realmente usam sulfeto de hidrogênio - para a maioria dos
43 Em outros lugares, existem bactérias
organismos, um veneno mortal - como fonte de energia.
que vivem trinta metros abaixo do fundo do mar em um ambiente quase completamente

desprovido de nutrientes.44 Outras bactérias se alimentam de nada mais do que "rocha nua
e água" em profundidades de até 1,7 milhas abaixo da superfície do mar. continentes.45
Todos sabem que existem organismos chamados parasitas que encontram um lar dentro de
outros organismos, mas muitas pessoas podem se surpreender ao saber que existem
parasitas que vivem dentro ou sobre outros parasitas; de fato, existem parasitas de parasitas
de parasitas de parasitas.46 (Lembre-se das falas de Samuel Butler: ''Todas as pulgas
grandes têm pulgas pequenas para picá-las, e estas têm pulgas menores ainda, e assim ad
infinitum."47)
Desnecessário dizer que existem limites para as condições sob as quais a vida pode
sobreviver. Por exemplo, tem sido questionado se pode haver um "mecanismo geral pelo
qual qualquer proteína convencional poderia se tornar estável e funcional em temperaturas
acima de 100° C". embora nenhum seja conhecido por sobreviver e se reproduzir em uma
temperatura mais alta.49 Como os organismos biológicos, os principais sistemas humanos
de auto-propriedade do mundo exploram todas as
oportunidades, utilizam todos os recursos e invadem todos os cantos onde podem
encontrar qualquer coisa que possa ser útil para eles em sua busca sem fim pelo poder. E à
medida que a tecnologia avança, mais e mais do que antes parecia inútil acaba se tornando
útil, de modo que mais e mais recursos são extraídos, mais e mais cantos são invadidos e
mais e mais consequências destrutivas se seguem. Por exemplo:
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60 ANT I -TEC REVOLU TION

Quando os humanos não faziam uso de metais além de meteoritos de ferro, ou


pepitas de ouro ou cobre que pudessem ser encontradas ao acaso, a única atividade de
mineração consistia na escavação de rochas como pederneira ou obsidiana que serviam
para fazer ferramentas. Mas uma vez que as pessoas aprenderam a utilizar metais em
larga escala, os efeitos destrutivos da mineração tornaram-se evidentes. Certamente, no
século XVI, e provavelmente muito antes, era claramente reconhecido que a mineração
envenenava riachos e rios e arruinava o campo onde ocorria.50 Mas naquela época a
mineração afetava apenas alguns distritos onde havia depósitos conhecidos de teor
relativamente minério, e as pessoas que viviam em outros lugares provavelmente nunca
pensaram nos danos causados pela extração de metais. Nos últimos tempos, no entanto,
foram concebidos meios mais sofisticados de detecção de depósitos de minerais
51
valiosos, bem como métodos para a utilização de minérios de baixo teor que
anteriormente eram deixados intactos porque a extração de metal deles era muito difícil
de ser lucrativa. 52 Como resultado desses desenvolvimentos, as atividades de
mineração têm continuamente invadido novas áreas, e graves danos ambientais se
seguiram.53 Diz-se que a água que flui de muitos antigos locais de mineração está tão
contaminada que terá de ser tratada "para sempre" para remover os metais tóxicos.54
Claro que não será tratado para sempre, e quando o tratamento parar, os rios estarão
irremediavelmente envenenados.

As atividades de mineração estão invadindo ainda outras áreas porque novos


usos foram encontrados para elementos que várias décadas atrás tinham poucas ou
nenhuma aplicação prática. A maioria dos elementos de "terras raras" eram de utilidade
limitada antes de meados do século 20, mas agora são considerados indispensáveis
para muitos propósitos. 55 O neodímio de terras raras, por exemplo, é necessário em
grandes quantidades para os ímãs permanentes leves usados em turbinas eólicas.56
Infelizmente, a maioria dos depósitos de terras raras contém tório radioativo, portanto a
mineração desses metais gera lixo radioativo.57 Em termos quantitativos , pelo menos,
o urânio era de pouca importância antes do desenvolvimento de armas
atômicas e usinas nucleares; agora é extraído em grande escala. Quantidades
relativamente pequenas de arsênico foram, sem dúvida, suficientes para aplicações
médicas e para a fabricação de veneno para ratos e pigmentos artísticos, mas hoje o
elemento é usado em grandes quantidades, por exemplo, para endurecer ligas de
chumbo e como conservante de madeira. Postes de cerca tratados com arseniato cúprico
são extremamente comuns no oeste dos Estados Unidos58 - deve haver muitos milhões
deles. Esses postes duram muito mais do que os não tratados, mas não são indestrutíveis.
Eles acabarão por se desintegrar e, quando o fizerem, o arsênico que eles contêm se
espalhará
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CAPÍTULO DOIS: PARTE IV 61

Nosso ambiente. A mineração em grande escala e a utilização de outros elementos


tóxicos e/ou cancerígenos, como mercúrio, chumbo e cádmio, também os estão
espalhando por toda parte. Os esforços de limpeza são tão insignificantes em
relação à magnitude do problema que são pouco mais que uma piada.
A extração e processamento de outros recursos seguiram trajetórias
semelhantes. O petróleo, há muito conhecido como uma substância que vazava do
solo em alguns lugares, originalmente tinha poucos usos. Mas, durante o século 19,
descobriu-se que o querosene, destilado do petróleo, podia ser queimado para
iluminar lâmpadas e, para esse fim, era superior ao óleo de baleia.
Como resultado dessa descoberta, o primeiro "poço de petróleo" foi perfurado na
Pensilvânia em 1859, e a perfuração em outros lugares logo se seguiu. A indústria
do petróleo naquela época era baseada principalmente em querosene; havia pouca
demanda por outros derivados de petróleo, como gás natural e gasolina. Mais tarde,
porém, o gás natural passou a ser usado em larga escala para aquecimento,
cozimento e iluminação, e após o advento do automóvel movido a gasolina, por
volta do início do século XX, a indústria do petróleo conquistou uma posição de
importância central na economia. do mundo industrializado. Desde então, novos
usos para os produtos petrolíferos foram continuamente descobertos. Além disso,
foram desenvolvidos processos de transformação de hidrocarbonetos para que os
destilados de petróleo antes inúteis possam ser transformados em produtos úteis,
e os depósitos de petróleo que, devido às suas características indesejáveis (por
exemplo, alto teor de enxofre), podem não valer a pena serem extraídos, agora
podem tornar-se valioso. 59
As companhias petrolíferas têm inventado métodos cada vez mais
sofisticados para localizar depósitos de petróleo, e esta é uma das razões pelas
quais as estimativas de "reservas conhecidas de petróleo" continuam aumentando.
Mas as estimativas também aumentam porque o petróleo antes inacessível se torna
acessível por meio de novas tecnologias que tornam rentável a extração de petróleo
(incluindo gás natural) de fontes cada vez mais difíceis. Os perfuradores penetram
cada vez mais fundo na crosta terrestre e são capazes até de perfurar
horizontalmente; o "fracking" (fraturamento hidráulico) libera novas reservas de
petróleo, e principalmente de gás, da rocha xistosa; técnicas estão em
desenvolvimento para utilizar os vastos depósitos de hidrato de metano encontrados
no fundo do oceano. 60 Como resultado de todos esses avanços técnicos, cada
vez mais a superfície da Terra é violada pela indústria do petróleo, e para os
humanos que atrapalham isso é apenas um azar. Fracking, por exemplo, não é
uma técnica benigna;61 pelo menos uma mulher que foi afetada por ela sentiu que sua vida ha
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62 ANTI-TE CH REVOLU TION

Qualquer um que pense que o sistema mundial tecnológico irá parar de


queimar combustíveis fósseis (enquanto restar algum) está sonhando.63 Mas quer
o sistema renuncie ou não a tais combustíveis, outras fontes destrutivas de energia
serão utilizadas. Usinas nucleares geram resíduos radioativos; ainda não foi
identificada nenhuma maneira comprovadamente segura de descartar tais
resíduos, 64 e os principais sistemas autopropulsores nem mesmo estão se
esforçando muito para encontrar um lar permanente para o acúmulo de lixo
radioativo.65 Claro, os sistemas autopropulsores precisam de energia para a
manutenção de seu poder aqui e agora, enquanto os resíduos radioativos
representam apenas um perigo para o futuro e, como enfatizamos, a seleção
natural favorece sistemas autopropulsores que competem pelo poder no presente
com pouca consideração pelo longo prazo consequências. Assim, as usinas
nucleares continuam a ser construídas, enquanto o problema de lidar com o
combustível queimado é amplamente negligenciado. Na verdade, o problema do
lixo nuclear está a caminho de se tornar totalmente incontrolável porque, em vez
de alguns dos grandes e antigos reatores, vários pequenos ("mini-nukes") serão
construídos em breve, 66 de modo que cada pequeno a cidade pode ter sua
própria usina nuclear.67 Com os grandes reatores de estilo antigo, pelo menos os
resíduos radioativos foram concentrados em um número relativamente pequeno
de locais, mas com inúmeras mini-bombas espalhadas pelo mundo, os resíduos
radioativos estarão em toda parte . Alguém teria que ser extraordinariamente
ingênuo, ou então dotado de uma notável capacidade de auto-engano, para
acreditar que cada pequeno burgo vai lidar com seu lixo nuclear de forma responsável. Na prá
Fontes de energia "verdes" não vão livrar o sistema de sua dependência de
combustíveis fósseis e energia nuclear. Mas mesmo que existissem, as fontes de
energia verde não parecem tão verdes quando examinadas de perto. "Não há
almoço grátis quando se trata de atender às nossas necessidades de energia", diz
o diretor do programa de terras do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais.
"Para obter energia, precisamos fazer coisas que
tenham impacto."68 A construção de parques eólicos envolve a criação de
resíduos radioativos porque, como observado anteriormente, os ímãs permanentes
leves das turbinas eólicas requerem o neodímio, um elemento de terras raras.
Além disso, os parques eólicos matam inúmeras aves, que voam para as "hélices"
das turbinas. 69 Um grande número de novos parques eólicos está planejado nos
Estados Unidos, China e presumivelmente em outros países também,7° e um
resultado provável será o extermínio de muitas espécies de pássaros. "Shawn
Smallwood, um ecologista e pesquisador de Davis, Califórnia [disse:] 'Apenas o
grande número de turbinas de que estamos falando - vamos matar tantos raptores até que nã
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CAPÍTULO DOIS: PARTE IV 63

mais aves de rapina, na minha opinião."'71 As aves de rapina desempenham um papel importante no

controle das populações de roedores, portanto, quando as aves de rapina se forem, mais pesticidas
terão de ser usados para matar roedores.

Os Estados Unidos têm desenvolvido um robô militar chamado EATR que


depende de energia verde, na medida em que "se alimenta comendo qualquer
biomassa" - um recurso renovável - "que encontra ao seu redor". de uma guerra
travada por exércitos de robôs que devoram como combustível qualquer biomassa
que encontrem. E se a tecnologia de devoramento de biomassa for adaptada para
uso civil, ela colocará em perigo todos os seres vivos que podem ser usados para
satisfazer o sempre voraz apetite por energia do sistema.

Mas a energia solar é inofensiva, certo? Bem, não exatamente, pois os


painéis solares competem com os organismos biológicos pela luz do Sol.
Lembremos o que apontamos anteriormente, que o sistema tecnológico
invariavelmente se expande até consumir toda a energia disponível, e então
demanda mais. Se os combustíveis fósseis e a energia nuclear não satisfizerem a
crescente demanda de energia do sistema,73 então os painéis solares serão
colocados onde quer que a luz do sol possa ser coletada. Isso significa, entre
outras coisas, que os painéis solares invadirão progressivamente os habitats dos
seres vivos, privando-os da luz solar e, portanto, matando a maioria deles. Isso não
é especulação - o processo já começou. Existem planos "para criar enormes usinas
. ...
de energia solar nos desertos da Califórnia, Arizona, Nevada e em outras partes do
"74 De acordo
oeste. Os desertos abertos são habitats privilegiados para plantas e animais ameaçados...
com Janine Blaeloch, diretora-executiva do Western Lands Project, "essas usinas
[de energia solar] introduzirão uma quantidade enorme de danos em nossas terras
públicas e habitat."75 E lembre-se, o apetite do sistema por energia é insaciável:
Com toda a probabilidade, o desenvolvimento da energia solar se expandirá até
que não haja mais habitat para organismos vivos além das culturas domesticadas
que o sistema cultiva para satisfazer suas próprias necessidades.
Mas há muito mais a ser levado em conta. Apesar da loucura das fantasias
de Ray Kurzweil de uma futura utopia tecnológica, ele está absolutamente certo
sobre algumas coisas. Ele aponta corretamente que, ao pensar no futuro, a maioria
das pessoas comete dois erros: (i) elas "consideram as transformações que
resultarão de uma única tendência [ou de várias tendências específicas que já são
evidentes] no mundo de hoje como se nada mais mudará.”76 E (ii) eles
“intuitivamente supõem que a atual taxa de progresso continuará por períodos
futuros”, negligenciando a aceleração interminável do desenvolvimento tecnológico.
77 Para evitar cair nessas
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64 REVOLUÇÃO ANT I-TE CH

erros, devemos lembrar que os ataques ao ambiente terrestre que são conhecidos e
observáveis agora não serão os únicos no futuro. Assim como o uso de destilados
de petróleo em motores de combustão interna era inimaginável antes de 1860, no
mínimo,78 assim como o uso de urânio como combustível era inimaginável antes da
descoberta da fissão nuclear em 1938-39,79 assim como a maioria dos usos do as
terras raras não eram sonhadas até décadas recentes, então haverá usos futuros de
recursos, formas futuras de explorar o meio ambiente, cantos futuros para o sistema
tecnológico invadir que no presente ainda não foram sonhados. Ao tentar estimar os
danos futuros ao nosso meio ambiente, não podemos apenas projetar no futuro os
efeitos das causas atualmente conhecidas de danos ambientais; temos que assumir
que novas causas de danos ambientais, que hoje ninguém pode sequer imaginar,
surgirão no futuro. Além disso, devemos lembrar que o crescimento da tecnologia e,
com ele, a exacerbação dos danos que a tecnologia causa ao nosso meio ambiente
se acelerará cada vez mais rapidamente nas próximas décadas. Levando tudo isso
em consideração, temos que concluir que, com toda a probabilidade, pouco ou nada
em nosso planeta permanecerá por muito mais tempo livre de grandes perturbações
do sistema tecnológico.

A maioria das pessoas considera nossa atmosfera um dado adquirido, como


se a Providência tivesse decretado de uma vez por todas que o ar deveria consistir
de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases. Na realidade, nossa
80
atmosfera em sua forma atual foi criada e ainda é mantida pela ação dos seres vivos.
Originalmente, a atmosfera continha muito mais dióxido de carbono do que hoje, 81
e podemos nos perguntar por que o efeito estufa não tornou a Terra quente demais
para o início da vida. A resposta, presumivelmente, é que o Sol naquela época
irradiava muito menos energia do que agora. 82 De qualquer
forma, foi a biosfera que retirou o excesso de dióxido de carbono do ar:

Como as bactérias e cianobactérias primitivas, por meio da fotossíntese ou


processos vitais relacionados, capturaram o carbono atmosférico, depositando-
o no fundo do mar, o carbono foi removido da atmosfera. ...
As cianobactérias também foram os primeiros organismos a utilizar a
água como fonte de elétrons e hidrogênio no processo fotossintético.
O oxigênio livre foi liberado como resultado dessa reação e começou a se
acumular na atmosfera, permitindo a evolução de formas de vida dependentes
de oxigênio. 83
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CAPÍTULO DOIS: PARTE IV 65

Os processos biológicos também afetam a quantidade de metano na


atmosfera, 84 e vamos lembrar que o metano tem um efeito muito mais poderoso
na promoção do aquecimento global do que o dióxido de carbono. 85 Por outro
lado, alguns especialistas afirmam que há 3,7 bilhões de anos certos micróbios
geraram grandes quantidades de metano que, em vez de aquecer o planeta,
resfriou -o criando nuvens que refletiam a luz solar de volta ao espaço.
Supostamente, a Terra escapou por pouco de se tornar muito fria para a
sobrevivência da vida. 86 Seja como for, é evidente que uma perturbação
realmente radical da biosfera poderia causar um desastre atmosférico: falta de
oxigênio, concentração de gases tóxicos como metano ou amônia, deficiência ou
excesso de dióxido de carbono que tornariam nosso planeta muito frio ou muito
quente para sustentar a vida.
Atualmente, o perigo mais iminente parece ser o possível superaquecimento
da Terra devido ao excesso de dióxido de carbono e talvez metano na
atmosfera.87 Quão quente a Terra pode ficar se os humanos continuarem a
queimar combustíveis fósseis? Cerca de 56 milhões de anos atrás, houve um
aumento maciço na quantidade de dióxido de carbono em nossa atmosfera,
estimado em aproximadamente igual à quantidade que seria adicionada agora
se os humanos queimassem "todas as reservas de carvão, petróleo e gás natural
da Terra". ."88 O resultado foi uma mudança radical no ambiente terrestre,
incluindo um aumento de 9° F (5° C) nas temperaturas médias89 e a inundação
de partes substanciais dos continentes.90 Não houve extinções em massa,91
mas esta não deve nos dar nenhuma sensação de segurança sobre o futuro da
biosfera, porque não podemos presumir que o efeito de adicionar uma
determinada quantidade de dióxido de carbono à atmosfera hoje será o mesmo
de 56 milhões de anos atrás.92 O o dióxido de carbono adicionado à
atmosfera há 56 milhões de anos provavelmente foi adicionado de forma
relativamente lenta, ao longo de milhares de anos.93 Se os humanos agora
queimam todas as reservas de petróleo, sem dúvida o farão em uma pequena
fração desse tempo; para se adaptar ao seu ambiente alterado. Além disso, a
equivalência presumida da quantidade de dióxido de carbono sendo liberada hoje
com o que foi liberado 56 milhões de anos atrás é baseada em uma estimativa
das reservas de combustível fóssil da Terra que quase certamente é muito
baixa, para novos e inesperados depósitos de petróleo e gás natural estão sendo
continuamente descobertos e as estimativas das reservas são aumentadas de
forma correspondente. Também devem ser levados em consideração outras formas pelas q
Por exemplo, grandes quantidades de calcário são "queimadas" para fazer cal e
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66 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

Cimento Portland: CaC03 ÿ CaO + C02 • Não está claro quanto do dióxido de
carbono (C02 ) é eventualmente recapturado pela cal (CaO) ou quanto tempo
isso leva.
Mas mesmo que a Terra não aqueça mais do que 56 milhões de anos
atrás, as consequências serão inaceitáveis para as classes poderosas de nossa
sociedade. Os sistemas autopropulsores dominantes no mundo, portanto,
recorrerão à "geoengenharia", isto é, a um sistema de manipulação artificial da
atmosfera projetado para manter as temperaturas dentro de limites aceitáveis.94
A implementação da geoengenharia acarretará riscos imediatos e desesperados
,95 e mesmo que não ocorra nenhum desastre imediato, as consequências
eventuais serão muito
provavelmente catastróficas.96 Tudo isso se refere apenas ao efeito
estufa. A isso temos que acrescentar inúmeros outros fatores que tendem a
perturbar a biosfera. Como vimos, os organismos vivos serão progressivamente
privados da luz solar pela expansão contínua das instalações de energia solar do
sistema. Não haverá limite para a contaminação de nosso meio ambiente com
lixo radioativo, com elementos tóxicos como chumbo, arsênico, mercúrio e
cádmio,97 e com uma variedade de compostos químicos venenosos.98 Haverá
derramamentos de óleo de tempos em tempos, uma vez que as medidas de
segurança tomadas pela indústria do petróleo nunca são suficientes,99 e em
algumas partes do mundo a indústria nem mesmo faz qualquer esforço sério para
evitar derramamentos.100 Supõe-se que a eliminação gradual dos
clorofluorcarbonos permita que a camada de , que protege os organismos vivos
da radiação ultravioleta do Sol, para se recuperar dos danos que já sofreu, mas
a recuperação (se de fato ocorrer) levará décadas, 101 e enquanto isso os danos
que a radiação ultravioleta causa à biosfera devem ser levado em consideração.
Os efeitos anteriores das atividades do sistema tecnológico há muito são
reconhecidos como prejudiciais, mas pode haver pouca dúvida de que muitos
efeitos não reconhecidos como prejudiciais hoje serão prejudiciais amanhã, pois
isso aconteceu com frequência no passado.102 "Tem sido Estima-se que as
cargas modernas de sedimentos dos rios que desaguam no Oceano Atlântico
podem ser quatro a cinco vezes maiores do que as taxas pré-históricas por causa
dos efeitos da atividade humana." 103 Como, a longo prazo, isso afetará a vida no oceano ?
Alguém sabe? Genes de organismos geneticamente modificados podem, e quase
certamente serão, passados para plantas ou animais selvagens.104 Quais serão
as consequências finais para a biosfera dessa "poluição genética"? Ninguém
sabe. Mesmo que esses e outros efeitos se mostrem inofensivos quando
considerados separadamente e individualmente, todos os efeitos "inofensivos" do
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CAPÍTULO DOIS: PARTE IV 67

as atividades do sistema juntas certamente trarão grandes alterações na


biosfera.
Aqui não fizemos mais do que arranhar a superfície. Uma avaliação
completa das maneiras pelas quais o funcionamento do sistema mundial
tecnológico atualmente ameaça perturbar a biosfera exigiria uma vasta
quantidade de pesquisa, e os resultados preencheriam vários volumes. Será
que todos esses fatores resultarão em uma perturbação da biosfera suficiente
para impedir que ela desempenhe sua função de manter a atual composição de nossa atm
Ninguém sabe. Mas isso não é tudo: não esqueçamos que o sistema
tecnológico ainda está em sua infância em comparação com o que se tornará
nas próximas décadas. Em um ritmo acelerado e de maneiras que ninguém
jamais imaginou, podemos esperar que os principais sistemas autopropulsores
do mundo encontrem mais e mais oportunidades para explorar, mais e mais
recursos para extrair, mais e mais cantos para invadir, até que pouco ou nada
neste planeta é deixado livre de intervenção tecnológica - intervenção que será
realizada em uma busca louca por incrementos imediatos de poder e sem levar
em conta as consequências a longo prazo. Na opinião deste escritor, há uma
forte probabilidade de que, se a biosfera não for totalmente destruída, pelo
menos se tornará incapaz de manter qualquer aproximação razoável à
composição atual de nossa atmosfera, sem a qual nenhuma das formas de
vida mais complexas neste planeta será capaz de sobreviver.
Um resultado plausível pode ser que a Terra acabará como o planeta
Vênus:

Tem sido sugerido que o clima da Terra pode ser extremamente


instável. A adição de gases capazes de aprisionar o calor poderia
acelerar a liberação de H2 0 e elevar a temperatura a um ponto em que
os oceanos evaporariam... . Alguns acreditam que tais mudanças podem
ter ocorrido em Vênus... . Vênus é um exemplo notável da importância
do efeito estufa. Sua atmosfera contém uma grande concentração de
C02 [ = dióxido de carbono]. . . . [A] temperatura da superfície venusiana
é muito mais quente que a da Terra - cerca de 780° K [507° C ou 944°
F] - apesar do fato de que Vênus absorve menos energia do Sol por
" 105
causa de sua onipresente cobertura de nuvens... .

Para resumir a tese desta parte do presente capítulo: se o


desenvolvimento do sistema-mundo tecnológico for permitido prosseguir para
sua conclusão lógica, com toda a probabilidade ele deixará a Terra inabitável para todos.
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68 ANTI-TE CH REVOLU TION

as formas de vida mais complexas como as conhecemos hoje. Isso


reconhecidamente permanece sem comprovação; representa a opinião pessoal
do autor. Mas os fatos e argumentos apresentados aqui são suficientes pelo
menos para mostrar que a opinião pode ser considerada uma hipótese plausível,
e que seria precipitado supor, sem mais provas, que o desenlace que estamos
enfrentando não será pior do que os eventos de extinção anteriores em a história da Terra.
O que pode ser tomado como quase certo é que - se o desenvolvimento do
sistema tecnológico for levado a sua conclusão lógica - o resultado para a biosfera
será completamente devastador; se não for pior do que o evento de extinção no
final do Cretáceo quando os dinossauros
desapareceu, não pode ser muito melhor; se algum humano for deixado vivo, eles
serão muito poucos; e o próprio sistema tecnológico estará morto.
Mas observe a reserva na declaração anterior: "se o desenvolvimento do
sistema tecnológico puder prosseguir até sua conclusão lógica", O autor foi
ocasionalmente questionado: "Se o sistema vai se destruir de qualquer maneira,
então por que se preocupar em derrubá-lo?" A resposta, é claro, é que se o
sistema tecnológico fosse eliminado agora , muito ainda poderia ser economizado.
Quanto mais tempo for permitido ao sistema continuar seu desenvolvimento, pior
será o resultado para a biosfera e para a raça humana, e maior será o risco de
que a Terra seja um planeta morto.106

V. Os sonhos molhados dos técnicos. Há uma corrente de pensamento


que parece estar levando muitos tecnófilos para fora do reino da ciência e para o
da ficção científica.107 Por conveniência, vamos nos referir aos que seguem
essa corrente como "os técnicos". A corrente passa por vários canais; nem todos
os técnicos pensam da mesma forma. O que eles têm em comum é que
consideram ideias altamente especulativas sobre o futuro da tecnologia como
quase certezas e, com base nisso, preveem a chegada, nas próximas décadas,
de uma espécie de utopia tecnológica. Algumas das fantasias dos técnicos são
incrivelmente grandiosas. Por exemplo, Ray Kurzweil acredita que "[em] questão
de séculos, a inteligência humana terá redesenhado e saturado toda a matéria do
universo". beira o sem sentido, mas ele parece dizer quase a mesma coisa que
Kurzweil diz sobre a conquista humana do universo: "O universo está quase vazio
porque está esperando para ser preenchido com os produtos da vida e o
technium...
"109 "O technium" é o nome de Kelly para
o sistema mundial tecnológico que os humanos criaram aqui na Terra.11°
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CAPÍTULO DOIS: PARTE V 69

A maioria das versões da utopia tecnológica inclui a imortalidade (pelo


menos para os técnicos) entre suas outras maravilhas. A imortalidade a que os
técnicos acreditam estar destinados é concebida em qualquer uma das três
formas: (i) a preservação indefinida do corpo humano vivo como ele existe
hoje; 111
(ii) a fusão de humanos com máquinas e a sobrevivência indefinida
112
dos híbridos homem-máquina resultantes;
(iii) o "upload" de mentes de cérebros humanos para robôs ou computadores,
após o que as mentes carregadas viverão para sempre dentro das máquinas.
futuro distante,
como argumentamos que deveria, então ninguém alcançará a imortalidade
de nenhuma forma. Mas mesmo supondo que estejamos errados e que o sistema-
mundo tecnológico sobreviverá indefinidamente, o sonho dos técnicos de um
tempo de vida ilimitado ainda é ilusório. Não precisamos duvidar de que será
tecnicamente viável no futuro manter um corpo humano, ou um híbrido homem-
máquina, vivo indefinidamente. É seriamente duvidoso que algum dia seja viável
"carregar" um cérebro humano em formato eletrônico com precisão suficiente para
que a entidade carregada possa ser razoavelmente considerada como uma
duplicata funcional do cérebro original. No entanto, assumiremos a seguir que
cada uma das soluções (i), (ii) e (iii) se tornará tecnicamente viável em algum
momento nas próximas décadas.

É um índice da auto-ilusão dos técnicos que eles habitualmente assumem


que tudo o que consideram desejável será realmente feito quando se tornar
tecnicamente viável. Claro, há muitas coisas maravilhosas que já são e por muito
tempo foram tecnicamente viáveis, mas não são feitas. Pessoas inteligentes têm
dito repetidas vezes: "Com que facilidade os homens poderiam tornar as coisas
muito melhores do que são - se todos tentassem juntos!"114 Mas as pessoas
nunca "tentam todas juntas", porque o princípio da seleção natural garante os
sistemas prop atuarão principalmente para sua própria sobrevivência e propagação
em competição com outros sistemas autoproprietários e não sacrificarão vantagens
competitivas para a realização de objetivos filantrópicos.115 Como a imortalidade,
como os técnicos a
concebem, será tecnicamente viável, os técnicos tome como certo que
algum sistema ao qual eles pertencem pode e irá mantê-los vivos indefinidamente,
ou fornecer-lhes o que eles precisam para se manterem vivos. Hoje, sem dúvida,
seria tecnicamente viável fornecer a todos no mundo tudo o que
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70 ANT I -TEC REVOLU TION

necessidades em termos de comida, roupas, abrigo, proteção contra a violência


e o que pelos padrões atuais é considerado atendimento médico adequado - se
ao menos todos os sistemas autopropagantes mais importantes do mundo se
dedicassem sem reservas a essa tarefa. Mas isso nunca acontece, porque os
sistemas de autopromoção estão ocupados principalmente com a luta interminável
pelo poder e, portanto, agem filantropicamente apenas quando é vantajoso fazê-
lo. É por isso que bilhões de pessoas no mundo hoje sofrem de desnutrição, ou
estão expostas à violência, ou carecem do que é considerado atendimento médico adequado
Em vista de tudo isso, é patentemente absurdo supor que o sistema-
mundo tecnológico vá fornecer a sete bilhões de seres humanos tudo o que eles
precisam para permanecerem vivos indefinidamente. Se a imortalidade projetada
fosse possível, só poderia ser para um pequeno subconjunto dos sete bilhões -
uma elite minoritária. Alguns técnicos reconhecem isso.116 Deve-se suspeitar
que muitos mais o reconhecem, mas se abstêm de reconhecê-lo abertamente,
pois é obviamente imprudente dizer ao público que a imortalidade será apenas
para uma elite minoritária e que as pessoas comuns serão deixadas de fora .
Os técnicos, é claro, assumem que eles próprios serão incluídos na elite
minoritária que supostamente será mantida viva indefinidamente. O que eles
acham conveniente ignorar é que os sistemas autopropulsores, a longo prazo,
cuidarão dos seres humanos - mesmo dos membros da elite - apenas na medida
em que for vantajoso para os sistemas cuidar deles. Quando eles não forem mais
úteis para os sistemas autopropulsores dominantes, os humanos, elite ou não,
serão eliminados. Para sobreviver, os humanos não apenas terão que ser úteis;
eles terão que ser mais úteis em relação ao custo de sua manutenção - em outras
palavras, eles terão que fornecer um melhor equilíbrio entre custo e benefício - do
que quaisquer substitutos não humanos. Esta é uma tarefa difícil, pois os humanos
são muito mais caros de manter do que as máquinas. a
eles: idosos, pessoas com graves deficiências mentais ou físicas, até
mesmo criminosos cumprindo penas de prisão perpétua. Mas isso ocorre apenas
porque os sistemas em questão ainda precisam dos serviços da maioria das
pessoas para funcionar. Os seres humanos foram dotados pela evolução de
sentimentos de compaixão, porque bandos de caça e coleta prosperam melhor
quando seus membros mostram consideração uns pelos outros e ajudam uns aos
outros. desvantagem dos sistemas de ofender os sentimentos compassivos da
maioria útil através do tratamento implacável da minoria inútil. Mais importante
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CAPÍTULO DOIS: PARTE V 71

do que a compaixão, no entanto, é o interesse próprio dos indivíduos humanos: as


pessoas se ressentiriam amargamente de qualquer sistema ao qual pertencessem se
acreditassem que, quando envelhecessem ou se tornassem deficientes, seriam jogadas
na lixeira.
Mas quando todas as pessoas se tornarem inúteis, os sistemas de autopromoção
não encontrarão nenhuma vantagem em cuidar de ninguém. Os próprios técnicos insistem
que as máquinas em breve superarão os humanos em inteligência.119 Quando isso
acontecer, as pessoas serão supérfluas e a seleção natural favorecerá sistemas que as
eliminem - se não abruptamente, pelo menos em uma série de estágios, de modo que o
risco de rebelião seja reduzido. minimizado.

Embora o sistema mundial tecnológico ainda precise de um grande número de


pessoas no presente, agora há mais humanos supérfluos do que no passado porque a
tecnologia substituiu as pessoas em muitos empregos e está abrindo caminho até mesmo
em ocupações que antes se pensava exigirem inteligência humana.12° Consequentemente,
sob a pressão da competição econômica, os sistemas de autopromoção dominantes no
mundo já estão permitindo que um certo grau de insensibilidade se insinue em seu
tratamento de indivíduos supérfluos. Nos Estados Unidos e na Europa, as pensões e
outros benefícios para aposentados, inválidos, desempregados e outras pessoas
improdutivas estão sendo substancialmente reduzidos;121 pelo menos nos Estados
Unidos, a pobreza está aumentando;122 e esses fatos podem indicar a tendência geral
da futuro, embora sem dúvida haverá altos e baixos.

É importante entender que, para tornar as pessoas supérfluas, as máquinas não


terão que superá-las em inteligência geral, mas apenas em certos tipos especializados
de inteligência. Por exemplo, as máquinas não precisarão criar ou entender arte, música
ou literatura, não precisarão ter a capacidade de manter uma conversa inteligente e não
técnica (o "teste de Turing"123), não precisarão exercer tatear ou entender a natureza
humana, porque essas habilidades não terão aplicação se os humanos forem eliminados
de qualquer maneira. Para tornar os humanos supérfluos, as máquinas precisarão apenas
superá-los na tomada de decisões técnicas que devem ser tomadas com o objetivo de
promover a sobrevivência e propagação de curto prazo dos sistemas autopropulsores
dominantes. Assim, mesmo sem ir tão longe quanto os próprios técnicos fazem ao assumir
a inteligência por parte das máquinas do futuro, ainda temos que concluir que os humanos
se tornarão obsoletos. A imortalidade na forma (i) - a preservação indefinida do corpo
humano como ele existe hoje - é altamente improvável.
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72 REVOLUÇÃO ANT I -TE CH

Os técnicos, é claro, argumentarão que, mesmo que o corpo e o cérebro


humanos, como os conhecemos, se tornem obsoletos, a imortalidade na forma (ii)
ainda pode ser alcançada: os híbridos homem-máquina manterão
permanentemente sua utilidade, porque, ao se ligarem a -máquinas mais
poderosas, seres humanos (ou o que resta deles) poderão permanecer competitivos
com máquinas puras.124
Mas os híbridos homem-máquina reterão um componente biológico derivado
de seres humanos apenas enquanto o componente biológico derivado do homem
permanece útil. Quando componentes puramente artificiais se tornarem disponíveis
e fornecerem um melhor equilíbrio entre custo e benefício do que os componentes
biológicos de origem humana, estes últimos serão descartados e os híbridos
homem-máquina perderão seu aspecto humano para se tornarem totalmente
artificiais.125 Mesmo que o humano Se os componentes biológicos derivados
forem retidos, eles serão expurgados, passo a passo, das qualidades humanas que diminuem
Os sistemas autopropulsores aos quais pertencem os híbridos homem-máquina
não precisarão de fraquezas humanas como amor, compaixão, sentimentos éticos,
apreciação estética ou desejo de liberdade. Emoções humanas em geral
atrapalharão a utilização dos sistemas de autopropulsão dos híbridos homem-
máquina; portanto, se estes últimos permanecerem competitivos, eles terão que
ser alterados para remover suas emoções humanas e substituí-las por outras
forças motivadoras. . Em suma, mesmo no caso improvável de alguns
remanescentes biológicos da raça humana serem preservados na forma de
híbridos homem-máquina, estes serão transformados em algo totalmente estranho
aos seres humanos como os conhecemos hoje.
O mesmo se aplica à hipotética sobrevivência das mentes humanas na
forma "carregada" dentro das máquinas. As mentes carregadas não serão
toleradas indefinidamente, a menos que permaneçam úteis (ou seja, mais úteis do
que quaisquer substitutos não derivados de seres humanos) e, para permanecerem
úteis, terão que ser transformadas até que não tenham mais nada em comum com
as mentes humanas que existem hoje.
Alguns técnicos podem considerar isso aceitável. Mas seu sonho de
imortalidade é ilusório, no entanto. Competição pela sobrevivência entre entidades
derivadas de seres humanos (sejam híbridos homem-máquina, entidades
puramente artificiais evoluídas de tais híbridos ou mentes humanas carregadas
em máquinas), bem como competição entre entidades derivadas de humanos e
aquelas máquinas ou outras entidades que são não derivados de seres humanos,
levará à eliminação de todos, exceto uma pequena porcentagem de todas as
entidades envolvidas. Isso não tem nada a ver com quaisquer características específicas do s
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CAPÍTULO DOIS: PARTE V 73

seres ou de suas máquinas; é um princípio geral da evolução através da seleção


natural. Veja a evolução biológica: de todas as espécies que já existiram na Terra,
apenas uma pequena porcentagem tem descendentes diretos que ainda estão vivos
hoje.126 Com base apenas neste princípio, e mesmo descontando tudo o mais que
dissemos neste capítulo , as chances de que qualquer técnico sobreviva
indefinidamente são mínimas.
Os técnicos podem responder que, mesmo que quase todas as espécies
biológicas sejam eventualmente eliminadas, muitas espécies sobrevivem por milhares
ou milhões de anos, então talvez os técnicos também possam sobreviver por milhares
ou milhões de anos. Mas quando grandes e rápidas mudanças ocorrem no ambiente
de espécies biológicas, tanto a taxa de aparecimento de novas espécies quanto a
taxa de extinção de espécies existentes aumentam muito.127 O progresso tecnológico
acelera constantemente, e técnicos como Ray Kurzweil insistem que em breve
tornam-se virtualmente explosivos;128 conseqüentemente, as mudanças ocorrem
cada vez mais rapidamente, tudo acontece cada vez mais rapidamente, a competição
entre os sistemas autopropulsores torna-se cada vez mais intensa e, à medida que
o processo ganha velocidade, os perdedores na luta pela sobrevivência serão cada
vez mais eliminados rapidamente. Assim, com base nas próprias crenças dos
técnicos sobre a aceleração exponencial do desenvolvimento tecnológico, é seguro
dizer que as expectativas de vida de entidades derivadas de humanos, como híbridos
homem-máquina e mentes humanas carregadas em máquinas, serão realmente
bastante curto. A expectativa de vida de setecentos ou mil anos a que alguns técnicos
aspiram129 não passa de um sonho.
A Singularity University, que discutimos na Parte VI do Capítulo Um deste
livro, supostamente foi criada para ajudar os tecnófilos a "guiar a pesquisa" e "moldar
os avanços" para que a tecnologia "melhorasse a sociedade". Ressaltamos que a
Singularity University serviu, na prática, para promover os interesses de empresários
orientados para a tecnologia e expressamos dúvidas de que a maioria dos tecnófilos
acreditasse plenamente na bobagem de "moldar os avanços" para "melhorar a
sociedade". Parece, no entanto, que os técnicos - o subconjunto dos tecnófilos que
especificamos no início desta Parte V do presente capítulo - são inteiramente
sinceros em sua crença de que organizações como a Singularity University130 os
ajudarão a "moldar os avanços" da tecnologia e manter a sociedade tecnológica no
caminho para um futuro utópico. Um futuro utópico terá que excluir os processos
competitivos que privariam os técnicos de seus mil anos de vida.

Mas mostramos no Capítulo Um que o desenvolvimento de nossa sociedade nunca


pode estar sujeito ao controle racional: os técnicos não serão capazes de "moldar
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74 ANT I -TEC REVOLU TION

os avanços" da tecnologia, orientam o curso do progresso tecnológico ou


excluem a intensa competição que eliminará quase todos os técnicos em pouco
tempo.
Tendo em conta tudo o que dissemos até agora, e tendo ainda em conta
que a visão de futuro dos técnicos se baseia na pura especulação e não se
sustenta em evidências, 131 é preciso perguntar como podem acreditar nisso.
visão. Alguns tecnólogos, por exemplo, Kurzweil, concedem um leve grau de
132
incerteza sobre se suas expectativas para o futuro serão realizadas, mas isso
parece não ser mais do que um sorvo que eles jogam para os céticos, algo que
eles têm que conceder a fim de para evitar tornarem-se obviamente ridículos
aos olhos de pessoas racionais. Apesar de sua admissão pro forma de
incerteza, está claro que a maioria dos técnicos espera viver por muitos séculos,
se não para sempre, em um mundo que será, em algum sentido vagamente
definido, uma utopia.133 Assim, Kurzweil afirma categoricamente: "Seremos
capazes viver o quanto quisermos... . Ele não acrescenta nenhum qualificador
- nenhum "provavelmente", nenhum "se as coisas acontecerem como o
esperado". o universo. Na verdade, Kurzweil e outros técnicos estão vivendo
em um mundo de fantasia.

O sistema de crenças dos técnicos pode ser melhor explicado como um


135
nome, phe religioso ao qual podemos dar o nome de "tecnismo". É
verdade que o tecnicismo neste ponto não é propriamente uma religião, porque
ainda não desenvolveu nada que se assemelhe a um corpo uniforme de
doutrina; as crenças dos técnicos são muito variadas.136 Nesse aspecto, o
tecnicismo provavelmente se assemelha aos estágios iniciais de muitas outras
religiões. No entanto, o tecnicismo já tem as marcas de um culto apocalíptico e
milenar: na maioria das versões, ele antecipa um evento cataclísmico, a
Singularidade,137 que é o ponto em que o progresso tecnológico se torna tão
rápido que se assemelha a uma explosão. Isso é análogo ao Juízo Final138 da
mitologia cristã ou à Revolução da mitologia marxista. Supõe-se que o evento
clísmico do gato seja seguido pela chegada da tecno-utopia (análoga ao Reino
de Deus ou ao Paraíso do Trabalhador). O tecnicismo tem uma minoria
favorecida - os eleitos - que consistem nos técnicos (equivalentes aos
verdadeiros crentes do cristianismo ou ao proletariado dos marxistas139).
O eleito do tecnicismo, como o do cristianismo, está destinado à Vida Eterna;
embora esse elemento esteja faltando no marxismo.140
Historicamente, os cultos milenaristas tendem a surgir em "tempos de
grande mudança ou crise social".141 Isso sugere que as crenças dos técnicos refletem
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CAPÍTULO DOIS: NOTAS 75

não uma confiança genuína na tecnologia, mas sim suas próprias


ansiedades sobre o futuro da sociedade tecnológica - ansiedades das
quais tentam escapar criando um mito quase religioso.

NOTAS

1. De um discurso proferido por Solzhenitsyn em Vaduz, Liechtenstein, Set.


1993. Qioted by Remnick, p. 21. Aqui Solzhenitsyn está se referindo ao famoso artigo de
Francis Fukuyama (ver List of Works Cited).
2. De "Self Reliance" (1841), em Emerson, p. 30. Com esta citação não
pretendemos expressar um julgamento moral sobre o poder na natureza ou em outro
lugar, mas apenas um fato empírico sobre o poder.
3. Veja Kaczynski, pp. 280-85, 418-421. De acordo com Orr, p. 80, "Em 'A Ideia .. .
Perigosa de Darwin', [Daniel] Dennett proclamou que a seleção natural... ajuda a explicar...
as reviravoltas da mudança cultural humana." Não li o livro de Dennett e não sei até que
ponto, se houver, o presente capítulo compara ou contradiz seu trabalho.

4. Heilbroner & Singer, pp. 26-27.


5. Uma "família nuclear" é a família humana básica que consiste em uma mulher,
um homem e qualquer filho juvenil que possam ter.
6. Quando nos referimos a "competição", não nos referimos necessariamente à
competição intencional ou deliberada. Competição, como usamos o termo, é apenas algo
que acontece. Por exemplo, as plantas certamente não têm intenção de competir umas
com as outras. É simplesmente um fato que as plantas que sobrevivem e se propagam
de forma mais eficaz tendem a substituir aquelas plantas que sobrevivem e se propagam
com menos eficiência. A "competição" neste sentido da palavra é apenas um processo
inevitável que ocorre com ou sem qualquer intenção por parte dos concorrentes.
7. Algo nesse sentido, mas mais complicado, provavelmente aconteceu entre os
antigos maias. É improvável que o tipo de competição que descrevemos aqui tenha sido
a única causa do colapso da civilização maia "clássica", mas provavelmente foi pelo
menos um fator contribuinte e pode ter sido o fator mais importante . Veja: Diamond, pp.
157-177, 431. Sharer, pp. 355-57. NEB (2003), vol.
7, "Maya", p. 970; Vol.15, "Central America", p. 665; Vol. 26, "Civilizações pré-colombianas",
p. 17. Exemplos históricos "limpos" são difíceis de encontrar, porque as causas dos
eventos históricos tendem a ser complexas e passíveis de disputa; o caso Maya ilustra
isso muito bem. Para uma discussão mais aprofundada, consulte o Apêndice Dois, Parte A.
8. Quando nos referimos ao exercício da “previdência” ou à “busca” de vantagem,
nossa referência não se limita à previsão consciente e inteligente ou à busca intencional
de vantagem. Incluímos qualquer comportamento (interpretar essa palavra no
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76 ANTI-TE CH REVOLU TION

sentido mais amplo possível) que tem o mesmo efeito que o exercício da previsão ou a busca de
vantagem, independentemente de o comportamento ser guiado por algum mecanismo que possa ser
descrito como "inteligência". (Compare a nota 6.) Por exemplo, quaisquer vertebrados que, no processo
de evolução para animais terrestres, tiveram a "previsão" de "tentar" reter suas brânquias (uma
vantagem se algum dia precisassem retornar à água) estavam em uma situação difícil. desvantagem
devido ao custo biológico de manter órgãos que eram inúteis em terra. Portanto, eles perderam na
"competição" com aqueles incipientes animais terrestres que "buscaram" sua vantagem de curto prazo
livrando-se de suas brânquias. Ao perder suas brânquias, répteis, pássaros e mamíferos tornaram-se
dependentes do acesso à atmosfera; e é por isso que as baleias hoje se afogam se forem forçadas a
permanecer submersas por muito tempo.

9. O termo "prompt" usado aqui é relativo às circunstâncias em que o sistema de autopromoção


existe e à rapidez com que eventos importantes para ele podem ocorrer. Um bando de caçadores e
coletores pode manter-se adequadamente informado sobre a condição de seu território, mesmo que
visite partes dele apenas uma vez por ano. No outro extremo, uma sociedade tecnológica avançada
precisa de comunicações de longa distância quase instantâneas.

10. Consulte o Apêndice Dois, Parte B.


11. "Of toxic bonds and aleijadas plantas nucleares", The Week, 28 de janeiro de 2011, p. 42
(usando o termo "estreitamente ligado" no lugar de "fortemente acoplado"). Harford, p. 27.
Veja também Perrow, Normal Accidents, pp. 89-100; "Black Swans", The Week, 8 de abril de 2011, p.
13.
12. Harford, pág. 27. The Week, 8 de abril de 2011, p. 13.
13. Perrow, Próxima Catástrofe, cap. 9.
14. Este argumento, é claro, pressupõe que os subsistemas autopropulsores mais poderosos
serão "inteligentes" o suficiente para distinguir entre uma situação em que seu supersistema está
sujeito a uma ameaça externa imediata e uma situação em que seu supersistema não está sujeito a tal
ameaça. A suposição, no entanto, certamente estará correta nos contextos relevantes para nossos
propósitos.
15. Silverman, pág. 103. (Pontuação, capitalização e assim por diante foram modernizados
aqui para facilitar a leitura.) Compare Alinsky, p. 149 (a luta pelo poder entre grupos poderosos "permite
apenas tréguas temporárias, e somente quando [os grupos poderosos são] igualmente confrontados
por um inimigo comum").
16. Consulte o Apêndice Dois, Parte C.
17. Consulte o Apêndice Dois, Parte D.
18. Por exemplo, Anonymous e o agora extinto LulzSec. The Economist, 18 de junho de 2011,
pp. 67-68; 6 de agosto de 2011, pp. 49-50. Saporito, pp. 50-52, 55. Acohido, "Hactivist group." pág. lB,
e "LulzSec acabou", p. Libra.
19. Por exemplo, gangues de motoqueiros escandinavos aparentemente se mostraram muito
difíceis de controlar pelas autoridades. The Week, 20 de agosto de 2010, p. 15. As autoridades parecem
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CAPÍTULO DOIS: NOTAS 77

quase impotente contra gangues chinesas que produzem identidades falsas tecnologicamente
sofisticadas que são boas o suficiente para enganar até mesmo especialistas. USA Today, 11 de
junho de 2012, p. LA; 7 de agosto de 2012, pág. 4A. As gangues cibernéticas que usam a Internet
para fins criminosos são tecnologicamente sofisticadas e difíceis de deter. Acohido, "Hackers minam
estratégias publicitárias", p. 2B. Leger & Arutunyan, pp. LA, 7A.
20. Ver notas 53, 54 do Capítulo Três. Também: The Week, 21 de maio de 2010, p. 8; 28 de maio
de 2010, p. 6; 13 de agosto de 2010, pág. 6; 24 de dezembro de 2010 a janeiro. 7, 2011, pág. 20. USA
Today, 22 de novembro de 2013, p. 8A.
21. O Quênia foi chamado de "narcoestado", The Week, 14 de janeiro de 2011, p. 18, e há
muitas evidências de que isso não está longe da verdade. Gastrow, dez.
2011, cap. Um, especialmente pp. 24, 26, 28-34. "As informações disponíveis não... justificam
categorizar o Quênia como um estado capturado ou criminalizado, mas o país está claramente a
caminho de alcançar esse... status." Gastrow, setembro de 2011, p. 10. Os traficantes envolvidos
operam internacionalmente e corromperam massivamente os governos de outros países africanos,
como a Guiné-Bissau. O'Regan, pág. 6.
22. Veja Patterson, pp. 9-10, 63.
23. Vick, pp. 46-51. The Economist, 10 de dezembro de 2011, p. 51.
24. Heilbroner & Singer, pp. 58-60.
25. Ibid., pp. 232-33, 239. Rothkopf, p. 44. Foroohar, "As empresas são os novos países", p.
21. As corporações também são uma força dominante dentro do sistema político dos Estados Unidos,
porque sua riqueza lhes permite oferecer aos políticos contribuições de campanha que, na prática,
funcionam como subornos. Ver The Week, 25 de fevereiro de 2011, p. 16.
26. "O juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos William 0. Douglas disse [ao presidente]
Franklin Roosevelt que as agências governamentais com mais de dez anos deveriam ser abolidas.
Depois desse ponto, eles se preocupam mais com sua imagem do que com sua missão." David
Brower, "Prefácio", em Wilkinson, p. ix. Veja também Keefe, p. 42, citando Max Weber sobre o "puro
interesse... . no poder."
27. Carrillo, pp. 77-78 . Carrillo talvez tenha generalizado demais, mas sem dúvida há muita
verdade no que ele diz aqui.
28. Paquistão: Time, 23 de maio de 2011, p. 41. The Week, 26 de novembro de 2010, p. 15.
The Economist, 12 de fevereiro de 2011, p. 48; 26 de fevereiro de 2011, p. 65 ("General Ashfaq
Kayani ... [é] amplamente visto como o mais poderoso no [Paquistão]"); 2 de abril de 2011, pp. 38-39;
21 de maio de 2011, p. 50 ("Os oficiais de segurança mais graduados da Índia dizem que o Paquistão
ainda é, em essência, um estado dirigido por seu exército"); 18 de junho de 2011, p. 47 (chamando o
exército do Paquistão de "a instituição dominante do país"); 30 de julho de 2011, p. 79. USA Today,
13 de maio de 2013, p. SA ("Apesar dos protestos sobre fraude eleitoral..., observadores anunciaram
as eleições do Paquistão como um exercício democrático histórico em uma nação conhecida por golpes militares.
"
. . . . Mas: "Athar Hussain, diretor do Centro de Pesquisa da Ásia na London School of Economics,

disse... 'O exército ainda continuará sendo uma das forças mais poderosas do Paquistão'. . . . ").
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78 ANT I -TEC REVOLU TION

Eventos recentes (desde 2011) no Egito foram amplamente divulgados, e deve ser óbvio
para o leitor que o exército está dando as ordens naquele país.
Como exemplo, citamos o USA Today, 16 de agosto de 2013, p. LA: "Os
militares egípcios derrubaram [Mohammed] Morsi em 3 de julho [2013] depois que milhões
protestaram contra as políticas de Morsi como uma nova ditadura de islamistas... O chefe militar
egípcio Abdel Fatah al-Sisi criticou [o presidente] Obama por se recusar a endossar a derrubada
de Morsi... A administração Obama não chamou a derrubada de um 'golpe militar'....
"

Ver também ibid., pp. SA, 6A, e ibid., 30 de outubro de 2013, p. 7A ("Em um vácuo político,
o principal chefe do exército [do Egito] tem vantagem").
29. Para simplificar, definimos uma linhagem como sendo qualquer sequência de organismos
oh 02, 01, ... ON tal que 02 é descendente de oh 01 é descendente de 02, 04 é descendente de
03 e assim por diante até ON. Dizemos que tal linhagem sobreviveu até a enésima geração. Mas
se ON não produzir descendência, então a linhagem não sobrevive até a geração N+l. Por exemplo,
se John é filho de Mary e George é filho de John e Laura é filha de George, então Mary-John-
George-Laura é uma linhagem que sobrevive até a quarta geração.

Mas se Laura não produzir descendentes, a linhagem não sobreviverá até a quinta geração.

30. Consulte o Apêndice Dois, Parte E.


31. Sodhi, Brook & Bradshaw, pp. SlS, Sl7, S19. Bento, pág. vii.
32. Kurzweil, pp. 344-49.
33. Ibidem, p. 348. Kurzweil refere-se a uma estimativa de que deveria haver "bilhões" de
civilizações tecnologicamente avançadas dentro do alcance de nossa observação, mas ele
argumenta plausivelmente que as suposições nas quais essa estimativa se baseia são altamente
incertas e provavelmente superotimistas (esse escritor diria extremamente otimista). Ibid., pp.
346-47, 357. Por outro lado, desde que Kurzweil escreveu em 2005 , tem havido inúmeros relatos
na mídia sobre descobertas que indicam uma abundância de planetas, não tão distantes da Terra,
nos quais, tanto quanto qualquer um pode dizer, a vida poderia ter evoluído. Por exemplo. : The
Week, 3 de junho de 2011, p. 21; 30 de setembro de 2011, pág. 23; 27 de janeiro de 2012, pág. 19.
Time, 6 de junho de 2011, p. 18. The Economist, 10 de dezembro de 2011, p.
90. USA Today, 7 de fevereiro de 2013, p. SA; 19 a 21 de abril de 2013, p. 7A; S de novembro de 2013, p. SA.
Jornal americano polonês, julho de 2013, p. 7. Lieberman, pp. 36-39. Portanto, é necessária uma
explicação para o fato de que nossos astrônomos não detectaram nenhuma indicação de qualquer
civilização extraterrestre . Ver Kurzweil, pág. 3S7. Deve-se notar que, a esse respeito, Kurzweil faz
uso indevido do "princípio antrópico". Ibid.
34. De nossas observações sobre o darwinismo social na Parte I deste capítulo, deve ficar
claro que nossa intenção aqui não é exaltar a competição ou retratá-la como desejável. Não
estamos fazendo julgamentos de valor a esse respeito. Nosso propósito é apenas expor os fatos
relevantes, por mais desagradáveis que esses fatos possam ser.
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CAPÍTULO DOIS: NOTAS 79

35. Por exemplo: ''Como [Barbara] Tuchman ... , 'Chefe entre as forças que afetam
colocou, a loucura política é a ânsia de poder...'" Diamond, p. 431.
36. Por exemplo: "Os governos ... operam regularmente com foco no curto prazo: eles ...
prestam atenção apenas aos problemas que estão à beira da explosão. Por exemplo, um amigo meu
que está intimamente ligado ao atual [ George W. Bush] administração federal em Washington, DC,
disse-me que, quando visitou Washington pela primeira vez após as eleições nacionais de 2000,
descobriu que os novos líderes de nosso governo tinham o que ele chamou de 'foco de 90 dias': eles
falou apenas sobre os problemas com potencial para causar um desastre nos próximos 90 dias."
Ibidem, pág. 434.
37. Consulte o Apêndice Dois, Parte F.
38. Para outras partes do motivo, consulte Kaczynski, pp. 263-64, 300-02,
311-19, 323-24, 326.
39. Essa suposição está implícita, por exemplo, em Benton, pp. vi, viii; McKinney &
Lockwood, pág. 452; Feeney, pp. 20-21.
40. Veja Benton, p. vii.
41. Ibidem, p. 4. NEB (2007), vol. 4, "dinossauro", p. 104; Vol. 17, "Dinossauros", pp. 317-18.

42. Ver nota 41.

43. Duxbury & Duxbury, pp. 111-12, 413-14. Zierenberg, Adams & Arp.
Beatty et ai.
44. The Week, 8 de junho de 2012, p. 21.
45. Kerr, p. 703.
46. Popular Science, junho de 2013, p. 97.
47. Samuel Butler, Hudibras.
48. Zierenberg, Adams & Arp, p. 12962.
49. Kerr, p. 703.
50. Klemm, pp. 147-48.
51. Por exemplo, durante a década de 1980, perguntei sobre certas estacas numeradas que
encontrei nas montanhas nos arredores de Lincoln, Montana. Disseram-me que as estacas indicavam
locais onde amostras de solo haviam sido coletadas para serem analisadas para determinar se
continham vestígios mínimos de metais valiosos. Depósitos mineráveis de ouro, etc., supostamente
poderiam ser localizados por meio desse procedimento.
52. Por exemplo, mineradores aprenderam a usar soluções de cianeto e mercúrio – ambos
altamente venenosos – para extrair ouro de sedimentos ou rocha triturada. Zimmermann, pp. 270-71,
276. NEB (2002), vol. 21, "Indústrias, Extração e Processamento", pp. 491-92. Pelo menos no caso
da lixiviação com cianeto, isso pode ser feito de forma lucrativa, mesmo quando apenas uma
quantidade mínima de ouro está presente em cada tonelada de material tratado. Diamante, pág. 40.
No que respeita ao ferro, foram desenvolvidos métodos para a utilização de minérios de baixo teor,
como a taconite. NEB (2003), vol. 29, "Estados Unidos da América", p. 372. Ver Zimmermann, pp.
271-73. Alguns minérios de ferro também continham
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80 ANT I -TEC REVOLU TION

muito fósforo, de modo que o aço produzido a partir deles era "quase impróprio para fins
práticos". Ibidem, pág. 284. Manchester, pág. 32. A utilização desses minérios tornou-se
possível pela invenção em algum momento entre 1875 e 1879 (as fontes são inconsistentes
quanto à data) do processo Thomas-Gilchrist para fazer aço com baixo teor de fósforo a
partir de minério com alto teor de fósforo. Zimmermann, pág. 284. NEB (2003), vol.
5, "Gilchrist, Percy (Carlyle)", p. 265; Vol. 11, "Thomas, Sidney Gilchrist", p. 716; Vol. 21,
"Indústrias, Extração e Processamento", pp. 420, 422, 447-48.
53. Por ex. , Watson, pág. lA (contaminação generalizada por mercúrio de antigas
operações de mineração de ouro); Diamond, pp. 36-37, 40-41, 453-57.
54. Diamante, pp. 455-56.
55. Indispensabilidade atual de terras raras: Folger, pp. 138, 140. Antiga utilidade
limitada de terras raras: NEB (2007), vol. 15, "Elementos Químicos", pp.
1016-17. Mesmo as terras raras que tiveram usos importantes, cério e lantânio, provavelmente
foram usadas apenas em quantidades relativamente pequenas. Por exemplo, apenas 10%
(ibid.) ou 1% (Zimmermann, p. 400) de nitrato de cério foi usado com 90% ou 99% de nitrato
de tório (não uma terra rara) em soluções para tratar mantos para lâmpadas a gás , e não
teria sido preciso muita solução para tratar um grande número de mantos.
56. Margonelli, p. 17. Folger, loc. cit. (centenas de libras de neodímio para uma única
turbina eólica).
57. Margonelli, p. 18. Folger, p. 145. NEB (2007), loc. cit.
58. O estaleiro Bouma perto de Lincoln, Montana, que tratava postes e postes com
arseniato cúprico, esteve em operação durante os 25 anos de residência do autor naquela
área.
59. Para todo esse parágrafo, ver Zimmermann, pp. 323-24, 401-07; NEB (2002), vol.
21, "Industries, Extraction and Processing", pp. 515, 520, 523-28; Krauss, pág. BS. A biografia
de Allan Nevins sobre John D. Rockefeller (ver Lista de Trabalhos Citados), que criou a
Standard Oil Company, também é interessante neste
conexão.

60. Para todo este parágrafo até este ponto, ver NEB (2002), vol. 21, "Industries,
Extraction and Processing", pp. 515-19; Mann, pp. 48-63; Walsh, "Power Surge", pp. 36-39;
Reed, pág. B6; Rosenthal, pág. B6; Johnson & Gold, pp.
Al, A6; USA Today, 10 de maio de 2011, p. 2A, 23 de novembro de 2012, p. lOA, 4 de novembro de 2013,
pág. 3B, e 14 de novembro de 2013, p. lA.
61. Veja, por exemplo, Walsh, "Gas Dilemma", pp. 43, 45-46, 48.
62. Ibidem, p. 42.
63. Esta conclusão é fortemente sugerida pela teoria da seleção natural conforme
desenvolvida no presente capítulo, e é apoiada empiricamente pela falha do sistema em
resolver outros problemas que requerem cooperação internacional em todo o mundo e
renúncia a vantagens competitivas (por exemplo, a falha em eliminar guerra ou armas
nucleares), bem como o fracasso em lidar com o próprio efeito estufa.
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CAPÍTULO DOIS: NOTAS 81

Observe o fracasso das cúpulas sobre aquecimento global em Copenhague, USA Today, 16 de
novembro de 2009, p. SA e Cancun, The Week, 10 de dezembro de 2010, p. 23, "Climate change:
Resignation sets in" ("[Os] 'Grandes Gurus do Verde' estavam realmente iludidos ao pensar que
poderiam fazer com que 192 países assinassem um tratado para reduzir suas emissões de carbono.
'A luta para limitar o aquecimento global. .. está assim acabado'. .. A única questão agora sobre o
aquecimento do planeta é 'como viver com isso'. .. aumento do nível do mar, secas e escassez de
alimentos ... . ").
64. Ver Kaczynski, pp. 314-15, 417-18; Wald, "A indústria nuclear busca
Interim Site," pp. Al, A20, e "What Now for Nuclear Waste?", pp. 48-53 .
65. Ver, por exemplo, "Barras de combustível radioativo: A ameaça silenciosa", The Week,
15 de abril de 2011, p. 13. Mesmo onde são realizados esforços de limpeza, é provável que sejam
caracterizados por incompetência e ineficiência. Veja, por exemplo, USA Today, 29 de agosto de
2012, p. 2A.
66. Carroll, pp. 30-33. Koch, pág. 4B.
6 7. Carroll, p. 33 ("A isolada vila de Galena, no Alasca, está em negociações com a
Toshiba" para comprar uma mini-nuclear).
68. Matheny, p. 3A.
69. Welch, pág. 3A. A Semana, 23 de março de 2012, p. 14.
70. Welch, pág. 3A. MacLeod, pág. 7A.
71. Welch, p. 3A.
72. The Economist, 2 de abril de 2011, p. 65.
73. Aqui não levamos em consideração a possibilidade de que os reatores de fusão nuclear
possam algum dia fornecer (supostamente) quantidades ilimitadas de (supostamente) energia limpa.
Tanto quanto sei, não houve progresso substancial em direção à fusão controlada, nem tenho
qualquer informação sobre possíveis problemas ambientais decorrentes da fusão controlada. Basta
dizer que suspeito que a energia da fusão controlada (se alguma vez for alcançada) não será uma
exceção à regra de que "não há almoço grátis quando se trata de atender às nossas necessidades
energéticas" (ver nota 68). Em todo caso, essa fonte "ilimitada" de energia, por maior que seja, é de
fato finita. Se algum dia estiver disponível, eu esperaria que o consumo de energia do sistema
aumentasse exponencialmente até que algum limite fosse atingido. No mínimo, a quantidade de
calor eventualmente gerada levará - independentemente de qualquer efeito estufa - a um nível
intolerável de aquecimento global.

74. Matheny, pág. 3A.


75. Ibidem. Ver Walsh, "Power Surge", pp. 34-35. Além disso, a fabricação de painéis solares
gera indiretamente resíduos radioativos, porque os painéis solares requerem terras raras. "Confiar
na China é um grande erro", The Week, 22 de outubro de 2010, p. 18.
76. Kurzweil, pág. 13. De algumas maneiras importantes, o próprio Kurzweil cai nesse erro.

77. Ibidem, p. 12.


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82 ANT I -TEC REVOLU TION

78. Segundo Zimmermann, p. 323, o primeiro motor de combustão interna em


funcionamento (alimentado por gás) foi construído em 1860. Os motores de combustão
interna usando gasolina e querosene vieram depois.
79. NEB (2003), vol. 29, "Guerra, Tecnologia de", p. 575.
80. NEB (2003), vol. 14, "Atmosfera", pp. 317, 321-22, 330-31 e "Biosfera", p. 1 155.

81. Ibid., "Biosfera", p. 1155, diz que a atmosfera da Terra já foi "em grande parte
composta de dióxido de carbono", mas isso é improvável, uma vez que ibid., ''Atmosphere",
p. 321, refere-se a um "declínio de aproximadamente cem vezes do CO2 atmosférico [ =
dióxido de carbono] abundâncias de [3,5 bilhões] de anos atrás até o presente." A atmosfera
atual contém aproximadamente 400 partes por milhão, ou 0,04%, de C02• Kunzig, p. 96
(gráfico). Portanto, a atmosfera de 3,5 bilhões de anos atrás deve continham algo como
lOOx0,04%=4% de C02• (Para nossos propósitos, 3,5 bilhões de anos atrás podem ser
considerados como "o começo" para o planeta Terra. Ver NEB (2003), Vol. 19,
"Geochronology", p. .783.)
82 . Hoje, acredita-se, o Sol irradia pelo menos 25% mais energia do que há 3,5
bilhões de anos. NEB (2003), vol. 14, "Biosfera", p. 1 155. Possivelmente até 33% a mais,
pois "o Sol brilha há pelo menos quatro bilhões de anos .
. . . Os cálculos do modelo concluem que o Sol se torna 10% mais brilhante a cada bilhão
de anos; portanto, agora deve ser pelo menos 40 por cento mais brilhante do que na época
da formação do planeta." calculado como se calcula juros simples, pois se fosse calculado
como juros compostos, o aumento total no brilho ao longo de quatro bilhões de anos não
seria de 40%, mas de 46,4%. ser cerca de 33% do brilho de 3,5 bilhões de anos atrás. Por
outro lado, ao contrário da regra dos 10%, o "Sol parece ter brilhado em sua taxa atual nos
últimos 20% de sua idade atual de [5 bilhões] de anos", ou seja, durante os últimos bilhões
de anos.

Ibidem, vol. 28, "Estrelas e Aglomerados Estelares", p. 199. Essas inconsistências apontam
para a incerteza de tais estimativas de condições passadas.
83. Ibid., vol. 14, "Biosfera", p. 1155. Ver também ibid., "Atmosphere", p. 330.
84. Ibidem, p. 321. Mann, p. 56.
85. Por exemplo, Mann, p. 62.
86. Ward, pp. 74-75.
87. Com relação ao metano, veja, por exemplo, USA Today, 5 de março de 2010, p.
3A ("O metano ... parece estar se infiltrando no fundo do Oceano Ártico e na atmosfera da
Terra ... "); Mann, pp. 56, 62.
88. Kunzig, pág. 94.
89. Ibidem, p. 96 (título do gráfico).
90. Ibid., pp. 90-91.
91. Ibidem, p. 94.
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CAPÍTULO DOIS: NOTAS 83

92. Ibidem, p. 109 ("Esse episódio não nos diz o que vai acontecer com a vida no
Terra se nós... queimarmos o resto [das reservas de combustível fóssil do nosso planeta].").

93. Ibid., pp. 105-08.

94. Ver Wood, pp. 70-76; Sarewitz & Pielke, p. 59; Time, 24 de março de 2008, p. 50.

95. Madeira, pp. 72, 73, 76.


96. Ver Apêndice Quatro.

97. Por exemplo, Science News, vol. 163, 1º de fevereiro de 2003, p. 72 (mercúrio); Batra (cádmio);
A Semana, 14 de maio de 2010, p. 18, "Índia: o depósito de lixo do mundo para toxinas."

98. Ver notas 17, 18 do Capítulo Um e, por exemplo, Vegetarian Times, maio de 2004, p. 13 (citando
o Los Angeles Times de 13 de janeiro de 2004); US News & World Report, 24 de janeiro de 2000, pp. 30-31.
Sobre cianeto, ver notas 52 e 53 acima.
99. Sobre os efeitos do derramamento de óleo de 2010 no Golfo do México, ver Time, 27 de

setembro de 2010, p. 18; The Week, 24 de setembro de 2010, p. 7.


100. The Week, 18 de junho de 2010, p. 12.
101. Por A Semana, 22 de abril de 2011, p. 23. Ver também NEB (2003), vol.

exemplo, 19, "Geochronology", p. 783. Não contemos nossos filhotes antes de nascerem; os esforços para
salvar a camada de ozônio podem não ser tão eficazes quanto esperamos. Por um lado, os clorofluorcarbonos
("CFCs") não são a única fonte de danos causados pelo homem à camada de ozônio. Por exemplo. , a
queima de combustíveis de foguetes à base de perclorato de amônio produz compostos de cloro que atacam
o ozônio. Por outro lado, o acordo internacional para eliminar gradualmente os CFCs só foi possível porque
os CFCs são de importância econômica relativamente menor. Se forem descobertos novos usos para os
CFCs que aumentem muito sua importância econômica, o acordo pode não se sustentar.

102. Exemplos: Acredita-se que a iluminação artificial seja parcialmente responsável por declínios
dramáticos nas populações de vaga-lumes. National Geographic, junho de 2009, "ENVIRONMENT: Dimming
Lights", página não numerada. Muitos milhares de produtos químicos não testados estão entrando em nosso
meio ambiente, The Week, 12 de março de 2010, p. 14 e 2 de dezembro de 2011, p. 18; Time, 12 de abril de
2010, pp. 59-60, e algumas vezes acabam tendo efeitos nocivos inesperados, por exemplo, "Shrimp on
Prozac", The Week, 6 de agosto de 2010, p. 19. Espécies exóticas trazidas para uma região na crença de
que são inofensivas, muitas vezes se reproduzem de forma incontrolável e causam danos enormes. Ver nota
36 do Apêndice Dois.

NEB (2003), vol. 26, "Rios". pág. 860. 103 .

104. Por exemplo, Denver Post, 23 de agosto de 2005, p. 2B.


105. NEB (2003), vol. 14, "Atmosfera", p. 331.
106. Para algumas observações sobre pequenas ilhas em relação à teoria desenvolvida no presente
capítulo, consulte o Apêndice Dois, Parte G.
107. É significativo que Ray Kurzweil, o mais conhecido dos profetas técnicos, tenha começado
como um entusiasta da ficção científica. Kurzweil, pág. 1. Kim Eric Drexler,
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84 ANT I -TEC REVOLU TION

o profeta da nanotecnologia, começou "especializando-se em teorias de viagens espaciais e


colonização espacial". Keiper, pág. 20.
108. Grossman, p. 49, col. 2. Kurzweil, pp. 351-368.
109. Kelly, pág. 357.
1 10. Ibid., pp. 1 1-12.
111. Grossman, p. 47. Kurzweil, p. 320.
112. Grossman, p. 44, col. 3. Kurzweil, pp. 194-95, 309, 377. Vance, p. 1,
col. 3; pág. 6, col. 1.
113. Grossman, p. 44, col. 3; pág. 48, col. 1; pág. 49, col. 1. Kurzweil, pp. 198-
203, 325-26, 377. Os técnicos parecem assumir que sua própria consciência sobreviverá ao
processo de upload. Sobre esse assunto, Kurzweil é um tanto equívoco, mas no final parece
presumir que sua consciência sobreviverá se seu cérebro for substituído por componentes

não biológicos não todos de uma vez, mas pouco a pouco durante um período de tempo.
Kurzweil, pp. 383-86.
114. Winston Churchill, 15 de setembro de 1909, citado por Jenkins, p. 212. Outros
exemplos: "... liberdade, tolerância, igualdade de oportunidades, socialismo... não há razão
para que qualquer um deles não seja plenamente realizado, em uma sociedade ou no
mundo, se fosse o propósito comum de uma sociedade ou do mundo para realizá-lo."
Enterrar, pág. 1 (originalmente publicado em 1920; ver ibid., p. xvi). Em 22 de julho de 1944,
John Maynard Keynes observou que 44 nações estavam aprendendo a "trabalhar juntas".
Ele acrescentou: "Se pudermos continuar assim ... [a] irmandade do homem terá se tornado
mais do que uma frase." (Grande chance!) Skidelsky, p. 355.
115. Isso, é claro, não significa que nenhum sistema de autopromoção faça qualquer
coisa benéfica que seja contrária a seu próprio interesse, mas as exceções ocasionais são
relativamente insignificantes. Tenha em mente que muitas ações aparentemente benéficas
são, na verdade, vantajosas para o sistema de autopromoção que as executa.
116. Grossman, p. 48, col. 3 ("Quem decide quem será imortal?").
Vance, pág. 6, col. 1.
117. Os seres humanos precisam ser alimentados, vestidos, alojados, educados,
entretidos, disciplinados e cuidados médicos. Enquanto as máquinas podem funcionar
continuamente, com paradas ocasionais para reparos, os humanos precisam passar muito
tempo dormindo e descansando.
118. Além disso, as sociedades modernas acham vantajoso encorajar os sentimentos
de compaixão das pessoas por meio de propaganda. Ver Kaczynski, pp. 157, 160, 200-01.
1 19. Grossman, pp. 44-46. Kurzweil, pp. 135ff e passim. Máquinas que superam os
humanos em inteligência podem não ser computadores digitais como os conhecemos hoje.
Eles podem ter que depender de fenômenos da teoria quântica, ou podem ter que fazer uso
de moléculas complexas como fazem os sistemas biológicos. Ver Grossman, p. 48, col. 2;
Kurzweil, pp. 111-122. Este escritor tem poucas dúvidas de que, com o comprometimento
de recursos suficientes durante um período de tempo suficiente, seria tecnicamente viável
desenvolver dispositivos artificiais com inteligência geral que
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CAPÍTULO DOIS: NOTAS 85

supera a dos humanos ("inteligência artificial forte" ou "IA forte", Kurzweil, p. 260). Ver Kaczynski, p.
329. Se seria tecnicamente viável desenvolver IA forte assim que Kurzweil, p. 262, prevê é outra
questão. Além disso, é seriamente duvidoso que os principais sistemas de autopropulsão do mundo
algum dia precisem de uma IA forte. Se não o fizerem, não há razão para presumir que irão
comprometer recursos suficientes para o seu desenvolvimento. Ver Somers, pp. 93-94.

Contra: The Atlantic, julho/ago. 2013, pp. 40-41; The Week, 4 de novembro de 2011, p. 18.
No entanto, a suposição de que uma IA forte logo aparecerá desempenha um papel importante na
visão de futuro de Kurzweil, então poderíamos aceitar essa suposição e continuar a desmentir a
visão de Kurzweil por reductio ad absurdum. Mas o argumento da Parte V deste capítulo não requer
a suposição de que uma IA forte jamais existirá.
120. Ex: The Week, 30 de setembro de 2011, p. 14 ("O capitalismo está matando a classe
média"); 17 de fevereiro de 2012, p. 42 ("Não há razão para favorecer a fabricação"); 6 de abril de
2012, p. 11; 4 de maio de 2012, p. 39 ("A meia-vida dos engenheiros de software"). USA Today, 9
de julho de 2010, pp. 1B-2B (máquinas como operadores do mercado de ações); 24 de abril de 2012, p.
3A (pontuação computadorizada das redações); 14 de setembro de 2012, p. 4F. The Economist, 10
de setembro de 2011, p. 11 e "Relatório especial: O futuro dos empregos"; 19 de novembro de 2011,
pág. 84. The Atlantic, junho de 2013, pp. 18-20. Wall Street Journal, 13 de junho de 2013, p. B6.
Popular Science, junho de 2013, p. 28 (robôs como companheiros). Davidson, pp. 60-70. Carr, pp.
78-80. Foroohar, "What Happened to Upward Mobility?", pp. 29-30, 34.
Markoff, "Trabalho qualificado sem o trabalhador". pp. Al, A19. Lohr, pág. B3. Rotman (artigo
completo).

121. Ex.: USA Today, 20 de julho de 2011, p. 3A ("Plano doloroso em RI"); 29 de setembro
de 2011, pp. lA, 4A; 14 de setembro de 2012, p. SA (Espanha); 24 de setembro de 2012, p. 6B
(vários países europeus); 28 de setembro de 2012, p. SB (Espanha); S de agosto de 2013, p. 3A.
The Economist, 11 de junho de 2011, p. S8 (Suécia). The Week, 29 de julho de 2011, p. 12 ("O fim
da idade de direitos"). Drehle, pág. 32. Um amigo do autor escreveu em 3 de outubro de 2012:
"[Meus pais] não têm nenhum plano para cuidar de longo prazo ... e, neste momento, muitos
estados ... estão fazendo o que é chamado de recuperação patrimonial e assim por diante, o que
significa que, se papai fosse para uma casa de repouso... ou seu salário de veterano, previdência
social e pensão iriam para pagar os cuidados, o que significa que mamãe não teria o suficiente para
viver... ou, em um cenário diferente, o Medicaid penhoraria a casa deles e, quando ele morresse, a
mãe ficaria sem sorte, então o Medicaid poderia ser reembolsado por seu 'cuidado' - que nesse
nível baixo é um atendimento muito ruim, vendendo o casa." Com relação ao provável tratamento
futuro de pessoas que buscam a imortalidade: “A cabeça congelada da lenda do beisebol Ted
Williams não foi bem tratada. .ÿ.ÿ.
[A] certa altura, a cabeça de Williams, que o rebatedor ordenou que fosse congelada na esperança
de um dia ser trazida de volta à vida, foi apoiada por uma lata vazia de atum e ficou presa a ela.
Para separar a lata... a equipe a golpeou repetidamente com uma chave inglesa, enviando
'minúsculos pedaços de cabeça congelada' voando pela sala." The Week, 16 de outubro de 2009,
p. 14.
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86 ANT I -TECH REVOLU TION

122. Ex.: USA Today, 29 de setembro de 2011, pp. 1A-2A. The Week, 30 de setembro
de 2011, p. 21 ("Pobreza: Décadas de progresso, desaparecendo"); 27 de julho de 2012, p.
16 ("Por que os pobres estão ficando mais pobres"). Kiviat, pp. 35-37. Além disso: "Metade
de todos os trabalhadores dos EUA ganhou menos de $ 26.364 em 2010 - o salário médio
mais baixo desde 1999, ajustado pela inflação". The Week, 4 de novembro de 2011, p. 18.
"O patrimônio líquido da família americana média caiu quase 40%... entre 2007 e 2010."
Ibid., 22 de junho de 2012, p. 34.
123. NEB (2003), vol. 12, "Teste de Turing", p. 56. NEB é mais preciso no teste de
Turing do que Kurzweil, p. 294: Para passar no teste, as máquinas podem não ter que
"emular a flexibilidade, sutileza e maleabilidade da inteligência humana".
Veja, por exemplo, The Week, 4 de novembro de 2011, p. 18.

124. Grossman, p. 44, col. 3. Vance, p. 6, col. 4. Kurzweil, pp. 24-25, 309, 377.
Híbridos homem-máquina também são chamados de "ciborgues".
125. Kurzweil, pág. 202, parece concordar.
126. "As espécies vêm e vão continuamente - cerca de 99,9 por cento [de] todas as
que já existiram estão extintas." Bento, pág. ii. Assumimos que isso significa que 99,9%
foram extintos sem deixar nenhum descendente direto que esteja vivo hoje. Independentemente
dessa suposição, fica claro a partir do padrão geral de evolução que apenas uma pequena
porcentagem de todas as espécies que já existiram podem ter descendentes que estão vivos
hoje. Ver, por exemplo, NEB (2003), vol.
14, "Biosfera", pp. 1154-59; Vol. 19, "Peixes", p. 198, e "Geochronology", especialmente pp.
750-52, 785, 792, 794-95, 797, 802, 813-14, 819, 820, 825-27, 831-32, 836, 838-39, 848- 49,
858-59, 866-67, 872. As extinções de forma alguma se limitaram a alguns "eventos de
extinção" importantes; eles ocorreram continuamente ao longo do processo evolutivo, embora
em um ritmo que variou amplamente ao longo do tempo. Veja Benton, p. ii; NEB (2003), vol.
18, "Evolução, Teoria de", pp. 878-79; NEB (2007), vol. 17, "Dinossauros", p. 318.

127. Não temos autoridade explícita para esta declaração, embora receba algum
apoio de Sodhi, Brook & Bradshaw, p. 518. Fazemos esta afirmação principalmente porque
é apenas senso comum e parece geralmente consistente com os fatos da evolução.
Apostamos que a maioria dos biólogos evolucionistas concordaria com isso, embora possam
acrescentar várias reservas e qualificações.
128. Grossman, pp. 44-46, 49. Vance, p. 6, cols. 3-5. Kurzweil, por exemplo, pp.
9, 25 ("uma hora resultaria em um século de progresso").
129. Vance, pág. 7, col. 1 (700 anos). "Sr. Imortalidade", The Week, 16 de novembro
de 2007, pp. 52-53 (1.000 anos).
130. Outras dessas organizações são o Foresight Institute, Keiper, p. 29; Kurzweil,
pp. 229, 395, 411, 418-19, e o Singularity Institute, Grossman, p. 48, col. 3; Kurzweil, pág.
599 nota 45.
131. É claro que há evidências para apoiar muitas das crenças dos técnicos sobre
desenvolvimentos tecnológicos específicos, por exemplo, sua crença de que o poder de
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CAPÍTULO DOIS: NOTAS 87

os computadores aumentarão a um ritmo cada vez mais acelerado, ou que algum dia será
tecnicamente viável manter um corpo humano vivo indefinidamente. Mas não há evidências para
apoiar as crenças dos técnicos sobre o futuro da sociedade, por exemplo, sua crença de que nossa
sociedade realmente manterá algumas pessoas vivas por centenas de anos ou será motivada a se
expandir por todo o universo.
132. Grossman, p. 48, col. 3; pág. 49, col. 1 ("o futuro além da Singularidade
não é cognoscível"). Vance, p. 7, col. 4. Veja Kurzweil, pp. 420, 424.
133. "[Algumas] pessoas veem o futuro da computação como uma espécie de paraíso."
Cristiano, pág. 68. O elenco utópico das crenças tecnológicas se reflete no nome do jornal de Keiper,
The New Atlantis, evidentemente emprestado do título de um esboço incompleto de um "estado
ideal" tecnológico que Francis Bacon escreveu em 1623. Bury, pp. -60 & nota 1. Provavelmente a
maioria dos técnicos negaria estar antecipando uma utopia, mas isso não torna sua visão menos
utópica. Por exemplo, Kelly, pág. 358, escreve: "O technium... não é utopia." Mas logo na página
seguinte ele se lança em uma rapsódia utópica: "O technium... expande a bondade fundamental da
vida...
O technium... expande a bondade fundamental da mente. A tecnologia... povoará o mundo com
todas as formas concebíveis de compreender o infinito." Etc.
O livro de Kelly como um todo pode ser melhor descrito como uma declaração de fé.
134. Kurzweil, pág. 9.
135. Vários observadores notaram a qualidade religiosa das crenças dos técnicos.
Grossmann, pág. 48, col. 1. Vance, pág. 1, col. 4. Markoff, "Ay Robot!", p. 4, col. 2 (colunas ocupadas
por anúncios não são contadas). Keiper, pág. 24.
Kurzweil, pág. 370, reconhece o comentário de um desses observadores e, em seguida, dá de
ombros ao comentar: "Não cheguei à minha perspectiva como resultado da busca por uma alternativa
à fé habitual". Mas isso é irrelevante. São Paulo, segundo o relato bíblico, não buscava uma nova
fé quando experimentou a mais famosa de todas as conversões; na verdade, ele vinha perseguindo
energicamente os cristãos até o momento em que Jesus supostamente falou com ele. Atos 9: 1-31.
Saulo = Paulo, Atos 13: 9. Certamente muitos, talvez a maioria, daqueles que passam por uma
conversão religiosa, não o fazem porque a procuraram conscientemente, mas porque ela
simplesmente chegou até eles.

Como Kurzweil, muitos técnicos podem lucrar financeiramente com o Technianity, mas é
perfeitamente possível manter uma crença religiosa com bastante sinceridade, mesmo enquanto se
lucra com isso. Ver, por exemplo, The Economist, 29 de outubro de 2011, pp. 71-72.
136. Por exemplo, Grossman, p. 46, col. 2.
137. Grossman, pp. 44-46. Kurzweil, pág. 9. Outra versão da Singularidade é a "inovação
do montador" postulada pelos entusiastas da nanotecnologia.
Keiper, pp. 23-24.
138. Não está totalmente claro se o Dia do Juízo e a Segunda Vinda de Jesus ocorrerão ao
mesmo tempo ou se serão separados por mil anos. Compare Relevation 20: 1-7, 12-13 com NEB
(2003), vol. 17,
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88 ANT I -TEC REVOLU TION

"Doutrinas e Dogmas Religiosos", p. 406 (referindo-se à "Segunda Vinda... de Cristo...


para julgar os vivos e os mortos") e ibid., Vol. 7, "Juízo Final", p. 175. Mas para nossos
propósitos isso é de pouca importância.
139. Um correspondente (talvez com a impressão equivocada de que o
proletariado incluía todas as classes "inferiores") levantou a objeção de que o
proletariado não era uma minoria. Para nossos propósitos, não é muito importante se
o Eleito da mitologia marxista, ou o proletariado, era literalmente uma minoria numérica
da população, então não valeria a pena gastar muito tempo nesta questão. Basta o
seguinte: a literatura marxista não é consistente quanto a quem pertence ao
proletariado. Por exemplo, Lenin em 1899 sustentava que os camponeses pobres
constituíam um "proletariado rural". Ver "O Desenvolvimento do Capitalismo na
Rússia", por exemplo, Conclusões do Capítulo II, seção 5; em Christman, pág. 19.
Mas em 1917 Lênin insinuou claramente que o campesinato, incluindo os camponeses
pobres, não pertencia ao proletariado, que ele agora identificava como "a vanguarda
armada de todos os explorados, de todos os trabalhadores". Ver "O Estado e a
Revolução", cap. II, seção 1; Capítulo III, seções 1 e 3; respectivamente pp. 287-88, 299, 307 em
É o proletariado neste sentido - a vanguarda de todos os trabalhadores - que temos
em mente quando falamos dos Eleitos da mitologia marxista, e é claro pela teoria
marxista em geral que o proletariado neste sentido consistiria principalmente, se não
exclusivamente, em dos trabalhadores industriais. Por exemplo, Lenin escreveu em
1902: "a força do movimento [socialista] moderno reside no despertar das massas
(principalmente o proletariadoindustrial )..." (ênfase adicionada). "O que deve ser
feito?", Cap. II, parágrafo primeiro; em Christman, pp. 72-73. Ver também NEB (2010),
vol. 22, "Lênin", p. 933 (descrevendo o proletariado como "uma classe trabalhadora
industrial"). Quase com certeza, os trabalhadores industriais nunca constituíram a
maioria da população de qualquer país. Compare a visão de Bertrand Russell sobre o
marxismo, NEB (2003), vol. 17, "Doutrinas e Dogmas Religiosos", p. 408.
140. Sobre o assunto dos cultos apocalípticos e milenares, ver NEB (2003),
vol. 1, "literatura apocalíptica" e "apocalipticismo", p. 482; Vol. 17, "Doutrinas e Dogmas
Religiosos", pp. 402, 406, 408. Também a Bíblia, Apocalipse 20.
141. NEB (2003), vol. 8, "milênio", p. 133. Ver também vol. 17, "Doutrinas e
Dogmas Religiosos", p. 401 ("Temas escatológicos prosperam particularmente em
situações de crise..."). Exemplo: cultos milenares na China durante o período em que
a dinastia Yuan estava se desintegrando. Mote, pp. 502, 518, 520, 529, 533.
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CAPÍTULO TRÊS

Como Transformar uma Sociedade:


Erros a evitar

Ao estudar qualquer processo complexo no qual existam duas ou mais


contradições, devemos dedicar todos os esforços para encontrar sua
contradição principal. Uma vez compreendida esta contradição principal,
todos os problemas podem ser facilmente resolvidos.
-Mao Zedong1

Neste capítulo vamos enunciar algumas regras que merecem a atenção de


quem quer provocar mudanças radicais em uma sociedade. Nem todas as regras
são precisas o suficiente para serem facilmente aplicadas e algumas podem não ser
aplicáveis em todas as situações, mas se um movimento radical não levar em conta
as regras, corre o risco de perder suas chances de sucesso.
Na primeira parte deste capítulo daremos uma breve e simplificada explicação
das regras. Mais adiante examinaremos o significado das regras, ilustraremos com
exemplos e discutiremos os limites de sua aplicabilidade. Na última parte do
capítulo mostraremos como o desconhecimento das regras garante o fracasso dos
esforços atuais para lidar com os problemas gerados pela tecnologia moderna,
incluindo o problema da devastação ambiental.

I. Postulados e Regras

Começamos por enunciar quatro postulados. Adiamos uma discussão sobre


até que ponto os postulados são verdadeiros.

Postulado 1. Você não pode mudar uma sociedade perseguindo objetivos


vagos ou abstratos. Você tem que ter um objetivo claro e concreto. Como disse um
ativista experiente: “Objetivos vagos e excessivamente generalizados raramente são
alcançados. O truque é conceber algum desenvolvimento específico que
inevitavelmente impulsionará sua comunidade na direção que você deseja”.

89
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90 ANT I -TEC REVOLU TION

Postulado 2. A pregação isolada – a mera defesa de idéias – não pode produzir


mudanças importantes e duradouras no comportamento dos seres humanos, a não ser
3
em uma minoria muito pequena.

Postulado 3. Qualquer movimento radical tende a atrair muitas pessoas que podem
ser sinceras, mas cujos objetivos estão apenas frouxamente relacionados aos objetivos
do movimento.4 O resultado é que os objetivos originais do movimento podem se tornar
indistintos, se não completamente pervertidos.5

Postulado 4. Todo movimento radical que adquire grande poder torna-se corrupto,
o mais tardar, quando seus líderes originais (ou seja, aqueles que aderiram ao movimento
enquanto ele ainda era relativamente fraco) estão todos mortos ou politicamente inativos.
Ao dizer que um movimento se torna corrupto, queremos dizer que seus membros, e
especialmente seus líderes, buscam principalmente vantagens pessoais (como dinheiro,
segurança, status social, cargos poderosos ou uma carreira) em vez de se dedicarem
sinceramente aos ideais de o movimento.

Destes postulados podemos inferir certas regras às quais todo radical


movimento deve prestar muita atenção.

Regra (i) A fim de mudar uma sociedade de uma forma específica, um movimento
deve selecionar um objetivo único, claro, simples e concreto, cuja realização produzirá a
mudança desejada.

Decorre do Postulado 1 que os objetivos do movimento devem ser claros


e concretos. De acordo com o Postulado 3, haverá uma tendência para que os
objetivos do movimento se tornem confusos ou pervertidos, e essa tendência
será mais facilmente resistida se o movimento tiver apenas um único objetivo
que seja simples, além de claro e concreto. Como visto na epígrafe acima, Mao
enfatizou a importância de identificar a "contradição principal" em qualquer
situação, e essa contradição principal comumente apontará para um objetivo
único e decisivo que um movimento precisa alcançar para transformar uma
sociedade .
Em qualquer situação de conflito em que a vitória é incerta, é sempre
essencial concentrar os esforços na conquista do objetivo único mais crítico.
Praticantes militares e teóricos como Napoleão e Clausewitz reconheceram a
importância de concentrar as forças no
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE I 91

ponto decisivo, 6 e Lênin notou que este princípio se aplica tanto na política quanto
na guerra.7 Mas não precisamos que Napoleão, Clausewitz ou Lênin nos digam
isso - é apenas bom senso: e não tem força de sobra, é melhor concentrar toda a
força que você tem onde ela fará o maior bem: no único objetivo mais crítico.

Regra (ii) Se um movimento visa transformar uma sociedade, então o


objetivo escolhido pelo movimento deve ser de tal natureza que, uma vez
alcançado o objetivo, suas consequências sejam irreversíveis. Isso significa que,
uma vez que a sociedade tenha sido transformada através da realização do
objetivo, a sociedade permanecerá em sua condição transformada sem nenhum
esforço adicional por parte do movimento ou de qualquer outra pessoa.

Para transformar a sociedade, o movimento terá que adquirir grande poder


e, portanto, de acordo com o Postulado 4, logo se tornará corrupto.
Uma vez corrompidos, os membros do movimento ou seus sucessores não mais
se esforçarão para manter a condição transformada da sociedade que corresponde
aos ideais do movimento, mas se preocuparão apenas em obter e manter
vantagens pessoais. Consequentemente, a sociedade não permanecerá em sua
condição transformada a menos que a transformação seja irreversível.

Regra (iii) Uma vez que um objetivo tenha sido selecionado, é necessário
persuadir uma pequena minoria a se comprometer com a realização do objetivo
por meios mais poderosos do que a mera pregação ou defesa de ideias.
Em outras palavras, a minoria terá que se organizar para uma ação prática.

Conforme apontado no Postulado 2, a defesa de ideias por si só não pode


mudar a sociedade, então algum grupo terá que se organizar com o propósito de
aplicar métodos mais potentes do que a mera defesa de ideias. Pelo menos no
início, esse grupo normalmente incluirá apenas uma minoria muito pequena
porque, novamente pelo Postulado 2, antes da aplicação de métodos mais
potentes do que a mera defesa de ideias, apenas uma minoria muito pequena
pode ser persuadida a agir.

Regra (iv) A fim de manter-se fiel ao seu objetivo, um movimento radical


deve criar meios de excluir de suas fileiras todas as pessoas inadequadas que
possam tentar se juntar a ele.
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92 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

Isso pode ser importante, porque de acordo com o Postulado 3 a admissão de


pessoas inadequadas promoverá o embaçamento ou perversão do objetivo do
movimento.

Regra (v) Uma vez que um movimento revolucionário tenha se tornado poderoso
o suficiente para atingir seu objetivo, ele deve alcançá-lo o mais rápido possível e, em
qualquer caso, antes que os revolucionários originais (ou seja, aqueles que aderiram
ao movimento enquanto ainda era relativamente fraco) morram ou tornar-se politicamente
inativo.

Como observado anteriormente, o movimento terá que se tornar muito poderoso


para atingir seu objetivo, portanto, pelo Postulado 4, logo será corrompido. Uma vez
corrompido, o movimento não será mais fiel ao seu objetivo, portanto, se o objetivo for
alcançado, deve ser alcançado antes que o movimento se torne corrupto.

II. Exame dos Postulados

Vamos dar uma olhada cuidadosa nos postulados e nos perguntar até que ponto
eles são verdadeiros.
Postulado 1. Para ver a verdade deste postulado, não precisamos confiar na
opinião do experiente ativista citado acima. Deveria ser óbvio que objetivos vagos ou
abstratos normalmente não podem servir como base para
Ação.

Por exemplo, a "liberdade" por si só não servirá como meta, porque diferentes
pessoas têm diferentes concepções do que constitui liberdade e da importância relativa
de diferentes aspectos da liberdade. Consequentemente, a cooperação efetiva e
consistente na busca de uma “liberdade” não especificada é impossível. O mesmo vale
para outros objetivos vagos como "igualdade", "justiça" ou "proteção do meio ambiente".
Para uma cooperação efetiva, você precisa de um objetivo claro e concreto, de modo
que todos os envolvidos tenham aproximadamente o mesmo entendimento de qual é
realmente o objetivo.
Além disso, quando um objetivo é vago ou abstrato, é muito fácil fingir que o
objetivo foi alcançado ou que está sendo feito progresso em direção a ele, quando as
realizações reais são mínimas. Por exemplo, os políticos americanos identificam
automaticamente "liberdade" com o modo de vida americano, independentemente das
realidades do dia-a-dia neste país. Qualquer coisa feita para proteger os chamados
interesses americanos no exterior é descrita como "defender
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE II 93

liberdade", e muitos americanos, provavelmente a maioria, realmente aceitam essa


descrição.
Pelas razões anteriores, geralmente é verdade que um movimento radical
não pode perseguir objetivos vagos ou abstratos com sucesso. Mas é sempre verdade?
Talvez não. Veja, por exemplo, a Revolução Americana. Em maio de 1776 , o mais
tardar, a grande maioria dos revolucionários americanos havia aceitado a
independência da Grã-Bretanha como seu objetivo de maior prioridade.8 Esse
objetivo era claro e concreto, e foi alcançado. Mas a independência não era o único
objetivo dos revolucionários: eles também queriam estabelecer um governo
“republicano” na América. " Conseqüentemente, uma vez alcançada a independência,
houve intensas divergências entre os revolucionários sobre a forma precisa da
"república" que deveria ser estabelecida.10 No entanto, os revolucionários
conseguiram estabelecer um governo que era inquestionavelmente republicano em
forma e que perdurou até os dias atuais.

Observe, no entanto, que os revolucionários não estabeleceram um governo


republicano bem-sucedido até que já tivessem conquistado a independência da Grã-
Bretanha e não enfrentassem mais forte oposição. Além disso, eles gozavam de
certas vantagens especiais: eles tinham como modelo uma forma de governo
inglesa - que já estava a meio caminho de ser uma república. Qefferson referiu-se à
constituição inglesa como uma "espécie de meio termo" entre a monarquia e a
"liberdade".11) Os revolucionários compartilhavam uma herança comum de ideias
políticas relativamente "avançadas" derivadas da tradição inglesa e das obras dos
filósofos iluministas. 12 Além disso, a Inglaterra há muito caminhava na direção da
democracia representativa, de modo que os revolucionários americanos estavam
apenas acelerando o que já era uma tendência histórica bem estabelecida. E não o
estavam acelerando tanto, pois o governo que instituíram ainda estava longe de ser
totalmente democrático.13 Na Parte III deste capítulo veremos outros exemplos em
que movimentos conseguiram atingir objetivos vagos ou abstratos. Mas não
conhecemos exemplos bem definidos desse tipo em que o movimento tenha
enfrentado forte oposição e não tenha sido favorecido por uma tendência histórica
preexistente.
Seria precipitado concluir que um movimento nunca pode alcançar objetivos
vagos ou abstratos contra forte oposição e sem a ajuda de uma tendência histórica
pré-existente. Mas é verdade que um movimento que carece de um objetivo claro e
concreto opera em uma desvantagem muito pesada. O
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94 REVOLUÇÃO ANT I-TE CH

quanto mais forte for a oposição que um movimento enfrenta, mais importante é
que o movimento seja unido e capaz de concentrar todas as suas energias na
consecução de um único objetivo; e isso requer um objetivo claramente definido.

No entanto, mesmo naquelas situações em que a necessidade de um


objetivo claro e concreto é maior, o Postulado 1 não implica que metas abstratas
sejam inúteis. Metas abstratas muitas vezes desempenham um papel essencial na
motivação e justificativa do objetivo concreto de um movimento. Para dar um
exemplo grosseiro, uma aspiração por "liberdade" pode motivar e justificar um
movimento que busca derrubar um ditador.
O postulado 2 é uma questão de experiência comum e cotidiana. Todos nós
sabemos como é inútil tentar mudar o comportamento das pessoas pregando para
elas - de um modo geral. Na verdade, existem algumas exceções importantes ao
Postulado 2, mas antes de discuti-las, precisamos apontar que algumas exceções
aparentes não são realmente exceções.
Seria um erro, por exemplo, supor que os ensinamentos de Jesus Cristo
tenham sido eficazes na orientação do comportamento humano. Parece que os
primeiros cristãos tentaram viver de acordo com os ensinamentos de Jesus (como
eles os interpretaram), mas naquele estágio os cristãos constituíam apenas uma
pequena minoria. Com o passar dos anos, o modo de vida cristão foi
progressivamente viciado em proporção ao crescente número de cristãos,14 e na
época em que o cristianismo se tornou dominante no Império Romano, poucos
cristãos ainda viviam como os do primeiro século dC. O mundo continuou como
antes, cheio de guerra, luxúria, ganância e traição.
O que aconteceu, é claro, foi que as doutrinas cristãs foram reinterpretadas
para atender às conveniências da sociedade existente em qualquer estágio da
história. Assim, durante a era carolíngia, quando a Europa Ocidental quase não
tinha uma economia monetária, a proibição bíblica contra a "usura"15 foi mantida
para barrar todo empréstimo de dinheiro a juros.16 Mas essa proibição foi relaxada
quando se tornou um obstáculo ao desenvolvimento econômico, e hoje seria raro
um cristão afirmar que emprestar a juros era proibido por sua religião. O próprio
Jesus - se assumirmos que os Evangelhos refletem com precisão seus pontos de
vista - se opôs a toda acumulação de riqueza,17 e os primeiros cristãos
provavelmente tentaram viver de acordo, pois "todos os que possuíam terras ou
casas as vendiam e traziam os preços das coisas que eram vendidas, e as
depositava aos pés dos apóstolos; e distribuíam-se a cada um conforme a sua
necessidade.”18 Mas isso não durou muito depois que o cristianismo se espalhou.
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE II 95

A máxima de Jesus, "Não mate", nunca teve a intenção de proibir um// matar,
mas apenas "assassinato", ou seja, assassinato injustificável.19 Desde então, as
sociedades cristãs chegaram a suas próprias definições, para atender às suas próprias
necessidades, de o que constitui um assassinato "injustificável", assim como eles teriam
feito se Jesus nunca tivesse vivido. Portanto, não parece que o ensinamento de Jesus a
esse respeito tenha tido qualquer efeito perceptível.
Para outro exemplo, veja Karl Marx. Como um revolucionário prático, Marx esteve
ativo apenas por cerca de 12 anos (1848-1852, 1864-1872) e não foi particularmente bem-
sucedido;20 seu papel foi principalmente o de um teórico, um defensor de ideias. No
entanto, às vezes se diz que Marx exerceu uma influência decisiva na história do século

XX. Na realidade, quem exerceu influência decisiva foram os homens de ação (Lenin,
Trotsky, Stalin, Mao, Castro, etc.) que organizaram revoluções em nome do marxismo. E
esses homens, embora se autodenominassem marxistas, nunca hesitaram em deixar as
teorias de Marx de lado quando as circunstâncias "objetivas" tornavam aconselhável fazê-
lo. Além disso, as sociedades que resultaram de suas revoluções assemelhavam-se ao
tipo de sociedade imaginado por Marx apenas na medida em que eram de um modo geral
socialistas.

Marx não inventou o socialismo, nem originou o impulso para a revolução. Tanto
o socialismo quanto a revolução estavam "no ar" na época de Marx, e não estavam no ar
apenas porque algum sujeito engenhoso os imaginou. Eles estavam no ar porque foram
convocados pelas condições sociais da época (como o próprio Marx teria sido o primeiro
a insistir21). Se Marx nunca tivesse existido, haveria revolucionários do mesmo jeito, e
eles teriam adotado algum outro pensador socialista como seu santo padroeiro. Nesse
caso, a terminologia e os detalhes da teoria teriam sido diferentes, mas os eventos
políticos subsequentes provavelmente teriam sido os mesmos, porque esses eventos
foram determinados não pelas teorias de Marx, mas por alguma combinação de condições
"objetivas" com as decisões de Marx. os homens de ação que organizaram as revoluções
socialistas.

E os homens de ação, como já apontamos, eram guiados menos pelas teorias de Marx
do que pelas exigências práticas do trabalho revolucionário.
Mesmo se assumirmos que os eventos políticos teriam sido diferentes sem Marx,
os eventos que ocorreram não representaram um cumprimento das ideias de Marx,
porque, novamente, as sociedades que surgiram das revoluções socialistas não se
assemelhavam a nada do que Marx havia previsto. ou desejado.
Portanto, não parece que Marx realizou muito por meio de sua defesa de ideias.
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96 ANT I -TEC REVOLU TION

Por razões semelhantes, provavelmente muito poucos dos "grandes


pensadores" cujas idéias supostamente influenciaram a história alcançaram seus
objetivos, exceto quando os pensadores também eram homens de ação capazes de
implementar suas próprias idéias (como no caso do Profeta Maomé, por exemplo).
Tais pensadores, portanto, não fornecem contra-exemplos ao princípio de que a
defesa de ideias, por si só, não pode produzir mudanças importantes e duradouras
no comportamento humano (a menos que em uma minoria muito pequena). No
entanto, algumas exceções ao Postulado 2 devem ser observadas.
As crianças pequenas são altamente receptivas ao ensino de seus pais e de
outros adultos a quem respeitam, e os princípios pregados a uma criança pequena
podem guiar seu comportamento pelo resto de sua vida.
As ideias que as pessoas recebem podem ter um efeito importante e
duradouro em seu comportamento se forem ideias que muitos indivíduos possam
aplicar para seu próprio benefício. Por exemplo, os métodos racionais da ciência
empírica foram a princípio pregados apenas por uma pequena minoria, mas essas
ideias se espalharam e foram aplicadas em todo o mundo porque eram de grande
utilidade prática para aqueles que as aplicavam. (Mesmo assim, a racionalidade
científica é consistentemente aplicada apenas onde é útil para aqueles que a
aplicam. A racionalidade científica é comumente deixada de lado quando o irracional
é mais útil, por exemplo, em certos aspectos das ciências sociais onde o objetivo
não é descrever realidade com precisão, mas para fornecer suporte para uma
ideologia ou visão de mundo.)
A estrutura de poder de uma sociedade moderna pode mudar o
comportamento humano pregando em grande escala através da mídia de massa
com a ajuda de propagandistas profissionais qualificados. Talvez um grupo fora da
estrutura de poder estabelecida também pudesse mudar o comportamento humano
apenas por propaganda, mas apenas se o grupo fosse suficientemente rico e
poderoso para realizar uma campanha de mídia massiva e sofisticada.22 Mesmo
onde o comportamento humano é mudado por propagandistas profissionais, no
entanto, é duvidoso que a mudança seja permanente. Parece que tais mudanças
são facilmente revertidas quando a propaganda cessa ou é substituída por
propaganda que promove ideias contrárias. Assim, os efeitos da propaganda
nazista na Alemanha, da propaganda marxista leninista na União Soviética e da
propaganda maoísta na China desapareceram rapidamente quando esses sistemas de propaga
Postulado 3. Provavelmente todo movimento radical tende, até certo ponto,
a atrair pessoas que se juntam a ele por motivos que estão apenas frouxamente
relacionados aos objetivos do movimento. Quando a Terra Primeiro! foi fundada na
década de 1980, seu objetivo era simplesmente a defesa do sertão, mas atraiu inúmeros
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE II 97

indivíduos do tipo esquerdista que estavam menos interessados na natureza


selvagem do que no ativismo por si só. Um bom exemplo foi a falecida Judi Bari,
uma feminista radical, que se manifestou contra o envolvimento dos Estados
Unidos na América Central e participou de movimentos pró-escolha e antinucleares.
"Eventualmente, ela acrescentou o ambientalismo à sua lista de causas"23 e
tornou-se uma Earth First!er. O influxo de numerosos indivíduos desse tipo levou
ao desfoque do Earth First! da missão original, que ficou contaminada com
questões de "justiça social". 24
Provavelmente, porém, nem todo movimento radical é igualmente atraente
para pessoas cujos objetivos diferem dos do movimento. Por causa do risco
pessoal envolvido, não é provável que um movimento ilegal e perseguido atraia
muitos excêntricos e benfeitores, embora, por outro lado, tal movimento possa
ser atraente para aventureiros que valorizam perigo, conspiração ou violência
para seus próprios interesses. interesse. Novamente, quando um movimento
está totalmente absorvido em uma dura luta (legal ou não) por um objetivo único,
específico e claramente definido, imagina-se que atrairia poucos indivíduos que
não estivessem dispostos a se comprometer de todo o coração com esse objetivo.
Quer isso seja verdade ou não, parece verdade que mesmo que muitas
pessoas com objetivos variados e difusos entrem em um movimento, o objetivo
do movimento não se torna necessariamente borrado ou pervertido se esse
objetivo for simples, concreto e claro, e se o movimento está comprometido
com isso exclusivamente. Por exemplo, parece que a maioria das primeiras
líderes feministas eram reformadoras profissionais interessadas em uma
variedade de causas, como temperança (anti-álcool), paz (anti-guerra), pacifismo,
abolição da escravatura e os chamados causas "progressistas" em geral.25 No
entanto, uma vez que o movimento feminista se tornou claramente focado por
volta de 1870 no objetivo único e primordial do sufrágio feminino, parece ter
permanecido inteiramente fiel a esse objetivo até
que o objetivo foi alcançado na década de 1920. 26 Assim, as palavras
"tende a" e "pode" que aparecem no enunciado do Postulado 3 significam que o
postulado não enuncia uma lei inviolável, mas apenas um perigo a que estão
sujeitos os movimentos sociais. O perigo, porém, é sério.
Postulado 4. O significado do Postulado 4 precisa ser esclarecido: Um
movimento não será necessariamente completamente corrompido a menos que
se torne tão poderoso que (i) a adesão ao movimento acarrete pouco ou nenhum
risco (seja de dano físico ou de outras consequências negativas, como perda
drástica de status social); e (ii) o movimento é capaz de oferecer a seus adeptos
satisfações convencionais como dinheiro, segurança, posições de poder, carreira ou
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98 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

status social significando status social não apenas dentro do movimento, mas na
sociedade em geral. Mesmo assim, os ideais do movimento podem manter alguma
eficácia residual, a menos e até que o movimento alcance uma posição segura
como a força dominante na sociedade, após o que a corrupção se torna completa.
Sujeito ao esclarecimento anterior, o Postulado 4 parece ser invariavelmente
verdadeiro. As pessoas que se juntam a um movimento radical enquanto ele ainda
é relativamente fraco podem ter objetivos que divergem dos do movimento, mas
pelo menos essas pessoas provavelmente não são egoístas no sentido convencional,
porque não podem obter as vantagens convencionais de sua filiação a um movimento
radical. o movimento. De fato, sua adesão pode acarretar sérios riscos ou
sacrifícios. Eles podem ser motivados em parte por um desejo de poder, mas
procuram satisfazer esse desejo por meio da participação em um movimento que
esperam que se torne poderoso e alcance seus objetivos.27 Também pode haver
lutas pelo poder dentro do movimento. Mas os membros não esperam as posições
de poder seguras e estáveis que estão disponíveis em um movimento que já é
poderoso e firmemente estabelecido.
No entanto, uma vez que um movimento pode oferecer dinheiro, segurança,
status, uma carreira, posições estáveis de poder pessoal e vantagens semelhantes,
um aparato administrativo pesado, torna-se irresistível. tornaram-se grandes com
de modo que a exclusão de oportunistas não será uma possibilidade prática. Depois
que os bolcheviques se tornaram senhores da Rússia, mesmo Lenin, poderoso
como era, foi incapaz de excluir as multidões de oportunistas que se juntaram ao
partido e, de acordo com Trotsky, essas pessoas posteriormente se tornaram "um
dos baluartes do regime partidário stalinista". , quando um movimento se torna
excessivamente forte, mesmo alguns dos antigos revolucionários sinceros podem
ceder às tentações do poder. “A história dos heróis da libertação mostra que, quando
assumem o cargo, interagem com grupos poderosos: podem facilmente esquecer
que foram colocados no poder pelos mais pobres dos pobres.

Eles muitas vezes perdem seu contato comum e se voltam contra seu próprio povo."
(Nelson Mandela)30
Olhe para a história: sabemos muito bem o que aconteceu com o cristianismo
depois que a Igreja se tornou poderosa. Parece que a corrupção do clero geralmente
está em proporção direta com o poder da Igreja em um determinado momento.
Alguns dos papas foram realmente depravados. 31 O Islã
não saiu nada melhor. Vinte e quatro anos após a morte do Profeta, seu genro, o
califa Uthman ibn Affan, foi morto por rebeldes, e isso
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE II 99

O evento foi seguido por lutas de poder e violência entre os muçulmanos e um período
prolongado de conflito dentro do Islã. 32 Nem a história posterior do Islã indica que ele
aderiu a seus ideais melhor do que o cristianismo.33 A Revolução Francesa foi seguida
pela ditadura de Napoleão, a Revolução Russa pela de Stalin. Após a Revolução
Mexicana de 1910-1920, os ideais revolucionários foram progressivamente esvaziados
de seu conteúdo até que o México se viu sob a ditadura de um partido que continuou a
se chamar "revolucionário" sem sê-lo na realidade.
34

O sociólogo Eric Hoffer escreveu:

Hitler, que tinha uma visão clara de todo o curso de um movimento, mesmo
enquanto cuidava de seu jovem nacional-socialismo, advertiu que um movimento
retém seu vigor apenas enquanto não pode oferecer nada no presente...
35

De acordo com Hitler, quanto mais cargos e cargos um movimento tiver para
distribuir, mais coisas inferiores ele atrairá e, no final, esses parasitas políticos
subjugarão um partido bem-sucedido em tal número que o lutador honesto de
antigamente não mais reconhece o velho ... . Quando isso acontece, a "missão"
movimento de tal movimento está encerrada.'36

Em março de 1949, quando os comunistas estavam à beira da vitória final na China,


Mao advertiu:

Com a vitória, certos estados de espírito podem crescer dentro do partido -


arrogância, ares de um autodenominado herói, inércia e falta de vontade de
progredir, amor ao prazer e desgosto por uma vida dura contínua ... . Os

camaradas devem ser ajudados a permanecerem modestos, prudentes e livres


de arrogância e imprudência em seu estilo de trabalho. Os camaradas devem
37
ser ajudados a preservar o estilo de vida simples e de luta dura.

Desnecessário dizer que o aviso de Mao foi inútil. Já em 1957 ele reclamava:

Uma tendência perigosa tem se mostrado ultimamente entre muitos de nosso


pessoal - uma relutância em compartilhar as alegrias e dificuldades das massas,
38
uma preocupação com a fama e ganhos pessoais.
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100 ANT I -TEC REVOLU TION

Hoje, o regime comunista na China é notório por sua corrupção: não apenas os
membros do Partido e os funcionários do governo estão mais preocupados com suas
próprias carreiras do que com os ideais comunistas; 39 o que é pior, o regime é
permeado por uma desonestidade criminosa total.40
Pouco antes do fim da Guerra de Independência Americana,
Thomas Jefferson escreveu:

Nunca é demais repetir que o tempo para fixar todos os direitos essenciais em
uma base legal é enquanto nossos governantes são honestos e nós mesmos
estamos unidos. A partir da conclusão desta guerra, estaremos indo ladeira abaixo.41

De fato, logo após o fim da guerra, brigas e desunião irromperam entre os treze
estados a tal ponto que a nova nação parecia prestes a se desintegrar.
42
Ao criar a Constituição de 1787, os revolucionários
conseguiram salvar a União, mas a aprovação em 1798 dos antilibertários Alien and
Sedition Acts43 sugere um enfraquecimento do compromisso com os ideais da
Revolução, mesmo entre alguns dos velhos revolucionários, e por parte dos Na época
em que a maioria dos revolucionários originais estava morta, não parece ter sobrado
muito idealismo, ou mesmo integridade, na política americana.44 É preciso perguntar
por que os Estados Unidos não seguiram o caminho da maioria dos países latino-
americanos e caíram sob o controle de um ditador ou uma oligarquia. Uma parte de
qualquer resposta a esta questão deveria ser que antes da Revolução os colonos
americanos, como seus primos ingleses, já estavam há muito habituados a uma forma
semidemocrática de governo, portanto, provavelmente não teriam criado ou tolerado um
regime altamente autoritário. regime.

III. Exame das Regras

Como as regras derivam diretamente dos postulados, nossa discussão sobre


as regras é, de certa forma, meramente uma extensão ou elaboração da discussão
anterior sobre os postulados.
A regra (i) afirma que um movimento precisa de um objetivo único, claro, simples
e concreto.
A história do chamado movimento da sociedade civil no México mostra o que
normalmente acontece com um movimento que viola flagrantemente a Regra (i). O
movimento da sociedade civil teve origem em 1985 e tinha como objetivos opor-se ao
"poder concentrado e centralizado"45 e lutar "pelos direitos humanos,
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE III 101

direitos, reforma política e justiça social contra a dominação do estado de partido único."46
Assim, o movimento favoreceu a descentralização e "uma redistribuição de poder",47 e
"tendeu a ficar do lado dos oprimidos, ao lado dos camponeses e trabalhadores , pobres
e índios."48
Obviamente, o movimento da sociedade civil não tinha um objetivo único, claro e
concreto.49 Alguns setores do movimento adotaram objetivos únicos, claros e concretos.
Por exemplo, o movimento antinuclear mexicano fazia parte dos 50 civis e seu único
pela energia nuclear objetivo era impedir o desenvolvimento do movimento da sociedade
no México. Não foi totalmente bem-sucedido em conseguir isso, uma vez que uma usina
nuclear foi colocada em operação no México. No entanto, "o movimento antinuclear
realmente venceu na questão do futuro nuclear do México", porque o partido governante
do México "abandonou seus planos ambiciosos de uma dúzia ou mais de reatores
nucleares". 2013), vinte e oito anos após seu
surgimento? O movimento parece ter se esgotado sem ter feito nenhum progresso
significativo em direção aos objetivos gerais acima indicados. A eleição em 2000 como
presidente do México de Vicente Fox do partido "conservador" (leia-se "autoritário") PAN
pode ter parecido acabar com a "dominação do estado de partido único" ao quebrar o
monopólio de poder do partido PRI, mas muitos dos tecnocratas do PRI realmente queria
"algum tipo de acordo de compartilhamento de poder com o PAN", de modo que o México
não parecesse mais ser um estado de partido único, mas permanecesse efetivamente
sob controle tecnocrático. 52 O arranjo de compartilhamento de poder dos tecnocratas
parece estar funcionando muito bem: o PAN ocupou a presidência por dois mandatos de
seis anos (2000-2012), e o PRI está agora (2013) de volta ao poder. Pode-se dizer que
houve uma "redistribuição de poder" no México; a partir de 2008-2010:

Em grande parte do país [os traficantes são] mais poderosos do que o próprio
governo. Os três principais cartéis de drogas do México estão efetivamente no
controle da costa do Pacífico do país, centro industrial e . .. [As] gangues ...
da Costa do Golfo não hesitam em matar . paraísos
os políticos,
turísticos
policiais e jornalistas que
eles não podem subornar ou intimidar. No entanto, eles são heróis populares .
. . .para muitos mexicanos pobres ... . As fileiras [das gangues]agora incluem

muitos membros das forças especiais de elite do México. Ao mesmo tempo, as


gangues se infiltraram em grande parte do poder do México. . .Eles corromperam
estrutura . todos os níveis de governo, desde
policiais locais a generais do exército e assessores presidenciais.53
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102 ANT I -TECH REVOLU TION

Há indícios de que o governo do México está agora (2013) ganhando vantagem


sobre as gangues de drogas.54 Mas mesmo que as gangues mantivessem seu poder
indefinidamente, isso dificilmente seria o tipo de "redistribuição de poder" que os
iniciadores do movimento da sociedade civil tinha em mente.
Assim, enquanto alguns setores do movimento podem ter alcançado seus objetivos
específicos, o movimento como um todo tem sido um fracasso.
Na Inglaterra e nos Estados Unidos durante os primeiros dois terços do século
XIX, o objetivo das feministas era tornar as mulheres iguais aos homens em termos de
poder, dignidade e oportunidades dentro da sociedade. Como esse objetivo é vago e
geral, não surpreende que essas primeiras feministas não tenham conseguido muito.
seguro para as mulheres Talvez porque perceberam que era a chave que abriria as
portas do poder para as mulheres e as capacitaria a alcançar outros objetivos, o
56
o direito de votar. sufrágio feminino foi o objetivo no qual as feministas concentraram
seus esforços até que esse objetivo fosse alcançado na década de 1920.

Desde a década de 1920, o movimento feminista não tem um objetivo único,


claro e concreto. O movimento se dividiu em várias facções que perseguem diversos
objetivos e estão frequentemente em conflito umas com as outras.57 No entanto,
apesar da Regra (i), as feministas continuaram a fazer progresso constante em direção
ao seu objetivo geral - tornar as mulheres iguais aos homens no poder, dignidade e
58
oportunidades. vantagens criticamente No entanto, as feministas tiveram certas
importantes que compensaram sua negligência da Regra (i).
Em primeiro lugar, a conquista do objetivo central bem escolhido pelas
feministas anteriores – o direito ao voto – deu às mulheres poder coletivo: nenhum
político que espera ganhar uma eleição pode se dar ao luxo de ignorar os desejos das mulheres.
Mais importante, a maré da história tem trabalhado a favor das feministas. Desde o
início da Revolução Industrial tem havido uma forte tendência em direção à "igualdade"

- significando a eliminação de todas as distinções entre os indivíduos além daquelas


distinções que são exigidas pelas necessidades do sistema tecnológico. Assim, um

matemático deve ser avaliado em termos de seu talento matemático, um mecânico em


termos de seu conhecimento de motores, um gerente de fábrica em termos de sua
capacidade de dirigir uma fábrica e com o passar do tempo tem-se esperado cada vez
mais que a religião, a classe social, a raça, o gênero, etc., etc. do matemático, do
mecânico e do administrador sejam tratados como irrelevantes. Como o objetivo de
igualdade das feministas está em harmonia com essa tendência histórica, a oposição
ao feminismo diminuiu constantemente ao longo do tempo,
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE III 103

e a partir de 1975, o mais tardar, a mídia e o clima cultural e político têm sido
extremamente favoráveis à igualdade de gênero.
Uma comparação do feminismo britânico e americano pós-1945 com o
movimento da sociedade civil mexicana fornece uma ilustração do princípio de
que quanto mais forte a oposição que um movimento enfrenta, mais importante
é que o movimento concentre toda a sua energia em um único, objetivo
claramente definido. As feministas fizeram um progresso constante em direção
ao seu vago objetivo de igualdade de gênero, em parte porque não enfrentaram
nenhuma oposição muito séria desde meados do século XX. Mas o movimento
da sociedade civil mexicana enfrentou dura oposição de políticos e tecnocratas
relutantes em abrir mão de seu poder e, portanto, o movimento foi condenado
por não se concentrar em um objetivo único, claro e concreto.

Em conexão com a Regra (i), também é instrutivo olhar para a história da


Irlanda. De pelo menos 1711 até a década de 1880, houve uma agitação rural
crônica na Irlanda devido às condições miseráveis em que os camponeses
irlandeses tinham que viver.59 Em 1798 houve uma tentativa de revolução
violenta, mas falhou miseravelmente, em grande parte porque foi desorganizado,
60
indisciplinado e sem um objetivo claro.
Os irlandeses começaram a progredir apenas com o advento de Daniel
O'Connell. O'Connell era um gênio político e um orador fascinante,61 mas, ao
contrário de muitos outros gênios políticos, era um patriota sincero que havia se
dedicado genuinamente ao bem-estar de seu país. O objetivo final de O'Connell
era "a melhoria da sorte do povo irlandês comum". significava a revogação das
leis que sujeitavam os católicos irlandeses a certas deficiências políticas (por
exemplo, eles não podiam se tornar juízes ou membros do Parlamento). 64 A
Emancipação Católica beneficiaria diretamente apenas uma pequena minoria
que poderia esperar ocupar cargos importantes ou ser eleita para o Parlamento,
mas beneficiaria indiretamente os camponeses predominantemente católicos
da Irlanda, na medida em que lhes daria representação no Parlamento e (mais
importante) provaria que eles poderia prevalecer sobre o governo britânico
através da ação coletiva. 65 O'Connell criou um movimento incrivelmente bem
organizado e bem disciplinado dedicado ao objetivo específico da Emancipação
Católica, e esse objetivo foi alcançado em cerca de
seis anos.
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104 ANTI-TE CH REVOLU TION

isso foi garantido pela mesma tendência histórica de "igualdade" que favoreceu
o movimento feminista. Mas, sem O'Connell e sua organização, a Emancipação
Católica provavelmente teria sido adiada por alguns anos, pois quando a
Emancipação foi concedida em 1829, foi concedida a contragosto em 67 e
não muito provavelmente não teria sido concedida naquela época. , O'Connell
havia jogado habilmente com o medo do governo de outro levante violento
como o de 1798.68 (Vale a pena notar, portanto, que a rebelião de 1798,
embora tenha sido impiedosamente esmagada, não foi em vão.)
Desnecessário dizer que uma organização excelente em busca de um
objetivo único, claro, simples e concreto não garante o sucesso. Em 1840,
O'Connell fundou uma Associação de Revogação com o objetivo de garantir a
revogação do Ato de União que colocava a Inglaterra e a Irlanda sob um único
Parlamento. O objetivo não era separar a Irlanda da Inglaterra, mas criar um
Parlamento especificamente irlandês, enquanto a Irlanda permaneceria unida
à Inglaterra sob um único soberano.69 Novamente O'Connell construiu um
movimento altamente disciplinado que tinha amplo apoio entre o povo irlandês,
mas isso vez ele falhou em atingir seu objetivo, pois o governo britânico e o
Parlamento permaneceram obstinados, e o Ato de União não foi revogado.70
Um fator que contribuiu para o fracasso da Associação de Revogação
de O'Connell foi a Grande Fome da Batata de 1846-49. Quando os camponeses
morriam de fome em massa, o objetivo político de O'Connell parecia irrelevante
para eles.71 Em 1847, durante a fome, uma facção dentro da Associação de
Revogação formou uma nova organização chamada Confederação Irlandesa.72
O novo grupo logo reconheceu que era precisava de algum objetivo
específico,73 mas aparentemente não conseguiu chegar a um acordo sobre
um até que as revoluções de 1848 estouraram no continente europeu. Inspirada
por esses eventos, a Confederação Irlandesa adotou a revolução violenta
como seu objetivo, presumivelmente com o propósito de tornar a Irlanda
independente da Grã-Bretanha. porque não tinham apoio popular. As pessoas
comuns estavam preocupadas apenas com seu próprio bem-estar material
imediato, ou mesmo com sua própria sobrevivência, e tinham pouco interesse
no nacionalismo da Confederação.75
Em 1856, um líder chamado James Stephens (um sobrevivente do
levante de 1848) havia definitivamente estabelecido o objetivo claro e concreto
de total independência política para a Irlanda.76 A independência seria seguida
pelo estabelecimento de uma "república",77 mas a a imprecisão desse segundo
objetivo talvez não fosse muito importante, porque uma república não seria
estabelecida até que a independência fosse alcançada. Assim, o objetivo impreciso de
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE III 105

fundar uma república não necessariamente interferiria nos esforços em direção


ao objetivo claro e específico da independência. (Compare o caso dos
revolucionários americanos, discutido acima.)
Stephens, um brilhante organizador, criou um poderoso movimento
revolucionário78 que em 1867 tentou uma revolta com o propósito de separar a
Irlanda da Grã-Bretanha. Por motivos que não são relevantes para a presente
discussão, o levante fracassou vergonhosamente.79 Mas desde aquela época
até 1916 a aspiração de total independência da Grã-Bretanha foi mantida viva por
uma minoria minúscula de nacionalistas extremistas que praticamente não tinha
apoio entre a população geral da Irlanda. 80 Os camponeses irlandeses a princípio
estavam preocupados apenas em garantir alívio da opressão dos latifundiários e
não tinham interesse em ideais nacionalistas. O alívio final do sofrimento dos
camponeses foi garantido pela tendência geral de liberalização da civilização
ocidental, mas o processo foi acelerado pelos esforços de Parnell e Gladstone,81
de modo que a condição dos camponeses foi aliviada passo a passo até 1910 na
mais tarde, eles não tinham mais nenhuma queixa séria o suficiente para fornecer
um motivo para uma ação radical. 82
Assim, na segunda década do século 20, os irlandeses não tinham mais
nenhuma razão plausível para se separar da Grã-Bretanha, nem essa separação
parecia uma inevitabilidade histórica. No entanto, a obstinada persistência dos
extremistas em aderir ao seu objetivo de independência total valeu a pena no
final. É um fato notável que entre 1916 e 1921 a pequena minoria de nacionalistas
extremistas, que a princípio carecia de apoio significativo, conseguiu atrair a
maioria da população irlandesa para o seu lado. Por meio de táticas terroristas e
guerrilha, os nacionalistas provocaram o governo britânico a duras contramedidas
que alienaram as massas irlandesas e as levaram aos braços dos revolucionários.
83 O resultado não foi a independência imediata e completa da Irlanda. A situação
militar forçou os revolucionários a parar (temporariamente) pouco antes de seu
objetivo, aceitando o “status de domínio”; isto é, uma relação com a Grã-Bretanha
semelhante à do Canadá. 84 Isso tornou a Irlanda praticamente um país
independente com laços com a Grã-Bretanha que eram pouco mais do que
simbólicos; e mesmo assim os revolucionários nunca consideraram o acordo
como definitivo, mas apenas como um trampolim para a independência total que
seria alcançada mais tarde. 85 No entanto, uma poderosa facção do movimento
nacionalista, sob a liderança política de Eamon de Valera, recusou-se a
aceitar o status de domínio e foi reprimida apenas por meio de uma breve mas
sangrenta guerra civil. 86
Um remanescente da facção dissidente continuou a existir, mas a maior parte foi
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106 ANT I -TEC REVOLU TION

posteriormente integrado como um componente normal do parlamento da Irlanda 87


em De Valera foi por muitos anos o primeiro-ministro da Irlanda e do sistema.
1949, o mais tardar, havia tornado seu país totalmente independente da Grã-
Bretanha com a pronta aquiescência dos próprios britânicos. 88
Assim, no final, os nacionalistas irlandeses extremistas alcançaram o objetivo
claro, simples e concreto que por muitas décadas tinha sido o centro de suas
aspirações. 89 Além disso, era um objetivo que provavelmente nunca teria
sido alcançado sem os esforços dos nacionalistas, pois, como observado
anteriormente, não havia nenhuma razão histórica aparente para que a Irlanda se
tornasse independente90 (a menos que a razão fosse a existência dos próprios nacionalistas).
A independência era inequivocamente o objetivo dominante dos nacionalistas
extremistas até quase ser alcançada com o status de domínio em 1922. Mas e quanto
aos outros objetivos dos nacionalistas? Provavelmente pode-se dizer de cada um de
seus outros objetivos que o objetivo teria sido alcançado de qualquer maneira através
da operação de tendências históricas gerais e sem nenhum esforço por parte dos
nacionalistas; ou a conquista da meta foi meramente simbólica; ou então o objetivo
foi alcançado apenas de uma forma incompleta que teria sido insatisfatória para os
revolucionários originais.
Um dos objetivos dos revolucionários irlandeses do século XIX era o alívio da
miséria dos camponeses, e os revolucionários podem ter apressado a realização
desse objetivo na medida em que o medo britânico da violência revolucionária tornou
a tarefa de reformadores como Parnell mais fácil.91 Mas, como já apontamos, o
eventual alívio da miséria dos camponeses foi garantido de qualquer maneira por
uma tendência histórica preexistente que prevaleceu em toda a Europa Ocidental.
Outro objetivo dos nacionalistas extremistas era o estabelecimento de uma
"república". Esse objetivo era vago, pois, como mencionamos em relação à
Revolução Americana, uma grande variedade de estados pode ser chamada de
"república". Monarquias constitucionais como a Grã-Bretanha, Espanha ou Holanda
não são tecnicamente repúblicas, mas em termos práticos seus sistemas diferem
pouco daqueles de repúblicas indubitáveis como a França ou os Estados Unidos.
Quando a Irlanda foi declarada oficialmente uma república em 1949, pouco mudou;92
"república" era pouco mais que uma palavra ou um símbolo.93 Se o termo "república"
fosse entendido como "democracia representativa", diríamos que a Irlanda era já era
uma república em substância muito antes de se tornar uma república oficialmente. E,
uma vez que o objetivo da independência fosse alcançado, a Irlanda teria se tornado
uma democracia representativa de qualquer maneira através da operação de
tendências históricas pré-existentes, assim como todos os outros países da Europa
Ocidental se tornaram uma democracia representativa. E não é
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE III 1 07

certo de que a Irlanda se tornou uma república em um sentido que teria satisfeito
os revolucionários originais, pois pelo menos alguns deles parecem ter algo mais
socialista em mente.94 Além disso, os
revolucionários queriam evitar a "anglicização" da Irlanda e preservar a
língua e a cultura irlandesa.95 Nisso não se pode dizer que os revolucionários
fracassaram completamente, mas seu sucesso foi, na melhor das hipóteses,
inexpressivo. O gaélico irlandês hoje é a primeira língua de apenas uma pequena
fração da população irlandesa. Embora seja ensinado nas escolas e seja "mais
amplamente lido, falado e compreendido [a partir de 2003] do que durante a
maior parte do século 20",96 parece improvável que a maioria dos irlandeses
modernos seja fluente em gaélico; pois, entre as pessoas que aprendem uma
língua apenas na escola, apenas uma pequena minoria se torna fluente nela. A
Irlanda é basicamente um país de língua inglesa, do que se conclui que a Irlanda
deve estar sujeita a considerável influência cultural de outros países de língua
inglesa. Seja ou não correto falar de uma "anglicização" da Irlanda, não há dúvida
de que a Irlanda (com a possível exceção de algumas áreas isoladas que ainda
não foram totalmente modernizadas) passou pela mesma homogeneização
cultural que ocorreu no resto da Europa Ocidental, e com toda a probabilidade a
Irlanda moderna difere culturalmente de outros países da Europa Ocidental não
mais do que esses países diferem entre si. Pode ser que artes tradicionais,
artesanato, música, etc. sejam agora praticados na Irlanda mais do que teriam
sido sem os esforços dos nacionalistas, mas é certo que a cultura básica da
Irlanda hoje é a cultura universal da cultura industrial moderna. sociedade. Segue-
se que as artes e ofícios tradicionais não podem ser mais do que truques que
servem para entreter os turistas ou para dar aos próprios irlandeses uma ilusão
de fuga temporária do mundo moderno.

Esse grau de preservação lingüística e cultural teria satisfeito os


revolucionários do século XIX e início do século XX? Provavelmente não. “Poucos
irlandeses hoje aceitariam que o que os nacionalistas irlandeses alcançaram
representa uma verdadeira realização daquele ideal quase místico pelo qual, de
uma forma ou de outra, os irlandeses lutaram por tanto tempo.”97
Assim, embora não se possa dizer que os revolucionários irlandeses não
obtiveram nenhum sucesso em outras áreas, seu único sucesso inconfundível
e completo foi alcançar o objetivo único, claro, simples e concreto que havia sido
seu principal objetivo por vários anos. décadas: tornar a Irlanda politicamente
independente da Grã-Bretanha.
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108 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

Os exemplos do feminismo e do nacionalismo irlandês (entre outros) mostram


que a Regra (i) não pode ser corretamente entendida como significando que nenhum
movimento social pode alcançar qualquer sucesso sem se concentrar exclusivamente
em um objetivo único, claro, simples e concreto. Mas esses e outros exemplos que
examinamos apóiam a proposição de que todo movimento que espera alcançar algo
deve considerar cuidadosamente a Regra (i) e deve se desviar da regra apenas se
houver um argumento definido, forte e convincente. razão para fazê-lo.

A regra (ii) afirma que, se um movimento aspira transformar uma sociedade,


então o objetivo selecionado pelo movimento deve ser de tal natureza que as
mudanças sociais provocadas pela realização do objetivo sejam irreversíveis - o
que significa que as mudanças sobreviverão mesmo sem qualquer esforço adicional
por parte do movimento ou de qualquer outra pessoa. A razão é que o movimento,
uma vez no poder, se tornará "corrupto"; isto é, não será mais fiel a seus objetivos e
ideais anteriores.
Por exemplo, a conquista do sufrágio feminino pelas feministas é irreversível
porque (entre outras razões) agora que as mulheres têm o direito de votar, ele não
pode ser tirado delas por meio de processos democráticos sem o consentimento da
maioria das mulheres - consentimento que elas dificilmente provavelmente cederá
mesmo na ausência de um movimento feminista efetivo e incorrupto. Claro, a
conquista das feministas não é irreversível em nenhum sentido absoluto. As mulheres
podem perder o direito de voto no caso de alguma transformação radical da
sociedade, como o fim da forma democrática de governo.

A república teocrática estabelecida em Genebra por Calvino98 fornece um


exemplo provável em que um movimento alcançou seu objetivo e as mudanças
sociais associadas foram posteriormente revertidas devido à corrupção do movimento.
O que parece acontecer com mais frequência, porém, é que um movimento se torna
corrupto antes de atingir seu objetivo, de modo que o objetivo nunca é totalmente
alcançado em primeiro lugar. Assim, na Rússia, o movimento bolchevique/comunista
foi corrompido enquanto a construção de uma sociedade socialista ainda estava em
seus estágios iniciais, de modo que o tipo de sociedade socialista idealizada pelos
bolcheviques originais nunca foi alcançado.99 A Revolução Francesa foi corrompida
antes dela. chegou perto de criar o tipo de sociedade imaginada por qualquer uma
das facções revolucionárias.
Este escritor não tem conhecimento de um único exemplo indiscutível em que
um movimento revolucionário concentrou seus esforços em um único, claro, simples,
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE III 109

objetivo concreto (conforme exigido pela Regra (i)) e alcançou o objetivo,


e a conquista foi posteriormente revertida devido à corrupção do movimento.
Uma vez alcançado um objetivo claro, simples e concreto, sua realização
sem dúvida é menos facilmente revertida do que a de um objetivo vago ou
complexo, porque sua inversão seria muito óbvia, muito difícil de disfarçar.
Esta é outra razão pela qual um movimento deve obedecer a Regra (i).
A instauração de um governo democrático não é um objetivo muito claro e
preciso, pois existem diferenças consideráveis entre os diversos tipos de governo que
hoje se denominam “democráticos”. Mas o governo democrático é pelo menos um
objetivo muito mais claro do que objetivos vagos como "liberdade", "igualdade", "justiça",
"socialismo" ou "proteção do meio ambiente".
Pela história de muitos países espalhados pelo mundo sabemos o quão reversível pode
ser a conquista da democracia. A derrubada de um governo democrático por meio de
um golpe militar já foi um evento tão comum na América Latina e na África que a notícia
de tal golpe dificilmente causou espanto na Europa Ocidental ou nos Estados Unidos.
Um golpe militar geralmente representa não a corrupção da democracia, mas uma
vitória daqueles que nunca quiseram a democracia em primeiro lugar. Mas a morte de
uma democracia por corrupção (no nosso sentido da palavra) provavelmente foi ainda
mais comum do que o golpe militar, e quando isso acontece, as formas externas de
democracia muitas vezes são mantidas mesmo quando um indivíduo ou uma oligarquia
assume o controle efetivo de o país. Vimos isso na Rússia desde a dissolução da União
Soviética: Vladimir Putin era originalmente um protegido de Boris Yeltsin, o grande
campeão da democracia russa, e a Rússia ainda mantém todo o aparato usual da
democracia parlamentar. No entanto, diz-se que Putin é agora quase um ditador.100

Na América Latina, a democracia tem sido rotineiramente corrompida. Um grupo


dos estudiosos argentinos apresenta o seguinte exemplo como típico:

O centro de gravidade do controle passou suave e silenciosamente do Estado


para um aparato econômico e social restrito (dentro de grupos) que constituía
um sistema privilegiado de enriquecimento. A aquisição de uma licença para
importação ou para troca enriquecia mais homens em menos tempo do que
qualquer outra atividade, inclusive a especulação fundiária. Foi assim que as
famílias dominantes no setor financeiro entraram nos canais políticos... .
Ocorreu uma metamorfose do 'grupo de famílias', que, aliás,
aliou-se para negociar com
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l lO ANT I -TE CH REV OLU TION

o Estado... transformou-se numa oligarquia estável e indissoluvelmente


unida para os organismos de actividade política... nos partidos, no governo...
e para estabelecer um sistema de privilégios.101

Um governo democrático pode ser facilmente subvertido porque é um


mecanismo complicado e o próprio conceito de "democracia" está longe de ser
preciso, de modo que mudanças sutis ou encobertas podem se acumular ao longo
do tempo até que um dia as pessoas acordem e descubram que seu país não é
mais uma democracia funcional. Compare a democracia com as conquistas claras
e simples das feministas e dos nacionalistas irlandeses – o direito de voto e a
independência política da Irlanda, respectivamente. Devido à clareza e simplicidade
dessas conquistas, elas não poderiam ser facilmente minadas secretamente.
Observe, no entanto, que embora o comprometimento da independência política
formal da Irlanda seja óbvio, a Irlanda pode se tornar dependente da Grã-Bretanha
economicamente ou de alguma outra forma.
Embora o estabelecimento de um governo democrático tenha sido
frequentemente uma mudança social reversível, não se pode dizer que a
democratização per se seja reversível. Se é reversível ou irreversível em um
determinado caso, depende da cultura e da história do país em que o governo
democrático está instalado e da situação internacional em que o país se encontra.
O sistema mais ou menos democrático estabelecido pelos revolucionários
americanos sobreviveu apesar do enfraquecimento do idealismo revolucionário,
em parte porque os colonos americanos já estavam acostumados há muito tempo
a uma forma semidemocrática de governo. Hoje, na América Latina, os governos
democráticos que funcionam parecem ter mais chances de sucesso do que há
algumas décadas, provavelmente porque as mudanças culturais e econômicas
associadas à modernização elevaram o nível de disciplina social nesses países.
Outro fator a ser considerado é que o clima internacional tornou-se mais
desfavorável a ditaduras óbvias (por um indivíduo ou por um partido), e as nações
agora estão sob pressão para manter pelo menos a aparência de democracia. Na
África, por exemplo, as organizações de ajuda internacional deixaram a Gâmbia
após um golpe militar em 1994, mas retomaram a assistência àquele país após
seu retorno às formas democráticas; A assistência do Fundo Monetário
Internacional à Tanzânia aparentemente foi condicionada a reformas políticas em
1986; 103 no Quênia, “a ajuda financeira ocidental passou a estar ligada a
demandas por reformas políticas e econômicas”, de modo que em 1991 houve
uma “emenda constitucional que restabeleceu as eleições multipartidárias”.
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE III 111

a democracia é uma realidade funcional nesses países. O Quênia,105 pelo


menos, não é uma democracia no sentido em que esse termo é entendido na
Europa Ocidental e nos Estados Unidos.
Como indica a discussão anterior, o problema de prever se uma mudança
social será reversível ou irreversível em um determinado caso pode ser sutil e
difícil. Consequentemente, a regra (ii) pode ser difícil de aplicar na prática. A
regra (ii) é importante, no entanto. O ponto essencial da regra é que um
movimento constrói sua fundação sobre areia movediça se basear sua estratégia
na suposição de que a fidelidade aos ideais do movimento será sustentada
indefinidamente e independentemente do interesse próprio imediato das pessoas
que estão em posições de poder. O que um movimento nascente precisa se
perguntar ao escolher seu objetivo é se as mudanças sociais resultantes, uma
vez alcançadas, sobreviverão em uma atmosfera na qual as pessoas são
motivadas mais pelo interesse próprio de curto prazo do que pela dedicação
a ideais que de fato é o normal ambiente de qualquer sociedade. Embora essa
pergunta possa ser difícil de responder com algum grau de confiança, ela precisa
ser feita e considerada com cuidado.
A regra (iii) afirma que, uma vez que um objetivo tenha sido selecionado,
uma pequena minoria deve se organizar para uma ação prática (em oposição à
mera pregação ou defesa de ideias) a serviço do objetivo. Três pontos devem
ser observados, no entanto:
primeiro, embora as ideias por si só não transformem uma sociedade, o
desenvolvimento e a propagação de ideias devem fazer parte de qualquer
esforço racional para transformar uma sociedade. Sem um conjunto organizado
de ideias para guiar sua ação, um movimento fracassará sem rumo. Pode gerar
mais ou menos alvoroço, mas se conseguir mais do que isso, o fará apenas por sorte.
O Movimento Whiteboy da Irlanda do século 18 consistia em bandos de
camponeses guerrilheiros que percorriam o campo à noite, vingando-se dos
latifundiários e daqueles camponeses que estavam muito dispostos a cooperar
com os latifundiários.106 Mas os membros desses bandos eram homens sem
instrução. cujas ideias limitadas não lhes permitiam vislumbrar nada além da
resistência a abusos locais específicos.107 Somente na década de 1790, com a
chegada de ideias da França revolucionária, os camponeses rebeldes irlandeses
começaram a adquirir alguma noção de mudança da sociedade.108 Na época
da tentativa de revolução de 1798, suas idéias nessa direção ainda eram muito
confusas para fornecer-lhes um objetivo claro, 109 e sua falta de um objetivo
claro foi provavelmente um fator que contribuiu para sua derrota.11°
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112 ANT I -TEC REVOLU TION

Compare os camponeses irlandeses de 1798 com os trabalhadores de São


Petersburgo que se revoltaram em fevereiro de 1917: Esses trabalhadores já haviam
sido doutrinados com ideias marxistas pelos bolcheviques, consequentemente sua
insurreição foi proposital e bem-sucedida . são
componentes necessários de qualquer esforço racional e bem-sucedido para
mudar uma sociedade, as pessoas que se organizam para a ação prática não
precisam ser os mesmos indivíduos que os teóricos que desenvolvem e propagam
as ideias. Na Irlanda, novamente, as ideias nacionalistas e a aspiração de
independência da Grã-Bretanha já estavam bem desenvolvidas entre a minoria
extremista antes do advento de Michael Collins em 1917.112 Collins não parece ter
sido um

teórico, mas foi ele quem organizou a bem-sucedida guerra de guerrilha que levou à
independência da Irlanda em 1922.113
No entanto, para os teóricos que não se organizam para a ação prática, existe
um grave perigo: os homens de ação que se organizam, supostamente a serviço
das ideias dos teóricos, podem reinterpretar ou distorcer as ideias de modo que os
resultados sejam muito diferente do que os teóricos imaginavam.
Martinho Lutero ficou horrorizado com a rebelião social que suas ideias provocaram,
114 e já apontamos que revolucionários marxistas como Lenin, Trotsky, Stalin, Mao
e Castro se desviaram das ideias de Marx sempre que acharam conveniente fazê-
lo. Aqui novamente vemos a importância da Regra (i), isto é, da necessidade de
selecionar um objetivo claro, simples e concreto: nem Marx nem Lutero formularam
tal objetivo, e porque suas idéias eram complexas, suas idéias poderiam facilmente
ser mal compreendidas ou distorcido.
Em contraste, quando Michael Collins assumiu a liderança do movimento nacionalista
irlandês, os nacionalistas já haviam estabelecido a total independência política da
Grã-Bretanha como seu objetivo central - um objetivo de tal clareza e simplicidade
que dificilmente poderia ser mal interpretado ou distorcido.
Em terceiro lugar, a pregação ou a defesa de ideias é, de longe, a parte mais
fácil de um esforço para mudar uma sociedade; organizar para uma ação prática é
muito mais difícil. Isso pelo menos é verdade hoje; pode não ter sido sempre verdade
no passado.
Martinho Lutero era um líder intelectual, mas não era um homem de ação: ele
até se recusou a tentar realizar as "reformas institucionais da igreja" que ele próprio
havia pedido. como resultado disso, os exércitos foram organizados e as guerras
travadas.116 Parece que a organização para a ação prática ocorreu rápida e
facilmente, uma vez que as ideias de Lutero se tornaram amplamente
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE III 113

conhecido. Naquela época, o setor educado da sociedade era relativamente


pequeno, e a expressão de ideias dissidentes podia acarretar um risco pessoal
considerável. (O precursor de Lutero, Jan Hus, foi queimado na fogueira por suas ideias.117)
Conseqüentemente, novas ideias eram uma mercadoria escassa, e intensas insatisfações
poderiam apodrecer por muito tempo sem serem articuladas por falta de alguém para articulá-las.
Um pensador ousado o suficiente para expressar discordância publicamente e
capaz de fazê-lo com eloquência pode desencadear a liberação de ressentimentos
reprimidos. Quando isso ocorreu, provavelmente era muito mais fácil organizar
uma rebelião naqueles dias do que agora, porque as pessoas eram muito menos
condicionadas à obediência, docilidade e passividade do que hoje. De fato, pelos
padrões modernos, as pessoas da época de Lutero eram
sem lei.118 Hoje em dia, porém, há um excesso de ideias, incluindo
dissidentes e até ultrajantes. Artistas e escritores se esforçam para superar uns
aos outros em torcer o nariz para os valores convencionais. Consequentemente,
novas ideias, por mais ultrajantes que sejam, provocam um bocejo em muitos, em
outros apenas uma expressão de irritação, e servem ao restante da população
como mero entretenimento. Para seus contemporâneos, as ideias de homens como
Hus e Lutero sugeriam a possível abertura de uma nova era, mas nenhuma ideia
faz isso hoje porque novas ideias são tão comuns que ninguém mais as leva a
sério. Exceto, é claro, ideias tecnológicas.
Atualmente, a organização para a ação prática é mais difícil não apenas
porque novas ideias não evocam mais uma resposta forte, mas também por causa
da docilidade, passividade e “desamparo aprendido” das pessoas. seus partidos,
candidatos ou movimentos, mas isso só torna a tarefa de organização mais difícil
para os amadores, que estão pouco preparados para competir com profissionais
qualificados pela atenção e comprometimento das pessoas.

Assim, seja qual for o caso no passado, no mundo moderno o desafio crítico
para quem deseja transformar a sociedade não é a propagação de ideias, mas a
organização para a ação prática.
A Regra (iv) afirma que, para manter-se fiel ao seu objetivo, um movimento
deve criar meios de excluir todas as pessoas inadequadas que possam tentar se
juntar a ele.
É difícil examinar esta regra à luz de exemplos históricos, porque muito
pouca informação relevante parece estar disponível nas histórias de movimentos
passados. pessoas, mas provavelmente muitos movimentos tiveram caráter
informal ou
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1 14 ANT I -TEC REVOLU TION

mesmo meios inconscientes de excluir pessoas consideradas inadequadas. Por


exemplo, tais pessoas podem simplesmente ter sido desprezadas nas reuniões.
Mas pode-se duvidar da eficácia de tais formas não sistemáticas de manter um
movimento "puro".
Antes de tomarem o poder em outubro de 1917, os bolcheviques
provavelmente eram altamente seletivos na aceitação de novos membros, uma
vez que Lenin era “sempre extremamente sensível à questão dos ingredientes do
partido”. o sucesso dos bolcheviques como partido revolucionário. (Como vimos
ao discutir o Postulado 4 acima, uma vez que os bolcheviques/comunistas estavam
no poder, era impossível filtrar as multidões de oportunistas que procuravam se
juntar a eles.)
Nos anos anteriores à vitória comunista na China, Mao referiu-se repetidas
vezes ao problema de eliminar os "carreiristas", "sabotadores", "degenerados",
"indesejáveis" e "traidores" que "se esgueiraram" para o Partido.122 Mas em
nenhuma parte das Leituras Selecionadas de suas obras Mao explica o que ele
quer dizer com "sabotadores", "degenerados" etc., nem nos diz como esses
indivíduos devem ser identificados e excluídos.
Em 1841, houve uma tentativa de estabelecer uma comunidade utópica em
Brook Farm, em Massachusetts. Embora a comunidade estivesse ligada aos
ilustres intelectuais do Clube Transcendental, ela falhou em alguns, talvez em
123
anos, parte porque se juntou a ela muitos dos "presunçosos,
os rabugentos, os egoístas, os teimosos, os combativos, os não apreciados, os
esgotados, os ociosos, os imprestáveis em geral; que, encontrando-se totalmente
deslocados e desvalorizados no mundo como ele é, concluíram precipitadamente
que são exatamente adequados para o mundo como deveria ser. melhor chance
de sucesso se "padrões de recrutamento" tivessem sido aplicados.125 O fato de
que o movimento feminista do século 19 emprestou seu apoio a Victoria Woodhull,
que era uma charlatã espiritualista e defensora de uma variedade maluca
de socialismo, sugere que o movimento pode não ter sido altamente seletivo ao
126
aceitar participantes. Se isso for verdade, então o movimento pode ter sido salvo
por seu foco no único objetivo do sufrágio feminino. Como foi mencionado na
discussão do Postulado 3, se o objetivo de um movimento é claro, simples e
concreto, o objetivo talvez não seja tão facilmente obscurecido ou pervertido por
pessoas inadequadas que se juntam ao movimento.

Em relação à Regra (iv), há também a questão de onde traçar o limite do


"movimento" do qual as pessoas inadequadas devem ser excluídas. Se um
movimento tem um círculo interior e um círculo exterior, e se o
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE III 1 15

círculo interno mantém controle firme sobre o círculo externo, então a exclusão de
pessoas inadequadas do círculo interno pode ser suficiente, mesmo que todos os
participantes sejam admitidos no círculo externo.

É muito provável que o patriota irlandês Daniel O'Connell tenha seu movimento
pela Emancipação Católica firmemente sob seu controle pessoal durante os seis anos
de sua existência, 127 1823-29. Mas qualquer que tenha sido o grau de controle pessoal
de O'Connell sobre ele, seu movimento soberbamente organizado e altamente
128
disciplinado deve ter sido governado por algum círculo interno limitado que
presumivelmente foi mantido "puro" por meio de seleção formal ou informal no
recrutamento. O recrutamento para o círculo externo do movimento era indiscriminado -

qualquer um podia ingressar pagando taxas mínimas129 -, mas o círculo interno


controlador evidentemente manteve o movimento fiel ao seu objetivo.

Referindo-se ao período de 1908-1912, o historiador escreve sobre o


movimento nacionalista irlandês extremo:

Sinn Fein ... [foi] um ponto de encontro para todos os nacionalistas individuais
radicais, insatisfeitos e potencialmente desapontados na Irlanda. A natureza
híbrida de seu apoio com uma sobreposição de poetas, excêntricos, membros
da Irmandade Republicana Irlandesa, membros da Liga Gaélica de mentalidade
política e parlamentares frustrados foi a principal característica do movimento.
Muitos lobos solitários com um amor romântico ou obsessivo pela Irlanda que
nasceu na história irlandesa, mas frustrados no presente, gravitaram em torno
do Sinn Fein. Como acontece com todo movimento que atrai rebeldes, havia
aqueles que [foram impelidos por] obscuros motivos psicológicos próprios.130

Evidentemente, então, qualquer irlandês "oposto ao domínio britânico na


Irlanda"131 poderia participar do Sinn Fein e, como muitos outros movimentos radicais,
atraiu uma variedade heterogênea de excêntricos. Mas é possível identificar com
razoável grau de confiança os fatores que resgataram o movimento da impotência.
Primeiro, o movimento estava focado no objetivo único, claro, simples e concreto de
total independência política para a Irlanda,132 e, como observado anteriormente, tal
objetivo não é tão facilmente pervertido quanto um mais difuso. Além disso, a partir de
1917, Michael Collins com um círculo interno limitado de colaboradores assumiu
progressivamente o controle efetivo do movimento, 133 e o círculo interno, por ser
relativamente pequeno, provavelmente era fácil de manter "puro" (ou seja, fiel ao
objetivo do movimento) mesmo
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1 16 ANT I -TEC REVOLU TION

sem padrões formais de recrutamento. É verdade que Collins e seu círculo íntimo não

eram capazes de controlar em detalhes as ações de seus guerrilheiros,134 mas o


envolvimento em uma guerra de guerrilha foi em si um fator poderoso para manter o
movimento fiel ao seu objetivo. Se um movimento está preso em uma luta desesperada,
esse fato tenderá fortemente a unir o movimento por trás de seus líderes e de seu
objetivo principal.135 Em resumo, este escritor encontrou muito
pouca evidência sobre qualquer meio formal ou informal, consciente ou
inconsciente pode ter sido usado para excluir pessoas inadequadas de movimentos
radicais do passado. É claro, entretanto, que os tipos de pessoas que se juntam a um
movimento necessariamente têm um efeito profundo em seu caráter e podem confundir
ou mudar seus objetivos.
Se alguns dos movimentos que examinamos permaneceram fiéis a seus objetivos sem

nenhum esforço premeditado para excluir pessoas inadequadas, então tiveram sorte.
Um movimento nascente que não se contenta em depender da sorte precisa dar muita
atenção à questão dos tipos de pessoas que irão compor o movimento.

A regra (v) afirma que, uma vez que um movimento revolucionário tenha se
tornado poderoso o suficiente para atingir seu objetivo, ele deve alcançá-lo logo em
seguida, antes que o movimento seja corrompido (como o Postulado 4 afirma que será).

Conforme observado na discussão do Postulado 4, este escritor não encontrou


nenhuma exceção à lei de que, quando um movimento radical se torna muito poderoso,
logo é corrompido; ou seja, deixa de ser fiel aos seus objetivos e ideais originais. A partir
desta lei, a importância da Regra (v) é óbvia. No entanto, será instrutivo ver como a
Regra (v) se relaciona com alguns dos exemplos que examinamos.

Na Rússia, o tipo de socialismo imaginado pelos revolucionários não poderia ter


sido construído em um curto período de tempo. Consequentemente, como apontado na
discussão da Regra (ii), a construção de uma sociedade socialista ainda estava em seus
estágios iniciais quando o movimento bolchevique/comunista foi corrompido, com o
resultado de que o socialismo como concebido pelos bolcheviques originais nunca foi
alcançado em todos.

Parece que os movimentos de democratização em qualquer país, uma vez que


chegaram ao poder, costumam estabelecer democracias representativas logo em seguida.
(Se essas democracias sobreviverão é outra questão, como vimos.)
Mas os revolucionários franceses da década de 1790 foram incapazes de estabelecer
prontamente um governo democrático que funcionasse adequadamente. O ponto exato
em que a Revolução Francesa foi corrompida pode ser discutível, mas certamente
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE III 1 17

havia sido corrompido na época em que Napoleão se tornou o primeiro cônsul. Quando
isso aconteceu, era tarde demais para estabelecer uma democracia representativa.
No México, após a revolução de 1910-1920, os revolucionários não trouxeram
justiça social para os camponeses de uma só vez, mas buscaram "uma evolução mais
conservadora... e mais estabilidade no governo". terminou em 1940, quando Lazaro
Cárdenas, um dos revolucionários originais, concluiu seu mandato como presidente.137
Assim, o atraso no cumprimento do ideal revolucionário impediu seu cumprimento
completo. Mesmo o cumprimento parcial do ideal que havia sido alcançado foi
amplamente revertido sob o presidente Salinas de Gortari (1988-1994). para fazer isso.
Desde então, o movimento feminista, embora dividido em várias facções, permaneceu
suficientemente poderoso
para fazer progresso contínuo em direção à igualdade total para as mulheres,
conforme descrito anteriormente neste capítulo, mas, até onde esta escritora sabe, o
movimento não foi seriamente corrompido em o sentido de permitir que as ambições
pessoais de seus membros ou de seus líderes suplantem o ideal de igualdade dos
sexos do movimento.

No entanto, a Regra (v) refere-se a movimentos revolucionários , e o feminismo


hoje não é um movimento revolucionário. Quando surgiu na primeira metade do século
XIX, o feminismo talvez pudesse ser chamado de revolucionário, já que a implementação
imediata das demandas feministas teria acarretado uma alteração bastante radical da
sociedade. Mas, como observado anteriormente, o feminismo foi favorecido pela
tendência histórica em direção à "igualdade" em geral e, quando as feministas adquiriram
o direito de voto na década de 1920, seu movimento não podia mais ser considerado
revolucionário; dificilmente se diria que a conquista do sufrágio feminino causou um
terremoto social.
Ainda menos o objetivo das feministas de total igualdade de gênero é revolucionário
hoje em dia.
Como seus objetivos não foram de magnitude revolucionária, o movimento
feminista não teve que se tornar poderoso o suficiente para se tornar atraente para
oportunistas. A filiação em organizações feministas hoje não garante à mulher vantagens
pessoais como dinheiro, poder ou status social.139 organização feminista. Assim, o
Postulado 4 e a Regra (v) não se aplicam.
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1 18 ANT I -TEC REVOLU TION

No caso do movimento nacionalista irlandês a questão é um tanto


complicada. Ao alcançar o status de domínio em 1922, os nacionalistas
alcançaram a parte principal de seu objetivo, e o alcançaram assim que tiveram
poder suficiente para fazê-lo.
Não está claro se seria razoável dizer que o movimento a partir de então
se tornou corrupto no sentido de não ser mais fiel ao objetivo, porque o objetivo
já estava praticamente alcançado. No entanto, uma vez no poder, o movimento
se dividiu em duas facções por causa do juramento de lealdade à coroa britânica
que os membros do novo Parlamento irlandês tinham que fazer.140 A facção
mais extrema, liderada por Eamon de Valera, considerava os membros da a
outra facção (que aceitou o juramento) como vendida (como "corrompida" em
nosso sentido da palavra) por ceder aos britânicos nesta questão amplamente
simbólica.141
A facção de De Valera acabou chegando ao poder, mas, no entanto,
permaneceu fiel ao seu objetivo de total independência da Grã-Bretanha até
que, em 1949, o juramento censurável foi eliminado, a Irlanda foi formalmente
declarada uma república e os últimos vestígios de dependência política da Grã-
Bretanha. tinha desaparecido. Mas tudo isso ocorreu sob a liderança de de
Valera,142 que foi um dos revolucionários originais.143 O Postulado 4 não
afirma que um movimento revolucionário bem-sucedido é corrompido até que
todos os seus líderes originais tenham se tornado politicamente inativos.
Além disso, em outro sentido, pode-se argumentar que mesmo a facção
de de Valera do movimento nacionalista irlandês foi corrompida, pois uma certa
fração da Irlanda ("Irlanda do Norte") permanece ligada à Grã-Bretanha até hoje
como parte do Reino Unido. os revolucionários irlandeses originais consideravam
inaceitável tal divisão de seu país; seu objetivo era a independência para toda
a Irlanda.145 Pelo menos até 1998, a República da Irlanda manteve uma
reivindicação nominal de soberania sobre a Irlanda do Norte, mas não houve
esforços por parte dos principais políticos irlandeses para tornar essa
reivindicação efetiva.146 Esses os políticos, como os políticos de todos os
lugares, sem dúvida se preocupam principalmente com suas próprias carreiras.
(Eles são "corruptos" em nosso sentido.)
Assim, tendo sido incapazes de tomar a Irlanda do Norte dos britânicos
logo após terem adquirido o poder, os nacionalistas irlandeses perderam aquele
território para sempre, ou pelo menos no futuro previsível.147 Ainda existem
ramificações do movimento nacionalista irlandês original148 (Sinn Fein e o IRA,
o IRA Provisório, o IRA Real, o IRA Efetivo, ou qualquer que seja a última facção
de uma facção de uma facção chamada) que pode ser incorrupto no
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE IV 1 19

sentido de permanecer fiel ao objetivo de independência para toda a Irlanda,


mas essas ramificações não têm grande poder, portanto, o Postulado 4 não se
aplica a elas.
A Reforma não foi obra de um único movimento, mas um evento
complexo no qual vários movimentos teológicos, como os de Lutero, Zuínglio
e Calvino, competiram entre si, 149 e no qual vários príncipes participaram por
motivos que provavelmente tiveram mais a ver com sua própria vantagem
prática do que com convicção religiosa.150 Assim, um exame da Reforma em
relação ao Postulado 4 e Regra (v) seria complicado e exigiria um
conhecimento detalhado do período.

* * *

Como vimos nos exemplos analisados aqui, nossas cinco regras não
devem ser tomadas como leis rígidas que todo movimento radical deve
obedecer conscientemente sob pena de fracasso total. Em muitas situações a
interpretação das regras pode ser difícil e complicada, ou a aplicação de
algumas das regras pode ser impossível ou desnecessária. As regras, no
entanto, são importantes porque, pelo menos, apresentam problemas que todo
movimento radical precisa estudar cuidadosamente. Um movimento que não
aborda conscientemente os problemas representados pelas regras pode ter
sucesso por mera sorte, mas suas chances de sucesso serão muito menores
do que as de um movimento que leva em consideração as regras.
Na próxima seção, veremos como os esforços atuais para lidar com os
problemas gerados pela tecnologia moderna, incluindo o problema da
devastação ambiental, estão fadados ao fracasso por negligenciar as cinco
regras.

4. A aplicação

Vamos começar com "Notas para um Manifesto Neoludita" de Chellis


Glendinning, que pode ser encontrado em uma antologia compilada por David
Skrbina. vago. Aqui está uma amostra:

Somos a favor da criação de tecnologias nas quais política, moralidade,


ecologia e técnica se fundem em benefício da vida na Terra:
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1 20 ANT I -TEC REVOLU TION

• Fontes de energia baseadas na comunidade utilizando tecnologias


solar, eólica e hídrica – que são renováveis e aprimoram as relações
comunitárias e o respeito pela
natureza; • Tecnologias orgânicas e biológicas ... que derivam diretamente
de modelos e sistemas
naturais; • Tecnologias de resolução de conflitos – que enfatizam a
cooperação, compreensão e continuidade do
relacionamento; e • Tecnologias sociais descentralizadas – que
incentivam a participação, a responsabilidade e o empoderamento.

. . . Somos a favor do desenvolvimento de uma visão de mundo que melhore


a vida nas sociedades tecnológicas ocidentais. Esperamos incutir uma
percepção de vida, morte e potencial humano em sociedades tecnológicas
que irão integrar a necessidade humana de expressão criativa, experiência
espiritual e comunidade com a capacidade de pensamento racional e funcionalidade.
Percebemos o papel humano não como o dominador de outras espécies e
da biologia planetária, mas como integrado ao mundo natural com apreciação
pela sacralidade de toda a vida.

Dificilmente se pode imaginar uma violação mais flagrante da Regra (i), que
afirma que um movimento precisa de um objetivo único, claro, simples e concreto.
Também não é um caso em que objetivos vagos e generalizados possam ser
alcançados porque um movimento não enfrenta oposição séria e é favorecido por
uma tendência histórica pré-existente. Pelo contrário, a sociedade moderna é
fortemente impulsionada em seu atual caminho tecnológico pelos esforços vigorosos,
determinados e incessantes de inúmeros cientistas, engenheiros e administradores
profundamente comprometidos e pela competição desesperada pelo poder entre
grandes organizações. Nessas circunstâncias, a imprecisão e a complexidade dos
objetivos de Glendinning são, por si só, suficientes para garantir o fracasso de suas propostas.
E a Regra (v), que exige que um movimento revolucionário bem-sucedido
alcance seus objetivos prontamente, antes que a corrupção se instale? Como base
para uma reorganização completa da sociedade (radical o suficiente para ser
chamada de revolução, mesmo que não violenta), a proposta de Glendinning exige
a criação de uma ampla gama de tecnologias, muitas das quais diferem amplamente
de quaisquer tecnologias bem desenvolvidas que existem hoje. A criação dessas
tecnologias, se possível, exigiria pesquisa extensa e sistemática, vastos recursos e
muito tempo. Um movimento neoludita teria
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE IV 121

só seria capaz de obter controle sobre os recursos de que precisava se se


tornasse grande, poderoso e bem organizado, portanto propício à corrupção.
Para realizar a necessária reorganização social, o movimento teria mesmo
que ser a força dominante na sociedade, e o processo de reorganização
certamente levaria pelo menos algumas décadas - digamos quarenta anos no
mínimo. A essa altura, todos os líderes originais do movimento estariam fora
de ação e o movimento estaria corrompido, como garante o Postulado 4.
Conseqüentemente, a reorganização da sociedade de acordo com os
princípios neoluditas nunca seria concluída.
Vamos, no entanto, fazer a improvável suposição de que a sociedade
foi transformada da maneira defendida por Glendinning. A transformação
seria irreversível, como exige a Regra (ii)? Ou seja, a sociedade permaneceria
em sua condição transformada sem o esforço contínuo dos neoluditas?
Sem chance! Conforme discutido no Capítulo Dois, a seleção natural garante
que o conflito e a competição pelo poder ressurgiriam depois que a utopia
neoludita tivesse sido estabelecida. Mesmo que alguém rejeite o argumento
do Capítulo Dois, é um fato observável que os assuntos humanos geralmente,
se não sempre, foram caracterizados por conflito e competição, seja dentro
das sociedades ou entre sociedades diferentes. Glendinning não explica o
que impediria que o conflito e a competição reaparecessem e destruíssem a
utopia neoludita. Na prática, o movimento neoludita seria corrompido, assim
como todos os outros movimentos radicais que se tornaram a força dominante
em uma sociedade foram corrompidos. Os ideais neoluditas seriam esquecidos
ou receberiam apenas elogios, e a existência continuada da tecnologia
moderna (que Glendinning não pensa em eliminar) garantiria o inevitável
retorno da sociedade à sua atual trajetória destrutiva.
Quanto à Regra (iii), Glendinning não mostra consciência da
necessidade de formar um movimento organizado comprometido com a ação
prática. Aparentemente, ou ela pensa que ela e outros neoluditas podem
transformar a sociedade apenas pregando, ou então ela espera que outra
pessoa faça o trabalho duro de organizar um movimento eficaz. Como
notamos anteriormente, a defesa de ideias é fácil; o que é difícil é a tarefa de
organizar para a ação prática. Diante dessa tarefa, pessoas como Glendinning
se sentem intimidadas. Eles estão horrorizados com o crescimento catastrófico
do sistema tecnológico e querem fazer algo a respeito, mas são muito
impotentes e ineficazes para enfrentar o formidável desafio de construir um
movimento. Então, para se dar a ilusão de que estão "fazendo alguma coisa", eles prega
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122 ANT I -TEC REVOLU TION

eles acham que devemos lidar com a tecnologia ou com a devastação do nosso
meio ambiente. O resultado é que temos uma abundância de esquemas utópicos
sonhadores para salvar o mundo, mas em termos práticos nada é feito.
É claro que existem grupos que se organizam em busca de objetivos
bastante definidos de escopo limitado; por exemplo, grupos como o Sierra Club,
que tentam preservar a natureza selvagem. E eles realizam alguma coisa - um
pouco - mas o que realizam é insignificante em relação ao problema da tecnologia
em geral. A insignificância de suas realizações é garantida pelo escopo limitado
de seus objetivos.
Uma vez que Glendinning nem mesmo menciona a necessidade de formar
um movimento organizado, a questão da Regra (iv) (que um movimento deve
encontrar meios de excluir pessoas inadequadas) não se coloca.
Mas o pior é que Glendinning é totalmente ingênuo; ela nem mesmo mostra
qualquer consciência de que os problemas indicados pelas Regras (i) a (v) existem.
Seu esquema neoludita, portanto, não é melhor do que qualquer uma das outras
fantasias utópicas irreais que têm enganado os incautos desde que Platão sonhou
com sua república ideal.
A antologia de Skrbina também contém um ensaio de Arne Naess, o filósofo
norueguês que cunhou o termo "ecologia profunda".152 Tomadas simplesmente
como críticas ao sistema tecnológico, muitas das observações de Naess são
bastante válidas. Mas parece que Naess quer trazer mudanças fundamentais e de
longo alcance na maneira como o sistema funciona no mundo real e, na medida
em que suas ideias pretendem nos levar a esse objetivo prático, elas são
totalmente inúteis.
Os objetivos de Naess são, se é que isso é possível, ainda mais difusos do
que os propostos por Glendinning. Na verdade, Naess neste ensaio não enumera
explicitamente seus objetivos. Mas ele escreve:

Um objetivo crucial dos próximos anos é... a descentralização e a


diferenciação como meio para aumentar a autonomia local e, em última
análise, como meio para desenvolver as ricas potencialidades da pessoa humana.153

O objetivo final, "desdobrar as ricas potencialidades da pessoa humana", é


simplesmente lindo; dificilmente se pode conceber um lugar-comum mais
elegante. Mas como proposta prática não tem sentido. Os objetivos intermediários
de "descentralização" e "autonomia local" não são sem sentido, mas ainda são
muito vagos para formar a base de um movimento efetivo.
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CAPÍTULO TERCEIRO: PARTE IV 1 23

Naess também escreve que é “uma grande preocupação encontrar uma


espécie de equilíbrio” entre “os requisitos de interferência reduzida com a natureza
e a satisfação das necessidades vitais humanas”. tem para ser prático. Naess se
sai um pouco melhor quando cita oito pares de objetivos relacionados declarados
por Johan Galtung.155 Dois dos pares são:

Vestuário [:] consolida o negócio têxtil internacional [-] tenta recuperar


padrões do artesanato local: simbiose com a produção alimentar

Transporte/comunicação [:] menos centralizado, padrões bidirecionais,


meios de transporte coletivos [-] tente restaurar padrões de caminhar, falar,
andar de bicicleta, mais áreas sem carros, TV a cabo, mídia local

A maioria das metas de Galtung ainda é muito vaga para servir de base
para um movimento efetivo, mas algumas pelo menos são suficientemente
definidas para que individualmente possam servir como pontos de partida a partir
dos quais se poderia tentar desenvolver metas mais precisas. No entanto, oito
pares de gols são demais; e a realização de cada um dos objetivos de Galtung
não estaria nem perto de resolver o problema geral da tecnologia. Assim, o
esquema de Naess viola a Regra (i) tão flagrantemente quanto o de Glendinning.
Naess ignora a Regra (v): ele pensa que estruturas sociais "grandes,
centralizadas e hierárquicas" podem ser "eliminadas gradualmente".156
Evidentemente, ele prevê uma transformação da sociedade que deve levar pelo
menos algumas gerações; mas, nesse caso, a "ecologia profunda" será corrompida
muito antes de a transformação estar completa. Uma vez que a "ecologia profunda"
foi corrompida, as pessoas em posições de poder buscarão principalmente sua
própria vantagem e usarão os conceitos de "ecologia profunda" apenas como
propaganda, se é que os usarão. Portanto, a transformação imaginada por Naess nunca será
O esquema de Naess também viola a Regra (ii): Mesmo que a sociedade
tivesse de alguma forma sido transformada da maneira que Naess deseja, a
transformação não seria irreversível. Parece claro que Naess espera a retenção
de uma boa quantidade de tecnologia avançada, 157 e vigilância constante seria
necessária para evitar que essa tecnologia seja usada de maneiras inconsistentes
com o tipo de sociedade que Naess propõe. Na prática, tal vigilância não seria
mantida por muito tempo, porque a corrupção (no sentido que damos à palavra)
inevitavelmente se instalaria.
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1 24 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

Quanto à Regra (iii), Naess, como Glendinning, parece pensar que pode salvar
o mundo apenas pregando, pois não dá nenhuma indicação de qualquer consciência
da necessidade de organizar o movimento de "ecologia profunda" para ação prática.

* * *

Poderíamos revisar a obra de outros escritores desse gênero - Ivan Ilich, Jerry
Mander, Kirkpatrick Sale, Daniel Qyinn, John Zerzan, toda a tripulação inútil -, mas
não faria sentido fazê-lo, porque estaríamos apenas repetindo o mesmo. críticas que
dirigimos a Glendinning e Naess.158 Todo esse corpo de literatura sofre, em geral,
das mesmas falhas que a obra desses dois últimos escritores: Autores expressam
seu horror bem fundamentado ao que o sistema tecnológico está fazendo , mas os
remédios que eles sugerem são totalmente irrealistas. Existem muitas razões pelas
quais seus remédios não são realistas; no presente capítulo, discutimos apenas as
razões relacionadas à dinâmica dos movimentos sociais conforme refletidas em
nossas cinco regras, mas nos capítulos um e dois, e em outros lugares,159
descrevemos outras razões muito poderosas pelas quais soluções como as de
Glendinning , N aess, Illich, Mander et al nunca podem ser colocados em prática.

O leitor pode muito bem perguntar se é possível conceber algum remédio para
o problema da tecnologia que seja consistente com as cinco regras. Achamos que é
possível. Para começar, vamos seguir o conselho de Mao e perguntar qual é a
principal contradição na situação que enfrentamos. A principal contradição, claramente,
é aquela entre a natureza selvagem e o sistema tecnológico. Isso sugere que o
objetivo escolhido deve ser o de "matar" o sistema tecnológico como descrevemos
anteriormente.160 Em outras palavras, os revolucionários devem almejar o colapso
do sistema por todos os meios necessários.

Regra (i): Este objetivo é suficientemente claro, concreto e simples para


formam a base para um movimento eficaz.
Regra (v): Se um movimento revolucionário uma vez se tornou poderoso o
suficiente para destruir o sistema tecnológico desta forma, ele deveria ser capaz de
realizar a destruição em um curto espaço de tempo. A destruição é muito mais fácil
do que a construção.
Regra (ii): Se o sistema fosse completamente quebrado, o efeito seria, pelo
menos por muito tempo, irreversível, porque levaria várias centenas de anos ou mais
para que um novo sistema tecnológico se desenvolvesse.161 Alguns
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CAPÍTULO TERCEIRO: NOTAS 1 25

as pessoas até acreditam que um sistema tecnológico nunca mais poderia ser
criado na
Terra.162 Regra (iv): Um movimento revolucionário que aspirasse "matar"
o sistema tecnológico precisaria encontrar uma maneira de impedir que pessoas
inadequadas se juntassem ao movimento. Muito provavelmente, o principal perigo
viria de pessoas do tipo esquerdista (conforme definido no ISAIF163) que se ligam
a "causas" indiscriminadamente.164 Um movimento provavelmente poderia afastar
essas pessoas mantendo um ataque verbal e ideológico contínuo às crenças,
objetivos, e ideias.165 Se isso se mostrasse insuficiente para repelir os
esquerdistas, ou se outros tipos de indesejáveis (por exemplo, direitistas) fossem
atraídos para o movimento, outros meios de manter o movimento "puro" teriam de ser encont
Regra (iii): A parte difícil seria a tarefa de organizar as pessoas para ações
práticas. Não podemos oferecer nenhuma fórmula ou receita para realizar esta
tarefa, mas aqueles que empreendem tal esforço encontrarão seu caminho menos
difícil se aplicarem as idéias e informações fornecidas no Capítulo Quatro, a seguir.

NOTAS

1. Mao, pág. 112.


2. Huenefeld, p. 6.
3. "O propagandista deve perceber que nem argumentos racionais nem slogans cativantes
podem, por si mesmos, fazer muito para influenciar o comportamento humano." NEB (2003), vol.
26, "Propaganda", p. 175.
4. Veja Smelser, pp. 345 nota 5, 356-57.
5. Ver NEB (2003), vol. 16, "Comportamento Coletivo", p. 563. Há, sem dúvida, muita
verdade no que a Britannica diz aqui sobre a confusão dos objetivos de um movimento ao longo
do tempo. No entanto, as declarações da Britannica não são inteiramente corroboradas pelos
exemplos discutidos no presente capítulo. Podemos suspeitar que a Britannica esteja
generalizando demais.
6. NEB (2003), vol. 29, "Guerra, Teoria e Conduta", p. 649.
7. Trotsky, vol. Três, pág. 179.
8. Ver Currey, p. 344; WS Randall, pp. 215, 250, 262.
9. Por exemplo, McCullough, pp. 102, 163.
10. Ibid., pp. 374-381, 397-98. WS Randall, pp. 480-83. Chernow, pp. 227-239, 241,
243-44, 261-68.
11. WS Randall, p. 512.
12. Ibidem, p. 201.
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126 REVOLUÇÃO ANTI-TE CH

13. Nos primórdios da República os membros do Colégio Eleitoral que escolhiam


o Presidente não eram necessariamente eleitos pelo povo; em muitos estados, eles foram
nomeados pelas legislaturas estaduais. Ibidem, pág. 544. NEB (2003), vol. 29, "Estados
Unidos da América", p. 223. E, até 1913, os senadores também eram nomeados pelas
legislaturas estaduais, não eleitos pelo povo. Constituição dos Estados Unidos, Artigo I,
Seção 3; Emenda XVII. Veja também Haraszti, pp. 32-33.
14. Ver NEB (2003), vol. 16, "Cristianismo", pp. 258, 262 para o rigorismo moral
dos primeiros cristãos e seu relaxamento gradual.
15. Êxodo 22:25. A Versão King Fames usa o termo "usura"; a New English Bible,
a Revised English Bible e a New International Version não.
Em todas essas versões, a rigor, a Bíblia proíbe a cobrança de juros apenas de pessoas
"pobres" ou "necessitadas".
16. Pirenne, pp. 251-52 & nota 4. Ver também NEB (2003), vol. 12, "usura", p. 216.

17. Por exemplo, Mateus 6:19-24, 19:21-24; Lucas 6:20-25, 12:15-21.


18. Atos 4:34-35. (Versão King]ames).
19. Na versão King Fames, Êxodo 20:13 diz "Não matarás" e Marcos 10:19 faz
Jesus dizer "Não mates", mas Mateus 19:18 cita Jesus dizendo: "Não matarás. " No
entanto, em cada um desses três versículos, as traduções mais modernas citadas na nota
15, acima, usam a palavra "assassinato" em vez de "matar". Jesus deve pelo menos ter
considerado justificável matar em legítima defesa, pois quando aconselhou seus discípulos
a portar espadas (Lucas 22:36), certamente não pretendia que elas servissem como mera
decoração. Aqui, é claro, nos referimos aos ditos de Jesus relatados nos Evangelhos, que
presumivelmente refletem o que os primeiros cristãos acreditavam que ele havia dito, seja
o que for que ele tenha dito na realidade.
20. Ver NEB (2003), vol. 23, "Marx e o marxismo", pp. 533-34.
21. "Quando as pessoas falam de idéias que revolucionam a sociedade, elas
apenas expressam o fato de que dentro da velha sociedade os elementos de uma nova
foram criados, e que a dissolução das velhas idéias acompanha o ritmo da dissolução
da velhas condições de existência”. Marx & Engels, cap. II, pág. 91.
22. "A propaganda que visa induzir grandes mudanças certamente demandará
muito tempo, recursos, paciência e indireção, exceto em tempos de crise revolucionária,
"
quando velhas crenças foram destruídas... . NEB (2003), vol. 26,
"Propaganda", pág. 176.
23. MF Lee, pp. 1 19, 136.
24. A história é contada por MF Lee.
25. Ver NEB (2003), artigos da Micropaedia sobre Anthony, Susan B.; Bajer,
Fredrik; Blatch, Harriot Eaton Stanton; Braun, Lily; Catt, Carrie Chapman; Gage, Matilda
Joslyn; Garrison, William Lloyd; Grimke, Sarah (Moore) e Angelina (Emily); Mott, Lucrécia;
Phillips, Wendell; Rankin, Jeanette; Stanton,
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CAPÍTULO TERCEIRO: NOTAS 1 27

Elizabeth Cady; Pedra, Lucy; Verdade, Peregrino; Woodhull, Vitória. Também Vol. 9,
"prostituição", p. 737.
26. Ver ibid., artigos sobre Anthony, Catt e Gage, mais: Vol. 9, "Pankhurst, Emmeline",
pp. 1 15-16; Vol. 19, "Feminismo", p. 160 ("o movimento feminista ... tornou-se focado em uma
única questão, o sufrágio feminino ... "). É verdade que, a partir do final da década de 1890,
“feministas radicais desafiaram o foco obstinado no sufrágio”, ibid., p. 161, mas ainda parece
claro que pelo menos de 1870 até a década de 1920, o sufrágio feminino foi o objetivo dominante
do movimento feminista na Inglaterra e na América.

27. Ver ISAIF, parágrafo 83, em Kaczynski, pp. 61-62.


28. "Em conexão com o movimento fascista italiano, Rossi observou que, no início de
1922, o movimento foi suficientemente bem-sucedido para fornecer várias vantagens aos
membros - 'uniforme, armas, expedições, subsídios, pilhagem, lisonja e todas as outras
vantagens reservado aos fascistas.' Tais atrações presumivelmente atrairiam membros em
outras bases além do compromisso ideológico”.
Smelser, pág. 357 nota 1, citando Rossi, p. 180.
29. Trotsky, vol. Dois, pp. 309-310.
30. Sampson, pág. xxv.
31. Veja, por exemplo, Read, pp. 58-60.
32. NEB (2003), vol. 12, "Uthman ibn Affan", p. 219; Vol. 22, "O Mundo Islâmico", pp. 1
10-11.
33. Veja R. Zakaria, por exemplo, pp. 59, 282-83, 296.
34. La Botz, pp. 43-63, 127. Ver também NEB (2003), vol. 6, "Partido Revolucionário
Institucional", p. 333; Vol. 24, "México", pp. 48-49. A fase revolucionária do partido "revolucionário"
do México terminou em 1940. Ver nota 137, abaixo.
35. Hoffer, § 116.
36. Ibid., § 7, citando Hitler, p. 105. 3º Mao,
pp. 362-63.
38. Ibidem, p. 475.
39. The Economist, 25 de junho de 2011, p. 14 ("Embora a decisão desses jovens
carreiristas de se inscreverem [para filiação ao Partido Comunista] mostre a influência do partido,
eles têm ambições muito diferentes das dos antigos ideólogos."). Ibid., "Relatório Especial"
sobre a China: A impressão geral que se obtém deste Relatório Especial é que os políticos da
China estão fazendo o que os políticos de todos os lugares fazem para obter poder e
vantagem pessoal - e que eles usam a velha ideologia maoísta apenas como uma ferramenta
para isso. propósito.
40. Por exemplo, The Economist, 2 de abril de 2011, p. 34, e 23 de abril de 2011, p. 74;
Folger, pág. 145.
41. WS Randall, p. 357.
42. NEB (2003), vol. 29, "Estados Unidos da América", pp. 216-18.
43. McCullough, pp. 504-06, 536, 577.
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128 ANT I -TEC REVOLU TION

44. Ver NEB (2003), vol. 29, "Estados Unidos da América", pp. 221, 223-24; McCullough, pág.
398.
45. La Botz, pp. 66, 81.
46. Ibidem, p. 72.
47. Ibidem, p. 70.
48. Ibidem, p. 81.
49. Ver ibid., p. 234.
50. Ibidem, p. 78.
51. Ibidem, p. 80. A declaração citada refere-se a 1995, quando o livro de La Botz foi publicado.
Não sei se o México retomou posteriormente a construção de usinas nucleares.

52. Ibidem, p. 232.


53. The Week, 21 de março de 2008, p. 11. Ver também ibid., 13 de março de 2009, p. 16;
Caputo, pp. 62-69; Padgett & Grillo, pp. 30-33 .
54. USA Today, 6 de fevereiro de 2013, pp. LA, SA. Mas ver ibid., 22 de novembro de 2013, p. 8A.
55. Ver NEB (2003), vol. 19, "Feminismo", p. 160.
56. Ver nota 26, acima.

57. NEB (2003), vol. 12, "movimento das mulheres", pp. 734-35; Vol. 19, "Feminismo", pp.
161-62.
58. Ver ambos os artigos citados na nota 57.
59. Kee, pp. 24-25.
60. Ibid., pp. 101-09, 114-121, 126, 128-29, 151.
61. Ibidem, p. 204.
62. Ibidem, p. 179.
63. Ibid., pp. 181-82.
64. Ibid., pp. 181, 186.
65. Ibidem.

66. Ibid., pp. 181-86.


67. A Emancipação Católica recebeu apenas um consentimento real "sofrido e irado".
Ibid., pp. 185-86.
68. Ibid., pp. 184-85. Churchill, pp. 27-30.
69. Kee, pp. 152, 193, 201, 227.
70. Ibid., pp. 193-242.
71. Ibidem, p. 246.
72. Ibidem, p. 257.
73 . Ibidem, pág. 261.
74. Ibid., pp. 264-67.
75. Ibid., pp. 270, 304-05.
76. Ibid., pp. 305-06.
77. Ibidem.

78 . Ibid., pp. 308-310, 315-320.


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CAPÍTULO TERCEIRO: NOTAS 1 29

79. Ibid., pp. 335-340.


80. Ibid., pp. 351-564, especialmente p. 391.
81. Ver ibid., pp. 352-53.
82. Ibid., pp. 351-470, especialmente p. 352.
83. Ibid., pp. 548-709. Aqueles que estão familiarizados com a história irlandesa podem
sentir que a primeira metade deste parágrafo representa uma simplificação séria, mas, supondo
que a história de Kee não seja enganosa, e apesar das esperadas objeções dos nacionalistas
irlandeses (que não estão em posição de fazer uma análise imparcial julgamento), acho que
esta passagem chega perto o suficiente da verdade para os presentes propósitos. Não estou
escrevendo um livro de história. Estou usando a história irlandesa para ilustrar certos pontos e,
para fazer isso brevemente , tenho que pintar com um pincel bem largo. Observações
semelhantes se aplicam a muitos dos outros exemplos históricos citados ao longo deste livro.
84. Ibid., pp. 719, 726.
85. Ibidem, p. 728.
86. Ibid., pp. 728 nota *, 730, 732-745.
87. Ibid., pp. 748-49. No entanto, alguns obstinados continuaram a manter uma
organização ilegal que se autodenomina Exército Republicano Irlandês. Ibid.
88. Ibid., pp. 748-751.
89. A vitória dos nacionalistas foi incompleta na medida em que os seis condados que
compõem a Irlanda do Norte continuaram a fazer parte do Reino Unido. Este fato não é
importante no presente ponto de nossa discussão, mas teremos oportunidade de voltar a ele
mais adiante.

90. Ver ibid., pp. 389-390.


91. Ibid., pp. 353-54, 368-376.
92. Veja ibid., pp. 750-51.
93 . Ver ibid., pp. 732-33, 752.
94. Ibidem, p. 303 (o "pensamento político de Stephens continha traços óbvios do
pensamento socialista revolucionário"); pág. 334 ("uma república ... que garantirá a todos o
valor intrínseco de seu trabalho"); pág. 751.
95. Ibidem, p. 446. NEB (2003), vol. 21, "Irlanda", p. 1004 ("o revivalismo cultural
tornou-se uma inspiração para a luta nacionalista irlandesa das primeiras décadas do século
XX").
96. Ibidem, p. 1001.
97. Kee, pág. 751.
98. Ver NEB (2003), vol. 15, "Calvino e Calvinismo", p. 436; Vol. 19,
"Genebra", pág. 743; Vol. 26, "Protestantismo", p. 212, e "Rousseau", p. 939.
99. Durante a década de 1970, o secretário-geral do Partido Comunista da Espanha
escreveu que o Estado que se desenvolveu na União Soviética não era "o que poderia ser
considerado uma democracia operária" nem "o Estado que Lenin imaginou".
Carrillo, pp. 201, 202. Carrillo também apontou que, na União Soviética, "o estrato burocrático ...
decide e resolve em um nível superior ao dos trabalhadores
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1 30 ANT I - REVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA

classe e até mesmo em um nível mais alto do que o partido, que, como um todo, está subordinado ao
estrato burocrático." Ibid., pp. 207-08. Assim, a União Soviética não era uma ditadura nem do
proletariado nem do partido do proletariado, mas da burocracia.

100. Não está totalmente claro até que ponto Putin realmente monopoliza o poder na Rússia,
mas, qualquer que seja a distribuição exata de poder, ninguém afirma que a Rússia em 2013 é uma
democracia funcional. Veja, por exemplo, The Economist, 19 de março de 2011, p. 61; 9 de abril de
2011, p. 57; 21 de maio de 2011, p. 60; 17 de setembro de 2011, pág. 49.
Em 2012, havia sinais de ressurgimento de um movimento pró-democracia na Rússia, mas mesmo
que tal movimento fosse bem-sucedido, seria irrelevante para nossos propósitos.
Nossa intenção aqui não é prever o futuro político da Rússia, mas apenas ilustrar como a democracia
pode ser subvertida mesmo enquanto o aparato formal da democracia é mantido.

101. Tella, Germani, Graciarena et al., p. 266 nota 15, citando Fluharty, citando por sua vez
Garda.
102. NEB (2003), vol. 29, "África Ocidental", p. 841.
103. Ibid., vol. 17, "África Oriental", p. 810.
104. Ibidem, p. 803.
105. No Quênia, a partir de 2003, o presidente tinha "o poder de demitir à vontade o procurador-
geral e juízes seniores... [e] deter sem julgamento pessoas que foram consideradas uma ameaça à
segurança nacional... ... Por meio do gabinete, o presidente controlava [liderava] a aprovação da
"
legislação ... . NEB (2003), vol. 17, "Oriente

África", p. 798. Um advogado queniano queixou-se, "temos de aturar ditadores . . . . "


National Geographic, setembro de 2005, p. 15. De acordo com um especialista das Nações Unidas, "a
polícia queniana é uma lei em si mesma e frequentemente executa suspeitos de crimes e outros
indivíduos com impunidade... Tais execuções não são obra de oficiais desonestos, mas são
amplamente difundidas e cuidadosamente planejadas... . p. llA. " Denver Post, 26 de fevereiro de 2009,
"A secretária de Estado Hillary Rodham Clinton criticou o Quênia por corrupção e corrupção
desenfreadas... " USA Today, 6 de agosto de 2009, p. 7A. Mais recentemente, o Quênia
adotou uma nova constituição sob a qual o presidente é menos poderoso. Time, 23 de agosto de 2010,
p. 19. Por outro lado, diz-se que o governo queniano foi tão profundamente subvertido por gangues de
drogas que o Quênia merece ser chamado de "narcoestado". Ver nota 21 do Capítulo Dois.

106. Kee, pp. 21-27. Os "Whiteboys" aparentemente tiraram seu nome de


as camisas brancas que usavam. Ibidem, pág. 24.
107. Ibid., pp. 24, 26, 27.
108. Ibid., pp. 44, 57, 68-69, 73.
109. Ibid., pp. 57, 59, 61, 68-69, 73, 126, 151.
110. Ver ibid., pp. 101-09, 114-121, 128-29.
111. Trotsky, vol. One, pp. 136-152, especialmente p. 152. Pelo papel das ideias
na Revolução Francesa, ver Haraszti, p. 22, citando opinião de M. Roustan.
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CAPÍTULO TERCEIRO: NOTAS 1 31

112. Kee, pp. 450-611.


113. Ibid., pp. 595-742.
1 14. NEB (2003), vol. 20, "Alemanha", pp. 89-90; Vol. 23, "Lutero", p.
310. Dorpalen, pp. 1 13-14, 1 17, 1 19 e nota 49.
115. Dorpalen, pág. 113.
116. Ibid., pp. 114-121 e notas 44, 49. NEB (2003), vol. 10, "Liga Schmalkaldic", p. 527; Vol.
20, "Alemanha", pp. 88-90; Vol. 23, "Lutero", pp. 310-11; Vol. 26, "Protestantismo", pp. 208-211, 213.

1 17. NEB (2003), vol. 20, "Alemanha", p. 83.


118. Ver Elias, por exemplo, pp. 166-171. Cf. Graham & Gurr, cap. 12, de Roger Lane.

119. Sobre o desamparo aprendido, ver Seligman.


120. Durante o período estudado por Selznick, os partidos comunistas fora da União
Soviética eram seletivos no recrutamento de membros. Selznick, pp. 24, 60. No entanto, esses
partidos não fornecem bons exemplos para os presentes propósitos, porque não eram movimentos
independentes, mas ferramentas ou agências da União Soviética. Ibid., passim, por exemplo, pp.
120-21, 132-33, 178, 216, 221.
121. Trotsky, vol. Dois, pág. 309. 122.
l\1ao, pp. 143-44, 172, 175, 258.
123. NEB (2003), vol. 2, "Fazenda Brook", p. 549.
124. Smelser, pp. 356-57, citando Noyes, p. 653.
125. Smelser, p. 357 nota 1.
126. NEB (2003), vol. 12, "Woodhull, Victoria", p. 743. Buhle & Sullivan, pp. 36-37 ("Woodhull
fugiu para a Inglaterra, casou-se ricamente e renunciou às suas antigas idéias radicais.").

127. Nosso historiador afirma explicitamente que O'Connell tinha sua posterior Repeal
Association firmemente sob seu próprio controle. Manter. 193. O'Connell fundou a Associação
Católica (para a Emancipação Católica), e a Associação Católica foi soberbamente disciplinada,
ibid., pp. 179-186, então é provável, em vista do imenso prestígio de O'Connell, que ele tivesse a
Associação Católica sob seu próprio controle na medida em que é possível para um homem controlar
uma organização desse tamanho.
128. Ibidem.

129. Ibidem, p. 182.


130. Ibidem, p. 456.
131. Ver ibid., p. 450.
132. Esta declaração simplifica ligeiramente a situação real. Um líder relativamente
"moderado" do Sinn Fein como Arthur Griffith estava disposto a pelo menos considerar conceder
algo àqueles irlandeses que desejavam menos do que a independência total. Ibid., pp. 451, 720.
Mas Griffith pessoalmente acreditava que nada menos do que total independência seria suficiente.
Ibidem, pág. 451. Ao longo do relato de Kee sobre a Guerra de Independência da Irlanda, sua
aplicação do termo "moderados"
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1 32 ANT I -TEC REVOLU TION

à facção de Griffith evidentemente refere-se apenas a uma diferença de opinião dentro do


movimento sobre os meios pelos quais e o momento em que a independência total seria
alcançada. Parece ter havido um acordo geral dentro do movimento de que a independência
total era o objetivo final. Por exemplo, ibid., pp. 609 ("era sabido que o Sinn Fein representava
'independência total''), 626.
133. Ibid., pp. 606, 608, 610, 611, 621-22, 630, 641, 647-48, 651, 652, 654, 661, 680,
711, 732, 733.
134. Ibid., pp. 606, 613-14, 641, 654, 661, 662, 732.
135. Ver ibid., p. 730. Uma vez que as hostilidades contra os britânicos foram suspensas,
houve uma divisão no movimento irlandês devido em grande parte à "remoção da necessidade
do que costumava ser uma unanimidade não natural" - unanimidade reforçada pela exigência de
uma frente comum contra o inimigo em um guerra de tiro.
136. NEB (2003), vol. 6. "Partido Revolucionário Institucional", p. 333. Mas a declaração
da Britannica pode representar uma visão indevidamente generosa dos motivos dos líderes
revolucionários do México além de Lazaro Cardenas. Compare o relato detalhado de
Tannenbaum, pp. 198-224.
137. Agostinho, pp. 7, 16-19. La Botz, pp. 43-63 .
138. La Botz, p. 118.
139. Algumas mulheres ficaram ricas escrevendo livros feministas, mas elas foram
capazes de escrever esses livros independentemente de serem membros de organizações
feministas, se é que de fato foram membros de tais organizações.

140. Kee, pp. 726-27, 733-34.


141. Ibid., pp. 728 & nota *, 730-33, 748-49.
142. Ibid., pp. 748-751.
143. Ibid., por exemplo, pp. 610-12.
144. Ibid., pp. 750-51.
145. Ibid., por exemplo, pp. 592-93, 721, 745, 748.
146. Ver ibid., p. 749, e NEB (2003), vol. 10, "Sinn Fein", p. 837.
147. Kee, pp. 713, 747, 749, 751, 752.
148. Ver nota 146.

149. Ver NEB (2003), vol. 26, "Protestantismo", pp. 206-214.


150. Ver Dorpalen, pp. 108, 113, 121, 124, 125 e nota 65.
151. Skrbina, pp. 275-78 . De acordo com o Dr. Skrbina (comunicação pessoal ao
autor), o artigo de Glendinning apareceu originalmente no Utne Reader, março/abril de 1990.
Não vi o artigo original e estou contando apenas com a antologia do Dr. Skrbina.

152. Skrbina, pp. 221-230. O "ensaio" é na verdade uma seção de Naess, pp. 92-103.

153. Naess, p. 97. Skrbina, p. 225.


154. Naess, pág. 98. Skrbina, p. 226.
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CAPÍTULO TERCEIRO: NOTAS 1 33

155. Naess, pág. 99, Tabela 4.1. Skrbina, pág. 226.


156. Naess, pág. 98. Skrbina, p. 226.
157. "Os objetivos do movimento ecológico profundo não implicam qualquer N aess,
"
depreciação da tecnologia ou da indústria ... . p. 102. Skrbina, p. 229.
158. Este escritor leu muito pouco sobre a obra de Glendinning ou de N aess, e é
possível que em outras partes de seus escritos eles tenham remediado até certo ponto as
deficiências que notamos aqui, (por exemplo) formulando objetivos mais precisos ou
reconhecendo a necessidade de uma organização orientada para a ação prática. Para os
presentes propósitos, entretanto, isso não é muito importante, porque nosso interesse não
está em Glendinning ou Naess pessoalmente, mas em todo o gênero de literatura que eles
representam. E as deficiências que notamos nas obras de Glendinning e Naess aqui
discutidas são características do gênero.
159. Ver, por exemplo, ISAIF, parágrafos 99-104, 111-12, em Kaczynski, pp. 67-70,
e ver ibid., pp. 308-329.
160. Kaczynski, pp. 333-34, 368-370. O sistema pode ser "morto" pelo desligamento
de uma ou mais de suas funções essenciais (por exemplo, redes de computadores, rede de
energia elétrica ou instalações de transporte e comunicação), mas a morte do sistema
também pode ser alcançada de alguma outra maneira.
161. Ver ISAIF, parágrafos 207-212, em Kaczynski, pp. 104-06.
162. Essa era a opinião, por exemplo, do falecido astrônomo Fred Hoyle (Hoyle, p.
62). O argumento é que, devido ao esgotamento de tais recursos naturais como depósitos
prontamente acessíveis de carvão, petróleo e minérios metálicos de alta qualidade, não
poderia haver uma nova Revolução Industrial; consequentemente, nunca mais poderia haver
uma sociedade tecnologicamente avançada. Infelizmente, não posso concordar com isso.
Eu acho que é muito possível que uma sociedade tecnologicamente avançada possa ser
desenvolvida sem "carvão, petróleo e minérios metálicos de alta qualidade", especialmente
porque haveria uma grande quantidade de sucata restante da sociedade tecnológica anterior.
Mas certamente é verdade que o desenvolvimento de uma sociedade tecnologicamente
avançada seria muito mais lento e difícil na segunda vez devido à falta de carvão, petróleo,
etc.
163. ISAIF, parágrafos 6-32, 213-230, em Kaczynski, pp. 39-47, 106-112.
164. Ver Kaczynski, p. 15, e o caso Judi Bari na discussão do
Postulado 3, acima.
165. Como nas páginas citadas na nota 163, e em "The Truth About Primitive
Life" (Kaczynski, pp. 128-189) e "The System's Neatest Trick" (ibid., pp. 192-205).
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CAPÍTULO QUATRO

Diretrizes estratégicas para


um movimento anti-tecnologia

A força é o árbitro final, a intervenção vigorosa é a nota-


chave e a vitória vai para aqueles que têm coragem e
disciplina para levar as coisas até o fim. Tal visão é
característica de grupos que buscam se catapultar da
obscuridade para a história quando, como lhes parece,
todas as forças da sociedade estão dispostas em oposição.
-Philip Selznick1

1. Nenhuma rota específica para a vitória de um movimento anti-


tecnologia pode ser traçada com antecedência. O movimento terá que esperar
por oportunidades que oportunamente lhe permitam provocar o colapso do
sistema tecnológico. A natureza exata das oportunidades e o tempo de sua
chegada serão em geral imprevisíveis, então o movimento terá que se preparar
para uma exploração bem-sucedida em curto prazo de toda e qualquer oportunidade.
Primeiro, o movimento deve construir suas próprias fontes internas de
poder. Terá que criar uma organização forte e coesa composta por indivíduos
absolutamente comprometidos com a eliminação do sistema tecnológico. Os
números serão uma consideração secundária. Uma organização numericamente
pequena construída com pessoal de alta qualidade será muito mais eficaz do
que uma organização muito maior na qual a maioria dos membros é de
2 A organização terá que desenvolver sua compreensão da
qualidade medíocre.
dinâmica dos movimentos sociais para que reconheça as oportunidades
quando elas surgirem e saiba explorá-las.
Em segundo lugar, o movimento deve construir poder em relação ao
seu ambiente social. Deve ganhar respeito por suas idéias, seu vigor, sua
eficácia. Se for amplamente temido e odiado, tanto melhor; mas deve ganhar
para si uma reputação como o revolucionário mais puro e intransigente de
todos os movimentos de oposição. Assim, será o movimento para o qual muitos
indivíduos se voltarão com a chegada de uma grave crise na qual as pessoas
ficaram desesperadas e perderam todo o respeito e toda a confiança na forma
de sociedade existente.
1 35
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136 ANT I -TEC REVOLU TION

Em terceiro lugar, para ajudar a pavimentar o caminho para essa


perda de respeito e confiança, o movimento deve fazer o possível para
minar a fé das pessoas no sistema tecnológico. Este provavelmente será o
fardo mais leve do movimento, porque grande parte do trabalho será feito
sem nenhum esforço por parte do movimento. Por um lado, as próprias
falhas do sistema ajudarão a minar a confiança nele. Por outro lado, as
palavras faladas e escritas de intelectuais desencantados, especialmente
aqueles preocupados com questões ambientais, atuarão (e já atuam) para
quebrar a confiança das pessoas na ordem social existente. Muito poucos
desses intelectuais são revolucionários em potencial,3 portanto, um
movimento anti-tecnologia não deveria apoiá-los diretamente. Mas o
movimento pode promover o declínio da confiança na ordem social
existente, chamando a atenção para a difusão e o caráter irremediável das
falhas do sistema e fazendo com que o
sistema pareça fraco ou vulnerável sempre que possível.4 Neste
capítulo, tentaremos preencher em alguns dos detalhes da imagem que é esboçada no

2. As revoluções quase nunca são planejadas com sucesso muito antes de


sua ocorrência real. Este é apenas um exemplo do princípio de que eventos
5
históricos específicos são, em geral, imprevisíveis. Irving
Horowitz observou corretamente que as revoluções são realizadas sem um
6
programa de ação anterior, ou mesmo em violação direta de tal programa, e
Herbert Matthews observou que "de todos os líderes revolucionários dos tempos
modernos, apenas Hitler delineou seu programa e o manteve. .”7 Os revolucionários
têm de proceder por tentativa e erro e agarrar as oportunidades (geralmente
imprevistas) à medida que surgem.8 Como disse Lênin: “Muitas vezes temos que
Quem poderia
tatear nosso caminho... . fazer uma revolução gigantesca, sabendo de
antemão como levá-la até o fim?”9 Em janeiro de 1917, Lenin não acreditava que
qualquer tipo de revolução seria possível na Rússia durante sua própria vida.10
Ele foi capaz de tornar os bolcheviques senhores da Rússia apenas porque ele
teve a perspicácia de reconhecer e explorar a oportunidade inesperada
apresentada pela insurreição de fevereiro de 1917 em São Petersburgo.11

3. Grandes oportunidades, porém, podem demorar a chegar; o movimento


revolucionário pode ter que esperar por eles.12 Isso não significa que o movimento
pode se dar ao luxo de relaxar e descansar. Ao contrário, enquanto espera, o
movimento deve trabalhar arduamente, não apenas para construir sua força para
poder aproveitar ao máximo
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 4 1 37

oportunidades quando elas chegam, mas também porque um movimento inativo morrerá
ou se reduzirá a um traseiro apático. Se os membros de um movimento não forem
mantidos ocupados com um trabalho intencional, a maioria perderá o interesse e se afastará.13
Outra razão pela qual o movimento deve permanecer ativo é que não basta aos
revolucionários esperar passivamente pelas oportunidades; as oportunidades podem ter
que ser criadas em parte pelos próprios revolucionários. Alguma falha séria da ordem
social existente provavelmente terá que ocorrer independentemente de qualquer coisa
que os revolucionários possam fazer, mas se tal falha é grave o suficiente para fornecer
uma oportunidade para a derrubada do sistema pode depender da atividade revolucionária
anterior. Na Rússia, por exemplo, a fraqueza subjacente do regime czarista não foi
causada por revolucionários. Mas a oportunidade para a revolução baseou-se na derrota
do regime na Primeira Guerra Mundial, e a atividade revolucionária pode ter contribuído
para essa derrota, pois "[em] nenhum outro país beligerante os conflitos políticos foram
travados tão intensamente durante a guerra quanto na Rússia, impedindo a mobilização
efetiva da retaguarda.”14 Mais tarde, foi a insurreição espontânea e inesperada dos
trabalhadores de São Petersburgo que deu aos bolcheviques sua grande oportunidade, e
essa insurreição provavelmente não teria sido mais do que uma explosão desorganizada
e ineficaz de frustração. se os bolcheviques não tivessem previamente doutrinado os
trabalhadores com ideias marxistas,15 fornecendo-lhes assim uma teoria e um ideal que
tornasse possível que sua insurreição fosse intencional, organizada e eficaz.

4. Da seção 2, acima, segue-se que um movimento revolucionário deve estar


preparado para responder com sucesso ao inesperado. Se um programa de ação deve
cobrir um período de tempo apreciável, o movimento não deve ser comprometido de tal
forma que o programa não possa ser alterado ou descartado conforme desenvolvimentos
imprevistos possam exigir. Em outras palavras, o
16
o movimento deve manter a flexibilidade.
Os estudiosos da tática e estratégia militar há muito reconhecem a importância da
flexibilidade.17 Lênin exigia "flexibilidade tática" no trabalho revolucionário,18 e Trotsky
atribuiu o poder dos bolcheviques ao fato de que eles "sempre uniram a implacabilidade
revolucionária com a maior flexibilidade .”19 Mao Zedong escreveu:

[I] na prática de. .. mudando a sociedade, as idéias, teorias, planos ou programas


originais dos homens raramente são realizados sem qualquer alteração. . ..

[I]ideas, teorias, planos ou programas são geralmente alterados parcialmente


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1 38 ANT I -TECH REVOLU TION

e às vezes até totalmente, por causa da descoberta de circunstâncias imprevistas


no curso da prática. Ou seja, acontece que as idéias, teorias, planos ou programas
originais não correspondem à realidade no todo ou em parte e são total ou
parcialmente incorretos. Em muitos casos, as falhas precisam ser corrigidas muitas
vezes antes que os erros de conhecimento possam ser corrigidos e ... os resultados
esperados possam ser alcançados na prática.
. ..

. . . [Os] verdadeiros líderes revolucionários não devem apenas ser bons


em corrigir suas ideias, teorias, planos ou programas quando erros são
descobertos, ... mas ... eles devem garantir que as novas tarefas revolucionárias
propostas e os novos programas de trabalho correspondam às as novas mudanças
na situação. 20

Esta é uma maneira de descrever a necessidade de flexibilidade.

5. Conforme argumentado no Capítulo Três, o único objetivo final de um


movimento revolucionário hoje deve ser o colapso total do sistema tecnológico mundial.
21 Um dos correspondentes deste escritor sugeriu que, por
causa do perigo físico agudo e das dificuldades a que todos estariam expostos após um
colapso do sistema tecnológico, um movimento que considera tal colapso como seu
objetivo será resistido pela esmagadora maioria da população mundial e, portanto, será
incapaz de realizar qualquer coisa.

Sem dúvida, se você realizasse um referendo hoje sobre a questão de saber se o


sistema deveria ser levado ao colapso, noventa por cento, no mínimo, dos habitantes dos
países industrializados votariam "não". Mesmo em uma situação de crise em que as
pessoas perderam todo o respeito e toda a confiança no sistema, pode ser que uma
maioria, embora muito menor, ainda vote contra o colapso total. Mas a suposição de que
isso seria um sério obstáculo à revolução baseia-se no que podemos chamar de "falácia
democrática": a noção de que o número de pessoas que favorecem um lado ou outro
determina o resultado das lutas sociais, assim como determina o resultado das lutas
democráticas. eleições. Na verdade, o resultado das lutas sociais é determinado não
principalmente pelos números, mas pela dinâmica dos movimentos sociais.

6. Nem é preciso dizer que os verdadeiros revolucionários - os membros do


quadro profundamente comprometido que forma o núcleo do movimento - estarão
preparados para aceitar qualquer dificuldade e o maior risco, ou
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 7 1 39

até mesmo uma certeza, da morte a serviço de sua causa. Precisamos apenas pensar nos
primeiros mártires cristãos; da Aleda, do Talibã e dos homens-bomba islâmicos; ou dos
assassinos da Revolução Russa. Depois que um social-revolucionário chamado Kalyaev

assassinou um grão-duque russo em 1905, a esposa do duque o visitou na prisão e lhe disse:
"Arrependa-se... e implorarei ao soberano que lhe dê sua vida." Kalyaev respondeu : “Não!
Kaplan colocou duas balas em Lenin, ela certamente percebeu que pagaria com sua vida. 23
Da mesma forma, quando Charlotte Corday assassinou Jean-Paul Marat durante a Revolução
Francesa, ela devia saber que enfrentaria a guilhotina.24
Os nacionalistas irlandeses extremistas que realizaram o levante de abril de 1916
certamente sabiam que estavam correndo riscos desesperados , e uma minoria entre eles
buscava intencionalmente o martírio. Muitos daqueles que foram posteriormente executados
"expressaram em suas últimas palavras... confiança de que suas mortes foram uma espécie de
triunfo".

7. Mas não é apenas uma pequena minoria de revolucionários radicais que aceitará o
sofrimento e os riscos mais graves a serviço do que eles consideram objetivos extremamente
importantes. Muitas pessoas comuns se tornam heróis e mostram uma coragem surpreendente
quando há uma grave perturbação em sua sociedade ou uma ameaça aguda aos seus valores
mais queridos, ou quando são inspiradas pelo que lhes parece um propósito nobre.

Já foi dito que "o homem é capaz de suportar o sofrimento sobre-humano se apenas
tiver certeza de que há algum sentido e propósito nisso". e outras revoluções, mas também em
muitas outras situações. Na Segunda Guerra Mundial, por exemplo, os russos nunca perderam
a vontade de resistir diante da morte, destruição e crueldades selvagens infligidas a eles pelos
invasores alemães. 27 Aliás, o moral da população civil alemã nunca foi abalado pelas horríveis

campanhas de bombardeio dos Aliados, que reduziram muitas de suas cidades a escombros e
às vezes mataram dezenas de milhares de pessoas em uma única operação.

28 As tripulações aéreas aliadas que

realizavam bombardeios e outras missões no espaço aéreo disputado sobre a Europa sofreram,
por sua vez, uma taxa assustadora de desgaste. Por exemplo, dos pilotos americanos que
realizaram missões sobre a Polônia ocupada pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial,
cerca de três em cada quatro foram mortos. 29 No entanto, os sobreviventes continuaram voando.
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140 ANT I -TECH REVOLU TION

Enquanto isso, no terreno, muitos soldados de infantaria sofreram igual perigo e


30
sofrimento físico muito maior, mas também continuaram a lutar.
A maioria dos civis nos exemplos do parágrafo anterior não sofreu privações ou
perigos voluntariamente; eles mostraram sua coragem simplesmente continuando a
funcionar bem sob as condições atrozes impostas a eles por circunstâncias fora de seu
controle. Alguns dos militares, sem dúvida, se ofereceram como voluntários para o
serviço, mas provavelmente muitos deles, na ocasião em que se ofereceram, não
avaliaram plenamente no que estavam se metendo. Este foi certamente o caso de Audie
Murphy, o soldado americano mais condecorado da Segunda Guerra Mundial, que era
totalmente ingênuo em relação à guerra quando se alistou. 31 No entanto, há exemplos
abundantes de pessoas - não apenas uma pequena minoria de revolucionários radicais,
mas um grande número de pessoas mais ou menos comuns - que em situações críticas
escolheram voluntariamente correr riscos desesperados, com o que podemos assumir foi
pleno conhecimento do que arriscavam, ao serviço de uma causa ou no cumprimento do
que julgavam ser o seu dever.
Em 1922, quando a Guerra de Independência da Irlanda havia durado o suficiente para
que seu caráter desesperado e sangrento fosse inconfundível, ainda não faltavam
recrutas, "novos e ansiosos jovens guerreiros ansiosos por imitar os mais velhos". houve
escassez de recrutas para os movimentos de resistência franceses e poloneses durante
a Segunda Guerra Mundial. Estes arriscavam não apenas a morte, como os irlandeses,
mas também torturas excruciantes.
O representante pessoal de Charles de Gaulle na Resistência Francesa, Jean Moulin, foi
capturado e torturado até a morte pela Gestapo,33 mas nunca cedeu, nunca revelou seus
segredos. 34 "Em 1941 , a França Livre havia

enviado o capitão Scamaroni para [Córsega] com a missão de preparar a ação lá.
. . . Infelizmente, nosso valoroso delegado havia caído nas mãos dos italianos... .
Horrivelmente torturado, Scamaroni morreu para manter seus segredos."35 Mesmo por
causas nas quais não têm nenhum interesse pessoal, algumas pessoas correm o
risco de morrer, e coisas piores. Assim, milhares de poloneses não judeus participaram
de esforços para salvar os judeus dos nazistas. Ao ajudar os judeus , os poloneses
arriscaram a morte não apenas para si mesmos, mas também para suas famílias . co-
conspiradores eram. Durante uma sessão, seus captores quebraram seus pés e pernas.

"
Ela sobreviveu apenas porque seus camaradas na Resistência subornaram
37
um oficial da Gestapo para ajudá-la a escapar.
Deve-se notar, também, que sejam eles revolucionários radicais ou pessoas
comuns, sejam eles que assumem seus riscos voluntariamente ou
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 7 141

involuntariamente, muitos daqueles que passam por perigos extremos ou dificuldades


pelo que acreditam ser propósitos valiosos experimentam uma profunda satisfação em
suas atividades "heróicas". Eles podem até apreciá-los. Um ex-recluso de um campo de
prisioneiros de guerra alemão na Segunda Guerra Mundial escreveu sobre suas tentativas
malsucedidas e eventualmente bem-sucedidas de escapar:

Sinto que sorvi profundamente da bebida inebriante da excitação.


Não consigo pensar em nenhum esporte que seja o par da fuga, onde a liberdade,
a vida e os entes queridos são o prêmio da vitória e a morte o preço possível,
embora de forma alguma inevitável, do fracasso. 38

Com o fim da Segunda Guerra Mundial:

Além dos líderes comunistas, que visavam um objetivo definido, os combatentes


da resistência como um todo estavam um tanto desorientados. Quando o inimigo
se retirou... eles foram tentados, como o Fausto de Goethe, a dizer no momento:
'Fique, você é tão esplêndido!' ... A nostalgia estava sobre eles. Sobretudo porque
esses homens ardentes e aventureiros haviam experimentado, no auge do perigo,
os sombrios atrativos da luta clandestina, à qual não renunciariam.
39

Muito mais recentemente, com a chegada da paz na Irlanda do Norte, a retirada


dessas mesmas "atrações sombrias" parece ter tido um efeito decididamente negativo

sobre a juventude daquele país. Em 2009, um jornalista relatou suas conversas com um
padre católico, padre Aidan Troy:

[A] taxa de suicídio entre os jovens de Belfast aumentou acentuadamente desde


que os problemas terminaram, principalmente porque, acredita o padre, o senso
de camaradagem e luta compartilhada fornecida pelos grupos paramilitares foi
substituído por tédio e desespero. 'Tantos jovens começam a beber e usar drogas
desde cedo', diz Troy.40

Célia Sánchez, que havia sido guerrilheira revolucionária em Cuba, relembrou em


1965 os perigos e as agruras por que passou com o bando de Fidel Castro na Sierra
Maestra: "Ah, mas aqueles foram os melhores tempos, não foram? todos muito felizes
então. Sério. Nunca mais seremos tão felizes, não é? Nunca
. . . ."41
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142 ANTI-TE CH REVOLU TION

Em um artigo bastante piegas, um veterano americano da guerra do Iraque


admitiu que seu retorno à vida civil teve suas desvantagens: "Sinto falta daquele
senso diário de propósito, sobreviver ou morrer, que simplesmente não pode ser
replicado na existência cotidiana." 42

8. O propósito dos exemplos anteriores não é glorificar o perigo, o sofrimento


ou a guerra. Seu objetivo é mostrar que as pessoas - mesmo os membros da
sociedade tecnológica moderna, que em tempos normais são orientadas
principalmente para a segurança e o conforto - não escolherão necessariamente o
caminho mais fácil, ou aquele que parece menos perigoso a curto prazo, quando
seus a sociedade está em turbulência, quando eles estão desesperados, zangados
ou horrorizados com o rumo que os acontecimentos estão tomando, ou quando não
parece mais possível manter seu padrão de vida habitual. Sob tais circunstâncias,
muitos escolherão um curso de ação heróico, até mesmo um curso que sujeita a si
mesmos e a seus entes queridos aos maiores riscos e dificuldades... propósito. Será
tarefa dos revolucionários fornecer esse tipo de liderança quando o sistema entrar
em crise.

Em tal momento, se os revolucionários fizeram e continuam a fazer bem o


seu trabalho, eles devem ser capazes de atrair amplo apoio, apesar de todos os
riscos e dificuldades que o programa revolucionário envolve. Isso não quer dizer que
os revolucionários conseguirão ganhar o apoio da maioria da população. É muito
mais provável que consigam organizar e liderar apenas uma minoria bastante
pequena. Mas "nem sempre é a maioria física que é decisiva; ao contrário, é a
superioridade da força moral que faz pender a balança política". (Simon Bolívar).43
No caso de uma falha suficientemente grave da ordem social existente, a grande
maioria da população perderá todo o respeito por ela e toda a confiança nela,
portanto não fará nenhum esforço efetivo para defendê-la. Alinsky expôs o caso
muito claramente quando escreveu que "o tempo está ... maduro para a revolução"
quando

massas de nosso povo atingiram o ponto de desilusão com os costumes e


valores do passado. Eles não sabem o que vai funcionar, mas sabem que o
sistema vigente é autodestrutivo, frustrante e sem esperança. Eles não vão
agir pela mudança, mas não se oporão fortemente àqueles que o fazem.44
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 9 143

Nessas circunstâncias, muitas pessoas se tornarão desesperadas,


apáticas e passivas, enquanto a maioria das demais se preocupará apenas em
salvar a própria pele e a de seus entes queridos. É de se esperar que a
estrutura de poder existente esteja em desordem, desorientada e dividida por
conflitos internos, de modo que fará um péssimo trabalho de organização e
liderança de qualquer pequena minoria que ainda possa estar motivada a
defender o sistema. Se, portanto, os revolucionários agirem efetivamente para
inspirar, organizar e liderar sua própria minoria, eles deterão a parcela decisiva do poder.

9. Um fracasso da ordem social existente pode nem sempre ser


necessário para fornecer uma oportunidade aos revolucionários. Não está claro
se houve qualquer falha grave da ordem social na Irlanda antes da revolução
de 1916-1922; certamente as autoridades britânicas contra as quais a revolução
foi dirigida não estavam de forma alguma em desordem ou fracas. No entanto,
a revolução ocorreu.45 Normalmente, porém, uma oportunidade para a
revolução depende de alguma falha grave da ordem social existente.
A Reforma só foi possível porque a corrupção da Igreja Católica levou
muitas pessoas a perderem o respeito por ela. As revoluções do início do
século XIX que conquistaram a independência das colônias americanas da
Espanha provavelmente não teriam ocorrido se a fraqueza da monarquia
espanhola não tivesse sido demonstrada por meio de sua derrota para
Napoleão e de outras maneiras. A revolução chinesa de 1911 foi em grande
parte resultado das repetidas humilhações infligidas à China pelas potências
ocidentais e pelo Japão, contra as quais a Dinastia Manchu (ou Qing, Ch'ing)
foi incapaz de se defender. Os revolucionários russos tiveram sua oportunidade
pelas vergonhosas derrotas militares do regime czarista na Primeira Guerra
Mundial. Na Alemanha, os nazistas eram um partido menor até o início da
Grande Depressão; Hitler só conseguiu tomar o poder porque o governo
alemão era fraco e incapaz de lidar com a crise econômica. 46
Em cada um dos exemplos anteriores, sem dúvida, houve uma perda
generalizada de respeito pela ordem social vigente e, nos dois últimos casos,
é provavelmente seguro dizer que houve raiva e desespero generalizados por
parte de algumas pessoas, desesperança por parte da população. parte dos
outros. No mundo de hoje, um pré-requisito para a revolução provavelmente
será uma situação do último tipo, envolvendo raiva generalizada, desespero e
desesperança. Os revolucionários precisam ser capazes de fazer uso de tal
situação.
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144 ANT I -TEC REVOLU TION

Para ilustrar com um exemplo hipotético, suponhamos que nas próximas


décadas a substituição de trabalhadores humanos por tecnologia cada vez mais
avançada levará a um desemprego crônico e severo em toda a parte
tecnologicamente desenvolvida do mundo. 47 Isso não produzirá necessariamente
uma crise suficientemente séria para colocar em risco a existência do sistema,
pois as pessoas tenderão a reagir ao desemprego crônico com apatia, passividade
e desesperança. Haverá raiva também, o que pode levar a tumultos como os
vistos recentemente na Espanha e na Grécia,48 mas essas explosões de
frustração mal organizadas e em grande parte sem propósito (realmente
manifestações de desesperança) pouco ou nada conseguiram.
Compare esse tumulto ineficaz com a revolução da "Primavera Árabe" no
Egito (2011), na qual a liderança inteligente aproveitou a raiva do povo e a
transformou em uma ferramenta para extrair grandes concessões da estrutura
de poder. A revolução egípcia pode revelar-se um fracasso no final,49 mas para
os propósitos atuais isso é irrelevante. O ponto aqui é simplesmente que líderes
revolucionários habilidosos podem aproveitar a raiva e a frustração das pessoas
e transformá-las em propósitos úteis.
Os revolucionários anti-tecnologia, é claro, não podem se contentar em
extrair concessões da estrutura de poder; eles têm que derrubá-lo completamente.
Se, como hipotetizamos, houver desemprego severo e duradouro em toda a parte
tecnologicamente avançada do mundo, a maioria daqueles que ainda têm
empregos ficará assustada e perderá o respeito pelo sistema, mas será motivada
apenas manter seus empregos o máximo que puderem. Os desempregados
serão apáticos e sem esperança, ou zangados e desesperados, ou ambos. Se
houver tumultos generalizados, isso colocará a estrutura de poder sob pressão,
mas não ameaçará seriamente sua sobrevivência.
Revolucionários bem preparados, no entanto, devem ser capazes de organização
e liderança que colocarão a raiva e o desespero das pessoas para funcionar, não
em mero tumulto, mas para uma ação intencional. Do nosso ponto de vista atual,
a natureza da ação intencional pode ser apenas uma questão de conjectura,
mas, apenas para dar um exemplo especulativo, os revolucionários podem extrair
concessões da estrutura de poder como os egípcios fizeram, com a diferença de
que as concessões teriam ir longe o suficiente para que eles humilhassem
profundamente a estrutura de poder. Esperava-se que isso quebrasse o moral
dos indivíduos que compõem a estrutura de poder e levasse a divisões e conflitos
internos agudos dentro da estrutura de poder, desorganizando-a. Uma vez
alcançado esse estágio, as perspectivas de derrubada da estrutura de poder
seriam excelentes.
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 10 145

Mas vamos lembrar que o cenário anterior representa uma rota puramente
hipotética para a revolução que oferecemos apenas para fins ilustrativos. A
revolução pode tomar um caminho muito diferente na realidade.

10. É importante reconhecer que um movimento revolucionário bem-sucedido


pode começar como um pequeno e desprezado grupo de "malucos" que são
levados a sério por ninguém além deles mesmos. O movimento pode permanecer
insignificante e impotente por muitos anos antes de encontrar sua oportunidade e
alcançar o sucesso. “Crenças que são potencialmente revolucionárias podem existir
temporalmente muito antes de surgir tensão para ativar essas crenças como
determinantes de um movimento orientado por valores; organizações revolucionárias
podem esperar por condições de condutividade, sobre as quais elas então capitalizam.”50
Em 1847, Karl Marx e Friedrich Engels eram apenas alguns excêntricos
que prepararam o Manifesto Comunista para um grupo obscuro chamado Liga
Comunista, que tinha apenas algumas centenas de membros e logo se dissolveu.
51 Na Irlanda, as idéias nacionalistas foram mantidas vivas por várias décadas
apenas por uma minúscula minoria de extremistas que teve muito pouco apoio entre
a população em geral até que o levante de abril de 1916 reativou o processo
revolucionário.52 Fidel Castro
disse: "Comecei uma revolução com oitenta e dois homens. Se eu tivesse
que fazer de novo, faria com dez ou quinze e fé absoluta. -dois foram atacados
pelas forças do ditador, Batista; quase todos foram mortos ou capturados, e não
sobraram mais de doze, ou possivelmente quinze,54 para continuar a luta na Sierra
Maestra. Mesmo em seu auge, dois anos depois, o bando de guerrilheiros somava
apenas cerca de 800 homens, contra o exército de Batista de 30.000.55 Ainda
assim, Castro venceu.

É claro que tal vitória não poderia ser puramente militar, nem foi conquistada
apenas pelos guerrilheiros de Castro. A vitória de Castro foi principalmente política
e só foi possível porque o povo cubano não tinha respeito ou confiança no regime
de Batista. O ditador era politicamente incompetente e incapaz de manter a lealdade
até mesmo de seu próprio exército, que se mostrou decididamente relutante em
lutar contra os rebeldes. E Batista foi realmente derrubado por uma coalizão de
forças, da qual a guerrilha de Castro não era o único componente importante. O
que permitiu a Castro prevalecer sobre os outros elementos da coalizão e emergir
como mestre de Cuba foi sua habilidade como político, propagandista e organizador.
Enquanto seus militares
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146 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

a ação desempenhou um papel indispensável, principalmente por meio de seu efeito


político e psicológico. 56 O
ponto a ser enfatizado aqui, porém, é que quando Castro, liderando seu
pequeno grupo de uma dúzia de homens, olhou para a Sierra Maestra e disse:
"Agora Batista será derrotado!",57 a maioria das pessoas teria pensado que ele
louco. No entanto, Batista foi realmente derrotado e Castro assumiu o controle de Cuba.
Na Rússia, no início do século 20, os revolucionários constituíam uma minoria
insignificante e eram considerados "excêntricos". Lênin:

Antes de 22 de janeiro ... 1905, o partido revolucionário da Rússia consistia


em um pequeno punhado de pessoas, e os reformistas daqueles dias...
Dentro
ironicamente nos chamavam de 'seita'. ... de alguns meses, no entanto, o
quadro mudou completamente. As centenas de social-democratas
revolucionários "subitamente" cresceram em milhares; os milhares se tornaram
60
líderes de entre dois e três milhões de proletários... .

A revolução de 1905 foi um fracasso, mas ajudou a preparar o caminho para


a bem-sucedida revolução de 1917. Até o último ano, no entanto, os bolcheviques
permaneceram fracos. Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914, três dos
sete membros do comitê de São Petersburgo eram espiões da polícia e logo depois
a organização centralizada dos bolcheviques foi destruída pela prisão de seus
delegados na Duma (o parlamento russo). 61 Bem na véspera do episódio inicial da
revolução de 1917 , os líderes bolcheviques foram dispersos no exílio e ninguém
(exceto possivelmente a polícia) prestou atenção neles. 62 Mas, menos de um ano
depois, eles se tornaram senhores do vasto Império Russo - algo como um sexto
da superfície terrestre do mundo.

Os bolcheviques haviam se preparado muito antes do início da revolução.


Eles construíram um quadro coeso de revolucionários profissionais que eram
disciplinados, decididos, fortemente motivados, bem liderados e razoavelmente
unidos. Os bolcheviques eram organizadores eficazes e, por entenderem melhor do
que ninguém a dinâmica dos movimentos sociais, formularam políticas que se
mostraram bem-sucedidas. Seus principais rivais, os socialistas-revolucionários muito
mais numerosos, eram deficientes em 63 "[W] considerando a agitação dos
mencheviques e sociais nessas qualidades.
Os revolucionários eram dispersos, autocontraditórios e, acima de tudo, evasivos,
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 10 147

a agitação dos bolcheviques se distinguia por seu caráter concentrado e bem pensado.”64 Trotsky

descreve como, em um condado, três ou quatro bolcheviques foram suficientes para prevalecer sobre a

organização social-revolucionária muito maior, mas relativamente tímida.


65 "A falta de correspondência entre os

recursos técnicos dos bolcheviques e seu peso político relativo [encontrou] sua expressão no pequeno

número de membros do partido em comparação com o crescimento colossal de sua influência". "os

reformistas (Kerensky et al.) nem sequer estavam na corrida, porque

lhes faltava unidade e propósito concentrado e parecem não ter tido nenhuma concepção do
que era e do que não era possível em uma época de convulsão apaixonada como a que tomou conta
da Rússia em 1917. Quanto aos defensores da velha ordem czarista, na medida em que restaram

alguns na Rússia, eles estavam em total desordem e psicologicamente derrotados. Consequentemente,


os bolcheviques foram capazes de dominar todos os seus adversários e se tornar a força política

dominante na Rússia.

Tudo isso não significa necessariamente que os bolcheviques tivessem o apoio – muito

menos o apoio ativo – da maioria dos russos. O apoio dos camponeses era, na melhor das hipóteses,

instável e existia apenas quando os bolcheviques estavam (temporariamente) dando a eles o que eles
queriam. 67 Mas uma vez que os bolcheviques tomaram o poder em outubro de 1917, a única resistência

organizada e eficaz a eles originou-se fora da Rússia com os numerosos emigrados que se opuseram
à revolução. Estes reuniram exércitos contrarrevolucionários e, apoiados por várias potências

estrangeiras, invadiram a Rússia com a intenção de expulsar os bolcheviques. Durante a Guerra Civil

de l918-1920 que se seguiu: "A taxa de deserções no Exército Vermelho foi extraordinariamente alta:
Trotsky instituiu um verdadeiro reinado de terror para evitar deserções, inclusive colocando na

retaguarda das tropas destacamentos de metralhadoras com instruções para atirar unidades em

retirada.”69 Mas obviamente os bolcheviques não poderiam ter mantido seu controle sobre uma maioria

descontente sem o apoio leal de pelo menos uma minoria substancial; aqueles metralhadores não

estariam dispostos a abater seus companheiros soldados por ordem de Trotsky se não estivessem
comprometidos com a causa bolchevique. Além disso, os bolcheviques tinham sua minoria bem
organizada e disciplinada; os invasores, que não eram tão bem organizados.71 É importante notar que

os eventos cruciais da Revolução Russa ocorreram em São Petersburgo. Isso aconteceu com a
insurreição espontânea de fevereiro de 1917 e também com a tomada do poder pelos bolcheviques em
70
outubro seguinte. Assim, os bolcheviques puderam consequentemente, eles prevaleceram sobre
concentrar sua
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148 ANT I -TEC REVOLU TION

esforços em uma única cidade; uma vez que eles venceram em São Petersburgo,
o resto do país foi relativamente fácil.72 Isso mostra como a vitória no ponto mais
crítico pode fornecer uma base para a assunção do poder por toda uma sociedade
- outra razão pela qual é possível para prevalecer um movimento revolucionário
numericamente pequeno.

11. Para resumir, o padrão esperado para uma revolução contra o sistema
tecnológico será algo como o seguinte:
R. Um pequeno movimento, um quadro coeso de revolucionários
comprometidos e radicais, construirá sua força interna desenvolvendo sua
própria organização e disciplina. Este movimento deveria ter ramificações em
várias das nações ou grupos de nações mais importantes do mundo; digamos,
Estados Unidos, China, Europa Ocidental e um ou mais países da Rússia,
América Latina e Índia. Em cada país, o movimento preparará o caminho para a
revolução, disseminando ideias-ideias que serão escolhidas por sua solidez e
não por sua popularidade. O movimento se esforçará para demonstrar a
integridade revolucionária mais intransigente e se esforçará para provar ser a
mais eficaz de todas as facções opostas ao sistema existente.
B. Uma grande minoria da população em geral reconhecerá que as ideias
dos revolucionários têm algum mérito. Mas essa minoria rejeitará as soluções dos
revolucionários, mesmo que apenas por relutância em mudar os modos de vida
familiares ou como resultado de covardia ou apatia.
C. Eventualmente chegará uma crise, ou uma falha do sistema grave o
suficiente para permitir que os revolucionários criem uma crise, na qual não será
mais possível continuar com modos de vida familiares, e na qual a capacidade do
sistema de prover as necessidades físicas e psicológicas das pessoas será
prejudicado a tal ponto que a maioria das pessoas perderá todo o respeito e toda
a confiança na ordem social existente, enquanto muitos indivíduos ficarão
desesperados ou com raiva. Seu desespero e raiva logo degenerarão em
desespero e apatia - a menos que os revolucionários sejam capazes de intervir
nesse ponto e inspirá-los com um senso de propósito, organizá-los e canalizar
seu medo, desespero e raiva em ações práticas. Como essas pessoas estarão
desesperadas ou com raiva e porque foram energizadas pelos revolucionários, o
risco para si mesmas, por maior que seja, não as impedirá de lutar para derrubar
o sistema.
D. Mesmo assim, o movimento revolucionário provavelmente será capaz
de ganhar o apoio ativo apenas de uma pequena minoria da população. Mas
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 12 149

a grande maioria será desesperada e apática ou motivada apenas para salvar


sua própria pele, então eles não agirão para defender o sistema.
E. As autoridades estabelecidas, entretanto, ficarão desorientadas,
assustadas ou desencorajadas e, portanto, incapazes de organizar uma defesa
eficaz. Consequentemente, o poder estará nas mãos dos revolucionários.
F. No momento em que os revolucionários tiverem tomado o poder em
uma nação - por exemplo, nos Estados Unidos - a globalização terá avançado
ainda mais do que hoje, e as nações serão ainda mais interdependentes do que
são agora.73 Consequentemente, quando os revolucionários trouxerem o
sistema tecnológico parará abruptamente nos Estados Unidos, a economia de
todo o mundo será severamente perturbada e a crise aguda resultante dará aos
revolucionários anti-tecnologia de todas as nações a oportunidade de que precisam.
G. É extremamente importante perceber que, quando chega o momento
da ação decisiva (como em C, acima), os revolucionários devem reconhecê-lo e,
então, devem avançar sem hesitação, vacilação, dúvidas ou escrúpulos para a
realização de seu objetivo final. meta. A hesitação ou a vacilação colocariam o
movimento em desordem e confundiriam e desencorajariam seus membros.
(Voltaremos a este ponto daqui a pouco.)

O padrão que acabamos de esboçar é muito amplo e geral, podendo


acomodar uma ampla variedade de caminhos para o sucesso revolucionário.
Ainda assim, dada a imprevisibilidade dos acontecimentos históricos, é
impossível saber ao certo se o rumo que um movimento revolucionário tomará
realmente se enquadrará no padrão que descrevemos. Mas o padrão é
totalmente plausível e fornece uma resposta para aqueles que pensam que o
sistema é grande e forte demais para ser derrubado. Além disso, o trabalho
preparatório que indicamos brevemente acima, em A, será apropriado para
quase qualquer caminho para a revolução que um movimento possa tomar na realidade.

12. Voltemos ao ponto G, acima: que os revolucionários devem evitar


toda hesitação ou vacilação quando chegar o momento da ação decisiva. Os
líderes do movimento devem ser astutos o suficiente para reconhecer a chegada
desse momento. Trotsky afirma que em uma situação revolucionária há um
determinado intervalo de tempo, limitado a algumas semanas ou no máximo
alguns meses, durante o qual uma sociedade é preparada para a insurreição.
Qualquer tentativa de provocar uma insurreição deve ser empreendida durante
esse intervalo ou a oportunidade será perdida.74 Assim diz Trotsky, e podemos aceitar que
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150 ANT I -TECH REV OLUTION

é verdade como regra geral (embora, é claro, todas essas regras tenham exceções).
Trotsky estava falando apenas de insurreições, mas deveria ser óbvio que uma regra
semelhante se aplica a muitos outros tipos de ações revolucionárias: pode-se esperar
realizá-las com sucesso apenas quando as circunstâncias forem favoráveis a elas, e
visto que as circunstâncias mudam rapidamente quando uma sociedade é na crise é
preciso agir no momento certo; agir cedo demais ou tarde demais levará ao fracasso.
Aqui estamos preocupados principalmente com o momento certo para
começar a organizar em massa para o empurrão final para a derrubada da ordem
social existente (como em C, acima), um empurrão que pode ou não envolver uma
ou mais insurreições, mas quase certamente não consistirá apenas em uma única
insurreição. O intervalo crítico de tempo pode ser difícil de identificar.
"Lênin... temia muito a cautela excessiva,... deixar escapar uma daquelas ocasiões
históricas que levam décadas em preparação."75 Por outro lado, se os revolucionários
agirem prematuramente, poderão sofrer uma derrota desastrosa.
Somente um estudo assíduo da história e da teoria revolucionária, com observação
cuidadosa e cuidadosa dos eventos atuais, pode desenvolver o julgamento necessário
para o reconhecimento do intervalo crítico durante o qual o impulso para a
consumação da revolução pode ser iniciado com sucesso.
Mas vamos supor que os revolucionários tenham notado corretamente a
chegada da hora de começar a se organizar em massa para o empurrão final.
Uma vez que esse estágio foi alcançado, algumas diretrizes precisam ser levadas em
consideração.
Alinsky sustenta que os organizadores de um movimento de massa devem
"agir em termos de resoluções e respostas específicas, de definição e certeza.
Fazer o contrário seria sufocar a organização e a ação, pois o que o organizador
aceita como incerteza seria visto [pelo povo que ele está organizando] como um
caos terrível”. não vacilar - não mais do que um cirurgião que mergulhou uma faca
em um corpo doente." 77 Aqui Trotsky se refere ao estágio final de um processo
revolucionário, quando a ordem social existente está em estado de crise e os
revolucionários estão mirando diretamente em sua derrubada. Ao longo desta fase, é
necessário manter o ímpeto: Alinsky enfatiza que um movimento de massas deve
permanecer constantemente em ação, evitar derrotas e manter seus adversários sob
pressão incessante.78Trotsky diz que um processo revolucionário só pode continuar
" desde que o balanço do movimento não esbarre em obstáculos objetivos. Quando
isso acontece, começa uma reação: decepções das diferentes camadas da classe
revolucionária, crescimento
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 12 151

de indiferentismo e, com isso, um fortalecimento da posição das forças contra-


revolucionárias." 79 No entanto, a
regra de que o ímpeto deve ser mantido não é irrestrita: os revolucionários não
devem, por causa do ímpeto, empreender uma ação importante prematuramente.
Em julho Em 1917, os bolcheviques abortaram intencionalmente uma insurreição em
São Petersburgo porque julgaram que o momento não era propício para isso. isso
teria acontecido se a insurreição tivesse realmente sido tentada, com a regra de que
os revolucionários devem agir de forma decisiva e sem vacilação: Os bolcheviques
realmente agiram de forma decisiva para abortar uma insurreição que eles não fizeram
80
nada para instigar e que sabiam ser prematura. Nada disso é inconsistente

Alinsky enfatiza a importância de evitar a ambigüidade moral. Os organizadores


de um movimento de massa precisam delinear as questões em preto e branco: sua
própria causa deve ser pura, nobre, inequivocamente boa, enquanto seus adversários
representam nada além do mal. 81 Todas as ações do movimento são automaticamente
presumidas como totalmente justificadas, pois qualquer vacilação por motivos morais
ou humanitários seria tão fatal quanto a vacilação por qualquer outro motivo. O fato
de que a vacilação por motivos morais ou humanitários provavelmente seria fatal em
qualquer conflito de vida ou morte82 foi compreendido por alguns de nossos estadistas
e soldados mais admirados - aqueles que lideraram as democracias ocidentais quando
elas estavam travadas em lutas pela sobrevivência. Por exemplo, Lincoln e Grant
durante a Guerra Civil dos Estados Unidos, ou Churchill e Roosevelt durante a
Segunda Guerra Mundial.

Da mesma forma, é um erro fatal retardar a ação ou agir timidamente para


evitar ofender as pessoas. Por exemplo: os bolcheviques e os mencheviques foram
os dois partidos revolucionários derivados da cisão do Partido Operário Social-
Democrata Russo. No período imediatamente após a insurreição de São Petersburgo
em fevereiro de 1917, Trotsky diz, "o programa social-democrata oficial ainda era...
comum aos bolcheviques e aos mencheviques, [e] as tarefas práticas da revolução
democrática pareciam as mesmas em papel para ambas as partes." Mas, enquanto
os bolcheviques prontamente tomaram medidas radicais, os mencheviques
contemporizaram para evitar antagonizar a burguesia e os liberais . ." "Os conciliadores
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152 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

convenceram-se das dificuldades; os bolcheviques foram


enfrentá-los." principal.

As observações nos últimos quatro parágrafos destinam-se a


fornecer diretrizes gerais para os revolucionários radicais levarem em
consideração no processo de adquirir e liderar uma massa de seguidores
quando o sistema entra em um estado de crise; é a massa volátil que será
incapaz de tolerar incertezas, ambigüidades morais, derrotas ou períodos de inativida
Durante os primeiros estágios da vida do movimento, enquanto ele está diligente
e pacientemente preparando o caminho para a revolução, os revolucionários
radicais, os quadros comprometidos, terão que ser capazes de suportar até certo
ponto as incertezas que inevitavelmente surgirão. , bem como os longos períodos
sem atividade espetacular e as derrotas táticas que ocorrerão. Mas uma vez que
o processo revolucionário tenha chegado ao seu estágio final - o tempo de crise
durante o qual os revolucionários estão empurrando diretamente para a derrubada
do sistema - o quadro comprometido deve se esforçar para eliminar, mesmo
dentro de suas próprias fileiras, todas as incertezas, hesitações, vacilações ,
dúvidas e escrúpulos. Por um lado, tais vacilações internas seriam inevitavelmente
comunicadas à massa de seguidores dos revolucionários. Por outro lado, neste
momento crítico será especialmente importante para o quadro comprometido ser
capaz de ação pronta, decisiva e unificada, e tal ação será impossibilitada por
vacilações ou desacordos dentro do quadro. Se as vacilações ou desacordos
persistirem por muito tempo, até mesmo os revolucionários mais profundamente
comprometidos podem desanimar.
Na prática, é claro, vacilações e divergências provavelmente surgirão
entre os líderes revolucionários, mesmo durante o empurrão final para a
derrubada do sistema. Os revolucionários precisarão resolver esses conflitos
de forma rápida e completa, para que possam mostrar unidade em ação e
fornecer a sua massa de seguidores uma liderança consistente, inequívoca
e decisiva. "A exaltação do partido bolchevique não se expressava na
ausência de discordâncias, vacilações e até tremores, mas no fato de que,
nas circunstâncias mais difíceis, ele se reunia a seu favor por meio de crises
internas e aproveitava a oportunidade para interferem decisivamente no
curso dos
acontecimentos.”86 Como sempre, o leitor deve lembrar que no
mundo real os acontecimentos são imprevisíveis. Os parágrafos anteriores fornecem a
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 13 153

regras não rígidas que possam ser aplicadas mecanicamente. As diretrizes podem
ter que ser modificadas para adaptá-las às situações concretas que surgirão na
prática da política revolucionária.

13. Uma possível causa de hesitação por parte dos revolucionários precisa
ser abordada. Algum tempo atrás, este escritor recebeu uma carta de um indivíduo
que perguntava se os revolucionários deveriam se esforçar para provocar o colapso
do sistema tecnológico, mesmo que o caos resultante do colapso acarretasse um
risco maior de guerra nuclear. A resposta é que os revolucionários não devem ser
dissuadidos por tal risco.
Primeiro, a proliferação de armas nucleares para países instáveis ou
irresponsáveis (por exemplo, Paquistão, Coreia do Norte, Irã, possivelmente
Mianmar) continua e é improvável que seja interrompidapermanentemente. 87
Consequentemente, o risco de guerra nuclear só pode aumentar enquanto o sistema
tecnológico sobreviver, e quanto mais cedo o sistema entrar em colapso, menor será
o risco de guerra nuclear a longo prazo.
Em segundo lugar, embora muitas pessoas assumam que uma grande guerra
nuclear resultaria na extinção da raça humana e da maioria das espécies de
mamíferos, essa suposição provavelmente está incorreta. Sem dúvida, as
consequências de tal guerra seriam horríveis, mas os estudiosos sérios desses
assuntos não acreditam que a maioria das espécies de mamíferos seria completamente
88
exterminada ou que a raça humana desapareceria.
Terceiro, se nada intervier para impedir que o sistema tecnológico prossiga
para sua conclusão lógica, há todos os motivos para acreditar que o resultado final
será um planeta inabitável para todas as formas de vida mais complexas como as
conhecemos hoje. Ver Capítulo Dois, Parte IV. Então, se tivéssemos que escolher
entre uma grande guerra nuclear e a continuação da existência do sistema, teríamos
que considerar a guerra nuclear como o mal menor.
Quarto, se permitirmos que os defensores do sistema nos dissuadam com a
ameaça de uma guerra nuclear ou de quaisquer outras consequências terríveis,
então podemos desistir. Um movimento revolucionário não pode ser bem-sucedido
se permite que a busca de seu objetivo seja limitada por reservas ou qualificações
de qualquer tipo, pois elas só podem levar a hesitações fatais em momentos críticos.
Os revolucionários devem ter como objetivo o colapso do sistema, não importa o quê.
Você tem que tomar uma decisão: a eliminação do sistema tecnológico vale todos os
riscos desesperados e desastres terríveis que isso acarretará?
Se você não tem coragem de responder "sim" a essa pergunta, é melhor parar de
reclamar dos males e dificuldades do mundo moderno.
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154 REVOLUÇÃO ANT I-TE CH

e apenas se adapte a eles da melhor maneira possível, porque nada menos que o
colapso do sistema nos tirará do caminho em que estamos agora.

14. Nas seções 12 e 13 oferecemos algumas diretrizes para a ação revolucionária


a ser tomada na chegada de uma crise aguda do sistema.
O que resta a ser discutido é o longo período preparatório durante o qual o movimento
constrói sua força para o impulso final em direção à revolução.
Em uma situação revolucionária – como já apontamos na seção I – a vitória é
determinada não principalmente por números, mas pela dinâmica dos movimentos
sociais. Na seção 10 , vimos exemplos de movimentos numericamente minúsculos que
iniciaram revoluções bem-sucedidas. Um movimento pequeno, mas bem organizado,
89
tem mais chances movimento unificado e profundamente comprometido terá um longo
de sucesso do que um movimento muito maior que não tenha essas características. Em
outras palavras, a qualidade é mais importante do que a quantidade.90 Consequentemente,
enquanto uma organização está construindo sua força para uma futura revolução, ela
deve subordinar estritamente o objetivo de aumentar seus números ao de recrutar
pessoas de alta qualidade que sejam capazes de se comprometer totalmente. mento à
causa. Seu compromisso deve ser exclusivo; eles não devem ter nenhuma lealdade
concorrente a nenhuma outra causa. Como a adesão à organização revolucionária deve
ser limitada, na medida do possível, a pessoas desse tipo, a seletividade no recrutamento
é essencial.91

15. Se o objetivo dos revolucionários é a completa eliminação da sociedade


tecnológica, então eles devem descartar os valores e a moralidade dessa sociedade e
substituí-los por novos valores e uma nova moralidade projetada para servir aos
propósitos da revolução.92 Trotsky colocou isso Por aqui:

O bolchevismo criou o tipo do autêntico revolucionário que subordina [suas ideias


e seus julgamentos morais] a objetivos históricos inconciliáveis com a sociedade
contemporânea... [O] partido bolchevique criou não apenas um meio político, mas
um meio moral próprio, independente da opinião social burguesa e
implacavelmente oposto a ela. Só isso permitiu aos bolcheviques superar as
vacilações em suas próprias fileiras e revelar em ação aquela corajosa
determinação sem a qual a [Revolução] de Outubro teria sido impossível.93

Os recrutas adequados para o movimento revolucionário incluirão apenas aqueles


que estão preparados para abandonar os velhos valores e moralidade e adotar
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 17 155

em seu lugar os valores revolucionários e a moralidade. A mensagem


revolucionária precisa ser dirigida e projetada não para o público em geral,
mas para a pequena minoria de pessoas que têm o potencial de se tornarem
membros comprometidos da organização revolucionária.

16. Segue-se que os revolucionários nunca devem recuar de suas


posições extremas por causa da popularidade ou para evitar ofender a moral
ou outras sensibilidades do público em geral.94 Se a organização revolucionária
diluísse sua mensagem ou prevaricasse para evitar ofender pessoas
desencorajaria seus próprios membros e perderia seu respeito, enfraquecendo
seu compromisso com a organização; perderia o respeito do melhor tipo de
recrutas em potencial, ao mesmo tempo em que atrairia muitos incapazes de
se comprometer totalmente com a organização; e perderia o respeito do
público em geral. Uma organização revolucionária não deve buscar ser
apreciada, mas ser respeitada, e não deve ter aversão a ser odiada e temida.
Mao considerava o ódio a uma organização revolucionária um sinal de que
ela era eficaz.95 É para essa organização que muitas pessoas se voltam em
tempos de crise, quando perderam toda a confiança na ordem social existente
e estão desesperadas ou com raiva.

17. Os revolucionários não se tornarão de repente agitadores eficazes,


pró-pagandistas, organizadores e líderes no momento em que o sistema entrar
em crise. Eles precisarão começar a desenvolver essas habilidades por meio
da experiência prática muito antes de a crise chegar. Para adquirir tal
experiência, os revolucionários terão que se envolver em esforços políticos
periféricos à questão central da tecnologia. Por exemplo, uma organização
anti-tecnologia pode juntar-se a outros grupos para tratar de alguma questão
ambiental de especial importância - embora seja necessário que os
revolucionários deixem bem claro que a questão ambiental é um espetáculo à
parte e que o objetivo de longo prazo deve ser eliminar todo o sistema tecnológico.
Em todas essas atividades, a organização revolucionária deve se
esforçar para se mostrar mais determinada e mais eficaz do que os outros
grupos envolvidos, pois, quando chega uma crise, a organização adquirirá
mais facilmente seguidores em massa se já tiver demonstrado sua eficácia superior.
"[N]o curso da luta... as grandes massas devem aprender com a experiência
que lutamos melhor que os outros, que vemos mais claramente que os outros,
que somos mais audaciosos e resolutos."96
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156 ANT I -TEC REVOLU TION

Outra maneira pela qual os revolucionários podem adquirir experiência prática


será através da publicação de um jornal ou jornal dedicado ao trabalho anti-tecnologia.
Lênin escreveu:

Um jornal não é apenas um propagandista coletivo e um agitador coletivo, é


também um organizador coletivo. . . . Com a ajuda e em torno de um papel,
desenvolver-se-á automaticamente uma organização que se preocupará não
apenas com as atividades locais, mas também com o trabalho regular e geral;
ensinará seus membros a observar cuidadosamente os eventos políticos, a
estimar sua importância e influência sobre os vários setores da população e a
criar métodos adequados para influenciar esses eventos por meio do partido
revolucionário. O mero problema técnico de conseguir um fornecimento regular
de material para o jornal e sua distribuição regular tornará necessária a criação
de uma rede de agentes... que estarão em estreito contato uns com os outros. . . .
97

Hoje em dia, é claro, um jornal ou periódico provavelmente será publicado não


apenas na forma impressa, mas também na Internet; ou talvez até mesmo na Internet
sozinho.

18. Para ser eficaz, uma organização revolucionária deve ser capaz de unidade
na ação. Como disse Fidel Castro: "Ninguém pode esperar nada de útil de uma
organização formada por homens anárquicos que, ao primeiro desacordo, buscam seu
próprio caminho, quebrando e destruindo a máquina". Consequentemente, Castro deu
grande importância à disciplina.98
Stalin enfatizou a necessidade de "unidade de vontade" e "absoluta e completa
unidade de ação por parte de todos os membros do Partido". Ele apresentou uma
teoria admirável:

[Unidade] não significa, é claro, que nunca haverá qualquer conflito de opinião
dentro do Partido. Pelo contrário, a disciplina de ferro não exclui, mas pressupõe
a crítica e os conflitos de opinião dentro do Partido. Muito menos significa que
essa disciplina deve ser uma disciplina "cega". Ao contrário, a disciplina férrea
não exclui, mas pressupõe a submissão consciente e voluntária, pois somente
a disciplina consciente pode ser verdadeiramente disciplina férrea. Mas depois
que uma discussão foi encerrada, depois que a crítica terminou e uma decisão
foi tomada, a unidade de vontade e a unidade de ação tornam-se indispensáveis.
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 18 157

condições sem as quais a unidade partidária e a disciplina férrea no partido


são inconcebíveis.99

Desnecessário dizer que Stalin estava preocupado acima de tudo em manter


seu próprio poder e, conseqüentemente, nunca permitiu que o aspecto democrático
da teoria anterior fosse colocado em prática. Mas isso não precisa nos impedir de
reconhecer que a própria teoria de que as decisões devem ser tomadas com livre
discussão e crítica em toda a organização, após o que se espera que todos os
membros obedeçam às decisões que foram tomadas, concordando ou não
pessoalmente. com eles - é excelente para uma organização revolucionária seguir.

Nelson Mandela teria concordado com a teoria de Stalin (embora não, é


claro, com a prática de Stalin), pois ele "acreditava apaixonadamente na
democracia" dentro do Congresso Nacional Africano,100 mas insistia na disciplina
partidária: Uma vez que uma decisão foi tomada pela organização , todos os
membros tiveram que cumpri-lo. "Tendo subjugado sua própria vontade ao
movimento, ele estava determinado a que os
outros também o fizessem."101 Mas é preciso admitir que, em termos
práticos, a teoria não é tão democrática quanto parece. Em primeiro lugar, muitas
decisões precisarão ser tomadas rapidamente, sem tempo para discussão pelas
bases. A organização terá que ter algum tipo de órgão executivo que tenha poderes
para tomar tais decisões, e as bases terão que obedecer às decisões assim
tomadas. Em segundo lugar, mesmo quando há tempo suficiente, a organização
não pode ser eficaz se muitas decisões forem tomadas por uma simples contagem
de funcionários, tantos votos de um lado, tantos do outro. Por mais ofensivo que
seja para nossas sensibilidades democráticas, a pura verdade é que alguns
indivíduos terão muito mais conhecimento e experiência relevantes para o
funcionamento da organização do que outros. Todos os membros da organização
devem ser ouvidos, mas a responsabilidade principal pela tomada de decisões terá
de recair sobre um grupo relativamente pequeno de líderes102, composto pelos
membros mais bem informados e com o mais alto nível de habilidade política e
organizacional. Assim, uma organização revolucionária eficaz exigirá uma medida
significativa de hierarquia e disciplina.
Os chamados países "democráticos" no mundo de hoje são, na realidade,
governados por partidos políticos. Mesmo no mais democrático desses partidos,
as decisões são tomadas principalmente por um círculo interno limitado de
líderes103 que prestam apenas a atenção que julgam conveniente às opiniões das
bases. Uma estreita aproximação com a verdadeira democracia só pode existir em sociedades
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158 ANT I -TEC REVOLU TION

organizado em escala muito pequena, como os bandos nômades de pigmeus


africanos.104 Em qualquer sociedade moderna de grande escala, uma organização
política que tente manter uma estrutura interna verdadeiramente democrática se
condenará à impotência.

19. O reconhecimento da importância da unidade pode levar a uma


conclusão errônea, a saber, que uma organização revolucionária nunca deve se
dividir quando há divergências sobre princípios, estratégia ou tática. Claro, uma
facção não deve se separar de sua organização matriz por motivos insignificantes
ou enquanto houver uma boa perspectiva de resolver divergências por meio de
discussão, ou quando houver uma necessidade aguda e imediata de apresentar
uma frente unida contra os adversários. Mas uma organização não pode ser
verdadeiramente unificada quando há dentro dela um desacordo persistente e
irreconciliável sobre uma questão de grande importância. Se tal desacordo se
desenvolver entre os membros de uma organização revolucionária, e se não
houver probabilidade aparente de resolver o desacordo dentro de um prazo
razoável, geralmente será melhor se a minoria dissidente se separar do grupo de
origem. Isso deixará o grupo principal e a minoria cada um com sua própria
unidade independente. Se a minoria estiver errada, presumivelmente permanecerá
fraca, enquanto o grupo de origem lidera a revolução. Por outro lado, se a visão
da minoria for comprovada pela prática, pode-se esperar que a minoria assuma a
liderança quando chegar a hora e deixe sua organização-mãe comendo poeira.

Lênin disse: "Não devemos ter medo de ser uma minoria",105 e nunca
hesitou em agir de acordo quando tinha certeza de que estava certo. Trotsky deixa
claro que Lenin sempre insistiu em seguir sua própria linha, não importa o que o
resto dos bolcheviques pensasse. Lênin preferiu ser membro de uma pequena
minoria que estava certa a comprometer suas opiniões a fim de obter apoio mais
amplo.106 Assim, ele e seus bolcheviques, embora constituíssem uma minoria
dentro do Partido Social-Democrata, se separaram de seus rivais, os mencheviques
(efetivamente em 1903, formalmente em 1912) e seguiram seu próprio caminho.107
Como seu caminho acabou sendo o certo, eles acabaram prevalecendo sobre os
mencheviques.
Mais uma vez, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914, Lenin
adotou e manteve uma posição anti-guerra e até defendeu "transformar a guerra
imperialista em guerra civil", apesar do fato de que ele foi apoiado nisso apenas
por seus "camaradas mais próximos, " que compunha "uma minoria dentro do
grupo de socialistas anti-guerra, que, por sua vez, constituía uma pequena minoria
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 20 159

do movimento socialista internacional ... . "108 Lenin e sua minoria


prevaleceram no final porque seu julgamento da situação política foi melhor do
que o de outros socialistas.
Quando Lenin anunciou suas “Teses de abril” na primavera de 1917 , elas
foram recebidas com hostilidade pelos outros líderes bolcheviques, que
pensaram que ele estava “temporariamente desorientado”. trazendo o resto do
partido para seu ponto de vista.110 Quase a mesma coisa aconteceu em outubro
daquele ano, quando, a princípio contra a oposição da maioria dos líderes
bolcheviques, mas eventualmente com sucesso, Lenin defendeu a insurreição
que colocou os bolcheviques em controle da Rússia.111

Lenin venceu esses conflitos apenas porque seu julgamento político era
melhor do que o de seus oponentes. Se seus oponentes tivessem defendido
políticas mais eficazes, eles teriam vencido no final e Lenin teria caído na
obscuridade.
Lênin, é claro, era um gênio político, então ele podia se dar ao luxo de
ser confiante ao ponto da arrogância em seus julgamentos políticos. Aqueles de
nós que não são igualmente talentosos devem ser mais cautelosos sobre o risco
de uma divisão em um movimento revolucionário. No entanto, quando ficar claro
que existem desacordos profundos e irreconciliáveis entre diferentes facções,
geralmente será aconselhável que um movimento se divida.

20. Um movimento revolucionário precisa ser autoconfiante. Alinsky, ao


explicar as técnicas que usou ao longo de sua longa e bem-sucedida carreira
como ativista social e político, enfatizou que um organizador comunitário deve
ter confiança em si mesmo112 e incutir confiança nas pessoas que está
organizando. Enquanto as pessoas não tivessem confiança em seu próprio
poder para realizar grandes mudanças, elas permaneceriam passivas e apáticas,
mas uma vez imbuídas de um senso de seu próprio poder, elas poderiam se
tornar enérgicas, ativas e eficazes. 111 Trotsky observou a importância do fato
de que os bolcheviques "acreditavam em sua própria verdade e em sua vitória".
que ele poderia começar uma revolução com

dez ou quinze homens (ver acima, seção 10), ele acrescentou uma condição
importante: Seus homens tinham que ter "fé absoluta", presumivelmente
significando fé absoluta em sua própria vitória final. O termo "fé absoluta" deve
ser tomado com cautela. Dada a pretensão do marxismo de ser "científico" e a
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160 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

enorme prestígio da ciência, não é surpreendente que muitos marxistas do século


XIX e início do século XX tivessem fé absoluta na eventual vitória da revolução
proletária. Mas hoje em dia as pessoas bem informadas são mais sofisticadas,
mais céticas. Se você tentar dizer a eles que seu movimento certamente alcançará
a vitória, você atrairá apenas aqueles que são completamente irracionais ou
extraordinariamente ingênuos.
Castro, no entanto, ao falar de "fé absoluta", pode estar se referindo não a
uma crença literal na certeza da vitória, mas a um estado psicológico: a
autoconfiança flutuante e um senso subjetivo de qualidades de poder que
encorajam as pessoas a esforçar-se até o limite, recuperar-se de repetidas derrotas
e persistir diante de dificuldades que os menos inspirados considerariam
intransponíveis. Esse estado psicológico não requer uma certeza absoluta de
sucesso, mas requer pelo menos a crença de que alguém terá uma excelente
chance de sucesso se apenas trabalhar duro o suficiente e por tempo suficiente e
mostrar energia, coragem, força de vontade, habilidade e habilidade suficientes.
determinação.
Tal crença pode ser sustentada racionalmente. A autoconfiança tende a ser
autojustificada, no sentido de que a confiança de que alguém pode ter sucesso
tende a levar ao sucesso real . Um determinante principal, se não o principal
determinante, do sucesso de um movimento revolucionário é sua fé em si mesmo.
A fé leva a um compromisso profundo; inspira esforços heróicos e persistência
diante de dificuldades esmagadoras. Dada tal fé e compromisso, um movimento
pode alcançar coisas que ninguém pensou ser possível. Acima, na seção 10,
demos exemplos de pequenos grupos de aparentes "excêntricos" que iniciaram
revoluções bem-sucedidas contra o que parecia no início ser uma probabilidade
impossível. Numerosos exemplos podem ser citados - citaremos alguns em um
momento - de grupos que finalmente alcançaram a vitória apenas porque tiveram
a autoconfiança para persistir diante da derrota e mesmo quando sua situação parecia desesp
Inversamente, quando as pessoas não confiam em seu poder de realizar
coisas, elas de fato não conseguirão nada difícil, porque ninguém se esforçará ao
máximo quando tiver poucas esperanças de que seus esforços sejam
recompensados com algum resultado impressionante. Pela mesma razão, é um
grave erro estabelecer metas modestas para um movimento revolucionário com
base em que tais metas são "realistas". Somente um objetivo verdadeiramente
transformador do mundo pode inspirar as pessoas a aceitar dificuldades, riscos e
sacrifícios e a fazer o esforço extremo que será necessário para o sucesso de
qualquer movimento revolucionário real no mundo de hoje.116
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 21 161

Segue-se que o objetivo que um movimento revolucionário se propõe deve ser


nada menos que o colapso total do sistema tecnológico. Além disso, o movimento
deve insistir consistentemente que suas chances de atingir esse objetivo serão
excelentes se seus membros mostrarem um nível suficiente de comprometimento,
energia, coragem, força de vontade, habilidade e persistência.

21. Uma importante nota de esclarecimento: A regra de que um movimento


revolucionário deve ser autoconfiante refere-se à confiança em sua capacidade de
alcançar seu objetivo final – o de consumar a revolução. O excesso de confiança na
execução de determinados projetos ou operações deve ser cuidadosamente evitado,
porque o excesso de confiança leva ao descuido e o descuido leva ao fracasso. É por
isso que Lênin exagerava habitualmente os riscos potenciais envolvidos em qualquer
ação e elaborava seus planos com cuidado meticuloso.117 Como disse Trotsky, "é
preciso ser prudente para conquistar o direito de ser ousado".118
A prudência exige que se cuide para não subestimar o adversário. A

subestimação do adversário leva ao excesso de confiança, daí ao descuido e à


derrota. Em geral, é mais seguro superestimar o adversário. Essa era a política de
Lenin.119 Mao enfatizou que, embora se deva ter confiança em sua capacidade de
derrotar o inimigo a longo prazo, nunca se deve diminuir os esforços por excesso de
confiança durante o processo real de luta:

O camarada Mao Tsetung assinalou repetidamente: estrategicamente, em


relação ao todo, os revolucionários devem desprezar o inimigo, ousar lutar
contra ele e ousar conquistar a vitória; ao mesmo tempo, taticamente, em
relação a cada parte, a cada luta específica, devem levar o inimigo a sério, ser
prudentes, estudar cuidadosamente e aperfeiçoar a arte da luta... .12°

Em consonância com isso, deve ser entendido que a regra de que um


movimento revolucionário deve ter um objetivo ambicioso de transformação mundial
refere-se apenas ao objetivo final do movimento. Os objetivos subsidiários do
movimento – os objetivos que são passos no caminho para o objetivo final – devem
ser selecionados com prudência e cuidado. Mao aconselhou: "não lute nenhuma
batalha que você não tem certeza de vencer".121 Mao aparentemente estava
pensando principalmente em uma situação militar, mas seja em uma situação militar
ou em qualquer outra, seu conselho seria impraticável se tomado em sentido estritamente literal. R
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162 ANT I -TEC REVOLU TION

estar realmente certo do sucesso em qualquer empreendimento. No entanto, ao


contemplar qualquer projeto ou ação, os revolucionários devem ponderar
cuidadosamente as vantagens a serem obtidas com o sucesso contra o risco de
derrota. Trotsky apontou: "Toda derrota... muda [a correlação de forças]... em
detrimento do vencido, pois o vencedor ganha autoconfiança e o vencido perde
a fé em si mesmo". o
movimento revolucionário precisa ter a confiança, o compromisso e a
resistência psicológica para se recuperar de repetidas derrotas e continuar apesar
delas. Mas mesmo os revolucionários mais profundamente comprometidos são,
afinal, humanos e podem ser enfraquecidos por derrotas ou fracassos. Portanto,
deve-se arriscar uma derrota ou um fracasso apenas quando houver uma forte
razão para fazê-lo.

22. O efeito negativo das derrotas será mitigado se os revolucionários


entenderem que, após uma derrota esmagadora que parece deixar um grupo em
situação desesperadora, uma determinada renovação de esforços por parte do
que resta do grupo muitas vezes leva à vitória.
Em um ataque surpresa no meio do inverno de 877-78, os vikings
dinamarqueses tomaram o controle de Wessex, o país dos saxões ocidentais.
Acreditando que a resistência era inútil, os saxões se submeteram aos invasores,
mas seu rei, Alfredo, escapou com alguns seguidores para as florestas e pântanos
de Somerset, e na Páscoa de 878 ele havia se estabelecido em um forte em uma
ilha nos pântanos de Somerset. . Em algum momento, antes ou depois de chegar
aos pântanos, Alfredo reuniu um pequeno exército e, do forte, seus homens
perseguiram os dinamarqueses com ataques de guerrilha. Em meados de maio,
Alfredo convocou guerreiros saxões das partes vizinhas de Wessex e marchou
com eles contra os dinamarqueses, a quem derrotou decisivamente na Batalha
de Edington. obteve a vitória em circunstâncias aparentemente sem esperança."
124
Ainda mais impressionante é o caso de Robert Bruce.125 No final do
século 13, Eduardo I da Inglaterra ocupou a Escócia e a transformou em algo
como uma colônia inglesa. Os escoceses estavam inquietos sob o domínio inglês
e, em 1306, Robert Bruce, cuja ascendência lhe dava direito à realeza, foi
empossado como rei da Escócia. Mas em três meses ele foi derrotado em batalha
pelas forças de Eduardo I e tornou-se um fugitivo perseguido, às vezes forçado a
sobreviver em condições de extrema adversidade.126 Nesse estágio, sua causa
parecia sem esperança.
Ele quase não tinha dinheiro ou tropas,127 e a fraqueza de sua posição
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 22 163

era "quase ridículo".128 No entanto, ao longo dos anos seguintes, Bruce


empreendeu uma campanha de guerrilha selvagem, aumentando gradualmente o
território que controlava e o número de seus seguidores até que, em 1314,
derrotou os ingleses decisivamente na Batalha de Bannockburn. Depois disso, ele
reinou efetivamente como rei da Escócia, embora não tenha garantido o
reconhecimento inglês da independência da Escócia até 1328. A ascensão de
Bruce de um fugitivo perseguido a governante de um reino independente é vista
por alguns como incrível, 129 mas não parece incrível. para aqueles que notaram
quantas vezes na história causas aparentemente perdidas acabaram triunfando.
No outono de 1878, o movimento social-democrata na Alemanha quase foi
destruído pela Lei Socialista de 19 de outubro daquele ano, que foi aplicada com
extrema severidade e teve o efeito de abolir quaisquer "sociedades com 'social-
democracia, socialista, ou tendências comunistas". estavam publicando um jornal
na Suíça e planejando maneiras de contrabandeá-lo para a Alemanha. 132
Enquanto isso, outros membros do movimento desenvolveram subterfúgios legais
e ilegais que lhes permitiram contornar a Lei Socialista e construir uma nova
organização para o partido, de modo que no outono de 1884 a social-democracia
alemã estava mais forte do que nunca134 - embora ainda fosse ilegal.

133

Segundo Mao, "em 1931... alguns camaradas tornaram-se orgulhosos e


presunçosos. O resultado foi [um]... grave erro na linha política, que nos custou
cerca de 90% das forças revolucionárias que construímos com tanto muita labuta."
135 Uma nota dos editores explica:

A errônea linha de 'esquerda' dominou o Partido por um tempo


particularmente longo (quatro anos) e trouxe perdas extremamente
pesadas, com consequências desastrosas, ao Partido e à revolução. Uma
perda de 90 por cento foi infligida ao Partido Comunista Chinês, ao Exército
136
Vermelho Chinês e suas áreas de base.

Mas os comunistas persistiram em seus esforços, se recuperaram de suas


derrotas e, como sabemos, em 1949 haviam se tornado donos da China.
Na África do Sul, no início dos anos 1970, o ANC (Congresso Nacional
Africano) parecia completamente derrotado e quase extinto.137 Mas o que restou
da organização continuou a luta, com o resultado de que
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164 ANT I -TEC REVOLU TION

o ANC finalmente recuperou sua força e se tornou a força política dominante na África
do Sul. Hoje (2013) o ANC é o partido governante daquele país.

Os bolcheviques se recuperaram repetidamente de derrotas severas. Quando


os social-democratas da Rússia (que incluíam os bolcheviques 138) "ajudaram a
provocar manifestações antigovernamentais" em 1905, sua insurreição fracassou e
"eles foram presos, aprisionados ou exilados". a revolução estava morrendo... A
havia se estabelecido [entre a escuridão e naqueles dias parecia que o desespero
intelligentsia]."140 "Mas Lênin não se desesperou com o sucesso... ser elaborado,
métodos alternativos de revolução a serem considerados." 141

Novamente em 1914, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, "o movimento


revolucionário morreu... As idéias revolucionárias mal se mantinham acesas em
pequenos e silenciosos círculos. Nas fábricas naqueles dias ninguém ousava se
chamar 'bolchevique' por medo não apenas da prisão, mas de uma surra dos
trabalhadores atrasados.”142 Como mencionamos anteriormente (seção 10), a
organização centralizada dos bolcheviques foi destruída neste momento pela prisão de
seus delegados na Duma. No entanto, os bolcheviques persistiram e, após a insurreição
de fevereiro de 1917 e a implementação das "Teses de abril" de Lenin, eles se tornaram
uma força importante no processo revolucionário russo.

No entanto, como resultado das "Jornadas de Julho" (a insurreição abortada de


143
julho de ver seção 12, acima), os bolcheviques novamente sofreram uma severa
144
1917; revés, um que teria sido fatal para um grupo menos determinado.

'Depois das Jornadas de Julho', escreve V Yakovleva, na época membro do


Comitê Central..., 'todos os relatórios das localidades descreviam em uma só
voz não apenas um declínio acentuado no humor das massas, mas também
um hostilidade ao nosso partido. Em um bom número de casos, nossos oradores
foram espancados. O número de membros caiu rapidamente e várias
organizações... até deixaram de existir completamente.' ... O efluxo do partido
em alguns casos atingiu tal escala que somente após um novo registro de
membros a organização poderia começar a viver uma vida adequada.145

Enfatizamos que qualquer grande derrota é perigosa. Mas se uma organização


revolucionária tem um núcleo duro absolutamente comprometido e determinado, a
organização em alguns casos pode realmente ser fortalecida.
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 22 165

por uma derrota porque seus membros mais fracos são eliminados: Se eles não
saem da organização, eles pelo menos se revelam por sua vacilação durante o
período de fracassos e dificuldades. Assim, o núcleo duro se consolida, pois seus
membros se distinguem claramente dos membros mais fracos da organização.
Trotsky observa em referência às jornadas de julho:

Essa mudança brusca no ânimo das massas produziu uma seleção


automática e, além disso, infalível dentro dos quadros do partido.
Aqueles [bolcheviques] que não tremiam naqueles dias podiam ser
absolutamente confiáveis no que estava por vir. Eles constituíam um núcleo
nas lojas, nas fábricas, nos bairros. Na véspera [da tomada do poder pelos
bolcheviques em outubro de 1917], ao fazer nomeações e distribuir tarefas,
os organizadores olhavam em volta várias vezes, lembrando-se de quem
se portava como nas jornadas de julho.146

Desta forma, os bolcheviques tiraram vantagem da derrota de julho, quando


chegou a hora de assumir o controle da Rússia. Mas apenas alguns meses após a
tomada do poder, eles novamente chegaram perto da derrota total com a invasão
dos contra-revolucionários "brancos" e seus aliados ocidentais:

[Os] bolcheviques estavam prestes a cair. Parecia uma questão de dias. A


ruína os cercou, do Pacífico e por toda a Sibéria e os Urais, seu poder havia
entrado em colapso. Os alemães estavam no comando da Ucrânia, onde
um exército voluntário se formava contra os bolcheviques, e os ingleses
desembarcavam no norte. Assim como a fome.147

Nestas circunstâncias, nada além da determinação inquebrantável do núcleo


duro do Partido Bolchevique permitiu que ele sobrevivesse. Mas sobreviveu e
manteve seu controle de ferro sobre a Rússia por mais de sessenta anos depois disso.
Essa capacidade de se recuperar de derrotas severas é uma característica
que parece ser característica de líderes revolucionários bem-sucedidos. O traço é
delineado com particular clareza no caso de Fidel Castro. Matthews enfatiza "o
otimismo incorrigível e o espírito de luta de Fidel"148 :

'A característica mais importante do caráter de Fidel', disse-me seu


irmão Raul..., 'é que ele não aceita a derrota'.
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166 REVOLUÇÃO ANT I -TE CH

Cada fase de sua vida, desde a infância até o presente, prova esse
ponto. ... Fidel nunca desistiu; ele nunca desanimou; ele parece imune ao
desânimo e ao desânimo.149

Fidel Castro era como Lênin por ter o dom de inspirar todos os que o
cercavam pela fé em si mesmo e no que fazia. . .. [l]t apareceu melhor nos
piores e aparentemente mais desesperadores períodos.150

23. Nestas páginas, parece que estamos transformando em heróis homens


como Robert Bruce, Lenin, Mao, Castro, os nacionalistas radicais irlandeses e assim
por diante. Certamente os feitos de todas essas pessoas foram de magnitude heróica.
Mas isso não significa que devemos admirá-los como seres humanos, muito menos
que devemos respeitar seus objetivos ou seus valores. Os líderes bolcheviques/
comunistas eram tecnófilos comprometidos, 151 e, portanto, adversários daqueles
de nós que acreditam que a tecnologia moderna está levando o mundo ao desastre.
Robert Bruce pode (ou não) ter fingido motivos patrióticos,152 mas com toda a
probabilidade seu verdadeiro motivo era ambição pessoal 153 - ele queria ser rei da
Escócia - e a serviço dessa ambição ele infligiu crueldades terríveis não apenas
sobre os ingleses, mas até mesmo sobre alguns de seus compatriotas escoceses.154
No século XX, como apontamos no Capítulo Três, não havia razão para que a Irlanda
precisasse se tornar independente da Grã-Bretanha.155 Foi apenas para satisfazer
suas próprias exigências psicológicas. necessidades que os nacionalistas irlandeses
provocaram a guerra de independência que trouxe sofrimento e morte a tantos de
seus compatriotas, e os irlandeses não estão em melhor situação hoje do que
estariam se a Irlanda tivesse permanecido parte do Reino Unido.

Aqui tomamos conhecimento de alguns dos revolucionários do passado


apenas porque podemos aprender algo com sua experiência e seus métodos.
Se citamos líderes comunistas com mais frequência do que outros, não o fizemos
por qualquer simpatia pelo comunismo, mas apenas porque os comunistas, em
geral, foram os revolucionários mais eficazes e bem-sucedidos do século XX.

24. Os propagandistas profissionais sabem que as pessoas geralmente


aceitam apenas as novas ideias que já estão predispostas a aceitar.156 Um
movimento revolucionário deve tentar identificar os setores da população cujos
membros têm maior probabilidade de estar predispostos a aceitar a mensagem
revolucionária, e deve dar atenção especial a esses setores na propagação de sua
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 25 167

ideias e em seus esforços de recrutamento. No entanto, as ideias anti-tecnológicas


devem ser divulgadas não apenas aos setores predispostos, mas à população em
geral. A regra de que apenas pessoas predispostas aceitam novas idéias não é
necessariamente aplicável "em tempos de crise revolucionária, quando velhas
crenças foram destruídas " . tem a oportunidade de adquirir seguidores em massa;
mas uma massa de seguidores será mais facilmente adquirida se a maioria das
pessoas já tiver pelo menos algum conhecimento superficial de ideias anti-
tecnologia. Além disso, mesmo muito antes da chegada de uma crise e mesmo
em setores onde os revolucionários não podem esperar obter nenhum apoio ativo,
sua mensagem pode promover descontentamento e desilusão e, assim, ajudar a
preparar o terreno para a chegada da crise. Veja neste capítulo a seção 1, terceiro
ponto, e Alinsky conforme citado na seção 8.

25. Um movimento revolucionário deve manter linhas claras de demarcação


que o separem de outros grupos radicais com ideologias que até certo ponto se
assemelham às suas.158 Este é um corolário da necessidade de unidade que
enfatizamos na seção 17: Uma política social ou o movimento não pode ser
unificado se tiver muitos membros cuja lealdade é dividida entre seu próprio
movimento e algum outro. Além disso, um movimento precisa ter uma identidade
própria clara e inconfundível; isso é necessário não apenas para a coesão interna
do próprio movimento, mas também para que os estranhos reconheçam facilmente
o movimento e o respeitem (ver seção 1, segundo ponto, e seção 16).
Além disso, o movimento precisa se manter estritamente independente de todos
os outros grupos. A dependência ou uma ligação muito estreita com outro grupo
impedirá que uma organização revolucionária aja no interesse de seus próprios
objetivos quando estes entrarem em conflito com os objetivos do outro grupo.
Um movimento do qual uma organização anti-tecnologia precisa se
separar definitivamente é o dos ambientalistas radicais; outro é o anarcoprimitivismo.
A maioria dos ambientalistas radicais não contempla a eliminação de todo o
sistema tecnológico. Uma organização anti-tecnologia não pode se dar ao luxo de
ter membros que não têm certeza de que realmente querem eliminar a tecnologia
moderna, nem pode se dar ao luxo de ser ligada a um movimento que mantém
uma posição ambivalente em relação à tecnologia. Os anarcoprimitivistas querem
eliminar a tecnologia moderna, mas outros objetivos são pelo menos igualmente
importantes para eles: igualdade de gênero, direitos dos homossexuais, libertação
dos animais etc. o movimento tecnológico deve se distanciar enfaticamente do
esquerdismo.160
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168 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

26. Em suas relações com grupos radicais rivais, uma organização


revolucionária deve evitar se envolver em disputas estéreis e intermináveis
sobre ideologia. Tais disputas têm prevalecido, por exemplo, nos círculos
anarquistas. Alguns anarquistas parecem gastar a maior parte de seu tempo
e energia em disputas teóricas com outros anarquistas e muito pouco em
esforços para trazer as mudanças sociais que eles defendem. Nenhum dos
lados dessas disputas consegue persuadir o outro, e ninguém além dos
participantes tem interesse nos argumentos apresentados.
Raramente você conseguirá persuadir seus oponentes em uma disputa
ideológica. Portanto, em qualquer disputa, seus argumentos devem ser
elaborados não para persuadir seus oponentes, mas para influenciar terceiros
indecisos que possam ouvir ou ler os argumentos. Para isso, você deve
apresentar seu caso de forma concisa, clara e convincente possível e de
forma que o torne interessante para terceiros. Em seguida, faça o que puder
para garantir que seus argumentos sejam amplamente ouvidos ou lidos.
Aborde apenas os pontos mais importantes e deixe de fora os menores, pois
terceiros estarão interessados apenas nas linhas principais dos argumentos.
Disputas sobre pontos técnicos misteriosos são piores do que perda de tempo
porque terceiros, se eles os lerem, provavelmente os verão com desdém e
podem compará-lo aos teólogos medievais que brigavam sobre o número de
anjos que poderiam dançar no ponto. de um alfinete. Princípios semelhantes
se aplicam a debates com os defensores do sistema existente e com aqueles
que não defendem o sistema como ele existe agora, mas acham que ele pode ser reform
Quando alguém é confrontado com argumentos que atacam suas idéias
ou seu grupo, fica fortemente tentado a respondê-los, e quanto mais
irracionais são os argumentos, mais forte é a tentação de respondê-los.
Mas, antes de ceder a essa tentação, deve-se perguntar que vantagens, se
houver, a resposta de alguém pode trazer para a organização revolucionária,
e deve-se considerar se existem outras maneiras de gastar o tempo e a
energia que serão mais úteis para fins revolucionários do que seria uma
resposta aos argumentos ofensivos.
A maneira de prevalecer sobre grupos radicais rivais não é discutir com
eles, mas flanqueá-los: concentre-se em recrutar para sua organização
qualquer pessoa adequada que esteja predisposta a rejeitar a tecnologia
moderna, mas esteja indecisa entre as várias facções. Mostre que sua
organização é mais ativa e eficaz do que outros grupos radicais. Isso trará
mais pessoas para o seu ponto de vista do que qualquer argumento.
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 27 169

27. "[A] mais preciosa de todas as qualidades revolucionárias, a lealdade, tem


sua contrapartida inevitável na traição." 161 Membros de qualquer organização radical
precisam ter em mente o tempo todo a probabilidade de seu grupo incluir informantes
que irão relatar suas atividades para a aplicação da lei ou agências de inteligência, e
eles devem se lembrar que mesmo os indivíduos que são atualmente leais podem se
tornar traidores em algum momento posterior.
De 1967 até o início da década de 1970, o FBI implementou um programa
conhecido como COINTELPRO que envolvia, entre outras coisas, a infiltração
sistemática de informantes em grupos que o FBI considerava politicamente
censuráveis. digamos, o FBI ainda usa métodos semelhantes hoje.

Em 2006, membros de um grupo de eco-sabotadores foram presos com a ajuda de


um informante do FBI que havia se infiltrado em círculos ambientalistas radicais.163
Mais ou menos na mesma época, em uma operação relacionada, o FBI prendeu o
grupo responsável por o espetacular incêndio ecológico em Vail, Colorado, em 1998.
Um dos membros do grupo se tornou traidor e ajudou o FBI a coletar evidências;
alguns dos outros posteriormente testemunharam contra seus camaradas a fim de
obter sentenças mais curtas para si mesmos.164
Na África do Sul, a polícia usou espiões e informantes com efeitos
devastadores contra ativistas antiapartheid, e alguns dos ativistas, quando submetidos
a interrogatório, deram informações que ajudaram a polícia a prender seus colegas.165
Na Irlanda, grupos revolucionários eram regularmente infiltrados por informantes do
governo (embora em 1919, sob Michael Collins, os revolucionários tivessem virado a
mesa e desenvolvido uma rede de inteligência muito melhor do que a do governo).
167 Dos membros da guerrilha de Che Guevara na Bolívia, alguns que foram
capturados deram às autoridades informações sobre os membros que ainda estavam
livres.168 Durante o período em que os social-democratas da Alemanha foram
proibidos (1878-1890), eles estabeleceu um "sistema de inteligência" com o objetivo
de "peneirar e analisar informações brutas para descobrir informantes e agentes
provocadores [s]",169 mas isso não os protegeu totalmente contra a infiltração de
agentes policiais.170 Mesmo um dos delegados ao O congresso secreto dos social-
democratas no castelo de Wyden, na Suíça (agosto de 1880), foi "pago pelo presidente
da polícia de Berlim". para Trotsky, como observado na seção 10, acima, três dos
sete membros dos bolcheviques de São Petersburgo
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170 REVOLUÇÃO ANTI-TE CH

comitê em 1914 eram agentes da polícia.173 Um proeminente bolchevique chamado


Malinovsky, que era o porta-voz do partido na Duma e desempenhou um papel crítico
na fundação do Pravda, mais tarde se revelou um agente da polícia.
Mesmo depois de ter ficado evidente que Malinovsky era um espião, Lenin recusou-se
a acreditar.174 O padrão

é consistente e a lição é clara: um grupo radical nunca pode assumir com


segurança que seus planos ou atividades são desconhecidos do governo. Assim, uma
organização revolucionária legal é aconselhada a permanecer exatamente assim:
estritamente legal.175 Qualquer tipo de envolvimento em atividades ilegais é
extremamente perigoso.

28. É importante estudar a história e os métodos dos movimentos sociais e


políticos anteriores e as técnicas desenvolvidas pelos líderes bem-sucedidos de tais
movimentos. É um erro grave rejeitar de antemão as técnicas e as teorias dos
revolucionários ou ativistas do passado apenas porque seus objetivos eram
incompatíveis com os objetivos anti-tecnológicos ou porque eram esquerdistas ou
reformistas. É verdade que muitos de seus métodos devem ser rejeitados como
inadequados para uso por uma organização anti-tecnologia hoje, e muitos de seus
outros métodos devem ser modificados para adaptá-los a tal uso.
Nem a história nem os princípios estabelecidos pelos líderes do passado fornecerão
fórmulas ou receitas para o sucesso que possam ser aplicadas como um livro de
receitas. Mas eles fornecem idéias, das quais algumas podem levar a métodos
adequados para uso anti-tecnologia, enquanto outras podem chamar nossa atenção
para perigos ou obstáculos que precisamos evitar.

Mao enfatizou não apenas a importância de aprender com a experiência do


passado registrada na história, mas também que as teorias derivadas da experiência
passada eram muitas vezes incompletas e precisavam ser corrigidas por meio de
experiências posteriores. Da mesma forma, princípios de ação considerados válidos
em outros contextos podem não ser aplicáveis às situações concretas que surgem no
desenvolvimento de uma determinada revolução. Consequentemente, entre tais
princípios, os revolucionários precisavam separar o que era útil para seus propósitos
do que era inútil, descartar o inútil e modificar o útil para adaptá-lo às suas próprias
necessidades.176 É preciso

muito trabalho para estudar a história e o métodos de movimentos passados e


separar o útil do inútil. Mas se você falhar em aprender com o passado, então você se
condena a aprender tudo de novo, por tentativa e erro. Este é um processo lento,
hesitante e difícil.
Muitas tentativas e erros serão necessários de qualquer maneira, mas o número de
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 29 171

as tentativas necessárias e o número de erros cometidos serão grandemente


reduzidos se você fizer o esforço exigido por um estudo cuidadoso dos
movimentos anteriores e seus métodos. A recusa em fazer esse esforço diminuirá
seriamente suas chances de sucesso.
Este escritor não teve oportunidade de estudar mais do que algumas das
obras de história, ciência política, sociologia e teoria revolucionária que podem
ser relevantes para o empreendimento anti-tecnologia. Dignos de cuidadosa
atenção são os trabalhos de Alinsky, Selznick, Smelser e Trotsky que aparecem
em nossa Lista de Trabalhos Citados. Mas há uma vasta quantidade de outra
literatura relevante que merece ser explorada; por exemplo, a literatura do campo
acadêmico conhecida como "Comportamento Organizacional" e as obras de
Lenin na medida em que tratam de estratégia e tática revolucionária (sua besteira
ideológica é meramente de interesse histórico). A pesquisa completa da biblioteca
revelará uma série interminável de outros trabalhos relevantes. Vale a pena
repetir que esta literatura não fornecerá receitas de ação que possam ser
aplicadas mecanicamente. Ele fornecerá ideias, algumas das quais podem ser
aplicadas, com modificações adequadas, aos propósitos de uma organização anti-tecnologia

29. Vamos ilustrar o anterior com um exemplo concreto. Selznick explica


como os comunistas que operam em países fora do bloco socialista se infiltram
em organizações não comunistas, encontram seu caminho para posições-chave
dentro dessas organizações e usam essas posições para influenciar a atividade
das organizações em questão. Em alguns casos, as organizações foram
totalmente controladas e transformadas em apêndices do Partido Comunista. Os
comunistas não acharam necessário colocar um grande número de pessoas nas
organizações que procuravam influenciar ou controlar; um número relativamente
pequeno de indivíduos, estrategicamente posicionados e bem organizados,
poderia exercer grande poder.177 Para um
movimento anti-tecnologia hoje, não pode haver a questão de simplesmente
copiar as táticas comunistas. Mas o estudo cuidadoso de um livro como o de
Selznick pode levar a ideias como as
seguintes: Uma organização anti-tecnologia terá algum grau de afinidade
com o ambientalismo radical. Muitas pessoas tendem a associar o termo
"ambientalista radical" apenas a grupos ilegais como o Earth Liberation Front
(ELF), mas aqui aplicamos o termo a qualquer indivíduo ou grupo que defenda
soluções ambientais radicais demais para terem qualquer chance de aceitação
por dominante na sociedade moderna. Por exemplo, Bill McKibben, autor de
Enough: Staying Human in an Engineered Age, é um
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172 REVOLUÇÃO ANT I-TE CH

ambientalista radical por nossa definição, embora, até onde sabemos, seu
trabalho sempre tenha sido inteiramente legal. Como já enfatizamos que uma
organização revolucionária comprometida com a ação política aberta deve
manter estrita legalidade (seção 27), segue-se que os membros de tal
organização devem evitar qualquer envolvimento em ações ilegais de
ambientalistas radicais. Mas isso não precisa impedir que os revolucionários
antitecnologia participem das atividades legais de grupos ambientalistas radicais
e busquem posições de poder e influência dentro de tais grupos. Esse poder e
influência podem ser usados em benefício de uma organização anti-tecnologia
de várias maneiras. Por
exemplo: (i) A organização anti-tecnologia pode encontrar recrutas adequados
por si mesmo entre os membros de grupos ambientalistas radicais.
(ii) Se um membro da organização anti-tecnologia conseguir um lugar no
conselho editorial de um periódico ambientalista radical (por exemplo, o jornal
Earth First!) , ele será capaz de influenciar o conteúdo do periódico. Se a
maioria das pessoas anti-tecnologia puder ser colocada no conselho editorial,
elas poderão efetivamente assumir o controle do periódico, minimizar seu
conteúdo esquerdista e usá-lo sistematicamente para a propagação de ideias anti-tecnolog
(iii) Se uma organização antitecnologia decidir empreender uma ação
sobre uma questão ambiental, conforme sugerido na seção 17 deste capítulo, e
se ela tiver poder e influência dentro de grupos ambientalistas radicais, ela
deverá ser capaz de obter apoio e cooperação desses grupos grupos na
realização da ação em
questão. (iv) Em alguns casos, os revolucionários anti-tecnologia podem
ser capazes de dominar um grupo ambientalista radical e transformá-lo em um
grupo anti-tecnologia. Nessas circunstâncias, pode-se esperar que os
esquerdistas se afastem do grupo e, em seu lugar, o grupo atrairá recrutas
predispostos à
antitecnologia. (v) O trabalho em grupos ambientalistas radicais fornecerá
aos revolucionários antitecnológicos valioso treinamento e experiência em
liderança e trabalho
organizacional.178 (vi) Quando chega uma crise aguda do sistema, o
poder e a influência que os revolucionários antitecnológicos exercem
internamente grupos ambientalistas radicais serão úteis no esforço de organização em mas
Nada disso é inconsistente com a regra de que o movimento anti-
tecnologia deve manter linhas claras de demarcação entre si e outros
movimentos radicais. A ênfase de Lênin em tais linhas de demarcação não o
impediu de colaborar - quando achou útil - com líderes de grupos
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 29 173

cujos programas estavam em conflito com os de seu próprio grupo.179 Claro, os


membros da organização anti-tecnologia que são chamados a trabalhar dentro de
grupos ambientalistas radicais terão que estar claramente cientes da importância das
linhas de demarcação. Eles precisarão entender que seu objetivo ao trabalhar com
ambientalistas radicais é apenas obter vantagens para a antitecnologia e não promover
quaisquer objetivos ambientalistas radicais que possam ser inconsistentes com os
objetivos antitecnológicos.
Como os revolucionários anti-tecnologia podem se colocar em posições de
poder e influência em grupos ambientalistas radicais? A maneira mais importante
será através

a autoridade moral do trabalho árduo. Em todas as organizações que procuram


capturar, os comunistas são os voluntários mais prontos, os membros mais
dedicados dos comitês, os participantes mais alertas e ativos.
Em muitos grupos, isso é suficiente para ganhar a liderança; quase sempre é
suficiente para justificar a candidatura [à liderança].180

Os [comunistas] ao penetrarem em uma organização... tornam-se os 'melhores


trabalhadores' para quaisquer objetivos que a organização busque atingir.181

Essa abordagem pode ser complementada com uma técnica que Nelson
Mandela usou com notável sucesso para obter e manter a liderança do movimento
antiapartheid na África do Sul: ele controlava estritamente suas emoções, raramente
se permitia demonstrar raiva, permanecia sempre calmo, controlado. , de temperamento
equilibrado.182 Esse tipo de comportamento conquista respeito e encoraja os outros
a buscar liderança em um indivíduo. Entre os ilhéus de Andaman, um chefe em
potencial era "um jovem adulto no acampamento que possuía as virtudes que atraem
homens ainda mais jovens a procurar sua companhia.
Ele geralmente era um bom caçador, generoso e, acima de tudo, de temperamento
equilibrado."183 Um revolucionário que trabalha em um grupo ambientalista
radical não precisa esconder seu compromisso anti-tecnologia. ideias tecnológicas de
forma agressiva, e ele não deve mostrar desrespeito pelas ideias dos ambientalistas
radicais. Se ele argumentar a favor da anti-tecnologia, deve fazê-lo de forma bem-
humorada, e se uma discussão ideológica se tornar acalorada ou raivosa, deve retirar-
se dela .
Por enquanto, este escritor não está realmente recomendando que uma
organização anti-tecnologia deva usar esses métodos para ganhar poder e influência
dentro do movimento ambientalista radical. Os líderes de um anti-tech
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174 ANT I -TEC REVOLU TION

a organização tomará essa decisão quando chegar a hora e eles levarão em


consideração os recursos de sua organização, as oportunidades disponíveis e
quaisquer outros fatores relevantes. O ponto aqui é simplesmente que as idéias
delineadas nesta seção são pelo menos dignas de consideração séria e que este
escritor nunca teria pensado nessas idéias se não tivesse estudado o livro de
Selznick. Este exemplo mostra como as histórias e as técnicas de movimentos
passados podem ser uma importante fonte de ideias para um movimento anti-
tecnologia hoje.

30. Uma organização revolucionária precisará de uma seção ou comitê


dedicado a estudar a tecnologia e acompanhar os desenvolvimentos tecnológicos,
e não apenas com o objetivo de atacar politicamente a tecnologia.
A organização também precisa ser capaz de aplicar a tecnologia para seus próprios
propósitos revolucionários.
É bem sabido que nos Estados Unidos (e provavelmente na maioria dos
outros países) as agências policiais e de inteligência há muito usam escutas
telefônicas - muitas vezes ilegalmente - para rastrear os planos e atividades de
grupos politicamente suspeitos. Mas hoje em dia as escutas antiquadas de linhas
telefônicas estão se tornando obsoletas e técnicas de espionagem muito mais
184
sofisticadas estão disponíveis, juntamente com ferramentas de espionagem como
câmeras de vigilância onipresentes, tecnologia de reconhecimento facial, drones do
tamanho de um beija-flor (talvez até do tamanho de um inseto), e máquinas de leitura da mente
Nos Estados Unidos, escutar ou espionar por uma agência governamental, a
menos que autorizado por um tribunal, viola a proibição da Quarta Emenda de
buscas irracionais e, pelo menos em alguns casos, é ilegal.
Mas em toda a extensa pesquisa legal que este escritor realizou em relação aos
direitos constitucionais, ele nunca se deparou com um único caso em que agentes
do governo tenham sido realmente processados por escutas ilegais ou espionagem.
Embora um processo civil possa ser teoricamente possível em alguns casos,
podemos dizer para fins práticos que quase a única defesa legal contra a vigilância
ilícita do governo consiste no fato de que as evidências obtidas em violação da
Quarta Emenda não podem ser usadas em um processo criminal contra a vítima da
violação.186 Mas não haverá perspectiva de processo criminal de membros de uma
organização revolucionária que mantém cuidadosamente a legalidade de suas
atividades.
Consequentemente, as agências governamentais não terão nenhum incentivo para
se abster de escutar ou espionar tal organização em desrespeito à Quarta Emenda.
Conhecimento adquirido de forma inconstitucional e ilegal sobre o
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CAPÍTULO QUATRO: SEÇÃO 30 175

os planos e atividades da organização podem dar às autoridades uma vantagem


decisiva e permitir que sabotem os esforços da organização de várias maneiras legais
ou ilegais (como foi feito, por exemplo, no programa COINTELPRO que mencionamos
na seção 27).187 Portanto, revolucionários precisam estar bem informados sobre a
tecnologia de escuta e espionagem e precisam ter capacidade técnica para se defender
contra seu uso ilegal.
Com o passar do tempo, torna-se cada vez menos provável que revoluções em
países tecnologicamente avançados possam ser consumadas por métodos tradicionais;
por exemplo, por multidões de pessoas saindo às ruas. Um estudo cuidadoso mostrou
que, para o tipo tradicional de revolução, a ajuda aos revolucionários por elementos
militares, ou pelo menos a neutralidade destes últimos, é geralmente necessária para
o sucesso.188 Na recente (2011) "Primavera Árabe " revolução no Egito, por exemplo,
é provável que os principais líderes militares tenham cedido a muitas das demandas
dos manifestantes apenas porque temiam que, se algum dia chegasse a um confronto,
eles achassem necessário ordenar que as multidões fossem metralhadas, muitas de
suas tropas se recusariam a obedecer e poderiam até desertar para os revolucionários.
Mas as técnicas de controle de multidão estão se tornando cada vez mais sofisticadas:
as pessoas agora podem ser dispersadas ou incapacitadas com blasters de som
superpoderosos e tochas estroboscópicas,189 e um soldado que se recusa a atirar
contra uma multidão de seus concidadãos pode não ter escrúpulos em explodir -los
fora das ruas com volumes insuportáveis de som. Após um motim, a polícia poderá
rastrear os participantes com a ajuda de imagens de câmeras de vigilância, tecnologia
de reconhecimento facial e registros de tráfego telefônico.190

Mais importante ainda, a substituição de humanos por máquinas nas forças


armadas está ocorrendo rapidamente.191 No momento, soldados humanos e policiais
ainda são necessários, mas, dada a taxa acelerada do desenvolvimento tecnológico, é
muito possível que dentro de algumas décadas as forças policiais e militares podem
consistir em grande parte de robôs. Estes presumivelmente serão imunes à subversão
e não terão inibições sobre atirar em manifestantes.

É claro que a tecnologia também pode ser usada por rebeldes contra a
estrutura de poder estabelecida.192 Assim, uma futura revolução provavelmente não
será realizada da mesma forma que qualquer uma das revoluções do passado ou do presente.
Em vez disso, o resultado dependerá fortemente das manipulações tecnológicas, tanto
das autoridades quanto dos revolucionários. A importância para os revolucionários da
competência tecnológica é, portanto, evidente.
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176 REVOLUÇÃO ANTI-TE CH

NOTAS
1. Selznick, p. 113.
2. Ver Kaczynski, pp. 265-67, 271-72, 321-24.
3. Ver Kaczynski, pp. 355-56.
4. Ver Kaczynski, p. 262, itens (b), (c), (d). Smelser, pág. 353, observa que quando
a ordem social existente perde sua aparência de invulnerabilidade, novas possibilidades
de revolução podem se abrir.
5. Consulte o Capítulo Um.
6. Horowitz, p. 126. Horowitz, pp. 63-65, descreve como Fidel Castro tateou seu
caminho durante a Revolução Cubana, aprendendo com a experiência à medida que
avançava.
7. Mateus, p. 123. Duvido seriamente que Hitler pudesse ter delineado seu
programa com algum grau de precisão. "Em 1928, antes do início da Grande Depressão
na Alemanha, Hitler recebeu menos de 3% dos votos", e foi a Depressão que permitiu que
ele se tornasse poderoso. NEB (2003), vol. 27, "Doutrinas Socioeconômicas e Movimentos
de Reforma", p. 416. Não tive oportunidade nem muita vontade de ler Mein Kampf, mas
acho difícil acreditar que Hitler, no início da década de 1920, quando escreveu seu livro,
pudesse ter previsto a ocorrência e a época aproximada da Depressão.

8. Veja Alinsky, pp. 5-6, 45, 69, 136, 153-55, 164, 165-66, 168, 183.
9. Trotsky, vol. Três, Apêndice Dois, p. 409.
10. Radzinsky, p. 202. NEB (2010), vol. 22, "Lênin", p. 934.
11. Trotsky, começando na p. 298 do Vol. Um e todos através do resto da história
da Revolução.
12. Hoffer, § 89. Smelser, p. 381. Trotsky, vol. Um p. xviii.
13. Selznick, p. 23 nota 6 (citando Lenin, "Carta a um camarada sobre nossos
problemas de organização", in Lenin on Organization, pp. 124-25). Alinsky, pp. 77-78, 120.

14. NEB (2003), vol. 28, "União das Repúblicas Socialistas Soviéticas", p. 1000.
Cf. Kaczynski, pp. 268-69.
15. Trotsky, vol. Um, cap. VIII, pp. 136-152. Cf. Kaczynski, pág. 267.
16. Ver Kaczynski, p. 358.
17. NEB (2003), vol. 29, "Guerra, Teoria e Conduta", p. 647; também pág. 650
(visões do ancião H. von Moltke). Mao, pp. 58-61. Liddell Hart (passim, por exemplo, pp.
28-29, 40) repetidamente enfatiza a importância do que ele chama de "elasticidade", com
o que ele presumivelmente se refere à capacidade de se adaptar rapidamente ao
inesperado; ou seja, flexibilidade.
18. Dorpalen, p. 332.
19. Trotsky, vol. Dois, pág. 315. Veja também Selznick, pp. 22, 70, 217.
20. Mao, pp. 78-79.
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CAPÍTULO QUATRO: NOTAS 177

21. Ver Capítulo Três, Parte IV.


22. Radzinsky, p. 82. 23 .
NEB (2010), vol. 22, "Lênin", p. 936. NEB (2003), vol. 28, "União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas", p. 1002. Radzinsky, pág. 375.
24. NEB (2010), vol. 3, "Corday, Charlotte," p. 624.
25. Kee, pp. 564, 578 .
26. Kaufmann, prefácio do editor para "Assim Falou Zaratustra", p. 111.
27. Thurston, por exemplo, pp. 163, 215, 225-26, 282 nota 76. NEB (2003), vol.
29, "Guerras Mundiais", pp. 1009, 1023 (tabela).
28. Keegan, pp. 420-432. Gilbert, European Powers, pp. 264, 266.
Manchester, pp. 527-29 ("Winston Churchill prometeu aos Comuns que a Alemanha 'será
submetida a uma provação como nunca foi experimentada por um país em continuidade,
severidade e magnitude."'), 647-48 . NEB

(2003), vol. 29, "Guerras Mundiais", pp. 1020, 1024. Ver também Paz. Em contraste com os
civis alemães, o moral da população civil japonesa foi "levado ao ponto de ruptura" por uma
campanha de bombardeio semelhante à realizada na Alemanha.
Keegan, pág. 432. Isso parece surpreendente em vista do caráter estóico do povo japonês. Os
soldados japoneses tendiam a lutar até a morte, em vez de se render. Por exemplo, Astor, pp.
268, 413, 843-44.
29. Wolk, p. 5. Este é, sem dúvida, um exemplo extremo, mas a taxa de atrito usual
entre as tripulações aéreas aliadas foi severa o suficiente. Ver Keegan, p. 433. Astor, pág. 360,
cita o exemplo do US 306th Bomb Group, do qual, no curso de 25 missões, mais de um em
cada três foi morto - alguns em acidentes de treinamento, mas a maioria em combate. Outros
28% tornaram-se prisioneiros de guerra, presumivelmente porque suas aeronaves foram
abatidas. É verdade, claro, que o moral das tripulações aéreas sofreu quando o atrito se tornou

excessivo. Keegan, pág. 428. Astor, loc. cit.


30. Murphy, passim. Vale a pena notar que, além do risco agudo de ser morto ou
aleijado, as dificuldades físicas sofridas pelos soldados americanos na Segunda Guerra
Mundial foram menores em comparação com o que outros soldados sofreram em outras
guerras. Por exemplo, quando o exército seminu, derrotado e faminto de Washington foi para
os quartéis de inverno em Valley Forge em 1777, muitos dos homens não tinham sapatos, de
modo que "os soldados da Revolução [poderiam ser rastreados pelo sangue de seus pés no
chão congelado." Martin, pp. 58, 161. A precisão das memórias de Martin, escritas meio século
depois dos eventos, pode muito bem ser questionada, mas a história sóbria confirma que, no
caminho para Valley Forge, milhares de homens de Washington estavam "descalços e nus" e
que o inverno seguinte foi de "semi-inanição". NEB (2003), vol. 29, "Washington, George", p.
703 . No entanto, o núcleo do exército maltrapilho manteve-se unido e viveu para lutar
novamente.
31. Murphy, pp. 4-8. Alguns poloneses-americanos contestaram a afirmação de que
Murphy foi o soldado americano mais condecorado da Segunda Guerra Mundial e atribuiriam isso
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178 ANT I -TEC REVOLU TION

honra ao tenente-coronel Matt Urban (corretamente Urbanowicz). Jornal americano polonês, agosto
de 2010, p. 2; janeiro de 2011, pág. 7; fevereiro de 2012, pág. 10. Mas Urban recebeu algumas de
suas condecorações somente após sua morte em 1995, ibid., e recebeu a Medalha de Honra do
Congresso em 1980 - um ano de eleição presidencial - sob circunstâncias que sugerem que o
prêmio pode ter sido uma jogada para o voto polonês-americano. Ver ibid., setembro de 2012, p. 7.
Então, na minha opinião, Audie Murphy deve ser classificado como
mais decorado.

32. Kee, pág. 732 .


33. Stafford, p. 193.
34. Shattuck, p. 21.
35. De Gaulle, pp. 461-62.
36. Jornal polonês americano, setembro de 2012, p. 8; Fevereiro de 2013, pp. 4, 7. Knab,
pp. 1, 6. Lukowski & Zawadzki, pp. 261-63. Para equilibrar, deve-se notar que havia muito anti-
semitismo na Polônia na época, e alguns poloneses até ajudaram os nazistas a prender judeus.
Thurston, pág. 224. Lukowski & Zawadzki, loc. cit. Curiosamente, uma das duas mulheres que
fundaram a Zegota, uma organização clandestina dedicada a salvar judeus, era "geralmente
considerada... anti-semita" antes da guerra. Jacobson, pág. 7.

37. Woo, pág. llB.


38. Reid, pág. 11.
39. De Gaulle, p. 713.
40. Martelo, p. 69.
41. Lee Lockwood, p. 80.
42. Gallagher, p. 45.
43. Bolívar, "Memoria dirigido a los ciudadanos de la Nueva Granada por un Caraqueiio",
em Soriano, p. 54.
44. Alinsky, p. xxii. Veja também pág. 189 (referindo-se a "uma vontade de se abster
de forte oposição à medida que as mudanças ocorrem").
45. Veja Kee, pp. 519-592.
46. NEB (2003), vol. 27, "Doutrinas Socioeconômicas e Reforma
Movimentos", p. 416.
47. Ver nota 120 do Capítulo Dois.
48. Veja, por exemplo: The Economist, 16 de julho de 2011, p. 59; 10 de setembro de 2011, p. 77.
The Week, 13 de abril de 2012, p. 16. USA Today, 27 de setembro de 2012, p. 6B.
49. Veja, por exemplo, "Egito: Uma revolução revertida," The Week, 29 de junho de 2012,
p. 18, e qualquer número de reportagens atuais (2013) que seguem o desenvolvimento contínuo da
situação egípcia.
50. Smelser, p. 381.
51. Marx & Engels, pp. 21-22 (Introdução de Francis B. Randall), 46 (Prefácio de Engels à
edição inglesa de 1888). Dorpalen, pág. 211.
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CAPÍTULO QUATRO: NOTAS 179

52. Kee, pp. 391, 405, 440-564. Por exemplo, pág. 537 ("Redmond... continuou corretamente
a aconselhar Birrell que essas forças extremistas representavam apenas uma proporção diminuta
da opinião irlandesa...").
53. Disseram-me que Castro é assim citado por Pandita, p. 35. Não vi o livro de Pandita,
mas a citação é confirmada, de forma aproximada, por Shapiro, p. 139, e a fonte original é "NY
Times, 22 de abril de 1959".
54. As estimativas do número variam de sete a quinze. Horowitz, pág. 26.
Russell, pp. 22, 23, 116, 117. NEB (2003), vol. 2, "Castro, Fidel", p. 941. Veja também Matthews,
pp. 93-98.
55. Para o exército de Batista, NEB (2003), loc. cit., dá o número 30.000. Russell, pp. 17,
22-23, cita estimativas que variam de 29.000 a 50.000 (mais 7.000 policiais).
Para o tamanho da força de Castro, NEB (2003), loc. cit., diz 800 homens. Estimativas citadas por
Russell, pp. 23, 163, confirmam que até pouco antes da queda de Batista o tamanho máximo
atingido pela força sob o comando do próprio Castro era de cerca de 800, mas indicam que havia
outros bandos de guerrilheiros fora do controle direto de Castro, de modo que o o número total de
guerrilheiros estava entre 1.000 e 1.500. Bem no final da rebelião, "milhares" (os números 8.000 e
40.000 são mencionados) "se juntaram" a Castro (embora nenhuma razão seja dada para acreditar
que a maioria deles estava sob o controle do próprio Castro). Russell, pp. 23, 116, 163. Mas isso
não aconteceu até no máximo alguns dias antes de Batista fugir do país em 1º de janeiro de 1959.
Ibid. Ou seja, só depois de Batista já ter sido efetivamente derrotado é que "milhares" embarcaram
na onda revolucionária.

56. Para todo este parágrafo, ver o seguinte: NEB (2003), loc. cit.
("Os esforços de propaganda de Castro mostraram-se particularmente eficazes..."). Horowitz, pp.
62-65, 71-72, 127, 181 ("A capacidade de Castro de manipular a mídia é famosa").
NEB (2003), vol. 21, "Relações Internacionais", p. 865, diz: "Fidel Castro tomou a Sierra Maestra ...
e fez pretensões de travar uma guerra de guerrilha. Na verdade, a campanha de Castro foi em
grande parte propaganda ... e a verdadeira luta por Cuba foi travada nas arenas da e a opinião
pública americana". Segundo Carrillo, p. 65: "[A] vitória do Movimento 26 de Julho... e seus
colaboradores mais próximos provocaram uma virada subsequente em direção ao socialismo,
enquanto o setor de direita passou abertamente para o lado americano." Informações mais
detalhadas são fornecidas por Russell, pp. 17-28, 40-41, 78, 88, 115-120, 162-64.

57. Mateus, pág. 96.


58. Gilbert, European Powers, p. 24.
59. Ver ibid.; NEB (2010), vol. 22, "Lênin", pp. 933-34; Selznick, pág. 176 nota 2; e a citação
de Lenin citada na nota 60 abaixo. Em 1894, de acordo com Lenin, "você poderia contar os social-
democratas [russos] em seus dedos." Esse
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180 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

em "O que fazer?", Cap. III, seção E; em Christman, pág. 118. Mas não está claro que
qualquer partido social-democrata existisse formalmente na Rússia naquela data.
60. Selznick, pp. 103-04, citando Lenin, "Palestra sobre a revolução de 1905", em
Collected Works, edição de 1942, vol. 19, pp. 389-390.
61. Trotsky, vol. Um, pp. 37, 40.
62. Radzinsky, pp. 133-34, 234.
63. Ver Kaczynski, pp. 265-66.
64. Trotsky, vol. Dois, pág. 306.
65. Ibid., vol. Um p. 398.
66. Refere-se a agosto e setembro de 1917. Ibid., vol. Dois, pág. 282.
67. Ver NEB (2010), vol. 22, "Lênin", p. 936. Trotsky, vol. Three, pp. 76, 88-123,
294, dá a impressão de que em outubro de 1917 os bolcheviques haviam conquistado o
apoio da grande maioria da população russa, ou pelo menos dos camponeses, dos
soldados e do proletariado. Mas Trotsky provavelmente se sentiu compelido por razões
ideológicas a retratar os bolcheviques como tendo o apoio do "povo". É mais provável
que, mesmo na melhor das hipóteses, os bolcheviques tivessem o apoio ativo apenas de
uma pequena minoria e a mera aquiescência passiva de um número maior (possivelmente,
embora não necessariamente a maioria), enquanto a maioria daqueles que temiam ou não
gostavam da Os bolcheviques foram desorganizados e intimidados, portanto ineficazes.

68. Na verdade novembro de acordo com a datação moderna. Antes da Revolução,


a Rússia usava datas do "estilo antigo", ou seja, datas de acordo com o calendário juliano,
enquanto a maior parte do resto do mundo usava o calendário gregoriano, o calendário
que ainda é usado hoje. Neste livro, não nos preocupamos em distinguir entre as datas do
estilo antigo e do novo estilo na história russa, porque a diferença de cerca de 13 dias não
tem importância para nossos propósitos. Os leitores que desejam datas precisas podem
consultar qualquer história da Revolução Russa.
69. NEB (2003), vol. 28, "União das Repúblicas Socialistas Soviéticas", p. 1003 .
70. Trotsky, vol. Três, pág. 294.
71. NEB (2003), loc. cit. ("Em parte, o triunfo bolchevique pode ser atribuído à
organização superior e melhor compreensão das dimensões políticas da Guerra Civil.").
The World Book Encyclopedia, 2011, vol. 20, "União das Repúblicas Socialistas Soviéticas",
p. 36 ("Os Brancos estavam mal organizados...").
72 . Trotsky, vol. Um, pp. 137-140; Vol. Dois, pág. 302 ("O soviete de Petrogrado
[São Petersburgo] [foi] o pai de todos os outros sovietes... "); Vol. Três geralmente,
especialmente pp. 88-123.
73. Ver ISAIF, parágrafo 196, em Kaczynski, p. 101.
74. Trotsky, vol. Três, pp. 173, 284.
75. Ibidem, p. 130.
76. Alinsky, p. 107.
77. Trotsky, vol. Dois, pp. 4, 7.
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CAPÍTULO QUATRO: NOTAS 181

78. Alinsky, pp. 77-78, 113-14, 120, 128-29.


79. Trotsky, vol. Um, pp. xviii-xix. Ver também ibid., p. 110 ("Um levante
revolucionário ... só pode se desenvolver vitoriosamente se subir passo a passo e alcançar
um sucesso após o outro. Uma pausa em seu crescimento é perigosa; uma marcação
prolongada do tempo, fatal."). Não posso pretender dizer exatamente em que circunstâncias
esses ditames de Trotsky são realmente válidos, mas há numerosos contra-exemplos a
eles, a menos que o termo "insurreição revolucionária" seja interpretado de forma muito
restrita. Permanece verdadeiro, no entanto, que o ímpeto é um fator muito importante na
revolução, assim como em muitas outras situações de conflito.
80. Trotsky, vol. Dois, pp. 9-31, 63, 68, 73, 82-83.
, Ver também ISAIF, parágrafo 186, in Kaczynski,
81. Alinsky, pp. 27-28, 78 133-34.
p. 98.
82. "Numa luta séria não há pior crueldade do que ser magnânimo em um momento
inoportuno." Trotsky, vol. Três, pág. 215.
83. Ibid., vol. Um, pp. 323-24.
84. Ibid., vol. Dois, pág. 453.
85. Ibidem, p. 306.
86. Ibid., vol. Três, pág. 166.
87. Ver nota 23 do Capítulo Um. Sobre Mianmar, veja "Aviso Nuclear",
A Semana, 18 de junho de 2010, p. 7.
88. Nissani, cap. 2, especialmente pp. 62-69. NEB (2003), vol. 8, "nuclear
inverno", p. 821. Shukman, pp. 44-45.
89. Ver Regra (iii) do Capítulo Três; Alinski, pág. 113 ("o poder vem de
organização ... . Poder e organização são a mesma coisa.").
90. É basicamente disso que se trata a disputa entre Lênin e Mártov. Selznick, pág.
57 e nota 43. Veja também Dorpalen, p. 115; NEB (2010), vol. 22, "Lênin", pp. 933-34. Foi
Lênin, é claro, quem provou estar certo.
91. Ver Regra (iv) do Capítulo Três.
92. C£ Smelser, pp. 120-22, 313-325.
93 . Trotsky, vol. Três, pág. 166.
94. Veja Trotsky, vol. Dois, pág. 311 ("a força se acumula na luta e não na evasão
passiva dela").
95. Mao, p. 161.
96. Selznick, p. 132, citando um documento comunista.
97. Selznick, p. 49, citando Lenin, "Where to Begin", em Collected Works, edição de
1929, vol. 4, Livro I, pág. 114.
98. Fidel Castro, carta de 14 de agosto de 1954, em Conte Aguero; citado em
Horowitz, pp. 62-63.
99. Stalin, pp. 116-117; citado por Selznick, p. 35.
100. Sampson, pág. 427.
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182 ANT I -TEC REVOLU TION

101. Ibidem, p. 50. Ver também pp. 403, 427 (Mandela sempre se considerou um
"membro leal e disciplinado" do ANC).
102. No Capítulo Um, Parte III, chamamos a atenção para o fato de que os líderes
formalmente empoderados de uma nação inteira têm, na realidade, apenas um poder
limitado sobre o funcionamento de sua sociedade e, é claro, os líderes de qualquer
organização enfrentam uma situação semelhante. problema em maior ou menor grau.
Portanto, surge a questão de até que ponto os líderes de uma organização anti-tecnologia
serão realmente capazes de controlá-la. Não tentarei uma discussão séria sobre este
difícil assunto, mas apenas apontarei que o problema do controle é muito menos agudo
no caso de nossa organização revolucionária do que no caso de uma nação inteira ou
mesmo de uma entidade como como uma grande corporação. Para mencionar apenas
uma razão, a organização revolucionária será em grande medida ideologicamente
uniforme porque seus membros devem ser recrutados seletivamente (ver seção 14,
acima), membros problemáticos serão relativamente fáceis de identificar e expulsar, e
qualquer facção dissidente que possa devem se retirar para formar uma organização
separada (consulte a seção 19). Isso tenderá fortemente a reduzir o conflito de vontades individuais d
Mais tarde, quando os revolucionários assumirem a liderança de um movimento
de massas, o problema de controle pode realmente ser agudo. (Lembre-se, por exemplo,
do caso das "Jornadas de Julho" - mencionado acima, seção 12 - em que os bolcheviques
foram capazes de impedir uma insurreição prematura apenas com um custo muito alto
para eles mesmos. Ver Trotsky, Vol. Dois, pp. 1-84 , 250-58.) Por outro lado, mesmo
nesta fase, o fato de estar travado em uma dura luta contra adversários externos tenderá
a unir o movimento em torno de seus líderes, e isso facilitará o controle.
Em movimentos revolucionários bem organizados, como os bolcheviques e os
nazistas, o núcleo do movimento (embora não necessariamente a massa de seguidores)
parece ter permanecido, de modo geral, bem sob o controle dos líderes antes da época
em que o movimento chegou ao poder. Mas uma vez que o movimento assumiu o
governo de uma nação inteira, surgiram graves problemas de controle. Ver Capítulo Um,
Parte III; Capítulo Três, passim.
103. Veja Selznick, pp. 96-97 e nota 17, 288 nota 15.
104. Ver Schebesta, II. Banda, I. Teil, p. 8; Turnbull, Forest People, pp. 110, 125,
e Wayward Servants, pp. 27, 28, 42, 178-181, 183, 187, 228, 256, 274, 294, 300.

105. Trotsky, vol. Dois, pág. 306.


106. Ibid., vol. Um, pp. 306-313.
107. NEB (2010), vol. 22, "Lênin", pp. 933-34. Embora o nome "menchevique" (de
"menshe" = "menor") implique status de minoria e "bolchevique" (de "bolshe" = "maior")
implique que os bolcheviques eram a maioria, os bolcheviques eram de fato uma minoria.
Ibidem, pág. 933. Christman, introdução do editor, p. 6. Ver também Lênin, "O Estado e
a Revolução", cap. IV, seção 6; em Christman, pág. 332.
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CAPÍTULO QUATRO: NOTAS 183

108. NEB (2010), vol. 22, "Lênin", p. 934. Aqui está afirmado que "não poucos
bolcheviques apoiaram o esforço de guerra". Portanto, os "camaradas mais próximos" que
seguiram Lenin nessa questão compreendiam apenas um subconjunto dos bolcheviques. Mas
Buhle & Sullivan, p. 174, dizem que "o partido bolchevique de Lenin na Rússia dirigiu seus
apoiadores para apelar aos trabalhadores além das fronteiras nacionais, para interromper a
guerra e transformá-la em uma guerra de classes contra as camarilhas dominantes." Portanto,
não está claro se todo o partido bolchevique ou apenas uma parte dele apoiou Lenin nesse
ponto. Para nossos propósitos, a questão não é suficientemente importante para justificar o
esforço de pesquisa que seria necessário para respondê-la.

109. NEB (2010), vol. 22, "Lênin", p. 935.


110. Trotsky, vol. Um, pp. 298-312.
111. Ibid., vol. Três, pp. 124-166.
112. Alinsky, pp. 60, 79.
113. Ibid., pp. 19, 105-06, 113-14, 1 17-19, 178, 194.
114. Trotsky, vol. Três, pág. 73.
115. Selznick, p. 39 (citando Dimitrov, p. 124). Em 1918 (NEB (2010), vol.
22, "Lênin", p. 936; NEB (2003), vol. 29, "Work and Employment", pp. 956-57) ou 1919 (Selznick,
p. 10 nota 3), os bolcheviques mudaram seu nome para "Partido Comunista Russo
(bolcheviques)". Assim, usamos aqui o termo "comunista" para nos referirmos aos bolcheviques
pós-1919, seus adeptos e seus sucessores.
116. Cfr. ISAIF, parágrafo 141, em Kaczynski, pp. 81-82.
117. Trotsky, vol. Um p. 294; Vol. Dois, pp. 310-11; Vol. Três, pág. 127, Apêndice Um,
p. 376.
118. Ibid., vol. Dois, pág. 312.
119. Ibid., vol. Dois, pág. 320; Vol. Três, pp. 127-28.
120. Mao, p. 346 (nota do editor no rodapé da página).
121. Mao, p. 397. Ver também p. 189.
122. Trotsky, vol. Dois, pág. 251. Ver também Alinsky, p. 114.
123. Este relato superficial foi reunido a partir de duas fontes que não são perfeitamente
consistentes entre si: Kendrick, pp. 237-39 e MacFadyen, caps. IV, v.

124. NEB (2003), vol. 1, "Alfredo", p. 260.


125. Para a história toda, ver Barrow, Duncan e NEB (2003), vol. 29, "United Kingdom",
pp. 40-41, 120. O poema de John Barbour não é de forma alguma historicamente preciso, mas
o editor, Duncan, fornece notas copiosas nas quais ele tenta separar o fato da lenda.

126. Barrow, pp. 154, 160-61, 164, 166-171. Barbour, Livros 2, 3, em Duncan.

127. Barrow, pág. 166.


128. Ibidem, p. 187.
129. Ibidem, p. 165.
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184 ANT I -TEC REVOLU TION

130. Lidtke, pp. 77-81.


131. Ibidem, p. 81.
132. Ibid., pp. 89-97.
133. Ibid., pp. 97-104.
134. Ibidem, p. 185. Compare as figuras desta página com as da p. 74.
135. Mao, p. 307.
136. Ibidem, p. 309 nota 6 e pp. 177-78 nota 3.
137. Sampson, pág. 259.
138. Ver Selznick, p. 10 nota 3, pp. 103-04; NEB (2010), vol. 22, "Lênin" pp. 933-34.

139. Gilbert, European Powers, p. 25.


140. Radzinsky, p. 90 (citando uma velha testemunha que viveu os eventos).

141. Gilberto, loc. cit.


142. Trotsky, vol. Um, pp. 36-37.
143 . Ibidem, vol. Dois, pp. 1-84.
144. Ibid., pp. 250-58.
145. Ibidem, p. 256.
146. Ibidem, p. 258.
147. Radzinsky, p. 324.
148 . Mateus, pág. 95.
149. Ibidem, p. 31.
150. Ibid., pp. 96-97.
151. Por exemplo, Mao, pp. 476-78; Saney, pp. 19-20; Christman, introdução do
editor, p. 4.
152. Duncan, pág. 120 (nota do editor para Barbour's Book 3).
153. Essa ambição pessoal foi o principal motivo de Bruce pode ser inferido de
Barrow, pp. xii, 17-18, 33, 41-44, 84, 1 10, 121-22, 124, 141, 142-44, 146, 150, 174, 200,
202, 245, 254, 262, 313.
154. Cruelties inflicted on English: Barrow, pp. 197, 236, 240, 243, 248, 254, 256,
262; em Scots: pp. 174, 175-77, 181-82, 189, 190, 194, 256; em irlandês, pág.
315. Veja também Duncan, loc. cit. e passim.
155. Veja Kee, pp. 351-470.
156. Ver NEB (2003), vol. 26, "Propaganda", pp. 176, 177.
157. Ibidem, p. 176.
158. "[A] grande parte da escrita [de Lenin] é dedicada a traçar linhas entre seu
grupo e outros... havia uma grande ênfase na diferença nítida" Selznick, p. 127. Veja Lenin,
"O que deve ser feito?", Cap. Eu, tiação de seção ... .
D; em Christman, pp. 69-70.
159. Ver Kaczynski, pp. 128-189, 377-380; Green Anarchy # 8, "Coloque a culpa
onde ela pertence", p. 19; Kevin Tucker, carta ao editor, Anarchy: A]ournal
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CAPÍTULO QUATRO: NOTAS 1 85

ofDesireArmed# 62 (Outono-Inverno 2006), pp. 72-73; TJ Kaczynski, carta ao editor,


ibid., nº 63 (primavera-verão de 2007), pp. 81-82.
160. Kaczynski, pp. 14-15. ISAIF, parágrafos 213-230, em Kaczynski, pp. 106-112.

161. Mateus, p. 103 .


162. Informações sobre a COINTELPRO podem ser encontradas na opinião do Juiz
Edwards, Hobson v. Wilson, 737 F. 2d 1 (DC Cir. 1984). Isso significa vol.
737, Federal Reporter, Segunda Série, página 1, Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para
o Circuito do Distrito de Columbia, 1984. Para mais informações, consulte o relatório citado em
ibid., p. 10 nota 8: Comitê Selecionado para Estudar as Operações Governamentais Com Respeito
às Atividades de Inteligência, Relatório Final, S. Rep. No. 755, Livro II (Atividades de Inteligência e
os Direitos dos Americanos), 94º Congresso, Segunda Sessão (1976).
163 . Guerreiro VentoNo. 2, pp. 1-2 (disponível na Biblioteca de Coleções
Especiais da Universidade de Michigan em Ann Arbor). O informante pode até ter
sido um agente provocador. Ibid.
164. Lipsher, pp. IA, 25A. Três dos nomes mencionados no artigo de Lipsher (Gerlach,
Ferguson, Rodgers) também são mencionados em Warrior Wind No. 2, pp. 5, 8.

165. Sampson, pp. 170, 171, 183, 245-47, 254, 258-260, 313-14, 387.
166. Kee, pp. 563, 648 .
167. Matthews, pp. 102-03.
168. Guevara, por exemplo, p. 261.
169. Lidtke, p. 94.
170. Ibidem, p. 93.
171. Ibidem, p. 98.
172. Tubos, p. 25 nota 2.
173. Trotsky, vol. Um p. 37. Informações interessantes sobre os métodos da polícia secreta
do czar podem ser encontradas em Vassilyev.
174. Pipes, pp. 24-25. Pode ser, no entanto, que Lenin "permitiu" a possibilidade de
Malinovsky ser um espião, "mas pensou que ... os bolcheviques se beneficiaram mais do que a
polícia com sua duplicidade". Ibid.
175. Ver Kaczynski, pp. 266, 304-05.
176. Mao, pp. 58-59, 61-62, 71-72, 77-80, 198-208. Nem tudo neste parágrafo foi declarado
explicitamente por Mao, mas tudo pode ser inferido do que ele declarou explicitamente.

177. Tudo isso é um tema importante do livro de Selznick. Ver, por exemplo, pp. 66-67, 90,
118-19, 150-54, 171-72, 175, 189-190, 208-09, 212 e nota 43.
178. Cfr. ibid., pág. 19.
179. Ibid., pp. 126-28.
180. Ibidem, p. 250.
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186 ANT I -TECH REVOLU TION

181. Ibidem, p. 319. Claro, as pessoas anti-tecnologia em um grupo ambientalista radical serão
capazes de trabalhar apenas para aqueles objetivos ambientalistas radicais que não conflitem com os
objetivos de sua própria organização anti-tecnologia.
182. Sampson, pp. 210, 215, 242, 33-491, 574.
183. Coon, pág. 243 (ênfase adicionada).
184. Ver, por exemplo, The Week, 8 de outubro de 2010, p. 8, e 13 de abril de 2012, p. 16.
185. Por ex. : Cameras: The Week, 9 de setembro de 2011, p. 14; USA Today, 4 de janeiro de
2013, p. 7 A. Reconhecimento facial: The Economist, 30 de julho de 2011, p. 56. Drones: Time, 22 de
outubro de 2007, p. 17 e 28 de novembro de 2011, pp. 66-67; The Week, 14 de janeiro de 2011, p.
20, 4 de março de 2011, p. 22, 23 de dezembro de 2011, p. 14, 15 de junho de 2012, p. 11, e junho, pp.
Air & 36-37; The Economist, 2 de abril de 2011, p. 65; Wired, julho de 2012, pp. 28, 2013 100-111;
Space, Dez. 2012/Jan. 2013, pp. 32-39. Máquinas de leitura da mente: The Economist, 29 de outubro
de 2011, pp. 18, 93-94; Time, 28 de novembro de 2011, p. 67; The Week, 17 de fevereiro de 2012, p.
23. Coleta massiva de dados sobre cidadãos individuais: The Week, 29 de janeiro de 2010, p. 14 e 17
de setembro de 2010, p. 15; USA Today, 7 de janeiro de 2013, p. 6A. Os fatos revelados por Edward
Snowden foram tão amplamente divulgados que quase não parece necessário citar nenhum artigo, mas
como exemplo citamos o USA Today, 17 de junho de 2013, pp. 1A-2A.

186. Esta é a "regra de exclusão". Na prática, os tribunais federais geralmente


reforçam a regra de exclusão com relutância e tendem a inventar exceções a ela.
187. Para COINTELPRO, vide nota 162, acima. Para informações sobre truques sujos legais e
ilegais usados pela CIA, veja JB Smith, passim, por exemplo, pp. 81-82.
188. Russell (o livro inteiro).

189. "Nova tecnologia de controle de distúrbios: o som e a fúria", The Economist, 13 de agosto
de 2011, p. 56. Os eventos atuais (agosto de 2013) no Egito sugerem que tais tecnologias ainda não
estão disponíveis naquele país. Veja, por exemplo, USA Today, 16 de agosto de 2013, p. lA.

190. Por exemplo, "The BlackBerry motins", The Economist, 13 de agosto de 2011, p. 52.
191. Milstein, pp. 40-47. Whittle, pp. 28-33. Markoff, "Pentagon Offers Robotics Prize", p. B4.
The Economist, 2 de abril de 2011, p. 65. National Geographic, agosto de 2011, pp. 82-83. Time, 9 de
janeiro de 2012, p. 30. Cé Kaczynski, p. 328.
192. Ex: Acohido, "Grupo hativista", p. Libra. Acohido & Eisler, p. 5A. The Week, 18 de fevereiro
de 2011, p. 6. USA Today, 1º de junho de 2011, p. 2A, e 11 de junho de 2012, p. lA. The Economist, 19
de março de 2011, pp. 89-90 e 10 de dezembro de 2011, p. 34.
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APÊNDICE UM

Em apoio ao Capítulo Um

R. Em resposta aos argumentos do Capítulo Um, tecnófilos de fé verdadeira


como Ray Kurzweil e Kevin Kelly provavelmente responderão: "A tecnologia
resolverá todos esses problemas! Os seres humanos serão transformados passo
a passo em híbridos homem-máquina (ciborgues ), ou mesmo em máquinas puras,
que serão incomparavelmente mais inteligentes que seus ancestrais humanos.1
Com sua inteligência superior, esses seres poderão usar os milagres tecnológicos
do futuro para guiar racionalmente o desenvolvimento de sua sociedade." No
entanto, nenhum dos argumentos do Capítulo Um (com uma exceção, notada
abaixo) depende das limitações da inteligência humana ou de quaisquer fraquezas
peculiares aos seres humanos, então há todas as razões para pensar que os
argumentos permanecerão válidos para uma sociedade derivada do atual através
da substituição gradual de humanos por máquinas da maneira imaginada por
Kurzweil.

B. Os tecnófilos não serão imprudentes o suficiente para afirmar que


qualquer futuro milagre tecnológico tornará possível para uma sociedade prever
seu próprio desenvolvimento em qualquer intervalo substancial de tempo. Mas
alguns, talvez, apontarão para o fato de que a moderna teoria matemática de
controle agora torna possível - em alguns casos - projetar mecanismos que
manterão um sistema complexo em um curso fixo, mesmo que apenas o " efeito de
qualquer ação de controle potencial aplicada ao sistema" pode ser prevista (embora
o efeito deva ser previsível "precisamente... sob todas as circunstâncias ambientais
possíveis").2 Mas, no contexto da teoria de controle, um sistema é chamado de
"complexo" se "são necessários os esforços de muitas pessoas e o uso de
equipamento técnico especial (computadores) para traçar o quadro completo"3 e
exemplos de sistemas "complexos" são "[o] lançamento de uma nave espacial, a
operação 24 horas por dia de uma usina de energia, refinaria de petróleo ou fábrica
química, o controle do tráfego aéreo próximo a um grande aeroporto". diferentes
níveis de complexidade. Qualquer usina de energia, refinaria de petróleo ou fábrica
de produtos químicos é extremamente simples em comparação com toda uma sociedade mod

187
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188 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

Na verdade, uma leitura atenta do que a Britannica diz sobre a teoria do


controle5 dará pouco alento a quem queira acreditar que a teoria tornaria possível o
controle racional do desenvolvimento de toda uma sociedade. Entre outras razões,
a teoria de controle geralmente "é aplicável a qualquer situação concreta... [somente
quando] essa situação pode ser descrita, com alta precisão, por um modelo
[matemático]", e a aplicabilidade da teoria é limitada por "o concordância entre os
modelos disponíveis e o comportamento real do sistema a ser controlado.”6 Para o
controle de toda uma sociedade seria necessário um modelo matemático preciso,
entre outras coisas, do comportamento humano (ou do comportamento de ciborgues
ou de máquinas descendentes dos humanos, o que na visão de Kurzweil seria muito
mais complexo até do que os próprios seres humanos). Em contextos especiais,
como quando se precisa apenas de informações estatísticas sobre o comportamento
humano, modelos adequados podem ser possíveis. Por exemplo, em um estudo de
marketing, pode-se não se preocupar com as ações dos indivíduos; pode-se precisar
apenas de informações como a porcentagem de consumidores que comprarão um
determinado produto em circunstâncias específicas. Mas para o controle de toda
uma sociedade seria necessário um modelo matemático preciso do comportamento
de cada uma das numerosas pessoas (sejam pessoas humanas ou máquinas-
pessoas), incluindo, pelo menos, todos aqueles que ocupam cargos de especial
importância (líderes políticos , altos funcionários do governo, oficiais militares,
executivos de corporações, etc.) e cujo comportamento individual interage
continuamente com a sociedade como um todo e tem um efeito significativo sobre
ela.
Mesmo assim, façamos a suposição extremamente ousada de que um
modelo matemático preciso de toda a nossa sociedade poderia realmente ser construído.
Mesmo assim, é extremamente improvável que um poder de computação suficiente
possa estar disponível para lidar com os trilhões e trilhões e trilhões de equações
simultâneas que estariam envolvidas. Lembre-se do que apontamos na Parte II do
Capítulo Um: que sessenta trilhões de equações seriam necessárias apenas para
os preços na economia americana, deixando de lado todos os outros fatores da
sociedade americana e mundial; e que mesmo que alguma sociedade futura tivesse
poder de computação suficiente para controlar a sociedade atual , ela não teria o
suficiente para controlar seu próprio desenvolvimento, porque a complexidade de
uma sociedade cresce junto com seu poder de computação. Finalmente, mesmo
que houvesse capacidade de computação suficiente, seria impraticável coletar a
quantidade estupenda de informações minuciosamente detalhadas e altamente
precisas que seriam necessárias para a inserção dos números apropriados nas equações.
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APÊNDICE UM: PARTE c 189

Assim, é seguro concluir que nenhuma sociedade jamais será capaz de


estabelecer um sistema de controle matematicamente projetado que manterá a
sociedade para sempre em um curso fixo de desenvolvimento. No entanto, vamos
levar ao extremo a nossa generosidade para com os tecnófilos que realmente
acreditam: vamos conceder-lhes o impossível e assumir que tal sistema de controle
poderia ser projetado com sucesso. Mesmo sob essa suposição, ainda nos
deparamos com dificuldades fundamentais: quem vai decidir quais objetivos
orientarão o desenho do sistema de controle que deve manter a sociedade em um
curso fixo de desenvolvimento e qual curso fixo de desenvolvimento deve ser
escolhido para a sociedade? E como a sociedade será induzida a aceitar o sistema
de controle e o curso de desenvolvimento escolhido? Se o sistema de controle for
aprovado pelo público em geral, terá que ser uma solução de compromisso que, ao
tentar satisfazer a todos, não satisfará ninguém. Na prática, é improvável que tal
compromisso pudesse ganhar aceitação geral, então qualquer sistema de controle
teria que ser imposto à força por uma facção autoritária que havia adquirido o poder
ditatorial. Nesse caso, deixe o cidadão tomar cuidado! Além disso, se alguma facção
se tornasse poderosa o suficiente para impor sua própria solução à sociedade,
provavelmente seria dilacerada por lutas internas pelo poder. (Lembre-se da
observação de Benjamin Franklin citada na Parte II do Capítulo Dois, e veja a Parte
C do Apêndice Dois, abaixo.)
A noção de uma sociedade futura governada de acordo com um sistema de
controle matemático, escolhido e planejado racionalmente, pode ser descartada
como ficção científica.

C. Vamos dar outra olhada na ideia que consideramos e


disposto na Parte V do Capítulo Um: o de um rei filósofo todo-poderoso. Até mesmo
para considerar a noção de que tal rei-filósofo poderia orientar racionalmente o
desenvolvimento de uma sociedade, já tínhamos que fazer suposições que eram
extremamente improváveis. Observamos então que, mesmo aceitando essas
suposições, ainda nos deparamos com dificuldades fundamentais: a de selecionar
um rei-filósofo satisfatório e colocá-lo em uma posição de poder absoluto; e o de
garantir a sucessão, após a morte do rei-filósofo original, de uma longa linhagem de
reis-filósofos competentes e conscienciosos que governariam todos de acordo com
algum sistema estável e permanente de valores.

Os tecnófilos terão uma resposta pronta para a segunda dificuldade: eles


argumentarão que a biotecnologia tornará possível no futuro
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190 ANTI-TE CH REVOLU TION

7
retardar indefinidamente o processo de portanto, nosso rei-filósofo
envelhecimento; será imortal e a questão de escolher um sucessor nunca surgirá.
Mas isso ainda não resolve o problema da orientação racional do desenvolvimento
de uma sociedade, pois as pessoas mudam com o tempo, e nosso rei-filósofo
também mudará. Suas decisões afetarão a sociedade em que ele vive de maneiras
que não serão totalmente previsíveis, e as mudanças na sociedade, por sua vez,
afetarão os objetivos e valores do rei-filósofo de maneiras que não podem ser
previstas. Conseqüentemente, o desenvolvimento da sociedade a longo prazo não
será conduzido de acordo com nenhum sistema estável de valores, mas se desviará
de forma imprevisível.
Neste ponto de nossa discussão - e apenas neste ponto - a distinção entre
seres humanos e máquinas inteligentes torna-se relevante: no lugar de um rei-
filósofo humano, os tecnófilos podem propor o governo de um supercomputador
programado para aderir para sempre a um sistema fixo de valores. Mesmo se
assumirmos que tal computador poderia ser criado e que permaneceria internamente
estável, ainda enfrentaríamos dificuldades fundamentais: quem decidirá quais
valores serão conectados ao rei-filósofo eletrônico e como eles colocarão seus
dados eletrônicos? filósofo-rei em uma posição de poder absoluto? Isso não é mais
fácil de responder do que a questão discutida na Parte V do Capítulo Um de como
escolher um rei-filósofo humano e colocá-lo em uma posição de poder absoluto, ou
a questão discutida na Parte B deste apêndice de como escolher um sistema de
controle matemático e garantir a submissão da sociedade ao seu domínio.

De qualquer modo, seria impossível formular um sistema de valores


satisfatório. Quaisquer valores certamente dariam resultados insatisfatórios se
fossem suficientemente precisos e rígidos para determinar as decisões do rei-
filósofo eletrônico em todos os casos, sem deixar à máquina qualquer critério
substancial para fazer seus próprios julgamentos de valor. Isso ficará claro para
qualquer um que já tenha feito muita pesquisa no direito constitucional americano.
As regras de decisão estabelecidas pelos tribunais estão cheias de vagos "testes
de equilíbrio" e "fatores" indefinidos nos quais os juízes devem se basear para
decidir os casos. Dois juízes que aplicam o mesmo "teste de equilíbrio" ou "fatores"
no mesmo caso freqüentemente chegarão a conclusões radicalmente diferentes;
daí as numerosas opiniões divergentes que se encontram nas decisões publicadas
dos Tribunais de Circuito dos Estados Unidos e da Suprema Corte. A razão pela
qual as regras de decisão são tão vagas e flexíveis é que é impossível formular
princípios precisos e rígidos que determinarão o resultado de todos os casos de
maneira remotamente satisfatória. Se os tribunais fossem submetidos estritamente a qualquer
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APÊNDICE UM: PARTE D 191

seria forçado a tomar muitas decisões que praticamente todos considerariam irracionais.

Por outro lado, se o sistema de valores embutido no rei-filósofo eletrônico fosse


suficientemente vago ou flexível para permitir que a máquina fizesse qualquer margem
de manobra significativa para fazer seus próprios julgamentos de valor, desapareceria a
estabilidade dos valores que o hardware supunha. para garantir.
Onde os princípios são vagos ou flexíveis em qualquer grau substancial, geralmente pode-
se encontrar uma maneira de justificar quase tudo em termos deles. Portanto, duas
decisões que estão em harmonia com o mesmo conjunto de princípios podem ter
consequências práticas radicalmente diferentes; isso novamente é visto nas opiniões
divergentes contra as opiniões da maioria dos tribunais federais dos EUA.
Assim, mesmo à parte todas as outras dificuldades, a impossibilidade de formular
um sistema satisfatório de valores é por si só suficiente para nos justificar descartar como
ficção científica a noção de uma sociedade futura governada por um supercomputador
programado para governar de acordo com uma ordem estável e permanente. sistema de
valores, se espera-se que o sistema de valores dê resultados que consideraríamos
minimamente aceitáveis.

D. O leitor pode se perguntar por que nos preocupamos com essa excursão à
ficção científica. Mas para os problemas enfrentados por nossa sociedade hoje, é
provável que os tecnófilos vislumbrem soluções futuras que, para a maioria das pessoas,
parecerão ficção científica. O livro de Ray Kurzweil, por exemplo, está repleto desse tipo
de material, e muito dele é de fato ficção científica.
No entanto, é sempre arriscado descartar ideias sobre desenvolvimentos tecnológicos
futuros como ficção científica apenas porque parecem implausíveis em bases intuitivas
vagas. Coisas que pareciam implausíveis no início da Revolução Industrial, ou mesmo
apenas algumas décadas atrás, não são nem um pouco implausíveis hoje. Para
mencionar apenas um exemplo, na década de 1950, quando a Lei de Moore nunca tinha
sido ouvida, a maioria das pessoas, provavelmente incluindo a maioria dos cientistas da
computação, teria descartado como implausível a sugestão de que cinquenta anos
depois todos os Tom, Dick e Harry teriam confortavelmente em seu colo, mais poder de
computação do que uma sala cheia de máquinas de computação da década de 1950,
custando milhões de dólares. Propostas futuristas precisam ser examinadas criticamente
e descartadas como ficção científica apenas quando boas razões para a rejeição forem
encontradas.

Mas quaisquer que sejam os milagres tecnológicos que o futuro possa ter
reservado, acreditamos que há excelentes razões para descartar como ficção científica
a noção de que o desenvolvimento de uma sociedade estará sempre sujeito a orientação racional.
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192 ANT I -TEC REVOLU TION

NOTAS
1. Kurzweil, por exemplo, pp. 194-203, 307-311, 324-26, 374-77, 472.
2. NEB (2003), vol. 25, "Otimização, Teoria Matemática de," p. 224.
3. Ibidem, p. 223.
4. Ibidem, p. 224.
5. Ibid., pp. 223-26.
6. Ibidem, p. 224.
7. Por exemplo, "Mr. Immortality", The Week, 16 de novembro de 2007, pp. 52-53; Homem nojento,
pp. 46-47; Kurzweil, pp. 9, 212-15, 371.
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APÊNDICE DOIS

Em apoio ao capítulo dois

A. A Proposição 2 do Capítulo Dois afirma que, no curto prazo, a seleção natural


favorece os sistemas autopropagantes que perseguem sua própria vantagem de curto
prazo com pouca ou nenhuma consideração pelas consequências de longo prazo.
• Steven Le Blanc1 argumenta que entre as sociedades primitivas a seleção natural
favorece a imprudência ecológica. Suponha que um grupo viva prudentemente dentro de
seus recursos, enquanto um grupo vizinho permite que sua população cresça até o ponto
em que seus recursos sejam sobrecarregados, de modo que seu ambiente seja danificado
e ele não possa mais se alimentar adequadamente. A fim de encontrar uma saída para
sua população excedente, o segundo grupo pode tentar tomar o território do primeiro grupo
à força, e é provável que consiga, porque tem mais gente e pode colocar mais guerreiros
no campo do que o primeiro grupo pode. .
"Isso cheira a uma competição darwiniana - sobrevivência do mais apto entre as
sociedades. Observe que o 'mais apto' de nossos dois grupos não era o mais ecológico,
era o que crescia mais rápido."2 Le Blanc admite que seu argumento é simplificado
demais, 3 e certamente não é aplicável em todas as circunstâncias, mas parece conter
uma boa dose de verdade. • Durante a década de
1920, os soviéticos precisavam adquirir equipamentos tecnológicos de países
industrializados para alcançar economicamente o Ocidente, então eles recorreram ao
comércio com capitalistas ocidentais.4 Alguém poderia pensar que os capitalistas se
recusariam a negociar com os comunistas, já que estes estavam empenhados em destruir
o capitalismo, mas para obter lucro, os capitalistas estavam dispostos, como Lenin
supostamente colocou, a "vender a corda para seus próprios carrascos". “persuadir um
milionário em uma sexta-feira a subsidiar uma revolução no sábado, da qual ele obteria
um grande lucro no domingo, embora fosse certo que seria executado na segunda-feira.”6
Alinsky estava exagerando para obter um efeito humorístico, mas sua observação reflete
verdade sobre o capitalismo. É fácil atribuir a miopia dos capitalistas à "ganância", mas há
uma razão pela qual os capitalistas são gananciosos: aqueles que abrem mão do lucro no
presente por preocupação com as consequências a longo prazo tendem a ser eliminados
pela seleção natural.

193
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194 ANTI-TE CH REVOLU TION

• A crise financeira dos Estados Unidos que começou em 2007 resultou da


oferta generalizada de empréstimos arriscados ("subprime") a mutuários que
precisavam de dinheiro para comprar casas, mas talvez nunca conseguissem pagá-
lo.7 Credores como poupança e empréstimo associações vendiam o direito de
cobrar seus empréstimos subprime a outras organizações financeiras, que por sua
vez vendiam o direito a outras organizações, e assim por diante, em um processo
complexo demais para ser descrito aqui. O mercado de empréstimos subprime era
tão lucrativo e importante que até mesmo a empresa patrocinada pelo governo
conhecida como Fannie Mae temia "o perigo de que o mercado o ignorasse"8 caso
se recusasse a negociar empréstimos subprime. A Fannie Mae era tão grande e
poderosa que sua sobrevivência não teria sido ameaçada se não tivesse participado
do mercado de empréstimos subprime, mas podemos imaginar que muitas
empresas financeiras privadas menores não teriam conseguido sobreviver diante
da concorrência se tivessem não aproveitaram as oportunidades oferecidas pelos
empréstimos subprime. No entanto, para as empresas que aproveitaram essas
oportunidades, houve um preço terrível a ser pago quando a bolha imobiliária
estourou. Mesmo as duas gigantescas empresas patrocinadas pelo governo,
Fannie Mae e Freddie Mac, faliram e tiveram de ser resgatadas pelo governo.9
Desnecessário dizer que muitas empresas financeiras privadas também faliram.10
O que parece ter acontecido é que a pressão da concorrência forçou essas
empresas a assumir riscos que mais tarde tiveram consequências fatais. Sem
dúvida, a ganância também estava envolvida, mas, como apontamos há pouco, os
capitalistas que não são
gananciosos tendem a ser eliminados pela seleção natural. • No mundo
moderno, o comércio internacional é altamente importante para o sucesso
econômico das nações envolvidas;11 acredita-se até que nenhuma nação
moderna poderia sobreviver economicamente se não participasse do comércio internacional.1

[Um] país que se envolveu fortemente no comércio internacional deu


reféns à fortuna: uma parte de sua indústria tornou-se dependente dos
mercados de exportação para renda e emprego. Qualquer corte desses
mercados estrangeiros... seria extremamente grave; e, no entanto, seria
uma situação muito além do poder de alteração do governo doméstico
envolvido. Da mesma forma, outra parte da indústria doméstica pode
contar com um influxo de matérias-primas importadas, como petróleo para
combustível e energia. Qualquer restrição dessas importações poderia ter
as consequências mais graves;13
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APÊNDICE Dois: PARTE B 195

e a dependência da importação de bens manufaturados também pode ser


arriscada.14 É possível que a dependência da Alemanha do comércio
internacional tenha sido um fator decisivo para a derrota daquele país na
Primeira Guerra Mundial, pois o bloqueio britânico foi tão eficaz em cortar o
comércio alemão que pelo fim da guerra, levou a Alemanha à beira da fome.15
Por outro lado, a dependência da Grã-Bretanha do comércio internacional teria
levado a uma vitória alemã na Primeira Guerra Mundial ou na Segunda Guerra
Mundial se os britânicos não tivessem conseguido, com a ajuda americana, ao
derrotar a campanha submarina da Alemanha, pois, de outra forma, os U-boats
teriam subjugado a Grã-Bretanha. tornarem-se dependentes do comércio
internacional, ainda que sua dependência possa ter consequências graves ou
mesmo fatais a longo prazo. • Atualmente, acredita-se que os Estados Unidos
sejam "o mais perdulário ou perdulário" de todos os
países desenvolvidos no uso e abuso de seus recursos naturais.17 Isso
provavelmente foi verdade ao longo da história dos Estados Unidos.

Nos tempos coloniais, os métodos agrícolas americanos eram reconhecidos


como altamente imprevidentes em comparação com os europeus,18 e
Zimmermann aponta a maneira imprudente e esbanjadora com que, durante as
décadas de 1860 e 1870, o lendário Comstock Lode em Nevada foi esgotado
em vinte anos, enquanto , diz Zimmermann, um corpo de minério semelhante
na Europa teria fornecido a vida de milhares de mineradores por séculos.19 Isso
provavelmente era típico das práticas de mineração americanas na época. No
entanto, a prodigalidade dos Estados Unidos no uso de seus recursos naturais
não os impediu de se tornar a potência econômica dominante no mundo. E o
país que agora começa a desafiar o domínio americano é a China, notória por
sua irresponsabilidade ambiental.20 Como esses exemplos ilustram, a
exploração imprudente dos recursos naturais pode favorecer a conquista do
poder no curto prazo, por mais mortal que seja no longo prazo. consequências podem ser.

B. Em conexão com as Proposições 4 e 5 da Parte II do Capítulo Dois,


mencionamos que os impérios pré-industriais que se estendiam por vastas
distâncias "criavam ativamente, se é que já não tinham, meios de transporte e
comunicação relativamente rápidos".
Os egípcios tinham o Nilo. Os romanos dependiam fortemente do
transporte de água sobre o Mediterrâneo e os rios que desembocavam nele,21
e para viagens por terra construíram suas famosas estradas. A China Imperial tinha uma
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196 ANT I -TECH REVOL LUTION

extenso sistema de canais.22 A dinastia Song (Sung) "mantinha vias elevadas, com
estações de pessoal, para viagens oficiais e uma rede de serviços de correio, sendo esta
última um índice de controle governamental centralizado" e, além disso, "realizou um
programa de obras públicas incluindo construção e reparação de estradas, ... pontes, ...
"23
meios de transporte e comunicações Presumivelmente, outras dinastias também ... .
fizeram algo desse tipo. O império mongol de Chinggis (Genghis) Khan "utilizou pombos-
correio como mensageiros" e teve "um extenso sistema de postos de mensagens" através
do qual os revezamentos 24 Os incas mantinham estradas de cavaleiros que transportavam
revezamentos de corredores podiam transportarmensagens em alta velocidade. quais
mensagens rapidamente, enquanto a carga era transportada nas costas de carregadores
humanos ou lhamas. 25 Os maias nunca construíram um império
de extensão substancial, e sua falta de instalações desenvolvidas para transporte
ou comunicação de longa distância provavelmente teve algo a ver com isso.26 Os astecas
também careciam de instalações desenvolvidas para transporte ou comunicação de longa
27
distância, mas seu "império" em seu pico media cerca de 500 milhas em sua dimensão
máxima, sem contar o território destacado de Soconusco. 28 No entanto, o "império" asteca
dificilmente merecia esse nome: os povos conquistados podiam ser forçados a pagar
impostos ou contribuir com tropas para as campanhas astecas, mas em outros aspectos o
controle centralizado era quase inexistente. 29 Mesmo assim, o "império" havia
evidentemente atingido a máxima extensão geográfica possível com os meios de transporte
e comunicação existentes, e provavelmente era instável, pois as revoltas eram frequentes.
30

31

C. Parece claro, em geral, que a dissensão interna dentro de grandes grupos


humanos tende a ser inversamente proporcional à magnitude das ameaças ou desafios
externos ao grupo, de modo que uma redução dramática de ameaças ou desafios externos
tende a ser seguida por um aumento acentuado em dissensão interna. Aqui, como tantas
vezes em outros lugares, exemplos históricos "limpos" são escassos, devido à
complexidade dos desenvolvimentos históricos no mundo real. Ver nota 7 do Capítulo Dois.
Mas oferecemos quatro exemplos relativamente claros: • "A visão geral do pensamento
dos romanos
era que o relaxamento das pressões externas" devido ao "fim temporário da era
das grandes guerras (ca 130 aC)" foi o que levou à "desintegração interna " da República
Romana.
32
Embora a Britannica pareça incerta, é difícil acreditar que o relaxamento das
pressões externas não foi pelo menos um fator que contribuiu para o aumento do conflito
interno em Roma.
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APÊNDICE Dois: PARTE D 197

• "O desembarque das tropas espanholas perto de Tampico [por volta


de 1829] reuniu a nação [mexicana] em um esforço unificado, e o intrépido
derrotou
general...Santa AnnaosPor
invasores ... . a vitória reforçou o orgulho nacional
um momento,
mexicano. Mas agora o perigo do exterior que serviu para unir o país...
desapareceram e as dissensões internas assumiram uma face nova e feia."33

• Com o desaparecimento do perigo externo da Grã-Bretanha no final


da Guerra da Independência Americana em 1783, "a desunião começou a
ameaçar se transformar em desintegração... Os estados estavam estabelecendo
"
suas próprias barreiras tarifárias uns contra os outros e brigando entre si. ... .
Sem dúvida, é por isso que John Adams (o futuro presidente) escreveu pouco
depois do fim da guerra que os Estados Unidos precisavam de um inimigo
externo para protegê-los do "perigo de divisão".34
• Durante a última parte da Segunda Guerra Mundial, quando ficou claro
que a Alemanha estava irrevogavelmente no caminho da derrota, "o acordo
anglo-americano, que se manteve muito forte durante os testes de dois anos e
meio anos de derrota seguidos apenas de ataque periférico, em vez de serem
aquecidos pelo sol da vitória começaram a esfriar muito.... [A disputa sobre a
Operação Bigorna] aumentou entre 21 de junho e 1º de julho [1944] de
desentendimentos no Estado-Maior nível de trocas entre o primeiro-ministro e o
presidente que foram muito mais amargas do que qualquer coisa que já havia
acontecido entre eles... [A] discordância de Anvil foi o começo de um novo
padrão. Antes disso, os chefes de gabinete americanos e britânicos raramente
haviam discordou sobre uma questão importante. Depois disso, eles raramente
"35
estavam do mesmo lado em qualquer questão .

D. Na Parte II do Capítulo Dois, discutimos os sistemas de autopromoção que


surgem para desafiar os sistemas de autopromoção globais dominantes. Todos os
exemplos que damos ali consistem em organizações (formais ou informais) de seres
humanos, mas sistemas autopropulsores que desafiam os sistemas autopropulsores
globais também aparecem no nível biológico. Assim, existem espécies invasoras -
plantas ou animais que se multiplicam incontrolavelmente em novos ambientes36 - e
novas doenças infecciosas (por exemplo, AIDS e doença de Lyme) que surgem mais
rapidamente do que meios para curá-las ou preveni-las. 37 Além disso, variedades
mais antigas de bactérias causadoras de doenças que antes pareciam bem controladas
desenvolveram novas formas resistentes a antibióticos, de modo que as doenças
38
correspondentes são difíceis ou impossíveis de curar.
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198 ANT I -TEC REVOLU TION

Mas, a longo prazo, esses sistemas autopropulsores provavelmente serão menos


perigosos para os sistemas autopropulsores globais do que os sistemas biológicos
autopropulsores que foram intencionalmente ou não criados ou alterados por ação humana
direta, por exemplo, por meio de engenharia genética. . Seria preciso ser extraordinariamente
ingênuo para imaginar que organismos criados, alterados ou manipulados por humanos
permanecerão sempre sob controle e, de fato, já houve casos em que tais organismos não
permaneceram sob controle, inclusive casos em que organismos escaparam de instalações de
pesquisa. 39 Esses organismos que escaparam têm o potencial de causar sérios danos.4° Por
exemplo, as chamadas "abelhas assassinas" são um híbrido de abelhas européias e africanas
que escaparam de uma instalação de pesquisa no Brasil.

Desde então, eles se espalharam por grande parte da América do Sul e nos Estados Unidos,
e mataram centenas de pessoas.41 É verdade que, até o momento,
nenhum desses sistemas biológicos autopropulsores chegou perto de ameaçar a
sobrevivência de qualquer um dos os sistemas autopropulsores globais dominantes, mas a
biotecnologia atual ainda está em sua infância em comparação com o que podemos esperar
para as próximas décadas. À medida que as intervenções humanas na biologia vão cada vez
mais longe, o risco de consequências desastrosas aumenta continuamente e, enquanto existir
o equipamento tecnológico necessário para tais intervenções, não haverá meios práticos de
controlar esse risco. Pequenos grupos de amadores já estão se intrometendo em 42. Esses
amadores não teriam que criar engenharia genética de vida sintética. ou fazer algo altamente
genes em um organismo sofisticado para provocar um desastre; simplesmente mudar alguns
existente poderia ter consequências catastróficas. As chances de desastre em qualquer
instância podem ser remotas, mas existem potencialmente milhares ou milhões de amadores
que poderiam começar a mexer com os genes de microorganismos, e milhares ou milhões de
riscos mínimos podem resultar em um risco muito substancial.

Algumas pessoas pensam que pode se tornar possível no futuro criar sistemas
autopropulsores microscópicos ("nanotecnológicos"), não biológicos, que podem se reproduzir
incontrolavelmente, com consequências mortais para o mundo inteiro.43 Outros afirmam que
a auto-reprodução (macroscópica) robôs provavelmente serão construídos, e até mesmo o
tecnófilo raivoso Ray Kurzweil admite que tais máquinas evoluirão além do controle dos seres
humanos. 44 Este escritor não tem conhecimento técnico para julgar se tais especulações são
plausíveis ou se devem ser descartadas como ficção científica.

No entanto, a ficção científica de hoje muitas vezes acaba sendo o fato de amanhã.
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APÊNDICE Dois: P ART E 199

Por causa de sua capacidade de se reproduzir aos bilhões em um curto espaço


de tempo, os sistemas autopropulsores microscópicos, biológicos ou não, podem ser
especialmente perigosos para os sistemas autopropulsores globais. Por outro lado, os
sistemas autopropulsores humanos podem acabar sendo mais perigosos, não apenas
porque são inteligentes, mas também porque existem como subsistemas dos sistemas
autopropulsores globais e, portanto, podem potencialmente prejudicar a integridade do
sistema. último. Mas esta linha de investigação está nos levando muito longe na
especulação, então vamos abandoná-la aqui.

E. Na Parte II do Capítulo Dois, argumentamos que quando apenas relativamente


poucos indivíduos estão disponíveis dentre os quais selecionar o "mais apto" (no
sentido darwiniano), o processo de seleção natural será ineficiente na produção de
sistemas autopropagantes que estão aptos para a sobrevivência. Ilustramos com um
exemplo.
A ineficiência das agências ou empresas governamentais, em comparação
com as empresas privadas, é notória, e a razão é clara: a seleção natural não opera
entre as agências ou empresas de um determinado governo. Se uma agência ou
empresa de propriedade do governo ou controlada pelo governo é ineficiente - mesmo
grosseiramente ineficiente - o governo tenta reformá-la de alguma forma ou
simplesmente lhe dá dinheiro suficiente para evitar que entre em colapso. Raramente
um governo permitirá que tal agência ou empresa morra de morte natural. Em
contraste, as empresas privadas que se tornam ineficientes são (salvo interferência do
governo) eliminadas pela seleção natural.45
Parece seguro dizer que entre empreendimentos privados - assim como entre
organismos biológicos - a seleção natural leva à evolução de mecanismos sofisticados
que promovem o vigor de tais empreendimentos - incluindo mecanismos que são muito
complexos ou sutis para serem compreendidos, controlados ou mesmo reconhecida
pelos seres humanos. Estudantes de administração de empresas certamente entendem
muitos dos mecanismos em funcionamento em empresas bem-sucedidas.
Claramente, no entanto, eles estão longe de uma compreensão completa de todos
esses mecanismos, pois se os princípios subjacentes ao funcionamento eficiente das
empresas privadas fossem totalmente compreendidos, então as agências
governamentais ou empresas poderiam se tornar igualmente eficientes aplicando-lhes
os mesmos princípios. As agências governamentais e as empresas tentam aplicar os
princípios conhecidos de administração de empresas, mas, mesmo assim, permanecem
muito menos eficientes do que as empresas privadas - porque muito do que torna uma
empresa eficiente permanece desconhecido ou fora do controle dos seres humanos.
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200 REV OLUÇÃO ANTI-TE CH

No entanto, mesmo que a seleção natural seja inoperante entre as agências


ou empresas pertencentes a um determinado governo, a seleção natural opera nos
governos e nas nações que eles governam. Por exemplo, quando os países do
bloco comunista falharam em competir com sucesso com o Ocidente, seus
governos e seus sistemas econômicos foram radicalmente transformados em
imitação dos governos e sistemas econômicos ocidentais.
A União Soviética se separou e de seus fragmentos nasceram novas nações sob
novos governos. Então, por que a seleção natural não torna os governos nacionais,
incluindo agências e empresas governamentais, iguais às empresas privadas em
vigor e eficiência?
Em qualquer sistema capitalista existem muitos milhares de empresas.
Novas empresas estão continuamente sendo formadas, enquanto algumas
empresas mais antigas vão à falência, ou são absorvidas por empresas mais
poderosas, ou são divididas em duas ou mais empresas separadas. Assim, amplo
espaço para a evolução através da seleção natural é fornecido pelo número de
empreendimentos comerciais e pela fluidez com que tais empreendimentos são
formados ou eliminados. Mas existem apenas cerca de duzentas nações soberanas
no mundo. A criação de novas nações e o fim das antigas são eventos raros.
Igualmente rara é a substituição do governo de uma nação por um novo governo
de tipo diferente. Assim, entre as nações e seus governos, há apenas um escopo
relativamente limitado para a evolução por meio da seleção natural, e isso,
pensamos, explica por que os governos, com suas agências e empresas, não
evoluíram para o mesmo nível de eficiência que as empresas privadas.

F. Um dos erros mais graves que as pessoas cometem ao pensar sobre o


desenvolvimento das sociedades é supor que os seres humanos tomam decisões
coletivas por sua própria vontade e podem impor essas decisões à sua sociedade,
como se a vontade humana fosse algo existente fora de as estruturas
organizacionais da sociedade e capaz de agir independentemente dessas
estruturas. Na realidade, a vontade humana é em grande parte um produto das
estruturas organizacionais da sociedade, pois um dos fatores mais importantes que
determinam o sucesso de uma organização é sua capacidade de gestão de
pessoas; ou seja, sua capacidade de induzir as pessoas a pensar e agir de forma
a atender às necessidades da organização.
Algumas técnicas de gerenciamento de pessoas podem ser descritas como
"externas", significando que são usadas para influenciar o pensamento e o
comportamento de pessoas que não são membros da organização que aplica as técnicas.
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APÊNDICE Dois: PARTE F 201

As técnicas externas incluem, entre outras, as de propaganda e relações públicas.


Técnicas de propaganda e relações públicas também podem ser aplicadas internamente,
para gerenciar o comportamento dos membros da organização que aplica as técnicas;
e outras técnicas são projetadas especificamente para uso interno. As escolas de
negócios oferecem cursos em um assunto chamado "Comportamento Organizacional",
que é, em parte, o estudo de técnicas por meio das quais uma organização pode
administrar o comportamento de seus próprios membros.46 Também são importantes
as técnicas para selecionar indivíduos adequados para se tornarem membros de uma
determinada organização.47
Mas sustentamos que a capacidade de gestão de pessoas das organizações
não se limita a técnicas, ou seja, a métodos compreendidos e conscientemente
aplicados por seres humanos. Argumentamos que, por meio da seleção natural, as
organizações desenvolvem mecanismos não reconhecidos ou compreendidos pelos
seres humanos que tendem a induzir as pessoas a agir de maneira a atender às
necessidades da organização. Isso está de acordo com o que discutimos na Parte E
deste Apêndice, sobre a operação da seleção natural entre as empresas.

Claro, todos esses mecanismos conscientes e inconscientes juntos estão muito


longe de alcançar o controle completo sobre o comportamento humano. Os
mecanismos são eficazes apenas no sentido estatístico: eles tendem, em média, a
fazer as pessoas pensarem e agirem de maneira a servir às organizações que possuem
os mecanismos, mas diferentes indivíduos são influenciados em diferentes graus, e
sempre há indivíduos excepcionais cujo pensamento e comportamento estão
radicalmente em desacordo com aqueles que serviriam às necessidades das
organizações em questão.
No entanto, as capacidades das organizações para a gestão de pessoas, sejam
elas técnicas aplicadas conscientemente ou mecanismos sutilmente evoluídos não
reconhecidos pelos humanos, são altamente importantes, e as pessoas que fazem
declarações ingênuas como: "Nós [referindo-nos à sociedade em geral] podemos
escolher parar de prejudicar nosso meio ambiente" - como se a raça humana tivesse
algum tipo de livre arbítrio coletivo - estão fora de contato com a realidade prática.
Há pouco dissemos que, por meio da seleção natural, as organizações
desenvolvem mecanismos não reconhecidos ou compreendidos pelos seres humanos
que tendem a induzir as pessoas a agir de forma a atender às necessidades da organização.
Vamos ilustrar com um exemplo.
Até tempos recentes, quando a força tecnológica e econômica tornou-se
primordial na guerra, a qualidade de combate dos soldados de uma sociedade era um
fator importante no processo de seleção natural entre as sociedades.
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202 ANT I -TEC REVOLU TION

Tudo o mais sendo igual, aquelas sociedades que produziram os melhores


guerreiros tendiam a expandir seu poder às custas de outras sociedades. É
improvável que os especialistas militares atribuíssem diferenças na qualidade da
luta apenas a causas conhecidas e controladas por seres humanos, como técnicas
de treinamento ou métodos de organização militar. Em vez disso, existem diferenças
culturais entre as sociedades - diferenças que podem ser identificadas, se é que o
são, apenas com base altamente especulativa - que afetam a qualidade de
combate dos soldados. Presumivelmente, as sociedades desenvolveram, por meio
da seleção natural, mecanismos culturais que tendem a produzir soldados melhores.
Guerreiros de sociedades primitivas, ou de sociedades em um estágio
relativamente inicial de civilização, raramente foram capazes de resistir em batalhas
campais contra tropas européias treinadas e experientes, a menos que estas últimas
estivessem em grande desvantagem numérica, pegas de surpresa, confusas por
terreno desconhecido, ou de outro modo colocados em grave desvantagem.48 Isso
não pode ser atribuído apenas à superioridade das armas européias,49 que de fato
nem sempre foram superiores nas condições relevantes de combate. Nem pode
ser atribuído à coragem física; se alguma coisa, os primitivos são provavelmente
mais corajosos individualmente do que os europeus. guerra. É claro que sempre
houve guerra entre os primitivos também, mas essa guerra geralmente foi realizada
principalmente por meio de ataques de guerrilha, em vez de batalhas campais.
Portanto, não é de surpreender que os primitivos tendam a ser excelentes
guerrilheiros, mas raramente consigam formar um exército regular capaz de
enfrentar os europeus em igualdade de condições. As sociedades em um estágio
inicial de civilização, como as dos astecas e dos incas, geralmente têm uma vasta
experiência em batalhas campais, mas talvez não tenham sido submetidas à
seleção por meio desse tipo de guerra durante o mesmo período de tempo ou no
mesmo nível de intensidade que as sociedades europeias têm; e esta pode ser a
razão pela qual seus exércitos foram incapazes de enfrentar os europeus.

As qualidades de combate dos soldados poderiam ser discutidas ad infinitum,


mas nosso interesse aqui não é nas qualidades de combate per se (nem
pretendemos fazer qualquer julgamento de valor sobre tais qualidades). Nosso
objetivo no momento é apenas ilustrar que as organizações humanas evoluem, por
meio da seleção natural, mecanismos que favorecem sua sobrevivência e expansão,
inclusive mecanismos que não são compreendidos ou reconhecidos pelos seres humanos.
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APÊNDICE Dois: PARTE G 203

G. Ao comentar uma exposição anterior e menos completa da teoria desenvolvida


no Capítulo Dois deste livro, o Dr. Skrbina observou que uma pequena ilha isolada pode
ser considerada análoga, para os propósitos da teoria, à Terra como um todo , e
levantou implicitamente a questão de saber se um contra-exemplo para a teoria poderia
ser encontrado em uma pequena ilha sem habitantes humanos.51 Uma discussão
adequada dessa questão exigiria um bom conhecimento da biologia de pequenas ilhas
isoladas, que este escritor não tem. Atentemos apenas para o facto de que quanto mais
pequena é a ilha, menos biodiversidade tem. 52 Isso talvez torne duvidoso que o
ecossistema de tal ilha possa ser "altamente complexo" (como os estudiosos de
acidentes industriais usam esse termo); ou se poderia ser "rico" o suficiente para que
(sob a Proposição 1 do Capítulo Dois) novos sistemas de autopropagação surgissem
continuamente para desafiar os dominantes.

Tanto para ilhas sem habitantes humanos. Pode valer a pena, no entanto, dar
uma breve olhada em pequenas ilhas isoladas ocupadas por humanos em um nível
tecnológico primitivo, das quais Jared Diamond nos fornece dois exemplos relevantes:
a Ilha de Páscoa e Tikopia. A Ilha de Páscoa certamente não oferece um contra-
exemplo à nossa teoria, já que seus habitantes realmente a devastaram tanto quanto
foi possível com a tecnologia limitada à sua disposição.
53
Tikopia, por outro lado, merece um olhar mais atento.
Tikopia é tão pequena (1,8 milhas quadradas54) que um bom corredor sem
dúvida poderia ir de uma ponta a outra da ilha em algo entre dez minutos e uma hora,
dependendo do formato da ilha, da natureza do terreno e a retidão ou a curvatura dos
caminhos. Assim, transporte e comunicação suficientemente rápidos eram possíveis
entre quaisquer duas partes de Tikopia, e sistemas autopropulsores abrangendo toda
a ilha - análogos aos sistemas autopropulsores globais considerados no Capítulo Dois
- poderiam ter se desenvolvido.

É impossível saber se tais sistemas autopropulsores de fato se desenvolveram


em Tikopia no passado remoto. O que sabemos é que, durante seus primeiros 800
anos na ilha, os colonos originais devastaram Tikopia ecologicamente, tecnologicamente
55
- aparentemente não a mas-provavelmente porque eles não tinham avançado
devastaram tão completamente a ponto de causar uma grande mortandade da
população humana. Em vez disso, eles foram capazes de se sustentar adotando novos
métodos de produção de alimentos.56 Não está claro se sua economia poderia ser
chamada de estável, já que eles a mudaram repetidamente nos 2.000 anos seguintes,
até que ocorreu uma intervenção européia significativa por volta de 1900 dC. Mas eles
não sofreram colapso econômico.57
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204 ANT I -TEC REVOLU TION

Além disso, os tikopianos parecem ter alcançado algo análogo à "paz mundial"
considerada na Parte II do Capítulo Dois - embora não fosse totalmente estável,
como indicaremos em um momento. Na medida em que era estável, sua estabilidade
pode ser atribuída ao fato de que a sociedade tikopiana não era nem altamente
complexa nem fortemente acoplada, e não era "rica" o suficiente (no sentido da
Proposição 1 do Capítulo Dois) para que novos os sistemas de propulsão
freqüentemente surgiam para desafiar os sistemas autopropulsores dominantes da ilha.
A população total da ilha era de apenas cerca de 1.300,58 e, dentro de uma
população culturalmente uniforme desse tamanho, não esperaríamos necessariamente
que surgissem grupos humanos novos, fortes e agressivos que se autopropagassem
em um período de tempo razoável.
Mesmo assim, a "paz mundial" tikopiana não era tão estável que impedisse
toda competição destrutiva: em pelo menos duas ocasiões houve guerras nas quais
clãs inteiros foram exterminados. 59 Como os tikopianos lutavam apenas com armas
primitivas (arcos e flechas, etc.), suas guerras danificavam apenas os próprios
tikopianos e não seu ambiente. Podemos imaginar o que teria acontecido se eles
tivessem tecnologia avançada para lutar em suas guerras; a maioria de nós já viu
fotografias de campos de batalha da Primeira Guerra Mundial devastados por
granadas altamente explosivas, florestas inteiras despedaçadas e assim por diante.
Claro, é altamente improvável que uma ilha do tamanho de Tikopia pudesse ter os
recursos minerais para sustentar uma tecnologia avançada. Mas se isso acontecesse,
mesmo a competição econômica não-violenta - mesmo apenas as atividades de
mineração sozinhas - teria sido suficiente para arruinar a ilha.
Assim, o exemplo de Tikopia não enfraquece a teoria desenvolvida no
Capítulo Dois. Como os ilhéus careciam de tecnologia avançada, e porque sua
sociedade não era nem altamente complexa nem fortemente acoplada e não era
"rica" o suficiente para garantir o surgimento frequente (sob a Proposição 1 do
Capítulo Dois) de novos e vigorosos sistemas de autopromoção, Tikopia não satisfez
as condições para que a teoria seja aplicável.

NOTAS

eu. Le Blanc, pp. 73-75.


2. Ibidem, p. 75.
3. Ibidem, p. 73.
4. NEB (2003), vol. 21, "Relações Internacionais", p. 829.
5. Ibidem. Mas não está claro se Lenin realmente fez essa declaração.
Ver Horowitz, p. 152.
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APÊNDICE Dois: NOTAS 205

6. Alinsky, p. 150.
7. A história é contada por Peterson e, menos completamente, por Utt.
8. Peterson, pág. 150 nota 6. Ver também pp. 160-63.
9. Ibidem, pp. 151, 167.
10. Ibid., pp. 150-51. Utt, pág. 12.
11. NEB (2003), vol. 21, "Comércio Internacional", pp. 900-03.
12. Ibidem, p. 905 ("Há um consenso geral de que nenhuma nação moderna...
poderia realmente praticar a autossuficiência ... ").
13. Ibidem. Ver também "Depender da China é um grande erro", The Week, 22 de outubro
de 2010, p. 18.
14. Consulte "Como as cadeias de suprimentos dependem da Ásia", The Week, 11 de novembro de 2011, p. 42.

15. NEB (2003), vol. 20, "Alemanha", p. 115; Vol. 21, "Relações Internacionais", p. 814;
Vol. 29, "Guerra, Teoria e Conduta", p. 652, e "Guerras Mundiais", pp. 963, 969, 976, 986.

16. Ibid., vol. 29, "World Wars", pp. 963, 969-970, 976, 977, 979-980, 997-98, 1008.

17. GMO Quarterly Letter, abril de 2011, p. 18. Como a GMO é uma grande empresa de
investimentos, é pouco provável que ela tenha tendências esquerdistas ou ambientalistas radicais.
18. Boorstin, pp. 105, 120, 163, 193, 260, 261, 263-65. WS Randall, pp. 189, 229.

19. Zimmermann, pp. 266-67. Isso não significa necessariamente que os europeus
os métodos de mineração eram mais ecologicamente corretos do que os americanos.
20. Presumivelmente, a China não é considerada um "país desenvolvido". Cf. nota 17. A
irresponsabilidade ambiental da China é tão conhecida que não parece necessário citar nenhuma
autoridade, mas como exemplos citamos "The cracks in China's engine", The Week, 8 out. 2010, p.
15; Bradsher, pág. A8; USA Today, 25 de fevereiro de 2014, p. 2A.

21. Pirenne, por exemplo, pp. 166-173, 194-95, 236. Elias, pp. 224, 229.
22. Mote, pp. 17-18, 646-653.
23. NEB (2003), vol. 16, "China", p. 106. Mote, pág. 359. Para estradas, pontes, estações
postais e sistemas de transporte sob os laços das dinastias Ming e Qing (Ch'ing), ver Mote, pp.
620-21, 647, 714, 749, 903, 917, 946.
24. NEB (2003), vol. 29, "Guerra, Tecnologia de", p. 622. Veja também Mote, p. 436.

25. Malpass, pp. 68-69.


26. Veja Diamond, pp. 164-66.
27. Ver Davies, p. 200.
28. Ibidem, p. 220, mapa. De acordo com o mapa, a distância em linha reta da capital,
Tenochtitlan, até Soconusco (cidade) era apenas um fio de cabelo de mais de 500 milhas, embora
Davies, p. 190, diz que foram 600 milhas. Observe que a localização de Tenochtitlan era
essencialmente a mesma da posterior Cidade do México. Ibidem, pág. 9, mapa. Merriam Webster
Dictionary (2004), p. 933, "Tenochtitlán."
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206 ANT I -TEC REVOLU TION

29. Davies, pp. 46, 1 10-14, 128, 199-201, 218, 219.


30. Ibid., pp. 183-84, 191, 199-200, 207.
31. Ibid., pp. 107, 1 10, 112, 128, 201, 204-05, 207, 221. Deve-se lembrar, no entanto, que toda a
história asteca antes da chegada dos espanhóis é baseada em fontes de muito confiabilidade duvidosa. Ver
ibid., p. xiv.
32. NEB (2003), vol. 20, "civilizações grega e romana", p. 300.
33. Bazant, p. 43.
34. NEB (2003), vol. 29, "Estados Unidos da América", pp. 216-17. Veja também McCullough, pp.
397-98. Adams escreveu seu comentário sobre a necessidade de um inimigo externo na margem de um livro
que estava lendo. Haraszti, pág. 149. De ibid., pp. 140-42, pode-se inferir que Adams provavelmente
escreveu o comentário em 1784 e certamente o escreveu antes da morte de Franklin em 1790.

35. Jenkins, pp. 748-750.


36. Por exemplo, Sodhi, Brook & Bradshaw, p. 516; Weise, "Espécies Invasoras", p.
4A. Exemplos: Pythons na Flórida. The Week, 17 de fevereiro de 2012, p. 23. Kudzu videira no leste dos

EUA, mexilhões quagga no Lago Michigan. Espécies invasoras são "um efeito colateral desagradável da
moderna tecnologia de transporte", por meio da qual espécies exóticas são intencionalmente ou não trazidas
para novos ambientes. "Saqueadores da natureza", The Week, 10 de dezembro de 2010, p. 15. Tentativas
de controlar espécies invasoras pela introdução de predadores não nativos tendem a sair pela culatra porque

os próprios predadores tendem a ficar fora de controle. Hamilton, pág. 58.

37. "Desde meados da década de 1970, surgiram mais de 30 novas doenças... .


Acredita-se que a maioria deles passou da vida selvagem para as populações humanas. . . .
Ecossistemas danificados - caracterizados por toxinas, degradação do habitat, remoção de espécies e
mudanças climáticas - criam condições para patógenos se moverem de maneiras que normalmente não se
moveriam." "Tracking Disease", Newsweek, 14 de novembro de 2005, p .
46. Uma vez que uma doença passou para os humanos de alguma outra espécie, a moderna tecnologia de
transporte, a densidade populacional e a urbanização possibilitam que a doença se espalhe amplamente.
Qyammen, pág. 102. "AIDS no século 19?"
The Week, 17 de outubro de 2008, p. 24. Novas doenças muitas vezes são formas mutantes de doenças
anteriores. Por exemplo, ibid.; "A raiva mutante está se espalhando", ibid., 22 de maio de 2009, p. 19.

38. Ex.: Allan, p. 34. The Economist, 2 de abril de 2011, pp. 73-75. EUA hoje,
28 de outubro de 2013, pág. lOA; 17 de dezembro de 2013, pp. 1A-2A; 5 de março de 2014, p. 6B.
39. Por exemplo, "Experimental Cotton Seed in Accidental Mix", Denver Post, 4 de dezembro de
2008, p. 13A. Ver também ibid., 23 de agosto de 2005, p. 2B ("O pólen de trigo geneticamente modificado
pode passar para outras plantas mais facilmente do que os cientistas acreditavam, passando genes para...

ervas daninhas...").
40. Por ex. , "Labs suspeitos em surto de doença de vaca britânica," Denver Post, 8 de agosto de
2007, p. 14A. A Doença Debilitante Crônica, semelhante à doença da vaca louca, "foi detectada pela primeira
vez em veados e alces do oeste da América do Norte na década de 1970, possivelmente (algumas pessoas
sugerem) porque veados alojados para estudos em uma universidade ocidental em um
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APÊNDICE Dois: NOTAS 207

"
cercado perto de ovelhas infectadas com tremor epizoótico foram soltos na natureza. Diamante, pág. 54.
Devido à manutenção inadequada de registros, um laboratório de pesquisa do Exército dos EUA
parecia ter perdido 9.200 frascos de "germes e toxinas mortais". Denver Post, 23 de abril de 2009,
p. 9A. Os frascos foram finalmente encontrados, ibid., 18 de junho de 2009, p. 13A, mas a
manutenção desleixada de registros em tal laboratório não é encorajadora.
41. Blau, especialmente pp. 16-18. NEB (2003), vol. 2, "abelha", p. 42 . Cf.
Kaczynski, pág. 310.
42. Weise, "DIY Biopunks", p. 7A.
43 . Alegria, pp. 246-48. Keiper, pp. 27-28. Veja também "Um motor molecular", The
Week, 23 de setembro de 2011, p. 23 (relatando "motor" de tamanho nano).
44. Os robôs do futuro "devem ser capazes de se autorreplicar". "Quais são as chances?",
The Week, 2 a 9 de julho de 2010, p. 45 (resumindo um artigo da Scientific American, junho de
2010).
45. Compare Steele, pp. 87-88.
46. Ver, por exemplo, Bowditch, Buono & Stewart.
47. Peck, pp. 74-84.
48. Por exemplo, Davies, pp. 249-250, 271 (superioridade militar dos espanhóis sobre os
astecas). Ibidem, pág. 252 ("Foi apenas ... bombardeando [os espanhóis] dos telhados em
Tenochtitlan, ou de cima das ravinas profundas no Peru, que os índios conseguiram uma medida
de sucesso.").
49. Por exemplo, os índios norte-americanos "não podiam enfrentar uma baioneta, embora
carga", Wissler, p. 93 mais , as baionetas não fossem mais eficazes
do que as lanças dos primitivos. Davies, pp. 250-51, discute as razões da superioridade militar
dos espanhóis sobre os astecas, incluindo suas armas supostamente superiores, e então conclui
na p. 252: "A superioridade psicológica dos espanhóis no campo de batalha foi provavelmente
mais decisiva do que qualquer outro fator... Cara a cara, os índios simplesmente não eram páreo
"
para os espanhóis ... .
50. Por exemplo, Davies, p. 250 (os cronistas espanhóis insistiam na bravura dos
astecas); pág. 277 (referindo-se a "muitos feitos de bravura individual" dos astecas contra os
espanhóis). Turnbull, Change and Adaptation, pp. 89-90, 92, descreve o desprezo tradicional dos
africanos pela covardia dos europeus.
51. Carta de David Skrbina ao autor, 10 de agosto de 2011.
52. Edward 0. Wilson "ofereceu uma fórmula que prevê matematicamente uma redução
geométrica na biodiversidade de um determinado habitat à medida que o tamanho do habitat
diminui". francês, pág. 72.
53. Diamante, pp. 79-119.
54. Ibidem, p. 286.
55. Ibidem, p. 292.
56. Ibidem.
57. Ibidem.

58. Ibidem, p. 289.


59. Ibidem, p. 291.
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APÊNDICE TRÊS

Fique no alvo

O que se segue é um trecho fortemente reescrito de uma carta ao editor-


chefe do john jay Sentinel, um jornal estudantil do John Jay College of Criminal
Justice. Em sua forma original, a carta foi publicada nas edições de março e abril
de 2011 do Sentinel. O editor havia apontado corretamente que a competição
econômica sob o capitalismo encorajava o desenvolvimento da tecnologia e me
perguntou se, portanto, valeria a pena gastar tempo e esforço para eliminar o
capitalismo. Aqui está a minha resposta:

Aqueles de nós que acreditam que o sistema tecnológico é um mal muitas


vezes são tentados a atacar alguns dos males subordinados que estão associados
a ele, como capitalismo, globalização, centralização, burocracia, governos
grandes e intrusivos, imprudência ambiental e desigualdade econômica grosseira. .
Essa tentação deve ser resistida. Pode-se, é claro, usar males como os que listei
como ferramentas para atacar o sistema tecnológico, apontando que males
semelhantes inevitavelmente acompanham qualquer sistema desse tipo. Mas é
desaconselhável atacar qualquer um dos males subordinados independentemente
de um ataque ao sistema tecnológico como um todo.
O que torna os males subordinados alvos tentadores para ataque é que já
existe um número substancial de pessoas que se ressentem fortemente deles e
podem ser mobilizados para resistir a eles; e se algum desses males pudesse
ser eliminado, o crescimento do sistema tecnológico seria retardado e suas
conseqüências negativas um tanto mitigadas. O capitalismo, por exemplo, é
atualmente o sistema econômico que mais conduz ao desenvolvimento
tecnológico; portanto, se você pudesse se livrar do capitalismo, em certa medida
desaceleraria o progresso tecnológico; além disso, você reduziria a desigualdade
econômica. A globalização contribui para a eficiência econômica e tecnológica
porque há vantagens óbvias em um sistema no qual os recursos naturais,
humanos e técnicos podem ser livremente transferidos de qualquer parte do
mundo para qualquer outra onde sejam necessários. Então, se você pudesse
acabar com a globalização e isolar cada região do mundo economicamente

209
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210 ANT I -TEC REVOLU TION

de todos os outros, o progresso tecnológico seria significativamente retardado.


A centralização também é importante para o progresso tecnológico. Por exemplo, a fim
de manter a economia dos EUA funcionando adequadamente, deve haver alguma
autoridade central para regular os bancos, imprimir dinheiro e assim por diante, caso
contrário, os EUA experimentariam as mesmas dificuldades que a Alemanha antes de
sua unificação, quando grande parte do O país ainda estava dividido em numerosos
estados pequenos e independentes, cada um com seus próprios regulamentos
bancários, sua própria moeda, seus próprios pesos e medidas, etc.1

Por mais pequenos estados que houvesse, ... tantos eram os diferentes códigos
civis e criminais, tantos os diferentes tipos de moedas e notas, tantas as
diferentes instituições militares, financeiras e relacionadas ao transporte. ...
O cidadão de Wiirttemberg
precisava de um passaporte para viajar para Baden. Para uma estadia em
Koburg-Gotha, Braunschweig ou Schwarzburg-Rudolstadt, o cidadão de Baden
2
precisava trocar seu dinheiro.

Para o desenvolvimento econômico normal, a regulamentação financeira e


comercial da Alemanha teve que passar por um processo centralizador que durou a
maior parte do século XIX. 3 Se a centralização pudesse ser revertida de alguma

forma na Alemanha - ou nos Estados Unidos ou em qualquer outro país - o crescimento


econômico e o progresso tecnológico seriam significativamente impedidos.
Então, por que não atacar a centralização? Primeiro, seria extremamente difícil
atacar a centralização com sucesso. Uma organização ou um movimento teria de
concentrar toda a sua energia nesse ataque e, mesmo que conseguisse reduzir
substancialmente a centralização, o resultado seria apenas atrasar até certo ponto o
progresso tecnológico; nem o sistema tecnológico nem os principais males a ele
associados seriam eliminados. Assim, ao atacar a centralização, o movimento usaria
seus recursos de forma ineficiente: gastaria muita energia na esperança de apenas
um ganho modesto.
Pior ainda, ao concentrar sua energia na campanha contra a centralização, o
movimento desviaria a atenção (própria e alheia) do alvo mais importante, que é o
próprio sistema tecnológico.

De qualquer forma, um ataque à centralização não poderia ser bem-sucedido.


Claro, não há nenhuma dificuldade especial em descentralizar em situações onde a
centralização provou ser economicamente ineficiente. Por exemplo, o controle
centralizado excessivo sobre a atividade econômica, também conhecido como socialismo,
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APÊNDICE 3 REE 211

em grande parte morreu devido à sua ineficiência. Mas onde a centralização promove
a eficiência, sua prevalência é garantida por um processo de seleção natural.4 Os
sistemas mais centralizados (em aspectos em que a centralização contribui para a
eficiência) prosperam melhor do que os sistemas menos centralizados; portanto, os
primeiros tendem a se expandir às custas dos últimos.
Como a ineficiência impõe dificuldades econômicas e outras dificuldades às pessoas,
a maioria se opõe à descentralização. Mesmo a maioria daqueles que agora têm uma
visão negativa da centralização se oporiam à descentralização quando descobrissem
o quanto ela lhes custava em termos de eficiência. Por exemplo, se você quisesse
deixar cada estado da União estabelecer sua própria política monetária e imprimir
sua própria moeda independentemente de todos os outros estados, sua proposta
seria descartada como ridícula. Mesmo que você de alguma forma conseguisse
colocar tal medida em vigor, as consequências negativas – caos monetário e assim
por diante – indignariam tantas pessoas que o controle centralizado em questões
monetárias logo seria restabelecido.
Desnecessário dizer que, se os desenvolvimentos futuros tornarem os
sistemas centralizados econômica e tecnologicamente ineficientes em comparação
com os menos centralizados, será relativamente fácil descentralizar. Mas, nesse
caso, seu ataque à centralização estará promovendo o progresso tecnológico em vez
de retardá-lo. Em ambos os casos, atacar a centralização não é uma forma eficaz de
resistir ao progresso tecnológico.
Argumentos muito semelhantes aos anteriores se aplicam a qualquer esforço
para eliminar o capitalismo. Para ter alguma esperança de eliminar o capitalismo, um
movimento teria de concentrar toda a sua energia nessa tarefa e, mesmo que
conseguisse eliminar o capitalismo, o ganho seria muito modesto, porque o progresso
tecnológico continuaria, embora a um ritmo um pouco mais lento.
Não havia capitalismo na União Soviética, por exemplo, mas aquele país não era de
forma alguma uma força desprezível tecnologicamente. Mesmo antes da Segunda
Guerra Mundial, os soviéticos estavam entre os líderes em física nuclear;5 seu caça
a jato MiG 15 chocou as forças ocidentais na Guerra da Coréia com sua velocidade
e agilidade;6 os soviéticos foram os primeiros a desenvolver um avião a jato
realmente bem-sucedido, o Tu -104;7 e a União Soviética foi a primeira nação a
colocar um satélite artificial em órbita. 8

Assim, um movimento antitecnológico voltado para a eliminação do


capitalismo ganharia pouco em troca de um enorme dispêndio de energia. O que é
pior, ao se concentrar no capitalismo, o movimento desviaria a atenção de si mesmo
e de outras pessoas do objetivo muito mais importante de derrubar o próprio sistema
tecnológico.
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212 ANTI-TE CH REVOL UTION

Além disso, um ataque ao capitalismo seria inútil, ou teria sucesso apenas


temporariamente e em alguns países no máximo. O capitalismo tornou-se o
sistema econômico dominante no mundo por meio de um processo de seleção
natural; substituiu outros sistemas porque nas condições atuais o capitalismo é
econômica e tecnologicamente mais eficiente.
Por esta razão, mesmo que se pudesse livrar-se do capitalismo em alguns países,
estes tenderiam fortemente a reverter para estruturas econômicas capitalistas à
medida que a relativa ineficiência de seus sistemas não capitalistas se tornasse
aparente. Isso foi demonstrado pela experiência: quando os países socialistas da
Europa Oriental não conseguiram acompanhar o Ocidente econômica ou
tecnologicamente, eles adotaram sistemas capitalistas. A Suécia já foi
ideologicamente socialista, mas em termos práticos o socialismo nunca foi muito longe naqu
Hoje, a Suécia ainda é um estado de bem-estar capitalista - e está se tornando
menos um estado de bem-estar, pois reduz os benefícios no interesse da
eficiência econômica.9 A China permanece nominalmente socialista, mas em prol
do sucesso econômico, o governo chinês agora permite muito da iniciativa
privada, ou seja, do capitalismo.10 Na Nicarágua, os sandinistas ainda fingem
ser socialistas, mas na realidade estão se voltando para o capitalismo.11 Este
escritor conhece apenas dois países no mundo que estão livres do capitalismo:
Cuba e Coréia do Norte . Ninguém quer imitar Cuba ou a Coreia do Norte, porque
são fracassos econômicos. E é por isso que Cuba está agora (2011) dando
alguns passos tímidos na direção do capitalismo.12
Portanto, está claro que, enquanto vivermos em um mundo tecnológico,
nunca nos livraremos do capitalismo, a menos e até que ele seja substituído por
algum sistema econômica e tecnologicamente mais eficiente.
Os argumentos que esbocei aqui em referência à centralização e ao
capitalismo são igualmente aplicáveis à globalização, burocracia, governos
grandes e intrusivos, imprudência ambiental e uma série de outros males cuja
eliminação apenas prejudicaria a eficiência do sistema tecnológico enquanto
ainda permitindo que ela cresça. Enquanto a sociedade permanecer saturada
com os valores do sistema tecnológico, a maioria das pessoas não aceitará
nenhuma medida que impeça seriamente o funcionamento desse sistema. Para
fazer com que as pessoas aceitem tais medidas, primeiro seria preciso convencê-
las de que os supostos "benefícios" da tecnologia moderna não valem o preço
que se paga por eles. Assim, seu ataque ideológico deve estar centrado na
própria tecnologia moderna. Uma tentativa de eliminar o capitalismo, a
globalização, a centralização ou qualquer outro mal subordinado só pode desviar
a atenção da necessidade de eliminar todo o sistema tecnológico.
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APÊNDICE TERCEIRO: NOTAS 213

NOTAS
1. Dorpalen, pág. 167. Zimmermann, pp. 8-9. NEB (2003), vol. 20, "Alemanha", pp. 106,
111, 113. Por "unificação" entendemos não apenas a fundação do Império Alemão em 1871, mas
um processo que provavelmente durou até 93 anos, desde as mudanças impostas pelos
franceses conquistadores em 1807 (ibid., p. 102) até a promulgação de um código civil uniforme
para o Império em 1900 (Zimmermann, P· 9).

2. Zimmermann, p.8, citando um "Lowenthal" sem mais indicações


cação da fonte.
3. Ver nota 1, acima, e Tipton (artigo completo). Tipton argumenta que os historiadores
erram quando identificam uma data específica, por exemplo, 1834 (criação do Zollverein da
união aduaneira) ou 1871 (fundação do Império Alemão), como o ponto em que o desenvolvimento
econômico alemão "decolou": Dados Q1iquantitativos mostram que o desenvolvimento econômico
alemão durante todo o período em questão foi um processo suavemente contínuo em que nenhum
ponto de "decolagem" é aparente.
Mas em alguns lugares (por exemplo, pp. 222-223) Tipton parece argumentar que
eventos centralizadores como a criação do Zollverein ou a fundação do Império não foram
importantes para o desenvolvimento econômico da Alemanha. Se é isso que ele quer dizer, então
seu argumento deve basear-se na suposição de que tais eventos não poderiam ter sido
economicamente importantes a menos que fossem sinalizados por uma mudança imediata na
taxa de crescimento econômico. E essa suposição é claramente injustificada. Entre outras coisas,
como o próprio Tipton aponta, as mudanças na regulamentação econômica trazidas pelo
Zollverein e pelo Império foram desenvolvidas apenas ao longo de algumas décadas: O Zollverein
não foi totalmente implementado até 1857 (Tipton, pp. 201, 209), enquanto a legislação
economicamente relevante do Império foi promulgada aos poucos e não foi concluída até 1897
ou mesmo talvez 1900 (Zimmermann, p. 9; Tipton, p. 209). Além disso, a compreensão das
consequências econômicas das mudanças na regulamentação exigiu certos desenvolvimentos,
como a construção de ferrovias (Tipton, pp. 200-01, 205), que não poderiam ocorrer da noite para
o dia.
Assim, a ausência de pontos de "decolagem" identificáveis quantitativamente não fornece
nenhuma evidência de que a centralização da regulação econômica não tenha sido importante
para o crescimento econômico. O próprio Tipton observa que "a livre movimentação de recursos
é importante para o desenvolvimento" (p. 198), e que "[f] os atores da produção serão mais
móveis... em uma área sem tarifas internas, sistemas monetários separados, ou variações nas

regulamentações comerciais" (p. 200), do qual se segue logicamente que a regulamentação


econômica centralizada é importante para o desenvolvimento econômico.
4. Veja o Capítulo Dois deste livro.
5. NEB (2003), vol. 21, "Relações Internacionais", p. 858.
6. Ibid., vol. 8, "MiG", p. 117. Ver também Air & Space, outubro!Novembro de 2013, p. 80.
7. Woodall, p. 4. Mellow, pp. 61, 65.
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214 ANTI-TE CH REVOLU TION

8. NEB (2003), vol. 19, "Exploração", pp. 47-48.


9. The Economist, 11 de junho de 2011, p. 58.
10. O setor privado é a parte mais vigorosa da economia chinesa. The Economist, 12 de março
de 2011, pp. 79-80, e 25 de junho de 2011, p. 14 do Relatório Especial ("o dinamismo da economia da
China é gerado principalmente por empresas não estatais").
É verdade que a intervenção maciça do governo desempenhou um papel importante na construção da
economia da China, mas este foi apenas um estágio temporário característico de países atrasados que
estão se esforçando para alcançar as nações industrializadas totalmente desenvolvidas. Ver NEB (2003),
vol. 24, "Modernização e Industrialização", p. 288. Com toda a probabilidade, a intervenção do governo
na economia da China se tornará cada vez menos propícia ao vigor econômico à medida que o país
passar da fase de "recuperação".

11. The Economist, 27 de agosto de 2011, p. 33; 5 de novembro de 2011, pp. 47-48.
12. The Week, 29 de abril de 2011, p. 8. USA Today, 10 de maio de 2011, p. 6A.
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APÊNDICE QUATRO

O resultado a longo
prazo da geoengenharia

Em 2009, um correspondente me perguntou se eu achava que as armas


nucleares eram o aspecto mais perigoso da tecnologia moderna. O que se segue é
minha resposta, fortemente reescrita.

O aspecto mais perigoso da tecnologia moderna provavelmente não são as


armas nucleares. Pode-se argumentar plausivelmente que os remédios para o
aquecimento global que provavelmente serão adotados constituem o aspecto mais
perigoso da tecnologia moderna.
As nações têm um forte incentivo para evitar o uso de armas nucleares, pelo
menos em grande escala, porque tal uso provavelmente seria suicida. Isso não
significa que a guerra nuclear nunca possa acontecer. Pelo contrário, o risco disso
é muito real. Mas uma grande guerra nuclear pelo menos não é uma forte
probabilidade para o futuro previsível.
Por outro lado, é praticamente certo que as nações não conseguirão reduzir
suas emissões de dióxido de carbono suficientemente e a tempo de evitar que o
aquecimento global se torne desastroso. Em vez disso, o aquecimento global será
controlado por meio da "geoengenharia". Isso significa que o clima da Terra será
controlado artificialmente para mantê-lo dentro de limites aceitáveis.1 Das muitas
ferramentas que foram propostas para o gerenciamento do clima da Terra, três
exemplos podem ser mencionados aqui: (i) Ferro em pó pode ser despejado no
oceanos para estimular o crescimento do plâncton que irá absorver o dióxido de
carbono da atmosfera. 2 (ii) Micróbios ou outros organismos podem ser geneticamente
modificados para consumir dióxido de carbono atmosférico. 3 (iii) O dióxido de
carbono pode ser bombeado para reservatórios subterrâneos para armazenamento
permanente.4 Qualquer tentativa
de geoengenharia acarretará um grave risco de catástrofe imediata. "A
geoengenharia faz com que o problema da defesa contra mísseis balísticos pareça
fácil. Tem que funcionar da primeira vez, e da maneira certa."5 Novas soluções
tecnológicas geralmente precisam ser corrigidas repetidamente por meio de tentativa
e erro; raramente eles funcionam "da primeira vez, e da maneira certa", e é por isso
que as pessoas "com razão veem [a geoengenharia] como uma coisa assustadora".6

215
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216 ANT I -TEC REVOLU TION

Mas vamos supor que a geoengenharia funcione da primeira vez e da


maneira certa. Mesmo assim, há todos os motivos para esperar que as
consequências a longo prazo sejam catastróficas.
Primeiro: as tentativas de interferir no meio ambiente quase sempre têm
consequências imprevistas e indesejáveis. Para corrigir as consequências
indesejáveis, é necessária uma maior interferência no meio ambiente. Isso, por
sua vez, tem outras consequências imprevistas... e assim por diante. Ao tentar
resolver nossos problemas mexendo no meio ambiente, apenas nos metemos
cada vez mais em problemas.
Segundo: Por centenas de milhões de anos, processos naturais
mantiveram o clima da Terra e a composição de sua atmosfera dentro de limites
que permitiram a sobrevivência e evolução de formas complexas de vida. Às
vezes, durante esse período, o clima variou o suficiente para causar a extinção
de inúmeras espécies, mas não se tornou tão extremo a ponto de eliminar todos
os organismos mais complexos.
Quando os seres humanos assumirem a gestão do clima da Terra, os
processos naturais que mantiveram o clima dentro dos limites habitáveis
perderão sua capacidade de desempenhar essa função. O clima será então
inteiramente dependente da gestão humana. Como o clima da Terra é um
fenômeno mundial, não pode ser administrado por grupos locais independentes;
sua gestão terá que ser organizada em nível mundial e, portanto, exigirá uma
comunicação rápida e mundial. Por esta razão, entre outras, a gestão do clima
da Terra dependerá da civilização tecnológica. Todas as civilizações passadas
eventualmente sucumbiram, e a civilização tecnológica moderna também irá
desmoronar mais cedo ou mais tarde.
Quando isso acontecer, o sistema de gerenciamento do clima humano
necessariamente entrará em colapso também. Como os processos naturais que
mantiveram o clima dentro de certos limites serão extintos, pode-se esperar que
o clima da Terra enlouqueça. Com toda a probabilidade, a Terra ficará muito
quente ou muito fria para a sobrevivência de formas de vida complexas, ou a
porcentagem de oxigênio na atmosfera cairá muito, ou a atmosfera ficará
contaminada com gases tóxicos, ou algum outro desastre atmosférico acontecerá. ocorrer.
Terceiro: Quando a Terra tiver um clima controlado, a manutenção do
sistema tecnológico será considerada essencial para a sobrevivência porque,
como acabamos de apontar, a quebra do sistema tecnológico provavelmente
levará a uma ruptura radical e fatal do clima. A eliminação do sistema tecnológico,
por revolução ou por qualquer outro meio,
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APÊNDICE QUATRO: NOTAS 2 17

seria quase equivalente ao suicídio. Como o sistema será visto como


indispensável para a sobrevivência, ele será virtualmente imune a desafios.
A elite de nossa sociedade - os cientistas e engenheiros, os
executivos corporativos, os funcionários do governo e os políticos - temem
uma guerra nuclear porque isso levaria à sua própria destruição. Mas eles
ficarão encantados ao ver o sistema que lhes dá seu poder e seu status
tornar-se indispensável e, portanto, imune a qualquer desafio sério.
Conseqüentemente, embora façam todos os esforços para evitar a guerra
nuclear, ficarão muito satisfeitos em assumir a gestão do clima da Terra.

NOTAS

1. Veja, por exemplo, Time, 24 de março de 2008, p.


2. Madeira, pág. , 50. col. 2.
73 3. Leslie, p. 6, col. 4 (micróbios). Madeira, pág. 73, col. 1 (árvores).
4. Madeira, p. 73, col. 2. Sarewitz & Pielke, p. 59, col. 3. Permanece necessariamente
uma questão em aberto se o dióxido de carbono permanecerá no subsolo enquanto os
proponentes deste plano acreditarem. Mesmo que um "projeto de demonstração" (ibid.)
mantenha o C02 no subsolo por, digamos, dez anos, isso não garante que ele permanecerá
lá por cem ou mil anos. Além disso, qualquer projeto de demonstração será realizado com
cuidado especial por especialistas altamente qualificados. Mas uma vez que o procedimento
se torne rotineiro e amplamente aplicado, inevitavelmente haverá negligência, incompetência
e desonestidade em sua execução. Compare Kaczynski, pp. 315, 417-18.

5. Madeira, pág. 76, col. 1, citando Raymond Pierrehumbert, um geofísico da


Universidade de Chicago.
6. Ibidem.
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OBRAS SEM AUTOR INDICADO

revista Air & Space


Anarchy: Um diário de Desire Armed
Atlântico, O
Bíblia, O Sagrado: Versão do Rei Fames; Nova Bíblia em Inglês; Bíblia inglesa revisada; Novo
Versão Internacional
Constituição dos Estados Unidos
Denver Post, The
Economist, The
Federal Reporter
GMO Quarterly Letter, publicado pela GMO Corporation Green Anarchy
jornal Historical Materialism
(Marx, Engels, Lenin), Progress Publishers, 1972.
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230 LISTA DAS OBRAS CITADAS

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The Merriam-Webster Dictionary, The, Merriam-Webster, Incorporated, Springfield,
Massachusetts, 2004.
Revista National Geographic
NEB = The New Encyclopaedia Britannica, Décima Quinta Edição. A décima quinta
edição foi modificada a cada poucos anos. Colocamos uma data entre
parênteses após o NEB - por exemplo, NEB (2003) - para indicar a versão específica do NE
que citamos.
New York Times, The
Newsweek
Jornal americano polonês
Popular Science
Science
News Scientific
American Select Committee to Study Governmental Operations With Respect to
Intelligence Activities, Final Report, S. Rep. No. 755, Book II ( Intelligence
Activities and the Rights of Americans), 94º Congresso, Segunda Sessão (1976).
Revista Time
USA Today
US News & World Report
Vegetarian
Times Jornal de Wall
Street, The Warrior Wind No. 2, disponível na Coleção Labadie na Biblioteca de
Coleções Especiais da Universidade de Michigan em Ann Arbor.
Week,
revista The
Wired World Book Encyclopedia, The, edição de 2011.
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ÍNDICE

Abdullah II (rei da Jordânia), 37 (n73) 1 59, 164, 165, 169, 170, 180(nn67,
Absolutismo, idade de, 71), 182(nn102, 107), 183(nn108,
22 Adams, John, 197, 206 (n34) 115), 185(nl 74)
África, 109, 1 10, 130(nn102, 103), Bonaparte, Napoleão, 90, 91, 99, 1 17, 143
207(n50) Brasil, 14, 198
Congresso Nacional Africano (ANC), Grã-Bretanha, 93, 104, 105, 106, 107, 1 10,
157, 163 112, 118, 166, 195,
pigmeus africanos, 158 197 Brook Farm, 1 14, 131 (n123)
Alfredo, o Grande (rei saxão), 162, 183 Bruce, Robert, 162, 163, 166, 184(n153)
(n124) burocracia, 52, 77(n26), 1 29-130(n99), 209,
Alinsky, Saul D., 76(n15), 150, 151, 159, , 212 efeito
167, 171, 176(nn8 13), 178(n44), borboleta, 14 cádmio,
180(n76), 181(nn78, 81, 89), 61, 66, 83(n97)
183(n112 ), 193, 205(n6) César, Caio Júlio, 20, 36-37 (n48)
Al ÿeda, 53, 57 Calvino, João, 108, 1 19, 129 (n98)
Anarcoprimitivismo, 167 Canadá, 105
ANC. Veja o movimento anti-apartheid do capitalismo, 85(n120), 193, 200, 209, 211,
Congresso Nacional Africano, 169, 173 212. Veja também corporações;
cultos apocalípticos, 74, 88 (n140) dióxido de
arsênico, 60, 66, 80 (n58) carbono da iniciativa privada (C02), 49, 56,
inteligência artificial, 71, 72, 64, 65, 66, 67, 82(n81), 215, 217(n4)
84-85(n 119), 86(n123), 187 Cárdenas, Lázaro, 117, 132(n136)
Ásia, 205(n14)
Carrillo, Santiago, 36(n44), 77(n27),
Atenas, antiga, 10 129(n99), 179(n56)
Atmosfera, 55, 58, 64, 65, 66, 82(nn80, 81, Castro, Fidel, 27, 28, 39(n101), 95, 112,
83, 87), 83(n105), 215, 216 141, 145, 146, 156, 159, 160, 165,
bomba atômica, 12. Veja também guerra
166, 169, 176(n6), 179(nn53-56),
nuclear e 18l(n98 )
armas Atoms for Peace , Castro, Raul, 165
11, 12 Áustria, 23, 37(n74)
Emancipação Católica (Irlanda), 103 104, ,
Astecas, 196, 202, 206(n31), 207 115, 128(n67), 131(n127)
(nn48, 49, 50) centralização e descentralização,
Bacon, Francis, 87 (nl33) 101, 120, 122, 123, 209, 210, 211,
Bannockburn, Battle of, 163 212, 213(n3)
Batista, Fulgencio, 145, 146, 179(n55) cério, 80(n55)
Biosfera, 55, 56, 64, 65, 66, 67, 68, CFC. Veja caos de
82(nn80, 81, 82, 83), 86(n126) clorofluorcarbonos, 14, 15, 16, 17, 31, 35 (n31)
Bismarck, Otto von, 10, 12, 34(n14)
Che-tsung (imperador chinês). Ver
Bohr, Neils, 12
Zhezong
Bolívar, Simon, 8, 15, 34(n7), 142, China, 21, 22, 62, 81(n75), 96, 99, 100, 1
178(n43) 14, 127(n39), 148, 195, 205(nn13, 20,
Bolívia, 169 23), 212, 214(n10). Ver também
Bolchevique, 98, 108, 112, 1 14, 116, 136, Revolution, Chinese, of 1911, and
137, 146, 147, 151, 152, 154, 158, Chinese, comunista

231
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232 ÍNDICE

Ch'ing (dinastia chinesa). Consulte Qing cartéis de drogas e gangues, 51, 53, 77(n21),
Chinggis (Genghis) Khan, 196 101, 102, 130(n105)
clorofluorcarbonos (CFCs), 66, 83 (n101) Terra, planeta, 47, 48, 55, 58, 64, 65, 66, 67, 68,
Cristo. Ver Jesus Cristo 82(nn81, 87), 125, 203, 215, 216, 217 Ilha
Cristianismo, 74, 87(n135), 87-88(n138), 94, 95, de Páscoa,
98, 126(nn14, 15, 17-19), 139 Churchill, 203 EATR (máquina
Winston, 84(n1 14), 128(n68 ), 151, 177(n28), 197 de guerra), 63 economia ,
guerra civil, russo: ciência de, 7, 13, 26, 27, 28, 38 (n91)
147, 165, 180(n71); Espanhol: 26; EUA: 151
Clausewitz, Carl von, 90, Edington, Batalha de, 162
91 COINTELPRO, 169, 175, Eduardo I (rei inglês), 162 Egito,
185(n162), 186(n187) antigo, 195 Egito,
moderno, 52, 77-78 (n28), 144, 175, 178 (n49), 186
Collins, Michael, 112, 115, 116, 169 comuns, (n189)
problema ou tragédia de, 19, 36(n46) Eisenhower, Dwight D., 11, 20, 35 (n19)
Ellul, Jacques, 1
Comunismo e Partidos Comunistas, 36(n44), Emerson, Ralph Waldo, 41, 75(n2)
99, 100, 108, 1 14, 116, 127(n39), 1 impérios, pré-industriais, 46, 195, 196
29-130(n99), 1 31(n120), , 145, 163, 166, Engels, Friedrich, 18, 21, 28, 36(n44), 126(n21),
171, 173 , 141 183(nl 15). 145, 178 (n51)
Veja também cobre bolchevique, Inglaterra, 93, 102, 104, 117, 131 (n126),
60, 80 (n58) 162

Corday, Charlotte, 139, 177(n24) ambientalismo e ambientalistas, 57, 97, 167, 169,
corporações, 28, 42, 52, 57, 70, 77(n25). 171, 172, 173, 186 (n181)
Veja também capitalismo; acoplamento da
iniciativa privada. Veja acoplamento Europa, 22, 23, 35-36(n43), 39(n113), 71, 104,
apertado Cretáceo, 106, 109, 111, 139, 148, 177(n28),
58, 68 Cuba, 27, 28, 38(n100), 39(n108), 141, 179(n58), 195, 202, 212 5 3, 59, 70,
145, 146, 212. Ver também Castro, Fidel; evolução, biológica, 28, 4 8 73, ,
Revolução, cubana, de 1959 75-76(n8), 86(nn126, 127), 197, 199
cianeto, 79(n52), 83(n98) evolução,
ciborgues. Veja híbridos homem-máquina das organizações humanas,
Darwinismo, Social. Veja a descentralização do 28, 31, Capítulo Dois, Parte II (em
darwinismo social. Veja centralização e todo), Apêndice Dois, Partes
desacoplamento de E, F (ao longo da)
descentralização, 49, evolução, em geral, 42-45, 72, 73, 199 extinção
50 ecologia profunda, 122, 123, 124, 133 (n157) (de espécies), 58, 68, 73, 86(n126), 216
De Gaule. Ver Gaulle, Charles de De
Klerk. Ver Klerk, FW de De Valera. Fannie Mae, 194
Ver Valera, Eamon de Democratization Fascismo, italiano, 127(n28)
and Democratization, 10, 29, 52, 93, 106, 109, feminismo, 97, 102, 108, 110, 1 14, 117,
110, 111, 116, 117, 129(n99), 130(n100), 127(n26), 128(nn55, 57), 132(n139)
151, 152, 157, 158 Paradoxo de Fermi, 55
flexibilidade, 137, 138, 176(n17)
Depressão, The Great (1930s), 29, 143, 176 (n7) combustíveis fósseis, 62, 65, 83(n92). Veja também
extração e indústria de petróleo
Douglas, William 0., 77(n26) drones, Fox, Vicente, 101
174, 186(n185) fracking (fractura hidráulica), 61
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ÍNDICE 233

France, 22, 106, 111, 140. Ver também Império Inca, 196, 202, 207 (n48)
Revolution, French Índia, 77(n28), 83(n97), 148
Franco, Francisco, 26, 27, 38(n91) informantes. Ver espiões e informantes
Franklin, Benjamin, 50, 189, 206 (n34) Partido Revolucionário Institucional,
Freddie Mac, 194 127(n34), 132(n136). Ver também Partido
Gâmbia, The, 110 Revolucionário Institucional
Gaulle, Charles de, 140, 178 (nn35, 39) comércio internacional, 27, 28, 194, 195,
engenharia genética, 66, 215 205(nll)
Genghis Khan. Veja Chinggis Khan espécies invasoras, 83(n102), 197, 206(n36)
geoengenharia, 66, 215, 216 George. IRA. Veja Exército Republicano Irlandês
Veja Lloyd George Alemanha, Irã, 12, 153
10, 23, 34(nn13, 14), 38(n78), 96, 131(nn1 14, Iraque, 51, 142
116, 1 17), 139, 143, 163, 169, 176(n7), Irlanda, 103-108, 1 10-112, 115, 1 16, 118, 1 19,
177(n28 ), 195, 197, 205(n15), 210, 143, 166, 169, 179 (n52). Veja também
213(nnl, 3) Revolution, Irish Irish
Gladstone, William E., 105 Republican Army (IRA), 118, 129(n87) iron,
Glendinning, Chellis, 32, 39 (n117), 60,
119, 120, 121, 122, 124, 1 32(n151), 79-80(n52)
133(n158) Islã, 98, 99, 127(n32), 139 Israel,
globalização, 149, 209, 212 52 Itália, 8,
sistemas autopropulsores (agating) globais, 47-55, 34(n6), 127(n28)
197, 198, 199, 203 Japão, 39(n108), 143, 177(n28)
aquecimento global, 64, 65, 66, 67, Jefferson, Thomas, v, vii, 93, 100 Jesus
80-81(n63), 81(n73), 215. Ver também Cristo, 87-88 (nn135, 138), 94, 95, 126 (n19)
dióxido de carbono
ouro, 60, 79-80 (nn51, 52, 53) Johnson, Lyndon B., 9
Gortari. Ver Salinas de Gortari Jordan, 37 (n73)
Grant, Ulysses S., 151 Joseph II (imperador austríaco), Dias de
Grécia, moderno, 144 23 de julho (Rússia, 1917), 151, 164, 165
energia verde, 62, 63 Kaplan, Fanny ou Franya, 139
efeito estufa. Veja dióxido de carbono; Quênia, 51, 77 (n21), 1 10, 111, 130 (n105)
aquecimento global Kerensky, Aleksandr, 147
Revolução Verde. Veja Revolution, Green Griffith, Keynes, John Maynard, 84 (n1 14)
Arthur, 1 31-132(n132) Khan. Veja Chinggis Khan killer
Guevara, Ernesto "Che'', 169, 185(n168) bees, 198
Guiné-Bissau, 77(n21) Kissinger, Henry A., 12 Klein,
Hitler, Adolf, 10, 23, 24, 29, 99, 127(n36), Naomi, 33, 40 (nn127-139)
136, 143, 176(n7) bolha imobiliária, Klerk, FW de, 20, 37(n51)
194 Hoyle, Fred, Kurzweil, Ray, 39(n1 14), 55, 63, 68, 73, 74,
133(n162) 78(nn32, 33), 81(n76), 83-85(nn107,
Huizong (Hui-tsung, imperador chinês), 108, 111, 112, 113, 1 19), 86(nn123,
22 124, 125, 128, 130), 87(nn132, 1 34, 135,
caçadores-coletores, 42, 45, 70, 76 (n9). Veja 137), 187, 191, 192(nnl, 7), 198 lantânio,
também pigmeus 80(n55)
africanos Hus,
Jan, 113 fraturamento hidráulico. Veja América Latina, 100, 109, 1 10, 148.
fracking Illich, Ivan, 1, 32, 39(n1 15), Veja também América do Sul; Espanhol
124 imortalidade, 69, 70, 72, 74, 84(n116), América
85(n121), 86-87(nn129, 131), 190, lidera, 60, 66
192( n7)
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234 ÍNDICE

Lenin, Vladimir Ilich, 30, 88(n139), 91, 95, 98, Mais, Thomas, 33
112, 1 14, 1 29-130(n99), 136, 137, 139, Murphy, Audie, 140, 177-178 (nn30, 31)
1 5 6164
146, 1 5 0 1 58-159, ,161, , , 166, Mussolini, Benito, 29
170, 176(nn10, 1 3), 177(n23), Mianmar, 153, 181 (n87)
179-180(nn59, 60, 67), 181(nn90, Naess, Arne, 32, 39(nl16), 122, 123, 124, 1
97), 1 82(n107), 183(nn108, 109, 32(nn152-154), 133(nn155-158)
115) , 184(nn138, 158), 1 85(n174), nanotecnologia, 83-84(n107), 87(n137), 198,
193, 204(n5) 207(n43 )
Liechtenstein, 75(n1) Napoleão. Veja Seleção
Lincoln, Abraham, 20, 37(n50), 151 Lloyd natural de Bonaparte, 28, 31, Capítulo Dois,
George, David, 29 Lorenz, Partes I, II, III e V (ao longo), 193, 194,
Edward, 13, 14, 35(n29) 199-202 Nazistas, , 211
Louis XIV (rei francês), 22, 23 Luther, 24, 38(n78), 96, 99, 140, 143, 178 (n36),
Martin, 112, 113 Manchu 182(n102). Veja também
(dinastia chinesa). Veja Qing Mandela, Revolution,
Nelson, 20, 37(n51), 98, 157, 173, 182(n101) neodímio nazista, 60, 62, 80 (n56)
híbridos homem- Holanda, The, 106
máquina (cyborgs), 69, 72, 73, 86(n124), Nicaragua, 212
187, 188 Mao Zedong North America, 46
(Tsetung) , 89, 90, 95, 112, 1 14, 124, 125(n1), Northern Ireland, 118, 129(n89), 141 North
131(n122), 137, 155, 161, 163, 166, Korea, 153, 212 nuclear
170, 176(nn17, 20), 181(n95), energy, 12, 50, 60, 62, 64,
183( nn120, 121), 184(nn135, 151), 76(nl l), 81(n67), 101, 128(n51)
185(n176) fusão nuclear, 81(n73)
Marat, Jean-Paul, 139 guerra nuclear e armas, 12, 49, 56, 60,
Martov, Yuli, 181(n90) 80-81(n63), 153, 181(nn87, 88), 215, 217
Marx, Karl e o marxismo, 74, 88(n139), 95,
112, 126(nn20, 21), 137, 145, 159, resíduos nucleares. Ver resíduos
160, 178(n51) radioativos O'Connell, Daniel, 103,
Maya, 75(n7), 196 104, 115,
Menchevique, 146, 151, 158, 182(n107) 13l(n127) derramamentos de óleo, 66, 83(n99)
mercúrio, 61, 66, 79-80(nn52, 53), Oppenheimer,]. Robert, 12
83(n97) crime organizado, 11, 34(n15), 51,
metano, 61, 65, 82(n87) 76-77(n19). Veja também cartéis de drogas e
México, 34(n18), 51, 100, 101, 102, 103, gangues
127(n34), 128(n51), 1 32(n136), 197. oxigênio (incluindo ozônio), 64, 65, 66,
Veja também Revolution, Mexican, 83(n101), 216
of 1910-1920 Paquistão, 11, 34(n18), 52, 77-78(n28),
militar, 5(n2), 52, 63, 77-78(n28), 90, 101, 153
140, 175, 188, 202, 207(nn48, 49), 210 PAN. Veja Partido de Ação Nacional
cultos paradoxos, 16-17, 35 (n38), 55
milenares, 74, 88(nn140, 141) Parnell, Charles Stewart, 105
Ming (dinastia chinesa), 205(n23) Partido de Ação Nacional (PAN), 101 Partido
mineração, 60-61, 79-80(nn51, 52, 53), 195, Revolucionário Institucional (PRI), 101.
204, 205(n19) Veja também Institutional
Maomé (O Profeta), 96, 98 Revolutionary Party
Moltke, Helmuth von, o velho, 176(n17) Paul, Saint, 87(n135)
Império Mongol, 196 Peru, 207(n48)
Lei de Moore, 15, 16, 35(n36), 191 extração e indústria de petróleo, 61, 65, 66,
80(nn59-62)
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ÍNDICE 235

rei-filósofo, 29-31, 39(n109), revolução e revolucionários (em


189-191 geral), 90-92, 95, 1 16-118,
Platão, 33, 39(n109), 40(n125) Capítulo Quatro (ao longo), 181(n79),
Polônia, 139, 178(n36) 182(n102)
Potato Famine, The Great (Irlanda), 104 revoluções, hispano-americano, 8, 143
presidência, EUA, 20. Veja também robôs, 63, 69, 85 (n120), 87(n135), 175,
Adams; Eisenhower; Jefferson; 186(n191), 198, 207(n44)
Johnson; Lincoln; Roosevelt; Rockefeller, John D., 80 (n59)
Truman; PRI Roma, antiga e Império Romano, 8, 30, 34
de Washington. Veja Partido (nn4, 12), 94, 195, 206 (n32)
Revolucionário Roosevelt, Franklin D., 20-21, 77(n26), 151,
Institucional iniciativa privada, 199, 200. 197
Veja também capitalismo; Russell, Bertrand, 88(n139)
problema das corporações dos comuns. Ver Paradoxo de Russell, 16, 35 (n38)
comuns, problema ou Rússia, 98, 108, 109, 1 16, 136, 146,
tragédia da Proibição (de bebidas alcoólicas), 147, 165, 169, 179-180(nn59, 68),
10-1 1, 183(n108). Ver também Revolution,
34(n15) proletariado, 74, 88(n139), 1 29-130(n99) Russian, de 1905; Russo, de 1917
Putin, Vladimir, 109, 130 (n100) Salinas de Gortari, Carlos, 117
pigmeus. Ver pigmeus africanos Sallust (Gaius Sallustius Crispus),
Qlng (Ch'ing ou Manchu, dinastia 36-37(n48)
chinesa), 143, 205(n23) Santa Anna, Antonio Lopez de, 197
resíduos radioativos, 12, 35(n24), 60, 62, Scotland, 162, 163, 166
81(nn64, 65, 75) self-prop (agating) system, 28, 29, Chapter Two,
terras raras, 60, 64, 80(n55), 81(n75) Part II (through), 70-73, 84(n115), 193,
Reformation, The, 1 12-113, 1 19, 143 197-199 , 203 204 Sendler, Irena,, 140
Repeal Association (Ireland), 104, 131 Shenzong (Shen-
(n127) tsung, imperador chinês), 22
Revolution, Cingapura, 39
American, 93, 100, 105, 106, 110, (n108)
177(n30), 197 Singularidade, O, 74, 87 (nn132, 137)
anti-tech, 125, 1 35-136, 143-145, Singularity University, 32, 73 Sinn
148-149, 154, 173, 174, 216 Fein, 115, 118, 131-132 (nn132, 146)
Arab Spring, em Egito, 144, 175 Darwinismo social, 41, 42, 78 (n34)
chineses, de 1911, 143 Partido Social Democrata, Alemão: 163, 169;
chineses, comunistas, 99, 1 14, 163 Russo: 146, 151, 158, 164,
cubanos, de 1959, 27, 141, 145-146, 179-180(n59)
176(n6), 179(nn54, 55, 56) socialismo, 84(n1 14), 95, 99, 107, 108,
French, 99, 108, 111, 116, 139 109, 1 14, 1 16, 129(n94), 158, 159,
Green, 11 210, 212
Industrial, 102, 133(n162) Lei Socialista de l878 (Alemanha), 163
Irlandês, 105-107, 112, 118, 1 39, 140, 143, Social(istas) Revolucionários (Rússia), 1 39,
145, 166, 169 146, 147, 151, 169
Mexicano, de 1910-1920, 99, 117 energia solar, 63, 66, 81(n75), 120
Nazista, 136, Sólon, 10, 12
143 Russo, de 1905, 1 39, 146, 164, Solzhenitsyn, Aleksandr, 41, 75(n1)
180 (n60) Song (Sung, dinastia chinesa), 22, 196
Russo, de 1917, 99, 112, 139, 143, África do Sul, 20, 169, 173
146-148, 151-152, 159, 165, América do Sul, 198
176(n11), 180(n67, 68)
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236 ÍNDICE

União Soviética, 24, 96, 109, 129-130(n99), transporte e comunicação, 46, 47, 49, 54, 56,
131(n120), 176(n14), 177(n23), 133(n160), 195, 196, 203, 205(n23),
180(nn69, 71), 193, 200, 211 206(nn36, 37), 210, 216
Espanha, 8, 26, 38(n89), 85(n121), 106, 143,
144 Tresckow, Henning von, 3 8(n78)
América Espanhola, 8, 15. Ver também Trotsky, Leon, 95, 112, 125(n7),
América latina; América do Sul; 127(n29), 1 30(nl ll), 131(n121), 147, 149,
revoluções hispano-americanas 150, 151, 154, 158, 1 59, 161, 162, 165 ,
espiões e informantes, 146, 169, 170 Sri 169, 171, 176(nn9, 11, 12, 15, 19),
Lanka, 34(n18) 180(nn61, 64, 67, 70, 72 74, 77), ,
Stalin, Joseph, 23, 24, 95, 99, 112, 156, 157, 181(nn79, 80, 82, 93, 94), 1 82( nn102,
181 (n99) 105), 183(nn110, 1 14, 117, 122),
Standard Oil Company, 80(n59) 185(n173)
Stauffenberg, Claus, Graf Schenk von, 38(n78) Truman, Harry S., 20, 21 Teste
de Turing, 71, 86 (n123)
Stephens, James, 104, 105, 129(n94) Ucrânia, 165
empréstimos subprime, desemprego, 7, 71, 85(n120), 144 Reino
194 Sulla, Lucius Cornelius, 8 Unido, 129(n89), 166 Nações Unidas,
leis suntuárias, 8 Sun, 12, 35(nn19, 21) urânio, 60, 64 Valera,
The, 58, 64, 66, 82(n82) Eamon de, 105,
Sung (dinastia chinesa). Ver vigilância 106, 118 Vênus, planeta, 67 Wang
Song, 174, 175, 186 (n185) Anshi (An-shih), 22
Suécia, 85(n121), 212 Washington, George, 177(n30)
Suíça, 163, 169 Tácito,
Publius (ou Gaius) Cornelius, 7, 34(n2) Weber, Max, 77(n26)
Williams, Ted, 85(n121)
Tanzania, 110 turbinas eólicas e energia eólica, 60, 62, 80(n56),
techies, Capítulo Dois, Parte V (em 120 paz
todo), 83-84(nn107, 1 13), 86-87(nn131, mundial, 49, 50, 51, 204 Primeira
133) Guerra Mundial, 10, 137, 143, 146, 158, 164, 195,
Technianity, 74, 87(n135) 204, 205(n15)
terrorismo, 51, 105 Segunda Guerra Mundial, 1 39, 140, 141,
Tailândia, 34(n18) 151, 177-178(nn28, 29, 30, 31), 195, 197,
tório, 60, 80(n55) 205(n15), 211
acoplamento apertado, 49, 50, 76(nll), 204 Yeltsin, Boris, 109
Tikopia, 203, 204 Yuan (dinastia chinesa), 88(n141 )
tortura, resistência a, 140 Zegota, 178(n36)
tragédia dos comuns. Ver bens comuns, Zhezong (Che-tsung, imperador chinês), 22, 37
problema ou tragédia do (n66)
Clube Transcendental, 1 14 Zuínglio, Huldrych, 119
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