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sucesso
Fundação:
A Marvel Comics foi fundada no ano de 1939, nos EUA, mais
especificamente no dia 31 de agosto. Nesse período, a empresa chegou
com o nome de Timely Comics, assumindo a nomenclatura Marvel apenas
em 1961.
Nesse caso, Marvel Comics era justamente o nome dado à primeira revista
da marca, responsável por introduzir personagens importantíssimos para o
desenvolvimento da empresa naquela época: Namor e Tocha Humana.
A Falência
O recorte que pegaremos é a Marvel de 1993. Era uma empresa em colapso,
acumulando dívidas que não conseguia pagar, até que, em 1996, se viu obrigada a
declarar falência. Um terço de seus funcionários foi demitido para equilibrar o
déficit. Disputas internas e um cenário de tensão e instabilidade tomava a Casa das
Ideias.
O que era discutido naquele momento era como tornar a Marvel lucrativa
novamente. Entre ideias malucas, como restaurantes temáticos e figurinhas
ilustrativas, o caminho que, entre trancos e barrancos, se mostrou mais bem-
sucedido, foi investir na Marvel Studios e seus filmes.
Entre trancos e barrancos porque esses filmes não davam de fato dinheiro.
A maioria dos direitos dos personagens da Marvel foram vendidos para
outros estúdios, como uma medida analgésica, para ganhar dinheiro
rápido, em uma estratégia de curto prazo. A retomada do cinema de super-
heróis, com Blade, X-Men e Homem-Aranha, de nada trouxe o sucesso
esperado pelo estúdio.
Em 2003, depois do sucesso dessas primeiras franquias, foi a figura de
David Maisel que entendeu que havia algo de errado nessa engrenagem.
Não fazia sentido dar de mão beijada seus personagens, seus recursos,
para que outros estúdios lucrassem em cima. Planejou internalizar essa
operação, trazendo de volta a marca Marvel Studios. Em 2005, como
presidente, concebeu o modelo financeiro que tornaria a reformulação da
Casa das Ideias possível.
O Marketing
O personagem do Homem de Ferro nunca havia
aparecido nas telonas, então esse era um jeito de
começar leve e testar algumas premissas. Nas
telas, eles tinham o super-herói mais humano
possível, nas mãos de Robert Downey Jr. No
marketing, eles tinham o boneco mais funcional
do mundo: uma armadura modular, super
tecnológica e irada.
“Stan humanizou os heróis e foi das coisas mais fantásticas que fez, aproximando
aqueles personagens dos leitores e atraindo muito público”.
“O Super-Homem não tinha problemas de adolescentes, ele não era um dos
leitores. O Homem-Aranha era um dos leitores. Isso passava por uma visão de
negócios, de voltar a ver HQ como uma mídia interessante, ainda que estivesse em
declínio”.
As curiosidades
Outra estratégia de marketing muito utilizada pela empresa, são
as curiosidades que envolvem as produções de seus filmes.
Público no cinema