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SUCESSO?
15 de agosto de 2018
https://www.agenciaslim.com.br/marketing-no-cinema/
Inbound Marketing
O chamado “Marketing de Atração” é uma maneira diferente do tradicional em relacionar
produto e público. A ideia é criar o máximo de conteúdo interessante e atrativo acerca do
assunto. O Inbound Marketing entende que interromper a experiência do cliente não gera
engajamento e mancha a imagem da marca. O cinema percebeu isto e usa do poder de atração
do audiovisual para bater cada vez mais recordes. O processo de Inbound Marketing é
formado por quatro processos básicos;
Atração: a maneira inteligente de criar conteúdo atrativo;
Converter: transformar quem é atingido em interessados pelos filmes;
Fechar: levar os possíveis espectadores para as salas de cinema;
Encantar: oferecer a eles a melhor experiência possível.
Deadpool
Um exemplo de marketing para cinema bem feito. Deadpool, diferentemente de outros heróis
como Homem-Aranha e Superman, não era tão popular. O filme, também, era desacreditado
pelo estúdio. O custo de produção foi de US$ 50 milhões, considerado baixo para os padrões
de Hollywood. E então brilhou a estrela do marketing inteligente.
Com teclados emoji com a máscara do personagem, outdoors em que faziam o filme se passar
por uma comédia romântica e humor, o marketing de Deadpool revolucionou. O impacto foi
enorme. O filme viralizou nas redes sociais e ganhou força.
O segundo filme foi ainda mais além. O marketing irreverente ganhou ainda mais força nas
redes sociais. Propagandas extrovertidas com Rubens Barrichello e David Beckham são
alguns dos exemplos. Até mesmo carro de pamonha no centro de São Paulo aconteceu desta
vez. Os resultados impressionam: o filme arrecadou US$ 700 milhões ao redor do mundo e
se tornou a maior bilheteria de estreia da história da Fox.
Bola fora
Se tem quem acerte, infelizmente tem quem erre. Mesmo com boas ideias e um bom material,
não conseguiram emplacar as produções. E o resultado negativo foi refletido no bolso. Em
algum momento da metodologia do Inbound Marketing, em uma analogia, estes filmes
erraram.
Sahara
Mesmo com nomes importantes no elenco (Penélope Cruz e Matthew McConaughey, o filme
não empolgou. O filme, inspirado em um livro de Clive Cussler, não agradou. E gastou muito
em marketing. Mesmo com um investimento altíssimo, o prejuízo beirou os US$ 100 milhões.
Suntory Whisky
A fabricante de bebidas alcoólicas Suntory Whisky ficou satisfeita com os resultados de
um merchan. No filme Lost in Translation, de Sofia Coppola, o personagem interpretado por
Bill Muray faz um comercial da marca. O tempo de tela, que não foi dos maiores, rendeu
reconhecimento mundial à marca. Isto segundo o departamento de marketing da empresa.
Mercedes
As tramas de James Bond sempre foram regadas à ação, bebidas, belas mulheres e Aston
Martin. O mundo viu em 1995, uma mudança nesta regra: a mudança de carro do agente 007.
A Mercedes-Benz, à época, pagou US$ 3 milhões de dólares para que o Z3 Roadster fosse
incluído na produção. Quando a mudança do automóvel do agente mais famoso da ficção se
espalhou, a montadora lucrou US$ 240 milhões com vendas antecipadas. Depois de lançado,
foram mais de 9 mil pedidos.
Etch-A-Sketch
O caso mais inusitado desta lista. A fabricante de lousas de brinquedo Ohio Art nunca havia
imaginado um retorno tamanho com merchan. O motivo? Toy Story. O filme, que coloca
brinquedos famosos em uma aventura, havia adicionado a lousa mágica Etch-A-Sketch. O
sucesso foi tamanho que o brinquedo teve um aumento de vendas de 4300%. Outro
brinquedo, o Senhor Cabeça de Batatas, teve um impulsionamento de 800% nas vendas.