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CENTRO DE ENSINO PROFESSOR ANTONIO CARLOS BECKMAM

PRÉ-IF CIÊNCIAS SOCIAIS E ECONÔMICAS

TEXTO 1

Aspectos da individualidade em personagens de super-heróis: perspectivas sociológicas e o caso do


capitão américa

Cristiana D. Martinsa

Resumo: Em vista do destaque e da relevância que as personagens de super-heróis têm tido no atual
cenário cinematográfico e da compreensão do cinema como um objeto específico e privilegiado para
análise do mundo social, este artigo visa compreender como, nessas personagens, estão construídos
dilemas e anseios relativos à questão do indivíduo e da individualidade na atualidade. Tomando-se os filmes
como capazes de fornecer pistas para a análise sociológica, como elabora Pierre Sorlin em sua proposta
para estudos sobre cinema, a metodologia privilegiada na investigação é a análise interna do filme Capitão
América – O Primeiro Vingador (Captain America: The First Avenger, 2011).

Palavras-chave: Individualidade; Super-heróis; Cinema. Capitão América; Teoria Sociológica.

TEXTO 2

Muitos estúdios de Hollywood têm tentado copiar a “fórmula Marvel” em suas produções. Mas será que os
empresários também podem aprender algumas lições com o sucesso da casa dos vingadores? Nesse artigo,
falaremos sobre isso.

Barbosa Contabilidade, 26 de janeiro de 2022

Desde o lançamento do primeiro filme solo do Homem de Ferro, em 2008, a Marvel Studios criou
um universo cinematográfico que hoje é uma das mais lucrativas propriedades intelectuais do cinema.
Tendo faturado mais de 17 bilhões de dólares com bilheteria (fora produtos licenciados e merchandising
em geral), o Marvel Cinematic Universe (MCU) já é formado por 22 filmes, além de séries de TV, streaming
e curta-metragens.
Apesar de receber muitas críticas de cineastas mais tradicionais, como o premiado Diretor Martin
Scorcese, que já comentou em um passado recente que “os filmes da Marvel não são cinema”, é inegável
o sucesso econômico da franquia de super-heróis. Com isso, muitos estúdios de Hollywood têm tentado
copiar a “fórmula Marvel” em suas produções. Mas será que os empresários também podem aprender
algumas lições com o sucesso da casa dos vingadores?
É importante lembrar que a Marvel nem sempre foi essa empresa bem sucedida que conhecemos
hoje. Na verdade, antes de ser adquirida pela Disney, a editora de quadrinhos encontrava-se em grandes
dificuldades financeiras, tendo inclusive que vender os direitos cinematográficos muitas de suas
propriedades intelectuais. Foi por isso que, até pouco tempo, a Marvel Studios não utilizava personagens
populares como o Homem-Aranha ou os X-men em seus filmes.
Com os direitos cinematográficos dos seus principais personagens vendidos à outros estúdios, a
Marvel precisou dar início ao seu universo no cinema com algumas propriedades menos conhecidas. Pode
parecer difícil de imaginar hoje em dia, mas antes de 2008, o Homem de Ferro era um personagem
infinitamente menos popular (e rentável) do que, por exemplo, os X-men, cujos direitos para filmes estava
nas mãos da FOX Studios (até então, concorrente da Disney).
Para superar esses desafios, a Marvel precisou inovar muito, se tornando uma referência no
segmento cinematográfico. Você pode gostar ou não dos seus filmes, mas é inegável que a casa dos
Vingadores virou uma máquina de fazer dinheiro.

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