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REFLEXÃO E EXECUÇÃO DO ROTEIRO DO FILME:

OS PIRATAS DO VALE DO SILÍCIO.


1) Quais eram os principais personagens do filme?
Personagens principais do filme Piratas do Vale do Silício: Steve Jobs, Bill Gates, Steve
Wosniak, Paul Allen e Steve Balmer.

2) Quais são as principais empresas envolvidas no filme?


Há princípio já existem empresas no ramo da computação como a Mits, a IBM, a Xerox
e a Seattle, após surge a Apple e a Microsoft, que surgem e inovam o mercado de
computadores pessoais.

3) Quais personagens eram da Microsoft e quais eram da Apple?


Microsoft: Bill Gates, Paul Allen e Steve Balmer.
Apple: Steve Jobs e Steve Wosniak.

4) Narre a importância ou momento histórico que traz o filme?


Podemos constatar no decorrer da apresentação do filme como acontece o
revolucionário desenvolvimento tecnológico, onde os computadores passam a ter uma
interface gráfica, assim acontece a popularização do seu uso.

5) Cite as duas grandes empresas que, embora já tivessem mercado assegurado para
quaisquer produtos que lançassem, agiram de forma quase indiferente quando
lhes foram apresentadas tecnologias inovadoras na área de computação. Cite
também as tecnologias apresentadas. Comente porque aquelas empresas não
identificaram, de forma imediata, o potencial daquelas novas tecnologias.
A empresa IBM-Tecnologia já possuía o computador pessoal, para essa empresa
o mais importante era o hardware, não dando a devida importância ao software, porém
Bill Gates lhes vendeu o “MS-DOS” criando o primeiro computador com sistema
operacional.
Também a Xerox pouco se importou quando da criação do protótipo do “mouse”, que
juntamente com uma interface gráfica, facilitaria o sus dos computadores pelas pessoas.
6) Tim Paterson, engenheiro que nos anos 80 trabalhava para a Seattle Computer
Products, foi o real criador do Sistema Operacional que Bill Gates vendeu para a
IBM como se fosse uma invenção própria. Analise o comportamento de Bill
Gates do ponto de vista ético, moral ou mesmo legal.
O comportamento dele foi errado, nada profissional, pois se apropriar de idéias
de terceiros, é antiético, mesmo tendo feito algumas modificações no programa para
posteriormente vende a IBM, não o caracterizou como sendo dele, foi tão somente uma
apropriação indevida de propriedade intelectual. Claro que o ato de comprar o sistema
operacional - DOS não foi errado, o erro está a partir do momento que Bill Gates se
intitulou o criador do sistema operacional.

Observação própria: nas pesquisas que fiz na net, achei esse comentário sobre o
filme, que subscrevo abaixo, pois é o que penso ou pensei quando assisti este filme pela
primeira vez.
Uma pergunta que surgiu, - com um pouco de senso crítico e desconfiança -, é
essa a versão correta, verídica mesmo do filme, ou seja, foi isso mesmo que aconteceu,
é realmente uma história ou uma estória?

“Um filme barulhento e tempestuoso sobre a megalomania e o instinto de


competição”.

Voltemos à década de 70. Os Estados Unidos enfrentam a crise do petróleo,


surgem os primeiros movimentos em prol do meio ambiente, as últimas colônias
portuguesas na África alcançam sua independência e os jovens se revoltam contra os
padrões comportamentais, nessa que é considerada a era do individualismo. É nesse
contexto histórico que o filme nos apresenta Bill Gates e Steve Jobs, sob a visão de seus
fiéis escudeiros: Wosniak e Ballmer.

A história começa próxima ao seu final cronológico, artifício muito utilizado nos
filmes da década de 90, mostrando os protagonistas no auge de suas reputações, já
consagrados por seus grandes feitos. Logo após, somos transportados no tempo para a
época de suas juventudes, onde vemos o grande abismo existente entre os jovens
universitários e os empresários que viriam a se tornar.
O filme adota em vários momentos estrutura semelhante à de um documentário,
falso documentário na verdade, mas a respeito de uma história verdadeira. Existe toda
uma pegada de filme independente, trazendo benefícios como a liberdade narrativa que
foge aos clichês, mesmo que infelizmente eles ainda existam, em especial no desfecho.

Seguimos a trajetória de Jobs e Gates simultaneamente, acompanhando passo a


passo seus projetos. É como se houvesse uma rivalidade entre os dois mesmo antes de
conhecerem e estivessem apostando uma corrida. Ao compasso que Jobs desenvolvia e
encontrava uma nova visão para o revolucionário computador pessoal desenvolvido por
Wosniak, Gates desenvolvia um interpretador de linguagem Basic para o Altair 8800,
capaz de torná-lo uma fagulha para a revolução dos computadores pessoais.

O grande trunfo do filme está na personalidade de seus protagonistas, que atraem


muito mais do que seus feitos. De cara conhecemos o lado ambicioso de Jobs,
conhecido por seus discursos cheios de entusiasmo e segurança, assimilando-se a um
governante populista. Arrogante e pretensioso, vai perdendo pouco a pouco o afeto das
pessoas a sua volta, a medida que deixa seu lado humano de lado para tornar-se um
ícone. Desprender-se da sua humanidade era de fato seu objetivo de vida. Ter a mente
livre, fugir as regras, ser um marco na história, possuir a essência de um artista genuíno
era tanto quanto queria. É provável que esse tenha sido o motivo que o levou a jamais
aceitar sua filha, o sentimento de ser responsável por alguém, de ter uma obrigação.

Gates, que aparece menos do que deveria no filme, quase um coadjuvante se


comparado a Jobs, era completamente diferente de seu rival. Nunca deixou que questões
pessoais interferissem no seu trabalho, sua frieza nesse ponto era incalculável. Mas,
quando o assunto era a Microsoft ele se tornava um leão. Possuía uma determinação que
não conhecia fronteiras. Não à toa ele foi capaz de passar a perna em Jobs, roubando a
liderança da corrida em cima da linha de chegada.

A grande carência do filme está por traz das câmeras. O desconhecido Martyn
Burke dirige fazendo uso de uma mão muito pesada, principalmente na trilha sonora.
Apesar de bem selecionada, o seu excesso é extremamente irritante, sendo usada sem a
menor necessidade em várias cenas. O desejo de causar impacto em quase todas as
cenas torna o filme cansativo e chato em diversos momentos.
Fracasso no lançamento e febre em sua distribuição logo depois, assim como
“Clube da Luta” (Fight Club, 1999), lançado no mesmo ano, Piratas do Vale do Silício é
considerada uma obra prima pelos fanáticos em tecnologia. Muito longe disso, mas
possuindo grandes méritos pela sua ousadia, é um filme que vale a pena ser assistido
pelo seu conteúdo apresentado.

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