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Gabriella Hausen, Abril, 2019.

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Praná e Reiki
O que é Reiki?

Existe no universo uma energia, chamada de


Prana, pelos iogues. Nela, contêm nosso ki
pessoal, energia elétrica, magnética e todas as
outras, e ela está em toda parte. Ao inspirar, o
Prana entra, preenche todo o nosso ser, passa
por nossos pontos energéticos (chackras,
nadiis) e ao expirar, sai todas as energias
acumuladas.

O Prana nos traz harmonia, porém, por


conta de nossa má respiração, pensamentos
negativos, má alimentação, vícios, ritmo
acelerado etc. Deixamos formar-se, então,
bloqueios, que se acumulam em certos pontos
energéticos, prejudicando a livre circulação da
energia Vital.

Em consequência, surgem desequilíbrios,


tais como, stress, depressão, ansiedade.

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Contudo, o Reiki nos ajuda a desobstruir
estes pontos energéticos (chackras), trazendo,
então, equilíbrio e vitalidade.

Reiki, é a junção de duas energias, o Ki


(energia vital, pessoal) e o Rei, que é a energia
cósmica, pura, sem distorções, ou seja, amor.
Prana é a junção de todas as energias. A
primeira, ki, conhecida também por: chi (china);
ka (egito); fogo central (Pitágoras); fogo interior
(Hipócrates), é a energia que circunda nossos
corpos. Está fluindo em todos os seres vivos e
quando "sai" do corpo, este "morre". Já a
segunda, Rei, é inesgotável, portanto, quando o
reikiano o aplica, não está usando de sua
energia, mas sim, da energia cósmica.

Onde e como atua?

O Reiki atua nos corpos físico, energético,


emocional e mental, contudo, é pelo corpo
etérico que a energia circula até eles. Neste
mesmo corpo é onde se encontram os

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chackras, logo, o Reiki atua diretamente sobre
eles.

A energia Rei, entra pelo coronário do


iniciado, se junta a seu cardíaco, percorre seus
braços, e sai por suas mãos. Não podemos
esquecer que essa energia é amor, logo,
devemos estar vibrando nessa mesma
frequência para acessá-la. Um dos trabalhos do
reikiano é trabalhar com o seu cardíaco,
percebendo se há bloqueis e dificuldades
correspondentes nesta área.

O chackra cardíaco é como se fosse um


filtrador de energias, trabalhando ele, agindo
com altruísmo, amor, acolhimento...
Conseguimos equilibrar algumas energias que
em nós pode ainda estar em distorção.

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Níveis do Reiki
Dentro do Reiki Tradicional Usui, os níveis
são classificados em três, sendo o último
dividido em dois, 3A e 3B. Aqui irei explicar,
brevemente sobre cada um, todavia, darei mais
destaque ao Nível primeiro, pois este é o que
mais importa agora. Neste método, não existe
nível melhor do que o outro. Todos eles são
importantes, e, além de tudo, se completam.

Nível I (o despertar) SHODEN

O primeiro nível é onde ocorre a primeira


sintonização, no qual o principiante começa a
ter mais consciência e até certo domínio de sua
energia. É também onde se aprende posições
básicas de aplicação da energia, ter um olhar
holístico, noções sobre a aura e formas de se
proteger energéticamente, em paralelo, este
nível é um convite para adentrar à
espiritualidade prática, para se trabalhar e se
curar. É como nos antigos ritos, o início de uma

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longa jornada, no qual, a finalidade é o
encontro como nosso Eu Divino.

No Shoden, a energia é canalizada pelo


reikiano (assim como nos outros níveis), mas,
por enquanto este só consegue enviar reiki
através das mãos, podendo dividir com todos a
sua volta, incluindo minerais e plantas, todavia,
é interessante para o novo reikiano iniciar por
si. Comece se autoaplicando diariamente,
depois, aos poucos, vá aplicando em animais,
familiares, amigos.

Em média, o tempo para a autoaplicação


depende de um nível para o outro. No primeiro,
se usadas todas as posições, ele fica entre 60 e
90 minutos, a sessão inteira. Contudo, quanto
mais vai avançando os níveis, mais vai caindo
este tempo, no mestrado, por exemplo, uma
sessão completa, se não houver outras
necessidades, o tempo cai para 2,5 minutos em
cada posição. Entretanto, isso não é uma regra,
cada um aplica-se como bem entender, mas,
tenha a consciência de que, para haver

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mudança de energia, e de tudo, devemos ser
constantes e pacientes.

Nível II (a transformação) OKUDEN

No segundo nível, o reikiano recebe outros


dois símbolos de cura:

• para o tratamento do corpo emocional.

• para o corpo mental e para tratamento


à distância.

Este nível chama-se "a transformação", pois


aqui o aluno começa a ter maior domínio sobre
a cura e atinge maior independência, já que
tem a oportunidade de curar seu emocional e
seu passado. Este símbolo pode ser enviado à
distância, para outras dimensões, épocas, pois
rompe a barreira espaço-tempo (tempo e
espaço como "conhecemos", é meio
cristalizado).

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Fazemos o segundo nível quando sentimos
necessidade de um crescimento maior e de
maior conhecimento em relação à energia. O
processo de sintonização fornece um salto no
nível vibratório, sendo assim, a cada nível,
vamos trazendo mais a consciência para nossas
ações, formas de pensar, de sentir e,
juntamente, trilhando nosso processo de cura
lembrando de que, quem faz estas mudanças
somos nós, o Reiki é, como tudo, uma
ferramenta. Para construir uma casa, precisa-se
de telhado e materiais, entretanto, ela não se
constrói sozinha. Com a nossa evolução não é
diferente.

Neste nível o aluno também recebe técnicas


novas, e se quiser, já pode começar a atender.
Na verdade, a energia sempre pode ser usada, a
partir do I nível, todavia, é indicado que o
reikiano primeiro cuide de sua própria energia e
corpos- trabalhar com energia dos outros pode
ser mais sério do que se imagina. Todavia, o
"Shoden" já o possibilita a isso, e lembrando,
todos são livres com suas escolhas. E, além do
mais, esteja sempre aberto à novos

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aprendizados e conte sempre comigo para
trilhar este lindo caminho!

NÍVEL III
Nível do mestrado, no qual o discípulo pode
ingressar, após aprender e praticar bastante os
níveis anteriores:

NÍVEL3-ASHINPIDEN
(realização/mestre de si/mestre
curador)

O nível 3-A é um nível muito especial, assim


como os restantes, todavia, aqui o reikiano é
capaz de pensar mais nos outros, de forma

mais altruísta. Inclusive, é importante, nesta


altura, que o reikiano já esteja vinculado à
alguma forma de voluntariado. Voluntariado
este, não necessariamente de uma forma
convencional, mas de, talvez, uma mais autoral.
É interessante que o aluno leve para terceiros
um pouco da energia do Reiki, seja em forma

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de um carinho, de oferecer alguma ajuda... Digo
isso, não por regra, mas sim, por ser uma das
principais formas de crescimento, nosso e de
terceiros.

Nesse nível, o aluno recebe um símbolo


sagrado que serve para

expandir e intensificar os efeitos dos outros


símbolos recebidos nos níveis anteriores,
capacitando o aluno a harmonizar e curar, um
grande número de pessoas, estados e até
países.

O nível de mestrado, seja ele o A ou o B,


pede um cuidado muito

especial, pois o volume de energia


envolvido no processo de cura é muito grande,
e, é, então, importante atentar para uma
alimentação saudável e uma "rotina" de
exercícios de desenvolvimento pessoal.

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NÍVEL3-B ou mestrado -
GOKUKAIDEN

Este é o nível em que o aluno se torna


mestre, professor. A pessoa que é sintonizada
como mestre de Reiki recebe os conhecimentos
de como iniciar novos reikianos. Essa iniciação
não obriga ninguém a ensinar, e assim, cada vez
mais pessoas decidem fazer tal escolha dentro
de um caminho de crescimento pessoal. Este é
um aprendizado um pouco mais extenso
que os anteriores.

É fundamental ao novo professor considerar


e respeitar o trabalho realizado por todos os
mestres que o antecederam.

O mestre de Reiki é uma pessoa capacitada


a iniciar outras pessoas e não deve ser tomado
como um exemplo do ponto de vista moral,
ético e espiritual. No momento da ativação,
todos os mestres de Reiki são iguais, a variação
ocorre na capacidade didática de passar os

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conhecimentos teóricos que se fazem
necessários.

Ter recebido a iniciação do mestrado não


garante que o novo professor esteja
devidamente orientado, este deve aprender a
não emitir opiniões nos seminários com relação
às crenças pessoais, políticas, filosóficas,
religiosas, ideológicas ou espirituais dos alunos,
pois o Reiki harmoniza-se perfeitamente com
todas elas. Os alunos são absolutamente livres
e não têm nenhum grau de dependência com
relação ao mestre, ou à instituição a que
possam pertencer.

O mestre, ao receber a iniciação do


mestrado, assume o compromisso de transmitir
o Reiki da forma como vem sendo feito desde o
seu descobrimento.

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O Aprendizado
A metodologia de ensino do Reiki, respeita a
sistematização elaborada por Mikao Usei e
Chujiro Hayashi, conservando, assim, a essência
do Reiki.

Originalmente, o aprendizado era dividido


em 3 níveis, porém, para tornar o terceiro (o
nível de mestre) acessível a um maior número
de pessoas, este foi dividido, por vários
mestres, em "mestre interior" e "mestre
professor". A diferença está na autorização ou
não de fazer sintonizações e transmitir esse
aprendizado.

O primeiro nível é completo em si mesmo, o


aluno terá essa dádiva a sua disposição vinte e
quatro horas por dia, pelo resto de sua vida,
mesmo que por algum tempo não a utilize.
Porém, se desejar, poderá continuar seu
aprendizado, acessando a cada nível, novas
ferramentas sagradas.

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Sintonização Energética
(iniciação)
A iniciação ou sintonização energética
funciona como se ligássemos um cano cósmico
às mãos da pessoa. Imagine uma torneira: para
que funcione é preciso que seja ligada ou
conectada a uma rede de canos por onde passa
água, somente assim podemos abrir a torneira
e usufruir da água encanada. Em comparação
com a energia cósmica canalizada, a partir da
sintonia abre-se corrente e então a "água" (no
caso a energia) começa a jorrar. É assim,
simples! Desta forma, a energia que, espalhada
atinge todos os reinos e dimensões, será
recolhida e canalizada de forma concentrada
através das mãos e outros pontos da pessoa
iniciada.

As iniciações são momentos onde se


realizam movimentos e atitudes capazes de
proporcionar uma abertura no padrão
energético do aluno e que perduram por toda a

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vida. Isso quer dizer que determinados
procedimentos realizados pelo instrutor
possibilitarão a ativação da energia ou
desbloqueio do fluxo da energia interna do
aluno, para que se torne apto a utilizá-la no
nível pertinente a tal iniciação.

Não existem iniciações malsucedidas, desde


que sejam realizadas por um Mestre treinado
tradicionalmente com os símbolos, mantras e
rituais que nos foram transmitidos. Essa
afirmação pode parecer um tanto presunçosa
para algumas pessoas. Afinal, todos nós
cometemos erros. Então, por que isso não se
aplica também aos Mestres de Reiki? E esse
raciocínio está totalmente correto. Mas não é o
Mestre que em última análise ministra a
iniciação. Ele apenas estabelece o contato com
a fonte de energia vital espiritual, os Seres
Divinos Dainichi Nyorai e Dai Marishi Ten
(Guardiões do Reiki, no qual Mikao Usui
conseguiu entrar em contato após uma
experiência Sartori, meditando e jejuando), e
serve de canal para o poder espiritual, a
sabedoria e o amor.

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Esses seres de luz têm consideravelmente
mais possibilidades ser humano. Uma iniciação
de Reiki é algo muito, muito simples para eles.
Eles são servos sumamente capazes da Força
Criadora.

No passado, somente pessoas muito


preparadas - os chamados sacerdotes – podiam
receber a orientação para atuar como
representantes dos Mestres. Os candidatos às
iniciações precisavam passar por anos de
treinamento e purificações, até que fossem
considerados aptos para receberem
importantes estímulos para seu
desenvolvimento espiritual.

Atualmente os caminhos são outros. Tudo o


que se pode receber está disponível. Basta que
estejamos abertos.

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Efeito das Iniciações
Quando recebemos uma iniciação, a
frequência de nosso ser é dinamizada. Isso
eleva nosso padrão vibratório. Tornamo-nos
receptivos e aptos a interagir em uma gama de
informações e vivências acima do nível em que
estávamos acostumados. Muitas vezes,
desprendemo-nos de certas reações e pontos
de vista que antes tínhamos. Dizemos que o
nosso nível espiritual se eleva. Na verdade,
nossa consciência é que se aproxima ou se abre
um pouco mais para perceber o espiritual.
Nosso modo de vida modifica-se quase
imperceptivelmente, a tal ponto que só pode
ser percebido ou por pessoas próximas a nós ou
por nós mesmos se formos muito
observadores.

Nesse processo, alguns interesses


particulares e íntimos podem ser deixados de
lado. Em contrapartida, coisas que pareciam
distantes ou sem importância podem mostrar
sua verdadeira face e tornarem-se

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interessantes. Com isso, bloqueios vão sendo
liberados, “Nós” serão desatados ou desfeitos,
algumas pessoas, talvez não ressoem mais com
você... As consequências dessas mudanças,
geralmente, vêm à tona em velocidade
acelerada.

Em vez de precisarmos anos para uma


mudança radical, apenas meses ou semanas
serão necessárias. Poderemos sentir-nos
perdidos por deixar coisas arraigadas de lado,
pensando que as perdemos, ou então, porque
nos sentimos livres demais e ficamos
desorientados com a nova vivência, com a nova
força que começamos a adquirir. Em resumo,
estes são os efeitos básicos de uma iniciação.

Quando as raízes e as prisões estão muito


densas, as liberações desencadeadas pelas
iniciações podem ter consequências físicas e
não apenas emocionais, manifestando-se como
diarreias, problemas digestivos, febres,
afloramento de pequenos problemas que
pareciam resolvidos, etc... Estes efeitos
manifestam-se mais fortemente durante os 21

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dias seguintes à iniciação recebida em qualquer
nível.

Em geral, reações físicas ocorrem com mais


frequência em pessoas que estão iniciando sua
caminhada espiritual. Qualquer processo de
iniciação desperta para solução de conflitos
internos que estejam escondidos e que nem
preocupam, visto que podem estar dormentes.
O fato é que, um número muito grande de
pessoas, pensam que deixar bloqueios mal
resolvidos e enterrados bem no fundo do
subconsciente resolve-os. Na verdade, isto
apenas disfarça os mesmos que, protegidos
pela camuflagem, ganham força.

As mais profundas máscaras que possam ter


sido utilizadas para camuflar uma imagem ou
comportamento negativo serão retiradas. Isto
não será válido apenas para o iniciando,
também atingindo as pessoas de suas relações,
pois a mudança do padrão energético afeta
todos os que possam de alguma forma estar
ligados a quem passa por uma iniciação.

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Com isso esclarecido, fica a critério pessoal
a responsabilidade por assumir as
transformações que possam ocorrer.

Como consecução do processo de iniciação


afirma-se: o que for bom ficará, o que for ruim
nunca mais aparecerá. Assim sendo, relações,
sentimentos, enfim, tudo será limpo e
transmutado para que em nossa volta apenas a
harmonia permaneça - mesmo que a princípio
pareça o oposto. É evidente que devem ser
observadas as proporções da devoção e
entrega individual para que as mudanças sejam
sentidas com maior ou menor intensidade.
Quanto maior a entrega para as
transformações, maiores benefícios obtemos.

De modo geral, toda iniciação denota o


processo de reinício, de recomeço, uma espécie
de renascimento. É o marco final de um ciclo e
entrada em um novo. É simbolicamente
representado por um estado de morte, de
desprendimento de uma fase que foi

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importante, cumpriu sua missão em nossa
jornada e deve ser deixada para trás, com o
propósito de proporcionar uma evolução
interior e uma reorganização de padrões em
todos os níveis do nosso ser. Sem a morte do
que ficou para trás, sem o desligamento total
dos processos que foram trampolins para a
possibilidade desta abertura, não se pode
atingir o cume da montanha, que é o
renascimento, a elevação e a transmutação
interna.

Exemplo de como aplicar

*Lembrando que este é só um exemplo. Com


o tempo, cada reikiano vai fazendo seus
próprios rituais, todavia, sem esquecer da ética
que existe a princípio.

• Respiração consciente e pausada.


Enquanto inspira, uma luz entra no alto
de sua cabeça, vai de encontro ao
coração e impregna seu ser.

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• Com as mãos em posição de oração, na
altura do coração, peça permissão à
toda a hierarquia do Reiki e aos
mentores, se preferir, peça também
para que a energia lhe ampare em toda
a prática e que haja a cura conforme
merecimento e permissão.

• Com as mãos em atrito, vá se


conectando e voltando a atenção para
dentro.

• Ative, isto é, desenhe em suas


mãos o símbolo recebido, não
esquecendo de reproduzir seu mantra.

• Peça permissão para quem está a


receber e para o Eu interior do mesmo.

• Aplique a energia conforme intuir, ou


então, se preferir, conforme lhe foi
repassado. Agradecimentos, por ser um
canal, pelo (a) irmão (a) que
está confiando em você...

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CHOKU REI (CKR)
O Primeiro símbolo
CKR pode ser traduzido de
algumas formas, todos
trazendo os mesmos
arquétipos e energias,
alguns deles: "energia
cósmica aqui e agora";
"Luz Divina comigo no
agora"; "alinhar-se com o
Cosmos"; "interruptor de Luz".

O nome pode mudar um pouco, mas o que


importa aqui é a frequência que ele carrega.

CKR transmuta energias de baixa frequência


para uma mais elevada, traz a consciência do
Uno, da cura. Nos conecta à energia sutil que
passa a ocupar o espaço, antes ocupado por
energias densas, realizado a cura* (equilíbrio).

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Quando o espiralizamos, trazemos a energia
do Cosmos para o plano físico, a concentramos
e a direcionamos conforme nossa intenção.
Todavia, quando estivermos aplicando em
outra pessoa, animal ou ambiente, devemos
deixar que a energia flua da forma que preferir,
isto é, não devemos direcioná-la, ao fazermos
isso, podemos estar interferindo na evolução
do outro. Outra questão é que, quando
pegamos a dor do outro, acabamos por perder
nossa energia, pois, onde nos conectamos, para
lá vai nossa energia.

Para não ocorrer o tão chamado "roubo"


energético, devemos sempre estar conectados
com o nosso eu interior e com a espiritualidade.

Devemos ter a consciência de que, tudo o


que acontece conosco, ocorre, tão somente,
porque fomos nós mesmos que permitimos tal
situação. Todos têm o poder de se curar, de
seguir uma vida harmônica,
independentemente do que o outro pense ou
fale.

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O ponto de poder está sempre no momento
presente, e somente nós mesmos que temos a
força de ativá-lo ou não.

O traço do símbolo deve ser feito da forma


correta, como mostra na imagem.

Formas de Utilizar o Símbolo

Já vimos que o Choku


Rei é um símbolo de
proteção, transmutação,
potencialização, logo,
pode ser usado sempre
que precisarmos de ajuda
semelhante.

A forma mais
tradicional de se usar o
símbolo é nas aplicações,
contudo, ele pode ser
usado em qualquer situação.

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Este símbolo potencializa a energia Reiki, de
tal forma, que continua atuando mesmo após
sua aplicação.

Pode ser usado em: momentos de perigo,


como um assalto ou até em projeção astral, se
for o caso, podemos imaginar um grande cho-
ku rei nos protegendo. ambientes pesados,
podemos usar em nós, ou então, no local. em
remédios, para potencializar o necessário e
amenizar possíveis aditivos, em alimentos,
bebidas, plantas, para ativar as propriedades de
algum chá, enfim, em diversas situações.

O modo de traçar o símbolo deve ser de


forma lenta e consciente, com as mãos em
concha e de preferencialmente com a mão
dominante, em conjunto, deve-se traçar seu
mantra três vezes (Choku Rei, Choku Rei, Choku
Rei). O CKR tradicional é desenhado no sentido
anti-horário, contudo, algumas escolas o
ensinam no sentido horário. As duas são
corretas, embora no hemisfério Sul seja

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aconselhável o sentido anti-horário que
representa aumento, evocação, enquanto no
sentido horário representa decréscimo,
dispersão. Seria interessante desenhar o
símbolo como se encontra na imagem ao lado,
todavia, o mais importante é a nossa intenção.

Ambientes
Os ambientes, assim como tudo que existe,
têm campos de energia (aura). Aqui, quem
tem mais, doa para quem tem menos, ou seja,
devemos cuidar os ambientes que
frequentamos. Em conjunto, toda vez que
adentrarmos em um ambiente mais denso,
podemos imaginar um cilindro dourado, que
circula todo o nosso corpo e nos protege de
qualquer energia. Porém, em conjunto com ele,
devemos, sempre, nos manter sintonizados e
cuidar os pensamentos, assim, manteremos
nossa frequência sempre elevada, impedindo
ataques. Contudo, se ocorrer algo, tudo bem,
estamos ainda aprendendo e não devemos nos
culpar.

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Aplique-se, medite e tudo certo. Tudo passa.

Ambientes muito fechados, que passam 24


horas no ar condicionado, cheio de aparelhos
eletrônicos, lugares poluídos ou com ventos
quentes e secos do deserto são abundantes em
íons positivos (partículas com carga elétrica
positiva). Esse processo de ionização afeta
nossos corpos, que são vitalizados pelos íons
negativos, presente em montanhas, nas
proximidades de rios, mares, cachoeiras,
florestas e natureza em geral.

Numa visão mais holística, nosso corpo


físico está protegido contra possíveis radiações,
mas e nossos corpos mais sutis? Contudo, a
aplicação do CKR defende nossa saúde contra
resíduos negativos de energia que saturam os
locais. Para isso, deve se traçar o símbolo,
primeiramente nos cômodos que contiverem
eletrodomésticos. Quanto mais aparelhos, mais
deve-se aplicar energia no local.

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É importante também que o reikiano cuide
do ambiente que irá aplicar, por exemplo, se o
reikiano começar a atender, deve sempre
deixar o local elevado, pois, se o paciente tiver
o campo baixo, pega energia do ambiente, não
do reikiano. Quando ele for embora, harmonize
o ambiente novamente. Cuide também de seus
corpos, sempre após uma aplicação, lave suas
mãos, movimente as energias (pesquisar estado
EV e movimentação energética) e por fim,
aplique-se se achar necessário.

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Origem do Reiki
A versão que contam

*Esta primeira é a história contada pelos


mestres, que a teriam recebido de Takata.
Porém, pesquisas recentes nos dão conta de
que, em alguns aspectos, essa versão foi
levemente ocidentalizada para que a técnica
Reiki fosse melhor aceita nos Estados Unidos e
Europa no período pós guerra (2°Guerra
Mundial). Considere como verdadeira a
apresentada sob o título: "História do Reiki",
nesta apostila.

O fundador do Reiki, como sistema de


harmonização natural é Dr.

Mikao Usui, sacerdote, que no final do


século XIX era reitor na Universidade De
Doshisha, Kyoto-Japão. Conta-se que um dia um
de seus alunos perguntou se o Dr.Mikao Usui
aceitava o conteúdo da bíblia. Após a resposta

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afirmativa, o aluno continuou seu
questionamento perguntando como é que se
processava a cura propiciada por vários
Mestres da antiguidade. Usui não sabia, e a
procura por essa resposta mudou
completamente seu objetivo de vida.

Uma semente foi plantada. No dia seguinte,


Dr. Usui demitiu-se do cargo de reitor da
Universidade e viajou para os Estados Unidos
onde permaneceu durante vários anos.
Aprofundou seus estudos nas Escrituras
Sagradas na Universidade de Chicago na
tentativa de desvendar o segredo de como
Jesus e seus discípulos curavam os doentes.

Não tendo encontrado a resposta, retornou


ao Japão e aprofundou- se na filosofia budista
em diversos mosteiros. Encontrou apoio de um
abade que também estava interessado nesta
mesma questão, entrando em contato com os
Sutras, escrituras budistas.

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Estudou as tradições japonesas das
escrituras budistas, mas não encontrou a
explicação que buscava. Decidiu aprender
sânscrito para ter acesso aos textos budistas
originais e às documentações que não tinham
sido traduzidas.

Após sete anos, finalmente encontrou o que


tanto procurava! Anotações de um discípulo de
Buda lhe deram a chave, os símbolos e a
descrição de como este grande Mestre curava.
Embora tenha redescoberto o conhecimento,
não tinha ainda o poder da cura. Havia
comentado o fato com seu velho amigo abade e
decidiu dirigir-se a uma montanha sagrada para
meditar em busca deste poder.

Na montanha sagrada meditou durante


vinte e um dias. Para ajudar na sua contagem
do tempo, colocou diante de si a mesma
quantidade de pedrinhas que eram descartadas
uma a uma, dia após dia.

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No vigésimo primeiro dia viu no horizonte
luzes que vindo ao seu encontro deram
formação aos símbolos que ele havia
encontrado nas anotações em sânscrito.
Perdeu os sentidos e ao recordá-los
percebeu ter entrado em contato com o poder
de cura que tanto procurava.

Primeira constatação foi que, apesar de ter


jejuado durante vinte e um dias, não se sentia
faminto e nem esgotado. Tinha recobrado
miraculosamente as suas energias.

A segunda: ao descer a montanha para


contar o ocorrido ao seu amigo abade, feriu seu
dedão do pé. Impôs suas mãos sobre o
ferimento e constatou, para sua surpresa, que a
hemorragia e a dor cessaram
instantaneamente.

Ao pé da montanha, Mikao Usui parou num


pequeno albergue e pediu uma refeição. Apesar
do jejum ele comeu normalmente e nada
sentiu. Esta lhe foi servida por uma menina que,

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pelo seu aspecto, percebia-se estar com muita
dor de dente. Como toque das mãos de Mikao
Usui, a dor que afligia a menina desapareceu.
Ao regressar ao monastério, Usui soube que
seu amigo estava tomado por uma crise de
artrite, sofrendo de dores. Impondo-lhe as
mãos nos pontos doloridos, aliviou-o da dor
com suas mãos de cura. O abade curado,
exclamou contente: "Isto é Reiki! Energia
Universal da Vida".

Durante os sete anos seguintes, Dr. Usui


trabalhou curando doentes em um gueto de
mendigos no Japão. Algumas pessoas que
haviam sido beneficiadas pelo toque de suas
mãos assumiram papéis em suas vidas, porém
algumas retornaram às ruas, não querendo
responsabilidades. Entendeu, então, que curar
o corpo é apenas uma parte do processo, e que
a cura total só ocorre quando a energia atinge a
mente, o corpo e o espírito.

35
História do Reiki

Introdução

Desde sempre, todos os praticantes de Reiki


nutrem uma enorme simpatia e curiosidade
sobre o fundador do sistema, Mikao Usui. Da
mesma forma, sempre houve uma grande
curiosidade acerca da história do Reiki, do seu
desenvolvimento e da influência da vida de
Usui, nas práticas de Reiki.

Na sequência desta crescente curiosidade,


algumas pessoas começaram a canalizar teorias
a respeito destas questões e, nesta sequência,
o Reiki começou a ser descrito como oriundo
do Tibete, da Atlântida, do Egito, entre outras,
incluindo teorias sobre quem a teria trazido.
Embora estas canalizações sejam interessantes,
faltam-lhes as evidências históricas que lhes
possibilitem serem observadas de um ponto de
vista mais sério.

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Aproveito também, para enfatizar sobre
teorias dentro da própria espiritualidade. É
preciso ter "pé no chão" acima de tudo. É ótimo
sentir, estudar, todavia, só saberemos e
aprenderemos, realmente , quando colocarmos
tudo em prática, quando investigarmos e
acrescentarmos os estudados na nossa rotina.
Não existe mudança sem trabalho.

Mikao Usui

Mikao Usui era, entre


outras coisas, monge
budista. Nasceu no Japão
em 15 de agosto de 1865,
numa pequena Vila, Taniai,
distrito de Yamagata,
prefeitura de Gifu. Segundo
as investigações de Frank
Arjava

37
Petter, reveladas no seu livro em parceria
com Walter Lubeck e William Rand, "Te Spirit of
Reiki", Usui estudou "Kiko" quando jovem, num
templo de budismo Tendai, Kurama, Norte de
Kyoto. (Versão japonesa do Chi Kung - uma arte
oriunda da China para melhorar a saúde através
de meditação, exercícios de respiração e
exercícios em movimento).

Nas práticas do Kiko, segundo o livro, fora se


auto equilibrar, usa-se a própria energia vital
para a cura de outras pessoas, ficando o doador
dessa energia, desvitalizado, algo que não foi
do agrado de Mikao Usui e que terá feito nascer
a semente daquilo que hoje conhecemos como
Reiki. William Rand diz, no mesmo livro, que
Usui viajou depois por todo o Japão, China e
Europa em busca de conhecimento nas áreas
da medicina, psicologia, religião e
desenvolvimento espiritual. Numa dessas
etapas, juntou -se a um grupo designado Rei
Jyutu Ka, onde a sua formação acerca do
mundo espiritual fora fortificada. Todo o
intenso e continuado interesse no
conhecimento teria criado as fundações da

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incrível bênção que deixou à humanidade. Sua
formação e clareza mental ajudaram-no a
conseguir um emprego como secretário de
Shinpei Goto, então responsável de um
departamento de saúde e bem-estar, e mais
tarde presidente de Kyoto. Aqui, Usui conheceu
muitas pessoas influentes de todo o Japão
tendo iniciado um negócio por conta própria
com bastante sucesso.

Chujiro Hayashi

A continuidade do Trabalho

Chujiro Hayashi, nascido


em 1878, veio de uma
família que somava
riqueza e condição social
consideráveis. Doutor em
medicina e comandante da
Marinha Imperial
Japonesa, falava inglês, e
aos 49 anos, já na reserva da Marinha,

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procurava um modo de ajudar os outros,
quando, em uma de suas palestras, conheceu o
Dr. Usui e, por ser jovem e estar aposentado,
passou a viajar com ele, acompanhando-o em
seu trabalho de cura e ensinamentos. Hayashi
foi um dos mais devotos alunos de Mikao,
tendo se envolvido profundamente com a
prática do Reiki e recebido todos os
ensinamentos.

Por volta de 1920 a 1930, Usui, sentindo


que sua vida chegava ao fim, comunicou aos
demais mestres que Chujiro era o escolhido
para continuar seu trabalho, designando-o seu
sucessor. Hayashi assumiu a responsabilidade
de fundir a técnica formando novos mestres e
assegurando que o Reiki continuasse como ele
havia praticado. Assim, o Dr. Hayashi foi o
segundo Grand Reiki Master.

O médico doutor Hayashi, consciente da


importância do método, preservou o
conhecimento deste e fundou a primeira clínica
de Reiki em Tokyo, próximo ao palácio imperial.
A clínica continha ponto leitos, onde, em cada

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um, dois reikianos tratavam as pessoas.
Naquela época os riscos cirúrgicos eram muito
grandes já que a penicilina só foi difundida para
o mundo após 1945. Chujiro, em sua clínica,
não teve apoio financeiro do governo, mas
conseguiu mantê-la por mais de vinte anos,
graças à ajuda daqueles que podiam pagar seus
tratamentos e aos excelentes resultados que
obtinha. A clínica chegou a ser reconhecida
como uma alternativa válida para todos os tipos
de problemas.

A clínica não só curava, como ensinava aos


novos discípulos à prática do método, e os
novos terapeutas saíam também para curar
pessoas que não podiam se locomover.

O Segundo Mestre, manteve detalhados


comprovantes de tratamentos, produziu uma
ampla documentação que demonstra que o
Reiki encontra a fonte dos problemas físicos e
revitaliza o corpo na sua totalidade.

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Essas informações foram usadas por ele
para repensar as posições da aplicação e
sistematizar os níveis do Reiki. Ele denominou
essa técnica de Usui Reiki. Somente após a
tarefa do Hayashi, o Reiki estruturado,
permitindo que todas as pessoas deste planeta
possam utilizá-lo sem conhecimentos prévios
especiais.

Em 1938, Chujiro, como militar, pressentiu


que uma grande guerra estava começando e
que muitos homens faleceriam; decidiu então,
dar o mestrado à sua esposa e à Sra. Hawayo
Takata.

Chujiro Hayashi faleceu numa terça-feira, 10


de maio de 1941, tendo elegido antes a
Sra.Takata para dar continuidade à propagação
do Reiki, no Japão e em outras partes do
mundo, convindo lembrar que, naquela
ocasião, havia somente cinco mestres vivos e
dentre eles, a sua própria esposa, Chi e Hayashi.

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Hawayo Takata:
(O REIKI NO OCIDENTE)

Nascida na Ilha das Flores


de Kawai, Havaí, arquipélago
anexado em 1898, território
dos EUA, filha de
camponeses imigrantes
japoneses, o casal

Kawamur Hawayo,
trabalhadores agrícolas,
contudo, Takata não fora
favorecida com uma estrutura física tão forte
quanto a de seus pais: tinha menos de 1,50 de
altura, mãos frágeis, olhos vivos e alegres.

Devia, então, achar outro trabalho que lhe


permitisse utilizar melhor de sua estrutura, que
não fosse ligado à atividade agrária, por isso, foi
trabalhar como bóia fria, na cultura de bambu e

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de cana de açúcar, e posteriormente, por volta
de 1914,nas férias escolares, lecionara para
alunos do primeiro grau numa escola religiosa.
Trabalhou também em um balcão de bebidas
gasosas em Lihue, e depois em uma mansão
colonial de uma elegante senhora, onde
permaneceu por vinte anos, chegando a ser
governanta e comandando vinte funcionários
da resistência.

Em 10 de março de 1917, Hawayo casou-se


com Saichi Takata, um jovem contador que
trabalhava na mesma residência e, juntos,
tiveram duas filhas. Entretanto, em 1930, com
apenas 34 anos de idade, seu marido faleceu de
câncer no pulmão. O excesso de trabalho,
necessário para manutenção de sua família,
além da depressão e dos sérios problemas
psicológicos, afetaram seriamente sua saúde e,
aos 35 anos, Hawayo tinha desenvolvido
problemas pulmonares e um tumor abdominal.
Durante a ausência de seus pais que, após 40
anos, haviam retornado a Yamaguchi, Japão,
para um período de férias, a mestra acabou
perdendo sua irmã, 25 anos, vítima de tétano.

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Sensível, Takata percebeu ser muito triste a
notícia para ser dada pelo correio, a seus pais, e
assim, resolveu ir até o Japão para dar a
pessoalmente, ocasião e que aproveitaria para
tratar de sua saúde na clínica Maed, em
Akasaka, onde seu marido havia sido tratado
antes de morrer.

Em 1935, lá no Japão, após 10 dias e noites


de viagem de barco, foi descoberto que Takata
estava com o tumor abdominal, além de pedras
na vesícula e problema no apêndice, razão pela
qual seu estômago doía todo o tempo,
impedindo-a de andar erguida.

Foi então internada, a fim de, submeter-se a


uma cirurgia. Já na sala cirúrgica, minutos antes
da operação, Takata ouviu uma voz várias vezes
afirmando: "a operação não é necessária".
Sentiu então que haveria um outro modo de
curá-la. O médico, ao ser comunicado do
"aviso", cancelou a operação e indicou-a para
um tratamento de Reiki na clínica Shina no
Machi, do Chujiro Hayashi, onde começou a

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receber tratamento diário e em quatro meses
estava totalmente curada.
Inclinou-se então a aprender o Reiki, no
entanto, na sociedade japonesa, era tesouro
reservado aos homens e inacessível para
estrangeiros. Depois de ter seu primeiro pedido
negado, após usar o forte argumento de ter de
ajudar os imigrantes japoneses nipo-
americanos, foi-lhe dada a permissão de
aprender a arte, concordando em permanecer
no Japão e trabalhar na clínica de Reiki todos os
dias ao longo daquele ano.

Takata ficou hospedada com a família do


Chujiro, e recebeu o primeiro nível de Reiki,
primavera de 1936. Ela tratou de muitos casos
diferentes, com sucesso, e aprendeu que para
curar o efeito, seria preciso primeiro, tratar a
causa.

Cumpridas com êxito as exigências


impostas para o primeiro nível, a discípula
recebeu o terceiro nível e ficou devendo
quinhentos dólares. Voltou em seguida ao

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Havaí, até então sem a intenção de
profissionalizar-se na área. Em outubro do
mesmo ano, instalou-se com a sua família em
uma casa em Hilo, na Avenida Kilauea, onde,
durante 10 anos funcionou seu primeiro
consultório.

A mais nova mestre em Reiki, recebeu em


sua casa a visita do Chujiro e de sua filha, os
quais, durante seis meses, permaneceram no
país, proferindo palestras e dando
demonstrações sobre o método.

Em fevereiro de 1938, antes de Chujiro


Hayashi deixar o Havaí de volta ao Japão,
comunicou a seus alunos que Takata, a partir
daquele momento, era mestra em Reiki e
estava autorizada a transmitir a técnica. Era ela
a sétima mestra do século XX, no mundo; e a
primeira mulher no Ocidente permanecendo
única até o ano de 1970.

Hayashi pôde sentir que uma guerra entre o


Japão e EUA era iminente e, como reservista da

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marinha, não poderia conciliar o fato de ser
mestre de Reiki e ter de servir novamente às
forças armadas.
Em 1940, Takata sonhou com seu mestre
Hayashi, vestido com um quimono de seda
branca; Takata ficou inquieta e resolveu ir ao
Japão ver Chijiro. Quando chegou ao Japão, seu
mestre falou-lhe sobre a guerra, quem seria o
vencedor, o que deveria fazer e onde deveria ir
para evitar os perigos da condição de cidadã
nipo-americana com residência no Havaí. Todas
as previsões se confirmaram e ocorreram
visando proteger a divulgação do Reiki.

Quando todas as providências necessárias à


preservação do Reiki foram tomadas, Hayashi
reuniu a família e os demais mestres, nomeou
Takata como a sucessora do Reiki e comunicou
a todos os presentes que o seu desencarne
ocorreria em torno das 13:00h daquele mesmo
dia.

Às 13:00h Chujiro adentrou a sala e


anunciou a ruptura de uma das artérias do seu

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coração, e após alguns minutos, a ruptura da
segunda. Sua transição ocorreu tal qual
anunciada: sentado à maneira tradicional
japonesa, fechou os olhos e deixou seu corpo,
conscientemente, entre os amigos. Vestia o
mesmo quimono do sonho de Takata.

Em 1941, incluindo a senhora Chie Hayashi,


havia somente cinco professores vivos de Reiki.

Takata tornou-se uma poderosa curadora e


introduziu o Método Reiki no mundo ocidental,
constatando, de acordo com o que já havia lhe
sido passado pelo Chujiro Hayashi, que todas as
pessoas que eram iniciadas, gratuitamente, no
Reiki, não percebiam a grandeza do método,
razão pela qual, não lhe davam o devido valor.
Passou a estipular preços, aceitando a
orientação do Hayashi, para a iniciação nos
diferentes níveis do Reiki.

A fim de, ter uma melhor compreensão dos


aspectos físicos e técnicos da anatomia
humana, Hawayo Takata cursou a Universidade

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nacional de Medicina e Medicamentos
(National College of Drugless Physicians), em
Chicago.

Durante trinta anos, ministrou cursos e


curou pessoas, garantindo, assim, a divulgação
do Reiki no mundo; nesse período sentiu
necessidade de passar a totalidade dos
ensinamentos do Reiki e, então, para impedir
uma monopolização do Reiki, iniciou vinte e
dois mestres, recomendando-lhes respeitar a
liderança de sua neta Phyllis LeiFurumoto,
sucessora de Takata, e dando-lhes permissão
para formarem novos grupos após a sua morte.

Em 12 de dezembro de 1980 Takata faleceu,


e suas cinzas foram enterradas no templo
budista de Hilo. Reuniram-se os vinte e dois
mestres, e resolveram reestruturar e dar
continuidade a “American International Reiki
Association – AIRA”, com sede na Flórida.
Alguns mestres, após divergência, criaram uma

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segunda associação, denominada “The Reiki
Alliance”.

Os Mestres Iniciados por Takata foram:

• GeorgeArakiUrsula Baylow

• Phyllis LeiFurumoto(netade
Takata)JohnGray Bárbara McCullough
PaulMitchell

• DorothyBaba Rick BethGray Bockner

• MaryMcFadyen Iris Ishikuro

• Fran BrownBethelPhaigh
HarruKuboiShinobuSaito

• Barbara Weber Ray WanjaTwan

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• Patrícia Bowlin EthelLombardi

• KayYamashita (irmã de Takata) Ursula


Baylow

• JohnGray

• PaulMitchell Rick Bockner

• Iris Ishikuro BethelPhaigh ShinobuSaito


Wanja Twan

• Bárbara Brown Virgínia Samdahl

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ORGANIZAÇÕES

Na década de 70, Hawayo Takata,


juntamente com os vinte e dois mestres
iniciados por ela, se reuniram e fundaram uma
organização com o objetivo de divulgaro Reiki.
Assim, foi fundada a American.

Em 1982, após o falecimento de Takata,


surgiram divergências entre os mestres tendo
alguns deles se retirado e fundado uma
segunda organização, denominada The Reiki
Aliance, nomeando, como grã-mestre Phyllis Lei
Furumoto (neta de Takata). Outros mestres
permaneceram na antiga organização e
nomearam Bárbara Weber Ray como sua grã-
mestre. Um terceiro grupo decidiu não aceitar
as orientações e diretrizes das duas associações
criadas, e resolveram tomar seu próprio
caminho na interpretação da técnica e se
autodenominaram de mestres independentes,
formando suas próprias associações ou escolas
de Reiki. Existe também, um grande número de

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mestres que prefere permanecer
independentes de qualquer associação ou
grupo, apenas se mantendo fiel aos princípios
originais de Mikao Usui.

Outros, ainda, formaram centros ou núcleos


de trabalhos com identificação com os mestres
que os iniciaram.

Também se desenvolveram, com o passar


dos anos, muitas variantes do método
tradicional de Reiki originado de Mikao Usui.
Algumas variações foram com o intuito de
adaptar a prática do Reiki com os novos
tempos, ou aprimorar certos aspectos da
técnica pouco desenvolvidos. Outras variações,
no entanto, vieram no sentido de restringiro
acesso a níveis mais elevados, principalmente o
mestrado.

Atualmente já existe uma grande diferença


entre o sistema moderno do método Reiki e o
método tradicional do Reiki de Mikao Usui, no

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que concerne à simplicidade da aplicação,
número de níveis, princípios e tipos
de aplicação e divulgação.

A responsabilidade de divulgar o Reiki é


exercida entre as duas escolas. A diferença é
basicamente que a AIRA divide o Reiki em sete
graus ou níveis e o denomina de "Radiance
Technique" e não aceita alterações em seus
princípios estabelecidos desde então, haja vista
seus mestres precisarem de autorização da grã-
mestre para iniciar novos mestres.

Na "Reiki Alliance" cada mestre tem a


liberdade de escolher e iniciar um novo mestre.
Apresenta o Reiki em três níveis. Todas as linhas
são válidas e transmitem o verdadeiro Reiki.
Quanto à técnica de sintonização e uso dos
símbolos, não há diferença fundamental.

Há diferença apenas na forma de ensino e


prática.

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Os cinco princípios do Reiki:
Conforme e história oficial da redescoberta
do Reiki. Mikao Usui, após ser abençoado com
essa dádiva, decidiu compartilhá-la com os mais
necessitados dela. Passou, então, a tratar
pessoas desamparadas, doentes, que viviam
nas ruas. Ele obteve muito sucesso em sua
missão, promovendo muitas curas. Porém,
constatou que grande parte daquelas pessoas
retornava a condição de medicância, pois,
segundo elas, isso era mais fácil que se esforçar
em um trabalho. Foi então que ele
compreendeu que não basta curarmo-nos
apenas externamente, que a verdadeira cura
vem através de uma transformação interior. De
outra forma essa cura será passageira.

Essa história nos permite reconhecer não só


a importância dos Cinco Princípios do Reiki, mas
também, da própria transformação interna, e o
Reiki é um convite para esta.

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Quando o reikiano decide, não apenas,
utilizar o método do Reiki através da
canalização da energia cósmica e da aplicação
dessa energia, mas também, a sabedoria desses
princípios, aplicando-os em sua vida. Seus
benefícios são mais amplos e plenos.

Quando estamos com o padrão vibratório


elevado, atraímos manifestações deste mesmo
nível, o mesmo ocorre com o oposto. Esse
padrão não atinge apenas nós, mas
conjuntamente, todos que convivem conosco, e
principalmente as pessoas que você for aplicar
Reiki, na hora da aplicação é muito importante
você estar com a melhor energia possível.

Isso beneficiará você, e, também o


consulente.

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Os princípios:

• Apenas hoje, não se irrite.


• Apenas hoje, não se preocupe
• Apenas hoje, agradeça suas bênçãos e
seja humilde.
• Apenas hoje, ganhe a vida
honestamente.
• Apenas hoje, seja gentil e amável com
todos os seres vivos.

A sugestão é que seja feito, de manhã e de


noite, no seu momento de meditação ou
simplesmente nessas horas que estamos mais
introspectivos. O ideal seria de manhã, para já
colocarmos intenção para o nosso dia, e à
noite, para dormirmos mais conectados com
esta egrégora do Reiki. Sente- se em posição
Gassho e repita essas palavras em voz alta e
para seu coração. Esse ritmo é importante para
que essa prática se torne um hábito. É este
hábito que nos permitirá acessar o potencial de
transformação e criação desses princípios.

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Meditação Gassho
Gassho significa “duas mãos se juntando,
unidas ou em prece”. A pronúncia correta é
“gáshô”. É colocar-se num estado receptivo
para ouvir o Criador, promovendo um
centramento, levando-nos em direção ao vazio.

Sente-se o mais ereto possível, é bom


apoiar as costas e relaxar os ombros, feche os
olhos e respire profundamente três vezes.
Mantenha as mãos relaxadas e unidas em
frente ao peito ou garganta, com os dedos
direcionados para cima;

Focalize a atenção no ponto onde os dedos


médios se tocam. A concentração no toque dos
dedos ajudará a manter o tônus da meditação
Gassho, sem grandes devaneios; quando sentir
um bom nível de tranquilidade mental, repita
pausadamente, refletindo suas palavras, os
cinco princípios do Reiki.

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Os Vinte e Um dias
*No sistema tradicional Usui e em seus
escritos não existe nada que afirme a
necessidade de “purificação” por vinte e um
dias. Contudo, recomenda-se, que depois de
cada sintonização em cada um dos três níveis, o
estudante perceba o processo de purificação
psíquica, pois a frequência vibratória liberada
do corpo físico e etérico causam um certo
desconforto, à medida que ocorre a liberação /
depuração / desbloqueio. Este processo pode
levar cerca de vinte e um dias.

A sintonização do Reiki, em qualquer nível,


harmoniza nossos veículos da consciência,
amplificando a frequência vibratória que
acelera os processos depurativos das energias
negativas, transformando-as em energias
amorosas, que passam a tonificar nossos
sistemas orgânicos, gerando um certo
desconforto psíquico, inicialmente. As
mudanças vibracionais são rápidas, mas o
ajuste leva de três a sete dias, para que esta

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energia se mova por entre cada um dos sete
chakras principais, mesmo sabendo-se que a
concentração/abertura ocorra principalmente
entre o cardíaco e o coronário, os chakras
inferiores se ajustam de forma simultânea.

Nos vinte e um dias posteriores a


sintonização, recomenda-se a auto aplicação do
Reiki para facilitar a circulação energética.
Alguns dos sintomas que podem ocorrer
durante os vinte e um dias de purificação
incluem sonhos, sensações estranhas, mudanças
emocionais,mudanças físicas, mudança de
hábitos, desarranjos intestinais, gástricos etc.

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O que o Reiki pode oferecer a
você e aos outros
(alguns benefícios)

• Maior clareza mental.


• Realinhamento dos centros de energia
(chakras, nadiis).
• Expansão da Consciência (início de
nossa cura).
• Assistência no equilíbrio das emoções.
• Revitalização.
• Aceleração de outros processos
biológicos da cura (ação sobre as causas).
• Maior concentração.

• Remoções de ligações"indesejadas"
(obsessão espiritual e/ou mental).
• Relaxamento profundo e ajuda no
processo de meditação.
• Ajuda a nos alinhar com a
espiritualidade e com nossa

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• "missão" de vida.
• Para as mulheres, maior controle dos
sintomas pré menstruais e TPM.

Campos de Energia
Para poder explicar sobre os campos de
energia, irei me limitar a chamar estes campos,
muitas vezes, nesta apostila, de Aura (energia
que circula algo ou alguém), para tornar a
explicação mais didática, todavia, essa "aura",
não é exatamente igual como se é entendida
popularmente. Isto porque, quando se fala de
aura, faz-se imaginar de que se esteja falando
de algo, tão somente, pessoal, e, na verdade,
não existe nada tão pessoal assim, já que tudo é
energia e a todo instante estamos trocando
energia com pessoas e lugares diferentes, e
além de tudo, com a energia Maior, chamada
deste material por "CEU" (campo da energia
universal).

63
Campo de Energia Universal - CEU (REI,
PRANÁ)

É a energia que circula todo o universo, a "aura


maior".

Esta energia é mais sutil do que a matéria


(energia condensada) e se funde com todas as
outras energias existentes, formando, assim,
novos campos.

Todos os campos interagem com este: o


campo do cristal, interage com quem o está
segurando e, consecutivamente, o campo desta
pessoa interage com o campo da casa em que
se encontra, nesta casa, se encontra o campo
da energia universal. Esta mesma pessoa pode
ressoar mais com o campo da casa, do cristal ou
então do Rei, tudo depende de qual
sentimentos e pensamentos ela escolhe ou
anda cultivando. Todas estas influências, juntas,

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internas e externas, ajudam a "formar" sua
aura.

Campo de Energia Humana (AURA, KI)

Este campo de energia (aura) é a


manifestação da energia universal intimamente
envolvida na vida humana, e pode ser dividida
em sete camadas (sete corpos).

Cada "camada" se compõe de substâncias


mais finas e sutis do que a anterior.

O corpo etérico é mais sutil de que o corpo


físico, o emocional mais sutil do que o
energético (etérico), o mental mais sutil do que
o anterior, e assim por diante.

Cada camada, adentra completamente


todas as outras anteriores, incluindo o corpo
físico. O corpo mental se estende além do
corpo emocional e inclui tanto o emocional

65
como o etérico e o físico. Ocupam todos o
mesmo espaço ao mesmo tempo.

Nestes corpos*, ficam os chackras, e assim


como no corpo etérico, cada um deles contém
mais sete chackras, cada um de níveis mais
elevados. Estes trocam energia através de
canais que os ligam uns aos outros. Todavia,
ainda não sabemos, por limitações, canalizar e
formos nos trabalhando e seguindo nossa
"missão", estes corpos vão se ajustando e os
canais vão sendo "abertos".

Tudo o que acontece em um corpo,


influência no outro, e tendo uma noção
holística (holos - totalidade, o todo), sabemos
que a saúde de um depende da saúde do outro.
Não adianta, por exemplo, nos alimentarmos
bem e cultivarmos pensamentos negativos,
cuidar das energias mas comer algo que surgiu
de um ato de violência ( no exemplo de
alimentos de origem animal, tudo o que aquele
ser passou, será emanado para você), cuidar
dos pensamentos mas não cuidar das emoções.
Até pode adiantar por um tempo, mas como se

66
trata de um corpo só, uma hora tudo voltará a
se desequilibrar novamente.

Tudo está conectado, e, no momento em


que começarmos a tomar mais consciência
disso, nossas dores vão sendo curadas, uma por
uma. Devemos então, cuidar do nosso ser como
um todo. E para isso, devemos entender as
energias e saber usá-las ao nosso favor. Através
da autoanálise, podemos descobrir qual a
origem de nosso Desequilíbrio e assim usar as
energias necessárias para curá-las.

A ordem dos corpos são:

• corpo físico
• corpo energético
• corpo emocional
• corpo mental.

*Estes corpos formam nossa personalidade,


ou, eu menor. Existem outros corpos, todavia,
nesta apostila, irei falar destes.

67
Introdução a Anatomia Sutil
Chackras.
Os chackras (cackras), se lê
"tchácras", como “tchau”, são
centros energéticos, que, entre
outras funções, controlam os
campos de energia do nosso
corpo.

Eles são responsáveis,


principalmente, pela troca de
energia, entre nós e o ambiente
ao nosso redor. São captadores,
armazenadores, distribuidor e
metabolizadores de energia.
Sendo assim, quando em
harmonia, eles absorvem as
energias externas e distribuem-
nas pelo nosso organismo, gerando então, um
metabolismo perfeito.

68
Os chackras distribuem o prana pelo
organismo, até chegar à corrente sanguínea.

O processo da energia até o nosso corpo


funciona da seguinte forma:

1. Captamos a energia CEU através dos


chackras, desses, saem energias
secundárias ("restos" da energia CEU
usados pelos chackras),

2. essas energias seguem para os nadiis,


eles, por conseguinte,

3. levam a energia até o Sistema Nervoso,


Sistema Endócrino,

4. e por fim, chegam até o sangue.

Chackra significa, roda, disco, círculo, isto


porque o formato deles se parecem como tais.
O seu movimento natural, em harmonia, se

69
realiza, normalmente, em sentido horário. Com
esse movimento, o chackra "pega" a energia
externa e leva para o nosso corpo.

Os centros também podem girar em sentido


anti-horário, na maioria dos casos, quando em
desarmonia. Graças a esse motivo, devemos
sempre cuidar para termos uma respiração
continua, manter nossa consciência no
presente, a fim de, analisarmos possíveis
desequilíbrios, meditar... Caso contrário, o
chackra passa a trabalhar demasiadamente,
jogando energia para fora. Quando isso se
torna diário, todos os outros chackras passam a
ficar desequilibrados, pois, passam a funcionar
de forma excessiva, tentando compensar a
energia gasta pelo outro.

Geralmente, quando citam os chackras, fala-


se separadamente de cada um, mas, isso só
funciona na teoria, na prática, eles funcionam
em conjunto. Para um estar em perfeito
equilíbrio, precisa-se de que o outro também o
esteja.

70
O estudo desta área é imensamente
importante, visto que, ao saber de qual centro
energético vêm sua patologia, fica mais fácil
para curá-la. Ao estudar cada chackra, poderá
ver de onde vêm suas dificuldades, e, com o
devido trabalho, melhorar as áreas de sua vida
afetada por tais desequilíbrios.

Nessa apostila, darei resumos sobre cada


chackra, para torná-la mais didática possível.

As cores referidas abaixo podem variar de


um autor para outro, tendo em vista que,
dependem da descrição dos clarividentes,
algumas vezes, contraditórias. Junto a isso, é
importante ter em mente de que nada é uma
coisa só, isto é, na natureza tudo muda a todo
instante, o mesmo ocorre com os chackra e
corpos, por mais que a cor natural dele seja
branca, não significa que ele esteja sempre
desta mesma cor. As experiências às quais
passamos, podem mudar a vibração natural de

71
cada chackra, mudando assim, em conjunto, a
cor predominante naquele devido instante.

1- BÁSICO- MULADHARA
CHAKRA –

"Eu sinto fisicamente. Eu existo."

O nome muladhara significa, em sânscrito, o


suporte da raiz. Esse chakra, que possui a cor
vermelha, situa-se na base da coluna vertebral,
entre os genitais e o ânus. Corresponde ao
plexo sacro, na base da coluna, e está ligado às
glândulas supra- renais, que segregam a
adrenalina e as funções excretoras. Este lótus
aparece circundado por quatro pétalas e o bija
mantra (som) que ativa este centro é LAM. Sua
função é a sobrevivência, sustentação e postura
perante o mundo. Seu elemento é a terra e
rege as pernas, os pés, os ossos e o intestino
grosso. Equilibrando esse chakra, surge o
desejo de experiências e informações agindo

72
como força motivadora, um ímpeto básico para
o desenvolvimento individual.

Algumas patologias relacionadas ao seu


desequilíbrio são: Pressão baixa, cansaço,
anemia, circulação deficiente, pouco vigor
muscular, problemas no intestino grosso, nos
pés e ossos, medo, crise de identidade,
remorso, raiva, tormento, sentimento de
inferioridade, intolerância, auto pressão,
competitividade, confusões relacionadas ao
papel social ou sexual, fraqueza, impaciência.

73
2 - SEXUAL- SWADHISTHANA
CHAKRA
- "Eu sinto emocionalmente"

O nome svadhisthana significa, em


sânscrito, o fundamento de si próprio. Esse
chakra possui a cor laranja e situa-se na raiz dos
órgãos genitais, quatro dedos abaixo do
umbigo. Corresponde ao plexo prostático e está
ligado também às gônadas (glândulas sexuais).
Este lótus aparece circundado por seis pétalas e
o bija mantra (som) que ativa este centro é
VAM. Basicamente, sua função é a sexualidade
e a criatividade, regendo nossas sensações,
sentimentos e a aceitação do que o Universo
nos oferece. Seu elemento é a água e rege os
rins, sistema reprodutor, sistema circulatório e
bexiga.

Equilibrando esse chakra, adquiri-se a


capacidade de usar a energia criativa e

74
sustentada para elevar-se às artes refinadas e
às relações puras, tornando-se livre da luxuria,
ira, ganância, insegurança, ciúme. Fala também
sobre a nossa capacidade de doar ou receber
algo.

Algumas patologias relacionadas ao seu


desequilíbrio são: cãibras, cólicas, desajustes
menstruais, dificuldades no sono (neste caso,
por excesso de energia sexual), problemas nos
rins, sistema circulatório, sistema reprodutor,
órgão sexual e bexiga, apego, materialismo,
hostilidade, não seguir seus prazeres,
desequilíbrio entre o dar e o receber, desejo
excessivo ou ausência de desejos sexuais,
insatisfações no geral, sentimento de culpa,
egoísmo, vergonha..

75
3 - CHAKRA SOLAR/
UMBILICAL – MANIPURA
CHAKRA
- "Eu penso"

O nome manipura significa, em sânscrito,a


cidade da jóia. Esse chakra, que possui a cor
amarela, situa-se na região lombar, acima do
umbigo. Corresponde ao plexo solar ou celíaco
e está ligado ao pâncreas e às glândulas supra-
renais. Este lótus aparece circundado por dez
pétalas e o bija mantra que ativa este centro é
RAM.

Manipura é o responsável pela


capacidade de compreensão, expressão e
racionalização das emoções. Em conjunto,
responde à nossa forma de ver e interagir com
o mundo e pessoas a nossa volta, aos processos
mentais e autoaceitação. Seu elemento é o
fogo e rege o sistema digestivo, fígado, baço
estômago e intestino delgado.

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A harmonia desse chakra trará a
compreensão da fisiologia, do funcionamento
interno do corpo e do papel das glândulas de
secreção interna em relação às emoções
humanas.

Quando em equilíbrio, consegue-se uma


vida longa e saudável, servimos sem esperar
recompensas. Perde-se o egoísmo. A fluidez
vinda pelo segundo chakra, juntamente com a
aceitação de nosso ambiente externo (terceiro
chackra), nos a traz a praticidade e a
organização, para tarefas diárias.

Algumas patologias relacionadas ao seu


desequilíbrio são: Problemas no sistema
urinário, no baço, fígado, sistema digestivo, tais
como, constipação, indigestão (não só de
alimentos físicos, mas também a indigestão de
situações e sentimentos), dificuldade de
relacionar-se com o outro, falta de amor, frieza
e bloqueios emocionais, solidão, pânico.

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4- CARDÍACO-
ANAHATACHAKRA-

"Eu amo humanamente"

O nome anahata significa, em sânscrito, o som


não produzido. Esse chakra, que possuía cor
verde, situa-se na região do tórax, entre a
quarta e a quinta vértebra. Corresponde ao
plexo cardíaco e está ligado ao timo, glândula
responsável pelo funcionamento do sistema
imunológico.
Este lótus aparece circundado por doze
pétalas e o bija mantra (som) que ativa este
centro é YAM. É nosso chakra de doação de
AMOR ao Universo. Seu elemento é o ar e rege
o pulmão, coração, braços e mãos.

Evoluindo através do quarto chakra,


domina-se a linguagem, a poesia e todos os
empreendimentos verbais, bem como os
desejos e funções físicas. A pessoa torna-se
senhor de si mesmo, ganhando sabedoria e

78
força interior. Pode ver a beleza e a luz
interiores de cada indivíduo e cada ser, bem
como entender seus aspectos "negativos" ou
subdesenvolvidos. As energias masculina e
feminina ficam equilibradas, e a resolução das
duas interagindo fora do corpo cessam como
problema, pois todas as relações tornam-se
puras. Os sentidos são controlados, e a pessoa
flui livremente, sua vida passa a ser uma fonte
de inspiração para os outros pois descobrem a
paz e a calma em sua presença.

Anahata chackra é o último responsável


pela nossa personalidade ou eu inferior
(menor). Este centro nos ajuda a transmutar
e trasformar as energias ainda não trabalhadas
da nossa persona. Inclusive, no símbolo que
representa esse chackra, contém a figura da
"estrela de Davi", representando aqui, a
junção do Céu com da Terra, o equilíbrio das
energias ying e yang, a não dualidade. Isso
mostra que, para equilibrarmos todas as
energias do nosso corpo, é preciso, primeiro,
trabalhar as nossas energias básicas, elevar ao
amor e então partirmos para a nossa "missão

79
de alma", realização ou dharma, esse, realizado
com a ajuda do quinto chackra, que fala sobre
nossa vida profissional, também sobre a nossa
verdade e a procura da mesma. Quando
começamos a nos lapidar, a olharmos para o
nosso Eu interior, vamos encontrando o
caminho para realizar o que viemos fazer neste
Planeta, e, essa jornada só se estabelece com o
amor.

Sobre Anahata, algumas patologias


relacionadas ao seu desequilíbrio são: Doenças
nos pulmões, coração, braços e mãos, perda da
capacidade imunológica, negativismo,
dificuldades de relacionar-se com o outro, falta
de amor e de compreensão, frieza emocional,
solidão, pânico.

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5 - LARÍNGEO-
VISHUDDHACHAKRA-

"Eu quero"

O nome vishuddha significa, em sânscrito, o


grande purificador. Esse chakra, que possui a
cor azul, situa-se na garganta. Corresponde ao
plexo laríngeo e está ligado às glândulas
tireóide e paratireóide, que regulam o
metabolismo do corpo. Este lótus aparece
circundado por dezesseis pétalas e o bija
mantra que ativa este centro é HAM. Sua
função é a inspiração, a comunicação, a
verdade, a voz. O seu acesso está relacionado à
vida profissional. Corresponde também ao
Idealismo.
O altruísmo conquistado pelo equilíbrio
do chackra cardíaco transforma-se em
serviço/ação idealista. Seu elemento é o éter, e
rege o pescoço e ombros. Esse chackra controla
todos os outros abaixo dele e coordena toda a
energia do corpo físico.

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Algumas patologias relacionadas ao seu
desequilíbrio são: Rigidez muscular na região do
pescoço ou ombros, problemas nas cordas
vocais, laringite, faringe, gripes e resfriados
constantes, sensação de "nó na garganta",
enfraquecimento da capacidade imunológica,
mágoas, dificuldade de expressar-se, problemas
no relacionamento com colegas de trabalho,
chefe, medo de dizer o que sente, sono agitado,
críticas consigo e com outros, orgulho,
sentimento de vítima.

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6 - FRONTAL- AJNACHAKRA-

"Eu amo universalmente"

O nome ajna significa, em sânscrito, o


chakra do comando, pronunciase "águia
tchácra". Este centro de energia, possui a cor
anil (azul escuro), situa-se no intercílio, região
localizada entre as sobrancelhas, famoso
"terceiro olho".

Corresponde ao plexo cavernoso e está


ligado à glândula pituitária (hipófise), que é
responsável pela segregação da endorfina
(hormônio tranquilizante que causa uma
agradável sensação de bem-estar). Este lótus
aparece circundado por duas pétalas e o bija
mantra (som) que ativa este centro é OM.
A função do Ajna é a sabedoria interior,
controle, percepção, intuição e a clarividência.
Não possui elemento relacionado e rege os
olhos e a memória. Equilibrando esse chakra a
pessoa torna-se uni direcionada.

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Se torna Sat, aquele que é, o Ser, começa a
viver de forma harmônica e a serviço do seu Eu.
Contudo, diferente do que se pensa, não
precisamos ser Reis, virarmos monges ou guru
(mestre espiritual) para realizarmos grandes
fazeres e viver a verdade do nosso Eu. Pode-se
fazer isso a cada instante; podemos honrar o
nosso Eu Maior, dando um abraço em alguém,
não aceitando um ato de injustiça,
respondendo algo com sinceridade, limpando
uma praça ou até correndo. Todos já somos
mestres, e se, assim o desejarmos, podemos
despertar o nosso e o Eu de pessoas ao nosso
redor. Sem impor nada, só sendo.

Algumas patologias relacionadas ao seu


desequilíbrio são: problemas de visão, falta de
memória, uso de drogas e todo o tipo de vício
(inclusive reclamações, comida, e diversos
padrões prejudiciais à saúde em geral),
sentimento de superioridade, de perseguição,
uso da inteligência para o mal, manipulação,
arrogância, ganância.

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7 CORONÁRIO-
SAHASRARACHAKRA-

"Eu sou"

O nome sahasrara significa, em sânscrito, o


lótus das mil pétalas. Esse chakra, possui a cor
violeta e situa-se no alto da cabeça.
Corresponde ao plexo cerebral e está ligado à
glândula pineal (epífise), que é responsável pela
produção de melatonina (substância reguladora
do sono e outros ritmos biológicos). Este lótus
aparece circundado por mil pétalas, o que
significa que para ele convergem mil nadiis.
Sahasrara rege o cérebro e não possui nenhum
bija mantra nem elemento relacionado.

Sua função é, basicamente, a espiritualidade


e a conexão. Esse chackra só é ativado quando
a energia ígnea conhecida como kundalini
chega até ele, após ter atravessado e ativado os
outros seis chakras. Portanto, o equilíbrio deste
chakra se dá somente após todos os outros.

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Algumas patologias relacionadas ao seu
desequilíbrio são: Insônia, desordens no
sistema nervoso, disfunções sensoriais, dores
de cabeça, depressão, obsessão, ataques
psíquicos, desorientação, formas negativas de
pensamento, ceticismo ao extremo.

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Técnicas para utilizar como
Ferramenta:

PROTEÇÃO DOS CHACKRAS COM CKR

Como já visto, Choku Reié uma maravilhosa


ferramenta de proteção, logo, serve como uma
"roupagem" nos chackras. Auxiliando em
momentos
complicados. Você pode, se preferir, utilizar
esta técnica todos os dias
ao acordar e antes de dormir.

• desenhe o Choku Rei em ambas as


mãos

• trace um grande Choku Rei em frente


ao corpo

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• trace um Choku Rei à frente de cada
um dos chacras (do Básico ao Coronário),
visualizando-o sendo absorvido pelo mesmo
• tenha consciência de que está
energeticamente protegido.

Exercício Para elevar o campo

Para esse exercício, me inspirei em algumas


técnicas: massagem pós Yoga; técnica de
desbloqueio emocional (EFT), Barra de Acces -
terapeuta ativa pontos da cabeça, tocando, e
desbloqueando, com a própria energia do
paciente, crenças limitantes ou situações. Todas
estas técnicas ajudam na circulação da energia
pessoal (ki) e estimulam o sistema nervoso. Isto
harmoniza e ajuda a expandir a aura, energia
prânica que circula um corpo. Esta técnica é
rápida e não precisa ser feita em local especial.
Pegando os passos direitinho, em três minutos
se completa. Se quiser acrescentar alguma
coisa, fazer antes de dormir e/ou ao acordar,

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antes de situações estressantes, depois de uma
meditação, melhor ainda.

1. Com a mão direita (ou esquerda), dê


batidinhas de leve na parte lateral de sua mão,
onde seria a continuação do dedo mindinho,
acima do ossinho que tem na lateral do pulso.
Se tiver alguma questão que o esteja
incomodando, está é a hora de externalizar,
exemplo, "estou com muito sono e irritado,
mas mesmo assim me aceito", "estou sentindo
um desânimo que não me deixa completar o
que preciso, mas mesmo assim me aceito".
Continue com as batidinhas.

2. Logo após verbalizar e sentir a questão


que lhe desagrada, respire e esteja presente, se
coloque em uma posição positiva.
Juntamente,esfregue, com delicadeza,
toda a região de seu coro cabeludo,
como se estivesse passando shampoo.

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3. Comece a dar batidinhas em toda a sua
cabeça, desde o topo até a nuca, não esqueça
das laterais.
4. Atrite suas mãos e coloque-as
no chackra coronário

(cabeça), como se fosse aplicar reiki, porém


usando seu próprio Ki.

5. Com a mesma mão que usou para fazer


o primeiro passo, de batidinhas no espaço que
fica entre os olhos, nas têmporas, abaixo dos
olhos, entre a boca e o nariz, no queixo e um
palmo da garganta para a esquerda (ou direita).

6. Batendo no meio do peito (chackra


cardíaco), repita "corpo, estamos juntos. Todas
as coisas que estão ocorrendo, são para nos
mostrar algo. Está tudo certo. Vamos resolver
isso, tudo passa." Em seguida, "corpo, pode
confiar neste processo", "Está tudo bem".

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7. Repita o quarto passo, porém, agora,
aplicando energia no Centro do peito. Agradeça
por esta oportunidade.

8. Agradeça a seu corpo, do coro


cabeludo até os pés: Gratidão coro cabeludo;
gratidão olhos; gratidão orelhas; boca; pescoço;
nuca; glândulas...

9. Se movimente, "como é bom estar vivo!


Como é bom me mexer! Olha como estou viva!
Como é bom estar aqui! Como é bom estar
viva!"

10. Para finalizar, inspire, e expirando,


repita três vezes "sou luz...".
Um de cada vez, com calma e respeitando
seu limite de inspiração e expiração. Se quiser
enfatize "está feito!!". Pronto, sua aura está
em perfeito equilíbrio. Tenha bons
hábitos, se mantenha
conectado, e se for preciso, faça o exercício
quantas vezes achar necessário. Todavia, tenho
certeza de que uma já será mais do que o

91
suficiente.
(Por último você pode fazer um
aterramento, para os chacras de cima não
ficarem mais ativos do que os de baixo),
qualquer coisa pode falar comigo que eu indico
alguns.

POSIÇÕES PARA AUTOAPLICAÇÃO

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APLICAÇÃO EM OUTROS
(pode utilizar essa série com você também
se quiser. Eu em particular, utilizo mais essa,
quando não crio outra série para o momento).

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