Você está na página 1de 11

O papel transformador da

esperança e do sonho
TRABALHO DE SOCIOLOGIA

Ingrid Natielli da Rocha


3ºB | Nº11
O que é Utopia:

Utopia é a ideia de civilização ideal, fantástica, imaginária. É um sistema ou plano que parece
irrealizável, é uma fantasia, um devaneio, uma ilusão, um sonho. Do grego “ou+topos” que
significa “lugar que não existe”.
No sentido geral, o termo é usado para denominar construções imaginárias de sociedades
perfeitas, de acordo com os princípios filosóficos de seus idealizadores. No sentido mais
limitado, significa toda doutrina social que aspira a uma transformação da ordem social
existente, de acordo com os interesses de determinados grupos ou classes sociais.
Utopia foi um país imaginário, criação de Thomas Morus, escritor inglês (1480-1535), onde um
governo, organizado da melhor maneira, proporciona ótimas condições de vida a um povo
equilibrado e feliz.
Para Thomas More, utopia era uma sociedade organizada de forma racional, as casas e bens
seriam de todas as pessoas, que passariam seu tempo livre envolvidos com leitura e arte, não
seriam enviados para a guerra, a não ser em caso extremo, assim esta sociedade viveria em
paz e em plena harmonia de interesses.

O que significa Esperança:


esperança é o substantivo feminino que indica o ato de esperar alguma coisa, pode ser também
um sinônimo de confiança.
Ter esperança é acreditar que alguma coisa muito desejada vai acontecer. A esperança pode
ser fundamentada (ou realística) ou baseada em alguma utopia, algo que dificilmente será
alcançado.
Em sentido figurado, a palavra esperança pode dizer respeito a alguma pessoa na qual é
colocada um elevado grau de expectativa. Ex: A minha filha é muito inteligente. Ela é a minha
esperança de um futuro melhor.
No âmbito da entomologia (estudo dos insetos), esperanças são insetos ortópteros, com longas
antenas e normalmente de cor verde. Frequentemente são encontrados em pastos e alguns são
muito parecidos com folhas.
Biografia de Mahatma Gandhi
Mahatma Gandhi (1869-1948) foi um líder pacifista indiano. Principal personalidade da
independência da Índia, então colônia britânica. Ganhou destaque na luta contra os ingleses por
meio de seu projeto de não violência.
Além de sua luta pela independência da Índia, também ficou conhecido por seus pensamentos e
sua filosofia. Recorria a jejuns, marchas e à desobediência civil, ou seja, estimulava o não
pagamento dos impostos e o boicote aos produtos ingleses.
As rivalidades entre hindus e muçulmanos retardaram o processo de independência. Com o
início da Segunda Guerra Mundial, Gandhi voltou a lutar pela retirada imediata dos britânicos do
seu país. Só em 1947 os ingleses reconheceram a independência da Índia.

Infância e formação
Mohandas Karamchand Gandhi, conhecido como Mahatma Gandhi, nasceu em Porbandar na
Índia, no dia 2 de outubro de 1869. Sua família pertencia à casta dos comerciantes, conhecida
por bania. Foi criado sob a crença no deus hindu Vishnu, que tem como preceito a não violência.
Como era costume, Gandhi teve um casamento arranjado aos 13 anos de idade. Nessa época, a
Índia estava sob o domínio britânico. Foi para Londres estudar Direito e em 1891 voltou ao seu
país para exercer a profissão.

Movimento pacifista na África do Sul


Em 1893, Mahatma Gandhi foi morar na África do Sul, à época também colônia britânica, onde
sentiu pessoalmente os efeitos da discriminação contra os hindus. Em 1893, iniciou a política de
resistência passiva em protesto contra os maus tratos sofridos pela população hindu.
Em 1894, fundou uma seção do Partido do Congresso indiano, destinada a lutar pelos direitos de
seu povo. Em 1904, Gandhi começou a editar o jornal “Opinião Indiana”.
Nessa época, além dos textos religiosos hindus, Gandhi leu os Evangelhos, o Corão, e as obras
de Ruskin, Tolstoi e Henry David, quando descobriu as bases da desobediência civil.
Em 1908 escreveu “Autonomia Indiana”, em que ele coloca em discussão os valores da
civilização ocidental. Em 1914 retornou ao seu país e começou a difundir suas ideias.

Independência da Índia
Terminada a Primeira Guerra Mundial, a burguesia na Índia, desenvolveu forte movimento
nacionalista, formando o Partido do Congresso Nacional Indiano, tendo como líderes Mahatma
Gandhi e Jawaharlal Nahru.
O programa pregava: a independência total da Índia, uma confederação democrática, a
igualdade política para todas as raças, religiões e classes, as reformas socioeconômicas e
administrativas e a modernização do Estado. Mahatma Gandhi destacou-se como principal
personagem da luta pela independência indiana. Recorria a marchas e a desobediência civil,
incentivando o não pagamento de impostos e o boicote aos produtos ingleses.

Embora usassem a violência na repressão ao movimento nacionalista da Índia, os ingleses


evitavam o confronto aberto. Em 1922 uma greve contra o aumento de impostos reúne uma
multidão que queima um posto policial e Gandhi é detido, julgado e condenado a seis anos de
prisão.
Libertado em 1924, Gandhi abandonou por alguns anos a atividade política ostensiva. Em 1930,
organizou e liderou a célebre marcha para o mar, quando milhares de pessoas andaram mais
de 320 quilômetros, de Ahmedhabad a Dandi, para protestar contra os impostos sobre o sal.
As rivalidades que existiam entre hindus e muçulmanos, que tinham como representante
Mohammed Ali Jinnah e que defendia a criação de um Estado muçulmano, retardaram o
processo de independência.
Em 1932, sua greve de fome chama a atenção do mundo inteiro. Frases de Mahatma Gandhi
"Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz, estão em harmonia.
"O fraco nunca pode perdoar. Perdão é um atributo dos fortes."
"Um não dito com convicção é melhor e mais importante que um sim dito meramente para
agradar, ou, pior ainda, para evitar complicações."
"Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor
que seja, estraga toda a nossa vida."
"As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se
seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?"

Biografia de Nelson Mandela


Nelson Mandela (1918-2013) foi presidente da África do Sul. Foi o líder do movimento contra o
Apartheid - legislação que segregava os negros no país. Condenado em 1964 à prisão
perpetua foi libertado em 1990 depois de grande pressão internacional. Recebeu o “Prêmio
Nobel da Paz”, em dezembro de 1993, por sua luta contra o regime de segregação racial.

Infância e juventude
Nelson Mandela nasceu em Mvezo, África do Sul, no dia 18 de julho de 1918. Filho em uma família
de nobreza tribal, da etnia Xhosa, recebeu o nome de Rolihiahia Dalibhunga Mandela.
Em 1925 ingressou na escola primária, quando passou a ser chamado pela professora com o
nome de Nelson, em homenagem ao Almirante Nelson, seguindo um costume de dar nomes
ingleses a todas as crianças que frequentavam a escola.
Com nove anos de idade, após a morte do seu pai, Mandela foi levado para a vila real onde ficou
aos cuidados do regente do povo Tambu.
Ao terminar sua formação elementar, Mandela entrou na escola preparatória, Clarkebury
Boarding Institute, um colégio exclusivo para negros, onde estudou a cultura ocidental. Em
seguida, ingressou no Colégio Healdtown, onde era interno.
Em 1939, Mandela ingressou no curso de Direito, na Universidade de Fort Hare, a primeira
Universidade da África do Sul a ministrar cursos para negros.
Por se envolver em protestos, junto com o movimento estudantil, contra a falta de democracia
racial na instituição, foi obrigado a abandonar o curso. Mudou-se para Joanesburgo, onde se
deparou com o regime de terror imposto à maioria negra.
Em 1943, concluiu o bacharelado em Artes pela Universidade da África do Sul. Continuou os
estudos de Direito, por correspondência, na universidade de Fort Hare. (Mais tarde
receberia o título de "Doutor Honoris Causa", na tentativa de compensar a sua expulsão).

A luta de Mandela contra as leis de Apartheid


Em 1944, junto com Walter Sisulo e Oliver Tambo, Mandela fundou a “Liga Jovem do Congresso
Nacional Africano (CNA)”, que se tornou o principal instrumento de representação política dos
negros.

Mandela - 1944

Entre as heranças deixadas pelos colonizadores europeus na África, o mais brutal foi o racismo
da África do Sul. Apoiados nas ideias de superioridade racial do branco, o homem europeu
instituiu leis que sustentaram o regime de “apartheid” (separação), que foi instalado em 1948
pelo Partido Nacional.
O regime proibia o casamento inter-racial, obrigava o registro da raça na certidão, brancos e
negros viviam em áreas separadas nas escolas, hospitais, praças, etc., onde eram
estabelecidos em locais distintos para as duas raças.
A segregação racial, a falta de direitos políticos e civis e o confinamento dos negros em regiões
determinadas pelo governo branco provocou uma série de massacres e mortes da população
negra.
Muitos homens e mulheres da comunidade negra sul-africana dedicaram suas vidas a
essa grande causa: o fim do apartheid. Nelson Mandela foi um dos mais notáveis líderes do
movimento negro da África do Sul.

Prêmio Nobel da Paz


Em 1993, Nelson Mandela e o presidente assinam uma nova Constituição sul-africana, pondo fim
a mais de 300 anos de dominação política da minoria branca, preparando a África do Sul para
um regime de democracia multirracial. Nesse mesmo ano, recebem o Prêmio Nobel da Paz,
pela luta em busca dos direitos civis e humanos no país.

Presidente da África do Sul


Após longas negociações, Mandela conseguiu a realização das eleições multirraciais em abril de
1994. Seu partido saiu vitorioso, e Mandela foi eleito o primeiro presidente democrático da
África do Sul.
Finalmente, seu governo conquistou a maioria no parlamento e acabou com o longo período de
opressão aprovando importantes leis em favor dos negros. Em 1995, seu governo estabeleceu a
Comissão de Verdade e Reconciliação, para analisar as violações de direitos humanos
cometidas durante o apartheid. Foram esclarecidos os episódios de violência cometidos pelos
agentes do apartheid com o objetivo de expor a dor causada e buscar uma reparação sem
revanchismos.
Mandela, que governou até 1999, armou a população com o sentimento da conciliação nacional
até eleger o seu sucessor. Em 2006, foi premiado pela Anistia Internacional, por sua luta em
favor dos direitos humanos.

Biografia de Martin Luther King


Martin Luther King (1929-1968) foi um ativista norte-americano, lutou contra a discriminação
racial e tornou-se um dos mais importantes líderes dos movimentos pelos direitos civis dos
negros nos Estados Unidos. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1964.
Martin Luther King nasceu em Atlanta, Geórgia, Estados Unidos, no dia 15 de janeiro de 1929.
Filho e neto de pastores da Igreja Batista resolveu seguir pelo mesmo caminho.
Em 1951, formou-se em Teologia na Universidade de Boston. Convertido em pastor, em 1954,
Martin Luther King assumiu a função de pastor em uma igreja na cidade de Montgomery, no
Alabama.

Luta pelos direitos dos negros


Desde jovem, Martin Luther King tomou consciência da situação de segregação social e racial
em que viviam os negros de seu país, em especial nos estados do Sul.
Em 1955, começou sua luta pelo reconhecimento dos direitos civis dos negros norte-
americanos, com métodos pacíficos, inspirado na figura de Mahatma Gandhi e na teoria da
desobediência civil de Henry David Thoreau, as mesmas fontes que inspiraram a luta de Nelson
Mandela contra a Apartheid, na África do Sul.
Martin Luther King dedicou a sua vida a luta contra a discriminação racial

No dia 1 de dezembro de 1955, a costureira negra, Rosa Parks, foi detida e multada por ocupar
um assento reservado para as pessoas brancas, pois nos ônibus de Montgomery o motorista
tinha que ser branco e os negros só podiam ocupar os últimos lugares.
O protesto silencioso de Rosa Parks propagou-se rapidamente. O Conselho Político Feminino
organizou um boicote aos ônibus urbanos, como medida de protesto.
Martin Luther King apoiou a ação e, pouco a pouco, milhares de negros passaram a caminhar
quilômetros a caminho do trabalho, causando prejuízo às empresas de transporte. O protesto
durou 382 dias, terminou em 13 de novembro de 1956, quando a Suprema Corte norte-
americana aboliu a segregação racial nos ônibus de Montgomery.
Foi o primeiro movimento vitorioso do gênero registrado no solo americano. No dia 21 de
dezembro de 1956, Martin Luther King e Glen Smiley, sacerdote branco, entraram juntos e
ocuparam lugares na primeira fila do ônibus.
Martin Luther King e Glen Smiley sentados lado a lado no mesmo banco do ônibus

Os movimentos contra a segregação dos negros provocaram a ira das autoridades e de grupos
racistas como o Ku Klux Klan, que atacavam com violências os participantes, o próprio Luther
King e os grupos ativistas Panteras Negras e o muçulmano Malcolm X.
Em 1957, Martin Luther King fundou a Conferência da Liderança Cristã do Sul, sendo o seu
primeiro presidente. Passou a organizar campanhas pelos direitos civis dos negros. Em 1960,
conseguiu liberar o acesso dos negros em parques públicos, bibliotecas e lanchonetes.

Discurso I Have a dream (Eu Tenho um Sonho)


Em 1963, sua luta alcançou um dos momentos culminantes, ao liderar a Marcha sobre
Washington, que reuniu 250 mil pessoas, quando fez seu importante discurso intitulado I Have a
dream (em português, Eu tenho um sonho), onde descreve uma sociedade, onde negros e
brancos possam viver harmoniosamente.

Nesse mesmo ano, Martin Luther King e outros


representantes de organizações antirracistas
foram recebidos pelo presidente John Fitzgerald
Kennedy, que se comprometeu agilizar sua
política contra a segregação nas escolas e a
questão do desemprego que afetava de modo
especial toda a comunidade negra. No dia 22 de
novembro de 1963, o presidente foi assassinado.
Morte de Martin Luther King
A luta continuou. Em 1965, Martin Luther King encabeçou uma manifestação de milhares de
defensores dos direitos civis desde Selma até Montgomery. Mas sua luta teve um fim trágico,
quando sua vida foi interrompida por um tiro enquanto descansava na sacada de um hotel em
Memphis, onde apoiava um movimento grevista dos lixeiros.

Martin Luther King foi assassinado com um tiro em 1968

Martin Luther King faleceu em Memphis, Tennessee, Estados Unidos, no dia 4 de abril de 1968.
Em 1977, em homenagem póstuma, representado por sua esposa Coretta Scott King, recebeu a
Medalha Presidencial da Liberdade. Em 2004, recebeu a Medalha de Ouro do Congresso
Americano, pelos 50 anos da promulgação da histórica Lei dos Direitos Civis.
CONCLUSÂO:
ele busca compreender a necessidade dessa disciplina na formação
do aluno e como ela contribui para a construção do senso crítico,
indo na contramão dos métodos tradicionalistas, para que esse
aluno ao atar em sociedade possua plena condição de se relacionar
com o próximo tendo opiniões concretas sobre os mais variados
assuntos. Além disso, é importante que ela seja mantida no
currículo, pois a contribuição da sociologia é como uma crítica
transformadora. O papel social em relação a um determinado
indivíduo, com nessa questão apresentado como um aluno, tem
grande importância, pois se enquadra em um fator motivacional no
seu desenvolvimento, ou seja, a partir da observação de novas
características, espera-se que o aluno, tendo obtido ferramentas
para compreender melhor a realidade social e os problemas e
contradições que a compõem, entenda que com essas ferramentas
ele pode pensar em soluções e possíveis alternativas que visem a
melhora dessa realidade.
Deste modo, o desenvolvimento da esperança e sonhos do aluno,
agem como um sujeito social através das lentes da Sociologia, que
participa, critica e transforma.

Você também pode gostar