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LEI MUNICIPAL Nº 1.012 DE 25 DE SETEMBRO DE 2001.

DISPÕE SOBRE A ESTRUTURA


ADMINISTRATIVA BÁSICA DOS
SERVIÇOS MUNICIPAIS E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

LUIZ GUSTAVO DE SOUZA, Prefeito Municipal de Pinhal, Estado do Rio


Grande do Sul.
FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu
sanciono e promulgo a seguinte Lei.

CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA PREFEITURA

Art. 1º A estrutura administrativa básica da Prefeitura Municipal de


Pinhal, constitui-se dos seguintes órgãos, diretamente subordinados ao Prefeito
Municipal:
I – ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO:
1 – Gabinete do Prefeito.
2 – Assessoria Jurídica.

II – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO GERAL:


1 – Secretaria Municipal de Administração.
2 – Secretaria Municipal de Finanças.
3 – Secretaria Municipal de Planejamento, Indústria e Comércio.

III – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO ESPECÍFICA:


1 – Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos.
2 – Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto.
3 – Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social.
4 – Secretaria Municipal de Agricultura.

IV – ÓRGÃOS CONSULTIVOS E DE DESCONCENTRAÇÃO


ADMINISTRATIVA:
1 – Conselhos Municipais.
2 – Sistema de Controle Interno.
3 – Junta Administrativa de Recursos de Infrações – JARI.

CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO

Art. 2º Integram os órgãos de Assessoramento: o Gabinete do Prefeito, a


Assessoria Jurídica.
Art. 3º Ao Gabinete do Prefeito cabem as atribuições de assistência ao
Prefeito nas funções políticas, administrativas, sociais e de cerimonial, e,
especialmente, as relações públicas, de representação e de divulgação.
Art. 4º A Assessoria Jurídica cabe a assistência Jurídica ao Prefeito, a
emissão de pareceres, a defesa dos direitos e interesses do Município, a elaboração
de contratos e o estudo de natureza jurídica, com vistas a atualização da Legislação
Municipal.

CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO GERAL

Art. 5º Integram os órgãos de Administração Geral, a Secretaria


Municipal de Administração, Secretaria Municipal de Finanças e a Secretaria Municipal
de Planejamento Indústria e Comércio.
Art. 6º A Secretaria Municipal de Administração centralizada as
atividades administrativas relacionadas com o sistema de pessoal, correspondências,
elaboração de atos, preparação de processos para despacho final, lavratura de
contratos, registro e publicações de Leis, Decretos, Portarias, assentamento dos atos

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e fatos relacionados com a vida funcional dos servidores, bem como o protocolo e
arquivos.
Art. 7º A Secretaria Municipal de Finanças compete realizar os
programas financeiros, a elaboração de proposta orçamentária, os controles
orçamentário e material, administração e controle dos bens patrimoniais, o
processamento contábil da receita e da despesa, a aplicação das leis e todas as
atividades relativas a lançamentos de tributos e arrecadação das rendas municipais,
fiscalização dos contribuintes, recebimento, guarda e movimentação de bens e
valores.
Art. 8º A Secretaria Municipal de Planejamento, Indústria e Comércio,
compete executar tarefas relacionadas a elaboração de projetos, relacionados com a
economia do Município e seu desenvolvimento industrial e comercial.

CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO ESPECÍFICA

Art. 9º Integram os Órgãos de Administração Específica as Secretarias


Municipais de Obras e Serviços Públicos, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura
e Desportos, Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social e Secretaria
Municipal de Agricultura.
Art. 10 A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos compete o
Planejamento territorial; elaborar programas, projetos e executar obras de
infraestrutura e serviços públicos nos meios urbano e rural, como: arborização,
iluminação, trânsito, transporte coletivo e individual, abastecimento, licenciamento de
atividades bem como a construção e conservação de estradas municipais; a
construção e conservação de prédios públicos, o controle de parcelamento, uso e
ocupação do solo, a preservação do patrimônio histórico e cultural; elaborar e executar
projetos especiais na área de moradias populares, regularização de vilas, localização
de indústrias; executar atividades de apoio técnico e de serviços auxiliares, tais como:
cartografia, topografia, desenho, cadastro, oficinas, garagem, administrações das
pedreiras e equipamentos de britagem e fabricação de artefatos de concreto.

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Art. 11 A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto,
compete a execução das atividades educacionais, oferecendo educação infantil em
creches e pré-escolas e com prioridade o ensino Fundamental, manutenção de
Bibliotecas, desenvolvimento e difusão cultural, oferecer atividades vinculados ao
Desporto no Município.
Art. 12 A Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social, cabe a
promoção da saúde e de Assistência Social, através de atividades comunitárias,
voltadas à recuperação, preservação e à melhoria da qualidade de vida.
Art. 13 A Secretaria Municipal de Agricultura, compete orientar,
coordenar e controlar a execução da política de desenvolvimento agropecuário,
através de assistência direta as propriedades rurais.

CAPÍTULO V
DOS ÓRGÃOS CONSULTIVOS E DE DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 14 Aos Conselhos Municipais, como órgãos de representação


comunitária, incumbem colaborar com a Administração Municipal no processo
decisório.
Art. 15 Os Conselhos Municipais, o Sistema de Controle Interno e a
Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI), terão suas estruturas e
atribuições contidas nas Leis Municipais que os criarem e instituírem.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 16 Dentro do prazo máximo de quarenta e cinco dias, o Prefeito


Municipal deverá editar, por Decreto, o regimento Interno da Prefeitura, que deverá
descriminar a estrutura administrativa interna dos órgãos referidos no Artigo 1º desta
Lei e as respectivas atribuições e subordinações, assim como as subunidades
administrativas.
Art. 17 Esta Lei entrará em vigor na data de 1º de janeiro de 2002.

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Art. 18 Revogam-se as disposições em contrário, e especialmente a Lei
Municipal nº 02, de 02 de janeiro de 1989.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE PINHAL, RS, AOS 25 DIAS
DO MÊS DE SETEMBRO DE 2001.

LUIZ GUSTAVO DE SOUZA


PREFEITO MUNICIPAL
REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE

EDMILSON PEDRO PELIZARI


SECR.MUN. DE ADMINISTRAÇÃO

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DECRETO MUNICIPAL Nº 930/2001.

APROVA REGIMENTO INTERNO


DOS ÓRGÃOS QUE CONSTITUEM
A ESTRUTURA BÁSICA DO
MUNICÍPIO E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

LUIZ GUSTAVO DE SOUZA, Prefeito Municipal de Pinhal, Estado do Rio


Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais e nos termos do Artigo 16, da Lei
Municipal nº 1.012/2001, de 25 de setembro de 2001,

DECRETA:
Art. 1º É aprovado o Regimento Interno dos Órgãos que constituem a
estrutura básica do Município, instituídos pela Lei Municipal nº 1.012, de 25 de
setembro de 2001.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de 01 de janeiro de 2002.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário em especial o decreto
Municipal nº 86/90, de 31 de julho de 1990, Decreto Municipal nº 387 de 25 de maio de
1994, Decreto Municipal nº 480, de 18 de agosto de 1995, Decreto Municipal nº 673 de
25 de agosto de 1998, Decreto Municipal nº 767 de 30 de dezembro de 1999, Decreto
Municipal nº 773, de 05 de abril de 2000, Decreto Municipal nº 791 de 24 de julho de
2000 e alterações posteriores.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE PINHAL, RS, AOS 16 DIAS
DO MÊS DE OUTUBRO DE 2001.
REGSITRE-SE E PUBLIQUE-SE LUIZ GUSTAVO DE SOUZA
EDMILSON PEDRO PELIZARI PREFEITO MUNICIPAL
SECR.MUN. DE ADMINISTRAÇÃO

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ANEXO AO DECRETO Nº 930 ,DE 16 DE OUTUBRO DE 2001.

REGIMENTO INTERNO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAL

TÍTULO I
DOS ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO

CAPÍTULO I
DO GABINETE DO PREFEITO

Art. 1º Compete ao Gabinete:


I – Executar o serviço de relações públicas, preparar as audiências, a
recepção e os encargos de representação;
II – Organizar o protocolo do cerimonial dos atos públicos ou
administrativos;
III – Orientar as relações com as entidades públicas ou privadas,
associação de classe e órgãos de imprensa;
IV – Atender as partes que demandam ao Gabinete e encaminhá-las aos
respectivos Órgãos de Administração;
V – Preparar o expediente para despacho ao Chefe do Executivo;
VI – Manter, sob sua responsabilidade, a guarda de documentos e
processos de natureza reservada e sigilosa;
VII – Receber e registrar o expediente recebido da Câmara de
Vereadores e acompanhar a tramitação dos pedidos de informações, proposição e
providências;
VIII – Acompanhar, junto ao Legislativo o andamento dos Projetos de Lei,
verificar os prazos do processo Legislativo e providências do adimplemento das datas
de sanção, promulgação, publicação e veto;
IX – Redigir, registrar e expedir a correspondência do Gabinete;
X – Promover a divulgação dos assuntos de interesse administrativo,
econômico e social do Município;

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XI – Organizar o documentário administrativo, social político e econômico
do Município;
XII – Manter a segurança de pessoas, bens e valores do Gabinete e
assegurar o serviço de transporte do Prefeito.

CAPÍTULO II
DA ASSESSORIA JURÍDICA

Art. 2º A Assessoria Jurídica desempenha todas as funções de


assessoria especializada e, especialmente:
I – Representar o Município em qualquer ação ou processo judicial ou
extra-judicial em que seja autor, réu, assistente, oponente ou de qualquer forma
interessados;
II – De elaboração de pareceres sobre consultas formuladas pelo
Prefeito, referente assuntos de natureza jurídica, Administrativa e Fiscal;
III – De orientação na coletânea da Legislação Federal, Estadual,
aplicável ao Município;
IV – De Assistência nos contratos de compra, alienação de bens,
prestação de serviços e processos de desapropriação;
V – Participação em comissão de inquéritos administrativos.
VI – Promover a cobrança da dívida ativa do Município;
VII – Promover desapropriações amigáveis ou judiciais;
VIII – Assistir o Município nas transações imobiliárias e em qualquer ato
jurídico;
IX – Estudar, elaborar, redigir e examinar anteprojetos de leis, decretos e
regulamentos, assim como minutas de contratos, escrituras, convênios e de quaisquer
outros atos jurídicos;
X – Orientar e controlar, mediante a expedição de normas, a aplicação e
incidência das leis e regulamentos;
XI – Fixar as medidas que julgar necessárias para a uniformização da
jurisprudência administrativa e promover a consolidação da legislação do Município;

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XII – Centralizar a orientação e o trato de matéria jurídica no Município.

TÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
CAPÍTULO I
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 3º À Secretaria Municipal de Administração compete:


I – Administrar o Sistema de Pessoal;
II – Elaborar o registro de atos, Leis e correspondências;
III – Manter os Serviços Administrativos, com as atribuições de:
a) Manter e organizar o sistema de fichas de referência e índices
necessários a pronta consulta de qualquer documento em tramitação
pelos Órgãos da Prefeitura;
b) Efetuar o controle de emissão e recepção de correspondências;
c) Prestar informações referentes a Leis, Decretos, Regulamentos,
Portarias e outros oficiais das esferas Federal, Estadual e Municipal;
d) Receber e registrar os requerimentos, oficiais ou documentos dirigidos
ao Prefeito e Órgãos da Prefeitura;
e) Manter atualizado o arquivamento de documentos e papéis que lhe
forem confiados pelos diversos Órgãos da Administração Municipal;
f) Providenciar a limpeza e conservação das áreas internas e externas
do prédio sede da Prefeitura;
g) Promover a publicação de Leis, Decretos, Portarias e Editais do Poder
Executivo;
h) Elaborar as folhas de pagamento dos inativos, pensionistas, salário
família e outros benefícios, vinculados ao FUNPREV
IV – Coordenar a execução das atividades inerentes à Administração de
Pessoal, o que envolve:

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a) Promover medidas relativas ao processo de recrutamento, seleção,
colocação, treinamento, aperfeiçoamento, avaliação e
desenvolvimento de recursos humanos;
b) Promover a profissionalização e valorização do servidor municipal;
c) Aprimorar as normas existentes e executar programas, visando ao
fortalecimento do plano classificado de cargos e salários;
d) Estimular o espírito de associativismo dos servidores, para fins sociais
e culturais;
e) Efetuar o exame legal dos atos relativos a pessoal e promover o seu
registro e publicação;
f) Promover a concessão de vantagens previstas na legislação de
pessoal;
g) Administrar o Sistema Classificado de Cargos;
h) Manter mecanismos permanentes de controle e verificação das
despesas com pessoal efetuadas pelo Município;
V – Coordenar a execução das atividades pertinentes à documentação e
divulgação, o que envolve:
a) Promover a impressão e a publicação de coletâneas de legislação,
atos, pareceres e demais documentos de interesse do Executivo
Municipal;
b) Divulgar, através de publicações, trabalhos de interesse para a
administração;
c) Promover a recuperação, tratamento, arquivamento e divulgação de
informações de interesse da administração municipal;
d) Administrar o sistema de documentação no âmbito da administração
centralizada;
VI – Executar, sistematizar, orientar e estabelecer normas com vistas à
política de transportes administrativos do Município;
VII – Administrar o prédio da Prefeitura Municipal e os demais prédios
ocupados pela Secretaria Municipal de Administração, o que envolve a coordenação e

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o controle das atividades inerentes à portaria, segurança, limpeza, zeladoria e demais
atividades auxiliares.
Art. 4º À Secretaria Municipal de Administração compõe-se basicamente
de:
I – SETOR DE PESSOAL , com as atribuições de :
a) Cuidar dos assuntos relacionados com os servidores do Órgão
Executivo, elaborar anteprojetos de Leis e de regulamentos
indispensáveis à execução de normas legais que dispõe sobre a função
pública, a criação, a classificação e provimento de cargos;
b) Estudar e propor sistemas de classificação e retribuição financeira e
administrar-lhes a aplicação;
c) Preparar os expedientes sobre a admissão, ingresso, exoneração e
dispensa de funcionários;
d) Processar e emitir parecer sobre aposentadoria, concessão de
quaisquer vantagens deferidas em Lei e promover o respectivo registro e
publicação;
e) Implantar e manter o cadastro financeiro e funcional dos servidores,
com o registro permanente de todas as correspondências da vida
profissional do mesmo;
f) Promover medidas relativas ao processo seletivo e ao aperfeiçoamento
de pessoal;
g) Estudar e promover aplicação dos princípios de administração pessoal
e, ainda, os referentes ao bem estar social dos servidores;
h) Autorizar exames médicos para fins indicados de legislação de
pessoal;
i) Organizar a escala de férias;
j) Confeccionar as folhas de pagamento dos servidores da Prefeitura , e
as folhas de pagamento de inativos, pensionistas, salário-família e outros
benefícios vinculados ao FUNPREV.

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II – SETOR DA CENTRAL TELEFÔNICA MUNICIPAL :
Com a tarefa de coordenar e realizar os serviços da Central Telefônica da
Administração Municipal.
III – SETOR DE VIGILÂNCIA/SEGURANÇA :
Com a tarefa de coordenar e exercer vigilância em logradouros públicos e
prédios Municipais.

CAPÍTULO II
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS

Art. 5º À Secretaria Municipal de Finanças compete os programas


financeiros, a elaboração de proposta orçamentária, o controle de execução do
orçamento, o processamento contábil da receita e despesa, a aplicação do código
tributário e especialmente:
I – Organizar e manter atualizado o cadastro dos contribuintes sujeitos ao
imposto predial e territorial urbano, bem como de taxas cujo fato gerador esteja a eles
relacionados;
II – Inscrever, no Cadastro Imobiliário do Município, as unidades
tributáveis, na forma da legislação vigente, inclusive as que estão imunes ou isentas;
III – Proceder levantamentos de campo ou pesquisas de dados
complementares, necessário à revisão e atualização dos cadastros existentes;
IV – Coletar elementos, junto aos cartórios de notas, registros de imóveis
e outras fontes, referentes às transações imobiliárias, com o objetivo de atualizar o
valor venal dos imóveis cadastrados;
V – Proceder a emissão dos conhecimentos relativos à cobrança dos
tributos de sua competência, bem como registrar os créditos;
VI – Proceder diligências fiscais nos casos de inclusões, isenções,
imunidades, arbitramento, revisões e outros casos que requeiram verificações ou
investigações externas ou internas;
VII – Atuar os infratores da legislação tributária no âmbito de sua
competência;

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VIII – Informar processos e expedientes que versem sobre assuntos de
sua competência, bem como para o fornecimento de certidões;
IX – Estudar a legislação tributária federal e estadual, bem como seus
possíveis reflexos e aplicação no âmbito municipal, propondo alterações que
proporcionem ao Município permanente atualização no campo tributário;
X – Julgar, em primeira instância, as reclamações contra o lançamento
de tributos;
XI – Arquivo dos dados das certidões vintenárias;
XII – Elaborar relatório anual de suas atividades;
XIII – Exercer outras tarefas correlatas;
XIV – Organizar e manter atualizados os cadastros dos contribuintes
sujeitos ao imposto sobre serviços de qualquer natureza, taxa de licença para
localização ou exercício de atividades, multas, taxas de fiscalização de serviços
diversos, diversas licenças e outras receitas cujo fato gerador não se relacione com o
imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana;
XV – Inscrever, no cadastro correspondente, o contribuinte cuja atividade,
na forma da legislação vigente, estiver sujeito à tributação, inclusive as que estiverem
imunes ou isentas;
XVI – Promover a emissão dos conhecimentos relativos à cobrança dos
tributos de sua competência, bem como registrar os créditos;
XVII – Coletar elementos junto às entidades de classe, Junta Comercial e
outras fontes, referentes ao exercício de atividades passíveis de tributação municipal,
com a finalidade de controle de atualização dos cadastros;
XVIII – Executar levantamentos de campo ou pesquisas complementares
necessárias à revisão e atualização dos cadastros;
XIX – Ouvida a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos,
quanto ao zoneamento de uso, fornecer, quando for o caso, Alvará de Licença para
localização ou Exercício de Atividades;
XX – À Escrituração sintética da execução orçamentária, financeira e
patrimonial do Município;

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XXI – O processamento das contas, com direta intervenção em todas as
fases de controle, liquidação e pagamento e, empenho prévio;
XXII – A tomada de contas periódicas dos bens e valores da Prefeitura;
XXIII – Á elaboração da Proposta Orçamentária, do orçamento programa,
do orçamento Plurianual e das Diretrizes Orçamentárias;
XXIV – O preparo dentro dos prazos legais e contratuais, do processo de
prestação de contas de recursos transferidos pelo Estado e pela União;
XXV – O lançamento de impostos e taxas, arrecadação e a cobrança de
todos os créditos municipais;
XXVI – A pesquisa, e levantamento econômico estatístico de influência
na receita e despesa do Município;
XXVII – Á organização do calendário fiscal e do cronograma de
despesas;
XXVIII – Manter e atualizar o cadastro do Setor Primário, bem como o
recebimento, controle e Despacho das Guias Modelo A e B.
XIX – Coordenar aquisição, distribuição e controles de materiais;
XX – Coordenar as compras e os bens patrimôniais do Município.
Art. 6º À Secretaria Municipal de Finanças, compõe-se basicamente dos
seguintes DEPARTAMENTOS e SETORES.
I – DEPARTAMENTO DA RECEITA, compreendendo os seguintes
setores:
a) Setor de Cadastro e Tributação, com as atribuições de promover a
organização e manutenção atualizada do cadastro dos contribuintes de tributos de
competência do Município e promover o lançamento e a arrecadação dos impostos e
taxas municipais;
b) Setor de Fiscalização, com as atribuições de dirigir e fiscalizar os
trabalhos de tributação do Município, de acordo com a legislação vigente, e orientar a
ação de tributação municipal junto aos contribuintes.
II – DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE, com os encargos
referentes à escrituração das operações de gestão e o levantamento dos balancetes
mensais; o levantamento dos balanços gerais e respectivas demonstrações e anexos

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de contas: o preparo das tomadas dos responsáveis para com a Fazenda Municipal; o
controle sintético dos bens móveis, assim como a escrituração contábil em dia;
III – DEPARTAMENTO DE TESOURARIA, com as atribuições de
proceder o recebimento, guarda e movimentação de dinheiro, valores e títulos do
Município ou a ele entregues para fins de consignação, caução ou fiança, efetuar,
diariamente, o recebimento e a conferência da receita arrecadada, e quando for o caso
pelos diversos agentes arrecadadores da Prefeitura; efetuar o pagamento da despesa,
de acordo com a disponibilidade financeira, esquema de desembolso a instruções do
superior imediato e manter, rigorosamente em dia, o controle dos saldos das contas
em estabelecimentos de créditos, movimentados pela Prefeitura.
IV – DEPARTAMENTO DE COMPRAS E PATRIMÔNIO, com a tarefa de
controlar as compras e os Bens Patrimôniais do Município:

I – COMPRAS:
a) Cadastrar fornecedores;
b) Levantar necessidades de compras;
c) Realizar tomada de preços;
d) Suprir com materiais necessários os demais órgãos da administração;
e) Promover compras nas diversas modalidades exigidos pela Lei
8.666/93 e alterações posteriores; e
g) Executar tarefas a fins.

II – PATRIMÔNIO :
a) Fazer ou orientar levantamento de bens patrimoniais, controlando
seu destino, finalidade e cadastrando-os, dando baixa quando
necessário; e
b) Executar tarefas a fins.

Parágrafo Único – O Departamento de compras e patrimônio compõe-


se basicamente do:

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I – SETOR DE MATERIAIS, com as atribuições de:
a) Estabelecer nomenclatura e descrição do material e bens de
consumo, a fim de possibilitar a sua identificação;
b) Estudar e pesquisar os diversos tipos de materiais e maquinarias
visando a elaboração de padrões de qualidade e desempenho;
c) Realizar todas as formas de licitação e elaboração de editais e tomada
de preços e concorrências;
d) Manter o registro cadastral de fornecedores e prestadores de serviço;
e) Levantar, com base no consumo médio mensal, a previsão anual de
consumo;
f) Elaborar o cronograma de compra e acompanhar a sua execução;
g) Manter o controle de estoque;
h) Fazer o registro da movimentação mensal de entradas e saídas de
material, com a discriminação do custo, procedência, destino e, saldo;
i) Fiscalizar os prazos de entrega de material pelos fornecedores e
denunciar falhas ou incorreções verificadas no fornecimento;
j) Relacionar e propor ao Prefeito a venda ou baixa de veículos, móveis e
utensílios inservíveis ou absoletos;
k) Fornecer dados para a apropriação e levantamento de custo médio
para fins de contabilidade;

CAPÍTULO III
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Art. 7º À Secretaria Municipal de Planejamento, Indústria e Comércio,


compete executar tarefas relacionadas a elaboração de projetos, objetivando o
desenvolvimento industrial e comercial do município, especialmente:
I – Estimular a pequena e média indústria;
II – Coletar e incentivar a implantação de novas indústrias.
III – Promover exposições e feiras;

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IV – Orientar, coordenar e controlar a execução de política de
desenvolvimento, industrial e comercial na esfera do Município.
V – Elaboração, encaminhamento e acompanhamento de projetos nas
diversas esferas de governo e órgãos competentes;
VI – Promover a realização de atividades relacionadas com o
desenvolvimento, industrial e comercial do Município;
VII – Orientar a localização e licenciar a instalação de unidades
industriais, artesanais e comerciais, obedecidas as delimitações e respeitado o
interesse público;
VIII – Conceder, permitir e autorizar o uso de próprios municipais sob sua
administração destinados à exploração comercial;
IX – Licenciar e controlar o comércio transitório;
X – Promover intercâmbio e convênios com entidades federais,
estaduais, municipais e privadas relativos aos assuntos atinentes às políticas de
desenvolvimento industrial e comercial;
XI – Atrair, locar e relocar novos empreendimentos, objetivando a
expansão da capacidade de absorção da mão-de-obra local;
XII – Desenvolver a formação e aperfeiçoamento da mão-de-obra,
direcionando-a especialmente ao mercado de trabalho existente no Município.

TÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO ESPECÍFICA
CAPÍTULO I
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
Art. 8º À Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, compreende
as atividades do complexo de obras e serviços de urbanismo, de construção e
conservação de rodovias, de construção e conservação de prédios públicos, de
política edílica e, especialmente:
I – O planejamento e a implementação do ordenamento territorial do
Município;

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II – A execução ou contratação de obras de pavimentação de logradouros
e vias públicas e obras de saneamento;
III – Elaboração de projetos e programas e a fiscalização permanente das
obras de execução direta ou contratadas com terceiros;
IV – À construção e a conservação de parques e jardins, de áreas verdes
e de recreação;
V – O estudo de convênios com a União e o Estado para a construção de
obras de saneamento do meio ambiente;
VI – À fiscalização e a aplicação das normas administrativas incidentes
sobre construções, loteamentos, e com poderes de atuação e de interdição quando
necessárias;
VII – À aplicação das normas de trânsito afetas ao Município e a
regulamentação do sistema viário urbano em apoio e com a colaboração dos Órgãos
Estaduais especializados;
VIII – O levantamento, a programação e os projetos relacionados com o
sistema rodoviário Municipal;
IX – À execução dos serviços públicos como arborização, iluminação,
transporte coletivo, cemitérios, limpeza pública e abastecimento de água em
comunidades do perímetro urbano e interior;
X – À aquisição e a conservação da maquinaria e de bens de uso do
serviço rodoviário, com apoio de oficinas de manutenção e de serviços auxiliares;
XI – À preservação do Patrimônio histórico e cultural;
XII – À construção e conservação de edifícios e prédios de propriedade
do Município ou Estado, em regime de Convênio;
XIII – À elaboração e execução de projetos especiais na área de
moradias populares, regularização de vilas e localização de indústrias;
XIV – À execução de atividades de apoio técnico tais como: a topografia,
o desenho, o cadastro técnico, administração das pedreiras e o sistema de britagem,
bem como fabricação de artefatos de cimento.
Art. 9º A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos compõe-se,
basicamente, dos seguintes setores:

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I – SETOR DE OBRAS E SERVIÇOS, com a tarefa de implementar o
Plano de Urbanização do Município, programar e executar as obras de pavimentação
e saneamento de meio ambiente, os serviços de limpeza e iluminação pública,
zeladoria de cemitério, serviços de trânsito, conservação e manutenção de praças,
parques, jardins e vias públicas, fazer observar as normas administrativas inerentes ao
poder de polícia edilícia, executar e manter prédios e outras obras públicas.
II – SETOR DE TRANSPORTES E MÁQUINAS RODOVIÁRIAS, com a
tarefa de executar os serviços de transporte, abertura e conservação de estradas,
manutenção e conservação de máquinas e veículos do Município.
Parágrafo Único – O Setor de Obras e Serviços será composto por:
a) TURMA DE OBRAS E SERVIÇOS URBANOS, com a tarefa de
implementar o plano de urbanização do Município. As obras de
pavimentação e saneamento do meio ambiente; os serviços de
limpeza e iluminação pública, zeladoria de cemitérios,serviços de
trânsito, conservação e manutenção de praças, parques e jardins,
fazer observar as normas administrativas inerentes ao Poder de
Política Edílica. Executar e manter prédios e outras Obras Públicas.
b) TURMA DE ESTRADAS DE RODAGEM, com os encargos de
programar e executar o sistema rodoviário do município e outros
serviços a fim.

CAPÍTULO II
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
Art. 10 À Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto com as
atribuições de executar, orientar, coordenar e controlar o sistema educacional do
Município, segundo as normas da legislação vigente, compete especialmente:
I – Manter, desenvolver e orientar a Rede Escolar do Município;
II – Estudar e executar convênios com o Governo do Estado e da União
sobre Projetos e Programas de interesse comum.
III – Realizar pesquisas, coletas, classificação e avaliação de dados
estatísticos e técnicas;

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IV – Incentivar e fiscalizar a freqüência às aulas e adotar medidas que
impeçam a evasão escolar e de eugenia dos alunos;
V – Capacitar e aperfeiçoar os professores da Rede Municipal de Ensino.
VI – Promover o desenvolvimento cultural, artístico, sob todas as suas
formas;
VII – Atuar na organização, manutenção e desenvolvimento de órgãos e
instituições oficiais do sistema municipal de ensino, integrando-os às políticas e planos
educacionais da União e do Estado;
VIII – Exercer ação redistributiva em relação às escolas municipais;
IX – Baixar normas complementares para o sistema municipal de ensino;
X – Autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do sistema
municipal de ensino;
XI – Oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e com
prioridade o ensino fundamental, observando o que determina o Artigo 11, V, da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal 9394/96);
XII – Oferecer matrículas a todos os educandos a partir de sete (7) anos
de idade e, facultativamente, a partir de seis (6) anos de idade no ensino fundamental;
XIII – Oportunizar a educação escolar regular para jovens e adultos com
características e modalidades adequadas as suas necessidades e disponibilidades;
XIV – Realizar programas de capacitação para os profissionais da
educação em exercício das suas funções;
XV – Integrar os estabelecimentos de ensino fundamental do seu
território ao sistema nacional de avaliação do rendimento escolar;
XVI – Estabelecer mecanismos para progressão do Ensino Fundamental
da Rede Pública Municipal;
XVII – Estabelecer mecanismos para avaliar a qualidade do processo
educativo desenvolvido pelas escolas públicas municipais e da iniciativa privada;
XVIII – Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
XIX – Zelar pela observância da legislação referente a educação e pelo
cumprimento das decisões do Conselho Municipal de Educação nas instituições sob
sua responsabilidade;

20
XX – Aprovar Regimentos e Planos de estudos das instituições de ensino
sob sua responsabilidade;
XXI – Submeter à apreciação do Conselho Municipal de Educação as
políticas e planos de educação;
XXII – Organizar e oferecer a difusão cultural;
XXIII – Oferecer atividades vinculadas ao desporto .
Art. 11 A Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Desporto, terá a
seguinte estrutura básica:
I – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E DE SUPERVISÃO, com
funções de planejar e assessorar, ao Secretario em assuntos de Educação e de
Supervisão Escolar, de modo a favorecer o processo de tomada de decisões e
coordenar a execução de programas, projetos e atividades, assegurando a unidade
técnico-pedagógica do Sistema Municipal de Ensino.
II – DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, com as atribuições de
executar serviços administrativos, registro de freqüência, movimentação de pessoal e
redistribuição de material, realizar as operações relativas a infra-estrutura, destinadas
a manter a continuidade dos registros e arquivos, e sustentar a estrutura da
organização nas atividades de rotina e subsistência e na manutenção da rede física
escolar.
III – DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL, , tem por
incumbência melhorar e aperfeiçoar os processos de trabalho nas áreas da saúde,
Psicologia, Ontologia, Nutrição, Assistência Social, psicopedagogia e outros que
venham a assistir o educando.
IV – DEPARTAMENTO DE CULTURA, com a incumbência de Planejar,
organizar e coordenar a execução das atividades, programas e projetos que dizem
respeito à memória cultural da população em suas diferentes formas de manifestação.
V – DEPARTAMENTO DE DESPORTOS, com a função específica de
assessoramento ao Secretario de Educação em assuntos que dizem respeito ao
desporto, lazer e recreação e de coordenação e execução das atividades vinculadas
ao desporto no Município.

21
Parágrafo Único – O Departamento de Assistência Educacional
compõe-se basicamente do:
I – Setor de Nutrição Escolar, com a incumbência de realizar a
solicitação de compras, o armazenamento e a distribuição dos produtos e gêneros
destinados a merenda escolar, contando com o auxílio e cooperação das domésticas
das Escolas.

CAPÍTULO III
DA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 12 A Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social, com as


atribuições de planejar executar direta ou indiretamente medidas que contribuem para
o bem estar social e melhoria do padrão de vida coletiva e, especialmente:
I – Coordenar e integrar as ações e serviços Municipais de Saúde,
individual e coletiva;
II – Definir as prioridades e estratégias regionais de promoção da saúde;
III – Regulamentar, controlar e fiscalizar as ações e serviços públicos e
privados de saúde;
IV – Controlar e fiscalizar qualquer atividade de serviço que comporte
risco à saúde, à segurança ou bem-estar físico e psíquico ao indivíduo e da
coletividade;
V – Planejar e executar as ações de controle de saneamento básico, no
âmbito do Município;
VI – Realizar a vigilância sanitária, epidemiológica, toxicológica e
farmacológica;
VII – Garantir a formação e funcionamento de serviços públicos de
saúde, inclusive hospitalares e ambulatoriais, visando atender às necessidades do
Município;
VIII – Elaborar e atualizar periodicamente o Plano Municipal de Saúde,
em termos de prioridades e estratégias municipais em consonância com o Plano
Estadual de Saúde;

22
IX – Proporcionar a compatibilização e complementação das normas
técnicas, padrões de controle e fiscalização de procedimentos do Ministério da Saúde
e da Secretaria Estadual de Saúde de acordo com a realidade do Município;
X – Proceder a formulação da política de recursos humanos na esfera
municipal, de acordo com a política nacional de desenvolvimento de recursos
humanos para a saúde;
XI – Assistência em relação aos problemas domésticos, tais como os de
Nutrição, Habitação, Vestuário e Saúde;
XII – O estudo em todos os seus aspectos, da Assistência e do Serviço
Social;
XIII – A orientação, a fiscalização e a coordenação das atividades dos
órgãos do serviço público e entidades privadas, nos assuntos de sua competência;
XIV – À pesquisa das causas de desequilibro social e ambiental,
considerando as condições de vida e de trabalho;
XV – Elaboração do plano de organização de assistência ou de
colaboração dos movimentos comunitários;
XVI – Estudo, registro e classificação por objetivos das instituições de
caráter privado existentes, para o fim de opinar sobre a concessão de auxílios e
subvenções;
XVII – À coletânea e o levantamento de informações e dados estatísticos
do serviço social;
XVIII – Prestar assistência à criança e ao adolescente abandonados,
proporcionando, com a colaboração do Estado e da União, sua manutenção,
educação, encaminhamento a emprego e integração à Sociedade;
XIX – Planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de
saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;
XX – Participar do planejamento, programação e organização da rede
regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde – SUS, em articulação com
SLA direção estadual;
XXI – Participar da execução, controle e avaliação das ações referentes
às condições e aos ambientes de trabalho;

23
XXII – Executar serviços:
a) De vigilância epidemiológica;
b) De vigilância sanitária;
c) De alimentação e nutrição;
d) De saneamento básico; e
e) De saúde do trabalhador;
XXIII – Dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e
equipamentos para a saúde;
XXIV – Colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente
tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais,
estaduais e federais competentes, para controlá-las;
XXV – Formar e participar de consórcios administrativos intermunicipais;
XXVI – Gerir laboratórios de saúde e hemocentros;
XXVII – Colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância
sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;
XXVIII – Celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de
serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;
XXIX – Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de
saúde;
XXX – Normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de
saúde no seu âmbito de atuação.
Art. 13 – À Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social terá a
seguinte estrutura básica:
I – Departamento de Assistência Social, com a incumbência de
elaborar, executar e supervisionar os programas de Assistência Social do Município.

II – Departamento de Assistência Médica, com a incumbência de


programar, coordenar e controlar os serviços da área de assistência médica da
Secretaria;

24
III – Departamento de Assistência Odontológica, com a incumbência
de programar, coordenar e controlar os serviços da área de assistência odontológica
da Secretaria;

IV – Unidade Sanitária Municipal, com a incumbência de programar,


coordenar e executar os serviços de assistência médica, odontológica e de
enfermagem prestados pelo Município, atender à população que demanda aqueles
serviços, fazer os encaminhamentos de pacientes necessitados de procedimentos
especializados, fornecer receitas, requisição, atestados e laudos funcionais, aviar
receituários, elaborar e redigir relatórios e mapas estatísticos e encaminhá-los aos
órgãos de controle e supervisão, supervisionar e executar programas e campanhas de
vacinação e de saúde preventiva;
É constituído dos seguintes Setores:

a) Setor de Assistência Médica, encarregado das atividades e serviços


relativos ao atendimento médico;

b) Setor de Assistência Odontológica, encarregado das atividades e


serviços relativos ao atendimento em Odontologia;

c) Setor de Enfermagem, encarregado das atividades e serviços


relacionados com o atendimento em enfermagem;
d) Setor de Assistência Psicológica, encarregado das atividades e
serviços relativo ao atendimento psicológico;

e) Setor de Vigilância Epidemiológica, encarregado das atividades e


serviços relativo ao serviço de vigilância epidemiológica.

V – Programa de Agentes Comunitários de Saúde, com a incumbência


de garantir a prestação de assistência e orientação básica em saúde às famílias do
Município;

25
VI – Programa de Saúde da Família, com a incumbência de coordenar e
supervisionar as atividades vinculados ao PSF e da execução das atividades
relacionados com a área médica do programa, incluindo o atendimento na unidade
sanitária.
VII – PSF - Programa de Saúde da Família Odontológica, com a
incumbência de coordenar, supervisionar as atividades vinculadas ao PSF –
Odontológica e da execução das atividades relacionadas com a área Odontológica do
Programa incluindo atendimento na Unidade Sanitária.

VIII – Serviço de Vigilância Sanitária, ligado diretamente ao Gabinete


do Secretário, com incumbência de executar ações e serviços de Vigilância Sanitária
concernentes às áreas de Vigilância de estabelecimentos, de produtos e de serviços
de saúde.

CAPÍTULO IV
DA SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA

Art. 14 À Secretaria Municipal da Agricultura, com as atribuições de


executar, orientar, coordenar e incentivar o sistema agropecuário, especialmente:
I – Coletar dados sobre a produção agropecuária do Município e da
Região;
II – Recolher amostras de solo para exames e mapeamento;
III – Promover as distribuições de sementes e fertilizantes;
IV – Efetuar levantamentos de pragas que afetam, em caráter epidêmicos
a lavoura;
V – Elaborar instruções, avisos, conselhos à agricultores;
VI – Desenvolver estudos sobre a lavoura tradicional da Região;
VII – Apoiar as atividades do Estado e da União na área;
VIII – Promover exposições e feiras;

26
IX – Promover alternativas agrícolas, incentivando a diversificação e
rotação de culturas;
X – Promover o desenvolvimento da propriedade em todas as suas
potencialidades, a partir da vocação e da capacidade de uso do solo, sua
conservação, levando em conta a proteção ao meio ambiente;
XI – Fomentar à produção agropecuária e de alimentos de consumo
interno;
XII – Prestar assistência técnica, principalmente ao pequeno produtor;
XIII – Conceder incentivo ao cooperativismo, ao sindicalismo e ao
associativismo;
XIV – Controlar e fiscalizar qualquer atividade de serviço que comporte
risco ao meio ambiente;
XV – Planejar e executar as ações de controle do meio ambiente, no
âmbito do município;
XVI – Proporcionar a compatibilização e complementação das normas do
meio ambiente;
XVII – Colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente,
atuando junto aos órgãos municipais, Estaduais e Federais competentes para controlá-
los.
Art. 15 À Secretaria Municipal da Agricultura compõe-se basicamente de:
I – DEPARTAMENTO DO MEIO AMBIENTE, com a atribuição de
programar, executar, coordenar e controlar os serviços relacionados à área do meio
Ambiente.
II – TURMA DE FOMENTO AGROPECUÁRIO, com a atribuição de
programar e executar atividades de assistência e orientação técnica ao pequeno e
médio produtor;

TÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS CONSULTIVOS E DE DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I

27
DO NÚCLEO DE ATIVIDADES DE INTERESSE COMUM UNIÃO E ESTADO

Art. 16 O Núcleo de Atividades de Interesse Comum da União, Estado e


Município é o órgão responsável pela realização dos serviços peculiar interesse do
Município e que são de competência da União e do Estado e relativos aos programas
e projetos específicos, a saber:
I – JUNTA DO SERVIÇO MILITAR – JSM, encarregada do alistamento
militar no município e nos que pertencem à sua jurisdição;
II – NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA E ORIENTAÇÃO FISCAL, com as
atribuições de orientar o contribuinte sobre assuntos tributários federais e estaduais;
III – UNIDADE MUNICIPAL DE CADASTRAMENTO – UMC,
encarregada do cadastramento das propriedades rurais, em regime de convênio com o
Ministério da área;
IV – POSTO DA DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO,
encarregada pela emissão da Carteira do Trabalho e Previdência Social, integração ao
Sistema de Seguro-Desemprego, autenticação de livros, fichas e outros documentos e
tarefas a fins.

CAPÍTULO II
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS

Art. 17 Os Conselhos Municipais, são Órgãos colegiados de consulta e


cooperação do Prefeito Municipal, tendo as seguintes finalidades;
I – Propugnar pelo desenvolvimento do espírito comunitário da
população;
II – Sugerir ao Poder Executivo Municipal medidas que venham a
corresponder aos anseios e aspirações da população do Município;
III – Participar do processo de planejamento local integrado no Município,
bem como colaborar para a execução dos projetos e programas daí oriundos.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE PINHAL, RS, AOS 16 DIAS
DO MÊS OUTUBRO DE 2001.

28
LUIZ GUSTAVO DE SOUZA
PREFEITO MUNICIPAL

SUMÁRIO
SUMÁRIO........................................................................................................................1

INTRODUÇÃO................................................................................................................2
1. OBJETIVO GERAL....................................................................................3
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................4
3. HISTÓRICO D PINHAL.............................................................................5
4. ASPÉCTOS FÍSICOS E GEOGRÁFICOS E AMBIENTAIS.......................7
4.1 LOCALIZAÇÃO....................................................................................7
4.2 CLIMA..................................................................................................7
4.3 GEOMORFOLOGIA.............................................................................8
4.4 HIDROGRAFIA....................................................................................8
4.5 FLORA.............................................................................................8
4.6 FAUNA............................................................................................9
5. ASPECTOS ECONÔMICOS......................................................................9
5.1 Estabelecimentos comerciais...............................................................9
5.2 Estabelecimentos industriais................................................................9
6. AGRICULTURA E PECUÁRIA.................................................................10
7. SAÚDE E SANEAMENTO.......................................................................11
8. EDUCAÇÃO.............................................................................................11
9. HABITAÇÃO.............................................................................................11
10. ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL..................................11
11. POTENCIALIDADES DO MUNICÍPIO.....................................................12
11.1 Infra-estrutura...................................................................................12
11.2 Recursos do município.....................................................................12
11.3 Recursos naturais............................................................................13
12. PROJETOS FUTUROS.................................................................................13
13. CONSELHOS EXISTENTES NO MUNICÍPIO..............................................13
14. GESTÃO MUNICIPAL COMPARTILHADA DO MEIO AMBIENTE...............13
15. CARACTERIZAÇÃO DOS PROBLEMAS AMBIENTAIS..............................14
16. PROGRAMAS E PROJETOS A SEREM IMPLANTADOS NO
MUNICÍPIO......................................................................................................
........16
17. PROJETOS ESPECÍFICOS..........................................................................21

BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................23

ANEXOS........................................................................................................................24

29
INTRODUÇÃO

Sabe-se que os problemas ambientais não são decorrentes apenas


do aproveitamento demasiado dos recursos naturais ou contaminação
pelos produtos tóxicos, mas está diretamente relacionado ao
subdesenvolvimento. Desta forma a conservação do meio ambiente
depende basicamente de alternativas e estratégias específicas a serem
adotadas para a preservação ambiental e a conseqüente melhoria da
qualidade de vida no planeta.
Este Plano aborda alguns aspectos a serem trabalhados no
município de Pinhal, propondo algumas diretrizes a serem executados,
com intuito de desenvolvimento municipal equilibrado.
O Plano Municipal Ambiental foi desenvolvido com base nos
subsídios fornecidos pela prefeitura municipal, (das diversas secretarias)
de Pinhal e dados coletados da internet.

30
OBJETIVO GERAL

Este Plano Municipal de Meio Ambiente tem como objetivo geral o


estabelecimento de diretrizes que deverão ser utilizadas, visando à
melhoria de vida do município contribuindo para a preservação do meio
ambiente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A implementação da Política Ambiental no Município de Pinhal tem


como princípios fundamentais os do desenvolvimento sustentável, com
eqüidade e justiça social e equilíbrio ecológico.
Tendo por baliza a política estadual de meio ambiente e o
desenvolvimento sustentável, com eqüidade e justiça social e equilíbrio
ecológico, o Município de Pinhal, através da Secretaria do Meio Ambiente
Municipal, implantará e implementará a gestão ambiental municipal tendo,
entre outros, os seguintes objetivos:
a) dotar o Município de Pinhal uma Política Municipal de Meio
Ambiente em consonância com as políticas estadual e federal, observadas
as peculiaridades locais, e implementá-la, atendendo aos princípios do
Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA;
b) definir e dotar o Município de Pinhal de programas contemplando
medidas que deverão ser adotadas visando diagnosticar as atividades e
os empreendimentos efetiva ou potencialmente causadores de
degradação ambiental ou que se utilizem recursos ambientais;
c) promover o cadastramento, e mantê-lo atualizado, de todas as
atividades efetiva ou potencialmente causadoras de degradação ambiental

31
ou que se utilizam recursos ambientais, independentemente de porte e
potencial poluidor, bem como estabelecer plano de licenciamento;
d) promover a fiscalização, em caráter permanente, sobre os
recursos ambientais, visando a compatibilização do desenvolvimento
sócio-econômico com a preservação e proteção do meio ambiente e do
equilíbrio ecológico;
e) proteger áreas de ocorrência de ecossistemas representativos
mediante a criação de unidades municipais de conservação e
preservação, e criar programas de preservação e recuperação das áreas
de “preservação permanente”;
f) promover medidas e estabelecer diretrizes de preservação,
controle e recuperação do meio ambiente, considerando-o como
patrimônio público, tendo em vista o uso coletivo e a melhoria da
qualidade de vida;
g) garantir a fiscalização e o controle permanentes das atividades
efetiva e potencialmente poluidoras ou utilizadores de recursos
ambientais, de modo a compatibilizá-las aos critérios, normas e padrões
de proteção ambiental vigentes;
h) criar e desenvolver políticas de preservação, conservação e
recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar,
no território do Município de Pinhal, condições para que ocorra
desenvolvimento sócio-econômico compatível com a proteção aos
ecossistemas e qualidade de vida;
i) acompanhar de forma permanente o estado da qualidade
ambiental do território do Município de Pinhal;
j) fiscalizar o uso racional do solo urbano e rural, do subsolo, da
água - em consonância com a política estadual de recursos hídricos - e
do ar;
l) definir prioridades de ação do gestor público municipal
relativamente à qualidade e ao equilíbrio ecológico no território do
Município de Pinhal.
m) incentivar o estudo e a pesquisa de tecnologias orientadas para o
uso racional e a proteção dos recursos ambientais e a resolução dos
problemas, perseguindo metas do desenvolvimento sustentável para
todos os setores produtivos do Município;
n) adotar medidas, nas diferentes áreas do setor público e junto ao
setor privado, para promover e manter o equilíbrio ecológico e a melhoria
da qualidade ambiental, através da prevenção da degradação ambiental
em todas as suas formas, e impedindo e/ou instando à mitigação dos

32
impactos ambientais negativos e exigindo a recuperação dos ambientes
degradados;
o) implantar e implementar sistema permanente de monitoramento
do ambiente na área do território municipal, em especial nas áreas críticas
de poluição;
p) promover a educação ambiental formal, não formal e informal, nos
termos da Política Nacional de Educação Ambiental, objetivando capacitar
a sociedade para sua participação ativa na preservação, conservação,
recuperação e melhoria do meio ambiente;
q) incentivar ações promovidas por entidades não governamentais
de proteção ao meio ambiente, respeitando sua autonomia e
independência de atuação;
r) implantar e implementar o sistema municipal de meio ambiente;
s) promover a realização de diagnóstico ambiental de todo o
município, como ferramenta essencial para o estabelecimento e revisão
de políticas, planos, programas e projetos ambientais.

HISTÓRICO DE PINHAL

Antigamente o município de Pinhal era ponto de passagem


obrigatório dos tropeiros que iam para região de Nonoai e Chapecó, estes
tropeiros vinham de “Campos da Palmeira”. Devido à fertilidade do solo
nos vales cobertos de mata, alguns destes viajantes estabeleceram-se no
município, apossando-se das terras, onde a madeira de lei era abundante
e a caça fácil e farta.
Por volta de 1900, Antônio Gasparim se estabeleceu em Pinhal com
um armazém de secos e molhados, a primitiva “venda”, que fornecia aos
tropeiros e aos moradores mantimentos, ferramentas, tecidos, querosene
entre outros, adquirindo deles os excedentes de sua produção agrícola de
subsistência. Essa produção era transportada no lombo dos cavalos ou
por carroças que seguiam pelas picadas abertas na mata, até Fortaleza
(onde atualmente localizavam-se os municípios de Seberi e Nonoai).
Outra bodega que atendia o comércio era de Danton da Silva e a filial de
Dorvalino Amaral.

33
Logo após o fim das lutas políticas, se desenvolveu a imigração e
início da colonização regular na região, facilitada pela proximidade da
cidade de Palmeira das Missões.Por volta de 1930 se encontravam no
município as famílias Barbosa, Rodrigues, Poncio, Godoy, Cavalheiro,
Santiago, Andrade, Vaz, Machado, Lima, Aranha, Garcia, Belisário, Brum,
Câmara, Souza, Moreira, Barcela, Kerber, De Bona e outras espalhadas
pelo sertão entre os rios Várzea e Braga. Logo após ocorreu a imigração
de famílias descendentes de italianos oriundos da região colonial da
Serra, como Guaporé, Casca, Veranópolis, Nova Bréscia e Encantado.
Chegaram nesta época às famílias Beltramin, Tibola, Casanova,
Zambiazzi, Sartoretto, De Marchi, Bertam, Guliermim, Scariot, Lavratti,
Pertuzatti, Mezzomo, De Lazari. Trento, Toazza Pain Lopes, Zotti
Piacentini, Sabbi, Poletti, Bagatini e outras. A imigração tomou tal
densidade que, em 1941, chegou-se a contar 29 novas famílias em
apenas um mês.
As primeiras famílias oriundas da Região Colonial Italiana iniciaram
o desbravamento do sertão, e estabeleceram as primeiras lavouras
diversificadas e a criação de suínos, introduzindo também o cultivo do
trigo. O aumento da população ocasionou a necessidade da existência de
comércio organizado. A partir de 1940 surgiram os estabelecimentos
comerciais de Casemiro Gabbin: Pizzatto e Trento: Beltramin, Manfroi e
Casanova: Toazza; Frozzi: Pertuzzatti. Etc. Surge em 1956 a Cooperativa
dos Agricultores, num anseio de melhorar o nível econômico de classe.
Em 1966, por interveniência do INDA é criada a Cooperativa de
Eletificação Rural Palmeira Rodeio, hoje Cooperativa de Energia e
Desenvolvimento Rural do Médio Uruguai Ltda., com a finalidade de levar
energia elétrica à região.
Com o desenvolvimento da população, surgiu também a
necessidade indústrias, como a Serraria Sartoretto, em 1943, a Selaria
Valdemar Presotto, Sapataria de João Tomazi e o Moinho de Irmãos de
Marchi, mais tarde adquirido pela família Três, hoje um dos mais
importantes marcos do desenvolvimento do Distrito. Com os imigrantes de
origem italiana, transportou-se também o espírito religioso, surgindo então
a primeira capela que foi dedicada á devoção da Imaculada Conceição de
Nossa Senhora, em local próximo à estrada que vai a Rodeio Bonito. Após
a constituição oficial do núcleo urbano, com o loteamento promovido por
Luiz Casanova, em 1942, a Capela, depois de ser destruída por um
vendaval, foi reedificada em novo local, onde hoje se ergue a nova,
moderna e imponente Capela Imaculada Conceição. Até a criação da

34
Paróquia de Palmeira das Missões, destacando-se a atuação dos Padres
Francisco Goettler e Guilherme Werths.
O ensino e a educação também foram um reflexo do
desenvolvimento trazido pela colonização. Em 1942, é criada a Escola
Municipal mantida pela Prefeitura de Palmeira das Missões, cuja primeira
mestra foi à professora Antonieta Godoy. Em 1956, pelo Decreto n° 7.090,
do então Governador Ernesto Dornelles, de 14 de junho de 1956, é criado
o Grupo Escolar de Pinhal, hoje Escola Estadual de 1° Grau Ângelo
Beltramin.
A origem do nome “Pinhal” remonta ao início da colonização dessa
região. Os imigrantes, à falta de outra indicação. Encontraram a
denominação do Lajeado Pinhal nos registros da Inspetoria de terras,
provavelmente devido a que, segundo alguns, o mesmo tinha sua
nascente junto a um grupo de araucárias perto da localidade de alto
paraíso ou, segundo outros, a um bosque de pinheiros na mata próxima à
barra deste junto ao rio da Várzea, passando a denominar o local desde
então, de Vila do Pinhal, que permanece ainda hoje.

ASPÉCTOS FÍSICOS E GEOGRÁFICOS E AMBIENTAIS

4.1.LOCALIZAÇÃO

O Município de Pinhal está localizado na região noroeste do estado


do Rio Grande do Sul, sendo uma região originária do distrito de Palmeira
das Missões. Os limites do município fazem parte outros cinco municípios:
Rodeio Bonito; Seberi; Novo Tiradentes; Jaboticaba e Cristal do Sul.
Faz parte da microrregião de Passo Fundo, tendo influencia do
povoador luso e do colono europeu. Nas áreas campestres dominam as
grandes propriedades e a criação de gado; nos trechos de antigas matas
aparece a pequena propriedade colonial policultura.
Pinhal apresenta uma área total de 67.40 Km ² 72,5%km², sua
população total esta estimada em 2.612 2.503 habitantes, sendo que
50,5% são mulheres e 49,5% são homens. A densidade demográfica é de
35,98 35,52 habitantes por Km².

35
Na região urbana está a minoria da população, 880 977 pessoas
representando um percentual de 33,70% 39%, e na região rural esta a
maior parte da população com 1.732 1.526 pessoas, representado por
66.30% 61%. À distância da capital e aproximadamente 420 Km².
Sua latitude é de 27º 30 “37” sul e longitude de 53º 13” 1” oeste.

4.2.CLIMA

O clima da região classifica-se De acordo com Köeppem como


sendo cfa, que se caracteriza por apresentar chuvas durante todos os
meses do ano e possuir a temperatura do mês mais quente superior a 22°
C e a do mês mais frio superior a 3° C.
Segundo dados da estação climatológica da região a qual o
município de Pinhal se encontra associada, a temperatura média anual é
de 17,5°C, com a maior média mensal em janeiro com 22,1°C e menor no
mês de junho com 12,7°C. A temperatura máxima absoluta foi de 35,6°C
e a mínima absoluta –3,8°C. Em relação às precipitações a média anual
observada foi de 1.787,8 mm sendo o mês de abril o mais seco com
118,2 mm e o mais úmido o de setembro com 206,8 mm. A altura máxima
de precipitação em 24 horas, ocorrida foi de 143,8 mm. A umidade relativa
média anual esta em 72% e a insolação média anual é de 2329,6 horas.

4.3.GEOMORFOLOGIA

O terreno do município caracteriza-se por apresentar ondulações,


sulcados de vales circundados por morros em forma de cadeias, que
margeiam as sangas e lajeados que correm em direção ao rio da Várzea.

4.4.HIDROGRAFIA

O município de Pinhal é banhado pelo Rio da Várzea tendo vários


rios afluentes, sendo os mais importantes o Rio Pinhal e Lajeado Posteiro.
Além destes existem mais 12 rios, são eles: Sanga do Pequeno; Sanga
das Tunas, Sanga do Pilão; Sanga da Curta; Sanga dos Três Passos;

36
Sanga São José; Sanga do Barbosa; Sanga do Paraguai; Sanga do
Carvão; Sanga Feia; Lageado do Pilão de Pedra e Lageado Xaxim.

4.5.FLORA

O município de Pinhal faz parte da floresta do planalto, onde


predomina a espécie Araucária angustifólia chamada vulgarmente de
pinheiro-brasileiro. As florestas com pinheiros caracterizam-se pela
predominância absoluta do pinheiro no estrato superior e por um denso
sub-bosque, constituído principalmente de lauráceas, onde predominam a
Canela Lageana ( Ocotea pulchella), a canela–guaicá ( Ocotea puberula),
a canela-areia ( Cryptocarya aschersoniana), a canela-amarela
(Nectandra lanceolata), a canela-cheirosa( Nectandra grandiflora) e a
canela-preta (Nectandra megapotamica): de Mirtáceas, como os guamirins
(Myrcia bombycina e Calyptranthes concinna), cambuís ( Myrceugenia
euosma e Gomidesia sellowiana), araçazeiros (Psidium cattleyanum e
Myrcianthes gigantea), murta ( Blepharocalyx salicifolia var longipes), e
outras; de aquifoliaceas como a erva mate ( llex paraguariensis) e as
caúnas ( Ilex brevicuspis, I. theezans e I.. dumosa); de sapindáceas como
o camboatá-branco ( Matayba elaeagnoides) o camboatá-vermelho
(Cupania vernalis); de winteráceas como a cataia ( Drimys brasilienses);
de podocarpáceas como o pinho (Podocarpus lambertii) e finalmente de
leguminosas como a bracatinga ( Mimosa scabrella).

4.6.FAUNA

Devido à intensa exploração dos habitats naturais diversas espécies


da fauna mamífera riograndense encontram-se em elevados níveis de
extinção. Algumas espécies da fauna pertencente à região noroeste de
estado ameaçadas de extinção serão citadas aqui.
Segundo o Livro Vermelho de Extinção (1994) descreve 11 espécies
na área do nordeste do RGS. Alouatta fusca (bugio), Chrysocyon
brachyurus (lobo guará), Speothos venaticus (cachorro-do-mato-vinagre),

37
Felis concolor (onça-parda), Felis geoffroyi (gato-do-mato), Felis pardalis
(jaguatirica), Felis tigrina (gato-do-mato), Felis Wiedii (gato-maracajá),
Pantera onça (onça pintada), Lutra longicaudis (lontra), Pteronura
brasiliensis (Ariranha), Ozotocerus bezoarticus (veado-campeiro).

5.ASPECTOS ECONÔMICOS

Por existir um percentual de 66,30% da população na zona rural, o


potencial econômico do município é basicamente a agricultura,
suinocultura e pecuária, destacando-se as culturas de soja, milho, trigo,
feijão, fumo e cana-de-açúcar.
Destacam-se também os estabelecimentos industriais no ramo de
madeiras, serraria e fábrica de móveis. O município conta com pedreiras
que funcionam em parceria de agricultores.

5.1.Estabelecimentos comerciais

O comércio do município é diversificado, vários artigos, como


comércio e confecção de armarinhos e calçados, comércio de móveis,
peças mecânicas, madeiras, comércio de cereais, ferragens e
ferramentas, artigos de vestuário entre outros.

5.2.Estabelecimentos industriais

O município conta com 10 indústrias cadastradas, com diversas


produções.
Cada indústria mesmo que pequena possui um impacto de poluição
para o meio ambiente, listamos abaixo as indústrias cadastradas no
município e seu potencial poluidor.

INDÚSTRIAS CADASTRADAS Nº DE POTENCIAL

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INDÚST POLUIDOR
RIAS
Indústria de Comércio e Confecções de 4 Grau Médio
Armarinhos e Calçados
Indústria com Estruturas e Derivados do Ferro 1 Grau Médio
Indústria e Comércio de Cereais 1 Grau Médio
Indústria e Comércio de Calçados 1 Grau Médio
Indústria e Comércio Confecção 1 Grau Baixo
Industria e Comércio de Madeiras 1 Grau Médio
Indústria e Comércio de Móveis 1 Grau Médio

6.AGRICULTURA E PECUÁRIA

Pinhal não foge a regra regional. A soja, o trigo e o milho são


produzidos em maior escala, também é muito utilizada a agricultura
familiar com aproximadamente 30 famílias que cultivam figo e citrus,
totalizando 45 hectares plantados. A piscicultura conta com 20
produtores.
No município de Pinhal existem, 412 estabelecimentos
agropecuários perfazendo um total de 5.903 hectares, o que equivale 66%
a da área total do município e destes 64% são utilizadas para lavouras
permanentes e temporárias e 15% para pastagens. A área de matas
nativas e plantadas é de 10,8%. O tamanho médio das propriedades é de
14 hectares, no entanto 42% possuem menos de 10 hectares e 58%
possuem de 10 a 100 hectares. O nível de mecanização pode ser
considerado de baixo a médio, pois, 46% possuem assistência técnica,
66,5% usam adubos corretivos e 88% fazem controle de pragas e
doenças, sendo que apenas 42% dos agricultores fazem a conservação
do solo.
Apesar de 77% das propriedades rurais possuir energia elétrica,
apenas 1,2% fazem algum tipo de irrigação.
Em relação à população, o município contribui com 2% da
quantidade de leite da microrregião de Carazinho, o rebanho bovino a 3%
e o suíno a 5%.

39
7.SAÚDE E SANEAMENTO

No município não existe hospital, sendo que os pacientes


necessitando de tratamento hospitalar são encaminhados a outros
municípios. Mantém consórcio de Saúde com municípios vizinhos.
Não existe no município rede coletora de esgoto e ou tratamento do
mesmo os moradores utilizam fossa e sumidouro.
O recolhimento do lixo é feito por uma empresa de Palmeiras das
Missões, duas vezes por semana. O volume dos resíduos sólidos e de 45
toneladas anual.
Dos 661 domicílios 41% tem coleta de lixo e 59% outro destino.
A água consumida pelos moradores é extraída de poços tubulares
profundos, ao total existem 10 poços tubulares, com uma rede de 310 km.

8.EDUCAÇÃO

No município de Pinhal a educação a nível fundamental possui 3


escolas municipais, com 36 educadores e 576 educandos, já a educação
de ensino médio conta com uma escola estadual, com 26 docentes e 243
educandos.
Conforme censo 2000, no município de Pinhal 74% das pessoas são
alfabetizadas e apenas 26% são analfabetos.

9.HABITAÇÃO

Existe no município, 10 famílias com moradias em áreas de risco,


em barrancos de rios e 60 famílias com deficiência habitacional, sendo 25
famílias na zona urbana e 35 na zona rural. O município possui 124
famílias carentes.
Existe no município 728 domicílios particulares, destes 91% são
ocupados e o restante 9% estão desocupados.

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10.ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Além do gabinete do prefeito Luiz Gustavo de Souza e o Vice-


Prefeito Paulo Barcinello o município conta com vários órgãos para sua
administração:

Secretaria Municipal de Administração - Edemilson Pedro Pelissaro


Secretaria Municipal da Fazenda - Beatriz T. Sperofico
Secretaria de Planejamento, Indústria e Comércio – Luiz Carlos
Pinto Ribeiro
Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos – Cezar
Bertramini
Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto – Rosana da
Silva Bogotini
Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social – David João
Galera
Secretaria Municipal de Agricultura - Nestor Fioresi.

11.POTENCIALIDADES DO MUNICÍPIO

Infra-estrutura
Infra-estrutura para produção de suínos
Infra-estrutura para fruticultura
Infra-estrutura para agricultura familiar

Recursos do município
Potencialidades na área
Comunicação: Possui correio, telefônica, CRT.
Clubes e associações: Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, MPA,

41
Associação Comercial e Industrial, Fundaluz, Clube de Mães, CTG,
Associação Atlética.
Bancos: Sicredi, Bradesco.
Cooperativa de Produtores de Leite, Conselho de Desenvolvimento
Comunitário de Pinhal.
Museu municipal
Biblioteca Municipal
Festival do Chopp, Expopinhal.
Possui 2 linhas de ônibus para o transporte intermunicipal.

Recursos Naturais
Potencialidade por área
Existência de Rios
Rio Pinhal, e Lageado Posteiro os principais e mais 12 rios.
Favorável em relação à cultura italiana

PROJETOS FUTUROS

Esgoto, rota das Pedras, Turismo Religioso (Imaculada Conceição),


construção de um Mirante.

CONSELHOS EXISTENTES NO MUNICÍPIO

Conselho de meio Ambiente, conselho de desenvolvimento do


complexo agropecuário de Pinhal, Conselho Municipal de Saúde,
Conselho Municipal do Desporto, Conselho Municipal de Assistência
Social, Conselho Municipal de Defesa Civil, FUDEF Valorização do
Magistério, Conselho Municipal de Habitação, Conselho Municipal de
Educação, Comissão Municipal de Alimentação Escolar, CODEMAU.

12.GESTÃO MUNICIPAL COMPARTILHADA DO MEIO AMBIENTE

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Embora a gestão ambiental municipal seja de competência legal da
Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, há interação de várias
secretarias no que diz respeito ao meio ambiente:
- Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos que atua no setor de
controle do uso e do parcelamento do solo urbano, bem como,
gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos.
- a Secretaria Municipal da Educação Cultura e Desporto, responsável
pelo sistema de ensino e educacional e, no seu bojo, da educação
ambiental formal;
- a Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social, que,
concomitantemente com secretaria de obras é responsável pela
implementação da política habitacional do Município, deve dar especial
atenção para promover o tratamento e a recuperação das áreas; o
tratamento dos esgotos nas áreas de implantação dos projetos e
educação ambiental junto à população das áreas trabalhadas;
- a Secretaria Municipal de Administração e Planejamento, responsável
pela coordenação do planejamento físico e econômico do Município,
integrando as unidades da Administração Publica na elaboração de planos
e projetos e implementação do Plano de Governo e a gestão do Plano
Físico Urbano.
- a Secretaria da Industria e Comercio de vital importância por ocasião do
cadastramento e posterior formação do banco de dados ambientais, no
que diz respeito às atividades potencialmente poluidoras, fundamentais
para o licenciamento ambiental.
OBS: “CONSULTA PÚBLICA” Deverá ser realizada nos
processos de licenciamento que gerem grande impacto ambiental.

13.CARACTERIZAÇÃO DOS PROBLENAS AMBIENTAIS

No município de Pinhal, observaram-se alguns problemas


ambientais a serem trabalhados.

a) Coleta e destinação dos resíduos sólidos


b) Contaminação dos recursos hídricos e solo por agrotóxicos
c) Extinção da mastofauna

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d) Erosão e assoreamento dos cursos d’ água
e) Perda da cobertura vegetal nas margens dos rios

O esgoto cloacal do município não possui tratamento, sendo que os


moradores utilizam fossa e sumidouro para destino de seus resíduos
cloacais, podendo contaminar o solo e ainda mais importante contaminar
os lençóis freáticos os quais são fonte de água utilizada para consumo da
população do município, retiradas através de poços tubulares profundos.
A destinação dos resíduos sólidos e feita por uma empresa de outro
município que coleta apenas duas vezes por semana, fazendo a
população acumular o lixo à espera do recolhimento, podendo contaminar
o solo, além de causar mal cheiro, e sendo um foco de vetores como
moscas e ratos. Além do que os gastos de coleta e transporte dos
resíduos podem ser utilizados para a implantação de uma usina de
triagem e compostagem no próprio município.
O uso demasiado de adubos e corretivos para controle de pragas e
doenças, pois 88% dos agricultores do município utilizam este método em
suas lavouras, poluindo os cursos de água e o solo, prejudicando o meio
ambiente e a população em geral. A utilização destes agrotóxicos gera um
outro problema que é a acumulação de embalagens no meio rural sendo
de importância à retirada destas embalagens, evitando a poluição
ambiental.

No município de Pinhal a área de mata nativas e plantadas é de


apenas 10,8% notando-se a necessidade de repor a cobertura vegetal,
principalmente nas margens e nascentes dos arroios de município para
evitar a erosão e o assoreamento dos cursos hídricos pela falta de
vegetação adequada, além do que, o reflorestamento melhora
significativamente a poluição atmosférica, e controla a temperatura
ambiental fazendo com que o ecossistema viva em pleno e equilíbrio.
Devido ao Rio Pinhal percorrer o centro da cidade, ocorre a
necessidade de conservá-lo, já que a proximidade da população causa
prejuízo para conservação ambiental, ocorrendo depósitos de lixo e
desmatamento das margens o que ocasiona a erosão do solo e o
assoreamento dos cursos d’ água.
Na fauna cita-se na região de Pinhal 11 espécies de mamíferos em
vias de extinção, necessitando de um levantamento dos animais nas

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áreas mais reflorestadas do município, já que a fauna é um dos elementos
importantes para o equilíbrio do ecossistema, fazendo um diagnóstico do
estado de preservação das matas no município.

14.PROJETOS A SEREM IMPLANTADOS NO MUNICÍPIO

15.PROJETOS ESPECÍFICOS

BIBLIOGRAFIA

Inventário Florestal Contínuo (Flona de São Francisco de Paula)


RGS.Brasília, 1983, Ministério da Agricultura, Instituto Brasileiro de
desenvolvimento florestal, departamento de economia florestal.

QUINTAS, José Silva. Pensando e Praticando a Educação


Ambiental na Gestão do Meio Ambiente. 2ª edição, editora IBAMA, 162 P,
Brasília 2000.

MÜLLER, Jackson. Educação Ambiental: Diretrizes Para a Prática


Pedagógica, Edição FAMURS, 138 P. Porto Alegre.

OLIVEIRA, Elísio Marcio de. Educação Ambiental: Uma Possível


Abordagem, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis, 1ª edição, editora, série estudos educação
ambiental. 154 p. Brasília 1998.

PINHAL, Os Novos Municípios, Assembléia Legislativa do Rio


Grande do Sul. Comissão de Estudos Municipais. 1988.

45
REITZ, Raulino. Projeto Madeira do Rio Grande do Sul. Porto Alegre,
SUDESUL, HDR. 1983. 525p.

RYLANDS, AB., COSTA, C.M.R et al..Livro Vermelho dos Mamíferos


Brasileiros Ameaçados de Extinção. Belo Horizonte; Biodiversistas, 1994.
479p.

BAGATINI, et al. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO


DE PINHAL, no prelo.

Secretarias prefeitura
Censo demográfico 2000
Censo agrícola

46

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