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ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO

3º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

GUIA DO ALFABETIZADOR
3º BIMESTRE
Governador do Estado de Minas Gerais Aécio Neves da Cunha

Secretária de Estado de Educação do estado de Minas Gerais Vanessa Guimarães Pinto

Secretário - Adjunto de Educação João Antonio Filocre Saraiva

Chefe de Gabinete Felipe Estábile Moraes

Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica Raquel Elizabete de Souza Santos

Superintendente de Educaçao Infantil e Fundamental Maria das Graças Pedrosa Bittencourt

Diretora de Ensino Fundamental Maria Helena Brasileiro


DADOS PESSOAIS DO ALFABETIZADOR

NOME COMPLETO:

DATA DE NASCIMENTO: / /

ENDEREÇO DA RESIDÊNCIA: RUA:


, Nº
COMP , BAIRRO:
CIDADE: , ESTADO:
CEP , TELEFONES / ,
E.MAIL:

TRABALHO NA ESCOLA
RUA:
, Nº
COMP , BAIRRO:
CIDADE: , ESTADO:
CEP , TELEFONES / ,
E.MAIL:

SAÚDE
GRUPO SANGUÍNEO: FATOR Rh

EM CASO DE EMEGÊNCIA, FAVOR ENTRAR EM CONTATO COM:


NOME , TEL:
NOME , TEL:
CONVÊNIO MÉDICO:
MÉDICO:
TEL:
LISTA DE íCONES

Apresentamos os ícones que representam a inter-relação entre os eixos, capacidades,


práticas pedagógicas e atividades.

Considerações para o alfabetizador Aluno e Aluna

Desenvolvimento da Oralidade Leitura

Compreensão, produção e valorização Apropriação do sistema de escrita


da cultura escrita

Atividades que demandam orientação


Arte do responsável ou pessoa da família
que acompanha a criança

Atividades extra-sala de aula


Pesquisa
APRESENTAÇÃO

Caro alfabetizador,

Após o recesso escolar em que, possivelmente, pudemos passear e descansar, é chegada a


hora de voltarmos à sala de aula e à rotina dos estudos, bem como aos momentos de cultura,
lazer e diversão que a escola proporciona. O motivo da alegria de nossos alunos agora é a
volta às aulas, o reencontro com os colegas e com os professores e as aprendizagens que
vivenciam no ambiente escolar.

Durante o recesso, provavelmente os alunos experimentaram momentos prazerosos que


queiram contar para você e para os colegas, uma brincadeira, um filme que assistiram,
um novo lugar que conheceram. Essas vivências despertam nas crianças novos desejos
e desafios. E um ouvido atento e idéias criativas do alfabetizador podem transformar as
histórias dos alunos em possibilidades de estudos e aprendizagens.

Inicie esse novo bimestre então, com muita energia e emoção. Primeiro mate a saudade de
seus alunos, ouça-os e sorria junto com eles. Depois, através de uma atividade de avaliação
diagnóstica, verifique e registre como está seu aluno no que se refere ao desenvolvimento
da oralidade, leitura e escrita. E então, pense em um projeto de estudos interessante com o
objetivo de desenvolver competências e habilidades de alfabetização e letramento e consulte
o Guia do Alfabetizador para enriquecer seus planos de estudos com os alunos.

O 3º terceiro bimestre do ano escolar é o momento de resgatar o aprendizado e vivências do


primeiro semestre, e ao mesmo tempo dar prosseguimento ao trabalho com base em novas
sugestões de práticas pedagógicas e propostas de atividades.

Neste terceiro bimestre continuaremos o trabalho com diversos gêneros e suportes textuais.
Este é o material referente às práticas pedagógicas do 3º bimestre do 3º ano do Ciclo da
Alfabetização. Nele você encontrará sugestões de práticas pedagógicas que o auxiliarão no
processo de alfabetização e letramento dos seus alunos. A prática sugerida neste Guia é:

• O uso do Jornal em sala de aula.

Consulte sempre os paradidáticos indicados, a Coleção de Orientações Pedagógicas da


SEE e participe de formações continuadas. Acreditamos que por meio da leitura e reflexão
do material apresentado, o trabalho com os alunos se efetive tanto no aproveitamento de
sua experiência quanto no enriquecimento e valorização das metodologias e procedimentos
aplicados, em busca da apropriação da alfabetização e letramento de sua turma.

Desejamos muito sucesso!

Fraternalmente,

Equipe de elaboração do Guia


ROTEIRO DE PLANEJAMENTO

Para que haja coerência entre teoria e prática e você possa se organizar, sugerimos uma
síntese para o roteiro de planejamento. Anote nos quadros semanais as atividades
selecionadas para trabalhar as capacidades relativas ao desenvolvimento da oralidade.
leitura, apropriação do sistema da escrita e compreensão, produção e valorização da cultura
escrita (consulte as práticas indicadas no GUIA). Registre, ainda, nomes de livros, revistas,
sites ou softwares que serão utilizados.

HORÁRIOS SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

INÍCIO

RECREIO

Alfabetizador,

Preencha o quadro de roteiro de planejamento com as atividades relativas


às capacidades de desenvolvimento da oralidade, leitura, apropriação do
sistema de escrita e compreensão, produção e valorização da cultura escrita
que queira desenvolver a cada dia.
HORÁRIOS SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

INÍCIO

RECREIO
CAPACIDADES LINGüíSTICAS

Os quadros em que foram organizadas as capacidades lingüísticas destinam-se a


instrumentalizar o alfabetizador na seleção de práticas pedagógicas. Pretende-se com
isso que o alfabetizador alcance os objetivos do “Programa Alfabetização no Tempo Certo”
fazendo com que todos os alunos estejam lendo e escrevendo até os 8 anos.
Os quadros auxiliam o alfabetizador dando-lhe uma visão geral das práticas pedagógicas e
das capacidades a serem consolidadas. Auxiliam também no processo de acompanhamento
da frequência de tais práticas e de suas avaliações processuais.

 A primeira coluna apresenta as CAPACIDADES LINGüíSTICAS que os alunos


deverão desenvolver durante o bimestre.

 A segunda coluna indica sugestões PRÁTICAS que possibilitarão ao


alfabetizador visualizar a metodologia de trabalho, estabelecendo o que deve
ser ensinado.

 A terceira coluna, indica a FREQÜÊNCIA da atividade a ser realizada, isto é, sugestão


de quantas vezes o alfabetizador deverá inserir, em seu planejamento, as práticas
pedagógicas indicadas para o alcance dos objetivos propostos.

 E finalmente, a coluna AVALIAÇÃO apresenta algumas sugestões


e estratégias para, caso seja necessário, fazer as intervenções frente às dificuldades
apresentadas pelos alunos durante o processo de alfabetização.

O quadro, na horizontal, se dividirá em quatro eixos fundamentais para a alfabetização


e letramento: desenvolvimento da oralidade, leitura, apropriação do sistema de escrita,
compreensão, produção e valorização da cultura escrita.

Os eixos estão interligados e devem ser trabalhados de forma simultânea, exercendo


influência uns sobre os outros.
DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

É nesse momento que a escola pode cumprir um de seus papéis principais,


o de ajudar o aluno a se desenvolver melhor neste mundo, dotando-o
dos instrumentos e recursos lingüísticos que lhe permitirão viver de um
modo mais participativo e dinâmico na sociedade. Falar bem, tanto com a sintaxe adequada
quanto com uma estruturação lógica do pensamento, permitirá aos alunos maior inserção
nos grupos sociais.

Convivemos com diversas formas de expressão oral - a diversidade


lingüística. É fundamental o respeito à diversidade de comunicação,
conhecendo e aceitando os dialetos e sotaques próprios de cada
região.

o mundo torna-se cada vez mais exigente, e a capacidade de expressão oral pode contribuir
para a valorização da pessoa.

A oportunidade de usar a fala em situações reais permite ao aluno desenvolver as


competências necessárias para decidir o que falar, como falar e a maneira mais correta de
se expressar, bem como adequar a fala às situações em que ocorre a comunicação. Na vida
familiar e nos grupos da escola, a capacidade de expressão correta associada à abertura
para o diálogo e à possibilidade de escuta e argumentação podem favorecer, entre outros,
a harmonia nos relacionamentos.

Para desenvolver a capacidade de falar seja em rodas de conversas, em público, em sala


de aula e se expressar em geral, o aluno precisa vivenciar esses momentos mediados pelo
alfabetizador. Deve-se criar um ambiente, na sala de aula onde todos tenham a oportunidade
de expressar suas opiniões, sentimentos e desejos, transmitir e receber mensagens, contar
e inventar histórias.
LEITURA

Pense nos diferentes modos em que a leitura pode acontecer, "desde um


recital público de poesia até uma consulta individual de listas de preços
ou de horários de ônibus" SMITH (1999). Num mundo onde a escrita é um
meio importante na circulação de idéias, é fundamental a análise do ato de
ler.
“ ... Ler as letras de uma página é apenas um de seus poucos disfarces. O
astrônomo lendo um mapa de estrelas que não existem mais; o arquiteto japonês
lendo a terra sobre a qual será erguida uma casa, de modo a protegêla das
forças malignas; o zoólogo lendo os rastros de animais na floresta; o jogador
lendo os gestos do parceiro antes de jogar a carta vencedora; a dançarina
lendo as notações do coreógrafo e o público lendo os movimentos da dançarina
no palco; o tecelão lendo o desenho intrincado de um tapete sendo tecido; o
organista lendo várias linhas musicais simultâneas orquestradas na página; os
pais lendo no rosto do bebê sinais de alegria, medo ou admiração; o adivinho
chinês lendo as marcas antigas na carapaça de uma tartaruga; o amante lendo
cegamente o corpo amado à noite, sob os lençóis; o psiquiatra ajudando os
pacientes a ler seus sonhos perturbadores; o pescador havaiano lendo as
correntes do oceano ao mergulhar a mão na água; o agricultor lendo o tempo
no céu - todos eles compartilham com os leitores de livros a arte de decifrar e
traduzir signos. Algumas dessas leituras são coloridas pelo conhecimento de
que a coisa lida foi criada para aquele propósito específico por outros seres
humanos - a notação musical ou sinais de trânsito, por exemplo - ou pelos
deuses - o casco da tartaruga, o céu à noite. Outras pertencem ao acaso.”
Alberto Manguei, 2002

Ler, mais do que simplesmente decodificar, é atribuir sentidos, interpretar e criticar, esse é
o nosso desafio. Enquanto os olhos passam pelas letras, que eles sejam mais do que olhos
que conhecem as letras, as sílabas, as formas das palavras. A leitura dos gêneros textuais
tais como fábulas, contos, relatos, causos populares, em geral sempre estiveram presentes
no imaginário social, e servem de ponte entre a oralidade e a escrita.
No quadro em que estão organizadas as capacidades haverá indicações de variadas
maneiras de trabalhar com os portadores textuais. O objetivo do quadro é apresentar
sugestões metodológicas que envolvem a leitura e a utilização de diversos portadores
textuais que poderão ser encontrados em sua cidade nos out-doors, nas placas com nomes
das ruas, nas praças e comércios, na internet, por meio de listas com títulos dos livros da
literatura infantil e outros que são fundamentais para o desenvolvimento do leitor crítico e
reflexivo.
APrOPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

A apropriação do sistema de escrita envolve a aquisição das regras que


orientam a leitura e a escrita no sistema alfabético e o domínio da ortografia
da Língua Portuguesa.

É necessário que a criança compreenda as diferenças entre a escrita


alfabética e outras formas gráficas; compreenda convenções gráficas como a organização
da escrita da esquerda para a direita na linha, de cima para baixo na página e a função do
espaços em branco; reconheça unidades fonológicas como sílabas, rimas, ter-minações de
palavras; identifique as letras do alfabeto; domine as relações entre graferna e fonema e as
regularidades e irregularidades ortográficas.

“Vivemos um momento histórico de renovação: pouco a pouco, vamos


conseguindo que a língua ensinada na escola tenha propósitos e
características semelhantes aos que adotamos quando lemos e
escrevemos fora do ambiente escolar. Assim, sem abrir mão da leitura
e produção de textos como eixos orientadores do trabalho com a língua,
é preciso ensinar ortografia. E fazê-Io de uma maneira sistemática.”
Artur Gomes de Morais

A apropriação do sistema de escrita é um processo gradual que demanda sistematização e


organização por parte do alfabetizador. É importante organizar o trabalho tendo em vista que
cada criança tem seu próprio ritmo e por isso deverá ser respeitada e sempre estimulada a
avançar. Há de considerar também, que as capacidades que envolvidas nesse eixo, muitas
vezes poderão não ser consolidadas no primeiro ano de escolaridade e, por isso, precisarão
ser retomadas nos anos posteriores.
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E
VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA

A criança ao entrar na escola já está, de algum modo, inserida no mundo das letras po meio
do contato com a televisão, reconhecendo rótulos, bulas, gibis, revistas, panfletos, contas
de água e luz, etc. Esse contato faz com que os alunos compreendan os usos sociais da
escrita, como funciona, e como utilizá-Ia em diferentes situações e, conseqüentemente,
proporciona aprendizagem significativa. Esse é um dos eixos a serem trabalhados desde os
primeiros momentos do percurso da alfabetização e letramento.

Ensinar a escrever requer conhecimento, sistematização e afeto. Ensinar uma criança a


escrever é ensiná-Ia a produzir textos em uma situação contextualizada de comunicação.
Para escrever é necessário desenvolver estratégias de produção de texto que envolvam:
capacidade de discernir a situação e o tipo de texto que será produzido; competências
para selecionar entre variados textos aquele que mais convém à situação e identificar
suas principais características; e também competências lingüísticas (sintática, lexicais e
ortográficas) para serem utilizadas nas produções dos textos.

“Os alfabetizadores devem propiciar um encontro adequado


entre as crianças e os textos. Se alguns alunos chegarem a
serem escritores graças à intervenção escolar, a missão do
professor estará cumprida. Caso isto não ocorra, é dever da
escola que todos que egressem de suas aulas sejam pessoas
que escrevem, isto é, sejam pessoas que, quando necessário,
possam valer-se da escrita com adequação, tranqüilidade e
autonomia.”
Kaufman e Rodriguez

É importante que cada criança compreenda a utilidade da escrita e o seu poder, e que,
por meio dela é possível se expressar de forma a resolver conflitos, convocar e cOilvic!ar
pessoas para diversos eventos, inventar histórias, fazer rir e chorar.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Participar das interações cotidi- • Propor atividades em grupos Quinzenal • Observar e fazer os registros
anas em sala de aula: em que a discussão e a troca dos avanços dos alunos no
- escutando com atenção e com- de idéias sejam recursos utiliza- que se refere à comunicação e
preensão; dos para a resolução de proble- expressão.
- respondendo às questões pro- mas, para a conclusão de uma • Examinar se o aluno:
postas pelo alfabetizador; pesquisa, para a decisão das – escuta com atenção e com-
- expondo opiniões nos debates divisões de tarefas, encamin- preensão;
com os colegas e com o alfabet- hamentos de estudos ou ativi- – aguarda o momento oportuno
izador. dades, entre outros. para falar;
• Propor que os alunos apre- – expressa-se com clareza se
sentem ao restante da turma Quinzenal fazendo ser entendido;
o que discutiram nos grupos, – preocupa-se em usar a lingua-
falem sobre o que aprenderam, gem correta;
o que descobriram, do que mais – é capaz de avaliar seu compor-
gostaram durante o desenvolvi- tamento durante as conversas;
mento de determinada tarefa. – participa ativamente dos plane-
• Propor diversas atividades em Diária jamentos e avaliações das ativi-
que os alunos devam dar res- dades de classe (são úteis suas
postas, opiniões e sugestões, sugestões? São aceitas pelo
como por exemplo, interpreta- grupo?).
ção oral e coletiva de textos,
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• organização da rotina diária da


turma, decisões coletivas sobre
assuntos de interesse da turma,
entre outros.
• Planejar, junto com os alunos, a Semanal
preparação de um jornal mu-
ral com notícias que eles irão
sugerir e escolher
• Propor discussões e debates Quinzenal
entre os alunos sobre os as-
suntos estudados, livros, filmes,
etc., dando relevância ao que
dizem e estimulando-os a se
ouvirem.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Respeitar a diversidade das • Ressaltar, durante as rodas Diária • Notar e anotar se os alunos:
formas de expressão oral mani- de conversas, debates e out- – ouvem-se mutuamente;
festas por colegas, professores ros eventos que envolvam – elevam e consideram o que o
e funcionários da escola, bem expressão oral dos alunos a outro fala;
como por pessoas da comuni- importância de valorizarem e – compreendem e respeitam a di-
dade extra-escolar. respeitarem as diversas formas versidade de formas de comunica-
que cada um tem de se expr- ção e expressão.
essar. Explicar, argumentar e
demonstrar que há maneiras
diferentes de falar que apren-
demos com a família ou que
ocorre de acordo com a região
em que nascemos.
• Estimular o respeito mútuo Diária
entre os alunos, entre alunos
e alfabetizadores e, ao mesmo
tempo, assumir uma atitude
respeitosa diante dos alunos.
• Neste bimestre, explorar a Semanal
linguagem de uso específico no
jornal, televisão e rádio nas
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• notícias, reportagens, textos


jornalísticos, sinopse de peças
teatrais e novelas, notícias poli-
ciais, entre outros.
• Usar a língua falada em difer- • Propor atividades de conversas Diariamente • Analisar se o aluno:
entes situações escolares, bus- em roda para os alunos contar- – periências as mais interessantes
cando empregar a variedade em, com suas próprias palavras, para apresentar à classe;
lingüística adequada. o que leram nas notícias, report- – se expressa com desenvoltura,
agens, entrevistas, charges, en- buscando diversas formas de lin-
tre outros. guagem e de expressão;
• Estimular os alunos a relatarem Diariamente – desperta o interesse da classe,
casos da vida cotidiana: con- expondo suas idéias com vivaci-
tar o que fizeram no fim de se- dade e clareza;
mana, a brincadeira do recreio, – esclarece as perguntas feitas.
etc. Nesses momentos o aluno
deverá utilizar-se da linguagem
coloquial, cotidiana.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
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EIXOS

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Desenvolver atividades que Sempre que necessário


levem os alunos a exporem
oralmente o resultado de tra-
balhos individuais ou feitos
em grupos, falarem sobre
temas que estão estudando,
sobre uma notícia do jornal,
etc. Nesse momento o aluno
deverá ser estimulado, a partir
do exemplo do alfabetizador, a
utilizar-se da linguagem formal,
mais bem cuidada.
• Solicitar que os alunos transmi-
tam avisos ou recados para o
professor ou para os alunos de
outras turmas. Primeiramente
certifique-se de que o aluno
compreendeu o recado que vai
transmitir. Orientá-lo para que
se comunique com objetividade,
centrando-se no conteúdo da
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• mensagem e para que evite o


uso de gírias. Ressaltar a im-
portância da clareza da voz.

• Planejar a fala em situações • Separar a turma em grupos e Duas aulas • Observar se o aluno é capaz
formais. propor que entrevistem alguém de preparar adequadamente
da comunidade escolar. O as- sua fala, elaborar perguntas
sunto da entrevista deve ser coerentes para entrevistas,
escolhido pela turma de acordo esclarecer dúvidas e participar
com seus interesses. Pode ser de diversos contextos de uso da
sobre algum tema estudado nas oralidade.
disciplinas de História, Geogra-
fia ou Ciências. Ou algo que
esteja acontecendo na escola.
• Propor atividades coletivas de Quinzenal
produção oral de textos. Pode
ser a produção de um texto
para o jornal mural, em que a
turma elabora o texto oralmente
e o alfabetizador é o escriba.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Propor “brincadeiras” em que os Quinzenal


alunos escrevam textos infor-
mativos, notícias ou reporta-
gens sobre um tema pré defini-
do ou um tema livre, e depois,
lêem em voz alta como se fosse
um apresentador de tele jornal,
ou como um repórter de rádio
ou televisão.
• Realizar com pertinência tarefas • Promover: Diária • Observar e registrar:
cujo desenvolvimento dependa – Interpretações orais e coletivas – Se o aluno é capaz de se con-
de escuta atenta e compreen- de textos; centrar durante as explicações
são – Comentários sobre notícias e do alfabetizador e se demonstra
reportagens lidas pelo alfabetiza- compreensão e interesse por es-
dor; sas atividades;
– Jogos de perguntas e respostas – Se o aluno participa com opin-
sobre temas estudados; iões, sugestões e respostas
– Jogos em que terão que ouvir claras, objetivas e de acordo com
as explicações do alfabetizador o que está sendo discutido.
antes de jogarem.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

Leitura

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Identificar finalidades e funções • Ler em voz alta para os alunos Diária • Perceber e registrar se os
da leitura, em função do recon- histórias, notícias, reportagens, alunos compreendem as car-
hecimento do suporte, gênero propagandas, sinopses, avisos, acterísticas e funções dos
e da contextualização do texto. circulares, quadros de avisos, textos jornalísticos , se recon-
Neste bimestre daremos ênfase etc. hecem as características do
às notícias, reportagens, entre- • Propor outros tipos de leituras Diária jornal e se são capazes de per-
vistas, programações e outros como: individual, compartilhada ceber as diferentes formas que
gêneros encontrados em jor- (entre alfabetizador e alunos) uma notícia ganha dependendo
nais, rádio e televisão. e dirigida (leitura para localizar do veículo de informação: jor-
datas, números, palavras, entre nal, rádio ou televisão.
outros).
• Iniciar com uma roda de conver-
sa para sondar o que os alu- Duas aulas
nos conhecem sobre o jornal.
Pergunte aos alunos o que é
um jornal, para que serve, como
é utilizado, quem lê jornais em
sua casa e quais os nomes de
jornais que eles conhecem.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

Leitura

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Depois inicie o estudo explor- Diariamente, durante a primeira


atório da capa do jornal. Se- semana deste bimestre.
lecione três jornais diferentes
e demonstre os componentes
fixos em qualquer exemplar:
título, data e manchetes. Ex-
plique que elas servem para
adiantar os assuntos que con-
tém aquele exemplar e, muitas
vezes, vêm acompanhadas de
fotos.
• Estimular os alunos e propor Diariamente, durante a primeira e
através das lições de casa, que a segunda semana deste bi-
eles assistam aos telejornais, mestre.
ouçam noticiários de rádio e
leiam todos os jornais possíveis
e identifiquem os assuntos mais
comentados.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

Leitura

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Apresentar aos alunos, as Diariamente, durante a segunda


diversas editorias/seções que semana deste bimestre
compõem um jornal (econo-
mia, classificados, esportes,
moda, informática). Proponha
que os alunos recortem o título
e uma matéria de cada seção
e organizem-as no mural de
sala para consulta diária, até
que os alunos assimilem com
segurança essas informações.
Sugerimos que essas atividades
sejam feitas em dupla.
• Propor atividades de reconheci- Semanal
mento de características dos
textos jornalísticos observando
que esses textos respondem às
seguintes perguntas: O quê?
Quem? Quando? Como? – – –
– Onde? Por quê?
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

Leitura

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Os alunos podem ler uma notí-


cia e reescrever o episódio com
novo título e outra organização
de idéias. Respondendo, tam-
bém, às perguntas acima. Essa
atividade poderá ser feita em
duplas e com o apoio da alfa-
betizadora.
Depois, disponha a sala em círculo
e cada dupla vai ao centro ler seu
resumo e discutir com os colegas.
• Antecipar conteúdos de textos • Organizar a turma em duplas Diária • Observar e registrar se o aluno
a serem lidos em função de e propor que recortem e orga- tem desenvolvido em sua ca-
seu suporte, seu gênero e sua nizem uma coleção de notícias pacidade de contextualizar um
contextualização. de variadas seções dos jornais. texto e antecipar o conteúdo do
Depois uma dupla lê para os que vai ser lido e se isso tem
colegas o título e subtítulo de contribuído para sua formação
uma notícia e eles deverão como leitor.
descobrir de qual seção ela faz
parte.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

Leitura

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Estimular os alunos a question- Diária


arem sempre para quê estão
lendo determinado texto e o que
será feito após a leitura (para se
informarem, para se divertirem,
para fazerem um resumo, para
fazerem uma seleção).

• Levantar e confirmar hipóteses • Discutir sobre o autor, sobre o Diária • Observar e registrar se o aluno
relativas ao conteúdo do texto destinatário (quem está lendo), tem hipótese interpretativa, se é
que está sendo lido. as diversas intenções dos capaz de descobrir pormenores
textos jornalísticos, metas e na leitura de um texto.
o que está em jogo no texto:
pretende-se vender alguma
coisa,informar, convencer o
leitor, contar uma história, co-
municar um evento, despertar a
sensibilidade, emocionar?
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

Leitura

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Propor atividades em que os Diária


alunos localizem o espaço que
a notícia ocupa no jornal, per-
cebendo que sua importância
se dá devido a vários aspectos
como o lugar que ela ocupa no
jornal (se é na primeira página
ou não), se a notícia é curta
ou extensa, se está localizada
na parte superior ou inferior da
página.
• Propor atividades em que os Semanal
alunos leiam um título de uma
notícia, reportagem ou entre-
vista e descubram do que se
trata o texto.
• Buscar pistas textuais, intertex- • Propor atividades para o aluno Diária • Observar e registrar se o aluno
tuais e contextuais para ler nas explorar e compreender: é capaz de ir além do que é dito
entrelinhas (fazer inferências), no texto, se sabe inferir informa-
ampliando a compreensão. ções
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

Leitura

Capacidades práticas freqüência Avaliação

– A organização de um texto na • que não estejam mostradas ex-


página, a presença ou ausência plicitamente, se sabe estabelec-
de fotos, gráficos, legendas, tabe- er relações entre informações
las, desenhos; que aparentemente não estão
– Os recursos lingüísticos empr- interligadas e se é capaz de
egados, como diminutivos, gírias, lembrar de outros textos conhe-
frases longas ou curtas. cidos ou de conhecimentos que
– Os recursos literários como já têm (do tema, da sociedade
rimas, linguagem figurada, jogos em geral ou de sua própria ex-
de palavras, entre outros. periência de vida), construindo
• Esses elementos são impor- pontes intertextuais.
tantes para a construção dos
sentidos dos textos, por isso
proponha atividades específicas
para o desenvolvimento dessa
capacidade. Argumente sobre
cada um deles. Qual a finali-
dade? Como se relacionam com
o texto principal?
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

Leitura

Capacidades práticas freqüência Avaliação

Ouça as hipóteses dos alunos,


demonstre as hipóteses utilizando
exemplos práticos vivenciados
pelos alunos em suas vidas par-
ticulares, nos contextos escolares
e nos textos jornalísticos analisa-
dos.
• Construir compreensão global • Disponibilizar aos alunos Sistematicamente • Observar e registrar se o aluno
do texto lido, unificando e inter- grande variedade de jornais, é capaz de ir além do que é
relacionando informações ex- livros, textos e outros suportes dito no texto, se sabe inferir
plícitas e implícitas, produzindo e dispor de muitos momentos informações que não estejam
para acessarem esses materi- mostradas explicitamente, se
inferências.
ais. sabe estabelecer relações entre
• Propor atividades em que os Diária
informações que aparente-
alunos relacionem um texto mente não estão interligadas e
a outro, ou um texto a uma se é capazes de lembrar-se de
história vivida, ou seja, relacio- outros textos conhecidos ou de
nar o texto ao leitor. Identifican- conhecimentos que já têm (do
do, por exemplo, se determina- tema, da sociedade em geral
da notícia é sobre sua cidade, ou de sua própria experiência
ou se trata de algum assunto de vida), construindo pontes
que interfere em sua vida diária, intertextuais.
se é real ou fictícia, etc.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

Leitura

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Propor atividades que levem o Semanal


aluno a dominar o vocabulário
de determinado texto, com o
uso do dicionário.
• Propor aos alunos descobrirem Semanal
o que dirá o texto observando o
título ou uma imagem.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO – 3º BIMESTRE
EIXOS

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Reconhecer unidades fonológi- • Propor atividades de produção Semanal • Analisar e registrar se o aluno é
cas como sílabas, rimas, início de pequenos textos que façam capaz de operar racionalmente
e terminações de palavras. sentido para os alunos, por ex- com unidades sonoras e se
emplo, fazer uma lista das notí- compreende as regras de sepa-
cias de determinadas seções do ração em sílabas.
jornal utilizando a vírgula para
fazer a indicação de mudança
de itens da lista.
• Realizar atividades em que os Semanal
alunos escrevam a sílaba que
falta no início, na metade ou no
fim de palavras conhecidas.
• Realizar atividades de bingo Semanal
ou jogo da memória de letras e
sílabas.
• Realizar atividades de formar Semanal
palavras com as sílabas que
o professor distribuir. Prepare
várias fichas de sílabas e dis-
tribua entre os alunos (8 para
cada aluno).
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EIXOS

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Utilize sílabas com uma, duas


e três letras. Por exemplo: DA
– CAN – DEN – MA – VE – LI
– TE – A – SI – EM – E – COS
– LA – NES – DE – HO – GUI
– LHO – NHA – NHE – UM –
TO – I – AR – PLA – JU – GE
– GO – GOS – TAL – AM, entre
outros.
• Essa atividade pode ser feita
individualmente, em duplas ou
grupos.
• Dominar regularidades e irregu- Propor atividades de ditado não Semanal Observar se o aluno observa,
laridades ortográficas: para verificação de conhecimen- analisa e compreende as cor-
• - compreender o uso de grafe- tos ortográficos, mas para fazer respondências entre grafemas
mas cujo valor é dependente a criança analisar e aprender e fonemas, se compreende as
do contexto. Dando ênfase às ortografia. Para isso, deve-se regras ortográficas e se participa
consoantes: c, g, h, l, m, n, r, s, convidar as crianças a focalizar das discussões sobre essas
x, z. e discutir questões ortográficas regras.
específicas.
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APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Ás vogais: e, o. • Realizar leituras fazendo inter- Quinzenal


• E aos dígrafos: rr, ss, sc,sç, xc, rupções para discutir a grafia de
xs, lh, nh, ch, gu, qu. determinadas palavras levan-
tando questões da escrita.
• Através das atividades, dis- Semanal
cutir sempre e levar a criança
a observar e analisar o uso de
determinadas letras e dígrafos:
ver que posição na palavra eles
ocupam, qual o som que pro-
duzem ou representam, agrupar
as palavras com as mesmas
ocorrências, inferir as regras de
uso.
Para as palavras irregulares pode-
se, selecionar as palavras de uso
freqüente, ou as que a turma está
errando mais.
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EIXOS

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Propor atividade de uso do Semanal


dicionário. É preciso deixar
claro que este é um instrumento
importantíssimo de informação
ortográfica e de aplicação do
significado das palavras. O uso
do dicionário também exige
uma atitude de reflexão.
• Analisar o que a pontuação • Propor: Semanal • Perceber e registrar se o aluno:
e letras maiúsculas do texto – atividades para o aluno identifi- – emprega as letras maiúsculas
traduzem. car os tipos de pontuação em um de maneira correta;
• Pontuar convenientemente um texto, o uso de letras maiúsculas, – utiliza pontuações adequadas
texto. o uso do travessão, entre outros. nas frase interrogativas, exclama-
• Analisar o tempo verbal dos – pontuação de frases escritas ou tivas e afirmativas;
textos. faladas. – faz uso da vírgula em frases,
• Criar momentos para que a tur- Quinzenal datas, listas e séries;
ma reflita e expresse, através do – faz uso do ponto final em frases
texto, a fala de uma ação que já afirmativas e abreviaturas;
aconteceu, que está acontecen- – compreende o uso do
do ou que ainda vai acontecer. travessão.
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APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Reescrever frases modificando Semanal


o tempo verbal.
• Elaborar com a turma, oral- Quinzenal
mente, um texto à vista de
gravuras que relatam ações
praticadas pelo personagem da
gravura.
• Desenvolver atividades de Quinzenal
reestruturar textos para seqüen-
ciar cronologicamente os fatos,
ou ainda, para alterar tempos
verbais.
• Propor jogo de dominó dos tem- Quinzenal
pos verbais. Confeccionar dom-
inó: com verbos e tempo (on-
tem, hoje e amanhã/ passado,
presente, futuro). De um lado os
verbos, de outro, o tempo.
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APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Levar para a sala panfletos Quinzenal


com propagandas analisando o
tempo em que elas acontecem.
Ex: Não fume! Com esta ativi-
dade o aluno poderá observar
o tipo de portador de texto e o
tempo utilizado por eles.
• Propor a análise do tempo ver- Diária
bal quando os alunos realiza-
rem suas produções escritas.
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COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Compreender e valorizar o uso • Trabalhar sistematicamente Diária • Observar e registrar se o aluno


da escrita com diferentes fun- a identificação das diferentes distingue as diferentes estru-
ções, em diferentes gêneros. características e funções dos turas dos escritos e se com-
diversos gêneros encontrados preende o objetivo e a intenção
no jornal: entrevista, notícias, de cada texto nos diferentes
reportagens, charges, sinop- gêneros: reportagens, propa-
ses de filmes, peças teatrais e gandas, anúncios, sinopses,
novelas, anúncios, etc. Levantar entre outros.
questões como: Qual o obje- Semanalmente
tivo? Qual a intenção? Do que
se tratam? A que leitores se
destinam? Como se organizam?
Que tipo de linguagem utilizam?
• Dispor, ordenar e organizar o • Propor atividades em que os Semanal • Observar e registrar se o aluno
próprio texto de acordo com as alunos produzam escritas com compreende as diferentes
convenções gráficas apropria- diferentes finalidades: bilhetes, finalidades dos escritos e se
das. notícias, crônicas, murais, preocupa com a grafia correta
• Escrever segundo o princípio reescritas, pauta de organiza- das palavras e se tem se de-
alfabético e as regras ortográfi- ção de trabalhos em grupos e senvolvido nessa capacidade
cas. pesquisas, etc. Através de
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
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COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

Através de argumentos, modelos,


debates e discussões, leve o alu-
no a observar que de acordo com
o gênero textual se dá sua forma
de organização, cada gênero tem
suas características próprias.
• Propor atividades de uso Semanal
sistemático do dicionário em
sala de aula, desenvolvendo,
assim, a capacidade de seu
aluno de escrever segundo o
princípio alfabético e as regras
ortográficas. Mas não deixe de
possibilitar que eles consultem
também os colegas, outros
adultos, o alfabetizador. As ativi-
dades desenvolvidas em duplas
e em grupos favorecem isso.
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COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Propor que, em alguns momen- Quinzenal


tos, os próprios colegas revisem
os textos uns dos outros. Faça
combinados com a turma e
estipulem a adoção de códi-
gos de correção. Por exemplo,
circular palavras que devem ser
trocadas, grifar palavras que
devam ser eliminadas, fazer um
asteriscos nas que devem ser
corrigidas, e assim por diante.
Essas correções devem ser
feitas a lápis e deve ser con-
versado sobre a importância de
não estragar o original, corrigir
escrevendo de leve com o lápis.
• Essa atividade é importante,
pois auxilia, na compreensão
e percepção do aluno de que
escrevemos algo para alguém.
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COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Planejar a escrita do texto con- • Orientar o aluno para que antes Semanal • Observar e registrar se o aluno
siderando o tema central e seus de iniciar uma produção escrita, é capaz de planejar seus es-
desdobramentos. deverá identificar: critos tendo coerência textual,
• – Quem é o destinatário; observando sempre para que e
• – Qual é a sua intenção;
para quem se está escrevendo,
• – Qual portador a ser utilizado
(cartaz, papel de carta, folha em que situação o texto será
avulsa, caderno, jornal mural, lido e portador de texto ad-
etc.). equado.
• Realizar produção de escrita Quinzenal
coletiva, em que o alfabetizador
irá conduzir o planejamento,
levantando as seguintes per-
guntas: o que é que a gente
vai dizer? Por onde a gente
começa? Depois que a gente
tiver dito isso, como é que a
gente vai continuar? Como é
que vai terminar o texto? Será
que não está faltando nada?
Será que o leitor vai entender
do jeito que a gente quer que
ele entenda?
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EIXOS

COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Organizar os próprios textos • Propor uma votação de escolha Uma aula para a discussão e • Acompanhar e analisar se o
segundo os padrões de com- do nome do jornal mural. troca de idéias e outra aula, em aluno é capaz de organizar seu
posição usuais na sociedade. • - Propor que coletivamente, de- outro dia, para a votação e es- texto segundo os padrões soci-
finam as seções que irão escol- colha. ais mais aceitos.
her para compor o jornal mural.
Por exemplo: Mundo, Escola,
Entrevista, Classificados.
• Explique que cada edição do Uma aula.
jornal mural terá duração de
um mês e que na próxima
edição poderão ser mudadas as
seções.
• Anote em um cartaz os nomes
dos alunos que irão trabalhar
em cada seção.
• Forme essas equipes de modo
que cada aluno possa exercer
tarefas compatíveis com suas
competências.
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COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Usar a variedade lingüística ap- • Propor que as produções escri- Uma aula para definição dos • Observar e registrar se o aluno
ropriada à situação de produção tas para o jornal mural continu- temas, uma aula para discutirem ao falar e escrever, escolhe a
e de circulação, fazendo es- arão sendo em duplas. sobre as perguntas da entrevista variedade lingüística adequada
colhas adequadas quanto ao Definidas as seções do jornal, e duas aulas para a escrita dos ao gênero de texto que se está
vocabulário e à gramática. os alunos, com a orientação da textos para o jornal mural. produzindo, aos objetivos que
alfabetizadora, irão escolher os OBS: A equipe de Entrevista se quer cumprir com o texto,
temas que serão abordados em deverá usar o momento das aulas aos conhecimentos e interesses
cada uma das seções escolhidas. de escrita dos textos para faz- dos leitores previstos e ao
As equipes de Entrevista e Clas- erem a entrevista. Se a pessoa suporte em que o texto vai ser
sificados deverão estruturar a ent- entrevistada não for alguém da difundido.
revista e pensar na pessoa que escola, a entrevista deverá ser
irão entrevistar, mostrar e discutir feita em outro momento fora da
com a turma e com a alfabetiza- escola, como atividade de casa
dora e, depois, buscar as pes-
soas que serão entrevistadas e
as que irão anunciar na seção de
Classificados.
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Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Propor que todas as correções Duas aulas para as correções e


dos textos para o jornal serão duas aulas para as reescritas.
feitas pelos próprios alunos,
com o acompanhamento da
alfabetizadora, em sala de aula.
Nessas correções eles deverão
se preocupar com a adequação
do texto ao tema, clareza do
texto e com os erros gramatic-
ais e ortográficos, pois toda a
comunidade escolar irá lê-los.
• Deverão se preocupar também
com a forma de expressão, a
linguagem adequada para uma
entrevista, para a seção de
classificados, notícias e assim
por diante.
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COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Propor a reestruturação coletiva Uma aula


de textos. Transcreva alguns
textos no quadro de giz, com a
autorização prévia da dupla e
oriente-os de que, nesse mo-
mento, todos podem opinar
sobre as melhores frases, o
encadeamento de idéias mais
adequado, construção textual e
estilo jornalístico. Ao reescrev-
erem os textos corrigidos,
combine com a turma sobre os
tamanhos das letras que devem
ser adequadas para o leitor do
jornal mural.
• Com os textos prontos e cor- Uma aula
rigidos poderão ser repassados
para a equipe responsável pela
diagramação, ou seja, aquela
que irá organizar os textos,
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• distribuindo-os no espaço do
jornal mural de sua escola.
Recolher imagens, desenhos,
fotografias, gráficos que irão
complementar os textos e orga-
nizá-los no mural. Essa equipe
deverá se preocupar com a dis-
posição do nome do jornal e os
títulos das reportagens. Utilizar
tamanhos adequados das letras
tendo em vista a melhor forma
de aproveitamento do espaço
do mural.
• Enquanto isso, a alfabetiza-
dora poderá propor aos outros
alunos, em sala de aula, que
escrevam uma notícia, tendo
em vista um título retirado de
um jornal. Eles deverão usar
apenas cinco linhas para es-
crever essa notícia.
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Capacidades práticas freqüência Avaliação

• Usar recursos expressivos, • Propor atividades em que o alu- Quinzenal • Certificar-se continuamente
estilísticos e literários adequa- no escreva seus próprios textos de que o aluno usa adequada-
dos ao gênero e aos objetivos seguindo padrões específicos mente os recursos lingüísticos
do texto. do gênero e suporte estudado. aos objetivos que seu texto
• Por exemplo: deve cumprir, por exemplo,
• Escrever uma notícia sobre uso de rimas na produção das
algo que está acontecendo na poesias.
escola, em seu bairro, em sua • Fazer registros constantes so-
cidade, ou escreverem uma re- bre as observações.
portagem sobre um assunto que
acham que possa ser de inter-
esse dos colegas de sala, eles
deverão então pensar sobre
um tema, pesquisar sobre ele,
escrever a reportagem e depois
socializarem com o grupo, num
momento específico organizado
pelo alfabetizador.
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COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

Nesse momento é necessário


retomar e discutir as caracterís-
ticas dos textos jornalísticos e
relembrar aos alunos que os
textos que irão produzir deverão
responder seis perguntas: O quê?
Quem? Quando? Como? Onde?
Por quê?
• Revisar e reelaborar a própria • Disponibilize tempo nas aulas Quinzenal • Observar se o aluno é capaz de
escrita, segundo critérios ad- reservadas às produções es- avaliar e revisar seus próprios
equados aos objetivos, ao critas para que o aluno possa escritos considerando as difer-
destinatário e ao contexto de refletir e avaliar sua própria entes dimensões de seus tex-
circulação previstos. produção e efetuar as mudan- tos, tomando como parâmetro
ças que ele julgar necessárias definidor a adequação aos obje-
ou que forem apontadas pelo tivos, ao destinatário, ao modo
alfabetizador. e ao contexto de circulação.
Observe que aqui não são para
serem feitas apenas as correções
ortográficas, mas também, para o
aluno planejar a escrita, reler cui-
dadosamente, julgar se está
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COMPREENSÃO, VALORIZAÇÃO E PRODUÇÃO DA CULTURA ESCRITA

Capacidades práticas freqüência Avaliação

bom ou não, alterar e reescrever,


seguindo os critérios estabele-
cidos para a escrita quanto ao
objetivo, o destinatário (para
quem estão escrevendo) e o con-
texto de circulação do que estão
escrevendo.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
O JORNAL NA SALA DE AULA

É crescente o uso do jornal enquanto material pedagógico nas escolas. Por isso, é
importante analisar e sistematizar as possibilidades formativas desse suporte, nos apropriar
desse novo recurso pedagógico e desenvolver ações valiosas para o processo de ensino e
aprendizagem.

A sociedade atual com suas novas exigências e desafios faz com que alfabetizadores, alunos
e as pessoas de um modo geral, busquem conhecimentos que os ajudem a compreender
melhor a realidade em que vivem, analisá-la e enfrentar suas dificuldades. E como o jornal
traz informações atuais, artigos de opinião, notícias sobre política, economia, esportes, é
possível que seu uso com intenções pedagógicas ofereça a oportunidade de nossos alunos
entenderem melhor o que acontece com ele, com sua família, com o mundo, e assim,
possam refletir sobre suas próprias ações na vida social.

Além disso, o uso do jornal contribui para ensinar e aprender o currículo formal. As informações
e conhecimentos que trazem o jornal se somam ao processo de ensino e aprendizagem de
conteúdos curriculares importantes trabalhados na escola.

Por tudo isso, uma ação interessante que a escola pode desenvolver, são os momentos
de discussão com todo o grupo de professores, que tragam a reflexão sobre quem estão
formando, qual o tipo de cidadão, quais são as crenças dos professores a respeito das
possibilidades da educação na formação do homem, como pensam que devem ser
fundamentados seus trabalhos, suas práticas pedagógicas e as metodologias que consideram
mais adequadas para atingirem seus objetivos. E assim, construírem os projetos políticos
pedagógicos da escola que estejam de acordo com o currículo, com as práticas e com os
materiais pedagógicos escolhidos. Um deles pode ser o jornal.

Neste bimestre, propomos o trabalho com o jornal com a intenção de que não seja apenas
uma atividade “solta” e uma prática isolada de alguns alfabetizadores, mas que também
seja analisada e avaliada a possibilidade da inserção de seu uso sistematizado no projeto
pedagógico da escola, valorizando sua forma multidisciplinar e interdisciplinar. Os recursos
de comunicação que facilitam a compreensão das informações trazidas pelos jornais,
bem como, a atualidade das notícias, possibilita que a escola relacione os conteúdos das
disciplinas com os fatos que acontecem no dia a dia. Provavelmente, os alunos ficarão mais
interessados nas aulas e a escola estará mais envolvida e comprometida com as questões
da realidade atual.
Algumas sugestões para o alfabetizador
Conhecendo o Jornal

Inicie o trabalho com uma roda de conversa, fazendo uma sondagem sobre o que seu aluno
conhece sobre o jornal. Leve para a sala de aula alguns exemplares, divida a turma em
grupos, entregue um exemplar a cada um dos grupos e deixe que observem todo o jornal e
façam comentários. Depois, comece um trabalho exploratório de conhecimento de cada uma
das editorias/seções do jornal. Comece demonstrando aos alunos que todos têm a mesma
organização na primeira página: título, data e manchetes. Deixe os alunos levantarem suas
hipóteses e vá explicando que as manchetes servem para adiantar os principais assuntos
e que algumas vêm acompanhadas de fotos. O objetivo é que seu aluno perceba que no
jornal ele pode encontrar todo tipo de notícia.

Depois, durante a primeira semana, a cada dia, explore cada uma das seções do jornal.
Proporcione ao aluno formas dele identificar que, da mesma forma como um livro se organiza
por capítulos, o jornal se organiza por seções, senão as notícias viriam todas misturadas e
seria mais difícil para o leitor localizá-las.

Proponha atividades em que devam observar com atenção os gráficos, as tabelas, os


desenhos e as fotos e a analisarem a finalidade desses componentes, a forma como se
articulam com a notícia e se reiteram ou não seu conteúdo.

Leve seu aluno a refletir sobre a forma como se dá a leitura de um jornal. As pessoas
geralmente escolhem um caderno específico e de acordo com seus interesses escolhem as
matérias que vão ler, prendendo mais ou menos a atenção em cada uma delas. Provavelmente
muitas notícias não serão lidas, pois raramente alguém lê o jornal integralmente. Essa
dimensão específica da leitura que é ler para saber o que acontece no bairro, na cidade, no
país e no mundo caracteriza-se pela objetividade e esse modo de ler o jornal é que deve
estar presente no trabalho em sala de aula, para que possamos de fato formar leitores de
textos jornalísticos.

Não é necessário e nem devido propor que seu aluno leia todo o jornal em um mesmo
instante, como também não é adequada a proposta de atividades em que os alunos devam
responder um roteiro de perguntas sobre determinada notícia. Por isso, a principal sugestão
de trabalho é a construção de um Jornal-Mural na escola. O Guia não trará atividades que
utilizem o jornal porque certamente elas ficarão ultrapassadas e fora de contexto e isso
não faz sentido já que a principal característica de um jornal é a realidade das notícias e a
atualidade. Mas ao desenvolver os estudos com sua turma, você poderá elaborar atividades
com variados focos, por exemplo: localização geográfica, estudos de determinados temas,
conhecimento das características e funções do gênero textual, etc.
Promova discussões sobre as notícias que serão pré-selecionadas por você. Considere a
realidade local, o que está acontecendo no bairro, na cidade e como relacionar com os fatos
que estão acontecendo no mundo. Considere também que as notícias impressas circulam
em outras mídias como a TV, o rádio, a Internet e que estão na boca do povo. Leia em voz
alta algumas das matérias dos jornais, comente passagens, contextualize a notícia, levante
polêmicas, ouça as hipóteses e opiniões dos alunos, estimule-os a darem suas opiniões,
abra o debate.

Solicite que seus alunos assistam aos noticiários televisivos e escutem os programas de
notícias das rádios. Se possível, grave alguns para assistir com a turma e confrontar com o
tratamento que a mesma notícia recebeu em sua versão escrita. Assim, poderão fazer uma
comparação crítica e compreender a diferença entre telejornal e jornal impresso.

Durante as leituras, as discussões e os estudos ressalte para seus alunos, em todos os


momentos, as funções e características dos gêneros textuais que compõem o jornal:

Notícia

A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. É a matéria-


prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente
relevante que merece publicação numa mídia. Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais,
naturais e outros podem ser notícia se afetarem indivíduos ou grupos significativos para um
determinado veículo de imprensa. Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram
de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo. A "arte"
do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de
modo atraente. Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente
objeto de apuração jornalística.
Quatro fatores principais influenciam na qualidade da notícia:

1. Novidade: a notícia deve conter informações novas, e não repetir as já conhecidas.


2. Proximidade: quanto mais próximo do leitor for o local do evento, mais interesse a notícia
gera, porque implica mais diretamente na vida do leitor.
3. Tamanho: tanto o que for muito grande quanto o que for muito pequeno atrai a atenção
do público.
4. Relevância: notícia deve ser importante, ou, pelo menos, significativa. Acontecimentos
banais, corriqueiros, geralmente não interessam ao público.

Reportagem

É um gênero jornalístico baseado no testemunho direto dos fatos e situações explicadas


em palavras e, numa perspectiva atual, em histórias vividas por pessoas, relacionadas com
o seu contexto. Na reportagem é concedido ao autor a possibilidade do mesmo expressar
sua opinião, diferente do texto editorial. Uma reportagem é uma notícia mais aprofundada,
que pode conter opiniões de terceiros.
Entrevista

Os repórteres entrevistam as suas fontes para obter dessas, declarações que validem as
informações apuradas ou que relatem situações vividas por personagens. Antes de ir para
a rua, o repórter recebe uma pauta que contém informações que o ajudarão a construir a
matéria. Além das informações, a pauta sugere o enfoque a ser trabalhado assim como
as fontes a serem entrevistadas. Antes da entrevista o repórter costuma reunir o máximo
de informações disponíveis sobre o assunto a ser abordado e sobre a pessoa que será
entrevistada. Munido desse material, ele formula perguntas que levem o entrevistado a
fornecer informações novas e relevantes. O repórter também deve ser perspicaz para
perceber se o entrevistado mente ou manipula dados nas suas respostas, fato que costuma
acontecer principalmente com as fontes oficiais do tema. Por exemplo, quando o repórter
vai entrevistar o presidente de uma instituição pública sobre um problema que está a afetar
o fornecimento de serviços à população, ele tende a evitar as perguntas e a querer reverter
a resposta para o que considera positivo na instituição. É importante que o repórter seja
insistente. O entrevistador deve conquistar a confiança do entrevistado, mas não tentar
dominá-lo, nem ser por ele dominado. Caso contrário, acabará induzindo as respostas ou
perdendo a objetividade.

Artigo

Em Jornalismo, um artigo é um texto eminentemente opinativo – mais que informativo –


publicado (ou veiculado) em seção destacada do conteúdo noticioso, para enfatizar que
se trata de material não-jornalístico. Os autores recorrentes de artigos são chamados de
articulistas. Em jornais impressos, é normal que os editores convidem personalidades
da sociedade (especialistas, intelectuais, autoridades) para escrever artigos sobre temas
específicos do noticiário, sem remuneração. Entre leigos, é comum confundir artigo com
matéria e tratar ambos os termos como sinônimos, o que é um erro. Tampouco é sinônimo
de coluna, que se caracteriza por ser um espaço permanente reservado para textos do
mesmo autor. Articulistas, em geral, não são jornalistas.

Os artigos contêm comentários, análises, críticas, contrapontos, e às vezes ironia e humor.


Há artigos tanto na mídia impressa (jornais, revistas) quanto em rádio e televisão (nesse
caso, são lidos no ar pelo articulista).

Muitas vezes, os artigos não refletem necessariamente a opinião do jornal (contrariamente


aos editoriais, que são a posição oficial do veículo), e as empresas costumam não assumir
responsabilidade por eles.

No Brasil, é obrigatório possuir diploma de Jornalismo para o exercício da profissão, mas


qualquer pessoa pode ser articulista, independentemente da formação profissional.
Crônica: A crônica é um gênero, cujo lugar preferencial ou suporte mais adequado é o
jornal. O prefixo crono significa tempo, cronômetro, cronologia, crônica. Portanto, ela vem
do momento. É feita e consumida naquele momento. O motivo da crônica é sempre aquele
fato miúdo que ninguém prestou muita atenção e que o cronista dá um tom poético ou
irônico. Fernando Sabino assim definiu a crônica: é um comentário leve e breve sobre algum
fato do cotidiano. Algo para ser lido enquanto se toma o café da manhã.

Charge

É um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum
acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem
francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para
torná-lo burlesco. Muito utilizada em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido
com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo
totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o
cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade em linguagem não-
verbal, devido ao seu caráter universal.

Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista
expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor
e da sátira. Para entender uma charge não precisa ser necessariamente uma pessoa culta,
basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do
que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos
poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o
primeiro alvo dos censores.

Tira diária

Chamada ainda de tira cômica ou de banda desenhada e no Brasil de tirinha ou tira de


quadrinhos, é o equivalente em português do termo inglês comic strips, o qual se refere a
uma apresentação possível de Banda Desenhada, caracterizada por uma série de vinhetas,
normalmente de número inferior a quatro e dispostas horizontalmente.

Não necessariamente este tipo de apresentação de banda desenhada tem de ser


cômico (outros gêneros que têm sido explorados são a aventura, mistério, espionagem,
policial, drama, heróis e super-heróis, entre outros) ou diário (podem apresentar outra
periodicidade, inclusive semanal) ou a sua publicação ser obrigatoriamente num jornal
(podem ser publicadas, entre outros locais, em revistas ou na internet; nesse último caso,
são normalmente denominadas de webcomics).

Editoriais

São textos de um jornal em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção


ou da equipe de redação, sem a obrigação de se ater a nenhuma imparcialidade ou
objetividade. Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os
editoriais em duas ou mais colunas logo nas primeiras páginas internas. Os boxes (quadros)
dos editoriais são normalmente demarcados com uma borda ou tipologia diferente para
marcar claramente que aquele texto é opinativo, e não informativo. Editoriais maiores e mais
analíticos são chamados de artigos de fundo. O profissional da redação encarregado de
redigir os editoriais é chamado de editorialista. Na chamada "grande imprensa", os editoriais
são apócrifos – isto é, nunca são assinados por ninguém em particular.

A opinião de um veículo, entretanto, não é expressa exclusivamente nos editoriais, mas


também na forma como organiza os assuntos publicados, pela qualidade e quantidade que
atribui a cada um (no processo de Edição jornalística). Há casos em que as próprias matérias
do jornal são imbuídas de uma carga opinativa forte, mas não chegam a ser separados
como editoriais, diz-se que é Jornalismo de Opinião.

Anúncio

Anúncio de jornal é uma informação publicada em um jornal, que faz uma propaganda, um
pedido, ou outros tipos de comunicação que interesse ao público em geral, necessitando
ou não de uma resposta para o autor. Em jornais impressos e revistas, além de websites,
os anúncios podem ser publicados junto ao conteúdo editorial ou em seções separadas,
denominadas Classificados. Já na televisão e no rádio, os anúncios são normalmente
veiculados durante os intervalos da programação.”

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Depois que já tiverem feito os estudos exploratórios com o jornal e conhecido os variados
gêneros textuais que o compõem é o momento de “mergulhar” nas características e funções
desses gêneros e buscar desenvolver e ampliar a competência leitora e escritora dos alunos.
Para isso propomos o trabalho com o Jornal-Mural.

O Jornal-Mural

Escolha um mural de sua escola que fique localizado em um ponto estratégico, ou seja, num
lugar por onde todos passam, para que possam ler e interagir com o Jornal que será afixado
ali. Esse será o espaço para circulação de informações na escola.

Converse com seus alunos sobre a proposta de construção coletiva, as contribuições de


cada e como será todo o trabalho de desenvolvimento do jornal. Proponha uma eleição
para a escolha de um nome. Essa eleição pode ser feita só com sua turma, com todos os
alunos do 3º ano ou com toda a escola, de acordo com a realidade de cada escola e com
seu planejamento.

Deixe claro que, neste ano, os responsáveis pelo jornal-mural, serão os alunos do 3º ano,
que terão que planejar e desenvolver as idéias e que, portanto têm muito trabalho pela
frente. Estimule assim, a alegria, a responsabilidade e a afeição pelo jornal.
Primeiro terão que definir quais serão as seções da primeira edição do jornal. Se tiver mais
que uma turma de 3º ano na escola, deverão definir as seções em conjunto, cada turma faz
suas sugestões, depois as alfabetizadoras reúnem as turmas apresentam as sugestões e
as que tiverem sido mais votadas serão as escolhidas.

Depois a alfabetizadora divide sua turma entre os alunos que irão trabalhar em cada seção e
mais um grupo de alunos para a diagramação. Você poderá anotar em um cartaz os nomes
das seções e dos alunos. Se as seções escolhidas forem, por exemplo: Mundo, Escola,
Entrevista e Classificados, os alunos da editoria Mundo e Escola ficarão responsáveis pela
escolha do tema e escrita das notícias. Os alunos da editoria Entrevista terão que escolher um
assunto, planejar a entrevista e escolher o entrevistado. Os alunos da editoria Classificados
terão que passar nas salas de aula, falar sobre o jornal-mural e sobre a seção Classificados
que servirá para que os alunos da escola possam publicar seus anúncios e depois terão que
estabelecer um critério de escolha dos anúncios que serão publicados. Tudo isso, com a
coordenação das alfabetizadoras. O ideal é que a alfabetizadora disponibilize uma aula para
a discussão e resolução dos temas, uma aula para a apresentação e discussão dos textos
e uma aula para a correção. A correção final fica a cargo da alfabetizadora.

Conhecendo então, os diferentes gêneros de textos do jornal, os alunos fazem suas


produções de notícias, reportagens, entrevistas, anúncios. Assim, discutindo e selecionando
informações, os alunos são colocados em situações reais de escrita, uma vez que seus
textos se tornarão públicos. Proponha sempre uma aula para lerem, discutirem e refletirem
sobre os acontecimentos do mundo e da atualidade. E proponha a produção de textos
utilizando diferentes estratégias: rascunho, revisão, versão final. Levante a importância de
se preocuparem com a pauta do que será escrito, com a criação de textos claros, de fácil
compreensão e sem erros, pois será lido por toda a escola e a comunidade.

No momento da revisão devem ser trabalhadas questões como a ortografia, construção


textual e estilo jornalístico. Depois, então selecionam-se desenhos, fotos, tabelas gráficos,
entregam tudo para a equipe de diagramação que são os alunos que deverão digitar os
textos e organizá-los junto com a imagens aproveitando e distribuindo bem no espaço do
mural.

Se na escola tiver mais de uma turma de 3º ano, a sugestão é que cada turma desenvolva
seu trabalho e suas produções com a orientação da alfabetizadora. Depois, serão escolhidas
pelos alunos (pode ser através de um encontro de todas as turmas, para apresentar os
temas de suas produções) as notícias que irão para o jornal. Se forem poucas as turmas de
3º ano, dá para fazer as divisões das equipes de forma que cada uma produza uma seção
do jornal. Mas é interessante que as alfabetizadoras combinem um rodízio para que todos
os alunos tenham a oportunidade de trabalhar com todos os gêneros.

O ideal é que cada edição do Jornal-Mural tenha a duração de, no máximo quinze dias. Iniciam-
se então, as produções para a próxima edição com o rodízio de alunos entre as equipes.
O sucesso do jornal depende do envolvimento e entusiasmo dos alunos, da coordenação
e comprometimento das alfabetizadoras e da escolha de notícias que a comunidade mais
espera ler sobre sua realidade local.

Espera-se que ao final deste bimestre, seu aluno tenha desenvolvido a competência de ler e
produzir textos jornalísticos. É preciso que sejam capazes de ler, identificar os fatos principais
e compreender as informações que são veiculadas nas notícias, localizem reportagens nos
diferentes cadernos, consigam antecipar o conteúdo da notícia por meio da observação do
título, do subtítulo, da imagem e da legenda, ouçam e compreendam notícias apresentadas
oralmente por outras pessoas. E, também que produzam alguns textos jornalísticos já
trabalhados, como: notícias, reportagens, classificados, anúncios, entrevistas dentro das
normas já conhecidas.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Veja abaixo o cartaz e a sinopse de um filme infantil.

Gênero Animação
Tempo 102 min.
Lançamento 2003
Lançamento DVD Nov de 2003
Classificação Livre
Distribuidora Buena Vista

Sinopse: Nemo é um peixinho simpático e sonhador que é


capturado por um dentista, enquanto mostrava o quanto
era corajoso para seus amigos. Seu pai parte então em uma
inesquecível aventura para trazer seu único filho de volta
para casa, enquanto enfrenta toda a imensidão das águas do
oceano. Oscar de Melhor Filme de Animação.

Sinopse é uma explicação objetiva do que ocorre durante o filme. Através


dela, podemos saber o conteúdo do filme, visualizar algumas cenas e até
sabe a classificação de idade. A sinopse destaca elementos importantes
como personagens principais, espaço e tempo e situações-chave que nos
possibilitam saber do que se trata antes mesmo de assistir ao filme.
Pode-se fazer também sinopses de capítulos, de livros, de peças teatrais,
de shows, de exposições e de histórias.

2. Agora é com você!


Pense em um filme que você já viu. Faça, em uma folha, um desenho
bonito e escreva uma sinopse do seu filme preferido.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

Veja as figuras abaixo e faça um X naquela que representa um


jornal.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Escolha uma das manchetes e escreva uma notícia sobre ela na


folha que sua professora irá entregá-lo.

PAIS EDUCAM CRIANÇAS PARA LIDAR


COM VIOLÊNCIA NO RIO.

ESCOLAS COMEMORAM O DIA DOS PAIS


DE UM JEITO DIFERENTE.

POLÍCIA FEDERAL PRENDE MULHER SUSPEITA DE


TRAFICAR CRIANÇAS PARA A eUROPA.

JORNAL ABRE UMA VOTAÇÃO PARA QUE AS


CRIANÇAS ESCOLHAM SUAS MANCHETES.

pAIS ESTÃO CADA VEZ MAIS PREOCUPADOS COM


OS HÁBITOS ALIMENTARES DOS FILHOS.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Leia a notícia:

O Flamengo confirmou em seu site oficial a contratação do


atacante Marcelinho Paraíba, que estava jogando na Alemanha. O
acordo com o atleta é até dezembro de 2010.
Segundo o vice-presidente de futebol do clube, Kleber Leite, o
jogador deve ser apresentado até quarta-feira.
O clube rubro-negro chegou a liderar o Campeonato Brasileiro,
mas terminou o primeiro turno na sétima posição.
O Flamengo perdeu nesta temporada os jogadores Renato
Augusto, Souza e Marcinho, que foram vendidos para times do
exterior, e deixou de concluir a transferência do uruguaio
Richard Morales, que desistiu de jogar no clube.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u432058.shtml

2. Pense em uma manchete para essa notícia e escreva-a abaixo.


NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1.) Imagine um jornal com as seguintes seções:


Esporte – Brasil – Economia – Bichos

2. Leia as manchetes e escreva, abaixo de cada uma, a qual seção deve


pertencer.

Preços no atacado na China em julho têm maior alta desde 1996

Defesa do Grêmio é a segunda melhor do Campeonato Brasileiro

Em evento com Lula, representantes da UNE falarão sobre tortura


na ditadura

Casal de chimpanzés ganha filhote no Beto Carrero World


NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

Caça-palavras

Encontre as palavras e pinte-as com sua cor preferida.


1 – Manchete
2 – Entrevista
3 – Notícia
B U L M R T I X Q C E T
4 – Charge
5 – Artigo Ç S Ç A R Z E V O N I C
6 – Crônica
P X P N O T Í C I A E Ç

L Z O C Q D A U Ç R T I

O Q X H N I C F E D U A

E R Z E Ç E A R T I G O

Q C E T D A P Q A F Q P

U H T E Z R Ç U D R Z E

F A V R C R Ô N I C A Ç

G R M C R T I Ç D U Q Z

N G N H Q R Z E Q C E T

M E N T R E V I S T A Ç

N O T Í C I A

E A R T I G O

C T

H E

A C R Ô N I C A

E N T R E V I S T A
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

O coelhinho Sinézio mora com a mãe numa toca de árvore na floresta.


Ele gosta muito de fazer as compras da casa.
Um dia, a mãe de Sinézio pediu:
— Meu filho, preciso de pão e de cenouras. Mas, por favor, veja se me
consegue pão quente e cenouras bem fresquinhas! Aqui está o dinheiro e
a sacola. E não esqueça: quero pão quente e cenouras frescas.
Retirado do livro Pão quente e cenouras frescas, de Elza César Saloutti.

Você já ouviu falar em antônimo?


Antônimo é o nome que se dá à palavra que tenha significado
contrário, oposto à outra.

1. Sabendo disso, você é capaz de descobrir quais são as duas


palavras antônimas no título desse livro. Escreva-as abaixo.

2. Agora escreva, em seu caderno, o antônimo das palavras:

Alegre – escuro – sozinho – magro –


infeliz – honesto – capaz – rir – alto – bom
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

Sou grande ou sou pequenina? — Meu irmão chupa chupeta,


Ainda não sei dizer. Eu também quero chupar.
Passo os dias inteiros Mamãe diz: — Menina grande
Procurando entender. Não faz isso. Vá brincar!

— Quero brincar na rua! Pelo que entendi,


— Não deixo — diz o papai Em minha vida inteirinha,
— Você é pequenininha, Para umas coisas serei grande,
Sozinha ainda não sai. Para outras, pequenininha.
Retirado do livro Grande ou pequena? De Beatriz Meirelles

1. Quais são as palavras antônimas presentes no título do livro?

2. Escreva em seu caderno uma coisa que você não pode fazer porque
ainda é pequeno e outra coisa que você pode fazer porque já é
grande. Depois você e seus colegas vão ler uns para os outros.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Imagine que o dia do seu aniversário está chegando. Você resolveu


fazer uma festinha para os amigos. Para chamar todo mundo você
deve preencher o convite.

Cole aqui a etiqueta com o


nome do coleguinha

Meu aniversario
vOCÊ ESTÁ CONVIDADO PARA PARTICIPAR DA MINHA
FESTINHA DE ANIVERSÁRIO.

será AQUI NA ESCOLA NO DIA

DE ÀS HS.

TE ESPeRO
ass:
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

Faça a lista dos nomes dos colegas para você enviar os convites.
Organize essa lista pela letra inicial dos nomes, na ordem. Veja:

A B

C D

E f

g h
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

i j

k l

m n

o p

q r
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

s t

u v

w x

y z
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Observe a lista que você organizou dos nomes dos seus colegas
e responda:

A) Existem mais nomes iniciados com qual letra?

B) Existem outros nomes com a letra inicial igual a sua?

C) Houve alguma letra sem nenhum nome?

D) Escolha algum colega e escreva cinco objetos que iniciem com a

mesma letra de seu nome.

E) Marque com um X o nome do colega que está do seu lado direito.

F) Marque com um círculo o nome do colega que está do seu lado

esquerdo.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

Observe as letras dentro do quadro e escreva o máximo de palavras


que conseguir unindo as letras em todas as direções e sem pular
nenhuma.

D E P M A N

L D O I A C

V R O A T B
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Encontre os sete erros nas frases abaixo e depois reescrÊva-as


com as devidas correções.

pela estrada afora eu vou bem sosinha, levar


esse doces para a vovozinha Ela mora longe
o caminho é dezerto e o lobo-mau passeia
aqui por perto. maIs a tardinha, ao sol poente
junto a vovozinha estarei contente.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

Faça uma leitura silenciosa do texto. Depois, sua professora vai


pedir que alguns alunos leiam em voz alta. Fique atento!

Personagens do Folclore Brasileiro

Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e
os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que
desrespeitam a natureza. Acredita-se que esse mito é de origem
indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram
encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de
Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como
"fogo que corre".

Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica.
Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que
encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens
para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar,
ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas
e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos
compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos
que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas,
muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem
Esse mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um
homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu,
porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

noites de lua cheia. Nessas noites, o lobisomem ataca todos aqueles


que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu
coração seria capaz de matá-lo.

Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido
com a mãe-d’água: a sereia. Esse personagem tem o corpo metade
de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue
encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas
estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava
em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria
mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como
uma alma penada.

Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na
barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma
aparecer quando as pessoas vão dormir com o estômago muito
cheio.

Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance
com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-
feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem
parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se
encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como
sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e


após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.

Saci-Pererê
O Saci-Pererê é representado por um menino negro que tem apenas
uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que
lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte
muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar
pessoas com gargalhadas.

Fonte:http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Encontre os nomes dos personagens do folclore brasileiro do


texto que você acabou de ler, no caça-palavras.

F B O T O U O P S B M Ç c R S
C O P Ç A R M I E E Ã L o U A
V I M * C C E S C Q E V r P C
B T Ç U D U B A R U * O P S I
E A Q S Q R E D U E D’ M O O *
Q T D E F U Q E P Z Á E * I p
L Á T C B P X I Q P G M S E E
O S B E M I Q R I O U N E A R
B E E H Ç R O A U M A G C Z E
I C Q I J A S H R E B H O B R
S Ç U D X E E A O Z E M * C Ê
O P Ç A Z U C T U Q Q L U P Q
M Ã E * D E * O U R O Ç P Ç A
E U P Ç A Q E X Z V M Ç U D P
M U L A * S E M * C A B E Ç A

B O T O P M c S
O I Ã o A
I C S E r C
T U A * P I
A R D D’ O *
T U E Á * p
L Á P I G S E
O I R U E R
B R A A C E
I A O R
S Ê
O
M Ã E * D E * O U R O
E
M U L A * S E M * C A B E Ç A
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Escreva os nomes dos objetos.

2. Escreva uma frase utilizando uma das palavras acima.


NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

3. Justifique o acento de cada uma das palavras que você escreveu.

Ex: a palavra túnel é acentuada porque é uma palavra paroxítona


terminada em l.

Lâmpada:

Chalé:

Gambá:

Árvore:

Relógio:

Balão:
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Leia o conto abaixo e depois responda as questões.

JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO
Era uma vez um menino chamado João, que vivia com sua mãe, uma
pobre viúva, numa cabana longe da cidade.

Um dia, a mãe de João pediu que fosse até à cidade vender a vaquinha,
que era o único bem que lhes restava, pois não tinham mais o que
comer.

João foi para a cidade e no caminho encontrou um homem que o


convenceu a trocar a sua vaquinha por sementes de feijão, dizendo
que com as sementes de feijão, nunca mais passaria fome. João

achando que fosse uma grande oferta, acabou aceitando.

Quando o menino chegou em casa, a mãe ficou furiosa com a troca


que o menino havia feito e jogou as sementes de feijão pela janela.

Na manhã seguinte, João levantou com muita fome e foi até o quintal.
Ficou espantado quando viu um enorme pé de feijão que ia até o céu.
João resolveu subir pelo pé de feijão até o alto.

Depois de subir algumas horas, encontrou um castelo entre as


nuvens e como a porta do castelo estava aberta, resolveu entrar.
De repente chegou um gigante fazendo muito barulho, pois sentia
cheiro de crianças. João, mais que depressa, se escondeu dentro de
um armário. E o gigante começou a farejar à procura de uma criança
para comer. Depois de farejar por todos os cantos da casa e não
encontrando nada, o gigante sentou-se à mesa para comer uma
saborosa comida. Assim que acabou de comer, o gigante ordenou
a uma galinha prisioneira que botasse ovos de ouro, e à harpa que
tocasse uma bela canção. Então o gigante adormeceu.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

João, rapidamente, saiu do armário, liberou a galinha e pegou a harpa.


Mas a galinha cacarejou e a harpa fez um som estridente. E o gigante
acordou.

João saiu correndo com a galinha debaixo do braço e a harpa na


outra mão e o gigante foi atrás dela.

João chegou até o pé de feijão e saiu deslizando pelos seus ramos.


Quando estava quase chegando ao chão, gritou para a sua mãe:

— Mamãe, vá buscar um machado, tem um gigante atrás de mim!

Com o machado João cortou o tronco, que caiu e o gigante levou um


tombo muito grande e acabou morrendo.

E todas as manhãs, a galinha põe ovos de ouro e a harpa toca uma


canção. E João e sua mãe nunca mais sentiram fome e viveram felizes
para sempre.

(Adaptação- contos Clássicos- Ciranda cultural)

2. Leia as frases e, de acordo com o texto, marque com um X a


resposta certa.

A) João vivia com sua mãe, uma pobre viúva, numa cabana bem longe da
cidade.

Cabana quer dizer

( ) casa grande, luxuosa.


( ) casa de dois andares.
( ) casa de madeira, simples.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

B) ... “a mãe ficou furiosa com a troca que o menino havia feito”...

Furiosa quer dizer

( ) muito assustada.
( ) muito brava.
( ) muito preocupada.

C) João ficou espantado quando viu um enorme pé de feijão pela


janela.

Espantado quer dizer

( ) alegre.
( ) assustado.
( ) preocupado.

3. Complete o quadro abaixo de acordo com o texto.

Nome do personagem que


vivia com a mãe

Único bem que lhes restava

Qual foi a troca que o menino


fez com o homem?

Que fez a mãe com as sementes?


NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

4. Responda de maneira completa.

A) O que João encontrou lá no alto do pé de feijão?

B) O que ele fez ao chegar a esse lugar?

C) De repente, quem chegou fazendo muito barulho?

D) O que essa pessoa procurava?


NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

E) Como ele descobriu que nesse espaço havia o que procurava?

5. Leia as frases e numere-as de 1 a 3 de acordo com a ordem em que


aparecem no texto.

João saiu correndo e o gigante foi atrás dele.

João saiu do armário, libertou a galinha e pegou a harpa.

A galinha cacarejou, a harpa tocou e o gigante acordou.

6. Leia.

João chegou até o pé de feijão


e saiu deslizando pelos seus ramos.

Copie do texto, o que João gritou para a sua mãe quando estava
chegando.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

7. Você é capaz de explicar porque foi usado o travessão na frase?

8. Procure nos livros de sua sala de aula ou da biblioteca, outro


exemplo de uso do travessão e escreva-o abaixo:
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Leia a receita “1” e a receita “2”. receita 1

Pão de minuto

Ingredientes

2 xícaras de chá de farinha de trigo


peneirada
2 ovos
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de manteiga ou margarina
1 colher de sopa de fermento em pó
1 colher de chá de sal

Modo de Fazer

Peneire a farinha de trigo numa tigela. Forme um buraco no


centro da farinha e coloque os ovos, o açúcar, a margarina,
o fermento em pó e o sal. Misture os ingredientes e amasse-
os suavemente até a massa soltar das mãos. Faça bolinhas
com a massa e coloque-as em assadeira untada com manteiga
ou margarina. Pincele gema de ovo nos pãezinhos, se quiser.
Asse-os em temperatura média por mais ou menos 15 minutos.
Dica: Se quiser, antes de assar os pãezinhos, recheia cada um
deles com um pedacinho de queijo.

Rendimento: 16 pãezinhos.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

receita 2

Amigo Novo

Ingredientes

1 porção de simpatia
1 dose de atenção
Tempo livre
Companheirismo
Compreensão

Modo de Fazer

Aproxime-se com simpatia da pessoa que escolheu para ser


amigo ou amiga. Converse com ela e lhe dê atenção: conte
histórias, troque idéias, conheça os segredos dela, conte
os seus... Não tenha pressa para falar com esse amigo, pois
vocês têm todo o tempo do mundo para se conhecerem.
Quando a massa estiver pronta, leve-a ao forno e deixe-a
crescer por alguns meses. Lá, no calor do companheirismo
e da compreensão, a massa vai crescer bastante.
Retire a nova amizade do forno e saboreie-a um pouco todos
os dias. Consuma à vontade, pois não engorda e faz muito bem
à saúde.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. A receita é um texto instrucional, pois dá instruções ao leitor.

A) O que as receitas ensinam?

B) No caso da receita 1, o que ela ensina?

2. As receitas geralmente têm um título.

A) Copie o título desta receita.

B) O título nos dá alguma pista sobre o que a receita ensina a


preparar?
Explique.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

3. Além do título, quase todas as receitas apresentam duas partes


importantes: ingredientes e modo de fazer.

A) O que a parte Ingredientes ensina?

B) O que a parte Modo de fazer ensina?

4. Observe as instruções dadas na receita:

“Peneire a farinha de trigo numa tigela.”


“Forme um buraco no centro da farinha.”

Essas instruções explicam passo a passo o que deve ser feito para
o pão ser preparado com sucesso.
Identifique na receita outras ações que o leitor deve realizar para
preparar o pão de minuto. Que palavras indicam essas ações?

5. Copie do texto “2”, duas ações que o leitor deve realizar para
conquistar o novo amigo.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

6. Escreva outras duas ações que você pensa que são importantes e
nos ajudam a conquistar novos amigos.

07. Compare os ingredientes usados nas duas receitas e responda.

A) Leia os dois trechos do modo de fazer das duas receitas

Receita 1

“Asse-os em temperatura média por mais ou menos 15 minutos.

Receita 2

...”leve-a ao forno e deixe-a crescer por alguns meses”.

B) Responda

Por que o tempo da receita “2” é tão maior que o tempo da receita
“1”?
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

TEXTO 1

Receita do Elixir da Paz

1. Barras de chocolate suíço.


2. Muita amizade e fatias de solidariedade.
3. Apertos de mãos ente as pessoas de
todo o mundo.
4. Abacaxis do Piauí.
5. Trabalho recheado de muita união.
6. Cravo, canela e fé encontrada na Índia.
7. Amor, o quanto quiser colocar.
8. Cerejas em calda do Japão.
9. Respeito por todos os povos.
10. Tâmaras e silêncio do deserto do Saara.
11. Nozes da Turquia, a gosto.

Coloque tudo num grande caldeirão e mexa muito, muito, até


todos os ingredientes se misturarem, virando um só. Está
pronto o Elixir da Paz. Depois, de distribuir o Elixir para todos
os povos, começar a escrever uma nova história.

Do livro “Em Nome da Paz”, Jonas Ribeiro.


NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Copie o título da receita.

2. O título nos dá pista sobre o que é essa receita? Explique.

3. Além do título, quase todas as receitas apresentam duas partes


muito importantes.

A) Quais são elas O que nos ensinam


Parte 1

Parte 2

B) Agora, escreva no texto Receita, os nomes dessas partes no lugar


certo.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

4. Com as ações do quadro abaixo, escreva outro Modo de fazer para


essa receita. Você pode trocar ou acrescentar outras ações.
(Lembre-se! As ações explicam passo a passo o que deve ser feito
para atingir o objetivo da receita).

APROXIME-SE CONVERSE FIQUE


TROQUE GASTE DECIDA
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

TEXTO 2
1. Leia a nova história dos povos que saboreavam a receita “Elixir da
Paz”.

“Era uma vez um planeta onde todos os povos decidiram viver em paz.
Tomaram a decisão que todo o dinheiro gasto em guerras, armas e
segurança passaria a ser gasto com saúde, educação e habitação.
Com isso, os povos foram ficando tão unidos, prósperos e felizes,
que todos os dias a Pomba da Paz sobrevoava os céus abençoando as
pessoas ...”

2. Responda.
Comparando o texto 1 e 2, os povos que saborearam essa receita
começaram a escrever uma nova história? Justifique.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Veja as figuras e faça um X no quadrinho abaixo do livro de


receitas.

2. Escreva o nome do livro de receitas que você marcou na primeira


questão.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

3. Para você como deve ser uma receita desse livro?

4. Imagine que você vai escrever uma receita para esse livro. Como
seria? Escreva abaixo, utilizando apenas os títulos: Ingredientes e
Modo de fazer.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

5. Agora vamos pensar em receitas bem saborosas!


Leia a receita abaixo e depois organize-a de acordo com os
subtítulos abaixo da receita.

Quer saber como preparar um delicioso lanche em apenas 10


minutos? É fácil: com uma lata de atum, uma lata de milho, três
colheres de sopa de salsa picada e cinco colheres de maionese
você pode fazer um sanduíche de atum. Mãos à obra: amasse o atum
com um garfo, junte todos os ingredientes e misture bem. Depois
passe a pasta no pão e pronto. Bom apetite!

Título:

Ingredientes:

Utensílio:

Preparação:

Modo de fazer:
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

6. Escreva nos espaços abaixo

A) três objetos para medir.

B) três produtos que se coloca em geladeira.

C) três medidas de segurança ao fazer uma receita.


NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Escreva os nomes dos objetos utilizados na cozinha ao preparar


receitas.
NOME:

PROFESSORA:

DATA: / /

1. Escreva três frases utilizando os nomes dos objetos abaixo.


3ª AVALIAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR

O objetivo deste GUIA é constituir-se em apoio para o seu trabalho diário. Ele tem o propósito
de ajudá-lo a sistematizar, organizar, ou seja, propor uma rotina de sala de aula para que
você obtenha êxito no processo de alfabetização e letramento de seus alunos. Queremos
que você nos ajude a melhorá-lo.

( ) sim ( ) não

Quanto a utilização do Porquê


Guia.
Ele facilitou o seu
trabalho?

Aponte, resumidamente, as
dificuldades encontradas

Apresente sugestões que


possam contribuir para
melhoria do Guia

Outros comentários

Envie esta folha para sua Superintendência.


A síntese sobre a avaliação do GUIA do Alfabetizador deverá ser enviada
para Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, para o e-mail
sb.sif@educacao.mg.gov.br
Acesse: www.guiadoalfabetizador.com
Indicações

Leitura do alfabetizador

O Jornal na sala de aula – Maria Alice Faria – Editora Contexto


Para ler e fazer o jornal na sala de aula – Juvenal Zanchetta Jr. e Maria Alice Faria – Editora
Contexto.
http://pedagogia.brasilescola.com/trabalho-docente/jornal-sala-aula.htm
http://www.educacional.com.br/entrevistas/entrevista0101.asp

Trabalho com o aluno

http://www.globo.com/
http://tudobem.uol.com.br/
http://www.estaminas.com.br/
O caso da banana ou muita coisa em pouco tempo – Ronaldo Simões Coelho e Angela Lago
– Editora Lê.
REFERÊNCIAS

• FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São
Paulo: Cortez, 1994.
• KATO, Mary Aizawa(org.). A concepção da escrita pela criança. Campinas, São Paulo:
Pontes, 1988.
• KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUES, Maria Elena. Escola, leitura e produção de textos.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
• KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura – teoria & prática. Campinas, São Paulo: Editora da
Universidade Estadual de Campinas, 1995.
• LEMLE, Miriam. Guia Teórico do Alfabetizador. São Paulo: Ática, 1988.
• MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Conteúdos Básicos – Ciclo Básico
de Alfabetização à 4ª série do Ensino Fundamental. (VOL.1). Belo Horizonte, SEE/MG,
1993.
• MORAIS, Artur Gomes de(org) O aprendizado da ortografia. Belo Horizonte: Autêntica,
MORAIS, Artur Gomes de(org) A ortografia: ensinar e aprender. São Paulo. Editora Ática,
1998.
• RAMAL, Andréa Cecília. Linguagem oral: usos e formas – uma abordagem a partir da
educação de jovens e adultos, p. 8 a 27. Brasília: Boletim do MEC/TVE, 1998.
• ROCHA, Gladys. A apropriação das habilidades textuais pela criança: fragmentos de um
percurso. Campinas, São Paulo: Papirus, 1999.
• SHORES, Elisabeth; GRACE, Canthy. Manual de Portfólio: um Guia Passo a Passo para
Professores. Porto Alegre: Artmed, 2001.
• SÃO PAULO. Secretaria de Educação. Projeto Toda Força ap 1º ano: Guia para o
planejamento do professor alfabetizador – orientações para o planejamento e avaliação
do trabalho com o 1º ano do Ensino Fundamental. São Paulo: SME/DOT, 2006.
• TEBEROSKY, Ana (Orgs). Além da Alfabetização. São Paulo: Ática, 2000.
• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Educação. Centro de
Alfabetização, Leitura e Escrita. Coleção Orientações para a Organização do Ciclo Inicial
de Alfabetização. Belo Horizonte: CEALE/SEE-MG, 2003, 2004, 2005.
• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Educação. Centro de
Alfabetização, Leitura e Escrita. Avaliação Diagnóstica. Belo Horizonte: CEALE/SEE-
MG, 2005.

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