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Competências e habilidade
CG 3: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e
também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
EM13LGG602: Fruir e apreciar esteticamente diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
às mundiais, assim como delas participar, de modo a aguçar continuamente a sensibilidade, a
imaginação e a criatividade.
EM13LP14: Produzir e analisar textos orais, considerando sua adequação aos contextos de produção,
à forma composicional e ao estilo do gênero em questão, à clareza, à progressão temática e à
variedade linguística empregada, como também aos elementos relacionados à fala (modulação de voz,
entonação, ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia (postura corporal, movimentos e
gestualidade significativa, expressão facial, contato de olho com plateia etc.).
EM13LP15: Planejar, produzir, revisar, editar, reescrever e avaliar textos escritos e multissemióticos,
considerando sua adequação às condições de produção do texto, no que diz respeito ao lugar social a
ser assumido e à imagem que se pretende passar a respeito de si mesmo, ao leitor pretendido, ao
veículo e mídia em que o texto ou produção cultural vai circular, ao contexto imediato e sócio histórico
mais geral, ao gênero textual em questão e suas regularidades, à variedade linguística apropriada a
esse contexto e ao uso do conhecimento dos aspectos notacionais (ortografia padrão, pontuação
adequada, mecanismos de concordância nominal e verbal, regência verbal etc.), sempre que o
contexto o exigir.
EM13LP17: Elaborar roteiros para a produção de vídeos variados (vlog, videoclipe, videominuto,
documentário etc.), apresentações teatrais, narrativas multimídia e transmídia, podcasts, playlists
comentadas etc., para ampliar as possibilidades de produção de sentidos e engajar-se em práticas
autorais e coletivas.
EM13LP18: Utilizar softwares de edição de textos, fotos, vídeos e áudio, além de ferramentas e
ambientes colaborativos para criar textos e produções multissemióticas com finalidades diversas,
explorando os recursos e efeitos disponíveis e apropriando-se de práticas colaborativas de escrita, de
construção coletiva do conhecimento e de desenvolvimento de projetos.
EM13LP29: Resumir e resenhar textos, com o manejo adequado das vozes envolvidas (do autor da
obra e do resenhador), por meio do uso de paráfrases, marcas do discurso reportado e citações, para
uso em textos de divulgação de estudos e pesquisas.
EM13LP47: Participar de eventos (saraus, competições orais, audições, mostras, festivais, feiras
culturais e literárias, rodas e clubes de leitura, cooperativas culturais, jograis, repentes, slams etc.),
inclusive para socializar obras da própria autoria (poemas, contos e suas variedades, roteiros e
microrroteiros, videominutos, playlists comentadas de música etc.) e/ou interpretar obras de outros,
inserindo-se nas diferentes práticas culturais de seu tempo.
EM13LP53: Produzir apresentações e comentários apreciativos e críticos sobre livros, filmes, discos,
canções, espetáculos de teatro e dança, exposições etc. (resenhas, vlogs e podcasts literários e
artísticos, playlists comentadas, fanzines, e-zines etc.).
ANTES DA LEITURA
4. Em alguns textos, pode-se pedir que alguns alunos narrem a versão que
conhecem das lendas. O objetivo é enfatizar com a turma que não existe uma
verdade histórica no enredo das lendas. Peça que registrem algumas
informações previamente conhecidas no caderno. Assim, depois da leitura os
alunos poderão retornar a elas e confirmá-las.
5. Por fim, questione quais lendas urbanas eles conhecem. Peça que
verifiquem se essa(s) lenda(s) consta(m) no sumário da obra. Pergunte se eles
conhecem essas lendas por outros nomes e o que eles esperam desses
contos. Aproveite e solicite uma breve observação dos elementos que
compõem essa páginas pré-textuais, assim como a imagem que ilustra a capa.
DURANTE A LEITURA
A LOIRA DO BANHEIRO
DEPOIS DA LEITURA
8. Além disso, é possível que os alunos relacionem essa lenda urbana com
outras histórias semelhantes no mundo, como Maria Sangrenta (Bloody Mary)
ou a Bruxa do espelho, dos Estados Unidos, e Hanako-san, no Japão.
GARUPINHA
DEPOIS DA LEITURA
2. Peça que os alunos analisem também que efeito provoca a forma como a
passagem do tempo foi marcada, indicada no conto por meio dos subtítulos.
O HOMEM DO SACO
DEPOIS DA LEITURA
4. Solicite aos alunos que analisem como funciona o tempo narrativo. Nesse
conto, toda a ação se passa em uma memória. O autor se utilizou, portanto, de
um recurso narrativo chamado analepse, ou flashback, isto é, há uma
interrupção na sequência temporal “para se inserir o relato de eventos
passados: suspende-se, de forma instantânea, o presente da ação, e uma cena
anterior é mostrada ao espectador ou leitor.” (MOISÉS, 2013, p. 192). Retome
com os alunos o conceito de flashback e questione-os qual ação provoca a
lembrança ao narrador. Interessa-nos esta questão devido ao elemento
causador da memória: a leitura de uma notícia de jornal. Com isso, o conto
provoca um choque entre a realidade da narrativa jornalística e o fantasioso do
conto. Ora, justamente por isso o flashback é um recurso “comum à ficção
psicológica e retrospectiva, [que] muitas vezes resulta de processos
associativos, mediante deflagra o mecanismo da memória e torna atual,
sinestesicamente, uma sensação ou ocorrência pretérita” (MOISÉS, 2013, p.
192).
5. Uma atividade de pesquisa pode ser solicitada após a leitura desse conto
envolvendo preconceito e doenças mentais. Maiores orientações estarão nas
Propostas de Atividades II.
A MOÇA DO BAILE
DEPOIS DA LEITURA
1. Assim como o conto “O homem do saco” pode ser lido como uma versão
atualizada de “Chapeuzinho Vermelho”, “A moça do baile” é uma possível
releitura contemporânea de “Cinderela”. É importante que os alunos
reconheçam que textos como contos de fadas e populares são enredos
atualizados de mitos e lendas. Quando relacionamos contos contemporâneos a
contos de fadas não queremos dizer que são textos infantis; pelo contrário: que
são representações coletivas de formas de pensar enraizadas no imaginário
popular. Dito de outra forma, são modelos incorporados pelo saber popular em
narrativas orais.
CHUPA-CABRA
DEPOIS DA LEITURA
A MULHER DO APLICATIVO
DEPOIS DA LEITURA
DEPOIS DA LEITURA
A BRINCADEIRA DO COMPASSO
destino, já escrito. Porqe vo mata o Pedo. Trinta anos depois e ainda pensa
nisso quando o dia acaba. Quando? Quanto tempo ainda esperar para que a
promessa se cumpra?”. Pergunte aos alunos o que eles entendem do trecho:
quais efeitos de sentido os intertextos evocam e como o destino está
relacionado a eles. Caso necessário, retome os mitos de Édipo e Narciso para
que os alunos possam relacionar tematicamente os textos.
A BAILARINA E O POETA
DEPOIS DA LEITURA
3. Por fim, pergunte aos alunos se eles conhecem, na cidade onde vivem,
lugares que geraram lendas como essa a que faz referência o conto: lugares
mal-assombrados, casas e prédios que foram palco de crimes e mortes etc. Se
conveniente, faça uma pesquisa prévia e apresente aos alunos no dia da leitura
e do trabalho com o conto.